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sábado, 10 de fevereiro de 2024

Quer uma renda extra no carnaval? Invista no sacolé alcóolico

Especialista em gastronomia da eduK ensina como produzir e comercializar doces que vão refrescar os clientes


Crédito: Hush Naidoo Jade | Unplash

O começo do ano é repleto de despesas; os brasileiros precisam se organizar para pagar o IPVA, IPTU, material escolar, taxa de matrícula e renovações anuais de seguros. Além disso, também há contas ou gastos feitos em 2023 que refletem no orçamento familiar de 2024. Para evitar que o período se transforme em um problema financeiro, uma alternativa é encontrar uma forma de fazer uma renda extra e é possível levantar um montante interessante ao atender as demandas das festas de Carnaval. Foi assim que a Taty Barbosa, confeiteira e especialista da eduK, socialtech que ajuda as pessoas no desenvolvimento técnico e sociocomportamental para empreender ou entrar no mercado de trabalho, começou a produzir sacolés alcoólicos para festas de Carnaval e de aniversário que acontecem em fevereiro. 

“Eu também percebi que os sacolés alcoólicos disponíveis no mercado eram mais simples e eu vi a oportunidade de adaptar drinks populares e famosos em sacolés para maiores de 18 anos. O resultado são sacolés encorpados, cremosos e saborosos; eles fazem muito sucesso!”, relembra Taty. 

Para ajudar aqueles que querem conseguir uma renda extra com a venda de sacolés, Taty ensina duas receitas saborosas e refrescantes.



Sacolé Cremoso de Caipirinha:

Rendimento: 20 unidades.

 

Ingredientes:

• 510 g de leite

• 395 g de leite condensado

• 200 g de creme de leite

• 160 g de vodka

• 20 g de suco em pó sabor limão

• 10 g de liga neutra


 

Modo de preparo:

• Coloque todos os ingredientes em um liquidificador e bata por até 1 minuto.

• Reserve em uma jarra tampada e deixe na geladeira por cerca de 2 horas.

• Com essa etapa toda pronta, é hora de envasar.

• Em seguida, cole sua etiqueta em cada unidade, acomode todos os sacolés em uma assadeira e leve ao freezer.

• Após o congelamento, retire os produtos da assadeira e mantenha-os conservados nas gavetas do freezer.


 

Sacolé Mojito:

Rendimento: 20 unidades.
 

Ingredientes:

•510 g de leite

• 395 g de leite condensado

• 200 g de creme de leite

• 160 g de vodka

• 1 maço de hortelã

• 20 g de suco em pó sabor limão

• 10 g de liga neutra em pó


 

Modo de preparo:

• No liquidificador, bata as folhas de hortelã somente com o leite. Em seguida, peneire.

• Depois disso, acrescente todos os outros ingredientes e bata por até mais 1 minuto. Então, peneire novamente.

• Reserve em uma jarra tampada e deixe na geladeira por cerca de 2 horas.

• Com essa etapa toda pronta, é hora de envasar.

• Em seguida, cole sua etiqueta em cada unidade, acomode todos os sacolés em uma assadeira e leve ao freezer.

• Após o congelamento, retire os produtos da assadeira e mantenha-os conservados nas gavetas do freezer


 

Dicas importantes:

  • Suco em pó vs Suco in natura: De acordo com a Taty, os dois ingredientes podem ser utilizados nas receitas. Entretanto, a sua preferência pelo suco em pó é por conta da durabilidade do produto. O sacolé com suco em pó pode durar até três meses no congelador, por exemplo.
  • A importância do repouso: Deixar a mistura repousar após ser homogeneizada no liquidificador é muito importante, pois o descanso faz com que as bolhas de ar que foram incorporadas no líquido subam e estouram, assim o sacolé não fica com bolsas de ar.
  • A importância da Liga Neutra: A Liga Neutra é um ingrediente comum em sorvetes e picolés, mas também é um item importante para garantir a cremosidade e homogeneidade do sacolé. Além disso, o produto também evita a formação de cristais de gelo.
  • Custo de produção e sugestão de precificação: Segundo a Taty, o custo de produção de cada receita é de cerca de R 20, dependendo da região. Sendo assim, uma sugestão da confeiteira é comercializar a unidade por valores entre R 1,80 e R3,60, o que dá uma bela margem de lucro.
  • Venda nos blocos de rua: Ao vender sacolés na rua, é preciso levar em consideração que as condições de armazenamento e refrigeração não são as ideais para a conservação de sacolés alcoolicos cremosos. Para evitar a perda de produtos ou até mesmo intoxicações alimentares, Taty recomenda que os sacolés que serão comercializados na rua sejam mais líquidos, feitos com mais leite ou apenas com o suco da fruta (in natura ou em pó) mais a bebida alcóolica.

