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terça-feira, 9 de abril de 2024

Pressão alta: especialista dá dicas para prevenir a doença

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Vagner Cezar, coordenador do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, alerta os principais vilões da hipertensão  


Conhecida popularmente como pressão alta, a hipertensão arterial atinge cerca de 1,3 bilhão de pessoas no mundo. O dado alarmante foi divulgado no último relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), e os dados preocupam mais conforme a idade avança: metade dos brasileiros com mais de 30 anos possui pressão alta.
 

“A pesquisa revela um resultado preocupante, uma vez que aponta que hábitos alimentares e boas práticas de saúde têm piorado ao longo dos últimos anos”, comenta o coordenador do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, Vagner Cezar. 

Parte desse agravamento se deve ao consumo excessivo de sódio, que está presente na maioria dos alimentos processados, além de fazer parte do preparo diário das refeições, seja em casa ou em restaurantes. O consumo recomendado é de 5 gramas ao dia, conforme a OMS (Organização Mundial de Saúde). “Além do grande vilão que é o sal, outros fatores contribuem nesse cenário como o sedentarismo, excesso de peso e obesidade, idade e ingestão de álcool”, afirma o coordenador. 

Também considerada como um dos principais fatores de risco para desenvolvimento de doenças cardíacas, a hipertensão arterial está associada a ocorrência de Doenças Crônicas Não Transmissíveis, responsáveis por altos índices de mortalidade, como doenças cerebrovasculares (acidente vascular cerebral), doenças cardiovasculares, doença renal crônica, dentre outras. 

“A prevenção é a melhor forma de combate à doença. O paciente diagnosticado deve fazer acompanhamento médico, em que o profissional irá prescrever remédios e indicar medidas como prática de exercícios físicos e alimentação equilibrada. Fatores genéticos e socioeconômicos também influenciam, o que devem ser considerados no tratamento”, complementa o especialista. 

Confira dicas para afastar a pressão alta: 

- Pratique exercícios físicos regularmente com recomendação médica;

- Abandone o cigarro e evite ingestão de bebidas alcoólicas;

- Consuma alimentos ricos em fibras;

- Evite o excesso de sal e gordura na alimentação;

- Cuide de saúde da mente: estresse também pode ser fator de risco.

 

Anhanguera
site e o blog para mais informações.

 

Hepatite A pode ser prevenida com vacina e hábitos saudáveis de higiene

 

Infectologista do São Cristóvão Saúde aborda sintomas, tratamento e prevenção da doença

 

A hepatite é uma inflamação do fígado, que pode ter diferentes causas, entre elas, vírus, medicamentos e bebidas alcoólicas. Também existe a hepatite autoimune, que acontece quando o sistema imune ataca as próprias células do fígado. 

As hepatites virais, como é o caso da hepatite A, são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Os sintomas, quando presentes, são inespecíficos: fadiga, mal-estar, febre, dores musculares. Esses sintomas iniciais podem ser seguidos de enjoo, vômitos, dor abdominal, constipação ou diarreia. A presença de urina escura ocorre antes da pessoa apresentar a pele e os olhos amarelados (icterícia). Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) em julho de 2023, o número de casos registrados de hepatite do tipo A cresceram 56,2% de janeiro a junho, comparando com o mesmo período do ano anterior. 

A transmissão da hepatite A é fecal-oral (contato de fezes com a boca), tendo uma relação direta com o consumo de alimentos ou água impróprios para consumo, baixos níveis de saneamento básico e de higiene pessoal. O contato pessoal próximo (intradomiciliares, pessoas em situação de rua ou entre crianças em creches) também entra como uma possível forma de contágio e ainda há relatos de casos relacionados à prática sexual oral-anal. 

De acordo com a infectologista do São Cristóvão Saúde, Dra. Michelle Zicker, não há tratamento específico para hepatite A. “Deve-se evitar a automedicação para alívio dos sintomas, uma vez que o uso de medicamentos desnecessários ou que são tóxicos ao fígado podem piorar o quadro. A hospitalização está indicada apenas nos casos graves”. 

A vacina contra a hepatite A é altamente eficaz e segura, sendo a principal medida de prevenção contra a doença. Atualmente, a dose faz parte do calendário infantil, no esquema de 1 dose aos 15 meses de idade. Além disso, está disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), no esquema de 2 doses – com intervalo mínimo de 6 meses – para pessoas acima de 1 ano de idade, com as seguintes condições:

  • Hepatopatias crônicas de qualquer etiologia, inclusive infecção crônica pelo HBV e/ou pelo HCV;
  • Pessoas com coagulopatias, hemoglobinopatias, trissomias, doenças de depósito ou fibrose cística (mucoviscidose);
  • Pessoas vivendo com HIV;
  • Pessoas submetidas à terapia imunossupressora ou que vivem com doença imunodepressora;
  • Candidatos a transplante de órgão sólido, cadastrados em programas de transplantes, ou transplantados de órgão sólido ou de células-tronco hematopoiéticas (medula óssea);
  • Doadores de órgão sólido ou de células-tronco hematopoiéticas (medula óssea), cadastrados em programas de transplantes.


