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domingo, 22 de dezembro de 2024

Veterinária explica os riscos de dividir sua ceia de Natal com seu pet

 Ingredientes feitos para humanos podem provocar sérios danos aos nossos amigos de quatro patas

 

 

Uma das melhores partes do Natal é reunir em família e partilhar aquela refeição especial, preparada com tanto carinho, que gera muitas memórias e sela o clima de união e amor. Mas quantas vezes você incluiu seu pet na ceia sem saber das consequências que isso poderia trazer para o seu animalzinho? A veterinária especialista em nutrição animal, Cleuma Ferreira, explica que essa atitude pode afetar a saúde do seu cão ou gato. "A nossa tradicional ceia de Natal é saborosa e perfeita para nós, mas não para eles. Ela é recheada de ingredientes que os pets não conseguem metabolizar."

 

Para que os papais e mamães de pet possam incluir seu filho nas celebrações, a veterinária formulou uma ceia especial. Os pratos foram elaborados com carnes magras, vegetais cozidos e grãos integrais, sem deixar de lado o sabor. "Formulei um combo que garante que os pets desfrutem do Natal com a família sem comprometer a saúde. Aspectos essenciais como segurança alimentar foram priorizados, evitando ingredientes tóxicos como cebola, alho, uvas e chocolate", destaca. 

Acervo pessoal


 












Parte da ceia de Natal para pets

 

Fortalecimento de laços

Gisela Mattos, CMO do Pet Chef Chico, empresa especializada em marmitas naturais para pets, afirma que a inclusão deles na ceia de Natal é uma forma especial de fortalecer os laços afetivos da família. "Permitimos que os animais de estimação façam parte do momento, promovendo o convívio e o vínculo na festa, tudo isso sem correr riscos de intoxicações alimentares ou outros problemas’’, explica.

 

Para que isso ocorra, a refeição foi pensada em todos os detalhes, desde a entrada até a sobremesa, passando pela apresentação. “Queríamos que as receitas reforçassem um ambiente festivo e a celebração natalina”, conta Gisela.


    As sócias fundadoras, Gisela e Maria Mattos, com o Chef Chico
Acervo pessoal

 

Sai panetone, entra brigadeiro

Uma opção sem chocotone, carnes gordurosas e doces é o ideal. “No lugar da tábua de queijos ou frios, que tal as bolinhas de peixe, os croquetes de carne e o dadinho de colágeno? Para o prato principal, é possível escolher entre lombo, carne e peru assado e há duas opções de guarnição, além de brigadeiros de alfarroba ou docinhos de bichos de pé feitos com beterraba para a sobremesa. Tudo saudável e delicioso, até os tutores podem comer”, detalha Maria Mattos, sócia-diretora do Pet Chef Chico.

 

Maria reforça ainda que a oferta de alimentos saudáveis deve ser a primeira opção dos tutores do pet. "Oferecer refeições adequadas garante que eles estejam saudáveis e felizes, podendo participar das festividades sem preocupações. Nada melhor do que ter certeza de que seu pet não vai passar mal depois de comer, não é?", brinca Maria




















Como os pets recebem a ceia ao ser enviada

Acervo pessoal

A apresentação também é importante

 

Pet Chef Chico


Cuidados com o pet nas festas de fim de ano

 Celebrações podem reunir perigos para a saúde de cães e gatos 

                Shutterstock/Divulgação PremieRpet®)

Com a chegada das comemorações de Natal e Ano Novo é preciso redobrar a atenção com os pets. Decorações, ceias e até os fogos de artifício podem ser uma ameaça à saúde dos cães e gatos! Por isso, é essencial cuidar da alimentação, da segurança e do bem-estar dos animais com atenção extra nesta época.

 

“O pet é membro da família e é desejável que ele seja incluído nas festas. Porém, é necessário que isso seja feito com brincadeiras e petiscos específicos para eles”, afirma a médica-veterinária Marina Macruz, supervisora de Capacitação Técnico-Científica e Técnico-Comercial da PremieRpet®.

