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sábado, 19 de outubro de 2024

Amigo ou inimigo virtual? Os perigos de crianças e adolescentes na internet

Autora best-seller Jéssica Macedo lança romance infantojuvenil que alerta sobre os cuidados necessários para os jovens utilizarem o meio online de forma segura


Fábio sempre foi um menino meigo e atencioso. Mas, quando ele se aproxima de Juninho, um suposto garoto de 12 anos que conhece em um chat de jogos online, o jovem começa a se afastar da família e dos amigos. Torna-se agressivo, impaciente e desinteressado pelas obrigações escolares e pela vida social. A irmã caçula, Sophia, logo percebe que a interação virtual é mais perigosa do que poderia imaginar.

É aí que entra em cena a Turma do Abacate, que protagoniza a história de Inimigo Virtual, romance infantojuvenil da autora best-seller Jéssica Macedo publicado pelo Grupo Editorial Portal. Além da irmã, Viviane, Yuri e Heitor ficam muito preocupados com a mudança abrupta no comportamento de Fábio e iniciam uma investigação para descobrir a verdadeira identidade de Juninho e sair em defesa do amigo.

Embora para os pais o principal causador das atitudes do filho fosse o videogame, eles não imaginavam que havia algo mais profundo e complicado. O amigo que Fábio tinha conhecido era quem o estava incentivando a se comportar daquela forma, garantia que não haveria consequências, porém elas ficavam cada vez mais evidentes. (Inimigo Virtual, p. 78)

Ao longo de doze capítulos, a trama mescla momentos de tensão e mistério, enquanto Fábio e amigos enfrentam os desafios de crescer em um mundo em que as relações virtuais podem trazer sérias consequências para a vida real. Referências do universo juvenil como séries, filmes, documentários e podcasts, trazem mais vida à trama e à narrativa única de Jéssica Macedo, também editora, roteirista e uma das integrantes da Under 30 da Forbes Brasil.

Aprovado no Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) para o Fundamental 2, Inimigo Virtual promove reflexões sobre a necessidade de manter um equilíbrio saudável dentro e fora das telas, além de conscientizar sobre os perigos da internet. Com as ilustrações da artista e quadrinista Mia G. Brandão, a obra também atravessa outros temas sociais relevantes como protagonismo negro e saúde mental.

 

Divulgação
 Grupo Editorial Portal

FICHA TÉCNICA

Título: Inimigo Virtual
Autora:
Jéssica Macedo
Editora: Grupo Editorial Portal
ISBN: 978-65-89208-71-6
Páginas: 112
Preço: R$ 45,00
Onde comprar: Amazon | Grupo Editorial Portal


Sobre a autora: A mineira Jéssica Macedo iniciou a carreira de escritora aos 14 anos com o lançamento do primeiro livro, O Vale das Sombras. Com mais de 200 obras publicadas, ajudou a adaptar um dos seus romances, Eternamente Minha, para um longa-metragem lançado na plataforma Cinebrac. Formada em Cinema de Animação e Artes Digitais pela Universidade Ferderal de Minas Gerais (UFMG), aos 28 anos, integra a Under 30 da Forbes Brasil, lista dos jovens mais promissores do país. É autora best-seller da Amazon no Brasil e na Europa, com livros disponíveis em 6 idiomas.

Instagram: @autorajessicamacedo
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@autorajessicamacedo


Como melhorar a flexibilidade do corpo? Especialista dá dicas e comenta benefícios dos exercícios para a longevidade

Boa flexibilidade garante mobilidade para agachar, amarrar cadarços, alcançar objetos, vestir-se sem apoio e outras atividades do dia a dia sem esforços



Quem nunca fez o teste de ficar em pé e se curvar com as pernas esticadas para ver se alcança o chão sem dobrar os joelhos? Se você tem pouca flexibilidade e força, é comum sentir dificuldade ao tentar realizar o movimento ou que os braços não alcancem a ponta dos pés. Segundo Letícia Marchetto, especialista formada em Educação Física, a flexibilidade é a capacidade de mover o corpo até a amplitude completa da articulação, em um movimento fluido, sem limitação. Treiná-la garante maior qualidade de vida e longevidade, por isso é importante entender como melhorar a flexibilidade do corpo, independentemente da idade.