Formas de prevenção da doença

Além de reforçar a importância da vacinação para prevenção da infecção com o vírus da hepatite A, Dra. Michelle destaca alguns hábitos e protocolos importantes que devem ser seguidos rigorosamente:

  • Higienizar as mãos com frequência (após o uso do sanitário, troca de fraldas e antes do preparo de alimentos);
  • Lavar os alimentos que são consumidos crus com água tratada, clorada ou fervida, deixando-os de molho por 30 minutos;
  • Cozinhar bem os alimentos antes de consumi-los, principalmente mariscos, frutos do mar e peixes;
  • Lavar adequadamente pratos, copos, talheres, mamadeiras e demais utensílios utilizados para o preparo de alimentos;
  • No caso de creches, pré-escolas, lanchonetes, restaurantes e instituições fechadas, adotar medidas rigorosas de higiene, tais como a desinfecção de objetos, bancadas e chão utilizando hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária.
  • Não tomar banho ou brincar perto de valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto;
  • Evitar a construção de fossas próximas a poços e nascentes de rios;
  • Usar preservativos e higienização das mãos, genitália, períneo e região anal antes e após as relações sexuais.


Grupo São Cristóvão Saúde


Epidemia de dengue: InCor alerta para cuidados fundamentais de cardiopatas

Prevenção e cuidados são medidas indispensáveis de orientações dos especialistas e do MS meio à epidemia de dengue


A epidemia de dengue no Brasil é um desafio crescente para o sistema de saúde, com o Ministério da Saúde registrando um alarmante número de casos, que já ultrapassam 2.3 milhões até o último levantamento em 27 de março de 2024. Essa situação tem sobrecarregado os serviços de emergência por todo o país, evidenciando a gravidade do problema. 

A dengue é uma doença viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, que pode causar grande variedade de formas clínicas, desde quadros pouco sintomáticos, até quadros graves e potencialmente fatais. Entre os sintomas clássicos, destacam-se febre alta associada a dores no corpo, cefaleia, fraqueza e perda do apetite. Sintomas gastrointestinais podem estar presentes, com náuseas, vômitos e até mesmo diarreia. Metade dos pacientes apresentam manchas avermelhadas na pele. 

Todos os pacientes com dengue que apresentem algum sinal de alerta para complicações, tais como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramento de mucosa, queda da pressão arterial, devem receber prontamente atendimento médico, hidratação endovenosa e realizar exames laboratoriais. 

Pacientes com doenças cardíacas, mesmo que não tenham sinais de alerta, devem realizar hemograma já na sua avaliação inicial. Este é o exame mais importante, não sendo imprescindível a realização dos testes diagnósticos de dengue. O hematócrito, medido no hemograma, permite melhor avaliação da necessidade de hidratação endovenosa, ou apenas oral, e a contagem de plaquetas é fundamental para que o médico possa dar a melhor orientação sobre a continuidade de medicamentos comumente prescritos para cardiopatas: os antiagregantes plaquetários e os anticoagulantes. 

A infecção pode comprometer a coagulação sanguínea, aumentando o risco de hemorragias, o que é especialmente preocupante para pacientes em uso dessas medicações. Ocorre que a interrupção inadvertida das mesmas também pode ser extremamente deletéria. “A decisão de suspender esses medicamentos deve ser avaliada individualmente”, destaca a Dra. Daniela Calderaro, médica cardiologista da Unidade de Medicina Interdisciplinar do InCor. 

A recomendação do Ministério da Saúde é seguir protocolos específicos para pacientes cardiopatas com dengue, em uso de antiagregantes ou anticoagulantes. A depender do nível de plaquetas, indica-se internação hospitalar, monitorização diária do hemograma e conforme a evolução: substituição de anticoagulantes orais por anticoagulantes injetáveis e em casos mais extremos, suspensão transitória da terapia antitrombótica. “Quando as plaquetas estiverem muito baixas, contagem inferior a 30.000, recomenda-se a total cessação de anticoagulantes e antiagregantes”, explica a cardiologista. 

A médica alerta que a condição do paciente com dengue pode se deteriorar rapidamente, exigindo reavaliação frequente até a completa recuperação. Um momento importante para estar alerta é quando cessa a febre, pois é à partir desse momento que alguns pacientes evoluem para a fase crítica, quando surgem os sinais de alarme e a possibilidade de evoluir para formas graves. 

“A prevenção da dengue é essencial, não apenas para evitar a propagação do vírus, mas também para proteger grupos de risco, como os pacientes cardiopatas, de complicações graves”, conta a especialista.

A prevenção continua sendo a melhor estratégia contra a dengue, incluindo medidas de controle do mosquito vetor, como eliminação de criadouros e uso de repelentes. Além disso, é essencial que pacientes cardiopatas estejam cientes dos riscos associados à dengue e sigam as orientações médicas rigorosamente para garantir sua segurança durante a epidemia.


InCor


Diagnóstico precoce da dengue evita complicações da doença

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  Destaque para a importância dos exames para detectar a dengue o mais rápido possível e diminuir os riscos de casos graves 


A Bahia entrou em alerta em 2024, com 275 municípios em situação de epidemia para dengue até 30 de março. Já são quase 96.000 casos prováveis e 1.746 casos graves. Os dados são da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). O crescimento foi de 536,6% em relação ao mesmo período do ano passado, que teve 15.070 notificações. Uma das recomendações é buscar cuidados médicos imediatos e realizar os exames para diagnóstico desde os primeiros sintomas para evitar agravamentos. 

Além de adotar medidas de prevenção e controle, como eliminar criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, e tomar a nova vacina disponível, é importante confirmar o mais rápido possível se está com o vírus causador dessas doenças. Com o alastramento da dengue e mais de 1.000 mortes registradas em 2024 até o momento em todo o Brasil, a situação atinge níveis alarmantes.  

Segundo o infectologista e consultor técnico do Sabin Diagnóstico e Saúde, Claudilson Bastos, com a diversidade das arboviroses é necessário ter um diagnóstico mais precoce para um tratamento mais efetivo. “Também, no caso da dengue, com o diagnóstico rápido, evitar ou minimizar a gravidade é algo fundamental”, afirma. 

