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domingo, 20 de dezembro de 2020

Terapia com animais melhora qualidade de vida de idosos em isolamento

Foto: Arquivo/Solary Ville
É comprovado que os animais contribuem para a melhora da qualidade de vida das pessoas. Pesquisas brasileiras e de outros países indicam que animais como cães, gatos, cavalos e aves podem ser utilizados para fins terapêuticos, oferecendo diferentes estímulos a níveis físico e psíquicos nos seres humanos. 


Com objetivo de promover estes benefícios na vida de idosos, especialmente em períodos de isolamento social e distanciamento do convívio com familiares, casas de repouso apostam em terapias que sejam capazes de oferecer bem-estar. Uma pesquisa publicada pela American Association of Geriatric Psychiatry indica que 20% da população acima de 55 anos tem algum tipo de problema de saúde mental. Transtornos de humor, ansiedade, bipolaridade e depressão representam casos mais frequentes entre a faixa etária.

Estes transtornos são percebidos com mais frequência durante o distanciamento de idosos na pandemia de Covid-19. Na contramão, a Terapia Assistida por Animais (TAA), também conhecida como Pet Terapia, está sendo utilizada para amenizar o sentimento de solidão dos idosos isolados.

"A cada 15 dias nós trazemos cães e aves para interagir com nossas idosas. Como resultado, vemos os olhos delas brilharem com os novos companheiros. Elas fazem carinho nos bichinhos, pegam no colo e se encantam com as visitas. Percebemos uma melhora no humor, mais serenidade e tranquilidade entre elas", explica Jane Mendes, responsável técnica da casa de repouso Solary Ville.

O que as profissionais percebem na prática é o que se chama de efeitos terapêuticos. A psicóloga Regina Celebrone, doutora em Distúrbios da Comunicação que atende idosos há quase duas décadas, explica que os animais são portadores de afetos que os humanos transferem, projetando sentimentos e humanizando o animal. "Na solidão do idoso, é um companheiro. É uma ótima alternativa, já que o idoso está privado dos relacionamentos sociais de grupo, como grupos de ginástica e clubes, por exemplo. O pet tem essa função de substituir os relacionamentos humanos", destaca.

COMO SÃO AS VISITAS - As idosas aguardam ansiosas pelos encontros com os animais. "Tudo acontece de forma bastante tranquila. Os animais são dóceis, dão e recebem carinho. As idosas interagem com eles no colo e brincam bastante. Já notamos uma melhora na qualidade de vida delas", destaca Jane.

Para que seja um momento benéfico para os humanos e animais, é preciso levar em consideração algumas questões nesta relação. Existem contraindicações que podem gerar mais estresse nos idosos. Antes de dar continuidade à pet terapia, é preciso observar quadros alérgicos e respeitar aqueles que não gostam ou têm medo dos animais.

É importante observar idosos que não se sentem bem com pelos e também avaliar aqueles que não possuem muita autonomia para lidar com os bichos. "É preciso fazer uma análise individual com os idosos, pois existem casos que o benefício terapêutico não supera o desconforto. O pet pode estimular ou piorar o sentimento de impotência do idoso", explica a psicóloga.

Com as idosas que posam para fotos com as aves, o cenário é diferente. "O objetivo é beneficiar a saúde mental, social, física e emocional das idosas e está dando certo. As visitas se tornaram momentos de alegria e descontração", finaliza Jane.

Após surto em Manaus, saiba como proteger seu gato de doença infecciosa que pode ser transmitida para humanos

Chamada de Esporotricose de Transmissão Felina, a doença é contraída pelos gatos por meio do contato com superfícies contaminadas pelo fungo causador


Um alerta emitido pela Prefeitura de Manaus, no Amazonas, deixou donos de gatos de todo país preocupados com uma doença infecciosa que atinge, principalmente, felinos e pode ser transmitida para humanos. A Secretaria de Saúde da Capital já confirmou quatro casos de Esporotricose de Transmissão Felina e investiga outros 16.

O veterinário Dr. Raphael Clímaco, diretor da Plamev Pet, explica que, apesar de grave, a doença nos gatos tem cura, especialmente quando diagnosticada de forma precoce. 

"Apenas o exame feito por um médico veterinário pode atestar se o animal está contaminado. Por isso, ao ver lesões em gatos, que são muito parecidas com feridas provocadas por micoses comuns, é preciso submeter o gato a um exame citológico, que vai analisar o tipo celular da lesão", comenta Clímaco. 

Ele explica que o exame de análise celular permite saber o resultado em menos de 20 minutos. O veterinário alerta para o risco maior de infecção quando o animal vive ou frequenta áreas externas. 

"O animal na rua tem contato com agentes que podem ser potenciais transmissores de doenças que contaminam o gato e, consequentemente, representam risco aos humanos", sinaliza.

A doença já foi detectada em vários Estados do Brasil.


Doença

A Esporotricose provoca nos gatos feridas profundas na pele, podendo ser acompanhadas de pus, e que não cicatrizam. Segundo o Ministério da Saúde, o quadro costuma evoluir de forma rápida. 

