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terça-feira, 2 de setembro de 2025

Saiba como alimentos ácidos podem prejudicar seus dentes e como se proteger

 

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Frutas cítricas, sucos, refrigerantes e até alguns alimentos processados podem estar colocando o seu sorriso em risco. Entenda os impactos dos alimentos ácidos na saúde bucal e como manter os dentes protegidos sem abrir mão do sabor

 

Laranja, limão, vinho, refrigerante, ketchup. O que esses alimentos e bebidas têm em comum? Todos fazem parte do grupo dos alimentos ácidos — itens com pH abaixo de 7 — que, apesar de populares, podem trazer efeitos prejudiciais para a saúde bucal quando consumidos em excesso.

“O consumo frequente e sem os devidos cuidados pode enfraquecer o esmalte dentário, deixando os dentes mais sensíveis e suscetíveis à formação de cáries e ao desgaste”, alerta OdontoCompany.

Entre os principais efeitos desse tipo de alimentação estão:

  • desmineralização do esmalte: a acidez provoca perda de minerais da camada externa dos dentes, o que pode causar manchas e tornar o esmalte mais vulnerável;
  • sensibilidade dentária: com o enfraquecimento e desgaste do esmalte (camada mais externa e resistente do dente), os túbulos dentinários podem ficar mais expostos, causando dor ao consumir bebidas quentes ou geladas;
  • desgaste acelerado: os ácidos desmineralizam o dente e isso facilita o desgaste, mesmo em condições “normais”; como na escovação dentária, por

Segundo a OdontoCompany, é possível manter os alimentos ácidos na dieta com alguns cuidados simples:

  • dê preferência aos canudos para ingerir líquidos ácidos, reduzindo o contato com os dentes;
  • evite escovar os dentes imediatamente após o consumo; aguarde cerca de 30 minutos para que a saliva neutralize a acidez;
  • enxágue a boca com água logo após ingerir esses alimentos;
  • use escovas de dente com cerdas macias, que evitam abrasão do esmalte em excesso;
  • visite o dentista regularmente para avaliar os sinais de desgaste e manter a saúde bucal em dia.

“Não é necessário cortar totalmente os alimentos ácidos da dieta, mas é essencial consumir com moderação e adotar hábitos de proteção. A combinação entre alimentação consciente, escovação adequada e acompanhamento profissional é o melhor caminho para preservar a saúde dos dentes”, reforça.


Gripe vira pneumonia? Mitos e verdades sobre as doenças que proliferam no inverno

Divulgação

Avanço da gripe e aumento de casos graves reforçam a importância da vacinação, do diagnóstico precoce e dos cuidados com a saúde respiratória 


Com a chegada do inverno e a maior circulação de vírus respiratórios, crescem os casos de gripe e outras infecções respiratórias graves. Dados do Ministério da Saúde indicam que, só até meados de junho deste ano, mais de 119 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) foram notificados no país — com destaque para os vírus da gripe: a influenza foi responsável por 34,5% das detecções e por 74% das mortes por SRAG. 

Para a médica infectologista do Sabin Diagnóstico e Saúde, Luciana Campos, o dado acende um alerta: “As pessoas tendem a associar a gripe a algo leve e passageiro, mas o vírus Influenza pode provocar complicações sérias, especialmente em idosos, crianças pequenas e pessoas com doenças crônicas. A pneumonia é uma das principais complicações e pode colocar a vida em risco”.

 

Gripe pode virar pneumonia: mito ou verdade?

A gripe é causada por vírus (Influenza), enquanto a pneumonia pode ser causada por bactérias, vírus ou fungos. Mas sim, a gripe pode evoluir para uma pneumonia, sobretudo quando o sistema imunológico já está fragilizado pela infecção viral.

Além disso, há formas menos conhecidas da pneumonia, como a chamada pneumonia silenciosa — também conhecida como pneumonia atípica — que costuma se manifestar com sintomas leves e é facilmente confundida com uma gripe prolongada. Entre os sintomas estão tosse seca, febre baixa, dor de garganta e cansaço persistente. O atraso no diagnóstico pode levar ao agravamento do quadro e aumentar o risco de contágio, especialmente em ambientes fechados.

 

Diagnóstico rápido faz toda a diferença

Hoje, o Sabin oferece exames de ponta, como o PCR em tempo real, capaz de identificar rapidamente os agentes causadores da pneumonia silenciosa, incluindo Mycoplasma pneumoniae, Chlamydophila pneumoniae e Legionella pneumophila. O exame é simples, feito com swab nasal ou coleta de outro fluido corporal, e permite iniciar o tratamento de forma precisa e eficaz, sem o uso indiscriminado de antibióticos. 

“O uso inadequado de antibióticos pode não apenas ser ineficaz, como também contribuir para a resistência bacteriana, que é um problema de saúde pública crescente. Saber o agente causador é essencial para tratar da maneira correta”, reforça a infectologista.