 

Alimentação

Nem todos os alimentos consumidos podem ser compartilhados com os amigos de quatro patas. Por isso, é muito importante resistir aos olhares pidões, aos apelos insistentes e não partilhar as refeições e aperitivos com os pets.

 

“Alimentos que fazem a alegria dos humanos podem esconder diversos perigos para os animais. Uva- passa, chocolate, macadâmia, alho e cebola são apenas alguns exemplos de ingredientes muito usados nos pratos típicos desta época do ano e que podem intoxicar cães e gatos. Sem falar nos exageros calóricos que comprometem o equilíbrio nutricional e causam mal-estar ao animal”, destaca Marina.

 

Por isso, a PremieRpet® apresenta PremieR Cookie Natal Cães, para que os pets possam participar das confraternizações sem passar vontade e sem abrir mão da saudabilidade, do sabor e dos ingredientes naturais.

 

A médica-veterinária lembra ainda que o tutor não deve deixar copos de bebida alcoólica pela casa. Além de afetar o estômago, a bebida pode causar sérias complicações, como a intoxicação alcoólica.

 

Fogos de artifício

Principalmente no Réveillon, uma das grandes preocupações dos tutores de cães e gatos é o barulho das queimas de fogos, rojões e outros efeitos sonoros que podem gerar alto nível de estresse, ansiedade e medo nos animais.

 

Com o objetivo de aliviar os efeitos nocivos dos ruídos aos pets, a PremieRpet® oferece gratuitamente no YouTube três áudios que mascaram e reduzem ruídos de alta, moderada e baixa intensidade. Os áudios foram desenvolvidos utilizando a técnica do ruído branco (White Noise), unindo sons de diferentes frequências em uma só combinação. Os áudios se sobrepõem aos barulhos que causam ansiedade aos pets, minimizando a sensação de medo e desconforto.

 

Decoração

Os enfeites espalhados pela casa também podem causar problemas aos pets. Objetos em locais de fácil acesso, como adereços da árvore de Natal, podem causar acidentes ou ser ingeridos, causando engasgamento e asfixia.

 

Algumas plantas usadas na decoração também podem ser tóxicas para os animais. Um exemplo é a poinsétia (ou flor-do-natal), que tem uma substância que pode afetar o estômago ou esôfago do pet. “Sabemos o quanto os animais são curiosos, então para evitar problemas o ideal é manter as decorações com plantas fora do alcance”, aponta a especialista.

 

Seguindo essas dicas, o melhor amigo poderá aproveitar as festas de fim de ano junto com a família, com saúde e sem sustos!

 

PremieRpet® www.premierpet.com.br

PremieRpet® Responde: 0800 055 6666 (de segunda a sexta, das 8h30 às 17h30

Dicas para um fim de ano tranquilo para os pets

 Mars Petcare compartilha orientações essenciais para garantir o bem-estar de gatos e cães durante as festividades

                                                                                                     Divulgação/Mars Petcare

Com as festas de final de ano se aproximando, muitos tutores buscam maneiras de oferecer um ambiente seguro e acolhedor para seus pets, mesmo diante da movimentação da época. A agitação das visitas, a abundância de comida e os barulhos constantes podem causar desconforto aos gatos e cães, que são especialmente sensíveis a mudanças na rotina.

 

Pensando nisso, a Mars Petcare, detentora das marcas ROYAL CANIN®, PEDIGREE® e WHISKAS®, preparou algumas recomendações para tornar esse período mais tranquilo para pets e tutores. Confira!

 

Mantenha a alimentação adequada

As comidas típicas das festas podem ser prejudiciais para os animais. Ingredientes como chocolate, alho, cebola e uvas-passas, por exemplo, são tóxicos para gatos e cães e sua ingestão pode trazer consequências sérias. Seguir a rotina alimentar do pet com alimentos sob medida para suas necessidades é fundamental para evitar problemas de saúde e distúrbios digestivos.