eduK


“Ó, abre alas, que eu quero passar”: de onde vêm e o que dizem as marchas de Carnaval mais pesquisadas pelos brasileiros

 


Ranking de músicas com mais buscas online nessa época é liderado pelo clássico “Mamãe, eu quero” e as famosas “Cabeleira do Zezé” e “Me dá um dinheiro aí”  


Ao lado das fantasias criativas e blocos de rua, quem já está contando os minutos para celebrar durante a próxima semana sabe que, para um bom e velho Carnaval, um ingrediente-chave jamais pode ficar de fora da festa: as famosas marchas temáticas, cujos ritmos contagiantes e letras fáceis de decorar fazem com que, a cada novo ano, canções clássicas tomem conta dos trios elétricos e se transformem em verdadeiros hits nas plataformas musicais. 

 

Ou vai dizer que você não conhece ao menos um dos versos de “Mamãe, eu quero”, “Cabeleira do Zezé” ou “Allah-la-ô”? 

 

Pois saiba que a lista de hinos atemporais, de toda forma, não se resume somente aos três, abrangendo uma variedade de outros sucessos não apenas entre os foliões, mas os internautas — como destaca a plataforma Preply.

 

Isso porque, em um levantamento especial para a data, a especialista no ensino de idiomas acaba de divulgar quais marchinhas estiveram por trás dos maiores picos de buscas online ao longo do último Carnaval, bem como a origem e o significado dessas letras que tanto embalam a folia nas cidades de Norte a Sul… mas cujos sentidos originais, muitas vezes, seguem desconhecidos pela nossa população. Confira abaixo:



“Mamãe, eu quero” (Vicente Paiva e Jararaca) 

 

Em meio a tantas músicas inesquecíveis, não surpreende que a marcha de Carnaval mais buscada pelos brasileiros na internet também tenha sido aquela que, com frequência, vem sendo considerada a mais tocada nos cortejos e festivais ao redor do Brasil.

 

Afinal, estamos falando daquela que, de acordo com um levantamento da revista Veja, recebeu o título de 2ª melhor marchinha temática de todos os tempos, chegando até mesmo a ser executada durante a festa de encerramento dos Jogos Olímpicos de 2016 — tamanha a sua popularidade de Norte a Sul.  

 

O que muitas pessoas não sabem, na verdade, é que “Mamãe, eu quero” foi composta há quase um século pelos músicos Vicente Paiva e Jararaca, mesma época em que foi interpretada por Carmen Miranda no filme estadunidense “Down Argentine Way” (“Serenata Tropical”, em português), obra indicada ao Oscar e responsável por popularizar seus versos internacionalmente sob o nome de “I want my mama”. 

 

Embora, originalmente, o seu sentido fizesse alusão direta às memórias de infância de um de seus compositores — Jararaca fora uma dessas crianças que permanecem pedindo a chupeta mesmo depois de bem crescidas —, de lá para cá, é possível pensar que aqueles que a cantarolam a cada novo Carnaval o fazem para evocar a busca por alegria e prazer (assim como um bebê que quer mamar), quando não para trazer à tona essa sensação de brincadeira e malícia sugerida pela letra. 

 


“Cabeleira do Zezé” (João Roberto Kelly) 

 

Afinal, que brasileiro nunca se perguntou quem seria o tal do Zezé, que inspirou a famosa marcha “Cabeleira do Zezé”, assim como também se pegou pensando no que de fato ele seria, tal qual sugerido pela canção?  