 

Vacinas: a principal ferramenta de proteção 

Para a prevenção da pneumonia bacteriana, especialmente causada pelo Streptococcus pneumoniae, o Sabin disponibiliza a vacina Pneumo 20, que protege contra 20 sorotipos da bactéria, incluindo os mais agressivos e prevalentes no Brasil. A vacina é indicada para crianças, idosos e pessoas com comorbidades. Também há versões anteriores como a Pneumo 13 e a Pneumo 23, que continuam sendo recomendadas de acordo com a faixa etária e o histórico vacinal de cada paciente “A população precisa conhecer seus benefícios e manter a caderneta de vacinação em dia, especialmente no inverno, quando os riscos aumentam”, conclui Luciana.



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Primavera e calor chegando: nutricionista dá 3 dicas para melhorar o humor com a alimentação

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Ajustes simples no dia a dia contribuem para enfrentar a nova estação 

 

A primavera começa oficialmente no dia 22 de setembro e a mudança de estação traz a alegria das cores. Mas o calor, que vem por tabela, afeta diretamente o funcionamento do organismo. Por isso, é comum que muitas pessoas sintam variações na disposição e até alterações no humor. A alimentação pode ser uma aliada importante para atravessar essa transição de forma mais leve e saudável. 

Segundo a nutricionista e professora da Una Denise Perez, adaptar o cardápio com alimentos típicos da estação ajuda a manter o equilíbrio físico e emocional. “Capriche na água, se hidrate. Vamos passar uma temporada de tempo seco”, ressalta. A seguir, ela lista três ajustes simples que qualquer pessoa pode fazer na alimentação para melhorar a disposição e o bem-estar nesta época do ano. 

1. Aposte em alimentos ricos em triptofano

O triptofano é um aminoácido presente em alimentos como banana, aveia e oleaginosas (castanhas, por exemplo). Ele ajuda na produção de serotonina, o hormônio do bem-estar, e pode contribuir para melhorar o humor.


2. Aumente o consumo de frutas da estação

Frutas como abacaxi, manga, mamão e melancia são refrescantes, hidratantes e ricas em vitaminas. Elas ajudam a repor nutrientes e a combater o cansaço causado pelo calor.


3. Reduza alimentos ultraprocessados e ricos em açúcar

Esses alimentos podem causar picos de energia seguidos de queda, o que intensifica a fadiga e a irritação. Optar por refeições mais naturais traz mais estabilidade ao organismo ao longo do dia.

 

Uma

 

Alimentação e saúde mental: o papel da nutrição no combate à ansiedade e depressão


A relação entre o que comemos e a forma como nos sentimos vai muito além da energia do dia a dia. Pesquisas recentes mostram que a nutrição tem papel fundamental na prevenção e no tratamento de transtornos como ansiedade e depressão, e esse é um dos assuntos abordados pela nutricionista Andrezza Botelho.


“Quando falamos em saúde mental, não podemos ignorar a influência direta da alimentação. Vitaminas do complexo B, vitamina D, ômega-3 e antioxidantes são nutrientes que impactam de maneira decisiva o funcionamento cerebral e a regulação do humor”, explica a especialista.



O impacto da dieta no equilíbrio emocional


Segundo Andrezza, o consumo excessivo de açúcar e aditivos alimentares tem efeito contrário: “Eles provocam inflamação no organismo e podem gerar queda de energia e alterações de humor, contribuindo para sintomas relacionados a transtornos mentais”.


Outro ponto de destaque é a saúde intestinal. Conhecido como o “segundo cérebro”, o intestino abriga a microbiota — conjunto de micro-organismos responsáveis por funções essenciais, entre elas a produção de neurotransmissores como a serotonina. “Existe uma conexão direta, feita pelo nervo vago, que liga o intestino ao cérebro. Um intestino saudável e desinflamado tem impacto direto na forma como pensamos, sentimos e reagimos”, reforça Andrezza.



Alimentos aliados do bem-estar


Entre os principais alimentos que contribuem para uma mente mais saudável, a nutricionista destaca:


Peixes: ricos em ômega-3, melhoram o humor e a função cognitiva.


Frutas e vegetais: fontes de vitaminas e antioxidantes, ajudam a reduzir o estresse.


Grãos integrais: importantes para a regulação do humor.


Nozes e sementes: ricas em nutrientes essenciais para a saúde cerebral.


Alimentos fermentados: como o iogurte, que fortalecem a microbiota intestinal por meio dos probióticos.



O peso da insegurança alimentar


Além das escolhas alimentares individuais, Andrezza chama atenção para um fator social relevante: a insegurança alimentar. “A falta de acesso a alimentos nutritivos não afeta apenas o corpo, mas também a mente. Esse é um fator de estresse psicossocial que pode aumentar os riscos de ansiedade e depressão, e precisa estar no centro das políticas públicas de saúde”, destaca.


Para a nutricionista, entender o papel da alimentação na saúde mental é um passo essencial para a promoção de qualidade de vida. “Cuidar do que colocamos no prato é também cuidar das nossas emoções e da forma como enfrentamos os desafios do dia a dia”, finaliza.