Além da rapidez, com a entrega do resultado no mesmo dia, o teste de NS1 realizado no laboratório segue as melhores práticas em análises clínicas. Certificações, como o CAP, do College of American Pathologists, e PALC, do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos, da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, asseguram a coleta das amostras por profissionais capacitados e análise de técnicos com formação e experiência para emitir laudos que auxiliam os médicos na precisão dos diagnósticos. 

“Temos o teste antigênico NS1 que é recomendado realizar nos primeiros três dias, de preferência. Porém, até o quinto dia, ainda é possível apresentar-se positivo e, a partir daí, faz-se a dosagem dos anticorpos IgM e IgG. O IgG demonstra se o paciente já teve dengue no passado, não informando qual o sorotipo. Quanto ao IgM, revela infecção aguda”, detalha Bastos. Esses exames são realizados com base na detecção dos anticorpos IgM e IgG, que só são produzidos pelo organismo contaminado após o 4º ou 5º dia do aparecimento dos primeiros sintomas. 

O RT-PCR é outro teste disponível nas unidades em Salvador, Lauro de Freitas, Camaçari, Santo Antônio de Jesus, Barreiras e Luís Eduardo Magalhães e também no atendimento móvel, por meio do site http://www.sabin.com.br. O combo de exame elaborado pelo Sabin Diagnóstico e Saúde utiliza técnica de biologia molecular RT-PCR para determinar se o indivíduo está com o vírus da dengue, zika e chikungunya. Essa metodologia determina, com uma única amostra de sangue, qual é o arbovírus presente ainda na fase aguda, quando está replicando. 



Grupo Sabin
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Hcor registra crescimento de 3.500% em casos de dengue

 

O constante crescimento do número de infectados pela dengue no Brasil, que preocupa as autoridades de todas as esferas, segue sendo registrado pelas instituições de saúde. Só no Hcor, de 1º de janeiro a 8 de abril de 2024, foram notificados 479 casos de dengue. O número deste início de ano já é 3.500% maior do que o computado no mesmo período do ano passado, que foi de 15. 

“Atualmente, vemos que a doença tem afetado homens e mulheres na mesma proporção, com uma média de idade de 54 anos. Destas 479 pessoas positivadas para dengue, 93 foram hospitalizadas. Não foi registrado nenhum óbito”, revela a Dra. Suzana Alves da Silva, médica e coordenadora do Núcleo de Inteligência do Hcor. 

A expectativa é que a curva de contaminações atinja o pico até o próximo mês. “No ano passado, o Hcor registrou casos de dengue até junho. Para frear a doença, é fundamental usar repelente, evitar água parada e aderir à vacinação, assim que for disponibilizada para o seu grupo”, reforça a Dra. Suzana. No momento, o imunizante é oferecido para adolescentes de 10 a 14 anos.

 

Hcor

Por que a osteoporose é uma doença silenciosa?

• Segundo a International Osteoporosis Foundation, 200 milhões de pessoas no mundo estão afetadas pela osteoporose. No Brasil, doença atinge cerca de 9 milhões 

 

A osteoporose é uma doença assintomática, na qual os ossos se tornam mais porosos e menos resistentes. Normalmente, os ossos passam por um processo contínuo de remodelação, no qual o tecido ósseo antigo é substituído por novo. No entanto, em casos de osteoporose, esse processo fica desequilibrado.

“O osso tem um peso, uma densidade, e a osteoporose se caracteriza pela perda de massa óssea e deterioração da qualidade dos ossos, explica o Dr. Lafayette Lage, ortopedista e traumatologista, introdutor no Brasil da artroscopia do quadril em 1993 e, também, um dos pioneiros na cirurgia de Resurfacing.

A osteoporose é mais comum em mulheres após a menopausa, devido a diminuição dos níveis de estrogênio, um hormônio que ajuda a manter a densidade óssea. No entanto, também pode afetar homens e mulheres em idades mais avançada, normalmente acima dos 65 anos, devido ao envelhecimento natura do corpo.

De acordo com o International Osteoporosis Foundation, cerca de 200 milhões de pessoas no mundo sofrem com problemas relacionados à osteoporose. Somente no Brasil, o número chega a 9 milhões.

Dentre os fatores que contribuem para a osteoporose estão a baixa ingestão de cálcio, ausência de vitamina D no organismo, tabagismo, consumo excessivo de álcool (fato que pode evoluir para necrose do fêmur), tabagismo, falta de exercícios físicos, além dos fatores genéticos.


Sintomas

A osteoporose é uma doença silenciosa. Normalmente, o paciente descobre o diagnóstico após sofrer algum tipo de fratura, geralmente, em áreas como o quadril, coluna vertebral ou punho, explica o Dr. Lafayette.

 Há, também, situações em que o paciente passa a sentir dor crônica nas costas ou até mesmo apresentar postura encurvada.


 Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da osteoporose segue protocolo com base na avaliação clínica, exames de imagens e laboratoriais.

É durante a consulta médica, que o especialista realiza perguntas a fim de identificar o histórico familiar do paciente, fraturas ósseas anteriores, bem como o uso de medicamentos que possam afetar à saúde dos ossos. Um exame físico é capaz de apontar os sinais da doença, com perda de altura, dor óssea e postura encurvada.

Além disso, exames complementares podem auxiliar no diagnóstico:


- Densitometria óssea: é o exame de imagem mais comum usado

 para identificar e monitorar a osteoporose. Trata-se de um exame indolor que mede a densidade mineral óssea em locais como a coluna vertebral, quadril e antebraço. Os resultados são comparados com uma média saudável para idade e sexo de cada paciente.