 

Reduza o estresse causado pelos fogos de artifício

O som dos fogos costuma gerar estresse e ansiedade nos gatos e cães devido à sua audição sensível. Criar um espaço tranquilo, com itens familiares como a cama e os brinquedos do pet, pode ajudá-los a se sentirem mais seguros. Além disso, tocar uma música suave ou deixar a TV ligada em volume moderado podem amenizar o impacto do ruído. Dedicar atenção extra ao animal, não o deixando sozinho, também contribui para que ele se sinta mais calmo.

 

Cuidado com a decoração e objetos pequenos

A curiosidade dos pets pode levá-los a explorar os enfeites de Natal e de Ano Novo, que, além de atraentes, podem ser perigosos se ingeridos ou mastigados. É importante manter enfeites frágeis, fios de luz e itens pequenos fora do alcance dos animais. Após as festividades, descarte copos plásticos, guardanapos, objetos decorativos e outros itens de maneira segura para evitar riscos.

 

Fique atento para o risco de fugas

Com a maior circulação de pessoas, é comum que os animais se sintam desorientados e, eventualmente, tentem escapar. Colocar um microchip em uma clínica veterinária com as principais informações do pet ou uma plaquinha de identificação com o nome e o telefone de contato do tutor facilita seu retorno em caso de fuga. Ao final da festa, verifique se o animal está seguro antes de se despedir dos convidados.

 

Observe o comportamento do pet

Cada animal reage de forma diferente à agitação das festas. Gatos e cães podem se comportar de maneiras distintas diante de visitas ou barulhos, por isso, é importante observar o comportamento do pet e garantir que ele tenha um espaço tranquilo e reservado, com água e alimento disponíveis, caso prefira se afastar da movimentação.

 

Prepare o pet para viagens

Planejar uma viagem com antecedência é importante para preservar o conforto e a segurança do pet. Consulte um Médico-Veterinário para verificar se a saúde do animal está em dia e se ele possui todos os documentos necessários, como a carteira de vacinação atualizada. Em trajetos de carro, o gato ou cão deve sempre ser transportado em caixa de transporte individual ou com peitorais e guias adaptadas para fixá-lo ao veículo, além de ter pausas regulares para hidratação e descanso. Caso a viagem seja de avião, a companhia aérea pode informar sobre as normas para transporte de animais. Também é aconselhável levar ao destino alguns itens familiares, como a cama e os brinquedos, para ajudar na adaptação ao novo ambiente e redução do estresse. Se levar o pet não é uma opção, hotéis e pet sitters podem ser uma alternativa para manter os cuidados e deixá-lo em segurança. 

 

Tenha um contato de emergência à mão

Ter o telefone de um Médico-Veterinário de confiança sempre disponível é uma precaução fundamental. Se o pet apresentar sinais de desconforto ou comportamento incomum, o profissional poderá orientar o tutor sobre a melhor forma de cuidar do animal.

 

Para mais informações sobre a Mars e outras dicas de cuidados com os pets, acesse o site.

Festas com segurança: saiba como proteger seus pets

 Especialista orienta sobre os principais cuidados para garantir a saúde e o bem-estar dos animais durante as festas de fim de ano


As festas de fim de ano são momentos de celebração, mas também podem ser cheias de perigos para os animais de estimação. Desde alimentos tóxicos até o barulho intenso dos fogos de artifício, é fundamental adotar medidas para garantir seu bem-estar. O professor Felipe Arnaud Sampaio Alencar de Albuquerque, do curso de Medicina Veterinária da Una Jataí, destaca os principais cuidados para esta época do ano.

 

A ceia de Natal e Ano Novo está repleta de alimentos que podem causar sérios problemas de saúde para os animais. “Os principais vilões são: chocolate, uvas, passas, cebola, alho, ossos cozidos, massas fermentadas e alimentos muito gordurosos”, alerta Albuquerque. Ele explica que esses itens podem causar desde problemas digestivos leves até intoxicações graves com insuficiência renal.

 

Os tutores devem ficar atentos aos sinais de que o pet pode ter ingerido algo tóxico. “Vômito, diarreia, falta de apetite, letargia, tremores, dificuldade para respirar e convulsões são os sintomas mais comuns. Caso eles apareçam, o tutor deve procurar um veterinário imediatamente”, orienta o professor.

