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segunda-feira, 8 de julho de 2024

Café: conheça os benefícios científicos dessa bebida tão queridinha

A nutricionista Dra Gisela Savioli explica que o café faz bem para a saúde e é uma ótima opção de bebida termogênica para ser consumida no inverno

 

O café é uma das bebidas mais consumidas em todo o mundo, apreciada por seu sabor único e aroma delicioso. Além de ser uma fonte de prazer para muitos, o café também tem sido objeto de estudo por seus potenciais benefícios à saúde, inclusive pelos seus efeitos termogênicos. Além disso, a bebida ainda acelera o metabolismo e auxilia no aumento da temperatura corporal, sendo uma excelente opção para o inverno. A nutricionista clínica e funcional, dra. Gisela Savioli, explica quais são os benefícios dessa bebida que conquistou o planeta e que, se tomada em quantidades moderadas, não faz mal à saúde. 

Diversos estudos sobre os benefícios do café já foram realizados. No mais recente, pesquisadores britânicos concluíram que pessoas com câncer de intestino que bebem de duas a quatro xícaras de café por dia têm menos probabilidade de ver a doença voltar. Em outras pesquisas, já foi demonstrado que a bebida tem a capacidade de aumentar a atenção, melhorar a concentração e a memória, além de possuir ação estimulante sobre o sistema nervoso.

 

Poder estimulante

O café agrega benefícios estimulantes especialmente por causa da presença de cafeína. Pesquisas feitas pelo Instituto do Coração, o Incor, já confirmaram que em doses ideais não prejudica o coração e até protege o sistema cardiovascular.

"A ressalva é que para ter benefícios precisa ser consumido puro, sem açúcar e sem adoçante, estes sim prejudiciais. Para quem ainda adoça o café, uma sugestão é substituir por pitadas de temperos terapêuticos, como canela em pó", pontua a nutricionista

 

Rico em antioxidantes

Além disso, o café é rico em antioxidantes, como ácido clorogênico e polifenóis, que ajudam a combater os radicais livres no corpo, reduzindo o risco de doenças crônicas e promovendo a saúde geral. “O café tem sido associado a um menor risco de várias condições de saúde, incluindo doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2”, diz Dra Gisela Savioli.

 

Aumento da resistência física

Para os atletas, a bebida é ainda uma boa aposta. Isso porque a cafeína presente no café pode aumentar a resistência durante o exercício físico, ajudando a melhorar o desempenho atlético e a reduzir a percepção de esforço.

 

Melhora a disposição

Outro benefício é a melhora da disposição. Não à toa, quando acordamos cedo ou sentimos muito sono, é comum desejar um café para despertar. “Além de seus efeitos estimulantes, o café também pode ajudar a melhorar o humor, graças à sua capacidade de aumentar a produção de neurotransmissores como a dopamina e a serotonina”.

 

Consumo consciente!

Embora o café ofereça muitos benefícios à saúde, é importante consumi-lo com moderação, pois o excesso de cafeína pode levar a efeitos colaterais indesejados e até dependência em pessoas que não metabolizam bem a bebida, como nervosismo, insônia e palpitações cardíacas. 

"Existe algo chamado individualidade bioquímica e cada pessoa pode reagir de uma forma. Uma dica para saber se você não metaboliza bem o café - ou tem exagerado na dose - é ficar três dias sem a bebida. Se sentir náusea, irritabilidade, dor de cabeça podem ser indícios de diminuição de dose ou busca de outras opções, como por exemplo o café descafeinado." 

A esse grupo, Gisela orienta o consumo do café descafeinado. E, no geral, é indicado limitar o consumo em até três xícaras por dia e tomar o último cafezinho até às 17h. 

 

Dra Gisela Savioli (@giselasavioli) - Dra. Gisela Savioli é nutricionista clínica funcional, fitoterapeuta, além de especialista em Saúde da Mulher no Climatério pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSPUSP) e graduanda pelo Instituto de Medicina Funcional dos EUA. Autora de 10 livros, o último publicado em 2021 - Intestino é onde tudo começa e não onde tudo termina - publicação que figura entre as mais vendidos na área de Nutrição, Saúde e Família da Amazon Brasil. É apresentadora da TV Canção Nova e foi a nutricionista responsável pela visita do Papa Bento XVI em sua estadia no Brasil em 2007. Com mais de dois milhões de seguidores nas redes sociais Instagram e Youtube (@giselasavioli), foi escolhida como health advocate - defensora das mídias sociais -- nas conferências internacionais de 2014, 2015 e 2016, promovidas pela Janssen Pharmaceuticals . Já atendeu mais de 2.500 pacientes e ensinou mais de 10 mil alunos a fazerem dos seus alimentos os melhores medicamentos.


JULHO AMARELO

Divulgação - Elastografia hepática
 Mês de luta e prevenção contra as hepatites virais 


Pioneiro no Brasil, o Grupo de Fígado do Rio de Janeiro (GFRJ), sociedade civil sem fins lucrativos, lança campanha e ações de conscientização, prevenção e combate às hepatites virais

 

O dia mundial das hepatites virais é celebrado 28 de julho, em todo planeta. As hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. São infecções que atingem o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves.

 

A doença pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.

 

Todas são doenças silenciosas, não apresentam sintomas, mas quando presentes, elas podem se manifestar como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. 

 

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. As infecções causadas pelos vírus das hepatites B ou C frequentemente se tornam crônicas.