- Exames laboratoriais: alguns exames de sangue podem ser solicitados para avaliar os níveis de cálcio, fosfato, vitamina D, hormônios da tiroide e hormônios sexuais, que podem influenciar a saúde dos ossos.

Geralmente, o tratamento é realizado por meio de suplementos nutricionais, a exemplo de cálcio e vitamina D, mudanças no estilo devida, bem como a indicação de exercícios físicos para fortalecer ossos e melhorar o equilíbrio. Parte superior do formulário 

 

Prevenção

A prevenção da osteoporose deve começar desde cedo. É importante que os pais estimulem a ingestão e alimentos ricos em cálcio desde os primeiros anos de vida da criança e durante a fase da adolescência.

“É possível garantir uma importante poupança de cálcio até aproximadamente os 30 anos de idade, por meio da alimentação e de uma rotina de atividade física, revela o Dr. Lafayette.

O consumo de alimentos ricos em cálcio como laticínios, vegetais de folhas verdes, peixes como salmão e sardinha, por exemplo, podem auxiliar para o fortalecimento dos ossos. Além disso, uma adequada exposição ao sol pode promover a síntese de vitamina D na pele.

Ao adotar um estilo de vida saudável que inclua uma dieta balanceada, exercícios regulares hábitos saudáveis, é possível reduzir significativamente o risco de desenvolver osteoporose e manter a saúde óssea ao longo da vida. 

 

Dr. Lafayette Lage - médico ortopedista, pioneiro em artroscopia do quadril e especialista em cirurgia de Resurfacing (recobrimento da cabeça do fêmur). www.clinicalage.com.br

 

Obesidade na adolescência e saúde da coluna: Novo estudo analisa impactos do problema

A obesidade tem sido cada vez mais frequente atualmente, e isso traz diversos impactos à saúde dos jovens, afirma o neuro-ortopedista Dr. Luiz Felipe Carvalho 

 

De acordo com dados do Covitel 2023 (Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia), a obesidade em jovens entre 18 e 24 anos sofreu um aumento de 90%, chegando a 17,1%, o que mostra a gravidade do problema atualmente. 

Mas os impactos da obesidade em jovens pode ser muito mais amplo, é o que indica o novo estudo “Uma Perspectiva Neurocientífica sobre a Obesidade na Infância e Adolescência e seus Impactos na Saúde da Coluna”, publicado na Revista Científica de Salud y Desarrollo Humano pelo neuro-ortopedista Dr. Luiz Felipe Carvalho, em parceria com o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela. 

A obesidade por causar uma pressão adicional sobre a coluna vertebral dos jovens, pode aumentar o risco de desenvolver problemas como escoliose, hiperlordose, degeneração fiscal e hérnia de disco. O excesso de peso pode sobrecarregar os discos intervertebrais e as articulações, levando à degeneração precoce e dor crônica nas costas”. 

Além disso, ela pode comprometer a postura e a mobilidade, afetando negativamente a saúde e a qualidade de vida da coluna vertebral durante toda a vida adulta”, explica Dr. Luiz Felipe.

 

Neurociência da obesidade

No entanto, além do físico, o cérebro também tem um papel muito importante no desenvolvimento da obesidade, explica Dr. Luiz Felipe Carvalho. 

A neurociência ajuda na compreensão dos mecanismos subjacentes à obesidade, desde os aspetos comportamentais até aos processos biológicos no cérebro. A regulação do apetite e da saciedade é controlada pelo hipotálamo, onde hormônios como a leptina e a grelina desempenham papéis importantes”. 

Além disso, a recompensa alimentar, influenciada por alimentos ricos em açúcar e gordura, ativa regiões cerebrais ligadas à motivação e ao desejo. Os neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina, também têm impacto na regulação do apetite e nos padrões de consumo alimentar, enquanto fatores genéticos, ambientais e comportamentais influenciam a relação entre neurotransmissores, alimentação e obesidade”, explica.


Dr. Luiz Felipe Carvalho - ortopedista especialista em coluna vertebral e medicina regenerativa. Já tratou grandes atletas como o jogador de futebol Rodrigo Dourado e o Ferreirinha do Grêmio. Além do tenista Argentino naturalizado Uruguaio Pablo Cuevas que faz tratamento com célula tronco desde 2017 melhorando muito sua performance avançando no ranking desde então. O Gaúcho possui um profundo conhecimento sobre os modernos procedimentos cirúrgicos da coluna vertebral e também trabalha com técnicas minimamente invasivas. É diplomado pela Academia Americana de Medicina Regenerativa (AABRM), e pelo grupo Latino Americano ORTHOREGEN. Atualmente está estruturando o serviço de Medicina Regenerativa na Cidade de São Paulo para tratamentos de Artrose e de dores crônicas osteomusculares.


Período de amamentação requer alimentação equilibrada

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Alimentos ricos em nutrientes auxiliam no ganho de energia e na produção do leite materno.

 

A gestação é um período marcado por muitas transformações no corpo e na rotina da mulher. Após o nascimento do bebê, as mudanças continuam e uma das mais marcantes é a amamentação. De acordo com o Ministério da Saúde, o aleitamento materno é fundamental para a nutrição do bebê e também é benéfico para a mãe, sendo responsável por auxiliar na prevenção de doenças. 

Mas para garantir os benefícios para a mulher e a criança, a amamentação precisa ser alinhada com uma alimentação equilibrada. Conforme explica a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, durante esse período, a atividade metabólica da mulher aumenta e há um maior gasto calórico. Dessa forma, é fundamental que a mãe se alimente bem, priorizando alimentos saudáveis. 