 

Se você é mais um dos tantos curiosos em relação à música, aqui vai: em suas diversas entrevistas, o produtor musical João Roberto Kelly, o nome por trás da composição, explica que o personagem sobre o qual canta foi inspirado em um garçom “cabeludo” com quem se esbarrou em um bar, cujo corte de cabelo em muito o lembrava os Beatles em início de carreira. Daí seu questionamento: qual seria a desse rapaz de visual meio James Dean, meio artista de vanguarda? 


 

“Me dá um dinheiro aí” (Homero, Glauco e Ivan Ferreira) 

 

Inspirada pelo bordão de mesmo nome, a marcha que tem como refrão “ei, você aí, me dá um dinheiro aí” ganhou sua própria melodia pela mão dos irmãos Homero, Glauco e Ivan Ferreira, que viram potencial na frase comumente repetida (sempre com ares de malandragem e malícia) no programa de TV humorístico “Praça da Alegria” sob a forma de música. 

 

Daí em diante, um processo gerou o outro: primeiro, a faixa foi oficialmente gravada pelo cantor Moacyr Franco, que a lançou em um disco no ano de 1959. Logo em seguida, a canção se transformou em um verdadeiro hit graças aos personagens do próprio “Praça da Alegria”, que a popularizaram a ponto de torná-la o maior sucesso do Carnaval em 1960… o que se mantém até os dias atuais. 


 

“Daqui não saio” (Paquito e Romeu Gentil) 

 

Quando o assunto são as marchas de Carnaval, não é incomum que, dada a popularidade de suas letras, certos títulos acabem se convertendo até mesmo em expressões idiomáticas — e esse é o caso da frase “daqui não saio, daqui ninguém me tira”. 

 

No entanto, o que hoje é usado para se referir à resistência ou relutância em deixar algum lugar já foi, em 1949, uma composição produzida com o intuito de iluminar um problema social ainda persistente: a escassez de moradias em um país marcado pela desigualdade, conforme sugerem as palavras de Paquito e Romeu Gentil. 

 

Submetida a um concurso de músicas carnavalescas da prefeitura do Rio, em 1950, a canção de cunho social logo levou o prêmio… e acabou conquistando, de brinde, os corações de brasileiros e brasileiras nas décadas que se seguiram. 


 

“Acorda, Maria Bonita” (Volta Seca) 

 

Se, de um lado, a grande inspiração por trás de “Cabeleira do Zezé” é um personagem ordinário, cuja identidade permanece um mistério para muita gente, em “Acorda, Maria Bonita”, quem ganha vida é uma figura histórica: a brasileira Maria Bonita, primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiro que se tem registro e também companheira de Lampião. 

 

Isso porque, embora tenha se transformado em marchinha carnavalesca com o passar do tempo, essa é uma música escrita e gravada pelo cangaceiro sergipano Antônio dos Santos (mais conhecido como Volta Seca) em 1958, parte de um LP chamado “Cantigas de Lampião” — com músicas que abordavam a rotina e os desafios da vida nos cangaços. 

 

Agora ficou mais claro o sentido dos seguintes versos, hoje ecoados em cortejos e festivais, que dizem “Acorda, Maria Bonita/levanta, vai fazer o café/que o dia já vem raiando/e a polícia já está em pé”? 


 

“Allah-la-ô” (Haroldo Lobo e Antônio Nássara) 

 

Outro fruto do trabalho coletivo entre grandes artistas, é possível dizer que a história do hit “Allah-la-oh” se divide em dois momentos diferentes: o primeiro sendo aquele em que, no Carnaval de 1940, o músico Haroldo Lobo levou para um bloco de rua carioca os versos de uma de suas composições (que viria a se tornar a base da marcha que conhecemos) e, em seguida, a etapa em que Lobo, apostando no sucesso da letra, pediu que o também compositor Antônio Nássara a completasse com uma segunda parte. 