 

“Para saber o que é flexibilidade, podemos pensar numa escala com dois extremos: flexibilidade e rigidez. Ninguém é totalmente rígido ou totalmente flexível; cada indivíduo encontra-se em algum ponto desta gradação. Para a maior parte da população não é importante ser tão flexível quanto para um profissional do circo ou que pratica contorção. Porém, o excesso de rigidez pode comprometer movimentos importantes para o cotidiano, como agachar, girar, amarrar cadarços, abaixar-se até o chão e alcançar objetos, além de causar desvios posturais, falta de equilíbrio, possíveis quedas e até lesões”, comenta a especialista e instrutora de pilates.

 

Ela explica que ter flexibilidade não diz respeito somente à capacidade do músculo de atingir uma posição alongada, mas também conseguir transitar com facilidade entre diferentes amplitudes de movimento, quando todo um grupo muscular tem força para realizar a ida e a volta da posição, como esticar e dobrar as pernas. “A flexibilidade é um dos componentes que contribuem para uma boa mobilidade, que envolve a coordenação harmoniosa de diferentes articulações e grupos musculares para executar uma tarefa. Por exemplo, uma pessoa com boa flexibilidade nas pernas, mas rigidez na rotação da coluna, terá limitação no movimento cruzado e vai caminhar em bloco, tendo a qualidade da marcha comprometida. Ou seja, é possível ter uma região do seu corpo mais flexível e outra mais rígida, fazendo com que a mobilidade fique limitada”.


 

Como aumentar a flexibilidade das pernas?

 

De acordo com Letícia, o equilíbrio entre força e flexibilidade é fundamental para o desempenho e para a saúde geral do corpo. Ela comenta que, quando uma pessoa quer ter maior flexibilidade, o ideal é criar força em diferentes amplitudes de movimento para maximizar os benefícios do condicionamento físico e diminuir o risco de lesão. A especialista explica que um bom treino de flexibilidade combina técnicas de respiração, consciência corporal, alinhamentos, fortalecimento específico, alongamentos dinâmicos, isométricos e balísticos (esses últimos, desde que feitos com cautela), assim como alongamentos estáticos e passivos e FNP (Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva). Um estudo publicado no Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports mostrou como a flexibilidade está relacionada com a longevidade. Ele acompanhou as mais de três mil pessoas que fizeram parte da pesquisa durante algum tempo e como resultado obteve que adultos entre 46 e 65 anos que demonstraram ter boas habilidades de alongamento tiveram um risco menor de morrer nos doze anos que se seguiram.

 

“A maior parte da população senta e levanta precisando apoiar a mão no chão para poder ficar em pé e isso é tido como senso comum. Então, elas acabam não percebendo que isso é uma falta de força e habilidade. Sentar e levantar sem tocar as mãos no chão acaba sendo um sinônimo de desenvoltura, mas, na verdade, esse é um movimento comum que todo mundo deveria fazer. É por isso que, às vezes, é difícil de perceber, no cotidiano, a presença da fraqueza e o quanto a falta de força em grandes amplitudes, que é a falta de flexibilidade, dificulta a vida das pessoas”, alerta Letícia Marchetto.

 

Para atingir um bom treino, há pelo menos duas possibilidades: treinar com o acompanhamento de um profissional e sozinho. “O ideal é que cada indivíduo construa o hábito de treinar como parte da própria rotina, como uma lição de casa. Durante a aula aprendemos as técnicas, as correções e os alinhamentos. Depois disso, ao treinar sozinho começamos a dominar o movimento e a ter novas dúvidas que podem ser esclarecidas num próximo encontro, bem como o próximo passo do treino”. Em níveis iniciantes, menor precisa ser o intervalo entre as aulas, sendo ideal treinar uma ou duas vezes por semana com um instrutor e nos outros dias sozinho. Já no nível avançado é possível ter encontros mais esporádicos com o treinador, pois o corpo precisa de tempo para ganho de amplitude e o risco de executar um movimento incorretamente a ponto de se lesionar é menor.

 

“Sobre o tempo de execução de exercícios, vai depender da técnica utilizada e do nível do praticante. Em algumas técnicas a permanência na posição pode variar entre 05 e 45 segundos, em outras entre 30 e 90 segundos. Em alongamentos dinâmicos, podemos contar por repetições”, diz Letícia. Segundo ela, para encontrar um bom profissional para treinar flexibilidade, é possível usar as redes sociais e conferir a formação dele, que geralmente gira em torno da educação física ou uma habilidade técnica, como circo e dança.