 

Outra grande preocupação são os fogos de artifício, que geram estresse em muitos animais. “Os ruídos intensos são a principal causa de ansiedade nos pets durante as festas, mas a rotina alterada e a presença de pessoas estranhas também contribuem para o estresse”, explica.

 

Albuquerque sugere medidas simples para proteger os pets durante os fogos:

Ambiente seguro: “Mantenha o animal em um cômodo silencioso e com pouca luz, como um banheiro”.

Barreira sonora: “Ligar um rádio ou televisão em volume baixo pode ajudar a mascarar os ruídos externos”.

Companhia: “Nunca deixe o animal sozinho; a presença do tutor traz conforto e segurança”.

 

Sobre o uso de calmantes, o professor é categórico: “Essa abordagem deve ser acompanhada por um veterinário. Cada animal é único e pode reagir de forma diferente aos medicamentos”.

 

Existem práticas que ajudam os animais a se sentirem mais confortáveis durante as festividades, como manter os horários de refeições e passeios, oferecer brinquedos interativos para reduzir a ansiedade e, claro, demonstrações de afeto.

 

Para finalizar, o professor enfatiza: “A melhor forma de garantir a segurança e o bem-estar do seu pet durante as festas é procurar orientação de um veterinário. Ele poderá fornecer recomendações personalizadas e esclarecer todas as suas dúvidas”.

 

Com cuidados simples, é possível transformar as festas de fim de ano em momentos de alegria para toda a família, incluindo os animais de estimação.

Como viajar de carro com seu pet de forma segura

 


Com as festas de fim de ano se aproximando, muitos tutores de pets começam a planejar viagens com seus animais. Médica-veterinária dá dicas essenciais para garantir o conforto e a segurança dos pets durante este deslocamento.

 

Com a chegada do Natal e do Ano Novo é hora de planejar o deslocamento até o local das celebrações, que muitas vezes exigirá uma viagem mais longa. A companhia do amigo de quatro patas também é comum nesses momentos, no entanto, é fundamental garantir que a viagem seja segura e confortável para eles. Para evitar contratempos e situações de risco, especialistas recomendam cuidados específicos durante o trajeto em viagens de carro.

 

De acordo com Juliana Dhein, médica-veterinária do Grupo Hospitalar Pet Support, é importante lembrar que certas práticas aparentemente inofensivas podem representar perigos tanto para o pet quanto para o motorista. "Viajar com o cachorro com a janela aberta é uma das principais atitudes a serem evitadas. Além de ser proibido por lei, pois pode resultar em multa, deixar o cão com a cabeça para fora da janela pode ser extremamente perigoso. O animal pode pular ou sofrer com objetos e até detritos que podem atingir seus olhos", alerta a veterinária.

 

Além dos cuidados com a janela, Juliana também sugere maneiras de lidar com o calor no carro, especialmente durante os dias mais quentes. "É importante monitorar a temperatura dentro do veículo, pois os cães podem sofrer com o calor excessivo.", explica. Se o pet estiver com a língua para fora e ofegante, é sinal de que ele precisa de mais água e atenção, pois pode estar com calor demais e pode ser hora de uma parada para ofertar água fresca, por exemplo.”

 

Juliana explica que há mais alguns cuidados necessários na viagem de carro:

 

-Uso de cinto de segurança para animais ou caixa de transporte: sempre utilize um cinto de segurança específico para cães. Em caso de caixas de transporte as mesmas devem ser do tamanho adequado ao pet, e devem estar devidamente fixadas ao banco, por cinto ou outro dispositivo. Isso ajuda a mantê-lo protegido em caso de frenagens bruscas, evitando que o pet se machuque ou cause distrações ao motorista. Em hipótese alguma viaje com seu pet solto no carro. 

 

-Paradas frequentes: durante viagens longas, faça paradas regulares para que o animal possa se esticar, fazer suas necessidades e se hidratar. Isso é essencial para evitar o estresse e garantir o conforto do pet.