Para auxiliar nesse processo, as mulheres podem contar com o acompanhamento nutricional e o uso de suplementos que auxiliam a suprir os nutrientes necessários para o organismo, como o complexo vitamínico Ogestan Gold em cápsulas.


Como deve ser a alimentação da lactante 

A amamentação, assim como o período de gestação, provoca alterações fisiológicas no corpo da mulher. Para produzir o leite materno, o corpo necessita de mais nutrientes, já que está em um processo de maior gasto calórico. Por esse motivo, é comum ver lactantes sentindo mais fome e sede, como informa o Ministério da Saúde. 

Para repor os nutrientes e adquirir mais energia, é fundamental que as mães adotem uma alimentação saudável e balanceada. A prática também é benéfica para o bebê, que adquire os nutrientes por meio do leite materno. 

Segundo o Ministério da Saúde, a alimentação das lactantes deve ser diversificada, contendo alimentos de todos os grupos - carboidratos, proteínas e gorduras - distribuídos nas refeições ao longo do dia. O apoio de um nutricionista pode auxiliar as mães na criação de um plano alimentar que se adeque às necessidades e à rotina. 


Atenção ao consumo de água 

Durante a amamentação, a atenção ao consumo de água deve ser redobrada. De acordo com o Instituto de Nutrição da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), a parte líquida do leite é produzida a partir da hidratação da mulher e, por esse motivo, as lactantes tendem a ficar mais desidratadas que o normal. 

Para repor a água do corpo, é preciso aumentar a ingestão de água, chás e sucos naturais. Uma dica é deixar uma garrafa de água sempre por perto para lembrar de manter a hidratação em dia.


Invista nos nutrientes necessários para o organismo 

Uma alimentação balanceada é aquela que contempla todos os nutrientes e dá ao organismo as substâncias necessárias para o seu perfeito funcionamento. Segundo o Ministério da Saúde, os alimentos de origem animal são essenciais por disponibilizarem micronutrientes de melhor biodisponibilidade, como carnes magras e ovos.

Já a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, aponta que a ingestão de fibras é de extrema importância, já que proporciona saciedade. O órgão também destaca a relevância de carboidratos integrais, verduras, frutas e legumes.

Na lista de alimentos benéficos para as lactantes também estão os lacticínios naturais, as oleaginosas, as sementes e os tubérculos. 


Atenção a alguns alimentos 

Há alguns alimentos que devem ser evitados ou consumidos com moderação durante o período de amamentação. O álcool, conforme explica o Ministério da Saúde, pode alterar a composição do leite materno e afetar o desenvolvimento do bebê, além de diminuir a absorção de nutrientes para a produção de leite. 

A cafeína também entra na lista de itens que devem ser consumidos com moderação, já que pode reduzir os níveis de ferro e afetar o organismo do bebê. Além disso, alimentos ricos em açúcar, sal, gordura trans, adoçantes e aditivos químicos também devem ser evitados. 


Suplementação pode ser necessária

Ainda acordo com o Ministério da Saúde, por se tratar de uma fase de elevada vulnerabilidade para a carência de micronutrientes, alguns grupos de mulheres podem precisar de estratégias de suplementação. As mães vegetarianas e veganas, por exemplo, podem precisar suprir algumas substâncias por adotarem uma dieta que exclui alimentos de origem animal. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) sugere a suplementação em pó com múltiplos micronutrientes na alimentação complementar, fortificação de farinha e cereais, além dos suplementos lipídicos para os casos de desnutrição aguda. 

 

Além da estética: conheça 4 benefícios terapêuticos do botox

 

Jéssica Hoffmann, professora de Biomedicina da FSG, explica sobre o tema

 

 Você sabia que a toxina botulínica, popularmente conhecida como botox, vai muito além do seu uso tradicional na estética? Segundo Jéssica Hoffmann, professora de Biomedicina da FSG e especialista na área, existe um mundo de benefícios terapêuticos que essa substância oferece, proporcionando uma melhor qualidade de vida para muitos pacientes. 

Confira 4 deles: 


Hiperidrose (Suor Excessivo)

Para muitas pessoas, o suor excessivo pode ser um verdadeiro incômodo. Felizmente, o Botox oferece uma solução eficaz. A aplicação da toxina botulínica nas mãos, axilas, pés e testa inibe a ação das glândulas sudoríparas, reduzindo significativamente a produção excessiva de suor. “O procedimento é seguro, pouco invasivo e traz alto grau de satisfação aos pacientes”, explica a docente. 


Enxaquecas Crônicas e outras dores de cabeça relacionadas

A enxaqueca pode ser debilitante, afetando a qualidade de vida de quem sofre com ela. Felizmente, o Botox pode ajudar. “Sua aplicação em pontos estratégicos ao redor da cabeça pode aliviar significativamente os sintomas, proporcionando alívio para a dor e melhorando a qualidade de vida”, explica. 


Distonia e Espasmos Musculares

Para pacientes que enfrentam distonia e espasmos musculares, o Botox oferece uma opção de tratamento eficaz. Sob a supervisão de um médico especialista neurologista, a toxina botulínica pode ser aplicada para tratar contrações musculares involuntárias, proporcionando alívio e melhorando a mobilidade. 


Condições Neurológicas Diversas

Além disso, o Botox também pode ser uma opção de tratamento para uma variedade de condições neurológicas, como dor neuropática, bruxismo, dor miofacial e rigidez após o AVC. “Muitos nem imaginam, mas a aplicação precisa da toxina botulínica por um especialista qualificado pode trazer alívio e melhorar a qualidade de vida dos pacientes”, finaliza.  



