• Segundo a
International Osteoporosis Foundation, 200 milhões de pessoas no mundo estão
afetadas pela osteoporose. No Brasil, doença atinge cerca de 9 milhões
A osteoporose é uma doença assintomática, na qual
os ossos se tornam mais porosos e menos resistentes. Normalmente, os ossos
passam por um processo contínuo de remodelação, no qual o tecido ósseo antigo é
substituído por novo. No entanto, em casos de osteoporose, esse processo fica
desequilibrado.
“O osso tem um peso, uma densidade, e a osteoporose
se caracteriza pela perda de massa óssea e deterioração da qualidade dos ossos,
explica o Dr. Lafayette Lage, ortopedista e traumatologista,
introdutor no Brasil da artroscopia do quadril em 1993 e, também, um dos
pioneiros na cirurgia de Resurfacing.
A osteoporose é mais comum em mulheres após a
menopausa, devido a diminuição dos níveis de estrogênio, um hormônio que ajuda
a manter a densidade óssea. No entanto, também pode afetar homens e mulheres em
idades mais avançada, normalmente acima dos 65 anos, devido ao envelhecimento
natura do corpo.
De acordo com o International Osteoporosis
Foundation, cerca de 200 milhões de pessoas no mundo sofrem com problemas
relacionados à osteoporose. Somente no Brasil, o número chega a 9 milhões.
Dentre os fatores que contribuem para a osteoporose
estão a baixa ingestão de cálcio, ausência de vitamina D no organismo,
tabagismo, consumo excessivo de álcool (fato que pode evoluir para necrose do
fêmur), tabagismo, falta de exercícios físicos, além dos fatores genéticos.
Sintomas
A osteoporose é uma doença silenciosa. Normalmente,
o paciente descobre o diagnóstico após sofrer algum tipo de fratura,
geralmente, em áreas como o quadril, coluna vertebral ou punho, explica o Dr.
Lafayette.
Há, também, situações em que o paciente passa
a sentir dor crônica nas costas ou até mesmo apresentar postura encurvada.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico da osteoporose segue protocolo com
base na avaliação clínica, exames de imagens e laboratoriais.
É durante a consulta médica, que o especialista
realiza perguntas a fim de identificar o histórico familiar do paciente,
fraturas ósseas anteriores, bem como o uso de medicamentos que possam afetar à
saúde dos ossos. Um exame físico é capaz de apontar os sinais da doença, com
perda de altura, dor óssea e postura encurvada.
Além disso, exames complementares podem auxiliar no
diagnóstico:
- Densitometria óssea: é o exame de imagem mais comum usado
para identificar e monitorar a osteoporose. Trata-se de
um exame indolor que mede a densidade mineral óssea em locais como a coluna
vertebral, quadril e antebraço. Os resultados são comparados com uma média
saudável para idade e sexo de cada paciente.
- Exames laboratoriais: alguns exames
de sangue podem ser solicitados para avaliar os níveis de cálcio, fosfato,
vitamina D, hormônios da tiroide e hormônios sexuais, que podem influenciar a
saúde dos ossos.
Geralmente, o tratamento é realizado por meio de suplementos nutricionais, a exemplo de cálcio e vitamina D, mudanças no estilo devida, bem como a indicação de exercícios físicos para fortalecer ossos e melhorar o equilíbrio. Parte superior do formulário
Prevenção
A prevenção da osteoporose deve começar desde cedo.
É importante que os pais estimulem a ingestão e alimentos ricos em cálcio desde
os primeiros anos de vida da criança e durante a fase da adolescência.
“É possível garantir uma importante poupança de
cálcio até aproximadamente os 30 anos de idade, por meio da alimentação e de
uma rotina de atividade física, revela o Dr. Lafayette.
O consumo de alimentos ricos em cálcio como
laticínios, vegetais de folhas verdes, peixes como salmão e sardinha, por
exemplo, podem auxiliar para o fortalecimento dos ossos. Além disso, uma
adequada exposição ao sol pode promover a síntese de vitamina D na pele.
Ao adotar um estilo de vida saudável que inclua uma dieta balanceada, exercícios regulares hábitos saudáveis, é possível reduzir significativamente o risco de desenvolver osteoporose e manter a saúde óssea ao longo da vida.
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