TEATRO
Os Monólogos
da Vagina
Texto: Eve Ensler.
Adaptação: Miguel Falabella.
Direção: Maximiliana Reis.
Elenco:
Adriana Lessa, Cacau Melo e Maximiliana Reis
A peça original foi escrita pela
americana Eve Ensler a partir de mais de 200 depoimentos verídicos
colhidos de mulheres em todo o mundo. A autora, que também é ativista, aborda
com muito bom humor e livre de preconceitos a relação da mulher com a sua
própria sexualidade.
No Brasil, com adaptação e concepção
de Miguel Falabella, o espetáculo estreou em abril de 2000 no Rio de
Janeiro e de lá para cá tem sido um enorme sucesso de público e crítica por
onde passa.
A peça continua forte, viva e muito
atual, não apenas pela diversão garantida, mas pela verdadeira mensagem contida
em cada cena do texto, que traz uma reflexão sobre o universo feminino e
levanta a bandeira contra a violência doméstica, estupro e a opressão sofrida
pelas mulheres.
Muito mais que um espetáculo teatral,
‘Os Monólogos da Vagina’ tornou-se um Movimento Mundial. Segundo Charles
Isherwood, do The New York Times, “provavelmente a mais importante obra de
teatro político da última década”.
Teatro Gazeta
Av. Paulista, 900 Térreo – São Paulo
(Próximo ao metrô Trianon).
Bilheteria: (11) 3253-4102 – de terça
a domingo, das 14h até o início do último espetáculo.
sextas, às 21h; sábados, às 21h e
domingos, às 20h.
Valores:
R$ 60 inteira e R$ 30 meia-entrada
(sexta-feira)
R$ 70 inteira e R$ 35 meia-entrada
(sábado)
R$ 60 inteira e R$ 30 meia-entrada
(domingo)
Convênio com o Estacionamento:
MultiPark (com selo do Teatro) - Rua São Carlos do Pinhal, 303 - Subsolo
Vendas na internet: www.teatrogazeta.com.br
Temporada: 26 de junho
Classificação etária: 12 anos
De Eduardo
Bakr
Músicas de Ivan Lins
Direção musical de Liliane Secco
Direção de Tadeu Aguiar
Músicas de Ivan Lins
Direção musical de Liliane Secco
Direção de Tadeu Aguiar
Elenco: Amanda Acosta, André Dias, Jarbas
Homem de Mello e Sabrina Korgut
4 Faces do Amor poderia ser apenas mais uma deliciosa comédia romântica
musical, contando os encontros e desencontros, as venturas e desventuras de
Duda e Cacau: golpes do destino, ciúmes desmedidos, impulsos, fetiches, briguinhas,
alegrias, situações inusitadas e cenas de paixão que nos fazem ver o amor como
um sonho a ser alcançado, e que nos fazem pensar (ou repensar) nossas relações
como aventuras possíveis e reais.
Tudo isso seria muito simples se DUDA não fosse o apelido de Eduardo e, ao mesmo tempo, o apelido de Eduarda. E, ainda, se CACAU não fosse o nome pelo qual Cláudia é chamada, e, também, o nome pelo Cláudio é conhecido
Nessa gostosa
brincadeira que tem inicio no alto de um prédio (em seu heliporto), duas atrizes
e dois atores se desdobram para viver os personagens Duda e Cacau, lançando luz
sobre quatro das diversas possibilidades do amor, contando e cantando suas
próprias histórias através da música e poesia de Ivan Lins e do texto ágil e
brilhante de Eduardo Bakr.
Teatro Nair
Bello
Shopping Frei Caneca - Rua Frei Caneca, 569 - 3° andar.
Telefone: 3472-2414
www.teatronairbello.com
Bilheteria: de terça a sexta, das 14h às 21h30; sábados das 14 às 21h e domingos, das 14 às 18h. Aceita todos os cartões de débito e crédito. Não aceita cheque.
Estacionamento R$ 9 até duas horas.
Vendas: www.ingresso.com e tel.: 4003-2330.
Sexta às 21h30 | Sábado às 21h | Domingo às 18h
Temporada: 20 de maio a 10 de Julho
Recomendação: 10 anos
Shopping Frei Caneca - Rua Frei Caneca, 569 - 3° andar.
Telefone: 3472-2414
www.teatronairbello.com
Bilheteria: de terça a sexta, das 14h às 21h30; sábados das 14 às 21h e domingos, das 14 às 18h. Aceita todos os cartões de débito e crédito. Não aceita cheque.
Estacionamento R$ 9 até duas horas.
Vendas: www.ingresso.com e tel.: 4003-2330.
Sexta às 21h30 | Sábado às 21h | Domingo às 18h
Temporada: 20 de maio a 10 de Julho
Recomendação: 10 anos
ESPERANDO
GODOT
De Samuel Beckett
Tradução Fábio de Souza Andrade
Direção Léo Stefanini
Apresentando Gregório Musatti
ELENCO: Ary
França, Fábio Espósito, Fernando Paz e Eugênio La Salvia.
Dramaturgo e
escritor irlandês, Samuel Beckett é considerado um dos principais escritores da
história em todo o mundo. Como legado, deixou textos teatrais, novelas,
poesias, romances e até mesmo dramatizações para o rádio.
Suas obras eram marcadas pela crítica bem humorada à sociedade e principalmente à modernidade, o que fez dele um dos criadores do Teatro do Absurdo.
Beckett recebeu ainda um Nobel de Literatura em 1969 pelo conjunto da obra.
Em 1952 publicou a peça teatral que se tornaria sua obra prima: Esperando Godot.