FSG - Centro Universitário da Serra Gaúcha
www.fsg.edu.br


 

Outono traz aumento de doenças respiratórias e preocupação com a dengue

Com a chegada da estação, aumentam os casos de problemas respiratórios em crianças, enquanto a epidemia de dengue persiste, exigindo cuidados contínuos.

 

Com a chegada do outono e o início do clima seco, cresce a preocupação com o aumento da incidência de doenças respiratórias, principalmente em crianças. Além disso, em 2024, o país ainda enfrenta uma das piores epidemias de dengue da história, intensificando os cuidados necessários para evitar a propagação. As doenças típicas do inverno, como gripes e resfriados, começam a surgir já no outono, aumentando significativamente os casos de problemas no aparelho respiratório e infecções virais. 

A vacinação ainda é a melhor forma para prevenir boa parte das doenças e a campanha da gripe já está acontecendo em todo país. Em Goiás, no último ano, houve avanços significativos na cobertura vacinal. Os números revelam um aumento na aplicação da vacina contra a DTP, que saltou de 65% para 68,5% em relação ao ano anterior. Da mesma forma, a imunização contra a poliomielite e a primeira dose da Tríplice Viral registraram crescimento, passando de 68,5% para 66% e de 82,3% para 82,8%, respectivamente. Esses resultados destacam a importância da imunização para proteger a população contra doenças evitáveis.

 

Doenças respiratórias 

“No outono e inverno, devido ao frio e à seca, costumamos ver mais doenças respiratórias, como pneumonias, crises asmáticas e alergias respiratórias no geral. Já a varicela, por exemplo, é mais comum no final do inverno e início de primavera”, explica a Pediatra Janaína Soares Vieira, do Hospital Mater Dei Premium Goiânia.

Durante o clima frio e seco, os atendimentos hospitalares a pacientes com problemas respiratórios costumam triplicar (em média), sendo a bronquiolite a principal causa de internação. Essa enfermidade é desencadeada pelo vírus sincicial respiratório, podendo levar, principalmente bebês, a quadros de tosse, cansaço e falta de ar, requerendo, em alguns casos, uso de oxigênio e até suporte ventilatório em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI). 

A baixa umidade é um fator conhecido por agravar os sintomas em crianças com doenças pulmonares preexistentes, como asma ou rinite alérgica. Entretanto, não é a única razão para o aumento do adoecimento das crianças nesta temporada. Outro fator significativo são os vírus, que tendem a circular mais facilmente e infectar um número maior de pessoas, devido às aglomerações em ambientes fechados e mal ventilados, além da mucosa nasal e pulmonar já inflamada pelo efeito da baixa umidade. 

“Podemos prevenir mantendo o cartão de vacina das crianças em dia, evitando aglomerados de pessoas nas épocas de epidemias, fazendo com que as crianças se alimentem adequadamente e tenham uma qualidade de sono adequada, pois tudo isso interfere no sistema imune”, diz Janaína.

 

Hidratação 

Devido ao frio, muitas crianças não sentem tanta sede e, consequentemente, acabam ingerindo menos água do que o recomendado, o que pode causar desidratação. “Os sinais de desidratação mais comuns são percebidos nas mucosas, ou seja, na boca da criança, seca e mais pálida. Além disso, apresenta o olho mais fundo, urina diminuída e o turgor da pele (a preguinha que fazemos com a mão na pele da criança vai estar com uma retração mais lenta). No caso da pele da criança, na época da seca, notamos uma pele mais áspera. São sinais de que está faltando água, ou seja, está faltando hidratação na alimentação da criança ", diz a pediatra.

 

Cuidados devem ser mantidos 

A médica reforça que ainda estamos vivenciando a epidemia de dengue e que a prevenção deve ser contínua. “Esse ano, em especial, de dengue grave, os sorotipos que apareceram foram bem virulentos, com muitos casos de óbito e casos que deixaram o paciente com o nível de plaqueta bem baixo e bastante hospitalização”, lembra Janaína. “Temos que seguir a recomendação do Ministério da Saúde de evitar água parada e acúmulo de lixo. Cada um faz sua parte. Devemos continuar, também, com o uso de repelente nas crianças. A partir de dois meses já existe uma gama grande de repelentes liberados pela Anvisa, que podemos usar nos bebês para evitar que os vetores das arboviroses venham a transmitir doenças”, recomenda.

 

Como melhorar a imunidade das crianças? 

A pediatra reforça que o que vai favorecer a imunidade da criança é, em primeiro lugar, uma alimentação saudável, rica em vegetais, frutas, com bastante variedade de alimentos naturais, de proteínas, carne, ovo, peixe, cereais, arroz, feijão, ou seja, o mais natural possível. “Devemos valorizar muito o sono adequado da criança, o cartão de vacina sempre em dia, seguindo o Plano Nacional de Imunização e também, se possível, as vacinas especiais que estejam fora do calendário do Ministério da Saúde, mas que sejam recomendadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria”, orienta Janaína.

 

Quando procurar ajuda médica? 

É fundamental estar atento aos sintomas para evitar levar a criança desnecessariamente ao hospital, evitando a exposição ao contato com outras crianças doentes e a formação de grandes aglomerações de pacientes na espera por atendimento médico - especialmente neste ano, em que os centros de saúde enfrentam um alto número de casos, devido a pior epidemia de dengue da história de Goiás. 

Crianças com febre persistente por mais de três ou quatro dias, sem sinais de melhora, prostração, mesmo quando não estão febris, irritabilidade sem causa aparente, cansaço e dificuldade para respirar – caracterizada por respiração rápida e com esforço (afundamento e elevação do abdômen, costelas aparentes, afundamento do pescoço e movimentos nasais como se estivessem tentando puxar mais ar) - ou bebês que apresentam gemidos ao respirar, necessitam de atenção e avaliação médica imediata.


