Pesquisar no Blog

terça-feira, 3 de maio de 2016

SAIBA IDENTIFICAR SE A CRIANÇA TEM LÍNGUA PRESA



   

Fonoaudióloga do Hospital CEMA explica quais são os principais sinais e formas de tratamento


 Praticamente todo mundo já conheceu um caso. A criança vai falar e ao invés de dizer "que engraçado", diz "que engaçado", ou então "amaglelo" ao invés de "amarelo". A língua presa é um problema que afeta uma em cada cinco crianças, segundo estimativas dos especialistas. Além da dificuldade em falar alguns fonemas com t, d, z, s, n e l, o distúrbio pode atrapalhar o processo de amamentação, comprometer a mastigação e até a socialização, na fase escolar. Causada pelo encurtamento do freio lingual, membrana que fica embaixo da língua, pode ter origem congênita, ser causada por uso de chupetas, mamadeiras ou hábito de chupar o dedo. Nesses casos, a língua não chega ao céu da boca, movimento essencial para deglutição e fala. 

"A mãe deve ficar atenta a problemas de sucção e amamentação, e, depois, na fala. Também deve observar quando a membrana está muito próxima da ponta da língua - que pode aparecer bifurcada ou em forma de coração. Esses sinais podem indicar língua presa", explica a fonoaudióloga do Hospital CEMA, Thaís Palazzi. Desde 2014, hospitais e maternidades são obrigados a fazer o Teste da Linguinha, que serve justamente para verificar a ocorrência do problema. No entanto,  é sempre bom observar a criança, principalmente quando ela começa a falar. 

Há duas formas de tratamento: intervenção cirúrgica ou exercícios fonoaudiológicos. "A avaliação deve ser sempre feita pelo médico, pois a forma de tratamento vai depender do comprometimento na deglutição e fala", detalha a fonoaudióloga. Outra dica importante: a criança que troca muito as letras ou tem dificuldade para falar certas palavras deve ser encaminhada para um especialista, caso contrário ela vai "acostumar" a falar dessa forma e depois, na vida adulta, dificilmente vai conseguir corrigir o problema de modo completo. Como em outros casos, a correção do problema na infância é sempre mais efetiva.

Mais Médicos: APM condena possibilidade de estrangeiros ficarem mais três anos





Os municípios com médicos brasileiros formados no exterior e estrangeiros integrantes do Mais Médicos poderão contar com os profissionais por até mais três anos. A medida foi adotada, no último dia 28 de abril, pela presidente Dilma Rousseff, que assinou uma Medida Provisória prorrogando por três anos o prazo que permite a atuação de médicos sem diploma revalidado no Brasil. A MP foi proposta ao Governo Federal pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Associação Brasileira de Municípios (ABM) e Conselho Nacional de Saúde (CNS).

Os gestores consideram que os resultados gerados pela atuação dos profissionais, dos quais 73% são intercambistas, justificam a prorrogação do tempo de atuação. Entre os intercambistas individuais que vêm de mais de 40 países, além dos médicos brasileiros e cubanos, 98% manifestaram o interesse em permanecer no Brasil, segundo pesquisa realizada com o apoio da Universidade de São Paulo e da Organização Pan-Americana da Saúde.

Para Florisval Meinão, presidente da Associação Paulista de Medicina, no entanto, a medida é lamentável: “Um Governo que está enfraquecido e com os dias contados tomando uma decisão de tamanha gravidade. Nós temos notícias que muitos destes profissionais cometeram erros grosseiros e é prejudicial mantê-los atuando sem que passem pelo exame do Revalida”, afirma.

O ideal, segundo Meinão, é que se faça um exame de avaliação para definir aqueles que podem ou não continuar dando assistência à população brasileira. Para ele, há ainda a questão da obscuridade dos contratos com os profissionais cubanos. “A maior parte do valor é repassada ao governo de Cuba. Neste momento de crise, repassar este dinheiro é ainda mais complicado”, diz.

São Paulo
O Ministério da Saúde e a Prefeitura de São Paulo também assinaram um termo de cooperação com o objetivo de expandir em 160 o número de profissionais do Mais Médicos atuando na capital paulista. Pelo TC, o município ficará responsável por pagar a bolsa-formação dos médicos, além de moradia e alimentação. O Ministério da Saúde é responsável por financiar as bolsas até o limite máximo de profissionais estabelecidos pelo Programa.

Caso o município queira exceder, a Prefeitura pode assumir os custos. Caberá à pasta selecionar os profissionais, garantir o curso de especialização e realizar a supervisão dos médicos, bem como emitir registros e monitorar o acolhimento dos intercambistas.

Asma e alergias: Previna-se dos vilões de inverno




Especialista do Hospital Dia do Pulmão (HDP) lista cuidados para combater doenças respiratórias em temperaturas baixas. 

Sem aviso prévio, o frio chegou. E com ele, aparecem as típicas alergias desta época do ano. Durante os dias de outono e inverno a umidade do ar fica alterada e as bactérias, ácaros e os vírus que ocasionam as doenças respiratórias ficam propícios a se proliferarem, atingindo facilmente mais pessoas. Por isso, a Asma Brônquica, popularmente conhecida como Bronquite Alérgica, a Rinite e outras alergias, são lembradas para combate e prevenção nos dias 3 e 7 de maio – Dia Mundial de Combate à Asma e Dia Nacional de Prevenção à Alergia, respectivamente.

A Asma consiste no estreitamento de canais de ar dos pulmões, os chamados brônquios, o que dificulta a respiração, causando tosse seca, chiado e sensação de aperto no peito. É uma doença que pode surgir desde a infância e que não tem cura, mas possui tratamento que, na maioria dos casos, permite vida normal, evitando as crises e gravidades. Segundo o pneumologista do Hospital Dia do Pulmão, Mauro Kreibich, a inflamação crônica das vias aéreas tende a piorar quando há exposição aos alérgenos respiratórios. “Por isso a importância de lembrar as duas datas e de conscientizar as pessoas portadoras de Asma para que haja cuidado redobrado durante as baixas temperaturas”, frisa.

As características genéticas e ocorrências familiares variam de caso para caso, assim como os sintomas podem ser mais fortes ou mais leves em diferentes indivíduos. No entanto, Kreibich explica que em mais de 50% das situações os agentes que se manifestam no ar, como poeira e mofo, assim como as doenças infecciosas, como resfriados e gripes, são os principais inimigos dos asmáticos. “É preciso estar atento aos sintomas e agravamentos, a mudanças de temperatura e outros elementos aerodispersíveis (pós, poeiras, gases e produtos químicos) são outros fatores que geram preocupação para quem sofre de Asma, pelo fato das vias respiratórias mais sensíveis”, ressalta.

Cuidados e prevenção
Para evitar que as alergias e, consequentemente, as crises de Asma se desenvolvam neste período é importante realizar algumas medidas de prevenção. Confira as dicas do pneumologista a seguir.

– Se alimentar adequadamente com verduras, legumes e frutas. Além disso, beber muita água todos os dias. Isso deixará o organismo bem hidratado e com a imunidade mantida, auxiliando para que os vírus e as bactérias não comprometam o organismo;

– Manter as mãos sempre limpas para impedir contaminações. Lave-as com água e sabonete antisséptico ou com álcool em gel. Se precisar usar lenços, dê preferência aos descartáveis;

– Manter a casa limpa, livre de sujeiras e poeiras, e as janelas abertas, para que os cômodos tenham ventilação adequada;

Posts mais acessados