É uma doença que tem resistência a tratamentos, exigindo doses altas de antifúngico, segundo o veterinário. Clímaco explica que, muitas vezes, a medicação sobrecarrega o fígado e outros órgãos do animal, já que o tratamento pode durar longos períodos.

"Mesmo que visualmente as feridas desapareçam, o fungo pode estar ativo no corpo do gato, por isso é preciso manter a medicação", conta Clímaco.

As feridas aparecem no focinho e em membros dos gatos, podendo se espalhar por todo o corpo. O profissional conta que, em casos mais graves, os órgãos internos podem ser afetados e levar o gato a morte. Perda de peso, secreção nasal e apatia são outros sintomas.

Durante o tratamento, o gato deve ficar isolado. Não é preciso sacrificar o animal.

"Caso o gato morra, é necessário um cuidado especial para que, ao enterrar o corpo, a terra não fique contaminada, podendo passar o fungo para outros animais. O ideal é optar pela incineração".


Transmissão

A transmissão acontece quando o gato entra em contato com itens contaminados, como terra, materiais em decomposição, cascas de árvores e espinhos. O veterinário explica que o comportamento do animal favorece esse tipo de contaminação.

"É da natureza do gato enterrar fezes e esfregar o corpo em superfícies e arranhar troncos de árvores para demarcar território. Quando esses locais estão contaminados pelo fungo, o animal se contamina", explica Clímaco.

Ainda segundo ele, o período de incubação da Esporotricose no animal varia entre poucos dias até 6 meses, quando começam a aparecer os primeiros sintomas.


Humanos

Em humanos, a doença pode ser contraída ao manter contato direto com os gatos, ao ser atingido pelas unhas, por mordidas e até ao tocar em feridas do animal. Até a década de 1990, a Esporotricose era comum em jardineiros e agricultores, por manterem contato com a terra sem proteção. 

Os sintomas, segundo o Ministério, vão depender da gravidade da contaminação, mas, geralmente, começam com uma lesão semelhante à picada de um inseto. Caso o fungo atinja os pulmões, pode provocar tosse, falta de ar, dor ao respirar e febre, sintomas muito parecidos com os da tuberculose. 

A nota técnica do Ministério da Saúde explica que a doença pode afetar também os ossos e as articulações, com dores e inchaços. O medicamento usado para tratar humanos é distribuído gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).


Proliferação de carrapatos e pulgas aumenta com temperaturas quentes e chegada do verão

Incidência de pulgas e carrapatos aumentar nesta época do ano 
Divulgação
 Tutores devem manter a atenção com cuidados para cuidar da saúde de seu animal para evitar esses parasitas que causam coceira e transmitem doenças



Com a alta das temperaturas da primavera e do verão, os riscos das infestações por carrapatos e pulgas aumentam consideravelmente. Com isso, tutores de pets precisam ficar atentos aos cuidados a serem tomados para prevenir transtornos em casa e cuidar da saúde de seu animal. Parasitas desse tipo causam coceira, geram incômodo e podem transmitir doenças.

Carrapatos são responsáveis pela transmissão da famosa "doença do carrapato". A erliquiose e a babesiose são doenças emergentes no Brasil, transmitidas pela picada do carrapato Rhipicephalus sanguineus, podendo se manifestar de diversas formas no cão. Outro risco, para pets e agora também para humanos, é a febre maculosa, uma infecção transmitida pelo carrapato estrela que através de sua picada transmite a Rickettsia rickettsii. A transmissão da doença para as pessoas acontece quando o carrapato infectado pica o humano, inoculando a bactéria pela saliva do parasita, diretamente para a corrente sanguínea.

Nesse contexto, os tutores são fundamentais para proteger seus cães dessa ameaça e mantê-los livres da erliquiose e babesiose. De acordo com o gerente de Marketing de Saúde Pet da Elanco para o Brasil e Cone Sul, Cristiano Anjo, o conhecimento sobre a "doença do carrapato" e os hábitos do parasita é um ponto fundamental na prevenção dessa doença tão importante e que vem crescendo no Brasil, devido às condições ambientais favoráveis e também a adaptação dos carrapatos ao meio urbano.

A melhor forma de atuar é sempre a prevenção. Sabendo que o carrapato é o transmissor dessa doença tão importante, é preciso conscientizar os tutores para o uso periódico de produtos que combatam esses parasitas e protejam seus cães dessa ameaça. A maior parte dos tutores brasileiros aplicam produtos em seus animais somente após a visualização dos parasitas. O conceito de prevenção ainda não está consolidado no Brasil e, por esse motivo, é necessária a conscientização e informação sobre os parasitas e as doenças que podem ser transmitidas pelos carrapatos", explica.

Cristiano Anjo também frisa sobre as viagens de fim de ano. Para ele, é fundamental que as famílias se previnam e tenham cuidado com os ambientes em que os cães irão frequentar nesse período. "É a saúde do animal e da família que está em jogo. Temos que ajudar os tutores a focar suas atenções para a prevenção contra esses parasitas. Proteger o animal e cuidar do ambiente são fundamentais nesse processo de prevenção. Para se ter uma ideia, em infestações por pulgas e carrapatos, cerca de 95% dos parasitas estão no ambiente e somente 5% no corpo do animal", acrescenta. 