Especialista fala sobre endometriose e explica o que está por trás da condição que afeta 7 milhões de brasileiras

 Endometriose: o que está por trás da condição que afeta 7 milhões de brasileiras 

 

Imagine acordar todos os dias sentindo como se uma faca afiada estivesse cravada em sua pelve. Imagine enfrentar cada menstruação como se fosse uma batalha contra o próprio corpo, uma luta contra a dor implacável que insiste em não desaparecer. Esta é a realidade de milhões de mulheres em todo o mundo que sofrem em silêncio com a endometriose. 

Como ginecologista, mergulhei de cabeça na jornada das minhas pacientes, testemunhando a devastação física e emocional que a endometriose causa. A endometriose não é apenas uma condição médica; é uma força invisível que pode transformar vidas, roubando a qualidade de vida, os sonhos de maternidade e a própria essência da feminilidade.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam uma realidade alarmante: 176 milhões de mulheres em todo o mundo vivem com endometriose, mais de sete milhões delas apenas no Brasil. Por trás desses números sombrios estão histórias de dor, luta e resiliência, histórias que merecem ser ouvidas e reconhecidas.

Cada paciente carrega consigo uma batalha pessoal contra essa condição insidiosa. Cada relato de dor intensa, cada suspiro de frustração e cada lágrima derramada representa uma luta que muitas vezes passa despercebida pela sociedade.

Crescemos com a crença de que ter cólica menstrual é normal. Isto atrasa o diagnóstico de endometriose e minimiza o sofrimento causado por ela. É hora de trazer à tona a verdadeira magnitude desta doença terrível  e mudar a forma como é percebida e tratada. Nossas pacientes merecem mais do que simplesmente sobreviver a cada dia: elas merecem viver plenamente, sem o peso opressivo da dor crônica e da incerteza sobre o futuro.

Estou comprometida a enfrentar a endometriose de frente e apoiar minhas pacientes em sua jornada. Juntos, vamos desafiar o estigma, combater a ignorância e garantir que nenhuma mulher seja deixada para trás na batalha contra essa condição devastadora.

Este é o nosso chamado à ação. Vamos unir nossas forças, compartilhar nossas histórias e buscar um futuro onde todas as mulheres possam viver plenamente. A hora de agir é agora. 

 

Milena Ribeiro Pereira Mazurek - ginecologista e obstetra na clínica Multivitta Saúde Integrada em Vinhedo.

 

Após maior alta em dez anos, propensão ao consumo das famílias em São Paulo volta a cair

Dados da FecomercioSP, por outro lado, ainda mostram um cenário pautado pela tendência ao consumo; confiança dos consumidores também cai em março 



Após subir por seis meses seguidos, o Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), que mensura a propensão ao consumo de médio prazo dos lares na cidade de São Paulo, voltou a cair (-1,7%), atingindo o patamar de outubro do ano passado [tabela 1]. Ainda assim, o indicador aponta uma tendência muito maior de ir às compras no futuro próximo do que o contexto de março de 2023, quando o ICF estava na casa dos 101 pontos (alta de 10,4%).

Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), já era uma queda esperada, uma vez que, em fevereiro, o ICF atingiu a pontuação mais alta em uma década (114,3 pontos). A curva ainda ascendente é reflexo, na leitura da Entidade, de fatores que têm dado a tônica da economia brasileira, como um mercado de trabalho aquecido, as seguidas reduções na taxa básica de juros (a Selic) e a desaceleração da inflação.



[TABELA 1]

ÍNDICE DE INTENÇÃO DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS (ICF)


Fonte: FecomercioSP






Se todos os sete itens que compõem o indicador caíram em relação a fevereiro, puxando o dado geral para baixo, o inverso aconteceu na comparação anual, em que subiram significativamente. É um sinal de que os lares percebem uma conjuntura mais favorável agora do que há um ano.

Assim, o item Momento para Duráveis, que mede a intenção das famílias em comprar esse tipo de produto no médio prazo, caiu 2,4% se comparado ao mês anterior, mas cresceu mais de um terço (35,5%) em relação ao desempenho de março de 2023. O mesmo acontece com o item Nível de Consumo Atual, que retraiu 3,2% em relação a fevereiro, mas aumentou 16,5% no comparativo anual.


CONSUMIDORES MENOS OTIMISTAS

O mesmo movimento foi observado no Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que afere o otimismo dos paulistanos com o cenário econômico. Depois de chegar ao patamar mais alto em meia década, o ICC caiu 4,1% em março, na comparação a fevereiro — embora também permaneça em alta relevante (4%) em relação ao mesmo mês de 2023 [tabela 2].



[TABELA 2]

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR (ICC)


Fonte: FecomercioSP



Ao contrário do ICF, os dois itens que integram o indicador caíram na comparação mensal, mas apenas um deles cresceu na análise anual. O Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA), que tem o papel de mensurar a situação atual dos consumidores em São Paulo, reduziu em 4,7% em relação a fevereiro, mas aumentou significativamente (19,8%) quando comparado a março de 2023. Já o Índice de Expectativas do Consumidor (IEC) ressecou nas duas comparações: 3,8%, no mensal, e 3,2%, no anual.

O ICC ainda aponta como as classes sociais observam a conjuntura de forma distinta: enquanto no recorte entre pessoas com renda familiar acima de dez salários mínimos o indicador cresceu apenas 0,9%, no comparativo anual — ou seja, esse grupo mantém o humor sobre a economia que mantinha em março de 2023 —, a pontuação daquelas com renda abaixo desse montante cresceu 5,6%.