A encenação mergulha no universo do absurdo utilizando recursos como música ao vivo, intervenção de obras de arte no cenário, truques de mágica e efeitos de sombra combinados com as mais antigas técnicas do jogo cômico. O diretor Léo Stefanini busca no consagrado e fantástico texto de Beckett a singeleza dos personagens, resultando num espetáculo lúdico. "O que esperar em um momento em que as ilusões parecem escassas, em que as utopias fenecem. Há uma luz no fim do túnel. Esperamos por Godot. E quando ele chegar estaremos salvos", afirma o diretor.
Tradutor da montagem, o Doutor em Letras e Professor de literatura na USP, crítico literário e pesquisador da obra de Beckett, Fábio de Souza Andrade afirma que “desconcertante e plural, a obra de Samuel Beckett foi decisiva para a reinvenção da arte moderna”.
É impossível falar de Esperando Godot e não citar uma das maiores atrizes brasileiras de todos os tempos: Cacilda Becker. Considerada um mito, de valor inestimável à memória do teatro brasileiro, a atriz tem em sua trajetória montagens históricas.
Portanto, em sua homenagem o figurino que a atriz usou na histórica montagem de Flávio Rangel estará em exposição no saguão do Teatro. Esperando Godot foi montado com Cacilda no papel de Estragon, ao lado de seu marido Walmor Chagas e de seu filho Luís Carlos Martins. Em 6 de maio de 1969, durante uma apresentação da peça, sofreu um derrame cerebral em conseqüência do rompimento de um aneurisma e foi encaminhada ao hospital ainda com o figurino do personagem que representava. Faleceu aos 48 anos, depois de 38 dias em coma no Hospital São Luís, em São Paulo.
O cenário assinado por Ricardo Masseran traz dois artistas plásticos para dar forma aos clássicos elementos descritos por Beckett em Esperando Godot. A "pedra" fica a cargo do mineiro Chico Togni. E a "árvore" foi especialmente desenhada pelo mundialmente reconhecido Henrique Oliveira. Henrique é pintor por formação, além de obras sobre tela explora construções tridimensionais na forma de instalações temporárias e esculturas. Foi vencedor da 3a edição do Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça, em 2009. Realizou instalações na Projective Eye Gallery - University of North Carolina (Charlotte, EUA), no Domaine de Chaumont-sur-Loire (França), e apresentou individual no Museu de Arte Contemporânea da USP (São Paulo, SP). Participou de residência artística em Paris (França), apresentou individual no Palais de Tokyo e participou de coletiva no Schirn Kunsthalle (Frankfurt, Alemanha). Realizou individuais na Galeria Millan (São Paulo), no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica (Rio de Janeiro, RJ) e na Offenes Kulturhaus (Linz, Áustria). Expôs no Smithsonian National Museum of African Art (Washington, EUA) e no Boulder Museum of Contemporary Art (Boulder, EUA), além de participar do Festival Europalia (Bruxelas, Bélgica). Participou da 29ª Bienal de São Paulo com uma escultura, de dimensões arquitetônicas, instalada dentro do prédio do DETRAN, em cujo interior o público podia caminhar. Construiu uma grande pintura tridimensional na Rice Gallery (Houston, EUA) e participou das Bienais de Monterrey (México) e do Mercosul (Porto Alegre, RS). Tem obras em coleções como a Pinacoteca Municipal de São Paulo, o Museu de Arte Contemporânea da USP e o Virginia Museum of Fine Arts (USA).
Suas obras eram marcadas pela crítica bem humorada à sociedade e principalmente à modernidade, o que fez dele um dos criadores do Teatro do Absurdo.
Beckett recebeu ainda um Nobel de Literatura em 1969 pelo conjunto da obra.
Em 1952 publicou a peça teatral que se tornaria sua obra prima: Esperando Godot.
A encenação mergulha no universo do absurdo utilizando recursos como música ao vivo, intervenção de obras de arte no cenário, truques de mágica e efeitos de sombra combinados com as mais antigas técnicas do jogo cômico. O diretor Léo Stefanini busca no consagrado e fantástico texto de Beckett a singeleza dos personagens, resultando num espetáculo lúdico. "O que esperar em um momento em que as ilusões parecem escassas, em que as utopias fenecem. Há uma luz no fim do túnel. Esperamos por Godot. E quando ele chegar estaremos salvos", afirma o diretor.
Tradutor da montagem, o Doutor em Letras e Professor de literatura na USP, crítico literário e pesquisador da obra de Beckett, Fábio de Souza Andrade afirma que “desconcertante e plural, a obra de Samuel Beckett foi decisiva para a reinvenção da arte moderna”.
É impossível falar de Esperando Godot e não citar uma das maiores atrizes brasileiras de todos os tempos: Cacilda Becker. Considerada um mito, de valor inestimável à memória do teatro brasileiro, a atriz tem em sua trajetória montagens históricas.
Portanto, em sua homenagem o figurino que a atriz usou na histórica montagem de Flávio Rangel estará em exposição no saguão do Teatro. Esperando Godot foi montado com Cacilda no papel de Estragon, ao lado de seu marido Walmor Chagas e de seu filho Luís Carlos Martins. Em 6 de maio de 1969, durante uma apresentação da peça, sofreu um derrame cerebral em conseqüência do rompimento de um aneurisma e foi encaminhada ao hospital ainda com o figurino do personagem que representava. Faleceu aos 48 anos, depois de 38 dias em coma no Hospital São Luís, em São Paulo.
