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segunda-feira, 29 de junho de 2015

Saiba como aumentar a imunidade e prevenir a gripe




Minerais provenientes de algas marinhas colaboram para suprir as carências nutricionais da alimentação e atuam no fortalecimento da imunidade
A gripe é hoje uma das principais causas de faltas ao trabalho, segundo pesquisa do IBGE e do Ministério da Saúde divulgada recentemente. Gripes e resfriados são os principais problemas de saúde que impedem os brasileiros de realizar suas atividades habituais no dia a dia. Eles foram citados pelos entrevistados em mais de 17% dos casos.
E esta é justamente a época propícia às doenças respiratórias. A circulação de vírus como o da gripe prevalece no inverno e, com a temperatura mais baixa, a tendência das pessoas é ficar em ambientes fechados, facilitando o contágio. Mas como evitá-lo?
Repare que muitos indivíduos ficam gripados com as mudanças de clima e temperatura. Isso acontece porque eles estão com o sistema imunológico enfraquecido. Então, é preciso reforçar o mecanismo de defesa do corpo a fim de que, mesmo exposto a vírus, o contágio não aconteça.
Alguns fatores ajudam a baixar a imunidade, como estresse, vida sedentária, ambientes com ar-condicionado sem limpeza regular, entre outros. 
É sabido cientificamente que os vírus se desenvolvem com maior facilidade em ambientes orgânicos mais ácidos. E o que acarreta maior acidez no PH de nosso sangue, diminuindo nossas defesas, são os alimentos industrializados e aqueles cultivados com agrotóxicos.
Deste modo, para manter o organismo fortalecido - mais alcalino e por isso menos propício a infecção por vírus como o da gripe -, é importante incluir em nossa dieta diária uma suplementação alimentar à base de minerais extraídos de algas marinhas. 
As algas ajudam a suprir as carências nutricionais dos alimentos que ingerimos hoje em dia, já que elas nos fornecem minerais, proteínas - com todos os aminoácidos essenciais -, vitaminas e fibras.
A suplementação alimentar por meio de nutrientes vegetais orgânicos, como os das algas marinhas, é a mais nova descoberta no auxílio à saúde, segundo apontam estudos científicos. Além de serem 100% naturais, elas têm uma absorção pelo organismo bem maior do que a que se verifica com outros compostos. Estudo publicado na revista científica francesa Agro-Food-Industry Hi-Tech constatou que o cálcio proveniente de algas marinhas, de origem vegetal, tem 96% de absorção no organismo, contra 67% de cálcio da dolomita, de origem mineral; e 61% do cálcio de ostra, de origem animal. Estudo idêntico foi feito pela Universidade Federal de Minas Gerais.
“A deficiência de minerais no solo e nos alimentos – causada pelo uso sem controle da terra e a adição de agrotóxicos - mostra que a suplementação com minerais orgânicos naturais é fundamental para a nossa saúde. E atenção para a origem desses minerais. Cálcio e outros minerais isolados inorgânicos, moleculares ou quelados podem provocar alergias e eventuais depósitos nas artérias e articulações, com prejuízos cardíacos. Por isso, é importante que esses minerais sejam de origem vegetal, como são os das algas”, explica o químico José Celso Guimarães, responsável técnico da Phosther Algamar.
Produzido no Brasil, o Vitalidade é um suplemento a base de algas marinhas que oferece ao organismo minerais essenciais à saúde, prevenindo doenças como a gripe. “Este suplemento contém minerais como zinco, selênio, cálcio e magnésio que atuam direta e indiretamente no sistema imunológico e auxiliam na prevenção de gripes e resfriados comuns nesta época do ano”, conclui a nutricionista Camila Prata, do Departamento de Nutrição da Phosther Algamar.

