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A
atividade física sempre foi uma grande aliada da saúde e, hoje, muitas pessoas
enxergam a academia como uma forma de transformar o corpo e cuidar do
bem-estar. Ela melhora o condicionamento físico, fortalece músculos e ossos e
ainda ajuda a prevenir doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Com todos
esses benefícios, cada vez mais adolescentes têm buscado as academias e a
prática de musculação. Mas será que existe uma idade ideal para começar? Quais
os riscos para quem inicia muito cedo?
A
adolescência é um período de transição entre a infância e a vida adulta,
marcado pelo crescimento dos ossos e pelo desenvolvimento muscular e hormonal.
Para muitos jovens, essa fase também é marcada pela preocupação com a estética,
o que torna a academia uma opção bastante procurada.
Segundo
o presidente da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte
(SBRATE), Dr. João Grangeiro, a partir de 12 a 14 anos os adolescentes podem
começar exercícios de resistência leves, com foco em técnica, postura e
exercícios com o próprio peso corporal. “Até cerca de 16 anos, recomenda-se
evitar cargas muito pesadas ou exercícios que sobrecarreguem a coluna e as
articulações em desenvolvimento. Acima de 16 anos é possível introduzir pesos
maiores, mas, em todas as situações, sempre com supervisão de profissional
qualificado e respeitando limites individuais”, explica.
A
prática de exercícios na adolescência, quando iniciada de forma precoce e sem
orientação, pode trazer consequências sérias. Entre elas estão lesões
musculares e ósseas causadas por cargas excessivas ou má execução dos
movimentos, problemas de crescimento devido ao estresse no esqueleto, além de
riscos ligados ao uso de anabolizantes e à má orientação nutricional, que
afetam a saúde física e mental do jovem. “A musculação pode ser extremamente
benéfica, mas precisa respeitar a idade e os limites do corpo em
desenvolvimento. Sem acompanhamento, os riscos de lesão e complicações aumentam
muito”, alerta Grangeiro.
Benefícios
A
atividade física, quando feita com orientação profissional e respeitando a
idade do adolescente, traz inúmeros ganhos para o corpo e para a mente. Ela
fortalece músculos e ossos, melhora a autoestima e ajuda a criar hábitos saudáveis
que acompanham o jovem por toda a vida.
“Quando
praticada de forma segura, os resultados vão muito além da estética: reduzem o
colesterol, fortalecem a saúde cardiovascular, controlam a massa corporal,
contribuem para o desenvolvimento ósseo e estimulam a socialização, além de
impactar diretamente a saúde mental e a qualidade de vida na vida adulta”,
conclui o presidente da SBRATE.
Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do
Esporte (SBRATE)

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