O cenário assinado por Ricardo Masseran traz dois artistas plásticos para dar forma aos clássicos elementos descritos por Beckett em Esperando Godot. A "pedra" fica a cargo do mineiro Chico Togni. E a "árvore" foi especialmente desenhada pelo mundialmente reconhecido Henrique Oliveira. Henrique é pintor por formação, além de obras sobre tela explora construções tridimensionais na forma de instalações temporárias e esculturas. Foi vencedor da 3a edição do Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça, em 2009. Realizou instalações na Projective Eye Gallery - University of North Carolina (Charlotte, EUA), no Domaine de Chaumont-sur-Loire (França), e apresentou individual no Museu de Arte Contemporânea da USP (São Paulo, SP). Participou de residência artística em Paris (França), apresentou individual no Palais de Tokyo e participou de coletiva no Schirn Kunsthalle (Frankfurt, Alemanha). Realizou individuais na Galeria Millan (São Paulo), no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica (Rio de Janeiro, RJ) e na Offenes Kulturhaus (Linz, Áustria). Expôs no Smithsonian National Museum of African Art (Washington, EUA) e no Boulder Museum of Contemporary Art (Boulder, EUA), além de participar do Festival Europalia (Bruxelas, Bélgica). Participou da 29ª Bienal de São Paulo com uma escultura, de dimensões arquitetônicas, instalada dentro do prédio do DETRAN, em cujo interior o público podia caminhar. Construiu uma grande pintura tridimensional na Rice Gallery (Houston, EUA) e participou das Bienais de Monterrey (México) e do Mercosul (Porto Alegre, RS). Tem obras em coleções como a Pinacoteca Municipal de São Paulo, o Museu de Arte Contemporânea da USP e o Virginia Museum of Fine Arts (USA).
Teatro FAAP
Rua Alagoas, 903 – Higienópolis.
Informações e Vendas: 3662.7233 e 3662.7234.
www.teatrofaap.com.br
Bilheteria: de quarta à sábado, das 14h às 20h. Domingo das 14h às 17h.
Aceita cartão de débito e crédito: Visa, Máster ou Dinners. Não aceita cheque. Estacionamento gratuito, com vagas limitadas. Acesso para deficiente. Ar-condicionado.
Terças às 20h
Temporada: até 26 de Julho
Recomendação: 12 anos
Rua Alagoas, 903 – Higienópolis.
Informações e Vendas: 3662.7233 e 3662.7234.
www.teatrofaap.com.br
Bilheteria: de quarta à sábado, das 14h às 20h. Domingo das 14h às 17h.
Aceita cartão de débito e crédito: Visa, Máster ou Dinners. Não aceita cheque. Estacionamento gratuito, com vagas limitadas. Acesso para deficiente. Ar-condicionado.
Terças às 20h
Temporada: até 26 de Julho
Recomendação: 12 anos
Uma falida
e atrapalhada tripulação pirata, que já não vive mais de batalhas e ouro,
passam seus dias recolhendo lixo que encontram pelos oceanos e fantasiando
antigas batalhas.
Em
uma manhã como outra qualquer, encontram uma misteriosa garrafa que poderá
transformar suas vidas. Eis que surge um dilema! Continuar suas vidas pacatas
porém seguras ou se arriscar nos 7 mares em busca de aventuras, descobertas e o
tão sonhado tesouro.
Com
muita interação, o público fará parte do cenário teatral e em alguns momentos
serão responsáveis pelo destino da tripulação pirata.
Descubra o pirata que existe em você! Embarque
nesta aventura e junte-se a essa pirada tripulação.
Teatro
Fernando Torres
Sábados e domingos 16h
Temporada: até 31 de Julho
CLASSIFICAÇÃO LIVRE
Jogo Aberto
Dramaturgia - Jeff Gould
Direção: Isser Korik
Elenco - Ricardo Tozzi,
Tania Khalill, Natallia Rodrigues, Alex
Gruli, Guta Ruiz e Pedro Henrique Moutinho
Fotografia - João Caldas
Comédia
sobre relacionamentos revela segredos e desejos
Sucesso em Nova
Iorque e Los Angeles, “Jogo Aberto” diverte com humor inteligente
Três casais
se reúnem para mais um jantar entre amigos e a noite garante muitas surpresas,
segredos e emoções nesta comédia de Jeff Gould, traduzida e dirigida por Isser Korik.
A estreia acontecerá no dia 06 de maio no Teatro Folha.
A versão
brasileira da comédia “Jogo Aberto” (It’s Just Sex) tem no elenco os
atores Ricardo Tozzi, Natallia Rodrigues, Tania Khalill, Alex Gruli, Pedro
Henrique Moutinho e Guta Ruiz. Na trama, o que começa como um simples encontro
entre amigos, logo se transforma num perigoso jogo de sedução, em que os
personagens confessam intimidades e acabam vivendo experiências que vão afetar
a ‘estabilidade’ dos casais. Num “Jogo da Verdade Alcoólico”, eles confessam
desejos e sentimentos íntimos e acabam discutindo sobre valores como
honestidade e monogamia. O resultado tem efeito cômico, romântico e ao mesmo
tempo provocativo.
O
diretor Isser Korik comenta sobre a escolha do texto: “Sempre gostei de comédias
de situações, de textos em que a força dos acontecimentos é maior que a dos
diálogos. Achei o tema muito pertinente e bem tratado. São questões que estão
na vida de todos aqueles que vivem um relacionamento de longa duração. Os
personagens são muito bem construídos e não há como o público não se
identificar com algum deles”.
O
ator Ricardo Tozzi faz o personagem Paulo, um executivo de finanças que é
flagrado numa traição conjugal pela esposa Evelyn, personagem de Guta Ruiz.
Júlia, interpretada por Tania Khalill, é uma massagista sexy que resiste aos
avanços sexuais do insaciável marido Milton, personagem de Alex Gruli. Natallia
Rodrigues vive a advogada Lilian, uma mulher controladora, casada com o tenso
André, um profissional da informática, personagem de Pedro Henrique Moutinho.