“As redes sociais e as plataformas digitais são um grande cartão de visita dos profissionais do movimento, nas quais é possível encontrar inclusive resultados dos alunos. Se o treinamento for presencial, busque por academias e estúdios na sua região, pois a facilidade de acesso vai te ajudar a manter a frequência. Um indício também é qual a qualidade dos movimentos do professor. Há exceções, mas dificilmente um instrutor especialista em treinamentos de flexibilidade terá um corpo rígido. Depois de encontrar o profissional, agende uma aula para conhecer a didática e a comunicação do instrutor. E depois de agendar, fique atento para não esquecer a aula marcada e não se atrasar: um bom aquecimento é fundamental para a segurança e evolução do treinamento”, finaliza a especialista Letícia Marchetto.

 

Treino de flexibilidade

 


Letícia Marchetto treinando flexibilidade.

 


 Letícia Marchetto treinando flexibilidade


Redes sociais impactam negativamente hábito de "sonhar acordado"

Freepik
Sonho tem importância neurológica e psicanalítica para o cérebro


A expressão “sonhar acordado” pode parecer poética, mas é algo que fazemos com frequência e sua função é importante para o cérebro tanto neurologicamente, quanto psicanaliticamente. E hiperestimulação da vida moderna, incluindo o uso das redes sociais, tem impactado negativamente este hábito.

“A constante sobrecarga de estímulos e a necessidade de estar sempre conectado e produtivo claramente estão mudando a relação do indivíduo e seu cérebro. Com o avanço da tecnologia, especialmente dos smartphones e redes sociais, as pessoas têm menos momentos de pausa e introspecção, que são essenciais para permitir devaneios, como são os chamados ‘sonhos acordados’, e a fluidez do pensamento criativo é impactada fortemente”, diz a psicóloga e psicanalista Ana Volpe, membro-filiada da Sociedade Brasileira de Psicanálise de SP.

Segundo a profissional, o devaneio é visto como uma forma de expressão do inconsciente. Ela aponta que Sigmund Freud e outros psicanalistas consideram o devaneio uma maneira de realizar desejos reprimidos ou inconscientes, de forma simbólica e menos direta do que nos sonhos noturnos.  

“Para Freud, os devaneios são uma espécie de realização de desejos, nos quais a pessoa se permite fantasiar sobre situações ou desejos que, na vida real, seriam difíceis de alcançar. Para Donald Winnicott, o devaneio faz parte do espaço de transição entre a realidade externa e o mundo interno do indivíduo, sendo essencial para o desenvolvimento da criatividade e da capacidade de se relacionar com o mundo”, explica Ana Volpe.  

O “sonhar acordado” representa uma pausa natural que permite a capacidade de refletir sobre si mesmo e de visualizar cenários futuros ou fantasiar de forma construtiva. Já os mais conhecidos “sonhos noturnos”, que desempenham um papel fundamental na elaboração de conflitos psíquicos, continuam tendo um papel de destaque em pesquisas pelo mundo todo. 


Pessoas que se lembram dos sonhos tem melhor regulação emocional

Um estudo recente publicado na revista científica Scientific Reports por pesquisadores do Laboratório de Sono e Cognição da Universidade da Califórnia, em Irvine, nos Estados Unidos, revelou que pessoas que se lembram de seus sonhos tem uma melhor regulação emocional e consolidação de memória. Com isso, passam a reagir melhor a experiências negativas do dia anterior do que aquelas que não sonharam. 

“A importância de sonhar na psicanálise vai além da interpretação literal do conteúdo do sonho. Os significados subjacentes e simbólicos que revelam a dinâmica inconsciente do paciente é que são mais relevantes. É por isso que o processo de análise de sonhos pode fornecer insights valiosos no tratamento, permitindo ao paciente uma melhor compreensão de seus desejos, medos e conflitos internos”, diz a psicanalista. 


Exposição das crianças em redes sociais esconde perigos

As ‘inofensivas’ fotos com uniforme e localização expõem as crianças 

a riscos impensados, como a manipulação e o mau uso das imagens, abrindo margem para assédios, abusos e sequestros. Especialista do INCC dá dicas aos pais para evitar riscos e garantir a segurança dos menores


As redes sociais trouxeram formas inéditas de interação entre as pessoas e, com elas, surgiu um desejo de compartilhar cada vez mais detalhes da vida privada. É uma forma de preservar laços entre parentes e amigos distantes e, em alguns casos, buscar validação por meio de likes. Nesse contexto, tornou-se natural que os pais publiquem fotos dos filhos e permitam que as próprias crianças se expressem livremente pela internet. Mas essas atitudes, ainda que bem-intencionadas, trazem riscos muitas vezes impensados para as próprias crianças e suas famílias, como alerta o INCC – Instituto Nacional de Combate ao Cibercrime. 

