Pesquisar no Blog

quarta-feira, 31 de julho de 2024

Decisão de juros no Brasil e nos EUA: especialistas comentam expectativas


Nesta quarta (31), o Copom, Comitê de Política Monetária do Banco Central, decide sobre a taxa Selic, a taxa básica de juros no Brasil. Já nos EUA, no mesmo dia, o banco central americano, o FED, anuncia se irá manter ou não os juros no patamar atual por lá. De acordo com Marcelo Bolzan, estrategista de investimentos, planejador financeiro, CGA e sócio da The Hill Capital, a expectativa é de manutenção de juros aqui no Brasil. 

 

"A decisão não será surpresa, pois já é um consenso do mercado a manutenção de juros. Mas acredito que o comunicado deve ser mais duro. Da última reunião pra cá, tivemos uma piora dos balanços de risco. O dólar, há 45 dias, estava em R$ 5,30 e agora acima de R$ 5,60. Nos modelos do BC, isso é traduzido como mais inflação no futuro. Além disso, o IPCA-15 veio mais pressionado. Por fim, a gente tem visto uma desancoragem das expectativas de inflação. Pelo Boletim Focus, estamos vendo a expectativa de inflação batendo 4,10%, então em função dessa dinâmica, a gente imagina o Copom tendo um tom mais duro", explica.

 

Carlos Hotz, planejador financeiro e sócio-fundador da A7 Capital, o cenário internacional melhorou desde a última reunião do Copom. Segundo ele, o FED pode iniciar a queda de juros em setembro e isso tende a ajudar nas decisões aqui no Brasil do Comitê de Política Monetária. "O fato de os EUA derrubar os juros em setembro pode colaborar para não termos uma precificação de juros para cima por aqui até o fim do ano. O ponto negativo é de fato o preço do dólar que desde a última reunião veio subindo com a desvalorização do real por conta das incertezas fiscais e instabilidades entre o presidente Lula e Roberto Campos Neto, que não é novidade, mas desancora algumas expectativas. Haddad tem feito esforço em acalmar o mercado com falas de Lula, mas isso não é suficiente, precisamos de mais detalhes sobre a responsabilidade fiscal. Na prática, não temos visto esse cumprimento", comenta.

 

Hotz acredita ainda ser muito difícil o FED sinalizar algo sobre próximas quedas na próxima reunião: "Acredito que vão manter cautela sobre a diligência dos dados e acompanhamento mais próximo do PCE, dado favorito do FED de analise de inflação. Na quinta e sexta, saem dados de emprego bem relevantes que podem ajudar o FED”.

 

Para Rodrigo Cohen, analista de investimentos e co-fundador da Escola de Investimentos, "o Brasil precisa começar a fazer outro dever de casa que não chega nem perto de fazer em relação à responsabilidade fiscal". "E com essa mudança daqui a alguns meses de presidência no BC, não acredito que antes disso o Campos Neto vai encomendar alguma queda de juros por conta dos nossos dados de inflação vindo acima do esperado. Nos Estados Unidos a queda ainda não começou e deve iniciar só em setembro. Isso se os dados continuarem vindo favoráveis mostrando que a inflação por lá melhorou. E é bom lembrar que qualquer queda de juros também demora a surtir efeito na economia", diz.

 

Marcus Labarthe, especialista em mercado de capitais e sócio-fundador da GT Capital, afirma que é evidente que os fatores externos estão no momento pressionando menos a decisão do colegiado do BC. "O risco fiscal e as contas do governo apresentam um rombo grande que impacta muito mais. Neste contexto, o colegiado deve ganhar tempo mantendo a taxa de juros neste patamar atual e se o câmbio continuar pressionando, se os números das contas do governo continuarem pressionando negativamente as perspectivas do Brasil corremos no risco de uma nova rodada de piora nas expectativas no futuro com reversão da queda e até mesmo encerrar o ano acima dos 10,50% atuais. O Brasil é um país que adora contrariar todas as tendências e expectativas dos economistas", comenta.

 

Nesse cenário de juros em 10,5%, Ana Paula Carvalho, planejadora financeira e sócia da AVG Capital, indica, para aplicações de até 1 ano, os papeis atrelados ao CDI como o CDB, LCA e LCI, com preferência às duas últimas opções caso o prazo seja superior a 9 meses, período mínimo para cumprir a carência dessas modalidades de investimentos. "Esses produtos contam com a isenção de imposto de renda e se estiverem pagando acima de 85% do CDI já serão bem melhores que os CDBs, que na média pagam 100% do CDI, mas que cobrará IR, sendo alíquota de 15% a menor cumprindo o prazo de 2 anos investidos", detalha.

 

Segundo Ana, os ativos atrelados ao IPCA também são interessantes e indicados para os títulos de prazos mais longos, superiores a 2 anos. "Esses papeis protegem o investidor das variações da inflação, já que parte da remuneração do título é corrigida pelo IPCA. O investidor pode investir em títulos públicos através da NTN-B ou títulos de créditos privados, como as debêntures, CRA, CRI e os papeis emitidos pelos bancos como CDB, LCA, LCI ou Letra Financeira. Nos níveis atuais, o investidor consegue encontrar títulos pagando taxas acima de 6%+IPCA. Um ponto importante é sempre avaliar a classificação de risco do emissor do título", aconselha.