O
encontro entre as personagens acontece na casa de Paulo e Evelyn, logo após a
mulher flagrar Paulo com outra mulher. O jantar, cujo pretexto era comemorar a
liberdade alcançada com a viagem dos filhos para um acampamento, acaba se
tornando o momento em que todos revelam as angústias de seus casamentos. Eles
tentam esconder sentimentos em conversas descontraídas, mas as altas doses de
álcool liberam fantasias e segredos inconfessáveis. Quando a “mágica”
desaparece os três casais precisam encarar o resultado de suas ações,
provocando uma reflexão sobre o amor e o compromisso conjugal.
Em
todos os lugares onde foi encenada, a peça recebeu ótimas críticas e foi
considerada ruidosamente engraçada, provocante, perspicaz, tocante e,
finalmente, edificante. Devido ao seu tema universal, as plateias se
identificam com as situações da peça ao verem a si mesmas em cada um dos
personagens e casais.
Isser
Korik diz que para alcançar o resultado cômico, concentra a atenção em todas as
nuances oferecidas pelo texto e no trabalho dos atores. “É uma comédia que
depende muito da química dos atores entre si e de um ritmo preciso. É esse
resultado que buscamos para garantir o efeito cômico”, diz o diretor.
TEATRO FOLHA
Shopping
Pátio Higienópolis
Av.
Higienópolis, 618 / Terraço / tel.: (11) 3823-2323 - Televendas: (11) / 3823
2423 / 3823 2737 / 3823 2323 Site: www.teatrofolha.com.br
sexta-feira,
21h30; sábado, às 20h e 22h; domingo; às 20h.
Temporada:
até 31 de julho
Ingresso: R$ 30,00 (setor 2) e R$50,00 (setor
1) às sextas-feiras e domingos; R$50,00 aos sábados (setor único)
Classificação etária: 14 anos
*Valores
referentes a ingressos inteiros. Meia-entrada disponível em todas as sessões e
setores de acordo com a legislação.
21ª Festa do Imigrante oferece
atrações de mais de 40 países
Evento leva ao público gastronomia,
artesanato, música, dança e diversas programações nos dias 05, 11 e 12 de junho
Apresentações
rtísticas
Paella Valenciana da tenda da Espanha
Organizada há 21 anos pelo Museu da
Imigração, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, a Festa
do Imigrante reúne atrações tradicionais de diversas nacionalidades que compõem
o mosaico cultural de São Paulo. A edição desse ano acontece nos dias 05, 11 e
12 de junho com extensa programação de gastronomia, artesanato, dança e música
entre outras atividades para toda a família. Em 2015, mais de 20 mil pessoas
prestigiaram as manifestações culturais das comunidades de imigrantes e
descendentes.
A 21ª Festa do Imigrante contará com
41 expositores de alimentação, 31 de artesanato e 45 grupos de apresentação
artística nos três dias do evento. No total, serão mais de 40 nacionalidades
representadas em diversas atrações.
O público também poderá interagir com
as comunidades de imigrantes e descendentes em atividades gratuitas. Entre
elas, as oficinas de artesanato – como a de origami, Marguciai
(pintura em ovos típica da Lituânia) e bordado Madeira, típico da Ilha da Madeira
- e workshops de dança com iniciação a diferentes ritmos, como as aulas de
Tango, Polca paraguaia, danças gregas e de Cuba.
Em destaque, o espaço “Temperos do
Mundo”, em parceria com o projeto Sabor Paulista, da Globo, irá promover
oficinas abertas de culinária com pratos típicos. Nessa programação, membros de
comunidades e chefs de cozinha irão ministrar aulas sobre o preparo de
receitas: sanduíche Banh Bi (Vietnã), Badjia (Moçambique), Samosa
(Índia), Lumblija: o pão da memória (Croácia) e Gazpacho (Espanha)
são alguns exemplos.
As crianças terão um cantinho
especial reservado para recreação, com jogos e brinquedos. O espaço “Faz e
Conta” também terá contações de histórias do mundo - com conto judaico, chinês,
histórias da Índia entre outros -, conduzidas por Kiara Terra, renomada
especialista da área, nos três dias da festa, sempre às 12h e às 15h.
21ª Festa do Imigrante
05, 11 e 12 de junho de 2016
10h às 17h (bilheteria)
Rua Visconde de Parnaíba, nº 1316 – Mooca –São Paulo
Ingresso: R$ 6,00
GALERIA DE ARTE
Monumentos franceses têm abertura noturna
neste verão
Abadia do Mont-Saint-Michel, terraço do Arco
do Triunfo, Torres da Catedral de Notre-Dame e Sainte-Chapelle são alguns dos
monumentos que terão seus horários de visita prolongados
Neste verão, o Centro de Monumentos Nacionais da França abre quatro de seus monumentos para visitas noturnas. A Abadia do Mont-Saint-Michel, o terraço do Arco do Triunfo, as Torres da Catedral de Notre-Dame e a Sainte-Chapellle irão estender a abertura de seu horário de visita para os que desejam aproveitar ao máximo os longos dias do verão na França.
Na região da Normadia, a Abadia do Mont-Saint-Michel oferece de 11 de julho a 27 de agosto um itinerário poético. Os visitantes serão convidados a reconstituir um quebra-cabeças do «morador secreto da abadia», uma misteriosa forma animal emplumada. O itinerário, que permite caminhar na abadia, será aberto todas as noites das 19h à meia-noite. O acesso será possível através de um serviço de transporte que funcionará 24h/24h e ao estacionamento, que ficará aberto e será gratuito de 19h à 2h.
Já em Paris, as Torres da Catedral de Notre-Dame irão proporcionar uma vista única sobre o Sena. O passeio às torres de 70 metros agora também pode ser feito à noite entre julho e agosto todas as sextas e sábados até às 23h. A visita leva os visitantes à galeria das quimeras, passa pelo lendário sino, até chegar ao topo da Torre Sul de onde vislumbra-se uma vista panorâmica da cidade.