“Crianças não têm o discernimento necessário para se esquivar de interações com adultos mal-intencionados, que podem ganhar sua confiança e envolvê-las em situações de assédio. Além disso, a publicação de fotos em redes sociais – por elas mesmas ou pelos seus pais – acarreta uma exposição com consequências que podem escalar rapidamente. Afinal, uma vez que as fotos estão online, é impossível garantir o controle de cópias, downloads e compartilhamentos”, destaca Fábio Diniz, presidente do INCC. 

“As fotos podem ser utilizadas por terceiros com intenções maliciosas, como a criação de perfis falsos ou a inclusão dessas imagens em sites de conteúdo inadequado. Esse é um risco a que qualquer pessoa que publica fotos está se expondo. Com o advento das deepfakes, bastam algumas fotos da criança para que seja possível montar um vídeo falso, por exemplo. Os danos podem ser sérios e profundos, como a criação de conteúdo de cunho erótico”, completa o especialista. 

Quando as fotos revelam o ambiente em que a criança está inserida, essas informações facilitam o rastreamento de sua localização, aumentando o risco de sequestro ou assédio. Se ela estiver vestindo o uniforme da escola ou do clube, esse detalhe também é indicativo de hábitos e locais que frequenta, o que pode ser usado de forma perniciosa. E configurar o perfil da criança como privado não elimina completamente os riscos.  

“Na internet, nada é totalmente privado. Uma vez que os conteúdos estão na internet, eles podem ser acessados e compartilhados. A conta pode ser hackeada ou invadida e, nesse momento, o que seria privado passa para o controle do invasor”, afirma Diniz. “Além disso, amigos ou familiares que têm acesso às fotos podem compartilhá-las, conscientemente ou não, com pessoas fora do seu círculo de confiança – e isso é muito mais comum do que pensamos”.

 

Cuidados a se tomar 

Para o presidente do INCC, deve-se considerar 4 principais pontos para garantir a segurança digital (e, em alguns casos, presencial): 

1. Não poste: Sabemos que é difícil, ou, talvez, quase impossível, mas se quer realmente se precaver, não poste, simples assim. Se não conseguir seguir esta recomendação, siga os passos de 2 a 4. 

2. Não marcar localização em fotos: como é difícil deixar completamente de lado essas práticas, que são ritos de socialização, uma forma de mitigar os perigos é deixar de marcar a localização nas fotos e cuidar para que elas não contenham detalhes que a denunciem, como uniforme de escola, nome da academia que a criança frequenta ou endereços. “Isso reduz o risco de alguém usar esses dados para localizar ou identificar a criança ou até mesmo os adultos, pois, identificando onde estão os adultos, muito provavelmente as crianças também estarão naqueles mesmos locais”, explica o especialista. 

3. Configurar as opções de privacidade da rede social: isso vai garantir que apenas pessoas próximas possam visualizar as fotos, inclusive bloqueando o acesso a terceiros, sem controle de compartilhamento. O ideal é partir sempre do acesso mínimo, com o máximo possível de restrições. E depois, se for o caso, liberar acessos mais amplos, gradativamente e de forma pontual. 

4. Avaliar o conteúdo das fotos: roupas, poses e situações que, à primeira vista, parecem engraçadas e inofensivas podem causar constrangimento no futuro. Por isso, fotos de crianças nuas ou mesmo com roupas íntimas são totalmente desaconselhadas, já que no futuro podem ser usadas fora de contexto e de forma comprometedora por criminosos. 

Esses cuidados podem parecer exagerados, mas, para um indivíduo mal-intencionado e com certa habilidade digital, uma única foto já é suficiente para promover uma devassa na vida de outra pessoa. Em poucos minutos, é possível descobrir informações privativas e sensíveis sobre seus filhos, pais, familiares e amigos, endereços da residência e da casa de veraneio, locais que essa pessoa frequenta, veículos, documentos de identificação pessoal, telefones, e-mails, dados bancários e de cartão de crédito, senhas de acesso vazadas (e que geralmente são reutilizadas), entre outras. 

Por isso, é importante que os pais mantenham a proximidade e o diálogo com os filhos, ajudando-os a descobrir e navegar com segurança no mundo cibernético, que contém riscos difíceis de identificar. Aplicativos de controle parental podem ajudar a monitorar o que as crianças acessam. Mudanças de humor, irritabilidade ou isolamento podem ser sinais indicativos de que há algo errado. 