 

Lucas de Caumont, gestor de investimentos e sócio da Matriz Capital Asset, acredita que vale a pena o investidor manter posição em NTNBs, já que há o risco de até o final do ano a taxa Selic subir. "Por outro lado, nós sabemos do interesse politico na queda da taxa de juros e uma vez que Campos Neto sairá e teremos presidente indicado por Lula no BC, sabemos que podemos ter uma taxa de juros sendo cortada fora da expectativa do mercado, antes da hora do que deveria ser cortada. Se isso se concretizar, quem pegou IPCA com juro real, estará protegido. Mas caso isso não aconteça é bom estar no pós-fixado. O vértice 2035 está com o melhor retorno atualmente", diz.

 

Já em relação aos ativos prefixados, Lucas recomenda cautela: "A volatilidade dos prefixados tende a se manter bem alta. Para quem tem apetite a risco, vale fazer trade de prefixado mais longo, mas tem que ter muito estômago". 

Na bolsa, uma vez que nessa reunião a taxa de juros deve ser mantida, Lucas acredita que o dólar provavelmente vai continuar forte. "Na bolsa, eu olharia mais para empresas dolarizadas. Para controlar o câmbio, teríamos que subir juros e não sabemos se isso vai acontecer. Olhando para o descontrole do câmbio, é bom olhar empresas de commodities como Vale e Gerdau, por exemplo. Em petróleo, temos Petrorio e Petrobras", afirma.


terça-feira, 30 de julho de 2024

Entenda os riscos do uso inadequado de medicamentos de alta performance

Rosângela Batista, neuropsicóloga e especialista em TDAH, comenta o tema


Medicamentos à base de Metilfenidato, Lisdexanfetamina e outros correlatos (MFC) são drogas utilizadas para neuroaprimoramento e, por isso, são altamente empregados sob prescrição médica no tratamento de narcolepsia, compulsão alimentar e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Tais remédios contribuem para um melhor desenvolvimento em tarefas cotidianas, através de compostos que atuam na capacidade cognitiva de organização e proatividade.

Segundo Rosângela Batista, neuropsicóloga especialista em TDAH, “as fórmulas funcionam como estimulantes do sistema nervoso central através de um mecanismo de ação relacionado ao estímulo direto dos receptores alfa e beta adrenérgicos ou, indiretamente, à liberação de dopamina e noradrenalina nos terminais sinápticos, e dessa forma, apresenta efeitos mais perceptíveis sobre a atividade mental em relação à motora.” 

Os benefícios também geram curiosidade em pessoas que desejam ter um melhor rendimento em festas noturnas, dietas, academias e vestibulares, e procuram o consumo ilícito do fármaco para não “ficar para trás” em comparação aos outros. A especialista revela que uso indevido pode ser prejudicial à saúde, causando vício e problemas de saúde como uso indevido pode ser prejudicial à saúde, causando vício e problemas de saúde como:

·         Insônia

·         Fadiga

·         Abstinência

·         Aumento da pressão arterial 

·         Apatia       

O medicamento também tem sido usado para emagrecimento, pois causa uma diminuição do apetite, tornando-se alvo das pessoas que buscam uma perda de peso de forma rápida e “fácil”, além de aumentar o rendimento físico nas academias. “Ele não é um medicamento liberado para tratamento de obesidade, em algumas vezes tem sido usado para tratamento de compulsão alimentar periódico (TCAP), com acompanhamento médico.

 

Acontece que este não é o único efeito colateral, existem outros os quais trazem maior prejuízo. No emagrecimento existem outros cuidados importantes e outros medicamentos indicados, há de se individualizar as causas de ganho de peso, que são várias e o tratamento é muito variável, sempre considerando que precisa haver mudança de estilo de vida, atividade física regular e suporte profissional adequado.”, explica a doutora, que, do ponto de vista psicológico, entende que a busca ilegal parte de uma pressão para pertencer aos padrões sociais. 

 

Além disso, o uso nas baladas preocupa os especialistas. Rosângela explica que o psicoestimulante faz com que a pessoa se sinta alegre, mais positiva e com mais iniciativa, fazendo com que a balada vire mais duradoura e emocionante e ressalta: “Ocorre interação entre o álcool e a medicação, com várias consequências perigosas. Como o álcool é um depressor do Sistema Nervoso e o Venvanse é um estimulante, a automedicação pode “mascarar” o efeito álcool e a pessoa pode aumentar o consumo do mesmo.”



‘Agosto Dourado’: 10 mitos e verdades sobre o aleitamento materno

A amamentação gera muitas questões, especialmente em ‘mães de primeira viagem’; pediatra do Vera Cruz Hospital, em Campinas (SP), tira dúvidas importantes

 

Anualmente, a importância do aleitamento materno é lembrada durante as ações do “Agosto Dourado”. O mês é dedicado a estimular, esclarecer dúvidas e orientar sobre a importância da amamentação até, pelo menos, os seis primeiros meses de vida da criança. Ainda assim, dados do Ministério da Saúde (MS) indicam que somente 45,7% dos bebês brasileiros são alimentados exclusivamente com o leite materno, que é o alimento mais completo, sob todos os aspectos, para essa fase. Rico em nutrientes, vitaminas e minerais, ele reduz em até 13% as mortes infantis, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Apesar de seus inúmeros benefícios, a amamentação nem sempre é um processo fácil, exige adaptação da mãe e do bebê, e muitas informações erradas acabam gerando falta de discernimento. 