 

E por nem sempre apresentarem sintomas, grande parte das pessoas não sabem que tem a infecção, fazendo com que a doença possa evoluir por décadas sem o devido diagnóstico. 

 

O avanço da infecção compromete o fígado, sendo causa de fibrose avançada ou de cirrose, que podem levar ao desenvolvimento de câncer e à necessidade de transplante do órgão.

 

O impacto dessas infecções acarreta aproximadamente 1,4 milhões de mortes anualmente no mundo, seja por infecção aguda, câncer hepático ou cirrose associada às hepatites. A taxa de mortalidade da hepatite C, por exemplo, pode ser comparada às do HIV e tuberculose.

 

Atualmente, existem testes rápidos para a detecção da infecção pelos vírus B ou C, que estão disponíveis no SUS para toda a população. Todas as pessoas precisam ser testadas pelo menos uma vez na vida para esses tipos de hepatite. Populações mais vulneráveis precisam ser testadas periodicamente.

 

Além disso, ainda que a hepatite B não tenha cura, a vacina contra essa infecção é ofertada de maneira universal e gratuita no SUS, nas Unidades Básicas de Saúde. 

Dr. João Marcello de Araújo Neto - Ultrassonografia

É importante lembrar à população que a Hepatite B tem tratamento, assim como a C. E em ambos os casos, B e C, os medicamentos são distribuídos gratuitamente pelo SUS. Já a hepatite C não dispõe de uma vacina que confira proteção. Contudo, há medicamentos que permitem sua cura. 

A campanha “julho Amarelo: mês de luta contra as hepatites virais” foi criada em 2019 e tem como objetivo reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle da doença. 

 

No Rio de Janeiro, o início da campanha aconteceu no dia 30/06 - com o mutirão de Elastografia e Ultrassonografia, realizado pelo Grupo de Fígado em Copacabana, para pacientes do SUS, que aguardavam na fila pelo exame. Foram realizados mais de 60 exames e em alguns pacientes detectadas doenças graves.

 

Segundo a Dra. Cassia Guedes Leal, Presidente do Grupo De Fígado do Rio de Janeiro, a prevalência das hepatites virais crônicas (hepatite B e C) no Brasil gira em torno de 0,5%. 

 

“Hoje no Brasil temos tratamento gratuito para as hepatites virais B e C (é um dos poucos países do mundo que tem tratamento gratuito). Temos no SUS uma rede eficiente de centros habilitados a tratar as hepatites virais. O grande desafio é achar os pacientes com hepatites virais crônicas que não tem sintomas. Para isso, as campanhas de testagem são fundamentais. Considera-se que todos os adultos deveriam ter testagem de hepatites virais pelo menos uma vez na vida. Os testes são gratuitos nos postos de saúde.

 

O Brasil é signatário de um pacto da OMS com objetivo de eliminar (não é erradicar) as hepatites virais até 2030. Poucos países já atingiram esse objetivo. Para atingirmos os objetivos do pacto da OMS, precisamos fazer muita testagem na população.”

 

Todas as pessoas devem ser testadas, mas em especial:

- Pessoas com história de transfusão sanguínea antes de 1992.

Usuário de drogas

Profissionais do sexo

Pessoas que fazem sexo sem proteção

Populações privadas de liberdade

Profissionais de saúde

 

Centros que participarão da testagem do Julho Amarelo, no Rio de Janeiro:

Hospital Federal dos Servidores do Estado: dia 09/07, 100 testes

Hospital Geral de Bonsucesso: dia 09/07,100 testes

Hospital Federal de Ipanema: 10/7, 200 testes.

Hospital Universitário Antônio Pedro /UFF: dia 11/07, 100 testes (fornecidos pelo município de Niterói)

Hospital Universitário Clementino Fraga Filho - UFRJ (toda equipe da Hepatologia) - dia 23/07, 100 testes

Hospital Universitário Gaffrée e Guinle: dia 26/07 - palestra e panfletagem.

Volta Redonda: ação com Atenção Primária à Saúde na segunda quinzena, 100 testes

Centro Carioca de Especialidade: última semana de julho, 300 testes


Implantes substituem dentaduras com eficácia em 94% dos casos

Segundo José Todescan Júnior, membro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética, próteses feitas com tecnologia de ponta estão recuperando o sorriso de muitos pacientes 

 

A perda dos dentes é um problema que afeta a qualidade de vida, comprometendo a mastigação e a autoestima dos pacientes. Em busca de soluções para esta complicação, cada vez mais pessoas têm recorrido aos protocolos, ou próteses dentárias, como alternativa às dentaduras tradicionais.

Sua popularidade crescente tem explicação. Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Odontologia de Bauru-USP, em 2021, revelou que os implantes dentários têm uma taxa de sucesso de 93,8%, sendo uma alternativa às próteses totais, popularmente conhecidas como dentaduras. 

O avanço tecnológico nos tratamentos tem proporcionado uma melhora na qualidade de vida dos pacientes. “O uso de implantes dentários é revolucionário, oferecendo uma solução fixa e permanente que imita a aparência e a funcionalidade dos dentes naturais”, afirma o Dr. José Todescan Júnior, especialista em Prótese Dental, Odontopediatria e Endodontia, além de membro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética.


Entendendo os implantes

Os implantes dentários são estruturas de titânio, cirurgicamente inseridas no osso maxilar ou mandibular. Eles atuam como raízes artificiais, sobre as quais são fixadas próteses dentárias, proporcionando uma substituição estável para os dentes perdidos. 