“No atual cenário de pouca privacidade e aumento de crimes cibernéticos, todo cuidado é pouco. Nossa responsabilidade como pais e mães é muito grande, já que as crianças não têm maturidade para lidar com os riscos e perigos do mundo de hoje, assim como muitos adultos”, finaliza Diniz.

 

Sobre o Instituto Nacional de Combate ao Cibercrime – INCC

O Instituto Nacional de Combate ao Cibercrime (INCC) foi fundado em 2023 com o propósito de colaborar para a promoção de um ambiente digital mais seguro para todos. Com atuação apartidária e independente na construção de projetos, pesquisas, parcerias e ações de advocacy, tem o compromisso de promover conscientização, prevenção e respostas eficazes a ameaças digitais, capazes de garantir o efetivo enfrentamento dos problemas relacionados à cibersegurança e aos cibercrimes no Brasil. O instituto tem firmadas alianças estratégicas e cooperações técnicas com entidades nacionais e internacionais que atuam na temática da segurança cibernética, no combate a crimes digitais e às organizações criminosas. Entre elas estão: Gabinete de Segurança Nacional da Presidência da República (GSI), Polícia Federal, Polícia Militar do Estado de São Paulo, Polícia Civil da Cidade de São Paulo, Universidade de São Paulo, FIESP, FecomercioSP, Febraban, CNI, Abrasca, (International Chamber of Commerce (ICC), entre outras. Mais informações no site https://incc.org.br/


Treinos e hábitos para preparar o corpo para o verão de 2025

Cia Athletica fala sobre recomendações esportivas para idades de 5 a 17, 18 a 64 e idosos a partir de 65 anos


Com a aproximação do fim de mais um ano, muitas pessoas começam a planejar as férias de verão e as festividades do período. O tema bem-estar do corpo ganha destaque, levando à busca por uma maior atenção à alimentação e aos exercícios físicos. 

Segundo dados do Ministério da Saúde, uma parte significativa da população brasileira está acima do peso. Em 2020, cerca de 60% dos adultos eram considerados com sobrepeso e 25% eram obesos. 

Mônica Marques, Diretora Técnica da Cia Athletica, indicou alguns treinos que podem trazer melhorias para o corpo até o verão 2025. No entanto, a especialista ressalta a importância de uma alimentação saudável em conjunto com a rotina de exercícios. 

“Em nossas academias, é possível encontrar uma infinidade de aulas e treinos para todos os gostos e idades. Contudo, todas as nossas dicas e orientações estão diretamente relacionadas aos hábitos alimentares. Esse é um dos fatores mais importantes nesse processo, uma vez que os alimentos são fontes de nutrientes, mas também de calorias. Para emagrecer de forma saudável e conservar a massa muscular, é indispensável praticar atividade física regularmente”, destaca Mônica Marques, Diretora Técnica da Cia Athletica.

 

Confira dicas de treinos que podem ser realizados por diferentes perfis e níveis de condicionamento físico.

 

Treino cardio

Os exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida, natação e bicicleta, são excelentes para perder gordura corporal. Eles elevam a frequência cardíaca e a respiração, o que estimula o metabolismo e a queima de calorias.

 

Treino HIIT

O treinamento intervalado de alta intensidade, ou High-Intensity Interval Training em inglês, HIIT é uma ótima opção para queimar gordura de forma rápida e eficiente. Esse tipo de modalidade de treino alterna períodos curtos de atividade intensa com intervalos de recuperação. Os exercícios realizados demandam um gasto energético maior, o que significa que você queima mais calorias em menos tempo. Além disso, o aumento do metabolismo pode durar horas após a sessão de treino HIIT, por causa do efeito do excesso de consumo de oxigênio após o exercício.

 

Musculação

O treinamento com pesos livres ou aparelhos de academia é fundamental para preservar e até mesmo aumentar a massa muscular durante o emagrecimento.

Durante esse processo, é comum que as pessoas percam não apenas gordura, como também massa muscular. Isso pode levar a uma diminuição da taxa metabólica basal, reduzindo a perda de peso.

 

Esportes por idade: o que é recomendável e saudável? 

Mônica Marques. Diretora Técnica da Cia Athletica, indica tempo de atividades por faixa etária. Confira:

 

5 a 7 anos: crianças e adolescentes devem praticar 60 minutos de atividades aeróbicas, majoritariamente, moderadas ou intensas, ao longo da semana.

 

18 a 64 anos: adultos precisam praticar atividade física aeróbica semanalmente. Moderada, de 150 a 300 minutos. Para benefícios adicionais, mais de 300 minutos. Intensa, de 75 a 150 minutos. Para benefícios adicionais, mais de 150 minutos. Também é recomendado a prática de musculação em, pelo menos, 2 dias na semana.