 

Desse trabalho conjunto, portanto, é que surgiriam os famosos versos “Viemos do Egito/e muitas vezes nós tivemos que rezar/Alá, Alá, Alá, meu bom Alá/mande água pra Ioiô/mande água pra Iaiá /Alá, meu bom Alá", que evocava alegoricamente a imagem do deserto do Saara e a do deus islâmico Allah para falar do calor intenso que marca o verão brasileiro. 

 

Trata-se, nesse sentido, de mais um exemplo que mostra como elementos de outras culturas, religiões e costumes são assimilados pelas produções carnavalescas, que nem por isso deixam de perder aquele “temperinho brasileiro” que tanto as caracteriza. 


 

“A Jardineira” (Humberto Porto e Benedito Lacerda) 

 

Parte essencial do repertório carnavalesco de 1939, “A Jardineira” é, antes de tudo, uma adaptação de refrões provenientes da Bahia, transformados em marchinha de Carnaval por dois compositores fluminenses: Humberto Porto e Benedito Lacerda, que a colocaram na boca da população nos festivais temáticos daquele ano. 

 

Nas décadas posteriores, a canção, que conta a história de uma jardineira enlutada pela morte de uma camélia que “caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu” se expandiu pelo Brasil, ganhou versões e mais versões e chegou a virar motivo de duras brigas, protagonizadas pelas tantas pessoas que afirmavam ser as donas legítimas dos versos. 

 

Ainda hoje, aliás, há quem continue questionando a autoria da música, que, a despeito das controvérsias, está sempre nas listas de mais ouvidas na data nos últimos anos. 


 

“Ó abre alas” (Chiquinha Gonzaga) 

 

Para que as principais marchinhas de Carnaval fossem produzidas no futuro, ou melhor, para que a própria ideia de marcha carnavalesca se difundisse por entre os brasileiros, antes foi preciso que, em 1899, uma canção fosse composta pelos dedos de Chiquinha Gonzaga: “Ó Abre Alas”, tida, hoje, como a primeira marchinha de Carnaval da história e a única da lista escrita por uma mulher. 

 

Na época, sua intenção era simples: atender aos pedidos de uma música inédita para o cordão carnavalesco Rosa de Ouro, um dos grupos precursores das escolas de samba e blocos temáticos atuais. O que Gonzaga não imaginava é que a canção logo se tornaria não só uma marca do Carnaval carioca, mas um sucesso absoluto durante toda a primeira década do século XX — e, como demonstram as buscas no Google, muitos e muitos anos depois. 

 

Vale lembrar que o título "Ó abre alas" se refere à expressão usada para pedir passagem, abrindo caminho para que algo ou alguém passe. No contexto do Carnaval, a marcha vem sendo usada como um chamado para abrir espaço e dar início à folia. A letra da música evoca a alegria, a animação e a celebração típicas da data, incentivando as pessoas a se unirem na festa e a deixarem suas preocupações de lado. 


 

Metodologia

 

Para desvendar quais as marchas carnavalescas mais pesquisadas no país, a pesquisa da Preply teve como ponto de partida todas as buscas relacionados ao tema “marcha de Carnaval” na ferramenta Keyword Tool, cujo período de análise abarcou pesquisas realizadas no primeiro trimestre do último ano — considerado o período de Carnaval — nos mecanismos de busca. Compreendidas as músicas com os maiores volumes de pesquisa, uma segunda análise girou em torno da origem e significado das canções mais populares do país. 

 

Preply
https://preply.com/pt/


Atividades manuais para o seu Carnaval em casa!

 Para quem vai ficar em casa no Carnaval, as atividades manuais são uma excelente opção para divertir e tirar o cérebro da zona de conforto!

 

Atividades manuais são sempre uma boa pedida e se você vai ficar em casa no carnaval! Esta pode ser uma excelente pedida, não apenas para entreter a família, como também para tirar o cérebro da zona de conforto (e esse estímulo é maior do que você imagina).

 

Pausa na tecnologia, play no manual: com tantas telas, fazer algo que estimule o pensamento e a criatividade é fundamental para o nosso cérebro.

 

“As tecnologias digitais são excelentes para muitas coisas, principalmente para reduzir o tempo gasto em uma série de tarefas, mas temos que ter consciência de que quando as utilizamos, estamos em uma posição passiva”, alertou Livia Ciacci, neurocientista parceira do SUPERA – Ginástica para o Cérebro.