Para esclarecer alguns dos principais mitos e verdades sobre o assunto, a médica pediatra Michelle Marchi de Medeiros, coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e Maternidade do Vera Cruz Hospital, em Campinas (SP), elucida algumas dúvidas.

 

1 - Existe leite fraco? MITO! Todos têm a mesma constituição. As pessoas acreditam que, pelo leite materno ter uma cor e densidade diferentes, por exemplo, ao do leite de vaca, que ele seja mais fraco, o que não é verdade. O leite da mãe tem todas as propriedades na quantidade adequada que o bebê precisa para que possa se desenvolver de maneira saudável. 

 

2 - Mama pequena produz pouco leite? MITO! O que dá o tamanho e o formato da mama é a quantidade de tecido gorduroso, e o que produz o leite é o tecido glandular. Então, mulheres com mama pequena podem produzir a mesma quantidade de leite que mulheres com mamas grandes.

 

3 - O leite materno combate infecções? VERDADE! O leite materno é muito importante para fortalecer a imunidade dos bebês. É rico em anticorpos, possui glóbulos brancos e enzimas protetoras que defendem o organismo de infecções e na recuperação de doenças, protegendo o bebê contra várias patologias da infância, tais como diarreias, alergias, infecções respiratórias e otites.

 

4 - Ingerir água aumenta a produção de leite? MITO! Não há comprovação científica sobre isso. O metabolismo do corpo da mãe fica aumentado durante a fase da amamentação e, por isso, é comum a lactante sentir sede com mais frequência. Mas não há nenhum estudo que mostre benefício no consumo aumentado de água para a produção de leite. Entretanto, uma mulher desidratada pode ter sua produção diminuída. A quantidade ideal de líquido diária varia de 2 a 3 L/dia (cerca de 8 copos/dia).

 

5 - A cada três horas o bebê precisa ser amamentado? MITO! Não há uma regra: o bebê é quem vai demonstrar o seu ritmo e a mãe deve ficar atenta para dar o peito sempre quando o bebê solicitar, avaliando sinais de fome. Com o tempo, a criança vai fazer seu próprio horário de mamadas. Existem bebês que levam em torno de 5 a 10 minutos para mamar; outros podem levar de 20 a 30. O importante é que a mãe mantenha a amamentação até que o bebê perca o interesse, o que significa que ele já está satisfeito. Um ponto de atenção é a “pega”, ou seja, o bom encaixe da boca do bebê ao bico do seio da mãe: a criança deve conseguir abocanhar a maior parte da aréola, para que extraia de forma mais eficaz o leite e evite fissuras, sendo mais confortável para ambos. Em situações especiais, os bebês precisarão ser estimulados a mamar com intervalos pré-definidos, mas isso será orientado pelo pediatra.

 

6 - Cerveja preta e canjica aumentam a produção de leite materno: MITO! A alimentação é importante para manter a mãe saudável e compartilhar isso com o bebê, mas não existe nenhum trabalho científico que associe algum alimento ao aumento de produção de leite materno. Bebidas alcoólicas, como a cerveja preta, são contraindicadas durante o período de amamentação.

 

7 - Se a mãe ingerir chocolate ou feijão, pode causar cólica no bebê? MITO! Não existe nenhuma comprovação de que a alimentação da mãe possa interferir na cólica do bebê. A mãe deve ter uma alimentação saudável e balanceada, o que é importante no período pós gestação.

 

8 - Quanto mais o bebê mama, mais leite a mãe produz? VERDADE! Logo após dar à luz, a produção de leite é menor, cerca de 100ml por dia. Porém, após o quarto dia, a mãe produz em média 600ml de leite por dia. Conforme mãe e bebê vão se adaptando, o volume produzido varia, dependendo da necessidade de cada bebê, do quanto a criança mama e da frequência de mamadas. Quanto mais volume e mais vezes a criança mamar, maior será a produção. Algumas mães são capazes de produzir mais do que a quantidade necessária para o bebê, o que possibilita a doação para os bancos de leite humano.

 

9 - Chupeta e mamadeira atrapalham a amamentação? VERDADE! Oferecer bicos e chupetas pode fazer com que bebês rejeitem o peito da mãe e, além disso, podem gerar problemas na dentição, fala e respiração. A má higienização, inclusive, pode levar à contaminação desses itens e causar doenças ao bebê.

 

10 - Além de positiva para os bebês, a amamentação também é benéfica para a mãe? VERDADE! A amamentação fortalece o vínculo entre mãe e bebê, o que permite uma sensação de bem-estar. Reduz a depressão pós-parto, o risco de câncer de mama e ovário, e diminui as chances de hemorragias, pois favorece a contração do útero e sua involução, permitindo que retorne mais rápido para o lugar. Já para o bebê, são infinitas vantagens. As principais são em relação ao sistema imunológico, que fica mais fortalecido, atua contra infecções respiratórias e gastrointestinais, favorece o crescimento, o desenvolvimento intelectual, protege contra a obesidade, o diabetes e diversos tipos de alergia.