 

-Atenção à alimentação: evite alimentar o pet logo antes da viagem para evitar enjoo. Ofereça pequenas porções de ração durante as paradas, caso necessário. Para animais com histórico de cinetose (náusea, vômito no carro) consulte seu médico veterinário com antecedência, o mesmo poderá lhe fazer uma prescrição segura para diminuir este desconforto. 

 

-Nunca deixe o pet sozinho no carro: mesmo com as janelas abertas, os carros podem esquentar rapidamente e causar estresse térmico nos animais. Em casos extremos, isso pode levar a um golpe de calor, o que pode ser fatal.

 

-Identificação: certifique-se de que seu pet está com uma identificação atualizada, como uma plaquinha ou microchip, caso ele se perca durante a viagem. 

 

A médica-veterinária também ressalta que, em caso de viagens de avião, é fundamental consultar o veterinário antes de viajar. "Em viagens longas, especialmente de avião, a saúde do pet deve ser monitorada. O veterinário pode orientar sobre a necessidade de medicação ou cuidados especiais durante o transporte", conclui.

 

 

Grupo Hospitalar Pet Support

www.petsupport.com.br

Dezembro Verde

 

Zion

Como se planejar, preparar a casa e a rotina para a chegada e adaptação de um pet
 

Quiz dentro da plataforma "Pet é pra sempre” ajuda candidatos a tutores a identificar se estão preparados para adotar um pet

Campanha Dezembro Verde é destinada à reflexão sobre o abandono de animais. Brasil tem hoje 4,8 milhões de cães (60%) e gatos (40%) em condições de vulnerabilidade no país
 

 

 

Dezembro Verde marca o mês da campanha criada para conscientizar a população sobre o abandono de animais e promover a adoção responsável. É nessa época que muitas pessoas decidem adotar um pet e, ao mesmo tempo, é também um período de maior abandono. Por isso, é preciso estar preparado para receber um cão ou um gato em casa, o que envolve grandes mudanças na vida do tutor, com impactos na rotina, estilo de vida e no planejamento financeiro das famílias.

 

Segundo Mayara Andrade, médica-veterinária de Guabi Natural, antes de adotar um pet, o tutor deve pensar se consegue atender as necessidades de bem-estar animal, que incluem fatores como um ambiente e dieta adequados, a liberdade deles expressarem seus padrões de comportamento, além dos cuidados com a saúde em geral, entre outros.
 

“A chegada de um pet é um momento especial, mas antes de recebê-lo em casa, os tutores devem identificar se realmente estão aptos para essa mudança, e, em seguida, preparar o lar e a rotina para adaptar os novos companheiros de quatro patas. Cuidar de um animal é um compromisso que exige planejamento e adaptações na rotina familiar”, explica a profissional.  

 

Para ajudar nesse planejamento, a veterinária responde algumas das principais dúvidas dos tutores.
 

Como saber se estou preparado para receber um pet?

“É importante que o tutor reflita sobre sua rotina, condição financeira e disponibilidade. Garantir a saúde e o bem-estar dos pets envolve cuidados e um investimento constante, como com a alimentação, cuidados veterinários, higiene, produtos específicos e casos de emergência, por exemplo. A adoção responsável deve ser uma escolha consciente", explica Mayara.

Para facilitar essa decisão, dentro da plataforma “Um pet é pra sempre” - criada dentro da campanha de Dezembro Verde de Guabi Natural, pelo site da marca (
www.guabinatural.com.br ou www.guabinatural.com.br/umpeteprasempre), há um quiz com perguntas voltadas para identificar se o tutor está realmente preparado para adotar um pet e se atende todos os requisitos para cuidar de um cão ou um gato. São perguntas como: “Com que frequência você está em casa e disponível para dar atenção a um cão ou gato?” e “Como você lidaria com despesas veterinárias e custos de cuidados contínuos, como alimentação, vacinas e higiene?”.

 

A plataforma traz também um guia com informações de ONGs e como denunciar o abandono ou maus tratos de animais; além de um e-book com um manual de adoção responsável.