O procedimento de colocação envolve uma fase inicial de planejamento, seguida da cirurgia de inserção do implante e, posteriormente, a fixação da prótese depois de um período de cicatrização.

Segundo o Dr. Todescan Júnior, os implantes integram-se ao osso de forma biocompatível. “Ao colocar uma base sólida para as próteses, melhoramos a mastigação e prevenimos a reabsorção óssea, comum em pacientes que utilizam dentaduras convencionais por longos períodos”, complementa.


Odontologia digital na confecção de próteses

A odontologia digital tem sido essencial na evolução dos implantes dentários. A utilização de tecnologias como a tomografia computadorizada e o escaneamento intraoral permite um planejamento preciso e personalizado para cada paciente. Com essas ferramentas, é possível criar próteses que se ajustam à cavidade bucal de cada pessoa, garantindo maior conforto e eficiência.

A integração de softwares de última geração possibilita simulações virtuais, que ajudam a prever e evitar possíveis complicações durante a cirurgia. “O avanço da odontologia digital tem permitido a criação de próteses com precisão milimétrica, reduzindo o tempo de tratamento e melhorando consideravelmente os resultados estéticos e funcionais”, salienta o Dr. Todescan Júnior. 

Além disso, impressoras 3D e fresadoras têm sido cada vez mais utilizadas para confeccionar modelos e próteses, otimizando o processo de fabricação e permitindo ajustes rápidos. Essa tecnologia acelera o tempo de produção e proporciona maior precisão das próteses.


Uma questão de dignidade e conforto

Os benefícios dos implantes dentários em comparação com as dentaduras tradicionais já são reconhecidos, incluindo melhor estabilidade, estética superior e maior conforto. Pacientes que optam por implantes relatam uma melhora significativa na mastigação, na fala e na confiança ao sorrir.

Isso se traduz em auto-estima e recuperação da dignidade para inúmeros pacientes. “Os implantes são um marco na odontologia moderna, oferecendo aos pacientes a oportunidade de retomar plenamente a funcionalidade e a estética dental, além de melhorar sua qualidade de vida. É uma alternativa que está trazendo esperança para aqueles que buscam soluções permanentes para a perda dos dentes”, conclui o Dr. José Todescan Júnior. 



José Todescan Júnior - Atuando com excelência na área de Odontologia há mais de 33 anos, José Todescan Júnior é especialista em Prótese Dental, Odontopediatria e Endodontia pela USP. Membro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética, membro da IFED (International Federation Esthetic Dentistry), membro da no Associação Brasileira de Odontologia Estética e membro da ABOD (Associação Brasileira de Odontologia Digital). Ele acredita que o profissional que se aperfeiçoa em diversas áreas pode escolher sempre o melhor para os pacientes.



Clínica Todescan
clinicatodescan.com.br
instagram.com/todescanjrodontologia

 

Mutirão de Saúde da Mulher

Estrutura da SAS Brasil durante mutirão de mamografia (Foto: Divulgação)

 Mutirão de Mamografia convoca mulheres da Zona Norte com mais de 40 anos para realizar o exame em julho

 

Entre os dias 15 e 25 de julho, mulheres com mais de 40 anos que nunca fizeram ou estão há mais de dois anos sem fazer a mamografia poderão realizar o exame. 

- Durante duas semanas as moradoras dos bairros da Zona Norte de São Paulo poderão participar do Mutirão. Intitulado Luz na Saúde, a ação realizada pela SAS Brasil e Instituto Alok em aliança com a Secretaria de Saúde de São Paulo, tem vagas abertas para mulheres com mais de 40 anos que nunca fizeram ou estão há mais de dois anos sem fazer a mamografia. Além da mamografia, as mulheres atendidas poderão participar de um teste para identificar as chances de desenvolver diabetes nos próximos anos e passar pela triagem dermatológica, identificando possíveis lesões de câncer de pele.

Para participar, a mulher que se enquadrar nos requisitos deve enviar uma mensagem para o WhatsApp da SAS Brasil no número (11) 94543-3099 ou preencher o formulário no link bit.ly/mamografia_znsp. Ao entrar em contato, a equipe de cadastro e acolhimento da organização dará as orientações necessárias para a realização do cadastro da mulher. 

Esta será a segunda edição do mutirão na Zona Norte da capital paulista. Os primeiros atendimentos aconteceram nos dias 21 a 30 de maio, em que mais de 500 mulheres puderam realizar o exame. Janaína foi uma delas, a farmacêutica de 43 anos nunca havia realizado o exame de mamografia. Após ter um caso de câncer de mama confirmado na família, a paulista decidiu acender o alerta e realizar o exame. “O caso na família motivou até o compartilhamento com as colegas e amigas. Até porque, foi uma descoberta recente, e por isso o câncer está sendo vencido", compartilhou a paulista ao finalizar seu atendimento.

Para a realização do evento, estão junto com a SAS Brasil e Instituto Alok, os parceiros Clínica Romana, Laser Fotona e Faculdade Anhanguera, assim como os patrocinadores a Igreja dos Santos dos Últimos Dias, Américas Amigas,  Gaslive e a Roche Farmacêutica (mamografia) e apoio da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo.