 

 Vera Cruz Hospital


Dia Nacional dos Portadores de Vitiligo

Tratamento com células tronco são esperança para controlar o problema

O vitiligo atinge mais de um milhão de pessoas no Brasil. Dermatologistas falam sobre as causas e as novas tecnologias para tratar a doença 


Embora não seja uma doença contagiosa, ainda há preconceito em relação ao vitiligo. Por conta das manchas brancas que se alocam em determinadas partes do corpo, muitos acham que essa doença pode ser transmissível. Mas é um engano. "Trata-se de uma patologia idiopática. Ou seja, ocorre de modo espontâneo, sem razão aparente e não se forma a partir de outra doença", diz a dermatologista Paula Rahal, da Clínica Otávio Macedo e Associados, de São Paulo. "Ela se caracteriza pela perda da pigmentação natural da pele, que se torna branca (hipocrômica ou acrômica). Pode ser segmentar, localizada ou generalizada", completa Paula.

O vitiligo pode acontecer em qualquer época da vida, mas costuma aparecer antes dos 30 anos de idade. Afeta homens e mulheres na mesma proporção e pode ocorrer em todos os tipos de pele, porém é mais perceptível em pessoas de fototipos mais altos (morenos, pardos e negros). Há diferenças entre os quadros da doença, pois as manchas podem se manifestar em várias áreas. Existe a manifestação segmentada ou unilateral, ou seja, as manchas se formam só em um lado do corpo. E também a não segmentada ou bilateral, na qual as marcas aparecem em duas partes ou lados do corpo.

Acredita-se que seja uma doença autoimune, em que o corpo produza anticorpos contra os melanócitos (células que produzem a melanina, responsáveis pela pigmentação). "Porém, sabe-se que outros fatores estão envolvidos e que o estresse, trauma, medicações, exposição química e histórico familiar podem estar associados ao aparecimento da doença", diz o dermatologista Otávio Macedo.


Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico normalmente é clínico, podendo ser feito também com ajuda de alguns dispositivos como a Lâmpada de Wood (equipamento que permite verificar a presença de lesões em pele mais claras). Quanto ao tratamento, depende do tamanho das lesões, tempo de desenvolvimento e estabilidade da doença. Pode ser feito com cremes tópicos, medicação oral, fototerapia.

No entanto, a resposta com esses tratamentos pode ser mais demorada. Mas novas terapias vêm tendo bons resultados, como enxertos de peles ou de células tronco da pele normal para áreas de vitiligo. "O transplante de células tronco retiradas dos folículos pilosos estão sendo cada vez mais utilizados", diz Paula Rahal. Uma amostra de pele de tecido sadio é retirada e levada a um centro de referência para expansão celular biológica e então milhares de células tronco são aplicadas nas áreas acometidas com seringa. O número de sessões e o intervalo entre elas varia de acordo com o tamanho e severidade do vitiligo.

"Acredita-se que melanócitos vindos da área doadora migram para a superfície da pele e assim são capazes de fazer a repigmentação. Essa técnica deve ser considerada não só pelos resultados encorajadores, mas também para ajudar a garantir uma melhor adesão ao tratamento, que costuma ser longo e duradouro", afirma Paula.



Otávio Macedo - Formado pela Faculdade de Medicina de Taubaté/S, tem residência em Dermatologia/Cosmiatria em Lausanne, na Suíça; em Buenos Aires, na Argentina; e em Paris, na França. É autor, entre outros títulos, das obras A Construção da Beleza, Benefícios da Cirurgia Estética a Laser, este em parceria com Tina Alster e Lydia Preston; e Segredos da Boa Pele, todos da Editora Senac. O livro Acne tem Cura foi lançado pela editora Globo em 2007 e o projeto AKNE em 2016.


Paula Rahal - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC, tem especialização em Dermatologia Hospital Estadual Infantil Darcy Vargas, Título de Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. É Sócia Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sócia Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.



Grupo DPSP inicia comercialização do Wegovy, medicamento aprovado para controle de peso

Wegovy está disponível no site, app e em todas as unidades da rede desde 18/07

 

O Grupo DPSP anuncia o início das vendas do Wegovy, medicamento aprovado para o controle de peso, e, que se mostra como alternativa para outros medicamentos disponíveis no mercado. O Wegovy está disponível para compra pelo site e app do Grupo DPSP desde 18 de julho de 2024. Já nas lojas físicas, o medicamento chegou na sexta-feira, dia 19 de julho, seguindo um calendário de distribuição para assegurar a ampla disponibilidade em todo o país.

O Grupo DPSP destaca a importância deste medicamento: é um avanço significativo no tratamento de controle de peso. O objetivo é proporcionar aos nossos clientes acesso a soluções eficazes e seguras para a saúde. Com a distribuição ampla e os serviços adicionais, estamos reafirmando nosso compromisso com o bem-estar e a qualidade de vida dos nossos clientes.

O Wegovy, que será comercializado a partir de R$1.228,14 pela bandeira São Paulo e R$1.298,83 pela bandeira Pacheco, é um medicamento aprovado para o controle de peso em adultos com IMC entre 27 e 30 e adolescentes com obesidade**, acima de 12 anos e com peso corporal acima de 60kg. A compra do medicamento não exige retenção de receita médica, mas é sujeito a prescrição*, e o frete é gratuito para compras realizadas pelo site das drogarias Pacheco e São Paulo.