 

Como preparar o ambiente para receber um pet 

Tito











Caso a pessoa realmente esteja apta a adotar um pet, ela precisa garantir que a casa esteja segura e adequada para receber o novo membro da família. É importante criar um espaço dedicado para o animal, onde ele possa descansar e se sentir seguro. Além disso, fornecer itens básicos, como potes de água e comida, brinquedos e itens de higiene. Outro ponto importante é a preocupação com a segurança, pois fios elétricos ou plantas tóxicas podem colocar em risco a saúde dos pets", orienta a médica-veterinária.

Mayara Andrade explica ainda que a alimentação é um dos pilares do bem-estar animal. Um fator essencial é a escolha de um alimento de alta qualidade, que atenda às necessidades específicas do pet.

“Uma dieta balanceada é uma das chaves para a promoção da saúde do animal, quando oferecida em quantidades adequadas. Por isso, é importante que o tutor siga a orientação do médico-veterinário para a escolha do alimento. Após essa escolha, nos primeiros dias da chegada do pet em casa, é importante que o tutor faça a introdução da nova alimentação de forma gradual, mesclando com a alimentação que o pet consumia anteriormente. Isso evita que o animal recuse o alimento ou tenha algum sintoma gastrointestinal, como vômito e diarreia, pela troca brusca. Essa orientação, de como fazer a troca, pode vir tanto do veterinário quanto no verso das embalagens de alimentos para pets”, recomenda Mayara Andrade.
 

Como incluir a rotina do pet na rotina do tutor? 

 

Segundo Mayara Andrade, os animais se sentem mais confortáveis em ambientes com rotinas consistentes, como horários fixos para alimentação, passeios (no caso de cães) e momentos de interação na adaptação.

“Um dos maiores desafios para um pet recém-chegado é se adaptar à rotina da casa. Por isso, é importante ser consistente desde o início, tanto nos horários de alimentação quanto nos momentos de brincadeira e descanso”, explica Mayara. 

Além disso, Mayara recomenda que para que o animal de estimação se sinta parte da família, é fundamental dedicar tempo à socialização e ao treinamento básico. Brincadeiras, passeios e interações diárias ajudam a criar laços de confiança e a reduzir o estresse do novo ambiente.

 

Campanha Dezembro Verde

Scott

O Brasil tem hoje cerca de 4,8 milhões de cães (60%) e gatos (40%) em condições de vulnerabilidade no país, segundo o Instituto Pet Brasil. Para mudar essa realidade, o país tem dado alguns passos no caminho da conscientização. O mais recente foi a aprovação no Senado Federal, em março deste ano, do Projeto de Lei 6.404/2019, que institui oficialmente o "Dezembro Verde" como campanha destinada à promoção de ações educativas e reflexão sobre o abandono de animais, que, no Brasil, é considerado crime desde 1998.

Mas enquanto a lei não é aprovada - ela agora segue para a Câmara dos Deputados -, a campanha de Dezembro Verde é promovida em todo país, levando a população a refletir sobre a importância da guarda responsável. Principalmente por conta das festas de fim de ano e férias, esta é a época do ano em que as instituições registram o maior número de abandono. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Pet Brasil e divulgada em parceria com a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação), cerca de 201 mil animais (92% cães, 8% gatos) estão sob a tutela de ONGs ou grupos de protetores independentes no país. 














Como identificar sinais de estresse em cães?

Latidos excessivos, alterações na postura corporal e até mudanças no apetite são alguns dos sinais que podem indicar que o pet está sofrendo de estresse

 

 

Conhecidos por seu temperamento alegre e energético, os cães costumam transmitir a impressão de que estão sempre bem, prontos para brincar e socializar. No entanto, o estresse também pode acometê-los. Este fenômeno, mais comum do que se imagina, pode ser desencadeado por uma variedade de fatores, como mudanças no ambiente, ausência prolongada do tutor, barulhos altos ou mesmo interações sociais indesejadas. Embora os cães não possam verbalizar o que sentem, eles demonstram o estresse por meio de comportamentos e sinais físicos, que, quando reconhecidos, podem ajudar a buscar o suporte necessário.