 

Dia Mundial da Alergia: saiba como se cuidar durante o invern

Professora de Medicina da Universidade Veiga de Almeida explica quais são as alergias mais comuns, o que as difere de gripes e resfriados e como diagnosticar
  


No dia 8 de julho é celebrado o Dia Mundial da Alergia como forma de conscientizar a população sobre a doença, uma resposta do sistema imunológico contra diversas substâncias que entram em contato com o organismo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 35% da população possui algum tipo de alergia. As reações podem aparecer em alguma época específica da vida ou desde o nascimento, e durante o inverno é comum vermos um aumento do número de pessoas doentes. 

Renata Kuschnir, professora de Medicina da Universidade Veiga de Almeida (UVA) e médica alergista, explica quais são as alergias mais comuns, as diferenças para quadros de gripe e resfriado, como diagnosticar, os fatores de risco e as estratégias de prevenção de crises alérgicas. 

De acordo com Renata, além do próprio frio ser um gatilho para algumas crises de asma ou uma piora do quadro respiratório, é durante os períodos mais frios que as pessoas costumam ficar mais dentro de casa ou em lugares mais fechados, além de utilizar roupas que estavam há mais tempo guardadas. Com isso, acabam entrando em contato com os ácaros, os grandes vilões da alergia respiratória. 

As condições alérgicas podem levar a quadros leves, moderados e graves, e segundo a professora da UVA, as alergias mais comuns relacionadas à mudança de clima são as respiratórias. “Rinite alérgica e asma são as que a vemos de forma mais comum, mas há algumas pessoas que têm, por exemplo, alergia na pele, como dermatite atópica, e também podem ter uma piora com o clima mais frio”, explica. 

Renata afirma que a diferenciação entre doenças como gripe, resfriado e quadros alérgicos é um desafio para os médicos, por conta da semelhança de sintomas. “O quadro inicial de uma crise de rinite conta com espirros e obstrução nasal, e é muito parecido com o de um resfriado ou gripe. A alergia, entretanto, não dá febre. Portanto, se o paciente tem esse sintoma, já sabemos que o quadro não é puramente alérgico – provavelmente há algum quadro inflamatório, infeccioso. Um paciente com rinite alérgica tem coceira no nariz e nos olhos, espirro, obstrução nasal etc. Não é comum ter dor de garganta forte, uma prostração significativa, ou uma dificuldade de sentir cheiro súbita”, esclarece a especialista. 

O diagnóstico das alergias é feito a partir de um exame físico, acompanhado de uma anamnese, entrevista realizada pelo profissional de saúde com o paciente, com o objetivo de buscar uma história clínica bem detalhada, além de exames complementares que ajudam a definir o tipo de alergia. 

Renata dá algumas dicas para evitar alergias respiratórias no período de frio. “A primeira coisa que devemos fazer é cuidar do ambiente onde a pessoa alérgica passa maior parte do tempo. Evitar acúmulo de poeira, evitar bichinhos de pelúcia, livros, cobertores que acumulem poeira. Outra sugestão é trocar a roupa de cama com frequência, que concentra grande volume de ácaros, e utilizar capa antialérgica”, completa. 

A professora também alerta para a importância de seguir o tratamento recomendado durante todo o inverno, período em que há uma piora significativa dos sintomas. “É importante manter o tratamento durante toda a estação de frio. Algumas pessoas têm que usar medicamentos únicos, exclusivamente nesse período do ano. É necessário avaliar sempre com o seu médico e evitar os fatores que desencadeiam os processos alérgicos”, finaliza.


Férias de Julho: Como aproveitar o período de forma leve e sem estresse

Psicóloga clínica dá dicas práticas para uma convivência familiar mais tranquila
 

Durante as férias de julho, muitas famílias enfrentam o desafio de conciliar o cuidado das crianças com as responsabilidades profissionais. Mas, segundo especialistas, com o envolvimento de todos, esse pode sim ser um período de descanso e conexão para toda a família. Para que isso aconteça, a psicóloga clínica Iara Barros (CRP 06/202985) sugere que um planejamento antecipado pode aliviar essa tensão. 

"Encontrar uma solução para quem ficará responsável pelas crianças durante o período de férias pode ser complicado, especialmente se os pais não têm licença remunerada ou flexibilidade no trabalho", explica Iara. Envolver familiares, amigos ou contratar profissionais de confiança para supervisionar as crianças enquanto os pais trabalham pode ser uma solução eficiente, garantindo a segurança e o bem-estar das crianças. 

Para equilibrar o descanso das crianças com a manutenção de uma rotina saudável, Iara recomenda envolver os filhos nas decisões desse período, comunicando e negociando com eles sobre a importância da rotina. "Definir horários fixos para as refeições, atividades escolares, momentos de lazer e descanso, de modo que as crianças saibam o que esperar, pode ajudar na organização do dia a dia", sugere a psicóloga. Além disso, dedicar tempo de qualidade aos filhos, mesmo que curto, e delegar tarefas adequadas à idade das crianças promove um ambiente familiar mais equilibrado e menos estressante. 

Manter as crianças ocupadas e estimuladas durante as férias é essencial. Atividades ao ar livre, como passeios no parque e jogos esportivos, ajudam na saúde física e na diversão. "Atividades artísticas e jogos educativos são ótimas opções para estimular a criatividade e o raciocínio lógico", destaca Iara. Envolver as crianças na cozinha, preparando lanches simples, também pode ser uma atividade educativa e divertida. 