CREDELI™ 


Para prevenir e eliminar carrapatos e pulgas e ainda reduzir o risco da transmissão de doenças, como a "doença do carrapato", a Elanco Brasil conta com seu mais novo lançamento, Credeli™. Credeli™ é um comprimido mastigável, pequeno e saboroso, que atua rapidamente protegendo cães filhotes (a partir de 8 semanas) e adultos contra carrapatos e pulgas. Depois de ingerido, o medicamento elimina 100% dos carrapatos em até 8 horas, e pulgas em até 6 horas. Cada embalagem contém 3 comprimidos, um para cada mês, totalizando 90 dias de proteção. Credeli™ é muito prático, possuindo 100% de aceitação em 70 diferentes raças de cães, incluindo as raças "Toy", como Chihuahua e Yorkshire Terrier.


SERESTO™ 


A coleira SerestoTM é outra inovação da Elanco Brasil para prevenir e eliminar carrapatos e pulgas e ainda reduzir o risco de doenças transmitidas por vetores, como a "doença do carrapato" e leishmaniose em cães.

Seresto™ elimina os parasitas por contato, de forma rápida e eficaz, e também auxilia na diminuição das alergias, irritação e incômodo, causados pelas picadas. Seresto™ age liberando seus ativos em doses baixas e controladas, de forma segura, protegendo gatos contra pulgas e cães contra carrapatos e pulgas, por até 8 meses. Sem cheiro, não solta pó e resistente à água, Seresto™ oferece conveniência e longa proteção para o seu melhor amigo.



Elanco Animal Health

www.elanco.com

Infestações de pragas urbanas aumentam no verão

Principalmente nas grandes capitais, onde a estrutura urbana é precária, a proliferação de lixo e restos de comida, podem atrair pragas, como o mosquito, escorpiões e roedores


Com a chegada do verão, as chuvas torrenciais e as altas temperaturas, frequentes até o mês de março, são variantes que impactam diretamente a vida urbana. Porém, estes índices também trazem outra característica: a incidência de pragas urbanas. Os meses mais quentes vêm exigindo, cada vez mais, cuidados em relação às infestações e atenção da população no controle, principalmente, do mosquito Aedes aegypti, de escorpiões e roedores.

Fernando Bernardini, biólogo e gerente de Desenvolvimento de Produtos da unidade de Environmental Science da Bayer, explica quais são os principais problemas que os brasileiros podem enfrentar nesta época e as dicas de como lidar com as pragas para manter a saúde da família e de toda a comunidade.

"A população deve estar atenta, principalmente, a três pragas de alta incidência nesta época do ano: ao mosquito Aedes aegypti, aos roedores e aos escorpiões. Estes animais entram nas casas quando encontram um ambiente propício, em que haja os chamados "4As": água, alimento, acesso e abrigo. Para evitar que isso ocorra, às vezes, é preciso mudar alguns hábitos. Por exemplo, lavar sempre a louça, não deixar água à vista, guardar os alimentos na geladeira ou em recipientes fechados e nunca acumular lixo", ressalta Fernando Bernardini.


Roedores

As chuvas fortes, que são muito comuns neste período, são agravadas pela grande proliferação de roedores nas cidades, principais responsáveis pela transmissão da leptospirose, por meio da urina contaminada pela bactéria leptospira. Os ratos são uma das pragas urbanas mais comuns e qualquer casa é suscetível à visita indesejada destes animais.

"A população tem um importante papel no controle de roedores. Já que as casas são locais propícios para que façam seus ninhos. As pessoas devem estar atentas ao encontrar ratos durante o dia, porque, como eles são animais de hábitos noturnos, isso não é comum. Então, se acontecer, este já é um sinal de que a infestação está maior do que deveria", reforça Fernando.

Para evitar a presença destes animais é importante manter os ambientes limpos e livres de entulhos, além disso, dentro de casa é fundamental armazenar o lixo em lixeiras fechadas. "Ao colocar os sacos de lixo para fora, por exemplo, tente fazer isso perto da hora do caminhão de coleta passar, a fim de deixá-los expostos na rua o menor tempo possível, pois o acúmulo de lixo em vias públicas acaba atraindo a presença de roedores", ressalta o especialista.

Além disso, a desinsetização é muito importante. Esta medida pode ser utilizada por meio de métodos mecânicos, biológicos ou químicos, porém, devido a maior segurança e eficácia, o método de desratização mais usado é o químico. As iscas raticidas devem ser dispostas nos pontos de circulação dos roedores, como nos cantos de paredes e na entrada de tocas, onde há presença de fezes e roeduras.