*Obesidade (IMC ≥ percentil 95) conforme definido nos gráficos de crescimento de IMC específicos para sexo e idade (CDC.gov)


*Antes de utilizar o medicamento consulte um médico ou farmacêutico


I. N° de Registro de Wegovy® na Agência Nacional de Vigilância Sanitária: 117660039
II. Referência: 1. Bula do produto Wegovy® (semaglutida em 5 apresentações, 0,25mg, 0,5mg, 1mg, 1,7mg e 2,4 mg), aprovada pela Anvisa em 08/05/2024.
III. ADVERTÊNCIA: Wegovy® É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE O MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA".


Calendário de disponibilidade do medicamento:

19/07: São Paulo (todas as praças menos BA e PE)

24/07: Todas as unidades Pacheco

25/07: São Paulo BA e PE

 

Grupo DPSP


O tempo mudou? Saiba por que alérgicos sofrem mais com a mudança de estação

Especialista do Hospital CEMA lista quais são os itens mais causadores de alergia e o que fazer para evitar problemas respiratórios causados pelo clima instável 

 

Calor de verão nos meses de inverno, dias muito quentes seguidos de dias frios, extenso período sem chuvas. Com tantas mudanças bruscas na temperatura é muito difícil não ficar doente. Ainda mais para os alérgicos de plantão. Nesse vaivém de climas, quem tem alergia sofre muito. Mas por que ocorre essa piora quando a temperatura muda? O otorrinolaringologista do Hospital CEMA, Dr. Cícero Matsuyama, explica. “Os sintomas respiratórios pioram por causa do maior contato das pessoas com tecidos (blusas de lã, cobertores etc) que ficam guardados no armário. Esses itens ficam repletos de pó e ácaros, o que provoca os quadros respiratórios”, diz. 

Além disso, ele lembra que em virtude do frio, os ambientes tendem a ficar mais fechados, o que é um fator de risco importante de não dispersão de elementos causadores de crises alérgicas. A coberta esquecida no guarda-roupa, o agasalho cheio de pelinhos e a umidade de uma casa fechada estão entre os principais vilões de quem tem alergia. “O pó caseiro, os ácaros incluindo seus resíduos, pelos de animais domésticos, fungos que se acumulam em locais úmidos, tais como paredes ou debaixo da pia costumam ser os principais agentes responsáveis pelas crises de alergia”, esclarece o médico. 

Mas, afinal, o que fazer, nessas circunstâncias? A primeira recomendação é óbvia: antes de usar as blusas e cobertores esquecidos no armário é essencial lavar antes. Isso pode evitar espirros e narizes obstruídos, que atrapalham e muito a qualidade de vida dos alérgicos. Travesseiros, cobertores e colchões têm um prazo de validade, mas nem todo mundo consegue trocar com a frequência necessária. Nesses casos, o otorrinolaringologista tem uma recomendação. 

“Uma boa higienização com produtos acaricidas (contra ácaros), ventilação frequente e exposição à luz solar costumam ser suficientes para manter o ambiente livre de elementos causadores de alergias”, afirma. Alguns itens já vêm com uma prévia elaboração acaricida, o que aumenta a eficácia no combate às desconfortáveis alergias. 

 

CEMA

 

Agosto Dourado: qual a importância do aleitamento materno no desenvolvimento infantil

 Pediatra Tatiana Cicerelli explica os princípios e benefícios de um ato dócil e acolhedor

 

Instituído pela Lei nº 13.435/2.017, o mês de agosto é conhecido como Agosto Dourado, focado na conscientização e esclarecimento sobre a importância do aleitamento materno. No período, ampliam-se as ações como palestras e divulgação nas mídias, simbolizando a luta pelo incentivo à amamentação

A importância dessa medida tem estreita relação principalmente com o nascimento de bebês prematuros, que acabam sendo separados das mães e tratados com base em cuidados médicos e profissionais.


O Brasil ocupa o nono lugar mundial em número absoluto, com partos que acontecem antes da 37a semana de gestação. Cerca de 11% dos 637.613 nascimentos registrados anualmente ocorrem dentro deste cenário e, para a médica pediatra, Tatiana Cicerelli, o primeiro princípio é direcionar o foco da campanha a fatores relacionados à nutrição desses bebês.


A pediatra explica que além de ser um ato de carinho, que traz proximidade entre mãe e recém-nascido, os primeiros olhares, primeiros toques, reconhecimento entre a relação familiar que se inicia, o aleitamento materno é determinante para os desfechos de saúde e desenvolvimento dos pequenos, capaz ainda de reduzir as causas de mortalidade em unidades de terapia intensiva neonatal entre bebês prematuros.


Tatiana destaca que fatores como proteção, promoção e apoio à amamentação são estratégias importantes em nível institucional e individual. Ações coordenadas para otimizar a alimentação infantil em tempos normais e em emergências são essenciais para garantir que as necessidades nutricionais de todos os bebês sejam atendidas.