Esses números demonstram que os fatores centrais dos resultados do ICC de março foram impactados pela inflação, pelo emprego e, por consequência, pelo aumento da renda.



Notas metodológicas

ICF

O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é apurado mensalmente 
pela FecomercioSP desde janeiro de 2010, com dados de 2,2 mil consumidores no município de São Paulo. O ICF é composto por sete itens: Emprego Atual; Perspectiva Profissional; Renda Atual; Acesso ao Crédito; Nível de Consumo; Perspectiva de Consumo e Momento para Duráveis. O índice vai de zero a 200 pontos, no qual abaixo de cem pontos é considerado insatisfatório, e acima de cem pontos, satisfatório. O objetivo da pesquisa é ser um indicador antecedente de vendas do comércio, tornando possível, a partir do ponto de vista dos consumidores e não por uso de modelos econométricos, ser uma ferramenta poderosa para o varejo, para os fabricantes, para as consultorias, assim como para as instituições financeiras.



ICC

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados com aproximadamente 2,1 mil consumidores no município de São Paulo. O objetivo é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura. Esses dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, se apresenta como: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e para formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.


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Linkedin e a oportunidade para Social Media no mercado internacional

Nos últimos anos, o LinkedIn emergiu como uma ferramenta indispensável para profissionais de diversas áreas, incluindo os de Social Media. Com a crescente globalização do mercado de trabalho e a busca por oportunidades no exterior, o LinkedIn se torna uma peça-chave para aqueles que desejam expandir seus horizontes profissionais. 

O LinkedIn, lançado em 2003, foi concebido como uma rede social profissional, onde os usuários podem compartilhar seus históricos de carreira, formações, cursos e manter contato com pessoas alinhadas aos seus interesses profissionais. No Brasil, sua popularidade tem crescido rapidamente, com aproximadamente 70 milhões de usuários e um aumento significativo na atividade diária. 

Com uma base de usuários tão vasta e diversificada, a plataforma oferece inúmeras oportunidades para profissionais de Social Media que desejam explorar o mercado internacional. Por meio do Linkedin, é possível estabelecer conexões com profissionais de todo o mundo, descobrir novas possibilidades de trabalho e colaboração internacional, e destacar-se como um estrategista digital altamente qualificado, uma habilidade cada vez mais valorizada no cenário internacional. 

Este aspecto de promover sua própria marca pessoal como um profissional de Social Media está atrelado a criação de um perfil profissional detalhado, capaz de destacar suas habilidades e experiências. Segundo dados da própria plataforma, ter um perfil completo pode aumentar em até 21 vezes as visualizações do perfil e em 36 vezes as mensagens recebidas. 

Além disso, é importante participar ativamente da rede, compartilhar conteúdos relevantes, inserir-se em grupos de discussão e interagir com outros profissionais, buscando construir uma reputação sólida e atrair a atenção de recrutadores e empresas no exterior. 

Os números falam por si só: mais de 50 milhões de empresas têm presença no LinkedIn em todo o mundo, e os usuários gastam em média 7 minutos por sessão e 10 minutos por dia na plataforma. Além disso, 45% dos leitores dos artigos do LinkedIn ocupam posições altas em suas organizações, tornando a plataforma um ambiente ideal para estabelecer conexões com profissionais influentes de todo o mundo. 

Dessa forma, os profissionais podem ampliar sua rede de contatos, interagir com líderes de mercado e potenciais empregadores internacionais, e até mesmo encontrar oportunidades de trabalho em empresas globais. 

O LinkedIn oferece recursos poderosos para a busca de emprego e colaboração internacional. Os profissionais de Social Media podem utilizar filtros avançados para encontrar vagas que correspondam às suas habilidades e interesses, tanto em empresas multinacionais quanto em startups emergentes. A plataforma também permite que os usuários se candidatem a vagas diretamente pelo site, simplificando o processo de busca de emprego no exterior. 

Nos últimos anos, o papel do profissional de Social Media tem sido cada vez mais reconhecido e valorizado no cenário internacional. Em um mundo onde a presença digital é essencial para o sucesso das empresas, os profissionais de Social Media desempenham grande importância na formulação e execução de estratégias de marketing digital, capazes de criar e implementar campanhas eficazes que impulsionam o engajamento do público e aumentam a visibilidade da marca. 

Eles não apenas gerenciam as redes sociais das empresas, mas também desenvolvem estratégias de conteúdo, analisam dados, acompanham tendências e colaboram com equipes multidisciplinares para alcançar os objetivos de negócios. 

Com a crescente importância das mídias sociais no ambiente de negócios global, os profissionais de Social Media estão sendo cada vez mais valorizados por sua capacidade de criar conexões autênticas com o público, impulsionar o crescimento das empresas e manter uma vantagem competitiva no mercado. 

Diante disso, o Linkedin está retomando seu lugar como uma das redes sociais mais emergentes, especialmente no contexto dos negócios. Enquanto muitos profissionais olham para o Instagram como a principal plataforma para negócios, o Linkedin oferece um ambiente exclusivamente focado em networking profissional, oportunidades de carreira, e promoção de negócios de maneira mais direcionada e eficaz. 

Assim, é possível afirmar que ao buscar oportunidades no exterior e consolidar sua posição como um estrategista digital valorizado, o LinkedIn é uma escolha assertiva e estratégica para profissionais de Social Media em todo o mundo.



Vinícius Taddone - diretor de marketing e fundador da VTaddone®
www.vtaddone.com.br


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