Saúde da mulher: câncer do colo do útero é um dos cinco mais comuns no Brasil




Prevenção e diagnóstico precoce são decisivos para enfrentar a doença
Comemorado em todo o mundo em 28 de maio, o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher marca a busca pela conscientização a respeito das doenças que afetam essa parcela da população. Aproveitando a data, a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) traz esclarecimentos sobre o câncer do colo do útero, um dos cinco mais comuns no Brasil.
De acordo com o último levantamento do Instituto Nacional de Câncer (Inca), foram estimados 15.590 novos casos da doença em 2014, com um risco estimado de 15,33 casos para cada 100 mil mulheres. Estimativas globais, por sua vez, colocam esse tipo de câncer como o quarto mais comum entre as mulheres em todo o mundo.
Segundo a médica patologista Luciana Salomé, diretora da SBP, é preciso que o Governo e a sociedade tenham consciência da importância dessa doença no Brasil. “Estamos falando de uma doença muito comum, mas de evolução lenta, com um período de progressão de cerca de 20 anos. Nesse cenário, temos todas as ferramentas necessárias para um potencial de cura elevado em nosso país: métodos eficientes de diagnóstico precoce e estratégias de prevenção”, afirma a médica.
Rastreamento
Popularmente conhecido como Papanicolaou, o exame de rastreamento do câncer do colo uterino é fácil de ser executado. Como conta a especialista, trata-se de uma “ferramenta de extremamente importância na prevenção e de fácil coleta, já que não requer recursos técnicos sofisticados para sua realização”. Ainda segundo Luciana “as lesões intraepiteliais que podem levar ao desenvolvimento do câncer são predominantes nas mulheres em fase reprodutiva, com fatores de risco característicos de uma doença sexualmente transmissível”.  
O Ministério da Saúde recomenda que o exame de Papanicolaou seja oferecido às mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos e que já tiveram atividade sexual. A rotina recomendada para o rastreamento no Brasil é a repetição do exame Papanicolaou a cada três anos, após dois exames anuais normais consecutivos. Caso o resultado apresente alterações, pode ser necessária a repetição em menor tempo ou então a realização de outros testes para a confirmação diagnóstica.
Importância da vacinação
A partir dos anos 1980, várias pesquisas demonstraram que os dois tipos de câncer mais comuns no colo do útero (carcinoma escamoso invasor e adenocarcinoma cervical) são causados, em grande parte dos casos, por tipos específicos de HPV (human papillomavirus). Esse micro-organismo é sexualmente transmissível e infecta tanto homens quanto mulheres. Entretanto, só apresenta efeitos realmente nocivos no corpo feminino, atuando no trato anogenital.
Assim, a instituição de programas de vacinação populacional contra o HPV é um instrumento essencial para o combate desse tipo de câncer. “As duas vacinas disponíveis no mercado têm ação profilática, sendo indicada sua administração em meninas pré-adolescentes, entre nove e 12 anos, antes que iniciem sua atividade sexual”, conta a médica da Sociedade Brasileira de Patologia.
A expectativa é de que programas desse tipo possam reduzir a mortalidade causada pelo câncer do colo do útero após cerca de uma década, por isso a importância de uma rotina de exames de rastreamento. “É vital que a população continue fazendo o exame de Papanicolaou mesmo com a vacinação. Essa é a única forma de realizar um diagnóstico precoce, quando a doença ainda está começando. Só assim conseguiremos reduzir efetivamente a mortalidade por esse tipo de câncer”, ressalta.
Nas mãos de um especialista
Luciana ainda destaca que a qualidade do diagnóstico depende diretamente da formação e experiência do examinador, sendo fundamental que o profissional tenha um bom treinamento técnico e atue com rigoroso controle de qualidade. “Desde novembro de 2014, uma decisão judicial entendeu que o laudo citopatológico positivo (aquele em que há alterações ou atipias celulares) é um diagnóstico médico e, como tal, deve ser realizado por um patologista”, esclarece a médica.
Segundo a diretora da SBP, o patologista não é conhecido por grande parte da população, mas é uma peça-chave para o diagnóstico eficiente dessa e outras doenças: “As pessoas costumam pensar que esse tipo de laudo sai impresso e pronto de uma máquina, o que não é verdade. É um processo que envolve a atuação de um profissional altamente qualificado, que consulta as amostras coletadas minuciosamente para emitir o laudo que guiará todo o tratamento ao qual o paciente será submetido”.

Diagnóstico de ELA no Brasil demora, em média, quase um ano




Doença afeta aproximadamente cinco em cada 100 mil pessoas em todo o mundo, segundo o Ministério da Saúde. Associação ajuda pacientes e familiares a lidarem com prognóstico.