Para os que desejam ter um outro olhar sobre os vitrais restaurados, a Sainte-Chapelle fica aberta até setembro todas as quartas-feiras até às 21h30. Os visitantes poderão admirar o conjunto único de vitrais e a delicadeza de sua decoração esculpida . Já o terraço do Arco do Triunfo fica aberto até às 23h sendo passeio perfeito para depois de um jantar nas Champs-Élysées. Sobre uma das avenidas mais belas do mundo, o monumento oferece ainda uma vista estonteando do pôr do sol.
Abadia Mont-Saint-Michel (Itinerário poético)
De 11 de julho a 27 de agosto das 19h à meia-noite
Preço para grupos a partir de 20 pessoas: 7 €
Preço normal adulto: 9 €
Torres da Catedral Notre-Dame
Aberto em julho e agosto todas as sextas e sábados até às 23h
Preço para grupos a partir de 20 pessoas: 8 €
Preço normal adulto: 10,50 €
Ingresso combinado: 12€ (grupos) / 15€ (adulto)
Sainte-Chapelle
Aberto de maio a setembro às quartas-feiras até às 21h30
Preço para grupos a partir de 20 pessoas: 6,50 €
Preço normal adulto: 8,50 €
Ingresso combinado: Conciergerie - Sainte-Chapelle: 12€ (grupos) / 15€ (adulto)
Terraço Arco do Triunfo
Aberto todos os dias das 10h às 23h (horário válido para o período de verão)
Preço para grupos a partir de 20 pessoas: 9 €
Preço normal adulto: 12 €
Centro de Monumentos Nacionais
Principal gestor de monumentos e locais históricos abertos ao público na França atualmente, o Centro de Monumentos Nacionais tem a missão valorizar o patrimônio francês, assegurar a qualidade das visitas e desenvolver a acessibilidade. Todos os anos, cerca de nove milhões de visitantes franceses e estrangeiros são acolhidos nos quase 100 monumentos, como o Arco do triunfo e a Saint-Chapelle, a abadia do Mont-Saint-Michel, os castelos de Angers e de Azay-le-Rideau. Em parceria com os profissionais de turismo, o Centro oferece venda antecipada de ingressos com tarifas especiais, opções de “Visitas Privilégio” para grupos, fora do horário de abertura oficial e, ainda, locação de salas e monumentos para eventos corporativos ou sociais ou para cenários de filmes para o cinema e televisão. O Centro de Monumentos Nacionais é representado no Brasil pela CCHotels.
Sobre a CCHotels
Com mais de 11 anos de experiência em promover a França como destino turístico, Christiane Chabes fundou em 2011 a CCHotels, empresa que oferece soluções em marketing e promoção para órgãos estrangeiros que querem se comunicar com o mercado de turismo brasileiro. Hoje Christiane tem em seu portfólio importantes ícones do turismo Francês, como o Centro de Monumentos Nacionais franceses e a ilha de St. Barthélemy. Mais informações www.cchotels.com.br.
Museu do Futebol inicia projeto “Museu Amigo
do Idoso”
Iniciativa visa constantes melhorias no
atendimento a terceira idade a partir do convívio e troca de experiências com
equipe do espaço
O
Museu do Futebol – instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo,
localizado no Estádio do Pacaembu – apresenta desde abril o projeto Museu Amigo do Idoso.
O projeto tem como objetivo valorizar a experiência do visitante idoso no
museu.
Com
as mesmas premissas do premiado projeto Deficiente
Residente – que em 2013 ganhou o Prêmio Darcy Ribeiro, pelo
Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), e em 2014 alcançou o 3º lugar no
IberMuseus –, também do Museu do Futebol, o Museu Amigo do Idoso visa à melhoria do
atendimento à pessoa acima dos 60 anos, a partir de necessidades indicadas
pelos próprios idosos, em convívio com a equipe do educativo do museu.
O
número médio de idosos recebido pelo Museu do Futebol é cerca de 10 mil por
ano. Já a proporção de idosos em relação aos demais visitantes, vem aumentando:
3% em 2014, 3,5% em 2015 e, até maio de 2016, somam 5%. “As pessoas com mais de 60 anos pagam
meia-entrada e representam um perfil de visitantes com potencial de
crescimento. Por esse motivo, o museu busca aperfeiçoar-se constantemente
para receber cada vez mais e melhor esse público.”, explica
Daniela Alfonsi, Diretora do Museu do Futebol.
A
atenção do Museu do Futebol aos idosos vai ao encontro dos últimos dados
populacionais, que mostram a tendência de ampliação do número de pessoas com
mais de 60 anos no país. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios - PNAD, em 2013 havia 13% ou mais de 26 milhões de idosos no Brasil.
Os dados revelam que envelhecer não é mais visto como uma fase de inatividade,
pelo contrário, é preciso ampliar a oferta de atividades para a população da
terceira idade.
Com
esse intuito, ao longo de 2016, serão dois idosos residentes no Museu do
Futebol: o primeiro de abril a julho, e o outro de setembro a novembro.
Os residentes trabalharão as terças e quintas-feiras, das 10h às 16h, junto da
equipe do Núcleo Educativo.
A primeira residente do projeto
Desde
o último dia 26 de abril, a Sra. Maria Elisa Ferreira Franceschini, de 66 anos,
moradora do CECAP Guarulhos e palhaça voluntária em hospitais e projetos
sociais, é a primeira idosa residente do Projeto Museu Amigo do Idoso.
Sua rotina inclui a interação constante com os jovens educadores e orientadores
de público, para indicar melhorias na infraestrutura do Museu, no atendimento
ao público e, ao mesmo tempo, quebrar barreiras intergeracionais.