“O estresse em cães pode ser difícil de perceber, especialmente porque muitos pets demonstram disposição e alegria no dia a dia. Muitas vezes, a impressão é de que eles estão sempre bem, mas essa fachada pode mascarar sinais de estresse que, quando ignorados, afetam negativamente a saúde do animal”, destaca Marina Tiba, médica-veterinária e gerente de produto da Unidade de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal.

Os principais sinais de estresse incluem comportamentos agitados, como andar de um lado para o outro; alterações na postura, como tremores, orelhas para trás, corpo encolhido ou cauda entre as patas; problemas comportamentais, como urinar ou defecar dentro de casa, agressividade ou hiperatividade repentina; e perda de pelo, especialmente quando combinada com outros sinais.

Outros sintomas incluem bocejos frequentes, que não estão necessariamente relacionados ao sono, lambedura excessiva, especialmente nas patas, tremores e o ato de se coçar de forma repetitiva, mesmo na ausência de parasitas ou alergias. O estresse também pode se manifestar por comportamentos destrutivos, como roer móveis ou cavar incessantemente, bem como em vocalizações excessivas, como latidos ou choros. Mudanças na alimentação e no apetite também são comuns.

O mais importante para ajudar os cães a lidarem com o estresse é procurar a orientação de um profissional comportamental. Esses especialistas podem avaliar a situação de forma detalhada e sugerir as melhores práticas para reduzir o estresse, como mais caminhadas, brincadeiras ou ajustes na rotina. Caso necessário, também podem recomendar intervenções adicionais, como terapias comportamentais ou, em situações específicas, o uso de fármacos.

Além disso, os tutores devem adotar uma abordagem compreensiva e preventiva. Uma das primeiras ações recomendadas é identificar e, sempre que possível, eliminar ou minimizar os fatores estressantes. Por exemplo, se barulhos altos, como fogos de artifício ou tempestades, estiverem causando o estresse, deve-se criar um ambiente seguro e confortável para que o cão se sinta protegido. Proporcionar uma rotina consistente, com horários regulares para alimentação, passeios e brincadeiras, também é fundamental, pois a previsibilidade contribui para o bem-estar emocional do animal, como explica Marina.

Outra estratégia eficaz é o uso de enriquecimento ambiental. Brinquedos interativos, como aqueles que liberam petiscos, e atividades que estimulam os instintos naturais do cão, como busca e caça, ajudam a manter a mente ocupada e reduzem o impacto de fatores estressantes. Caminhadas e exercícios físicos regulares são igualmente importantes, pois não só melhoram a saúde do cão, como também ajudam a liberar energia acumulada, diminuindo o nível de estresse.

Além dessas medidas, o uso de produtos à base de feromônios sintéticos tem se mostrado uma alternativa eficaz no controle do estresse canino. “Feromônios sintéticos imitam os sinais químicos naturais produzidos por fêmeas lactantes, transmitindo uma sensação de segurança, familiaridade e conforto ao cão. Disponíveis em formatos como difusor, spray e coleira, essas soluções podem ser usadas tanto em casa quanto em situações externas, como viagens, visitas ao médico-veterinário ou passeios, ajudando a manter o bem-estar do pet”, explica a profissional.

Com a devida atenção aos sinais e a adoção de práticas que promovam o bem-estar, é possível reduzir significativamente os níveis de estresse nos cães, garantindo-lhes uma vida mais tranquila e saudável. “Oferecer um ambiente seguro e enriquecedor é essencial para que o animal se sinta amado e protegido, independente das adversidades que possa enfrentar”, finaliza Marina.

 

 

Ceva Saúde Animal

www.ceva.com.br

Fim de ano está chegando: saiba como proteger seu pet do barulho dos fogos de artifício

 


Veterinária explica sobre técnicas simples e efetivas para acalmar o bichinho

 

Sem dúvida, uma das características das festas de final de ano é a queima de fogos de artifício. Apesar de tradicional para as pessoas, ela é extremamente estressante e até mortal para os pets. “Os animais têm uma capacidade auditiva que chega a 40.000 hertz, enquanto a dos seres humanos é de 20.000 hertz. Isso faz com que os ruídos sejam mais intensos, detectando sons quatro vezes mais distantes”, explica a veterinária da Pet de TODOS, Nathali Braz Vieira dos Santos (CRMV 60757).