“É justamente por meio do leite materno que o bebê recebe os anticorpos da mãe que o protegem contra doenças como, diarreia e infecções, principalmente as respiratórias. O risco de asma, diabetes e obesidade é menor em crianças amamentadas, mesmo depois que elas param de mamar. “A amamentação é, ainda, um excelente exercício para o desenvolvimento da face da criança, importante para que ela tenha dentes fortes, desenvolva a fala e tenha uma boa respiração”, reforça a pediatra.



Quais os principais objetivos durante o Agosto Dourado:


INFORMAR pessoas sobre as ligações entre a amamentação e o ambiente/mudanças climáticas. A amamentação é um excelente exemplo das profundas conexões entre a saúde humana e os ecossistemas da natureza;


FIXAR a amamentação como uma decisão climática inteligente. O aleitamento materno é natural, renovável e ambientalmente seguro;


ENVOLVER-SE com indivíduos e organizações para obter maior impacto. Proteger, promover e apoiar a amamentação aborda as desigualdades que impedem o desenvolvimento sustentável;


ESTIMULAR ações para melhorar a saúde do planeta e das pessoas através da amamentação. 

 



Tatiana Cicerelli Marchini – Médica Pediatra e Neonatologista - CRM-SP 129889. Formação em Medicina pela Universidade São Francisco em 2007. Fez residência médica em Pediatria pelo Hospital Universitário São Francisco e também em Neonatologia pela Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. É especialista em Pediatria e em Neonatologia pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Possui Certificação em Amamentação e em Reanimação Neonatal, ambas pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Experiência profissional com atuação em Ambulatório de Recém Nascido de Alto Risco e também em Consultório Médico Atua, ainda, como Neonatologista, atendendo nas principais maternidades de São Paulo - Hospitais Albert Einstein, São Luiz, Pro Matre , Santa Joana - com foco na assistência humanizada ao parto.
https://www.instagram.com/dratatianacicerelli/


Aumento de Casos de Coqueluche em São Paulo: Como Prevenir e Tratar a Doença

Em 2024, a cidade de São Paulo registrou um aumento alarmante nos casos de coqueluche, passando de 14 casos no ano anterior para 165, segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde. A coqueluche, uma infecção respiratória altamente contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis, voltou a ser uma preocupação de saúde pública. O Dr. Marco Cesar, Diretor Clínico da Salus Imunizações, destacou a importância de medidas preventivas e o papel crucial da vacinação no controle da doença.


O que é a Coqueluche?

A coqueluche, também conhecida como tosse convulsa, é uma infecção bacteriana que afeta o sistema respiratório. Seus principais sintomas incluem:

- Tosse intensa e prolongada, que pode durar semanas.

- Crises de tosse seguidas por um som agudo de inspiração (o característico "guincho").

- Febre baixa.

- Vômito após crises de tosse.

- Exaustão após os ataques de tosse.

A doença é especialmente perigosa para bebês e crianças pequenas, podendo levar a complicações graves como pneumonia, convulsões e até a morte.


Aumento dos Casos

O aumento expressivo de casos em São Paulo em 2024 acende um alerta para a necessidade de intensificar as campanhas de vacinação e conscientização. "A coqueluche é uma doença prevenível por vacina, e a queda nas taxas de imunização pode estar contribuindo para esse aumento preocupante", afirmou o Dr. Marco Cesar.


Dicas de Prevenção

A prevenção da coqueluche é fundamental para evitar surtos e proteger a população, especialmente os grupos mais vulneráveis. Aqui estão algumas medidas importantes:

 1 Vacinação

A vacina contra a coqueluche é a principal forma de prevenção. A imunização é oferecida no calendário vacinal infantil e é recomendada em várias etapas da vida:

- DTPa (Difteria, Tétano e Coqueluche Acelular): Administrada em três doses nos primeiros meses de vida, com reforços aos 15 meses e entre 4 e 6 anos.

- Tdap: Reforço recomendado para adolescentes e adultos, especialmente para gestantes a partir da 20ª semana de gestação, para proteger o recém-nascido.


2. Higiene Respiratória

Práticas de higiene respiratória são essenciais para reduzir a transmissão da doença:


- Cobrir a boca e o nariz com um lenço ou com o braço (não com as mãos) ao tossir ou espirrar.

- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou usar álcool em gel.


3. Evitar Contato com Pessoas Doentes

Manter distância de pessoas que apresentem sintomas de coqueluche, especialmente crianças pequenas e bebês que ainda não completaram o esquema vacinal.


4. Ambientes Ventilados

Manter os ambientes bem ventilados e evitar aglomerações pode ajudar a reduzir a disseminação da bactéria.


5. Atenção aos Sintomas

Ao apresentar sintomas de coqueluche, procurar imediatamente atendimento médico para diagnóstico e tratamento adequado. O tratamento precoce com antibióticos pode ajudar a reduzir a gravidade e a duração da doença, além de diminuir a transmissão.


Conclusão

O aumento dos casos de coqueluche em São Paulo em 2024 é um alerta para a importância da vacinação e das medidas de prevenção. A conscientização sobre a doença e a adesão às campanhas de imunização são essenciais para proteger a população e evitar novos surtos. O Dr. Marco Cesar reforça que a coqueluche pode ser controlada com esforços conjuntos da sociedade e das autoridades de saúde, garantindo um futuro mais seguro e saudável para todos.