Acessibilidade no Museu do Futebol
O
Museu do Futebol foi o primeiro museu da Secretaria de Cultura do Estado de São
Paulo planejado para ser acessível desde a sua concepção. Todas as salas e seu
conteúdo foram pensados para atender diferentes perfis de públicos: brasileiros
e estrangeiros; de diversas classes sociais; pessoas com deficiência física,
intelectual e mobilidade reduzida; crianças, jovens, adultos e idosos.
Na
sua estrutura física, o museu conta com elevadores para cadeirantes e pessoas
com dificuldade de locomoção; piso podotátil para deficientes visuais e pessoas
com baixa visão em todo o percurso da exposição de longa duração, além de
banheiros para cadeirantes em todos os andares, entre outros. As pessoas com
deficiência visual ou com baixa visão podem realizar uma visita autônoma pela
exposição com o uso de um áudio-guia exclusivo, além de ter legendas em Braile
em todas as salas. Pelo espaço, há maquetes táteis, nos quais os educadores do
museu desenvolvem jogos e usam diversos recursos pedagógicos adaptados a
diferentes perfis de público.
O
Programa de Acessibilidade do Museu do Futebol reúne uma série de recursos com
o objetivo de facilitar e potencializar o acesso ao museu, entendido de maneira
ampla, isto é, dirigido a todos os públicos. De 2010 a 2015, o Museu realizou o
Projeto Deficiente Residente, no qual nove pessoas com diferentes deficiências
trabalharam com a equipe do Núcleo Educativo do Museu do Futebol, trazendo
adaptações cenográficas, criação e desenvolvimento de jogos, atividades e a
melhoria no atendimento a partir da quebra de barreiras atitudinais em relação
às pessoas com deficiência. O projeto foi premiado em 2013 (Prêmio Darcy
Ribeiro, IBRAM) e 2014 (3º lugar prêmio IberMuseus).
Cinco museus que contam
a história da moda pelo mundo
a história da moda pelo mundo
Qual a importância da moda para uma
sociedade? Há quem diga que nenhuma, mas muitos já mudaram de opinião e
perceberam o quanto nossa maneira de se vestir reflete o comportamento das
sociedades em todos os continentes. Pequenos e aconchegantes, museus da moda
especializam-se em contar a história de um único artigo, trazendo insights
sobre a evolução do pensamento humano ao longo dos séculos. São passeios
agradáveis que possibilitam a imersão no mundo da moda e dos costumes de época.
Museu
das Malas e Bolsas, Holanda
No coração de Amsterdã, uma linda
residência às margens do canal, típica do século 17, abriga a maior coleção de
malas e bolsas do mundo. Começou como coleção particular de uma senhora
apaixonada por bolsas quando adquiriu seu primeiro modelo, feito de casco de
tartaruga e pérolas na década de 1810. Na vitrine, Gucci, Paco Rabanne, Prada,
Louis Vuitton dividem espaço com originais que percorrem 500 anos de história.
No salão decorado, tome chá da tarde com quitutes em forma de bolsas e sapatos.
(tassenmuseum.nl/en)
Museu
de Sombrinhas e Guarda-chuvas, Itália
Único no mundo, o pequeno museu em
Gignese, um vilarejo próximo a Stresa, no Lago Maggiore, perpassa a história e
a evolução dos conceitos e usos destes objetos desde 1800. Em exibição estão
mais de 1.500 unidades ao lado de materiais usados na produção. Também retrata
a vida dos artesãos na prática do ofício de um dos artigos fashion mais
cobiçados na Itália. Até o edifício é estiloso: o arquiteto Bazzoni desenhou a
planta em formato de três sombrinhas abertas. (gignese.it/museo)
Museu
Têxtil e de Artes Decorativas de Lyon, França
Conta 2.000 anos de história dos
tecidos e a importância da indústria e comércio da seda para a região de Lyon.
A coleção surpreende: tapeçaria cóptica dos séculos 5 e 6, tapetes persas
raros, tecidos bizantinos, sedas italianas e espanholas, e estampas
interessantes provenientes da Ásia e África. Uma seção dedica-se à evolução da
moda francesa nos últimos séculos, exibindo vestidos de renda, bordados e
outras peças de vestuário de época. (mtmad.fr)
Bata
Shoe Museum, Canadá
A extensa e riquíssima coleção do
museu em Toronto propõe uma volta ao mundo em sapatos enquanto contextualiza
4.500 anos de história e cultura de sociedades e do ofício. Botas de
comunidades no Ártico, sapatinhos minúsculos usados pelas chinesas em seu
costume milenar, a evolução do salto alto, o uso do sapato para representar
poder e classe social, um banho de conhecimento de praticamente todas as
culturas do mundo. (batashoemuseum.ca)
Museu
dos Óculos Gioconda Giannini, São Paulo
Um belíssimo casarão da década de 20
no Bixiga guarda a coleção particular de Miguel Giannini, referência em
estética ótica no Brasil. Único do gênero nas Américas, a mostra compreende
cerca de 700 peças produzidas no Brasil e no exterior entre os séculos 18 e 20
e inclui réplicas de exemplares mais antigos, além de óculos de celebridades.
(miguelgiannini.com.br)
Adriana Lage - editora do portal de
viagem Shop & Travel Guides (http://shopntravelguides.com/) e elabora roteiros de viagem há 20
anos.
Exposição fotográfica Retratos da Urbe
Mostra da artista Sila Lima registra de
forma visual diferentes vozes da vida urbana, e ficará em cartaz no Espaço Thá
O Espaço Thá, em Curitiba,
recebe a exposição Retratos da Urbe, da artista plástica Sila Lima. A
mostra traz painéis que retratam o resultado de uma pesquisa fotográfica que
captou fragmentos imagéticos de sobreposições de expressões gráficas,
artísticas e digitais, inseridas no contexto urbano.