Nesse sentido, a profissional alerta que as consequências para os animais podem ser graves. Segundo ela, o estresse gerado pelo estampido pode ocasionar várias reações adversas, sendo que todas representam um risco de vida para o bichinho. 

 

O perigo dos fogos

As consequências dos fogos de artifício para a vida dos pets são variadas. “O barulho produz estresse e, com isso, muitos animais podem querer fugir, correndo o risco de serem atropelados. Logo, é importante que os donos se previnam e se preparem. Colocar identificação na coleira do pet é essencial, para o caso de fugas”, alerta a veterinária. 

Outros tipos de sofrimentos são apontados pela profissional. “Há relatos de bichinhos que se machucam gravemente dentro de casa, desesperados por conta dos fogos. Muitos se ferem tentando fugir”, detalha Nathali.

A veterinária ainda cita que a parada cardíaca é outra consequência da queima de fogos, levando muitos animais a óbito. Os tremores, agitação e convulsões também podem afetá-los. Além disso, no caso de filhotes, os barulhos podem levar ao desenvolvimento de fobias.

“É preciso conscientizar as pessoas sobre esses ruídos. Hoje, existem alternativas para que se possa aproveitar o visual da queima de fogos, mas sem prejudicar a saúde dos pets, como a silenciosa. Algumas cidades já aderiram a ela”, salienta. Entretanto, ela reforça que, nos locais onde os fogos ainda geram barulho excessivo, os tutores devem incorporar técnicas para acalmar os bichos.

 

Tellington touch e locais adaptados

De acordo com a profissional, uma das técnicas que pode ser utilizada consiste em passar uma faixa no corpo do animal. “A técnica do Tellington touch ajuda principalmente os cães, que são os que mais se assustam. O contato com a faixa permite que eles se sintam mais seguros”, aponta.

Ainda, colocar o pet em um ambiente escuro, fechado e confortável, de preferência com janelas fechadas para evitar fugas, é outra estratégia efetiva para acalmá-lo. O tutor pode colocar sons calmantes no ambiente, para atenuar o barulho externo dos rojões.

 

Protetores auditivos

Os protetores podem ser facilmente achados, com várias formas e tamanhos. Eles ajudam diretamente os cães, por exemplo, abafando os ruídos dos fogos e diminuindo sua intensidade. “Um cuidado que os tutores devem ter na escolha do protetor é o seu tamanho. Ele não pode ficar muito solto, pois facilita a retirada pelo animal, mas também não pode ficar justo, para não incomodar”, reitera a profissional da Pet de TODOS.

Nesse sentido, Nathali reitera que o uso de algodão não é tão efetivo, já que não terá a mesma capacidade de reduzir o barulho como a de um abafador de ouvidos. “O tutor deve fazer essa introdução aos poucos, para que o pet se acostume com aquele acessório e não o retire. Colocar o abafador um pouco todos os dias e associando aquele momento com um petisco, por exemplo, é uma estratégia que ajuda na adaptação”, afirma.

 

Florais e petiscos calmantes

A fitoterapia é uma aliada e os tutores podem acrescentar essa técnica na hora de acalmar os bichinhos. Conforme explica a profissional, hoje existem uma gama de produtos calmantes desenvolvidos especialmente para esse nicho.

 

Existem florais líquidos que podem ser colocados na água, bem como petiscos com ingredientes naturais que ajudam o animal a passar pelo momento dos fogos de artifício. “Um alerta aos tutores é, de forma nenhuma, ministrar qualquer tipo de medicação. Isso pode trazer consequências negativas para o animal quando utilizado sem indicação de um profissional. Se for o caso, o uso deve ser acompanhado por um médico veterinário”, frisa. 

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