 

65+: idosos devem realizar atividades aeróbicas semanalmente. Moderada, de 150 a 300 minutos. Para benefícios adicionais, mais de 300 minutos. Intensa, de 75 a 150 minutos. Para benefícios adicionais, mais de 150 minutos. Além disso, idosos também precisam realizar exercícios de fortalecimento muscular em 2 dias da semana ou mais. Outra recomendação é a realização de atividades de intensidade moderada que contribuam com o equilíbrio e a força em pelo menos 3 dias da semana. 

Além dos exercícios físicos diários, a especialista da Cia Athletica também destaca alguns hábitos importantes para os cuidados com o bem-estar e a definição corporal, como por exemplo a alimentação saudável, o respeito às devidas horas de sono e a hidratação. 

“Para emagrecer, é necessário estar em um déficit calórico, ou seja, consumir menos calorias do que o seu corpo gasta. Comer mais frutas e legumes, alimentos ricos em fibras, vitaminas, minerais e que possuem poucas calorias, além de reduzir açúcar e alimentos processados, dando preferência também para as proteínas magras, importantes para a manutenção da massa muscular, principalmente durante o emagrecimento”.

 

Sobre a Companhia Athletica

A Companhia Athletica está presente no mercado há 39 anos e conta com 16 unidades em operação nas 5 regiões do país, tendo se firmado como referência no fitness brasileiro pela seriedade e profissionalismo em seus processos de cuidar das pessoas. É uma academia completa para todas as fases da vida: do bebê ao bisavô, e tem no seu DNA o compromisso de fazer o aluno sair sempre melhor do que entrou. 

A primeira unidade foi inaugurada em 1985, em São Paulo. Instalada na Rua Kansas (Brooklin), nascia como primeiro espaço construído especialmente para abrigar uma academia de ginástica no Brasil.  

Foi a primeira rede de academias a funcionar aos sábados, domingos e feriados (exceto Natal e Ano Novo), oferecendo também um dos maiores parques aquáticos do Brasil, com 22 piscinas, sendo 11 semiolímpicas. Juntas, as unidades somam mais de 60 mil metros quadrados de área construída de academia, fora estacionamentos. 

Sempre em linha com as novas tendências, hoje a rede de academias disponibiliza para os seus alunos uma infraestrutura de primeira: localização privilegiada pela comodidade e segurança, equipamentos de última geração, ambientes exclusivos para diversas modalidades esportivas e todas as idade, professores especialistas e tecnologia a favor da melhor experiência do aluno como o CiaOn: aplicativo de celular que reúne diversas funcionalidades, como a grade de horário das aulas, agendamento de serviços, os treinos elaborados pelos professores e agora também o CIA GO (aulas e treinos virtuais).


Baby Blues ou depressão pós-parto? Saiba como identificar e buscar ajuda

Crédito: Juan Pablo Serrano
Embora muitas mães experimentem o baby blues, é importante reconhecer os sinais da depressão pós-parto e buscar o apoio necessário para garantir uma recuperação saudável


O nascimento de um filho é um dos momentos mais transformadores na vida de uma mulher, mas nem sempre essas mudanças são fáceis. Entre as dificuldades emocionais que podem surgir, o baby blues e a depressão pós-parto são condições comuns, mas frequentemente confundidas. Entender as diferenças é o primeiro passo para buscar o apoio certo.

Rafaela Schiavo, uma das pioneiras da Psicologia Perinatal e da Parentalidade e fundadora do Instituto MaterOnline, explica que o baby blues é uma reação normal e temporária, que afeta muitas mães logo após o parto. Já a depressão pós-parto é uma condição mais grave e duradoura, que precisa de atenção especializada. “Embora o Baby Blues seja comum, a depressão pós-parto requer cuidados e pode impactar profundamente o bem-estar da mulher e da sua relação com o bebê”, alerta. 

Para ajudar a esclarecer as principais dúvidas, a especialista responde às perguntas mais frequentes sobre essas condições


O que é o baby blues?

É um quadro transitório que atinge até 80% das mulheres após o parto. Choro fácil, irritabilidade, e alterações de humor são comuns, mas os sintomas desaparecem em até duas semanas sem interferir nas atividades cotidianas.


O que é a depressão pós-parto?

