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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

P R O S P E R I D A D E




A situação econômica de nosso país é muito séria. E o governo, pasmem, ainda não entendeu!

Os nossos políticos, com ênfase nas duas últimas décadas, foram os artífices desta caótica realidade, porque desprezaram e ignoraram princípios básicos de economia e gestão. Eles, no alto de sua arrogância e profundo despreparo, não se importaram com os números gritantes, com os déficits estratosféricos, com os gastos faraônicos, com os juros aviltantes. E deu no que deu!

E seguiram e seguem distribuindo aumentos salariais ao funcionalismo público, e as costumeiras benesses e mimos aos amigos do rei. Agiam e agem como se o Brasil fosse um país rico.

Nossos políticos não conseguem entender que não somos ricos. Somos país potencialmente rico, mas somos um país pobre, e afirmo isso baseado em números. Os números não mentem! Então vamos lá!

O PIB brasileiro em 2015: R$ 5,9 trilhões de reais. População em dez 2015: 205,2 milhões de habitantes.. Isto significa renda média de R$ 28.752.00 por pessoa por ano, ou R$ 2.396,00 por mês. A nossa carga tributária é 37%, então a renda média mensal de cada brasileiro é R$ 1.510,00. Este número é media de toda a população, ou seja, a coisa está nada bem. Se quiser considerar a renda familiar bruta de toda a população brasileira, ela se segmenta assim:

46% das famílias recebem até R$ 1.700,00 por mês.

24% das famílias recebem entre R$ 1.701,00 e R$ 2.600,00 por mês.

16% das famílias recebem entre R$ 2.601,00 e R$ 4.400,00 por mês.

  9% das famílias recebem entre R$ 4.401,00 e R$ 8.800,00 por mês.

  4% das famílias recebem entre R$ 8.801,00 e R$ 17.600,00 por mês.

  1% das famílias recebem acima de R$ 17.601,00 por mês.

Estes números exprimem renda familiar total, de pessoas com carteira assinada.

Ora, todos sabemos que a distribuição de renda no Brasil é um grande problema, mas os números acima mostram que o problema maior é outro, ou seja, há pouca riqueza para distribuir ao povo brasileiro, e a única solução é aumentarmos o nosso PIB. 

O PIB abaixo de 6 trilhões de reais para população acima de 205 milhões é exageradamente pequeno e a solução é aumentar a produção de riquezas, bens, serviços. Só isso irá melhorar o padrão de vida de cada um de nós. Em economia não há mágicas...Não há como repartir melhor o que não existe!

Porém, sabemos que o PIB encolherá este ano de 2016 e os ganhos diminuirão pelo menos uns três por cento na média. Está difícil e vai ficar pior! Embora o FMI e diversos outros órgãos de avaliações de economia, começam a melhorar as perspectivas e veem melhoras tênues em nosso panorama econômico. E isso é muito bom porque aumentam as possibilidades de investimentos no Brasil e nós precisamos muito de investimentos externos para alavancar obras em infraestrutura.

Mas, voltemos a realidade... Como virar o jogo? O que diferencia aquelas pessoas cujas famílias ganham menos de R$ 1.700,00 por mês, daquelas que ganham acima de R$ 17.601,00?

A resposta é : O que diferencia essas pessoas é unicamente a sua forma de pensar! Só isso.

Nós somos aquilo que pensamos! A forma como pensamos diferencia as pessoas, diferencia as suas atitudes e procedimentos, diferencia suas visões e entendimentos. Diferencia os seus proventos, as suas receitas, os seus LUCROS.

E invariavelmente o homem tende a repetir a história de sua família, ou seja, o homem não aprende com a história. E isso é uma grande lástima porque é uma questão crucial. Pobres tendem a continuar pobres. Remediados tendem a continuar remediados. Ricos tendem a continuar ricos nas suas descendências. Sim, há honrosas exceções, mas elas são poucas. Trágico, não é?