A pesquisa
se apropria de imagens registradas no tempo e no espaço, a fim de preservar a voz
dos que se utilizam do espaço público. De acordo com a artista, a fotografia é
uma forma de congelar no tempo essas intervenções urbanas, que também acabam
sofrendo intervenções de outros personagens. “A arte está na assinatura, numa
pintura num muro e até mesmo numa publicidade, um cartaz colado sobre uma
parede. Muitas vezes, essas formas de expressão são as únicas maneiras que as
pessoas têm de ser em vistas e ouvidas, de manifestar os seus anseios”, diz
Sila.
Com o
trabalho, Sila buscou retratar pequenos espaços da cidade, captando momentos da
realidade que se perdem no dinamismo dos acontecimentos diários, ou que acabam
passando despercebidos no cotidiano.
Espaço Thá
Avenida
Nossa Senhora Aparecida, 48
de segunda a
sexta-feira, das 9h às 19h
Entrada
gratuita
Museu Correios recebe mostra inédita de Antônio
Maluf
Exposição
traz 61 obras do artista precursor do concretismo e do design gráfico moderno
no Brasil.
O
Museu Correios
apresenta a exposição inédita Antônio
Maluf – Singular e Plural, de até 26 de junho de 2016. A mostra apresenta
61 trabalhos entre desenhos, guaches, pinturas e offsets, do artista brasileiro Antônio Maluf,
considerado o precursor do concretismo e do design gráfico moderno no Brasil.
Algumas das obras presentes na exposição nunca foram vistas pelo público, sendo
também a primeira vez que o artista ganha uma exposição individual na capital
federal. A visitação acontecerá terça a sexta, das 10 às 19h, sábados e
domingos, das 12h às 18h, com entrada gratuita. A exposição tem curadoria de
Celso Fioravante e patrocínio
dos Correios e e do Governo Federal.
A
exposição ”Antônio Maluf – Singular e Plural” busca resumir a personalidade
simples e ao mesmo tempo complexa de Antônio Maluf. O artista deve ser lembrado
como um dos mais importantes, complexos e atípicos artistas brasileiros do
século 20, tendo como característica marcante sua multidisciplinariedade. Graças
ao famoso cartaz que desenvolveu para a 1ª Bienal Internacional de Arte, em
1951 – obra que também estará na exposição, no Museu Correios, Antônio Maluf é
considerado um dos principais artistas do movimento concretista e do design
gráfico no país.
As
mais de 60 obras presentes na exposição datam de 1950 a 2000, nas quais se
evidencia o detalhamento minucioso, a geometria, os cálculos precisos, os
ângulos e medidas exatas, a absoluta economia de meios, o rigor de esquemas
matemáticos, a racionalização e a quantificação dos dados disponíveis, em
método e organização.
Antônio
Maluf construiu uma carreira sólida, mas absolutamente discreta ao longo de 60
anos de atividades artísticas, nunca tendo realizado uma mostra individual de
seu trabalho na capital federal. Para o curador da mostra, Celso Fioravante: “O
artista plástico paulistano Antônio Maluf deve ser classificado como um mestre
na história da arte brasileira, pois se enquadra na restrita categoria
desenvolvida pelo poeta e crítico literário norte-americano Ezra Pound
(1885-1972), que, em seu clássico ‘ABC da Literatura’, classifica como ‘mestre’
aquele artista capaz de fazer várias combinações de um processo criado
anteriormente e que se sai tão bem ou até melhor que os próprios inventores
desse processo. Antonio Maluf não inventou o concretismo, mas fez dele seu
universo.”
Sobre o Artista:
Antônio Maluf nasceu em São Paulo, em 17 de
dezembro de 1926. Pintor, desenhista e artista gráfico, inicia seus estudos em
engenharia civil e passa, posteriormente, a cursar a Escola Livre de Artes
Plásticas, em São Paulo, dirigida por Flávio Motta. Realiza também cursos de
pintura com Waldemar
da Costa (1904 - 1982) e Samson Flexor (1907 - 1971). Estuda gravura no Museu de Arte de São
Paulo Assis Chateaubriand - Masp, com Poty (1924 - 1998) e Darel
(1924). Freqüenta o primeiro curso de desenho industrial da América Latina,
no Instituto de Arte Contemporânea - IAC do Masp, onde é aluno de Sambonet
(1924 - 1995),
entre outros. Nessa época, entra em contato com a arte construtiva, por meio da
obra de Max Bill (1908 - 1994), apresentada na 1ª Bienal Internacional de
São Paulo,
em 1951, e no Masp, em 1952. A tendência construtiva caracteriza sua atividade
como artista, designer gráfico e programador visual. Vence o concurso para o
cartaz da 1ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1951, e este é
considerado um marco do design gráfico no país. O artista utiliza vários
suportes e realiza pinturas murais e elementos modulares, atuando em
colaboração com arquitetos como Vilanova Artigas (1915 - 1985), entre outros.
Embora tenha flertado com a engenharia na juventude, seu primeiro interesse
real foi pelas artes aplicadas, a partir de 1948, quando criou as primeiras
padronagens para a estamparia da família. Tal interesse prosseguiu nas décadas
de 50 e 60, com a criação de estampas e tecidos pintados a mão para as casas de
moda e tecelagens da época. Maluf sempre exigiu muito das artes e não se
contentava apenas com a produção. Queria interferir nos processos produtivos e
assim fundou, em 1964, junto com Décio Pignatari, Alexandre Wollner e outros a
Associação Brasileira de Design Industrial. Tamanha pluralidade era também
permeada por momentos singulares, como aquele que o levou a se tornar um dos
marchands mais importantes da década de 70, à frente da Galeria Seta. Falece em
08 de maio de 2005, aos 79 anos.