Mosquito Aedes aegypti

Os casos de doenças transmitidas pelos mosquitos são bastante comuns, porém os números da dengue são surpreendentes: apenas este ano mais de 1 milhão de pessoas sofreram com a doença. Segundo o Ministério da Saúde, os locais com as maiores taxas de incidência são: Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

Neste cenário, algumas ações são importantes para impedir a criação de novos criadouros, e consequentemente, a presença destes insetos nas residências, dentre as principais medidas estão: evitar acúmulo de objetos que possam reter água parada e fresca; aparar os jardins e reduzir o volume dos arbustos, o que favorece a circulação de ar.

Outra atitude que ajuda no combate aos mosquitos é a instalação de telas mosqueteiras nas janelas e portas ou, então, deixá-las fechadas, principalmente no final da tarde e ao anoitecer.

"Quando entra em nossas casas, o mosquito Aedes aegypti costuma ficar em ambientes baixos e sem exposição solar, como atrás de móveis, de portas, de cortinas e embaixo da mesa. Sabendo disso, são nesses locais que devem ser aplicados os inseticidas adequados ou verificar se a dedetização está sendo feita de forma correta", comenta Fernando.


Escorpiões

Cidades brasileiras que apresentam altas temperaturas constantemente costumam sofrer com infestações de escorpiões no verão. Isto porque, estes animais saem do abrigo para realizar a reprodução e procurar novos ninhos e, nesta transição, ocorrem os piores casos. O aumento destas ocorrências é resultado direto da ação do homem no meio ambiente, como a construção desordenada e o descarte inadequado de lixo, especialmente de material de construção. Isso significa que locais nestas condições, ou seja, com muito lixo e entulho de obra, contribuem com a proliferação de escorpiões.

"A composição química do veneno do escorpião é altamente tóxica, e, por isso, é considerado um dos mais perigosos. Uma característica essencial desta espécie é a partenogênese, um tipo de reprodução sem a presença de um macho - que pode chegar até 50 filhotes por ano", completa Fernando.

Estas pragas são predadores ativos e suas principais presas são as baratas, cupins, grilos e aranhas de pequeno porte. Desta forma, fala-se muito sobre a importância de manter infestações de baratas sob controle, com desinsetizações constantes, e manter as áreas limpas, sem restos de comida.

"Além da manutenção e higienização dos ambientes, a escolha de um produto adequado para o controle do escorpião é essencial. Quando identificada a presença desses animais, uma empresa de controle de pragas especializada deve ser chamada. A Bayer possui um Programa de Proteção em parceria com controladoras de pragas selecionadas, que oferece o melhor serviço para o consumidor", finaliza Fernando

 

 

Bayer

www.bayer.com.br


Chegada do verão alerta tutores para doenças parasitárias, leishmaniose, viroses e otite

Médico-veterinário lista seis dicas de como cuidar dos animais nos dias mais quentes e úmidos

 

Na próxima segunda-feira, 21, começa o verão, umas das estações mais aguardadas pela maioria da população. No entanto, o clima quente e úmido pode trazer alguns riscos aos pets, mesmo em isolamento social, segundo Marcio Barboza, médico-veterinário e gerente técnico de produtos pet da MSD Saúde Animal. Por isso, o profissional listou sete dicas importantes para curtir a época em segurança com os cães e gatos. Confira.

Uso de antipulgas

As pulgas e carrapatos são os principais riscos. Segundo Marcio Barboza, todos os pets podem adquirir os parasitas, mesmo que convivam pouco com outros animais ou estejam mais em casa por causa da quarentena.

"Os pets podem apresentar desde uma simples coceira até doenças infecciosas graves. Para evitar isso, é necessário utilizar produtos com longa duração de ação e eficácia imediata, que protejam também o ambiente, contra os parasitas. Assim, podemos concluir que o pet e toda a família estarão seguros", diz o médico-veterinário.


Cuidado com as doenças de pele

Os pets podem adquirir diversos problemas de pele, sendo que o mais comum são as dermatites, que podem ficar mais graves durante o verão. Elas podem ser ocasionadas por picadas de pulgas e carrapatos ou até por umidade excessiva na pele. A dica é que os produtos antiparasitários com longa duração, como por exemplo o que contém o princípio Fluralaner, pode ser de grande auxílio na prevenção das dermatites provocadas por ectoparasitas, pois deixa o animal mais tempo livre de pulgas e carrapatos.


Leishmaniose, uma das doenças mais perigosas

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é líder nos casos da doença no continente americano, representando aproximadamente 96% do total de casos. A propagação da enfermidade acontece a partir da picada do mosquito-palha infectado, que pode picar o cão e também as pessoas que com ele convivem e, com isso, causar desde problemas dermatológicos até o falecimento do pet.

"Por isso é muito importante ficar atento à prevenção, mesmo o animal não morando em área endêmica. É recomendado o uso da coleira que, após ser colocada no pescoço do cão, começa a liberar seu princípio ativo, a Deltametrina. Além disso, vale a atenção com os cuidados básicos como manter o local do pet limpo e com telas antimosquitos nas janelas, para manter o mosquito afastado", explica o profissional.


Atenção ao calendário de vacinação!