Pensar de forma positiva, engendrar na mente planos de negócios rentáveis, visualizá-los mentalmente, geram sensações assaz agradáveis e edificantes, que por sua vez geram experiências de vida e criam expectativas  muito promissoras. E o universo sempre conspira a nosso favor, isto é, se penso positivamente, o universo me ajuda. Se penso de forma negativa, o universo continua conspirando a meu favor, ou seja ele me prejudica. O universo age como o seu cérebro determina, portanto tenha absoluto domínio sobre o que sua mente PENSA!

Quando você é pessimista você conspira contra você próprio. Quando você abre a boca para reclamar ou para se diminuir, você se fragiliza ainda mais e aborrece os outros. Quando você se deprecia, você age contra você mesmo.
Quando você se deprime, você aceita ficar por baixo. 

Urge mudar! E o meu conselho é : Abra-se com aquele em quem você confia! Não se intimide em pedir ajuda, porque todos somos falhos, porém todos podemos ser vencedores. Enquanto respirar, LUTE!
Entusiasme-se, porque o entusiasmo é quase tudo para se obter sucesso!
Ao longo de minha vida, conheci algumas pessoas prósperas, conheci algumas poucas muito prósperas. Prósperas no sentido global e não apenas financeiro, e essas pessoas, todas elas, tem uma característica comum. 

Elas tem muito claro em suas mentes, o que querem obter e aonde querem chegar.

Pessoas prósperas mentalizam os seus sonhos, e os materializam, isto é, se desejam um determinado carro, elas se dirigem a concessionária e fazem um teste drive, tocam o carro que desejam. Sentem com exatidão o prazer de possui-lo. Dirigem o carro e saem da loja muito mais disposto a consegui-lo.

Acredite, isso faz uma abissal diferença!

Creia, se você não tiver claro em sua mente o que quer conseguir, você não prosperará!

Todos temos sonhos, entretanto os empreendedores que não materializarem seus objetivos em suas mentes, e não trabalharem obstinadamente para isso, não terão sucesso em suas empreitadas.

Mas há ainda outras questões há considerar: Seu objetivo precisa estar ao alcance de suas habilidades e potencialidades. Avalie-se com tenaz realidade, e absoluta transparência. E pergunte-se : É possível para mim, adquirir este mimo que desejo? Posso alcançar este nível de rendimentos?

Eu possuo competência, ou estou iludido quanto a mim mesmo? Preciso estudar mais? Preciso agregar mais um curso em minha formação?

O que sei é que pessoas que prosperam acreditam em si próprias, e a crença é a base de sustentação para alavancar tudo aquilo que materializou conquistar.

E vivemos num mundo onde dependemos dos outros. Ninguém é uma ilha!
Nós precisamos nos relacionar e interagir com muitas pessoas para conquistar metas, e eu, particularmente, sempre aprendi mais ouvindo os outros do que estudando nos livros. Ler me ajudou e me ajuda muito, mas afianço que ouvir me ajudou muito mais. Pelo menos duas vezes mais.

E se quiser ser próspero, saiba conduzir a conversação para obter a informação que deseja. Eu sempre procurei ensinar qualquer pessoa que quisesse aprender o que sabia, por isso nunca tive nenhuma dificuldade em obter as informações que eu não tinha, fosse de quem fosse. É dando que se recebe! Simples assim! É o universo conspirando...

Os verdadeiros empreendedores colocam seu foco na geração de resultados para a Empresa, não para o seu grupo de trabalho ou o seu feudo. Reflita sobre isso!

Os sonhos se tornam reais quando nós temos propósito e nos enchemos de entusiasmo para realizá-lo. Quando este propósito irá contribuir para a melhoria de qualidade de vida de pessoas, isso nos encorajará, nos dará novas forças porque o empreendedor verdadeiro sabe que é muito mais importante DAR do que RECEBER.

Se você quer receber o bem de quem quer que seja, faça primeiro o bem a ele. Ele retribuirá! Certamente lhe retribuirá...

E teorias são sempre necessárias, contudo, não servem para nada se não as implementarmos. Só as ações movem o mundo, portanto AJA sob um plano de ação previamente estudado, discutido e definido.
A ação gera resultados. A ação gera dinheiro no bolso. A ação o torna útil a sociedade.

