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terça-feira, 9 de abril de 2024

Obesidade na adolescência e saúde da coluna: Novo estudo analisa impactos do problema

A obesidade tem sido cada vez mais frequente atualmente, e isso traz diversos impactos à saúde dos jovens, afirma o neuro-ortopedista Dr. Luiz Felipe Carvalho 

 

De acordo com dados do Covitel 2023 (Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia), a obesidade em jovens entre 18 e 24 anos sofreu um aumento de 90%, chegando a 17,1%, o que mostra a gravidade do problema atualmente. 

Mas os impactos da obesidade em jovens pode ser muito mais amplo, é o que indica o novo estudo “Uma Perspectiva Neurocientífica sobre a Obesidade na Infância e Adolescência e seus Impactos na Saúde da Coluna”, publicado na Revista Científica de Salud y Desarrollo Humano pelo neuro-ortopedista Dr. Luiz Felipe Carvalho, em parceria com o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela. 

A obesidade por causar uma pressão adicional sobre a coluna vertebral dos jovens, pode aumentar o risco de desenvolver problemas como escoliose, hiperlordose, degeneração fiscal e hérnia de disco. O excesso de peso pode sobrecarregar os discos intervertebrais e as articulações, levando à degeneração precoce e dor crônica nas costas”. 

Além disso, ela pode comprometer a postura e a mobilidade, afetando negativamente a saúde e a qualidade de vida da coluna vertebral durante toda a vida adulta”, explica Dr. Luiz Felipe.

 

Neurociência da obesidade

No entanto, além do físico, o cérebro também tem um papel muito importante no desenvolvimento da obesidade, explica Dr. Luiz Felipe Carvalho. 

A neurociência ajuda na compreensão dos mecanismos subjacentes à obesidade, desde os aspetos comportamentais até aos processos biológicos no cérebro. A regulação do apetite e da saciedade é controlada pelo hipotálamo, onde hormônios como a leptina e a grelina desempenham papéis importantes”. 

Além disso, a recompensa alimentar, influenciada por alimentos ricos em açúcar e gordura, ativa regiões cerebrais ligadas à motivação e ao desejo. Os neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina, também têm impacto na regulação do apetite e nos padrões de consumo alimentar, enquanto fatores genéticos, ambientais e comportamentais influenciam a relação entre neurotransmissores, alimentação e obesidade”, explica.


Dr. Luiz Felipe Carvalho - ortopedista especialista em coluna vertebral e medicina regenerativa. Já tratou grandes atletas como o jogador de futebol Rodrigo Dourado e o Ferreirinha do Grêmio. Além do tenista Argentino naturalizado Uruguaio Pablo Cuevas que faz tratamento com célula tronco desde 2017 melhorando muito sua performance avançando no ranking desde então. O Gaúcho possui um profundo conhecimento sobre os modernos procedimentos cirúrgicos da coluna vertebral e também trabalha com técnicas minimamente invasivas. É diplomado pela Academia Americana de Medicina Regenerativa (AABRM), e pelo grupo Latino Americano ORTHOREGEN. Atualmente está estruturando o serviço de Medicina Regenerativa na Cidade de São Paulo para tratamentos de Artrose e de dores crônicas osteomusculares.


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