Já é sabida a importância das vacinas, responsáveis por prevenirem doenças e trazerem qualidade de vida aos cachorros e gatos. Mas é importante que sejam administradas pelo médico-veterinário, respeitando as peculiaridades de cada pet. "Cada animal é único e a imunização deve ser feita de acordo com o estilo de vida, raça, comportamento, idade e a região em que o pet mora. Vale lembrar que, além da imunização por meio da vacina, o tutor deve se informar sobre a prevenção contínua de outras doenças, como, por exemplo, a leishmaniose, que necessita da utilização de uma coleira. O conjunto desses dois métodos trará maior segurança ao animal e ao dono", completa Marcio Barboza.


Dor de ouvido? Sim, os PETs também sentem!

A otite também é uma das ocorrências comuns em cães no verão, já que os ouvidos podem ficar mais úmidos e ter contato maior com a água (piscina, praia, banhos com maior frequência). Marcio Barboza diz que o problema pode acontecer, mas é simples de tratar se identificada a causa primária e tratada corretamente. Além de secar bem as orelhas do animal, é preciso levá-lo ao médico-veterinário ao menor sinal da inflamação, como dor, secreção ou coceira nos ouvidos. "Após diagnosticada, o veterinário vai prescrever medicamento para a otite e o tratamento dura em média 7 dias, sendo que o animal precisa ser reavaliado após este período", fala.


Check up e cuidados gerais

Por fim, e não menos importante, vale reforçar os cuidados básicos e gerais. É preciso estar atento às temperaturas dos locais onde o pet está - evitar deixa-lo em ambientes muito quentes-, disponibilizar comida e água fresca, e promover a ida preventiva ao veterinário para que o especialista possa acompanhar a saúde do animal evitando assim dores de cabeça no futuro.

 

sábado, 19 de dezembro de 2020

Vem 2021!

 Ricardo Muri, o astrólogo das celebridades, revela as melhores e a pior cor para usar na virada do ano  



Réveillon 2021 e as suas cores para a virada

 

Do clássico branco às mais ousadas, o profissional explica o porquê de cada cor e qual a escolha ideal para cada signo: “Não passe de preto de jeito nenhum, melhor sem camisa se não tiver outra opção!”

 

 

Após um ano complexo e cheio de incertezas como 2020, qualquer aposta é válida para a chegada de 2021. Pular sete ondinhas, folhas de louro, sementes de romã, entre todas, a superstição mais famosa e unânime na hora da virada é a escolha de cores para o look de réveillon. Cada cor tem seu significado e emana uma energia diferente. Pensando nisso, Ricardo Muri, astrólogo responsável pelo mapa de nomes como Léo Santana, Lorena Improta e Juliana Paes, listou as cores que cada signo deve passar e uma cor proibida para qualquer signo.

 

Confira:

 

Yin-Yang: O básico e o proibido para 2021

 

  • Branco: Indicaria o branco para qualquer signo nessa virada, pois é uma representação de paz, energia e leveza. Como vivemos um ano atípico, com muitos desafios e percalços, indico essa cor para todo mundo”

 

  • Preto: Não indico absolutamente ninguém! Se porventura você só tiver uma camisa no guarda-roupas e ela for preta, passe a virada sem camisa. Após tudo o que passamos durante esse ano no mundo todo, é uma escolha muito ruim receber 2021 envolvido em uma energia negra, com ausência de luz.

 

Para quem quer fugir do tradicional

 

  • Prata: Áries, Leão Aquário e Sagitário

Simbolização do moderno. Quem quer brilhar no próximo ano, ter prestígio na carreira e nas conquistas, deve apostar no prata. A cor combina especialmente com os signos de fogo e com aquário pois estão ligados a inovação, entusiasmo e uma grande força.

 

  • Amarelo: Touro, Capricórnio e Virgem

O amarelo envolve riqueza, posses, estrutura financeira e emocional, e é indicado para todos que almejam esses objetivos. Principalmente indicada para os signos que estão ligados a segurança e estabilidade, como Touro, Capricórnio e Virgem

 

  • Verde: Aquário, Gêmeos e Libra

Esperança, luz no fim do túnel. Pessoas que são mais sonhadoras, que tem fé devem apostar nessa cor. Bastante indicado para signos do elemento água, como Aquário, Gêmeos e Libra, pois envolvem completamente essa energia de esperança.

 

  • Vermelho: Escorpião e Áries

Paixão, amor e sexo. A pessoa que quer encontrar o grande amor, que quer se casar ou que deseja uma vida sexual muito ativa deve usar o vermelho. Muito propício para signos intensos, como Escorpião e Áries, que carregam todo esse fogo.

 

  • Rosa: Qualquer signo

Beleza, serenidade, amar de forma mais altruísta. Indico a qualquer pessoa espiritualizada, de qualquer signo. Quem estiver buscando essa energia através da yoga, da astrologia e até por meio de outras técnicas como Theta Healing, Reiki e outras filosofias devem investir no rosa para aflorar o altruísmo.

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  • Azul: Sagitário, Câncer e Virgem

Serenidade em forma de cor. Quem quer um ano mais tranquilo, próspero e sem turbulências, deve passar a virada de azul para ter um ano com mais harmonia em suas decisões. Indicado para Sagitário, Câncer e Virgem.