E como não somos ilhas, associe-se à pessoas que tem os resultados que você almeja ter. Aprenda com quem sabe!
Seja transparente e peça orientação em temas que ainda são nebulosos para você.

Se deseja ser próspero, aprenda com quem já é próspero! É óbvio, é verdadeiro, mas muitos não fazem isso...Não aprendem...E insistem em reinventar a roda...




João Antonio Pagliosa




A apreensão de passaporte, carteira de habilitação e dos cartões de crédito do devedor é medida legítima e que deve ser utilizada em situações extremas



 Fernando Tardioli Lima, do escritório Tardioli Lima Advogados Associados, diz que não é só o recorde em si que chama atenção, mas também os atos abusivos cometidos durante o processo, o papel da assembleia de credores e dos administradores judiciais 


Imagine o seguinte caso: um devedor se recusa a negociar dívida de mais de 200 mil reais com seu credor, mesmo este tendo recorrido à Justiça. O tal devedor alega não ter como quitar seu débito de nenhuma maneira, ainda que parcelado ou por meio de bens, e esse processo vai se estendendo. Processualmente falando, a vida do devedor é de uma pessoa sem bens, que não possui imóveis ou veículos registrados em seu nome ou quaisquer valores em suas contas bancárias. Mas, na prática, ele ostenta uma realidade que inclui viagens ao exterior, gastos em cartões de crédito, carros de luxo e reside em um condomínio de alto padrão, exatamente o oposto do que alega para não pagar sua dívida.

Recentemente, em um caso bastante parecido com o relatado aqui, a Justiça determinou a apreensão do Passaporte e da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e a suspensão dos cartões de crédito do devedor, que tenta se passar por insolvente, mas ostenta padrão de vida elevado e incompatível com a pobreza alegada nas ações onde é réu. A decisão, inédita, causou controvérsias, já que alguns juristas afirmam que a medida afrontaria o direito de ir e vir do devedor, garantido na Constituição Federal e também implicaria em constrangimento ilegal ao cidadão.

“Ora, o que pode ser feito, entretanto, para que se assegure o direito do credor? Quando um devedor assume sua dívida e se compromete a saldá-la em prestações, mas, torna-se inadimplente e citá-lo pode ser tornar uma tarefa impossível, já que se esquiva, de forma deliberada, de receber qualquer intimação e também não é possível penhorar qualquer bem, pois ele não possui patrimônio em seu nome, como deve agir a Justiça? Se é comprovado que o devedor busca, a todo custo, desviar seus bens para não quitar um débito, ainda que possa fazê-lo, por que não se deve agir de maneira a torná-lo mais colaborativo em arcar com suas responsabilidades?”, questiona Fernando Tardioli Lima, advogado especializado em Recuperação Judicial.

Ele diz que é preciso deixar claro que tais providências não implicam em qualquer violação ao direito de ir e vir do executado, assegurado pela Constituição Federal. “Vale lembrar que é a mesma Constituição Federal que também assegura ao credor o direito à duração razoável do processo. Assim, quando o devedor usa de má-fé e se utiliza de meios escusos para se esquivar de suas obrigações ocultando bens e tenta obter a suspensão do processo por falta de patrimônio passível de expropriação, conforme determina o artigo 291 do CPC, o combate a tais práticas deve ser feito de forma dura e pedagógica. Outra intenção comum aos devedores contumazes é a de aguardar o prazo de cinco anos para a paralisação do processo, que será, posteriormente, extinto pela prescrição intercorrente, inscrita no inciso VI do artigo 924 do CPC. Estas atitudes devem estar sob a mira da Justiça, em proteção tanto ao credor quanto aos devedores executados que cumprem com seus acordos”, explica.

Tardiole acredita que o eventual uso de medidas indutivas ou coercitivas para assegurar o cumprimento de ordem judicial que reconheça e imponha o cumprimento de obrigação de qualquer natureza, obviamente, não pode ser aleatório ou indiscriminado, sendo sujeito a controle dos Tribunais, caso haja abuso por parte dos juízes de primeira instância. “Isso significa que a apreensão de documentos e a suspensão de cartões de crédito é uma ferramenta a ser utilizada em casos extremos, mas que se faz necessária para que se apresentem resultados positivos quando são excedidos os limites do razoável”, finaliza.