Museu
Correios - SCS quadra 4, bloco A, 256, ed. Apolo - Asa Sul, Brasília - DF,
70304-915.
terça
a sexta, das 10 às 19h. Sábados e domingos, das 12h às 18h.
Visitação: até 26 de junho de 2016.
Entrada Franca
Classificação etária: Livre para todos os
públicos.
CAIXA CULTURAL SÃO
PAULO EXIBE GILBERTO FREYRE E SUA RELAÇÃO COM AS ARTES VISUAIS
A exposição revela
a intimidade do escritor com as artes visuais, indicando como ela é evidente em
seu pensamento, na forma e conteúdo
Uma paixão quase oculta do mestre Gilberto Freyre, sua
relação com as artes visuais, pode ser vista na exposição “Gilberto
Freyre: vida, forma e cor” que depois de ser exibida no Recife, chega
a São Paulo. Proposta pela Fundação Gilberto Freyre, não tem o objetivo de
atribuir ao autor o título de artista, e sim mostrar a associação entre arte e
ciência em sua reflexão, uma dimensão pioneira de sua obra, que o escritor,
morto em 1987, demonstra já no prefácio da primeira edição do livro Casa
Grande e Senzala (1933). Para Freyre a sensibilidade
era tão importante quanto a razão na análise da vida social brasileira. A
mostra acontece de 21 de maio a 10 de julho de 2016 e conta com o patrocínio da
Caixa Econômica Federal.
“Mais do que dizer se Freyre era ou não
artista – questão secundária inclusive para ele próprio, que se definia como
escritor – o que queremos mostrar é como esse pioneirismo de Freyre de
misturar arte e ciência – já identificado em seus textos, que são considerados
excessivamente literários por alguns cientistas sociais –foi uma característica
duradoura e que se espraiou por toda a sua produção, atingindo o ápice na sua
parceria com alguns artistas que ilustraram seu livros”, esclarece Clarissa
Diniz, que assina a curadoria da mostra, com Fernanda Arêas Peixoto,
Jamille Barbosa e Leonardo Borges.
A exposição está dividida em quatro módulos: “Mundo de
imagens” exibe documentos que ilustram sua relação ordinária, familiar
e corriqueira com a imagem, como caricaturas, cadernos de desenhos para os
netos, cartas ilustradas e cartões de natal que Freyre fazia
com os filhos para o natal da família. Na sequência, “Escritor de formas
e cores” procura explorar os sentidos da frase “eu pinto escrevendo e
acho que um pouco escrevo pintando”, ao exibir telas e desenhos, além de
excertos de textos que tratam de alguns dos principais temas de Freyre,
como a cidade e arquitetura, a chamada cultura popular e as relações
étnicas-raciais.
Em “Contaminações criativas”, por sua vez, é
possível observar como a relação de Freyre com os artistas que
ilustraram seus livros foi mais do que "serviços prestados”, constituindo
antes diálogos profícuos entre formas sensíveis e modos de pensar questões às
quais ele e seus parceiros-artistas estiveram dedicados. Neste espaço da
mostra, o painel de Cicero Dias para a abertura de Casa Grande e
Senzala é tomado como um estudo de caso, sendo exibidas as cartas
trocadas entre ambos e o desenho de Freyre que orienta Cícero
Dias na feitura da obra. Por fim, em “Ecos” são reunidas
reflexões de Gilberto Freyre sobre a arte brasileira, assim
como registros dos encontros de seu pensamento com as artes visuais brasileiras
de modo mais amplo. Neste núcleo estão contemplados também outros artistas,
como Telles Júnior e os irmãos Rego Monteiro que foram objetos da reflexão
de Freyre no campo da arte, e não apenas parceiros na
elaboração dos livros, como indicado no núcleo anterior.
“É importante destacar que não temos a pretensão de esgotar
o assunto. Pensador versátil e multifacetado como foi Gilberto Freyre,
com um conhecimento vasto e amplo, é lógico que a sua relação com as artes
visuais não se encerra nessa mostra. Queremos apenas descortinar esse novo
horizonte de análise do pensamento freyreano que, esperamos,
repercuta tanto entre os estudiosos de sua obra quanto entre os que tomam
contato com ela pela primeira vez”, diz Fernanda Arêas Peixoto, curadora da
mostra.
Fundação Gilberto Freyre
Gilberto Freyre e sua família resolveram instituir, na Vivenda Santo Antonio de
Apipucos, uma Fundação que não apenas reunisse o seu patrimônio cultural, seus
bens e acervos, mas que também pudesse estimular a continuidade dos seus
estudos e de suas ideias. A Casa de Gilberto Freyre, transformada em Fundação
no dia 11 de março de 1987, cumpre, assim, o seu objetivo: contribuir para o
desenvolvimento político-social, científico-tecnológico e cultural da sociedade
brasileira tendo como referencial a obra freyriana. Visa manter reunido,
preservado e à disposição do público o acervo pessoal e intelectual de Gilberto
Freyre.
DEBATES:
Inscrições pelo e-mail: eventos@fgf.org.br
Dia 04 de junho, às 15h. - “Gilberto Freyre, conhecimento entre ciência, arte e
arquitetura”, com Fernanda Arêas Peixoto (professora de Antropologia da USP) e
José T. Correia de Lira (professor da Faculdade de Arquitetura da USP)
Dia 25 de junho, às 15h. - “Gilberto Freyre e as artes visuais”, com Clarissa Diniz
(crítica de arte e curadora do Museu de Arte do Rio –MAR) e com o artista
Jonathas de Andrade.
Exposição
“Gilberto Freyre: vida, forma e cor”
CAIXA
Cultural São Paulo (Praça da Sé, 111 – Centro)
Visitação: 21 de maio a 10 de
julho de 2016 (terça-feira a domingo)
Horário: 9h às 19h