  • Laranja: Qualquer signo

Energia da criatividade e da ousadia. Artistas de todos os gêneros, cantores, poetas, filosofos, atores, músicos, devem vestir laranja para evidenciar essa questão teatral em 2021, independente do signo.

 

  • Roxo/Lilás: Peixes, Escorpião e Câncer

Sensibilidade, intuição, sexto sentido. Pessoas que são mais sensíveis e absorvem mais a energia de outras pessoas e querem aflorar ainda mais esse dom, indico o roxo. Os signos ligados a essa sensibilidade espiritual são Peixes, Escorpião e Câncer, que tem uma intuição mais forte. Para pessoas de outros signos que já tem essa característica, também indico o roxo.

 

 

Saiba como controlar suas emoções para se tornar mais produtivo

A ansiedade e a depressão são sentimentos que surgem quando a nossa mente passa a maior parte do tempo no passado ou no futuro. Movido por esses sentimentos ruins ou de incertezas, a tendência é que você se torne menos produtivo no trabalho e não desfrute o suficiente de sua vida pessoal. Para reverter essa situação, é preciso aprender um pouquinho sobre a tríade do tempo (passado, presente e futuro).

Primeiro precisamos nos conscientizar de que o tempo é uma ilusão e que, na verdade, não existe. Foi criado por civilizações para se organizarem. Os judeus e os chineses, por exemplo, estão muitos anos à nossa frente, uma vez que nos baseamos no calendário cristão. Quando levamos para a vida profissional, cada um administra as tarefas de acordo com a sua realidade de tempo. Por exemplo, o calendário do agricultor (depende do clima e do tempo da colheita de cada plantação) é diferente do empresário.

Dentro dessa teoria da tríade, o passado não existe mais. Mas não podemos esquecê-lo porque seria muito chato ter de aprender todos os dias o nosso nome, nosso endereço e tudo o que está armazenado na nossa memória. A grande questão é que nós fazemos mau uso do passado, buscando memórias que nos causam sentimento de dor e esse é o principal fator para causar depressão. Pessoas depressivas têm a tendência de viver com a mente no passado. Temos de aprender que a nossa memória deve ser usada somente para referência. Quanto menos acessar esse tipo de memória ruim, mais ela vai caindo em desuso.

No caso do futuro, que ainda nem existe, a nossa mente fica tentando prevê-lo a fim de nos preparar para alguma ação no presente.  É uma espécie de planejamento. Nossa mente consegue prever algo que vai acontecer e para isso requer uma ação no presente. Por exemplo, o que vou comer no almoço? Preciso saber caso seja necessário tirar uma carne do congelador.

No entanto, nossa capacidade de adivinhação é muito breve. Então, ficamos tentando adivinhar o que vai acontecer daqui há um ano, mas não temos bola de cristal, pois foge do nosso controle por ainda estar muito longe. Quando você tem um objetivo pessoal que envolve muita expectativa, quanto mais longo for esse planejamento mais são as chances de frustação. Esse excesso de planejamento futuro é o grande causador da ansiedade.

Um planejamento de viajar no Natal do ano que vem está muito longe, com alto risco de não acontecer porque depende de fatores externos. O ideal é fazer um planejamento válido por, no máximo, seis meses.

No caso de empresas, existe o planejamento anual, mas é possível adaptar-se e criar rotas alternativas, uma vez que envolve uma série de eventos e pessoas. Na vida pessoal, essa meta precisa ser mais curta para você poder controlá-la melhor, trazendo menos ansiedade.

Portanto, nessa tríade, viver a maior parte do tempo no passado ou no futuro descontrola as nossas emoções e também a forma de como aproveitamos a vida. Precisamos viver mais o presente. Todos os dias somos presenteados com um novo dia e precisamos aproveitá-lo melhor. É no presente que colhemos o futuro, então precisamos aprender a vigiar nossas emoções porque o resto é tudo ilusão. O ideal é viver de 70 a 80% do nosso dia no presente, mas na realidade, dependendo do nosso momento de vida, vivemos apenas 30%, e isso descontrola as nossas emoções que consomem o resto do nosso tempo, diminuindo nossa produtividade.

Como conseguir esse controle? Como no “Mindfulness”, podemos usar os nossos sentidos para trazer a nossa mente no presente. Começar a prestar atenção no cheiro do local em que estamos, perceber a sensação térmica, sentir texturas, barulhos, são formas de trazer a nossa mente ao presente.

Se está comendo muito rápido observe a textura do alimento para senti-lo e voltar a sua mente ao presente de uma forma mecânica. Chame a mente para o presente quando começar a divagar demais. Opa! Volta para o agora, o que você está fazendo no futuro?

Portanto, essa forma de agir nos traz um grande autocontrole e nos faz permanecer no presente durante a maior parte do tempo. Lembrando que a produtividade acontece no presente, quando estamos focados numa determinada ação para gerar resultados. Então, vamos tentar começar agora?