Desmame gentil e transição alimentar consciente: Dra. Cinthia Calsinski orienta famílias sobre como conduzir o processo de forma afetiva

 

O desmame é um dos momentos mais delicados da maternidade e exige cuidado, paciência e conexão entre mãe e bebê. Para a enfermeira obstetra e especialista em maternidade Dra. Cinthia Calsinski, o processo deve ser conduzido de maneira gradual, respeitosa e baseada nas necessidades reais da criança e da mãe.


Segundo Cinthia, a introdução alimentar, que ocorre a partir dos seis meses, já marca o início natural do desmame. “A partir desse momento, o bebê passa a intercalar mamadas com refeições, dando início a uma transição gradual. O desmame gentil é exatamente isso: uma passagem lenta e respeitosa entre o aleitamento e a alimentação sólida, sem rupturas bruscas que possam gerar insegurança ou sofrimento emocional”, explica.


Entre os cuidados mais importantes estão o respeito ao ritmo da criança, a observação dos sinais de interesse pelos alimentos e a substituição progressiva das mamadas por outras formas de acolhimento e vínculo. “Se o bebê mamou e vai sentar para comer logo em seguida, é natural que não demonstre interesse. O ideal é equilibrar a livre demanda com o bom senso, garantindo que a criança chegue à refeição aberta a novas experiências de sabores e texturas”, orienta.


Cinthia reforça que o desmame não deve se resumir à retirada do peito, mas sim à criação de novos vínculos. “Se antes a amamentação era usada como consolo quando a criança caía ou estava com sono, esse momento pode ser substituído por afeto, histórias, colo, cafuné ou brincadeiras. A criança precisa sentir que continua recebendo o cuidado e a conexão, mesmo sem o seio materno”, destaca.


Outra dica da especialista é estabelecer locais e rotinas para a amamentação, o que ajuda a criança a entender a transição sem sentir a negação. “Se o mamá acontece sempre na poltrona, por exemplo, fica mais fácil explicar que naquele momento, fora de casa, o mamá ficará para depois. Em vez do ‘não’, trabalhamos com o ‘mais tarde’, o que torna o processo mais suave para todos”, acrescenta.


O desmame abrupto, segundo Cinthia, pode ser prejudicial tanto para o bebê quanto para a mãe. “Além do impacto emocional na criança, o corpo da mãe continua produzindo leite em ritmo acelerado, o que aumenta o risco de ingurgitamento, empedramento e mastite. Já o desmame gradual protege ambos e favorece uma adaptação saudável”, explica.


Para Cinthia, o segredo do desmame gentil é a amorosidade. “Mais do que tirar o peito, é oferecer alternativas de vínculo, afeto e presença. Quando feito com respeito e consciência, esse processo se transforma em um marco positivo na relação entre mãe e filho”, finaliza.

 

 

Dra. Cinthia Calsinski - enfermeira obstetra, consultora internacional de lactação certificada pelo IBCLC (L-304362), consultora do sono materno-infantil pelo International Parenting and Health Institute e educadora parental pela Positive Discipline Association.



Posição incorreta do banco aumenta riscos em acidentes de trânsito, alertam especialistas

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Postura inadequada ao volante pode reduzir tempo de reação, comprometer sistemas de segurança e agravar lesões em colisões, afirma SBTO

 

Dirigir com o banco fora da posição correta não é apenas uma questão de conforto, mas de segurança. A forma como o motorista se posiciona ao volante influencia diretamente no tempo de reação, na eficácia dos sistemas de segurança do veículo e na gravidade das lesões em caso de acidente. 

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil está entre os países com maiores índices de acidentes de trânsito no mundo. Apenas em 2023, de acordo com o Ministério da Saúde, foram registrados mais de 33 mil óbitos no trânsito brasileiro e cerca de 190 mil pessoas ficaram feridas. Muitos desses acidentes têm sua gravidade potencializada por falhas simples, como a má regulagem do banco.

O Dr. Caio Zamboni, diretor da Sociedade Brasileira do Trauma Ortopédico (SBTO), destaca que a postura ao dirigir é determinante para reduzir riscos:

“Um banco muito afastado faz com que o motorista tenha de esticar os braços e pernas, diminuindo o controle do veículo e aumentando o tempo de resposta em emergências.”
 

Além da perda de reflexo, a posição inadequada também pode comprometer o funcionamento de itens de segurança, como o cinto de três pontos e os airbags. 

“Quando o banco está muito próximo do volante, o risco de lesões no tórax e nos membros superiores em caso de colisão frontal aumenta significativamente, pois o corpo não tem espaço para absorver o impacto corretamente.” 

Para reduzir esses riscos, especialistas recomendam alguns ajustes básicos: manter os joelhos levemente flexionados, braços dobrados em aproximadamente 120 graus e encosto da cabeça alinhado ao centro da cabeça. 