É uma condição mais grave que afeta cerca de 25% das mulheres, que pode surgir semanas ou meses após o parto. Ela traz sentimentos de tristeza profunda, falta de interesse nas atividades e dificuldade de conexão com o bebê. Diferente do Baby Blues, dura mais tempo e requer tratamento. 


Como diferenciar o Baby Blues da depressão pós-parto?

A principal diferença é a intensidade e a duração dos sintomas. O Baby Blues é passageiro e mais leve. Se os sentimentos de tristeza durarem mais de duas semanas ou se agravarem, pode ser sinal de depressão pós-parto, que precisa de intervenção.


Quais são os sinais de alerta da depressão pós-parto?  

Os sintomas mais graves da depressão pós-parto incluem cansaço extremo, desinteresse pelo bebê, alterações no apetite e pensamentos recorrentes de morte ou suicídio. Esses sinais indicam um quadro mais grave e requer ajuda médica imediata. No entanto, os sintomas mais comuns são choro frequente, tristeza, falta de apetite, irritação sem motivo, sentimento de culpa e ansiedade. Nestes casos, é igualmente importante procurar apoio psicológico.


Quem está mais vulnerável à depressão pós-parto?

Mulheres com histórico de depressão, falta de apoio, complicações na gravidez ou parto, ou que passaram por traumas emocionais têm maior risco. O acompanhamento psicológico pode ajudar a prevenir ou tratar precocemente.


Como buscar ajuda?

Ao notar sinais de depressão, a mulher deve buscar orientação de um psicólogo ou psiquiatra. O tratamento inclui psicoterapia e, em alguns casos, medicação. A participação da família também é importante na recuperação.


É possível prevenir a depressão pós-parto?

Sim. O diálogo sobre os desafios emocionais durante a gravidez, o acompanhamento psicológico e uma rede de apoio podem ajudar a prevenir ou reduzir os sintomas.


Especialista ensina como reduzir o tempo online e alcançar o bem-estar digital

Nova obra do professor e especialista em redes sociais Rafael Terra reúne práticas para poupar a saúde mental num mundo hiperconectado


Em uma era dominada pela efemeridade das redes sociais, o impulso de estar sempre online cobra um preço alto: o declínio da saúde mental. Para ensinar como aproveitar os benefícios da tecnologia sem se perder em armadilhas, o professor especialista em tendências digitais Rafael Terra lança o livro Bem-estar Digital.

Publicada pela DVS Editora, a obra reúne 12 princípios fundamentais para cultivar uma vida conectada que promova oportunidades, saúde, felicidade e, acima de tudo, paz interior. Os ensinamentos incentivam criar hábitos para respeitar limites pessoais e valorizar conexões humanas autênticas.

O conceito de bem-estar digital está atrelado ao uso saudável de dispositivos como celulares, computadores e tablets visando evitar impactos negativos na saúde mental e física. A busca por esse equilíbrio pede compreensão e gerenciamento de como e por quanto tempo o internauta usa dispositivos e plataformas, visando a qualidade de vida do “eu” real e do “eu” virtual.

Autoconsciência, autenticidade, necessidade de foco, resiliência, empatia, desconexão planejada, mindfulness tecnológico, privacidade e segurança são alguns dos pilares apresentados ao longo das páginas. Eles funcionam como ferramentas transformadoras para quem deseja que os momentos conectados sejam fonte de realização e relaxamento, ao invés de esgotamento e ansiedade.

Dentre as dicas práticas para auxiliar os leitores a gerenciar melhor as interações em rede, uma das recomendações é a identificação de gatilhos e emoções despertadas com as mensagens, vídeos e fotos compartilhadas. Terra também chama a atenção para a importância de reconhecer que não é possível consumir todo o conteúdo disponível na internet e reforça que dizer "não" a certas distrações é essencial para manter o foco nas prioridades.

Outras orientações cruciais são a definição de horários sem internet e a criação de zonas livres de tecnologia em casa, como o quarto de dormir. A prática da higiene do sono é enfatizada, assim como a redução do fluxo de e-mails de marketing e ofertas para evitar a sobrecarga de informações. Adicionalmente, Terra incentiva o desapego digital, recomendando a revisão periódica de arquivos, fotos e documentos digitais, excluindo o que não é mais necessário, para manter uma rotina organizada e menos estressante.

Ainda segundo o autor, mesmo construindo relações fortes a partir da internet, não se pode perder de vista as experiências reais e tangíveis com as pessoas com quem se convive, por serem elas que nos tornam verdadeiramente humanos. “Tempo online é vida real, gerencie-o com a mesma seriedade”, alerta. “Alimente sua mente com conteúdo que nutre, não que esgota”, complementa.