 

Clínica de Vacinas Salus Imunizações


Planos de saúde e a análise sobre o crescimento no número de procedimentos

Recentemente, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou dados alarmantes sobre o número de procedimentos médicos realizados por planos de saúde em 2023. Foram contabilizados 1,9 bilhão de procedimentos, o que representa um aumento de 7,4% em relação ao ano de 2022. Estes números são significativos não apenas do ponto de vista quantitativo, mas também qualitativo, uma vez que revelam a crescente demanda e a possível sobrecarga do sistema de saúde suplementar no Brasil.

Na lista dos procedimentos mais procurados estão as consultas médicas, com 275,3 milhões realizadas em 2023, seguidas por procedimentos odontológicos (196,2 milhões) e internações (9,2 milhões). Além disso, houve um aumento notável nas terapias realizadas por fisioterapeutas, fonoaudiólogos e psicólogos, totalizando 79,9 milhões de sessões, um aumento de 19,7% em relação ao ano anterior.

Esses dados são fundamentais para entender a dinâmica do setor e as necessidades dos beneficiários de planos de saúde. O Mapa Assistencial da Saúde Suplementar, que compila essas informações, é uma ferramenta essencial utilizada pela ANS para justificar os reajustes anuais dos planos de saúde. Nesse contexto, é importante ponderar alguns aspectos jurídicos.

Primeiramente, a Lei nº 9.656/1998, que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde, estabelece normas claras sobre a atuação das operadoras e a proteção dos beneficiários. Este arcabouço normativo busca garantir a transparência, a qualidade do atendimento e a viabilidade econômica dos planos de saúde.

Como reguladora do setor, a ANS tem a responsabilidade de fiscalizar e garantir que os reajustes anuais sejam justos e compatíveis com a variação dos custos assistenciais. A Resolução Normativa nº 309/2012, que trata das informações periódicas que as operadoras devem fornecer à ANS, incluindo o Mapa Assistencial, é uma ferramenta crucial nesse processo. Esse monitoramento constante é essencial para identificar tendências e necessidades emergentes, garantindo que os beneficiários recebam a devida assistência.

Contudo, a elevada demanda por procedimentos médicos também levanta dúvidas sobre a capacidade das operadoras de atenderem a todos com a qualidade necessária. A Resolução Normativa nº 259/2011, por exemplo, estabelece prazos máximos para o atendimento dos beneficiários pelos planos de saúde, visando evitar demoras excessivas que possam comprometer a saúde dos usuários.

O aumento de 7,4% no número de procedimentos entre 2022 e 2023 pode ser interpretado de várias maneiras. Pode indicar uma maior conscientização da população sobre a importância dos cuidados com a saúde, mas também pode refletir deficiências no atendimento básico que empurram a demanda para os planos de saúde suplementares.

Do ponto de vista jurídico, é crucial observar a necessidade de um equilíbrio entre a capacidade financeira das operadoras, os direitos dos consumidores e a qualidade do serviço prestado. A recente decisão da ANS de permitir reajustes nos planos de saúde deve ser vista à luz desses novos dados, para garantir que não haja abusos e que os beneficiários não sejam onerados de forma injusta.

Portanto, os dados apresentados pela ANS no Mapa Assistencial da Saúde Suplementar devem ser analisados com atenção por advogados e operadores do direito. Eles destacam a necessidade de uma regulação eficaz, que proteja os direitos dos consumidores enquanto assegura a sustentabilidade do sistema de saúde suplementar no Brasil. É essencial que as operadoras sejam transparentes e adotem práticas responsáveis em seus reajustes, garantindo assim o equilíbrio necessário entre oferta, demanda e qualidade dos serviços oferecidos. A saúde dos beneficiários e a sustentabilidade econômica das operadoras devem ser preservadas.

 

Natália Soriani - especialista em Direito da Saúde e sócia do escritório Natália Soriani Advocacia.


H1N1 – Especialista fala da importância da testagem logo no início dos sintomas

Empresa de saúde e bem-estar registra crescimento de 350% nas vendas de testes rápidos para H1N1 no segundo trimestre de 2024
 

Recentemente, o apresentador Silvio Santos, atualmente com 93 anos, foi diagnosticado com H1N1, uma infecção respiratória causada pelo vírus da mesma linhagem que o causador da gripe. Conhecida também por Influenza A, a contaminação acontece por via aérea, pelo contato com secreções de pessoas já infectadas ou com objetos contaminados. Por ter sintomas semelhantes ao da gripe, é essencial a realização de um diagnóstico precoce, para a identificação da doença e início do tratamento. 

“A testagem para a identificação de qual vírus se trata é fundamental para acelerar o tratamento e evitar complicações que podem ocorrer, principalmente, se o paciente for do grupo de risco, composto por idosos, crianças menores de 2 anos, gestantes, pacientes com doenças pré-existentes (diabetes, cardíaca, renal, deficiência imunológica, entre outras), com obesidade mórbida ou portadores de doenças provocadas por alterações da hemoglobina”, diz Dr. Alexandre Chieppe, consultor da MedLevensohn, uma das principais empresas de saúde e bem-estar do país. 