“A prevenção começa antes mesmo de ligar o carro. Regular corretamente banco, encosto e cinto de segurança é um gesto simples, mas que pode salvar vidas e evitar sequelas graves em acidentes”, reforçou. 

Os especialistas reforçam que a conscientização sobre postura correta ao dirigir deve ser parte da educação no trânsito, assim como o uso do cinto de segurança e o respeito às leis de velocidade.

 

Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico - SBTO


“Se precisar, peça ajuda!”: CRCSP apoia o Setembro Amarelo e valoriza ações de prevenção ao suicídio

Conselho reforça o compromisso com a saúde mental de profissionais da contabilidade e da sociedade em geral 

 

Em apoio à campanha Setembro Amarelo, o Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRCSP) reforça a importância de promover o diálogo e combater o estigma em torno da saúde mental. Com o lema “Se precisar, peça ajuda!”, a iniciativa mobiliza a sociedade para a prevenção ao suicídio, tema urgente e ainda cercado de tabus. 

De acordo com dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 727 mil pessoas morreram por suicídio no mundo em 2021. O suicídio é a terceira principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, e cerca de 73% desses casos ocorrem em países de baixa e média renda. No Brasil, o cenário também é alarmante: em 2022, foram registrados 16.262 suicídios, o que representa aproximadamente 8 casos a cada 100 mil habitantes, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. 

A campanha Setembro Amarelo é promovida desde 2014 pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM). O objetivo é conscientizar sobre os sinais de alerta, incentivar a busca por ajuda e ampliar a rede de apoio às pessoas em sofrimento emocional. 

O CRCSP reconhece a importância de pautar esse tema também no universo da Contabilidade, estimulando o cuidado com o bem-estar de profissionais, estudantes e toda a sociedade. O Conselho se une aos esforços da campanha como forma de valorizar a vida e promover ambientes mais empáticos e acolhedores. 

Se você ou alguém que você conhece precisa de ajuda, entre em contato com o Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo telefone 188 ou pelo site www.cvv.org.br. O atendimento é gratuito, sigiloso e funciona 24 horas por dia.

 

Novo tratamento para câncer de ovário resistente à platina aprovado pela ANVISA

 

Mirvetuximabe soravtansina é a primeira e única terapia aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) do Brasil, desenvolvida especificamente para pacientes com câncer de ovário positivo para receptor de folato alfa (FRα) e resistente à platina.

O primeiro tratamento a demonstrar um benefício de sobrevida global em um ensaio de Fase III para câncer de ovário resistente à platina em comparação com a quimioterapia

 

A AbbVie anuncia que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) concedeu aprovação regulatória para o mirvetuximabe soravtansina (nome comercial: ELAHERE®) no Brasil, um tratamento inovador para pacientes adultas com câncer de ovário resistente à platina. É o primeiro e único conjugado anticorpo-fármaco (ADC) direcionado ao receptor alfa de folato (FRα) aprovado no País. 

Mirvetuximabe soravtansina é indicado para o tratamento de pacientes adultos com câncer epitelial de ovário, de trompa de Falópio ou peritoneal primário, FRα-positivo e resistente à platina, que tenham recebido de um a três tratamentos sistêmicos anteriores. O câncer de ovário resistente à platina é tipicamente definido como uma recorrência que ocorre dentro de seis meses após o término da quimioterapia à base de platina. 

Aproximadamente um terço das pacientes com câncer de ovário expressam altos níveis de receptor de folato alfa (FRα) (≥75% das células tumorais com intensidade de coloração da membrana ≥2+)¹. O status do biomarcador é determinado por meio de testes de imuno-histoquímica, disponíveis em laboratórios clínicos em todo o Brasil pela Roche Diagnóstica. 

O câncer de ovário é uma das principais causas de morte por câncer ginecológico em todo o mundo². “Historicamente³, as opções de tratamento para pacientes com câncer de ovário resistente à platina (CRO) têm sido limitadas e frequentemente comprometem a qualidade de vida⁴ de mulheres que já enfrentam uma jornada de saúde difícil e desanimadora”, afirma Fernando Mos, MD, Diretor Médico da AbbVie Brasil. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde, houve mais de 300.000 casos de câncer de ovário em todo o mundo em 2022⁵, resultando em mais de 200.000 mortes. No Brasil, dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimam que, de 2023 até o final de 2025, o número de novos casos de câncer de ovário por ano será de 7.310⁶. 

“Já se passaram mais de oito anos desde a última aprovação de um novo tratamento para câncer de ovário resistente à platina. Com a aprovação do mirvetuximabe soravtansina, os oncologistas agora têm uma opção de tratamento eficaz e direcionada para pacientes que enfrentam a difícil notícia de uma recorrência do câncer, abordando uma necessidade médica significativa não atendida. O câncer de ovário continua sendo uma doença desafiadora de tratar, e a inovação nessa área é fundamental para melhorar a jornada de pacientes, cuidadores e familiares”, acrescenta Fernando. 