Bem-estar Digital ensina a reduzir os danos emocionais e psicológicos da exposição contínua em espaços como Instagram, TikTok, WhatsApp, Facebook e outras mídias sociais. Nessa leitura reveladora, é possível compreender que o caminho para enfrentar o dilema de estar cronicamente online passa pela conscientização sobre o uso da tecnologia, a prática do autocuidado digital e a análise crítica do conteúdo consumido. 

Divulgação
Ficha técnica

Título: Bem-estar Digital: Os 12 princípios para viver melhor no mundo hiperconectado
Autor: Rafael Terra
Editora: DVS Editora
ISBN: 978-6556951270
Páginas: 112
Preço: R$ 54,00
Onde encontrar:
Amazon

Sobre o autor

Rafael Terra é pioneiro na intersecção entre marketing digital e bem-estar digital no Brasil, reconhecido por sua abordagem inovadora ao explorar como a vida online pode ser otimizada para promover oportunidades e saúde mental. Com 20 anos no Mercado Digital, já realizou consultorias e gestão de projetos digitais para + de 600 grandes marcas nacionais e internacionais, incluindo Mercado Livre, Coca-Cola, Petronas, Bradesco, Braskem, Unimed, Redbull, Intelbras, STIHL, Sicredi, Santander Cultural entre outras. É presença confirmada como palestrante nos principais eventos de marketing e inovação do país, com + de 500 palestras em 18 Estados. Incluindo 2x no palco do RD Summit, o maior evento de Marketing e Vendas da América Latina. Atua como professor de MBA de Marketing Digital e Redes Sociais nas principais instituições de ensino do Brasil, incluindo USP, ESPM e PUC. Entre cursos online e presenciais, já teve mais de 50.000 mil alunos satisfeitos. Também é autor dos livros “Instagram Marketing”, “Autoridade Digital” e “Copywriting”. Todos estão nas listas dos mais vendidos na categoria Marketing Digital da Amazon no Brasil.

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BRINCAR É APRENDER: A IMPORTÂNCIA DA INTERAÇÃO ENTRE PAIS E FILHOS

7 Dicas da psicóloga Patrícia Peixoto para maximizar o aprendizado e o divertimento

 

Outubro é o Mês das Crianças! Ele é conhecido como uma excelente oportunidade para reforçar a conexão entre pais e filhos através de atividades lúdicas e educativas. A psicóloga Patrícia Peixoto sublinha a importância de aproveitar este período para engajar-se em brincadeiras que promovem o desenvolvimento e o bem-estar infantil.

  1. Estimula a criatividade e a resolução de problemas: Através de jogos que desafiam a mente, como quebra-cabeças ou blocos de construção, as crianças podem expandir sua imaginação e habilidades de solucionar problemas de maneira divertida e interativa.
  2. Promove habilidades sociais: Participar de jogos de tabuleiro ou atividades em grupo ensina as crianças sobre a importância da cooperação, respeito por turnos e empatia, habilidades sociais essenciais para o seu desenvolvimento.
  3. Apoia o desenvolvimento físico: Brincadeiras ao ar livre, como andar de bicicleta, jogar bola ou simplesmente correr no parque, são fundamentais para a saúde física, ajudando na coordenação motora e no fortalecimento muscular.
  4. Melhora a comunicação: Durante as brincadeiras, os pais podem observar e aprender como suas crianças se expressam, tanto verbalmente quanto não verbalmente, o que fortalece a comunicação e o entendimento mútuo.
  5. Ensina regras e limites: Jogos estruturados com regras claras são uma maneira prática de ensinar às crianças a importância de seguir diretrizes e respeitar os outros, preparando-as para situações semelhantes na escola e na vida.
  6. Reforça o vínculo familiar: Compartilhar momentos de diversão e jogo não apenas diverte, mas também aproxima pais e filhos, criando memórias afetivas duradouras e um ambiente familiar mais harmonioso.
  7. Proporciona alegria e alívio do estresse: Além de ser extremamente divertido para as crianças, brincar também oferece aos pais uma chance de relaxar e se reconectar com a própria infância, aliviando o estresse do cotidiano.

"O Mês das Crianças é uma janela de oportunidades para reforçar os laços familiares e promover o desenvolvimento integral das crianças através do brincar. Esta interação é fundamental para que elas cresçam felizes, saudáveis e bem ajustadas’, ressalta Patrícia Peixoto. O tempo dedicado a brincar com as crianças é valioso e essencial para o seu crescimento e aprendizado contínuos.


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