 

 

Karin Panes - treinadora comportamental, Master Coach especialista em Psicologia Positiva, Neurocientista e CEO da Ato Solutions, empresa especializada em Consultoria, Treinamento e Desenvolvimento Humano.


Como reduzir o estresse no ambiente de trabalho


Especialista da ADP dá dicas para evitar o desgaste no teletrabalho e se preparar para retorno ao escritório

 

A fadiga no trabalho é um problema enfrentado por muitos funcionários, mesmo antes do isolamento social. Com a pandemia do novo coronavírus essa situação ficou ainda mais evidente. O retorno ao escritório pode afetar ainda mais a saúde mental dos funcionários, o que pode ser prejudicial para todo time de colaboradores. 

 

Um estudo global, realizado pela ADP Research Institute, com trabalhadores de quatro continentes, mostra que os profissionais da América Latina estão entre os mais estressados do mundo. Durante o levantamento, dois terços das pessoas ouvidas (65%) na região afirmaram se estressar pelo menos uma vez por semana. Neste grupo, os brasileiros são os mais estressados da região, com 66% dos entrevistados. 

 

Para manter as emoções equilibradas no trabalho, a vice-presidente de Recursos Humanos da ADP na América Latina, Mariane Guerra, separou cinco dicas para ajudar a reduzir a ansiedade e o estresse:

 

Planeje seu dia

Algo simples como organizar as tarefas do dia em listas é um grande aliado para reduzir a ansiedade. “É normal sentir uma queda de produtividade em momentos de estresse. O planejamento diário ajuda a manter o foco e a calma durante o dia. Organizar tarefas por ordem de prioridade, direciona o colaborador para o que é mais relevante e proporciona sensação de alívio com as tarefas concluídas”, pontua Mariane. 

 

Faça pausas

Interromper uma rotina cansativa pode ajudar muito a aliviar o estresse. Ao longo do dia, programa-se para pausas estratégicas e, mesmo que por alguns minutos, pare e respire. Essa prática traz mais energia, principalmente nos dias mais movimentados.

 

Realize alongamentos 

Procure realizar alongamentos ao longo do dia, isso ajuda a aliviar a tensão que longos períodos, na mesma posição, podem causar aos músculos do corpo. A ginástica laboral, que muitas empresas oferecem aos colaboradores, é uma excelente oportunidade para se movimentar e aliviar a tensão. “Na ADP, por exemplo, a ginástica laboral é realizada em grupo, por meio de vídeo chamada. Assim, além de alongar, os colaboradores podem desligar, por um momento, do trabalho e descansar também a mente” comenta a executiva.      

 

Mantenha atenção na alimentação 

No trabalho remoto, é muito comum as pessoas se desligarem da alimentação e pular refeições ou substituir por lanches rápidos. Uma boa alimentação, respeitando as pausas para o almoço, por exemplo, é um ponto fundamental para manter a saúde mental em dia. Por isso, mesmo no home office, respeite as pausas e priorize alimentos mais saudáveis.   

 

Fale com o seu gestor

Manter diálogo aberto sobre esgotamento é essencial nesse momento. Mariane aconselha que esse canal de conversas torne-se cultura dentro das empresas e não somente um item na agenda de reuniões. Falar sobre suas lutas e sucessos no dia a dia pode criar uma rede de apoio que ajuda cada indivíduo a equilibrar as emoções de maneira saudável. 

 

Manter boa saúde mental ajuda toda a empresa a garantir equilíbrio e produtividade. “É necessário reconhecer que esse é um momento, particularmente, estressante. Funcionários e empresas estão passando por situações inesperadas e o diálogo constante é fundamental para se criar o melhor ambiente para todos”, finaliza vice-presidente de Recursos Humanos da ADP. 

 

 



ADP (NASDAQ-ADP)

https://www.adp.com.br

 

Pandemia da Covid-19 dobra casos de ansiedade entre as mulheres, aponta pesquisa

Encomendado por Weleda, levantamento feito pelo IBOPE Inteligência revela também que medicamentos são o tratamento mais buscado



De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas do mundo. Com a chegada da Covid-19, é claro que esse quadro piorou: a busca por assuntos relacionados à ansiedade está na maior alta já vista no país. E, quando olhamos para as mulheres, esses dados podem ser ainda mais intensos. Uma pesquisa recente conduzida pelo IBOPE Inteligência via internet, feita a pedido da marca de medicamentos antroposóficos Weleda, revelou que dobrou o número de casos de ansiedade entre as mulheres desde o início da pandemia.

O Dr. Fabrício Dias, médico especialista em antroposofia, afirma que "antes os problemas eram distraídos com saídas e viagens, mas essa situação nos fez olhar para dentro. A pandemia nos trouxe para o lugar de enfrentamento com o outro e com nós mesmos, mas para quem não estava preparado não está fácil".

Outro dado que chama atenção é que esse sentimento é mais frequente entre as mais jovens (20 a 29 anos) - 50% delas dizem que sempre apresentaram o quadro -, mas com a chegada da pandemia o número aumenta em mais 34%. As moradoras do Nordeste (42%) foram as que mais se mostraram mais ansiosas neste período, comparadas com as residentes do Sul (33%) e Sudeste (35%).