A esclerose lateral amiotrófica (ELA), também conhecida como doença de Lou Gehrig, é uma doença neurodegenerativa, considerada incurável e fatal, que, progressivamente, causa a morte dos neurônios motores responsáveis pelos movimentos do corpo, ocasionando a paralisia progressiva. O diagnóstico é demorado. Do primeiro sintoma à confirmação, levam-se, normalmente, 11 meses. “Isso porque a falta de conhecimento faz com que o paciente procure primeiro um ortopedista e, até chegar a um neurologista especialista, já passou por mais 2 ou 3 médicos neste período”, alerta o Prof. Dr. Acary Souza Bulle Oliveira, neurologista e um dos fundadores da Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica (ABrELA).
Além disso, não há nenhum exame de laboratório que indique alguma substância no sangue ou marcador de precisão para detectar a doença. Por isso, é importante que, aos primeiros sintomas, como fraqueza, rigidez de movimento, tremores da musculatura, o paciente procure também por um neurologista especialista. “Quando os primeiros sinais aparecem, normalmente 50% dos neurônios motores já foram perdidos. Uma análise clínica correta desde o início é fundamental para que estratégias terapêuticas e de orientação sejam introduzidas.
Segundo o Ministério da Saúde, cinco em cada 100 mil pessoas em todo o mundo são afetadas pela doença. No Brasil, a estimativa é que 15 mil pessoas tenham esclerose lateral amiotrófica.
Tão difícil quanto receber o diagnóstico de ELA é compreender e aceitar o prognóstico da doença. “A média de sobrevida após o início dos sintomas é de 3 a 5 anos. Por outro lado, há pessoas que vivem mais do que dez anos com a doença. No Brasil, os pacientes, ainda não são assistidos adequadamente. Devido às limitações físicas inerentes à doença, secundárias ao comprometimento da musculatura estriada, incluindo-se a dos membros, da deglutição e da respiração, os pacientes necessitam de cuidados diários e constantes. “A missão da ABrELA é acolher pessoas com ELA/DNM, seus familiares e cuidadores, por meio de orientação, informação, capacitação e assistência social, promovendo a melhoria da qualidade de vida, a garantia e defesa dos direitos do paciente”, afirma Dr Abrahão Juviniano Quadros, Presidente da ABrELA. – Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica.
Algumas pessoas afetadas pela ELA mantém uma vida ativa e produtiva no princípio da doença. No entanto, ao longo dos anos, param de andar, perdem a fala e os movimentos, têm dificuldade para comer e respirar e, em estágios mais avançados, podem chegar à paralisia completa. Na maioria dos casos, necessitam ainda de traqueostomia e gastrostomia.
Devido ao difícil diagnóstico e com tratamento quase que exclusivamente sintomático, a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) tem desafiado cada vez mais pesquisadores do mundo inteiro, no sentido de desenvolverem pesquisas que possam trazer avanços significativos, tanto para diagnóstico, quanto para tratamento. Entre os destaques, estão descobertas genéticas que podem ajudar a identificar os mecanismos do desenvolvimento da doença, propiciando a evolução de testes para tratamentos, incluindo-se célula-tronco e terapia gênica.

NOVOS GENES IDENTIFICADOS - Existem duas formas básicas de ELA. A familiar, responsável por cerca de 10% dos casos, nos quais a enfermidade é hereditária, e a esporádica, sem motivo conhecido para a ocorrência, que responde pelos demais 90%. Hoje se sabe que, pelo menos, 30 genes são responsáveis pela doença familiar. O mais recente identificado, C9orf72, tem uma importante característica. Estima-se que alterações em C9orf72 representem 20 % a 45 % das ELAs familiares e 5 % das ELAs esporádicas, constituindo a principal causa genética já identificada associada a ambas condições, conta Prof. Dr Miguel Mitne-Neto, Diretor Científico da ABrELA e do Instituto Paulo Gontijo (IPG), Assessor Científico Grupo Fleury e Pesquisador Associado Centro de Estudos Genoma Humano da USP, um dos palestrantes do XIV Simpósio Brasileiro de ELA / DNM.. Para o Dr. Hiroshi Mitsumoto, neurologista atuando na Columbia University, Nova York, Estados Unidos da América, considerado um dos maiores especialistas mundiais na enfermidade, a descoberta do C9orf72 pode ser um divisor de águas no estudo das origens e de um possível tratamento da ELA.

TRATAMENTO COM CÉLULAS-TRONCO.
Ensaios clínicos realizados em Israel e nos Estados Unidos, células-tronco têm-se mostrado seguras em testes em humanos. A próxima etapa é a de caracterização de eficácia. Acredita-se que a célula-tronco seja um fator de neuro proteção que pode evitar a progressão da doença”, comenta Profa. Melinda Beccari, Pós Graduanda do programa de mestrado do Centro de Estudos do Genoma Humano, Pesquisadora na linha de Esclerose Lateral Amiotrófica em parceria com o Grupo Fleury e apoio do Instituto Paulo Gontijo (IPG). Hoje, o único medicamento aprovado pela Food and Drugs Administration (FDA) para tratar ELA é o Riluzol que, em média, aumenta a expectativa de vida do paciente em quatro meses. Nas últimas duas décadas, as pesquisas com ensaios clínicos em modelos animais, quando transportados para humanos, não mostraram os resultados de eficácia esperados, sugerindo-se que esta não seja a melhor forma de desenvolvimento de tratamentos. A ideia atual de utilizar célula-tronco para reconstituir uma amostra in vitro do neurônio motor, talvez, seja a forma mais segura e rápida para melhor entendermos as múltiplas faces, os mecanismos etiopatogênicos, a prevenção e o tratamento da ELA.

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