Gerar soluções que impactem o negócio dos clientes
é, sem dúvidas, o objetivo de toda empresa. As transformações do mercado e as
mudanças nos comportamentos dos consumidores exigem que as organizações
invistam no desenvolvimento de soluções tecnológicas que impulsionem
efetivamente o crescimento dos clientes, criando assim, uma cultura de Business
Impact incorporada com DNA Business Tech.
Diariamente, é essencial buscar e desenvolver
formas inovadoras de tornar os negócios e as soluções mais eficazes,
ultrapassando os limites dos projetos convencionais. Especialmente após a
pandemia, houve uma necessidade urgente de criar soluções que não apenas
abordassem aspectos técnicos, mas que também compreendessem as demandas de
negócios e consumidores finais, devido à crescente competição no
time-to-market.
Entretanto, em meio a essa adversidade, muitos
profissionais concentraram seus esforços no aprimoramento das habilidades
técnicas (hard skills). No entanto, as mudanças no mercado de trabalho
ressaltaram a importância de desenvolver não apenas competências técnicas, mas
também as comportamentais, conhecidas como soft skills, que potencializam as
hard skills. Como prova disso, uma pesquisa internacional da Page Group revelou
que 91% das demissões estão relacionadas a problemas comportamentais.
Essa necessidade de aprimoramento vai ao encontro
ao DNA Business Tech. Afinal, para criar uma cultura de Business Impact, é
imprescindível que as empresas concentrem esforços no desenvolvimento das
habilidades comportamentais de seus colaboradores.
No âmbito do DNA Business Tech, o pilar central é o
desenvolvimento das pessoas. Até porque, não é mais suficiente focar apenas nas
habilidades técnicas; é crucial incorporar uma cultura que promova o
desenvolvimento das soft skills, incentivando ativamente a busca por
conhecimento e preparando os profissionais para futuras oportunidades.
Segundo o relatório "The Future of Jobs
2023" do Fórum Econômico Mundial, habilidades como Pensamento Analítico e
Pensamento Criativo são fundamentais para a maioria das empresas,
representando, em média, 9% das habilidades essenciais relatadas por elas.
Essas competências cognitivas superam até mesmo a importância de habilidades
como resiliência, flexibilidade, agilidade, motivação, autoconsciência e
curiosidade, reconhecendo a necessidade dos profissionais de se adaptarem a
ambientes de trabalho disruptivos.
É importante destacar que este processo não é
simples. Exige constância para superar obstáculos ao unir o melhor da inovação
tecnológica mantendo o foco nas pessoas. Neste contexto cultural, a
participação desde a alta gestão até os colaboradores é fundamental. Além
disso, o envolvimento dinâmico nas etapas práticas do processo é essencial para
colher os benefícios.
Quando uma organização incorpora um DNA baseado em
uma cultura focada nas pessoas e com o cliente no centro do negócio, obtém
vantagem competitiva por meio de um time altamente engajado, centrado no
cliente e capaz de criar soluções impactantes. Portanto, torna-se crucial que
as empresas priorizem a adoção de uma cultura que promova o desenvolvimento das
soft skills.
Com as constantes mudanças no mercado e uma nova geração mais digital e ágil, vemos empresas investindo no desenvolvimento de seu próprio DNA. Essa tendência, em um mundo em transição, ganhará ainda mais força no futuro. A incerteza do futuro reforça a importância de começar as mudanças no presente.
Vitória Pratte - responsável pela área de Recursos Humanos na Viceri Seidor-SEIDOR.
Viceri-Seidor
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