Os pais também devem estar atentos aos sinais de estresse e sobrecarga. Iara destaca a importância do autocuidado, compartilhar responsabilidades e estabelecer limites claros. "Alguns sinais de estresse ou sobrecarga nos pais durante as férias podem incluir irritabilidade, cansaço extremo e falta de paciência", finaliza a psicóloga. 


Iara Barros – Psicóloga Clínica – CRP 06/202985. Psicóloga clínica formada pela Universidade Paulista, em processo de especialização em Teste de Rorschach para avaliação de personalidade. Em sua prática clínica, Iara aborda uma ampla gama de demandas, incluindo ansiedade, depressão, ideação suicida e questões de relacionamento. Com base na teoria sistêmica, oferece atendimento psicoterapêutico individual a partir dos 13 anos, além de terapia para casais e famílias. Também conduz dinâmicas para empresas focadas em comunicação, empatia e desenvolvimento pessoal, além de realizar avaliações psicológicas multidisciplinares.


Julho Amarelo alerta para combate às hepatites virais

Sem tratamento, tipos B e C são responsáveis por 96% dos óbitos pela doença, ao evoluir para cirrose, insuficiência hepática e câncer hepático  


Doenças de progressão lenta e que por isso foram por muito tempo negligenciadas, as hepatites virais do tipo B e C afetam 325 milhões de pessoas no mundo, chegando a causar 1,4 milhão de mortes por ano. Para alertar sobre prevenção e tratamentos dessas doenças, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou, em 2010, o Dia Mundial das Hepatites Virais, 28 de julho. No Brasil, o Julho Amarelo se dedica a ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais. Especialistas defendem a vacinação como proteção contra os vírus. 

Curitiba vem passando por um surto de hepatite A, com mais de 360 casos registrados e cinco mortes, em 2024, contra cinco casos no ano passado. Essa infecção ocorre, na maioria dos casos, de pessoa a pessoa ou por meio de alimentos contaminados, porém a via sexual já está comprovada e tem sido o principal meio de contágio na capital do Paraná, segundo a Secretaria Municipal da Saúde. 

De acordo com a infectologista Ana Rosa dos Santos, do Sabin Diagnóstico e Saúde, as hepatites são provocadas pela inflamação das células do fígado devido ao contágio por via oral, sexual, alimentos contaminados ou pelo compartilhamento de agulhas e seringas, além de transfusões de sangue. A ingestão de álcool pode acelerar o desenvolvimento da doença e causar progressão até quatro vezes mais rápido que o normal, dependendo da quantidade ingerida. Outras atividades de risco são o uso de drogas injetáveis ou inaladas, já que as agulhas e canudos podem transmitir sangue de uma pessoa para outra, além da relação sexual sem proteção.
 

SINTOMAS | As hepatites virais podem ser causadas por diferentes vírus, causando sintomas variados. Enquanto em crianças costuma ser assintomática, a hepatite A em adultos apresenta sintomas semelhantes aos de uma gripe, que se manifestam cerca de um mês após a infecção, e não costuma causar maiores complicações. Porém, segundo as autoridades curitibanas, o atual surto está levando muitos pacientes à internação hospitalar. Já a do tipo E é o menos comum e, assintomática, não costuma evoluir para quadros crônicos, exceto em pacientes imunodeprimidos, como transplantados e HIV+. O tratamento é feito com medicação antiviral. 

Os tipos B, C e D, causam uma doença silenciosa, que se desenvolve ao longo dos anos, e que só apresenta sintomas quando o fígado já está comprometido. O diagnóstico precoce viabiliza tratamentos que prolongam a vida do paciente e podem até eliminar o vírus, a depender do tipo. No caso da hepatite C, mais de 90% dos casos em que o tratamento da infecção é iniciado precocemente e seguido corretamente têm cura. 

Segundo a OMS, sem tratamento, as hepatites B e C podem levar a cirrose, insuficiência hepática e câncer hepático, sendo responsáveis por 96% de todos os óbitos por hepatites virais. Além disso, o vírus da hepatite D só é capaz de infectar pessoas já vivendo com hepatite B crônica, de modo que as ações para a eliminação da hepatite B também acarretam a eliminação da hepatite D. 

No período de 2000 a 2022, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde teve registrados 750.651 casos confirmados de hepatites virais no Brasil. Destes, 22,5% foram de hepatite A; 36,9% de hepatite B; 39,8% aos de hepatite C; 0,6% aos de hepatite D; e 0,2% ao tipo E. Entre 2000 e 2021, o país teve 85 mil óbitos por hepatites virais.
 

VACINAÇÃO | A médica infectologista explica que, ao contrário da hepatite viral aguda (dos tipos A e E), a hepatite crônica pode durar anos, por isso, “buscar orientação e cuidados ajudam a diagnosticar, tratar e prevenir a hepatite viral crônica”. Ana Rosa observa que é imprescindível disseminar a importância da vacinação para obter proteção contra os vírus. Alerta ainda, “qualquer pessoa que não tenha sido vacinada ou previamente infectada pode ser infectada com o vírus da hepatite A e recomenda aos viajantes se vacinarem ao se deslocarem para áreas de alta endemicidade.” No Brasil, o sistema público e os serviços privados de saúde, como o Sabin, oferecem vacinas contra as hepatites A e B. “A vacinação é a estratégia de saúde mais eficaz, ajuda a reduzir novas infecções e o número de mortes por cirrose hepática e câncer”. 