Com a aprovação da ANVISA, a AbbVie Brasil - que tem mais de cinco anos de experiência em oncologia hematológica - reforça seu compromisso em transformar os padrões de tratamento em todos os tipos de câncer, continuando a investir e a avançar na pesquisa, inclusive no Brasil.

 

Estudo Científico

A aprovação do mirvetuximabe soravtansina é respaldada por dados do MIRASOL: um estudo global, aberto, randomizado e controlado de Fase 3. Pacientes elegíveis apresentavam câncer de ovário com altos níveis de expressão de FRα (≥75% das células tumorais com intensidade de coloração da membrana ≥2+), avaliados por imuno-histoquímica. O desfecho primário foi a sobrevida livre de progressão (SLP) avaliada pelo investigador.

Os principais desfechos secundários incluíram a taxa de resposta objetiva (TRO) e a sobrevida global (SG).

Os resultados apresentados na Reunião Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) de 2023 mostraram uma redução de 35% no risco de progressão da doença em pacientes tratados com mirvetuximabe soravtansina em comparação à quimioterapia de escolha do investigador (IC), representando uma melhora na PFS [HR 0,65 (IC 95%: 0,52, 0,81; p < 0,0001)]. 

O mirvetuximabe soravtansina também demonstrou uma melhora na sobrevida global em comparação à quimioterapia, com uma redução de 33% no risco de morte. 

Além da ASCO, os resultados do estudo MIRASOL Fase III também foram apresentados na Reunião Anual sobre Câncer Feminino da Sociedade de Oncologia Ginecológica (SGO), realizada no ano passado em Seattle (EUA), e foram publicados no New England Journal of Medicine (NEJM).


Sobre o mirvetuximabe soravtansina

O mirvetuximabe soravtansina é um conjugado anticorpo-fármaco (ADC) de primeira classe, composto por um anticorpo direcionado ao receptor alfa de folato, um ligante clivável e uma carga citotóxica maitansinoide DM4 — um potente inibidor da tubulina desenvolvido para matar células cancerígenas. O produto recebeu aprovação da ANVISA para comercialização no Brasil em 2025. Anteriormente, foi aprovado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA em 2024.


Sobre a AbbVie em Oncologia

Na AbbVie, estamos comprometidos em transformar os padrões de tratamento para pacientes que vivem com cânceres difíceis de tratar. Estamos desenvolvendo um pipeline dinâmico de terapias experimentais para uma variedade de tipos de câncer, tanto hematológicos quanto em tumores sólidos. Nosso foco está na criação de medicamentos direcionados que impeçam a reprodução de células cancerígenas ou permitam sua eliminação. Conseguimos isso por meio de diversas modalidades de tratamento direcionadas e intervenções biológicas, incluindo terapias de pequenas moléculas, conjugados anticorpo-fármaco (ADCs), terapias baseadas em imuno-oncologia, anticorpos multiespecíficos e plataformas CAR-T in situ. Nossa equipe dedicada e experiente une forças com parceiros inovadores para acelerar o fornecimento de medicamentos potencialmente inovadores.



AbbVie
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Baixa umidade do ar intensifica problemas de saúde e exige cuidados especiais

Especialista do One Day Hospital e Centro Médico Alphaview alerta para riscos e orienta sobre prevenção e tratamento


O período de clima seco e baixa umidade do ar, comum nesta época e ainda mais intenso esse ano, tem trazido impactos significativos para a saúde da população. A falta de umidade no ambiente contribui para o ressecamento da pele e dos olhos, além de agravar doenças respiratórias como rinite, sinusite e asma.

 

De acordo com o Dr. Marcelo Jerez, diretor médico do One Day Hospital e Centro Médico Alphaview - em Alphaville, os efeitos são sentidos por pessoas de todas as idades. “A baixa umidade reduz a lubrificação natural das mucosas, provocando irritação ocular, dificuldade de concentração e coceira, além de favorecer o ressecamento da pele e dos lábios. Esses sintomas podem parecer simples, mas exigem atenção, especialmente em crianças e idosos, que são mais vulneráveis”, afirma o especialista.

 

Entre as formas de prevenção, recomenda-se aumentar a ingestão de líquidos, manter a pele hidratada, utilizar colírios lubrificantes quando necessário e recorrer a umidificadores ou recipientes com água nos ambientes internos. O médico destaca ainda a importância de evitar banhos muito quentes, que retiram a oleosidade natural da pele, e de redobrar a atenção com a higiene nasal. “São medidas simples que ajudam a aliviar os efeitos do ar seco e a evitar complicações maiores”, completa o dr. Jerez.

 

Quando os problemas já estão instalados, o tratamento deve ser orientado por um especialista. Em casos de irritação intensa nos olhos ou lesões na pele, é fundamental buscar atendimento médico para indicar o melhor cuidado. Além disso, quem sofre com doenças respiratórias crônicas deve manter os medicamentos em dia e seguir corretamente as orientações médicas.

 

O One Day Hospital e o Centro Médico Alphaview reforçam a importância dos cuidados preventivos e do acompanhamento médico como forma de garantir bem-estar e qualidade de vida durante os períodos de clima seco.