 

A especialista lembra ainda: “buscar algo no google é passivo porque eu digito e vem pronto, assistir vídeos é passivo porque estou recebendo um raciocínio pronto de alguém, sem ter que pensar para isso. Essas atividades em excesso ensinam para o cérebro que ele não precisa se esforçar, afinal de contas, porque ser criativo se basta eu procurar no google? Então, as atividades manuais são ótimas formas de equilibrar esses estímulos passivos com algo mais ativo”, explicou.

 

Confira algumas sugestões de atividades manuais para fazer no carnaval:

 

Máscaras de Carnaval: Faça uma sessão de criação de máscaras de carnaval usando papelão, tintas, glitter, lantejoulas, penas e outros materiais coloridos. Todos podem deixar voar sua criatividade e criar suas próprias máscaras únicas.

 

Confecção de Fantasias: Incentive a família a trabalhar em conjunto para criar fantasias criativas para o carnaval. Use tecidos, adereços, cola, tesouras e outros materiais para transformar roupas comuns em trajes festivos. Isso pode ser uma atividade muito divertida.

 

Decoração de Carnaval: Decore a casa com temas de carnaval! Faça enfeites de papel, guirlandas coloridas, serpentinas, confetes e balões para adicionar um toque festivo ao ambiente. Todos podem participar da criação e montagem da decoração, tornando-a uma experiência compartilhada.

 

Customização de Instrumentos Musicais: Transforme objetos comuns em instrumentos musicais divertidos para acompanhar as músicas do carnaval. Use latas vazias, tampas de panela, garrafas plásticas e outros itens domésticos para criar tambores, chocalhos e maracas personalizadas.

 

Culinária Temática: Prepare algumas delícias culinárias relacionadas ao carnaval, como brigadeiros, gelatinas, cupcakes coloridos ou salgadinhos típicos da festa. Todos podem participar do processo de preparação, desde a escolha das receitas até a decoração dos pratos.

 

Oficina de Dança: Aproveite o ritmo animado do carnaval para organizar uma oficina de dança em casa. Que tal os mais velhos ensinarem passos básicos de samba, frevo ou marchinha e os mais novos ensinarem as dancinhas do tiktok?

 

Essas atividades são ótimas oportunidades para reunir diferentes gerações, promovendo interação, criatividade, diversão e muitos estímulos cognitivos durante o feriado de carnaval.

 

Como as atividades manuais ajudam o cérebro

 

A ideia principal deste tipo de proposta é não subestimar a capacidade do cérebro em criar. Imagine que dentro do cérebro existem vários botões de controle. Cada um desses botões se liga a uma parte específica do corpo por um cabo. Só que esses botões não nascem sabendo como controlar todas as partes do corpo, eles vão aprendendo durante o desenvolvimento e dependem da prática.

Quando um desses botões de controle manda a ordem para as mãos segurarem um copo, ele recebe de volta a informação se a ordem funcionou, ou se precisava de um pouco mais de força, ou se o movimento foi lento ou rápido demais, e assim melhora a cada nova tentativa.

“Na neurociência dizemos que a ação consciente dos movimentos formula a intenção da resposta à tarefa, e mantém o cérebro atento sobre o seu desempenho, sendo importante inclusive para os aprendizados cognitivos. É como se as atividades manuais ensinassem o cérebro a processar melhor os estímulos e continuar aprendendo”, explicou a neurocientista parceira do SUPERA – Ginástica para o cérebro, Lívia Ciacci.


 

Veja os benefícios:

 

Estimulação Sensorial: Ao realizar atividades manuais, como pintura, desenho, artesanato ou jardinagem, envolvemos múltiplos sentidos, como visão, tato e propriocepção. Essa estimulação sensorial ajuda a fortalecer as conexões neurais e a promover o desenvolvimento cognitivo.

 

Coordenação Motora: Atividades manuais exigem movimentos precisos e coordenados das mãos e dedos. Esses movimentos ajudam a aprimorar a coordenação motora fina, que é essencial para tarefas como escrever, digitar e manipular objetos com destreza.