A primeira dose da vacina para o tipo B deve ser aplicada ao nascer e, para o tipo A, recomenda-se a imunização aos 12 meses de vida. Além disso, a prevenção da hepatite B inclui a prática de sexo seguro e o não compartilhamento de instrumentos cortantes ou objetos de higiene pessoal; para a hepatite A, “além de melhoria no sistema de saneamento básico e na higienização de alimentos, são necessários cuidados com manuseio fecal-oral, por meio do contato sexual inter-humano, especialmente, em homens que fazem sexo com homens”, orienta a infectologista.

 

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Como cuidar da saúde das crianças e adolescentes no inverno

Nutricionista dá dicas de alimentos e nutrientes necessários para as temperaturas mais baixas 

 

A estação mais fria do ano chegou baixando as temperaturas. O inverno provoca queda nos termômetros em todo país, causando doenças respiratórias e o declínio da imunidade, por isso é importante que pais e responsáveis fiquem atentos à saúde, sobretudo com as crianças e adolescentes. 

Para a nutricionista do Marista Escola Social Ecológica, Gizelle Machado Bogatin, o inverno promove mudanças fisiológicas e comportamentais. “Nesta época, a tendência natural do nosso organismo de equilibrar a temperatura corporal leva a um aumento do apetite, muitas vezes direcionado para alimentos calóricos, gordurosos e ricos em carboidratos simples. Além disso, o inverno também é marcado por um declínio da imunidade, tornando-nos mais suscetíveis a doenças respiratórias. Nesse contexto, uma alimentação rica em nutrientes é essencial para fortalecer as defesas do organismo.


Hidratação também é preocupação no período

Outro aspecto que muitas vezes é negligenciado no inverno é a hidratação. “O frio inibe a sensação de sede, o que pode levar a uma ingestão insuficiente de líquidos. Dentre os cuidados importantes está o consumo de ao menos 2 litros de água, investir em alimentos naturais ricos em nutrientes como frutas da época, caldos, sopas com variedade de legumes, verduras e proteínas magras”, reforça a nutricionista. 


Atenção às doenças respiratórias 

Uma dieta rica em vitaminas, minerais e antioxidantes pode ajudar a proteger o tecido pulmonar, reduzir a inflamação e combater os radicais livres que podem causar danos celulares. Gizele reforça a importância de fortalecer o sistema imunológico “É importante focar em alimentos e bebidas que ofereçam suporte nutricional adequado, alimentos ricos em vitamina C: como laranja, limão, kiwi, morangos, pimentão, brócolis”. 

Para os pais e responsáveis a nutricionista dá dicas de alimentos e nutrientes para o inverno

  • Priorize alimentos integrais e nutritivos: carboidratos integrais como pão integral, quinoa, aveia, que fornecem energia e saciedade por mais tempo.
  • Inclua proteínas magras e de alto valor biológico, como peito de frango, patinho e leguminosas (feijões, lentilha, grão de bico)
  • Ofereça frutas da estação, como laranja, ponkan e limão, ricas em vitamina C para fortalecer a imunidade.
  • Sirva vegetais como brócolis, couve e espinafre, ricos em vitaminas, minerais e fibras.
  • Forneça gorduras saudáveis, como castanhas, nozes, amêndoas, sementes de chia e linhaça, e azeite de oliva.
  • Incentive as crianças a beber água regularmente ao longo do dia.
  • Ofereça sucos naturais sem açúcar e chás de ervas sem adoçar.
  • Prepare sopas e caldos nutritivos.

MESMO SEM OSSO, PÊNIS PODE QUEBRAR

Apesar de populares, algumas posições sexuais geram altos índices de fratura peniana e podem se tornar um grande problema. Conheça algumas delas.

 

No vasto universo das práticas sexuais, algumas posições comuns podem apresentar riscos significativos para os homens, transformando um momento íntimo em uma visita à emergência hospitalar. Essas fraturas penianas ocorrem quando há uma ruptura da túnica albugínea, um tecido fibroso que envolve o pênis e ajuda a manter a ereção. 

“Não é muito comum, mas quando acontece é porque o pênis foi dobrado ou esmagado durante o ato sexual, geralmente em virtude de uma mudança abrupta de posição ou movimentos exagerados. Ou seja: combinação de ângulo desfavorável de penetração somada a movimentos descompassados, especialmente em posições onde o controle do movimento pode ser mais difícil é o combo perfeito para um trauma", explica Dr. Vitor Mello, biomédico e sexólogo.

 

As 3 posições fatais:

Entre as posições que merecem uma consideração especial está o "Cowgirl Reverso", onde a pessoa fica por cima, de costas para o homem. Esta posição, apesar de intensamente erótica, pode levar a uma pressão desfavorável sobre o pênis durante a penetração, aumentando o risco de uma fratura peniana.

Da mesma forma, a "Posição de Quatro", conhecida por sua profundidade e prazer, pode resultar em movimentos rápidos e inadvertidos que aumentam ente o risco de trauma peniano. Nesta posição, a penetração pode ocorrer em ângulos que não favorecem a estrutura do pênis, especialmente se houver uma mudança brusca de direção ou intensidade durante o ato sexual. 

Por fim, até a tradicional ‘’Papai e mamãe’’ clássica posição sexual pode prejudicar o pênis se não for praticada com cuidado. Caracterizada pela pessoa penetrante ficar por cima e a pessoa penetrada por baixo, de frente, a posição pode apresentar riscos se não praticada com cuidado. 