O levantamento também mostrou que o sentimento de impotência diante dos desafios que o novo coronavírus impôs é quase unânime, apenas 3% disseram não se sentirem desta maneira em nenhum momento. E quanto mais jovem maior é a frequência do sentimento - 53% das mulheres entre 20 e 29 anos se sentem impotentes a maior parte ou todo o tempo, comparado com 37% (entre 30 e 39) e 31% (entre 40 e 50). As mulheres do Nordeste também lideram o ranking nesse sentido, 58% delas se sentem impotentes a maior parte do tempo, contra 29% do Sul e Sudeste.

O mapeamento revelou também que a ansiedade vem acompanhada de outros sintomas que só aumentaram durante a pandemia. 79% das entrevistas se disseram irritadas, 66% apresentaram quadros de tensão muscular e 59% tiveram crises de enxaqueca com maior frequência. As atividades físicas sempre foram a principal forma de aliviar esses sintomas, mas devido à dificuldade de manter os exercícios com o isolamento, algumas mulheres abandonaram essa prática. Com isso, a utilização de medicamentos tarjados e naturais (38% e 29%, respectivamente), da meditação (34%), da religiosidade (34%) e da psicanálise (30%) aumentaram.

"Existe uma força psíquica/mental que impulsiona individualmente todo e qualquer ser humano na busca do autoconhecimento e na busca de si. Essa é uma tendência mundial e que vem como uma contra resposta ao excesso do uso de medicamentos antidepressivos e ansiolíticos, usados largamente desde a década de 60, os quais diminuem a consciência como mecanismo de tratamento. Já os remédios naturais tratam pelo equilíbrio desta consciência", afirma o especialista. E as razões para se escolher um medicamento natural vai muito além das tendências. Entre as entrevistadas as razões são bastante variadas: não causam dependência (64%), não agridem o corpo como os tarjados (54%), aliviam sem prejudicar outros órgãos (55%), são bem tolerados pelo organismo (55%) e não tem efeito colateral (49%).

Para quem já vem cuidando da mente, mas busca outros meios naturais de manter esse equilíbrio, o mercado oferece algumas soluções. Uma delas é o Bryophyllum da Weleda, um medicamento antroposófico indicado para o tratamento auxiliar nos sintomas de angústia, irritação e ansiedade. O produto conta com a expertise da Weleda nos processos exclusivos de adubação do solo com prata e a vitalidade da planta Bryophyllum para trazer o reequilíbrio das nossas emoções a cada gota, refletindo o verdadeiro eu de quem consome.


Weleda
www.weleda.com.br


Mapa interativo aponta os serviços de saúde mental em todo o país

Ferramenta facilita a pesquisa do cidadão que busca o serviço no Sistema Único de Saúde (SUS)

 

O Ministério da Saúde elaborou um mapa interativo que lista os estabelecimentos da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) que fornecem atendimento em saúde mental no Brasil. A iniciativa inédita permite que o cidadão identifique os locais disponíveis na sua cidade e mais próximos à sua residência. No total, estão no mapa 3.164 serviços disponíveis aos brasileiros que sofrem com depressão, ansiedade ou outros transtornos mentais. A medida visa ampliar o acesso da população aos serviços pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O mapa pode ser consultado aqui.

A ferramenta aponta a localização dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Infantil (CAPSI) e para álcool e outras drogas (CAPS AD), das Equipes Multiprofissional de Atenção em Saúde Mental (AMENT) nas unidades ambulatoriais, além dos serviços de referência em hospital geral e hospitais psiquiátricos. 

“Enquanto gestores, o mapa vai nos ajudar a avaliar a distribuição desses serviços, identificando os vazios assistenciais em determinadas regiões do país. Com isso, podemos trabalhar com os estados e municípios para promover a criação de novos serviços para atender à população”, destaca a coordenadora de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Maria Dilma Alves Teodoro. 

Todos os serviços disponíveis estão separados por ícones, cores e regiões, facilitando a busca pelo cidadão. Ao clicar em um dos locais, a população pode consultar o endereço do estabelecimento e informações sobre equipes e leitos disponíveis. Além de facilitar o acesso à população, a ferramenta também poderá ser utilizada para ampliar as políticas e serviços de saúde mental para os brasileiros. 

DADOS E INVESTIMENTOS NA REDE 

Em outubro, o Ministério da Saúde liberou mais de R$ 65 milhões/ano para qualificação de 74 novos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), 100 Serviços Residenciais Terapêuticos, duas Unidades de Acolhimento e 144 Serviços Hospitalares de Referência nos municípios brasileiros. 

Durante a pandemia da Covid-19, a pasta reforçou o atendimento em saúde mental no país. Foram repassados, apenas em 2020, R$ 1,1 milhão para ampliação desses serviços na rede pública. A pasta também está monitorando a saúde mental dos brasileiros com uma pesquisa inédita, dividida em três fases. Os resultados da primeira etapa estão disponíveis aqui e os da segunda podem ser consultados aqui. 

 


Marina Pagno
Ministério da Saúde


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