Fernando Tardioli - advogado especializado em Agronegócio e Recuperação Judicial, sócio do Tardioli Lima Advogados. Ele está à disposição da imprensa como fonte de informação sobre suas especialidades.



Trânsito, fenômeno social e de saúde pública



 Quando se dará atenção real e objetiva para a solução do transporte e do trânsito nesse país? Ações coordenadas do governo precisam de maior legitimidade. Leis complementares, resoluções, parecem desarticular o conjunto de necessidades para solução do problema.


A necessidade de mobilidade do ser humano leva-o a situações conflitantes. Busca por todos os meios o transporte individual, porque é privado do transporte coletivo diante do volume de passageiros, do “empurra empurra” para acessar um ônibus, um trem, van ou qualquer outro meio.

Ir e vir são direitos assegurados pela Constituição, mas com muitas limitações na prática. O transporte hoje é, nas grandes metrópoles, a dificuldade maior. Perdem-se horas seguidas para o embarque, para transitar e chegar a um destino.


A gestão, o planejamento e projetos estão distantes do objetivo da sociedade como um todo

Vítimas deste trânsito louco crescem de maneira assustadora. O último levantamento estatístico mostrou existirem 54 mil óbitos e 330 mil incapacitados. Não foram computados os óbitos tardios. Parece incrível, mas nem nas estatísticas temos dados reais e atualizados. É mostrado um panorama assustador, caracterizando um problema de saúde pública, são 154 óbitos por dia. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) estimou em 40 bilhões de reais os custos com os acidentes de trânsito no Brasil.

O governo estimula a compra de veículos retirando impostos. Legaliza uma atividade de altíssimo risco quando libera a profissão de mototaxista. Tramita no parlamento projeto de lei permitindo que, aos 16 anos, o jovem possa ser portador da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Não são criados espaços para o trânsito dos veículos emplacados a cada dia. Milhares de novas carteiras são emitidas diariamente. Qual a intenção do governo: piorar o caos já existente, popularidade, aumentar conflitos, mostrar crescimento econômico? Mas o custo de tudo isso, atualizado, já alcança cifras que dariam para construir quarenta estádios do Corinthians ou um milhão de casas populares.


O governo transita na contramão do fenômeno social e da saúde pública

A formação do motorista é precária, com ensinamentos elementares para fazer o veículo andar e estacionar. Nada é feito com relação a treinamento para os riscos em condições adversas como as condutas a serem tomadas com chuva, névoa, neblina, na área urbana, na rodovia, dia, noite e outras situações. Como frear com freios comuns e ABS, com piso seco e molhado. Desviar de um obstáculo em emergência. Manipular todos os acessórios do veículo em situação normal e emergência e tantos outros.  A direção preventiva, defensiva, evasiva parecem não ter importância.

A avaliação psicológica é muito superficial, com tempo limitado, não permitindo um estudo aprofundado do perfil do futuro motorista. Liberam-se indivíduos pouco responsáveis, compulsivos, com distúrbios comportamentais e até portadores de doenças psiquiátricas. Não vemos direcionamento para uma qualificação mais adequada e o impedimento para acessar uma atividade de risco na direção veicular.

Todos, aos 18 anos, querem portar a carta de motorista. Esse é o passaporte para a liberdade, mesmo que não tenha condição para aquisição de um veículo. É a necessidade de, portando tal documento, ter “status” junto à sua galera. É o momento de poder dar uma voltinha no veículo de um colega. E, mal formado, desinformado, sem conhecer riscos, sem o aprendizado de situações de emergência, querer experimentar as emoções da velocidade, das frenagens bruscas, do cantar pneus, de chamar a atenção com som em nível alto, de fazer “pega” e muitas outras condições.

As autoridades são responsáveis por essa anarquia e precisam de atitudes severas para tornar a nossa mobilidade segura. A participação da sociedade se faz necessária.




Dirceu Rodrigues Alves Júnior - médico, Diretor de Comunicação e do Departamento de Medicina de Tráfego Ocupacional da ABRAMET - Associação Brasileira de Medicina de Tráfego





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