Vitor Mello ressalta que essas fraturas causam dor intensa e incapacidade imediata de continuar o ato sexual, por isso o diálogo e o controle corporal são tão importantes. "Manter uma comunicação aberta com o parceiro(a) é fundamental, especialmente ao experimentar novas posições. Além disso, moderação nos movimentos é crucial; evitar movimentos bruscos e intensos pode reduzir o risco de lesões. Também é aconselhável escolher posições que não forcem o pênis em ângulos extremos ou sob pressão excessiva, pois isso pode diminuir o risco de trauma durante o ato sexual"

 

O pênis volta ao normal após uma fratura peniana?

Dr. Vitor Mello explica que sim, o pênis volta ao normal na maioria dos casos. “O pênis pode retornar ao seu estado normal após uma fratura peniana, desde que seja tratado adequadamente e de forma rápida. Em casos mais graves, é preciso intervenção imediata e até mesmo cirúrgica. “Em muitos casos, a correção cirúrgica é necessária para reparar a ruptura na túnica albugínea, o tecido fibroso que envolve o pênis, com o objetivo de restaurar a função erétil e prevenir complicações a longo prazo, como a curvatura peniana (doença de Peyronie)” – aponta. 

Em casos mais graves ou se não tratada prontamente, uma fratura peniana pode levar a deformidades no órgão, ou seja, o pênis não volta a forma original. Mas o Dr. Vitor Mello conta a harmonização íntima pode “concertar” e deixá-lo como antes ou até mesmo melhor do que antes do acidente. “Em alguns casos, mesmo com intervenção cirúrgica, o pênis pode apresentar deformidades ou curvaturas que afetam a função erétil e o conforto durante o sexo. No entanto, com as técnicas avançadas de harmonização íntima, como procedimentos de correção de curvatura peniana e outros procedimentos estéticos, podem não apenas só restaurar a função erétil, mas também melhorar a estética do órgão. Essas técnicas proporcionam uma recuperação completa e satisfatória, promovendo a saúde sexual e o bem-estar emocional” – finaliza. 



Dr. Vitor Mello - Conhecido popularmente como ‘Rei da Piroca’, Vitor é Biomédico, referência nacional em harmonização íntima masculina e criador do método Overpants, procedimento minimamente invasivo que já aumentou a autoestima de milhares de homens no Brasil.


Neurologista responde se Autismo tem cura!

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma condição neurológica complexa que afeta o desenvolvimento, a comunicação e a interação social. Embora muito se fale sobre o autismo em crianças, é crucial lembrar que os adultos com TEA também enfrentam desafios únicos e requerem apoio contínuo. Mas, fica a pergunta: existe cura para o autismo?

De acordo com Dr. Matheus Trilico, neurologista referência em TEA e TDAH em adultos, “é importante ressaltar que o autismo não é uma doença e, portanto, não tem cura. Trata-se de uma condição neurológica que acompanha o indivíduo ao longo da vida. No entanto, com intervenções adequadas e apoio, os adultos com TEA podem alcançar uma melhor qualidade de vida e desenvolver o seu potencial”.

Dr. Matheus reforça que ainda há muito a ser descoberto sobre as causas do autismo. Pesquisas apontam para uma combinação de fatores genéticos e ambientais, mas não há conclusões definitivas. Essa incerteza pode ser angustiante para os adultos com TEA e suas famílias, que buscam respostas e soluções.

De acordo com os dados mais recentes do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, estima-se que 1 em cada 36 crianças seja diagnosticada com o Transtorno do Espectro do Autismo. Embora os estudos sobre o autismo em adultos sejam mais limitados, esses números destacam a prevalência significativa do TEA e a necessidade urgente de mais pesquisas e recursos direcionados a essa população. No Brasil, por exemplo, não temos dados concretos sobre a prevalência do TEA, principalmente em adultos. E o que podemos fazer para ajudar essa população?

“Para o público autista, o acesso a serviços de apoio e terapias especializadas pode fazer uma diferença significativa na qualidade de vida”, reforça o Dr. Trilico. Abordagens como a terapia comportamental, a terapia ocupacional e o treinamento de habilidades sociais podem ajudar a enfrentar os desafios diários e promover a independência.

Além disso, a conscientização e a compreensão da sociedade são fundamentais para criar um ambiente acolhedor e inclusivo para os adultos com autismo. É necessário combater os estigmas e promover a aceitação da neurodiversidade, reconhecendo que cada indivíduo com TEA tem habilidades únicas e valiosas a oferecer.

Se você é um adulto com TEA ou conhece alguém nessa situação, saiba que não está sozinho. Procure o apoio de profissionais especializados, como neurologistas, psiquiatras, psicólogos e terapeutas, que possam oferecer orientação e recursos adequados às suas necessidades individuais. Juntos, podemos construir uma sociedade mais inclusiva e empática, que valorize e apoie os adultos e crianças com autismo em todas as etapas da vida.

Lembre-se: o autismo não define uma pessoa. O neurologista enfatiza que “embora não tenha cura, com o suporte adequado e a compreensão da sociedade, os adultos com TEA podem prosperar e levar uma vida com muita qualidade”. Vamos trabalhar juntos para tornar isso uma realidade para todos

Mais artigos sobre TEA e TDAH em adultos podem ser vistos no portal do neurologista: https://blog.matheustriliconeurologia.com.br/

 


Dr. Matheus Luis Castelan Trilico - CRM 35805PR, RQE 24818. Médico pela Faculdade Estadual de Medicina de Marília (FAMEMA); Neurologista com residência médica pelo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC-UFPR).