No segundo trimestre de 2024, quando as temperaturas começam a diminuir e a incidência de infecções respiratórias aumentam, a MedLevensohn registrou um crescimento de 350% nas vendas de testes para a Influenza H1N1. “O aumento nas vendas reflete que o brasileiro tem adotado a testagem como primeira ação após o aparecimento dos primeiros sintomas. Do ponto de vista médico, isso é positivo, pois evita as complicações e, consequentemente, o aumento no número de óbitos”, reforça Dr. Alexandre. 

Atualmente, a companhia possui em seu portfólio o MedTest Covid 19 + Influenza H1N1 Ag Combo, que detecta qualitativamente os antígenos da Covid-19 e da Influenza A ou Influenza B em amostras de swab nasofaríngeo, fornecendo resultado em 10 minutos.
 

Prevenção 

A contaminação por H1N1 pode ser evitada por cuidados básicos de higienes, que podem ser realizados no dia a dia, como lavar as mãos com frequência, utilizando água e sabão, evitar tocar olhos, nariz e boca, após o contato com superfícies, não compartilhar objetos de uso pessoal e cobrir boca e nariz ao espirrar ou tossir.
 

MedLevensohn

 

A rotina de sono infantil e oito fatores que podem comprometer esse processo

Uma das grandes dificuldades dos pais é criar uma rotina de sono para o recém-nascido. Laís Tomaz, consultora do sono e especialista na área Materno Infantil, explica quais os fatores que podem complicar o processo e como evitá-los

 

Dormir bem é manter a saúde em dia. Um boa noite de sono é fundamental tanto para os pais quanto para as crianças, principalmente no início da vida. Assim como o organismo libera hormônios e fortalece o sistema imunológico, o sono do recém-nascido impacta diretamente no seu desenvolvimento físico, emocional e cognitivo. Por essa razão é fundamental implementar uma rotina de qualidade e evitar fatores que podem comprometer esse planejamento familiar. Laís Tomaz, consultora de sono e rotina materno infantil, elenca os oito fatores que são inimigos do sono infantil.


Meu filho não dorme
 

  1. Rotina desorganizada - Os pais precisam compreender que a rotina é uma aliada e não algo difícil. É importante também conhecer e entender as necessidades básicas da criança de acordo com a faixa etária, levando em conta a alimentação, descanso, passeios, higiene, gasto de energia, estímulos, entre outros fatores;
     
  2. "No final de semana pode" - Como o nome já diz, rotina é um conjunto de hábitos e atividades que uma pessoa realiza regularmente em seu dia a dia. Com o bebê é da mesma forma, tudo deve ser feito na mesma faixa de horário e com a mesma ordem sempre. É na repetição que será possível a consistência. Logo, no sábado e no domingo tudo deve seguir como nos dias da semana;
     
  3. Esquecer os rituais de sono - Os rituais são importantes para o entendimento de que está chegando o momento de dormir. É preciso estabelecer, dessa forma, atividades como a higiene do sono, massagens, banhos relaxantes, leituras, entre outros;
     
  4. Zero hábitos saudáveis - Evite hábitos como ninar no colo, dormir mamando, balançando em redes, pulando na bola de pilates etc. O excesso desses itens pode prejudicar a qualidade de sono.
     
  5. Nossa casa, nossa rotina - É importante a compreensão dos adultos de que o recém-nascido é a prioridade e não é válido querer adequá-lo às rotinas já estabelecidas da casa.
     
  6. As temidas telas - Crianças e bebês que utilizam muitas telas, principalmente à noite, possuem mais dificuldade para relaxar na hora de dormir e, consequentemente, pegar no sono de maneira tranquila e rápida;
     
  7. Ambiente não adequado - Qualquer criança precisa de um ambiente tranquilo e seguro tanto no período em que está acordado, quanto no tempo dormindo. Isso faz muita diferença no sono saudável;
     
  8. Desconexão entre bebê e os pais - O desenvolvimento emocional infantil depende da qualidade e conexão do vínculo afetivo vivido na relação com os pais e a família. Quando esse vínculo é bem construído, o bebê se desenvolve com mais segurança e autonomia.

Laís reforça que mesmo muito pequenos, os bebês conseguem aprender com a rotina, que os ensina a adormecer sozinho e a condicionar o processo do descanso não só na infância, mas para a vida toda.


Erva-doce é uma ótima amiga do sono infantil

Pensando na importância da erva-doce como uma aliada no equilíbrio do sono, a Casa KM, no mercado há 45 anos, lança dois produtos, o lava-roupas e o amaciante da linha Vida Macia, ambos com a mesma fragrância de erva-doce. Os novos membros da família de lavanderia infantil foram desenvolvidos para roupas de bebês e de crianças. Ambos são dermatologicamente testados e hipoalergênicos e já estão disponíveis em embalagens de 500ml e 1 litro, incluindo uma tampa dosadora para facilitar a rotina.

A escolha cuidadosa da erva-doce não é apenas por ser suave e reconfortante, mas porque traz consigo elementos naturais conhecidos por proporcionar conforto e aconchego. Essa combinação de uma limpeza mais leve e do cuidado relaxante contribui e garante o bem-estar tanto das crianças quanto dos pais.


Casa KM


Posts mais acessados