 


One Day Hospital
Av. Copacabana, 113 – 3º andar
Telefone: (11) 2970-1771
Site: www.onedayhospital.com.br
Instagram: @oneday.hospital


Centro Médico Alphaview
Unidade Pravda: Alameda Grajaú, 98, Sala 1401
Unidade Bradesco Seguros: Avenida Alphaville, 779, Sala 207/210
Telefone: (11) 97161-3003 / WhatsApp: (11) 2970-1770
Site: www.cmalphaview.com.br
Instagram: @cmalphaview


Setembro Verde Esperança: campanha chama atenção para a terceira maior causa de mortes de recém-nascidos no mundo

  

Cerca de 20 mil crianças brasileiras nascem anualmente com problemas de oxigenação no cérebro, quadro grave que pode levar a óbito ou provocar sequelas graves nos bebês 

 

Considerada a terceira maior causa de mortes de recém-nascidos no mundo, conforme dados do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde, a asfixia perinatal é o tema do Setembro Verde Esperança 2025, ação promovida pelo Instituto Protegendo Cérebros, Salvando Futuros em parceria com diversas instituições do Brasil e do mundo. Com o mote #EuRespiroaVida, o objetivo é disseminar ensino e estratégias para prevenção de sequelas neurológicas em recém-nascidos. 

A asfixia perinatal é uma dura realidade que anualmente afeta cerca de 20 mil crianças no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. Após realizado o diagnóstico, estima-se que menos de 5% dos recém-nascidos com asfixia em nosso país têm acesso ao tratamento e suporte mais adequado, segundo estudo publicado no American Journal of Perinatology (2019). Como consequência, grande parte desses bebês podem ter seus futuros comprometidos por diversas sequelas neurológicas, muitas vezes evitáveis, como paralisia cerebral, deficiência cognitiva, cegueira ou surdez. 

“Nosso objetivo é sensibilizar os setores público e privado, além de toda a sociedade, para a importância de políticas que visem a prevenção e o tratamento adequado para a redução do número de mortes de crianças. No Brasil, são dois a três bebês por hora que nascem com falta de oxigenação no cérebro. Esse impacto precisa ser percebido e evitado por meio de medidas preventivas e estratégias de neuroproteção”, afirma o médico neonatologista Dr. Gabriel Variane, fundador do Instituto Protegendo Cérebros, Salvando Futuros.

 

Risco no mundo e esforços brasileiros 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o quadro representa 23% de todas as mortes de recém-nascidos, tornando-se a terceira maior causa de óbitos evitáveis no mundo. Essa condição pode ocorrer um pouco antes, durante ou logo após o parto. Dr. Variane ressalta que o Brasil tem realizado esforços importantes na prevenção, mas é preciso avançar no tema. “Tivemos avanços importantes, como campanhas educativas e capacitação de profissionais, mas ainda é pouco diante do tamanho do desafio. É hora de transformar ações pontuais em estratégias nacionais, com engajamento do governo, setor privado e sociedade civil”, alerta o especialista. 

A campanha está na sua 6ª edição e teve como um de seus criadores a médica neonatologista Mariana Dizotti, cofundadora do Instituto Protegendo Cérebros, Salvando Futuros. “O termo asfixia perinatal assusta e pode parecer distante, mas quando falamos que um bebê nasceu e não chorou, que é um dos indicativos dessa condição de saúde, vemos que esse problema é mais comum do que imaginamos.”, informa a neonatologista. 

“A asfixia perinatal faz com que muitos pais vejam o momento que seria o mais feliz das suas vidas, a chegada de um filho, se transformar em um período de dúvidas e medos. Mas é importante dizer que com diagnóstico, tratamento e informação é possível agir no momento certo e possibilitar que aquele bebê possa se desenvolver com qualidade de vida. A campanha busca trazer essa esperança”, completa, Dra. Mariana.

 

Qual a idade ideal para começar na academia?

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No mês em que se comemora o Dia Nacional da Saúde de Adolescentes e Jovens (22/09), SBRATE destaca os cuidados necessários para o ingresso na musculação nessa fase

  

A atividade física sempre foi uma grande aliada da saúde e, hoje, muitas pessoas enxergam a academia como uma forma de transformar o corpo e cuidar do bem-estar. Ela melhora o condicionamento físico, fortalece músculos e ossos e ainda ajuda a prevenir doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Com todos esses benefícios, cada vez mais adolescentes têm buscado as academias e a prática de musculação. Mas será que existe uma idade ideal para começar? Quais os riscos para quem inicia muito cedo?

 

A adolescência é um período de transição entre a infância e a vida adulta, marcado pelo crescimento dos ossos e pelo desenvolvimento muscular e hormonal. Para muitos jovens, essa fase também é marcada pela preocupação com a estética, o que torna a academia uma opção bastante procurada.