A vida após a menopausa: saúde e bem-estar para uma fase de grandes oportunidades


A menopausa é um marco natural na vida das mulheres. Representa a cessação da menstruação e da fertilidade, em geral entre 45 e 55 anos de idade, podendo haver variações. 

Embora marque o fim da fase reprodutiva, não significa o fim da vida plena e saudável. Muito pelo contrário, explica o Dr. Alexandre Rossi, médico ginecologista e obstetra, responsável pelo ambulatório de Ginecologia Geral do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros e médico colaborador de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP. 

“Hoje, com a expectativa de vida cada vez mais longa, especialmente entre as mulheres, a menopausa é o início de um novo capítulo em suas vidas, com oportunidades e desafios”.

 

Compreenda as mudanças 

• Alterações hormonais: a queda na produção de estrogênio e progesterona provoca diversos sintomas, como ondas de calor, secura vaginal, alterações de humor e insônia. 

• Riscos à saúde: aumenta o risco de osteoporose, doenças cardíacas e alguns tipos de câncer. 

Segundo o Dr. Alexandre, as consultas médicas regulares são fundamentais para acompanhamento, avaliação dos riscos e orientação individualizada. 

“É importante manter a alimentação equilibrada, rica em frutas, legumes, verduras, grãos integrais e proteínas magras, que ajudam a controlar o peso e prevenir doenças”. 

A atividade física regular também é muito importante. Os exercícios físicos aeróbicos e musculares fortalecem os ossos, combatem a osteoporose e melhoram o humor. 

O sono pode ser uma questão importante nesta fase que deve ser discutida com o médico. Tenha em mente que dormir de 7 a 8 horas por noite contribui para o bem-estar físico e mental. 

O especialista alerta que, em caso de estresse, ansiedade e alterações de humor, também informe ao médico para orientações, pois podem ser sintomas da menopausa. 

“A terapia hormonal pode ser indicada para aliviar estes e outros sintomas específicos, mas deve ser individualizada e sempre com acompanhamento médico”. 

Lembre-se: a menopausa é uma fase de grandes oportunidades: Abrace essa nova etapa da vida com positividade e autocuidado.


GSH Banco de Sangue de São Paulo alerta para urgência nas doações neste período de férias


Com a chegada das férias de julho, o GSH Banco de Sangue de São Paulo enfrenta uma queda preocupante nos estoques sanguíneos. Durante este período, muitas famílias aproveitam para viajar, resultando em uma diminuição significativa no número de doações. 

As condições climáticas do inverno representam um desafio adicional para manter as reservas de sangue. O clima seco nesta época aumenta a incidência de doenças respiratórias, o que pode desencorajar potenciais doadores e torná-los inelegíveis para doação. 

Atualmente, os estoques das bolsas de sangue da instituição estão 60% abaixo do nível ideal, um índice considerado crítico. Todos os tipos sanguíneos são necessários neste momento, porém, os tipos O-, O+ e A- são os que estão mais em falta. O GSH Banco de Sangue de São Paulo atende a mais de 50 hospitais da região, fornecendo hemocomponentes aos pacientes que estão internados e precisam de transfusão para se recuperarem.
 

Como ajudar:

  • Doar Sangue: Uma única doação pode salvar até quatro vidas. Incentivamos todos os cidadãos saudáveis, que estejam aptos para doação, a visitar o Banco de Sangue e fazer sua contribuição.
  • Conscientização: Compartilhe esta mensagem com familiares, amigos e colegas para aumentar a conscientização sobre a importância da doação de sangue durante todo o ano, especialmente nos períodos críticos como este.

"É essencial o apoio da comunidade para equilibrar nossos estoques e assegurar que todos os pacientes em tratamento recebam as transfusões necessárias", afirma Janaína Ferreira, líder de captação do Banco de Sangue. Ela observa que, durante este período do ano, há um aumento significativo na demanda por transfusões devido aos acidentes de trânsito nas estradas. “Juntos, podemos fazer a diferença e salvar vidas”, ressalta.

 

Atendimento no feriado de 9 de julho

O GSH Banco de Sangue de São Paulo informa que estará em pleno funcionamento no feriado de 9 de julho, na próxima terça-feira. “Estaremos prontos para receber doadores das 7h às 18h, na Rua Tomás Carvalhal, 711, no bairro Paraíso”, anuncia a instituição.

 

Requisitos básicos para doação de sangue:

  • Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH etc.) em bom estado de conservação;
  • Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença do responsável legal no momento da doação);
  • Estar em boas condições de saúde;
  • Pesar a partir de 50 kg;
  • Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
  • Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas.
  • Não é necessário estar em jejum, evitar alimentos gordurosos
  • Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e boca (12 meses após a retirada);
  • Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;
  • Não ter tido Doença de Chagas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST);
  • Em caso de diabetes, deverá estar controlada e não fazer uso de insulina
  • Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 7 dias após cessarem os sintomas e o uso das medicações;
  • Aguardar 48h para doar caso tenha tomado a vacina da gripe, desde que não esteja com nenhum sintoma.

Consulte a equipe do banco de sangue em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.
 

Serviço:

GSH Banco de Sangue de São Paulo
Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 – Paraíso
Tel.: (11) 3373-2000 / 3373-2001 e pelo WhatsApp (11) 99704-6527
Atendimento: Diariamente, inclusive aos finais de semana, das 7h às 18h. Estacionamento gratuito no local.


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