 

Concentração e Foco: Muitas atividades manuais exigem atenção concentrada e foco, especialmente aquelas que envolvem detalhes minuciosos. Esse tipo de concentração ajuda a fortalecer a capacidade de concentração e aprimora a habilidade de manter a atenção em uma tarefa por períodos prolongados.

 

Redução do Estresse: O envolvimento em atividades manuais pode ter efeitos relaxantes e terapêuticos, ajudando a reduzir os níveis de estresse e ansiedade. O foco na tarefa manual pode funcionar como uma forma de meditação, promovendo um estado de relaxamento e bem-estar mental.

 

Estímulo Criativo: Muitas atividades manuais, envolvem um componente criativo. O processo de criar algo novo estimula a imaginação e a criatividade, promovendo o pensamento original e inovador.


Carnaval no museu: Casa de Portinari tem programação para todas as idades

Instalação carnavalesca e apresentação de mestre-sala e porta-bandeira fazem parte da programação nos dias de folia; museu abre normalmente em todos os dias do Carnaval


O Museu Casa de Portinari, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, em Brodowski (SP), tem uma programação de Carnaval que agrada desde os adultos até os pequenos foliões.

Atividade com o personagem Pierrô, contação de histórias e instalação interativa são algumas das atrações que fazem a alegria das crianças. Além disso, no domingo de Carnaval, a apresentação de um casal de mestre-sala e porta-bandeira de Batatais (SP) agita a esplanada do Museu, que recebe também vários artistas que expõem suas produções em uma tarde especial de folia.

Instalação "Carnaval com Portinari: Ritmo e Arte"

A instalação “Carnaval com Portinari: Ritmo e Arte” tem a proposta de conectar a obra do grande artista de Brodowski com essa que é uma das maiores manifestações culturais brasileiras. Ao som das marchinhas tradicionais e enredos de escolas de samba feitos em homenagem ao pintor, os visitantes conhecem reproduções de suas obras com a temática carnavalesca. Um painel instagramável fica disponível para cliques no jardim, com fantasias e adereços.

Datas:  até 13 de fevereiro 

Horário: das 9h às 18h

Entrada gratuita

Contação de histórias: “Maria Rosa”

Um dos destaques para as crianças é a contação de histórias do livro "Maria Rosa", publicado em 1942 e ilustrado por Candido Portinari. Escrito pela autora canadense Vera Kelsey, o livro retrata a história da menina Maria Rosa, que fica muito ansiosa pela chegada do Carnaval. A equipe educativa do museu dá vida ao texto em uma atividade lúdica e divertida nos jardins da instituição.

Data: 10 de fevereiro (sábado)

Horários: às 10h e às 14h

Entrada gratuita

Um Pierrô no Museu

O projeto tem por inspiração a obra “Pierrô”, realizada em 1945 por Candido Portinari. O Pierrô tem como premissa levar alegria aos visitantes durante a visita. O personagem, representado por um palhaço um tanto triste e ingênuo, convida o público para participar de ações e brincadeiras que envolvam o indivíduo no universo das artes.

Datas: 10 a 13 de fevereiro (sábado a terça-feira)

Horários: das 10h às 12h e das 14h às 16h

Entrada gratuita


Domingo com Arte Especial com mestre-sala e porta-bandeira

O Museu Casa de Portinari realiza encontros com artistas da cidade e da região todo segundo domingo de cada mês em torno do projeto “Domingo com Arte”. Neste mês de Carnaval, o encontro é especial, pois além de dar espaço aos artistas e suas múltiplas linguagens na esplanada da instituição, o museu recebe o casal de mestre-sala e porta-bandeira Thales e Jéssica, do Núcleo de Aprendizagem Princesa Isabel, de Batatais (SP).

O casal coloca em destaque o samba-enredo “Por Ti, Portinari, Rompendo a Tela, a Realidade”, da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel (RJ), lançado no ano de 2012, entre outras canções carnavalescas.