 

Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte (SBRATE), Dr. João Grangeiro, a partir de 12 a 14 anos os adolescentes podem começar exercícios de resistência leves, com foco em técnica, postura e exercícios com o próprio peso corporal. “Até cerca de 16 anos, recomenda-se evitar cargas muito pesadas ou exercícios que sobrecarreguem a coluna e as articulações em desenvolvimento. Acima de 16 anos é possível introduzir pesos maiores, mas, em todas as situações, sempre com supervisão de profissional qualificado e respeitando limites individuais”, explica.

 

A prática de exercícios na adolescência, quando iniciada de forma precoce e sem orientação, pode trazer consequências sérias. Entre elas estão lesões musculares e ósseas causadas por cargas excessivas ou má execução dos movimentos, problemas de crescimento devido ao estresse no esqueleto, além de riscos ligados ao uso de anabolizantes e à má orientação nutricional, que afetam a saúde física e mental do jovem. “A musculação pode ser extremamente benéfica, mas precisa respeitar a idade e os limites do corpo em desenvolvimento. Sem acompanhamento, os riscos de lesão e complicações aumentam muito”, alerta Grangeiro.

 

Benefícios

A atividade física, quando feita com orientação profissional e respeitando a idade do adolescente, traz inúmeros ganhos para o corpo e para a mente. Ela fortalece músculos e ossos, melhora a autoestima e ajuda a criar hábitos saudáveis que acompanham o jovem por toda a vida.

 

“Quando praticada de forma segura, os resultados vão muito além da estética: reduzem o colesterol, fortalecem a saúde cardiovascular, controlam a massa corporal, contribuem para o desenvolvimento ósseo e estimulam a socialização, além de impactar diretamente a saúde mental e a qualidade de vida na vida adulta”, conclui o presidente da SBRATE.



Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte (SBRATE)



Anvisa aprova ampliação de uso de tratamento para hipercolesterolemia familiar homozigótica (HFHo)

 

Medicamento é o primeiro e único aprovado no Brasil para o tratamento da hipercolesterolemia familiar homozigótica (HFHo) em pacientes com seis meses de idade ou mais 

 

A Ultragenyx, biofarmacêutica focada em tratamentos de doenças raras e ultrarraras, informa que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estendeu a aprovação do Evkeeza® (evinacumabe) como adjuvante à dieta e a outras terapias redutoras de lipídios para o tratamento da hipercolesterolemia familiar homozigótica (HFHo) em bebês a partir de seis meses de idade. Essa aprovação amplia o uso do medicamento, que já era indicado no Brasil desde 2024 para o tratamento da doença em pacientes adultos e pediátricos com mais de cinco anos. 

“A HFHo pode levar a infartos do miocárdio ainda na primeira década de vida. Os níveis de colesterol LDL nesses pacientes costumam ser extremamente elevados e frequentemente não respondem aos tratamentos convencionais. Por isso, a aprovação do medicamento para uso a partir dos seis meses de idade representa um avanço expressivo, uma vez que permite o controle precoce e mais eficaz do colesterol, contribuindo para melhorar o prognóstico e a qualidade de vida dessas crianças desde os primeiros anos”, explica o Prof. Raul Santos, cardiologista e diretor da Unidade de Clínica de Lípides do Instituto do Coração (InCor) da Universidade de São Paulo e Pesquisador do Hospital Israelita Albert Einstein. 

A farmacocinética e a eficácia do Evkeeza em crianças de 6 meses a menos de 5 anos com hipercolesterolemia familiar homozigótica (HoFH) foram estimadas por meio de modelos de extrapolação. Os resultados sugerem que pacientes dessa faixa etária devem apresentar uma redução nos níveis de LDL-C até a semana 24 semelhante – ou até superior – à observada em crianças mais velhas e adultos tratados com a dose de 15 mg/kg a cada quatro semanas. Além disso, dados de uso compassivo com cinco crianças com idade inferior a cinco anos mostraram uma redução clinicamente relevante do LDL-C, compatível com os resultados obtidos em pacientes com cinco anos ou mais nos estudos clínicos. Com base nas evidências disponíveis até o momento, o perfil de segurança em crianças de seis meses a cinco anos é semelhante ao observado em faixas etárias mais avançadas, sem novos sinais de alerta identificados durante o uso compassivo. 

“A aprovação do uso de Evkeeza - a partir dos seis meses de idade - representa um marco importante para a comunidade de pacientes com HFHo. Com essa ampliação de uso do medicamento, avançamos no enfrentamento de uma das principais necessidades não atendidas desses pacientes: a redução dos níveis elevados de LDL-C desde os primeiros meses de vida. A hipercolesterolemia familiar homozigótica é uma doença grave que, quando não tratada, pode levar a complicações cardiovasculares e até a morte ainda na infância. Por isso, além do diagnóstico precoce, é necessário iniciar o cuidado adequado o quanto antes”, explica Márcia Moscatelli, farmacêutica e gerente geral da Ultragenyx Brasil. 

Evkeeza está disponível comercialmente e pode ser prescrito para pacientes com HoFH nos Estados Unidos, Itália, Canadá, Luxemburgo, Japão, Holanda, Espanha, Reino Unido e Brasil. Em outros 13 países, como Áustria e França, o medicamento é oferecido por meio de programas de acesso precoce.

 

Sobre a hipercolesterolemia familiar homozigótica (HFHo) 

A HFHo é uma forma devastadora de hipercolesterolemia hereditária, que afeta 1 em cada 300 mil pessoas em todo o mundo. A HFHo ocorre quando duas cópias dos genes causadores da hipercolesterolemia familiar (FH) são herdadas, uma do pai e outra da mãe, resultando em níveis perigosamente altos (>400 mg/dL) de LDL-C, ou colesterol ruim. Pacientes com HFHo têm o risco de desenvolver doenças ateroscleróticas e ocorrências cardíacas em idade precoce. 

Para mais informações sobre HFHo, visite Link.

 

Sobre Evkeeza® (evinacumabe) 

O evinacumabe, substância ativa do Evkeeza, se liga a uma proteína no corpo chamada ANGPTL3 e bloqueia seus efeitos. A ANGPTL3 está envolvida no controle dos níveis de colesterol, e ao bloquear seu efeito, reduz o nível de colesterol no sangue. O Evkeeza® (evinacumabe) é administrado por infusão intravenosa durante 60 minutos, uma vez a cada 4 semanas. 

A Regeneron Pharmaceuticals, Inc. criou e desenvolveu o Evkeeza® (evinacumabe) e comercializa o produto para HFHo nos Estados Unidos da América sob o nome genérico evinacumab-dgnb, com "dgnb" como sufixo designado de acordo com a orientação da agência reguladora dos Estados Unidos, Food and Drug Administration (FDA), para a nomenclatura de produtos biológicos. A Ultragenyx é responsável pelas atividades de comercialização do Evkeeza® (evinacumabe) para HFHo em países fora dos EUA.

  

Ultragenyx


Cabotegravir: um novo capítulo na prevenção do HIV no Brasil


A chegada da injeção de cabotegravir ao mercado privado brasileiro inaugura uma nova era na prevenção do HIV, oferecendo uma alternativa à profilaxia oral diária (PrEP). Essa opção injetável, administrada a cada dois meses, tem o potencial de enfrentar desafios de adesão e ampliar a proteção especialmente para aqueles com dificuldade de manter o uso regular de comprimidos.

 

Registro pela Anvisa e mecanismo de ação 

O Cabotegravir recebeu registro prioritário da Anvisa em junho de 2023, indicado para PrEP (profilaxia pré-exposição ao HIV) em adultos e adolescentes a partir dos 12 anos, com peso mínimo de 35 kg, especialmente aqueles em risco elevado de adquirir a infecção. 

O tratamento inclui uma fase oral (para avaliar tolerância ou substituir temporariamente doses injetáveis faltantes) e a formulação injetável de longa ação, administrada a cada dois meses.

 

Eficácia e testes clínicos no Brasil 

Ensaios clínicos como HPTN 083, que incluíram centros no Brasil, demonstraram que a injeção de Cabotegravir é significativamente mais eficaz que a PrEP oral tradicional com tenofovir/emtricitabina na prevenção de novas infecções por HIV.

 

Unidade entre inovação e desafios regulatórios 

A Anvisa avaliou o registro de forma prioritária, considerando o cabotegravir um avanço terapêutico para prevenir o HIV. A incorporação ao SUS ainda depende de decisões do Ministério da Saúde, cabendo revisar o PCDT-PrEP (Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas) com base na nova alternativa terapêutica.

 

Para aprofundar a discussão: 

O InfectoCast coloca à disposição médicos infectologistas para entrevistas sobre:

  • A diferença prática entre PrEP oral diária e PrEP injetável bimestral;
  • Quem são os indivíduos que mais se beneficiam dessa nova modalidade, considerando fatores como adesão, grupos de risco e discrição;
  • Quais são os impactos esperados na redução de novas infecções por HIV no Brasil, com base nos dados dos ensaios clínicos HPTN 083 e equivalentes;
  • Estratégias e cronograma possíveis para a incorporação ao SUS e garantia de acesso equitativo;
  • O papel da comunicação, combate ao estigma e educação em saúde, na adesão correta à PrEP injetável.

  



Referências:

ANVISA. Apretude® (cabotegravir): novo registro. 14 jun. 2023. https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/medicamentos/novos-medicamentos-e-indicacoes/apretude-r-cabotegravir-novo-registro

ANVISA. Anvisa aprova uso de cabotegravir injetável como prevenção ao HIV e destaca necessidade de acesso igualitário à PrEP. https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2023/anvisa-aprovou-um-novo-medicamento-para-a-profilaxia-do-hiv

Portal Afya. Anvisa aprova registro do cabotegravir. https://portal.afya.com.br/infectologia/anvisa-aprova-registro-do-cabotegravir



InfectoCast
https://infectocast.com.br


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