Data: 11 de fevereiro (domingo)

Horário: às 15h

Gratuito


Feira de Artesanato

Apoiar a economia criativa no município de Brodowski (SP) é uma das iniciativas do Museu Casa de Portinari. Para isso, a instituição promove uma feira de artesanato aos finais de semana em sua esplanada, com grupos de artesãos locais que apresentam suas produções e técnicas em trabalhos manuais. A atividade gera renda, incentiva o empreendedorismo, contribui para a inclusão social e promoção da cidadania.

Dias 10 e 11 de fevereiro (sábado e domingo)

Horário: das 10h às 16h

Gratuito


Oficina de produção de máscaras

A equipe educativa do museu realiza com a garotada uma oficina de produção de máscaras que vai garantir diversão e aprendizagem sobre a festa mais popular da cultura brasileira. O objetivo é desenvolver habilidades como percepção visual, criatividade e expressão artística através da confecção das máscaras de Carnaval - que poderão ser utilizadas durante as outras atividades na esplanada da instituição.

Data: 11 de fevereiro (domingo)

Horário: das 10h às 12h e das 14h às 16h

Gratuito


Domingo com Arte Ateliê Virtual

O Domingo com Arte Virtual de fevereiro é com o artista Rodrigo Motta. Nascido em Ibitinga (SP), atualmente mora em São José do Rio Preto (SP). Também cirurgião plástico, o artista exerce seus dois ofícios e participa ativamente de exposições no Brasil e no exterior. 

“Procuro expressar em minhas obras, na maioria óleo sobre telas, o realismo figurativo e interagir tecidos e objetos trazendo profundidade e tridimensionalidade”, afirma o artista.

Data: 11 de fevereiro (domingo)

Horário: às 14h

Onde: redes sociais do Museu Casa de Portinari

Instagram: @museucadeportinari 

Facebook: /museucasadeportinari


Exposição “O Céu e a Cidade: Um Diálogo de Cores e Arte”

A exposição "O Céu e a Cidade: Um Diálogo de Cores e Arte", do fotógrafo e artista Leandro Lé, apresenta uma seleção de fotos que exploram a relação entre o céu e a paisagem urbana. Elas revelam a paisagem como obra de arte, com suas linhas, formas e cores.

Leandro Donizeti Lé é fotógrafo, artista e engenheiro. Como fotógrafo, participa de exposições individuais, publicações em livros, revistas, jornais e pesquisas referentes à memória fotográfica da cidade de Brodowski (SP). 

O artista também produz trabalhos de fotografia de natureza, social, esportes e ensaios. Seu estilo fotográfico busca valorizar o simples e a essência da cena, evidenciando detalhes que muitas vezes passam despercebidos, mas revelam emoções.

Atenção: a exposição é realizada no Galpão das Artes, espaço localizado nas proximidades do Museu Casa de Portinari, de terça a sexta-feira.

Datas: até 29 de fevereiro (de terça a sexta-feira)

Horário: das 9h às 17h

Local: Galpão das Artes - Rua João Brisotti, 128, Centro, Brodowski (SP)

Entrada gratuita


Confira a programação completa do Museu Casa de Portinari no site da instituição.


Museu Casa de Portinari

Inaugurado em 14 de março de 1970, em Brodowski, o Museu Casa de Portinari, instituição do Governo do Estado de São Paulo administrada pela Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo em parceria com a ACAM Portinari - Organização Social de Cultura, tem como edificação a antiga residência de Candido Portinari e representa a forte ligação do pintor com sua terra natal, origens e laços familiares.

É o local onde ele realizou suas primeiras experiências com pinturas murais e se aprofundou na técnica ao passar dos anos. Entre os ambientes que mais se destacam, estão o ateliê, com os objetos de trabalho do artista, e a “Capela da Nonna”, que Portinari pintou para sua avó.

Funcionamento: de terça-feira a domingo, das 9h às 18h; às quartas-feiras, o horário é estendido até às 20h.
Entrada: gratuita

Endereço: Praça Candido Portinari, nº 298 – Centro, em Brodowski (SP).
Informações: (16) 3664-4284

YouTube: /casadeportinari
Instagram: @museucadeportinari
Facebook: /museucasadeportinari


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