Pesquisar no Blog

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Educação e inteligência artificial: como a tecnologia pode ajudar na acessibilidade e a inclusão dos pequenos

Especialista comenta a aplicação da inteligência artificial na educação, seja para alunos ou professores, e a importância de orientar seu uso

 

A adesão à inteligência artificial (IA) está dia após dia mais presente nos mais diversos setores, e a relação das pessoas com a tecnologia também tem se estreitado: um estudo da KPMG aponta que 56% dos brasileiros confiam nela. Com tantos segmentos implementando-a, o da educação não poderia afastar essa tendência. Seja para auxiliar os estudantes ou os professores, a IA é capaz de facilitar o aprendizado e a rotina escolar. 

 

O ChatGPT, para citar apenas um dos diferentes tipos de IA, pode ser um aliado na personalização do aprendizado. Com ele, é possível facilitar e reforçar ainda mais o ensino personalizado com conteúdos de interesse que ajudem crianças e adolescentes a aprenderem mais rápido e com mais entusiasmo sobre diversos temas. 

 

Uma alternativa é dar o comando para o ChatGPT criar uma história sobre um assunto que o aluno tenha mais interesse, como um conto sobre fadas e animais, para ajudá-lo a aprender a ler de forma mais lúdica e certeira. Dessa forma, as crianças aprendem no seu ritmo e conseguem aprimorar suas habilidades em questão, seja a leitura, a escrita ou o raciocínio. 

 

“A inteligência artificial chegou para ressignificar muitos dos processos já existentes e acreditamos que na educação, principalmente, seu uso será e está sendo muito proveitoso. O ideal é utilizá-la como um complemento ao aprendizado, para facilitar o desenvolvimento e permitir explorar novas tecnologias; mas sempre incentivando o uso de ferramentas offline de forma que os jovens exercitem a criatividade e o raciocínio lógico”, comenta Henrique Nóbrega, diretor fundador da Ctrl+Play, escola de programação e robótica para crianças e adolescentes.

 

Outro ponto importante da inteligência artificial na educação é sua capacidade de fornecer acessibilidade para os estudos de pessoas com deficiência. Certos programas, como o “Seeing AI”, possibilitam que deficientes visuais consigam ler textos e reconhecer objetos. Essa opção garante adaptabilidade conforme o histórico da criança e, sobretudo, inclusão no ensino e conhecimento.

 

Orientar além do operacional é também um ponto-chave para que os pequenos compreendam a dimensão dessa tecnologia e seu uso, para que assim entendam as limitações da ferramenta e saibam que as respostas a comandos dados nem sempre serão verídicas. “O mais fundamental nesse processo é explicar aos pequenos o que a IA pode fazer, explicar do que se trata e incentivar um uso consciente e seguro”, comenta Henrique.

 

Não só para as crianças, mas a inteligência artificial também se torna muito importante para auxiliar os professores. Ela pode melhorar a eficiência das atividades, promover automação de tarefas e até mesmo acelerar a produção de relatórios e diagnósticos de acompanhamento dos alunos, ajudando nas metodologias pedagógicas aplicadas no dia a dia.

 

“A IA está intrínseca no cotidiano e futuro de todos, então não há porque afastar esse conhecimento das crianças. Pelo contrário, é preciso ensinar sobre ela para que uma compreensão sobre tecnologia mais aprofundada e crítica seja introduzida desde cedo, aos poucos”, comenta o diretor da escola. 



Comissão da Câmara dos Deputados aprova criação do Dia Nacional da Consciência Animal

Projeto de Lei que institui a data comemorativa no 7 de Julho depende de votação em outras comissões para avançar; Fórum Animal mobilizou a sociedade em torno do tema


Após uma ampla mobilização realizada pelo Fórum Animal e por diversos setores da sociedade, inclusive com a criação de uma petição online, o Projeto de Lei para instituir o Dia Nacional da Consciência Animal como data comemorativa no Brasil começou a avançar na Câmara dos Deputados.

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados aprovou, nesta segunda-feira (30 de outubro), o Projeto de Lei 2247/2023, que visa estabelecer o 7 de julho como o Dia Nacional da Consciência Animal.

A data remete ao lançamento da Declaração de Cambridge, documento que reconhece a existência da consciência em animais não-humanos e é considerado um marco na comunidade científica. Lançada em 7 de julho de 2012 e ratificada por dezenas de pesquisadores de diversas áreas, a declaração aponta, em resumo, que os humanos não são os únicos seres com estruturas neurológicas capazes de gerar consciência e que animais são sencientes, isto é, têm capacidade de sentir, sofrer, experimentar prazer, alegria e dor.

Para o diretor-executivo do Fórum Animal, Taylison Santos, o projeto dá a oportunidade de dialogar mais profundamente com as pessoas sobre direito e proteção aos animais.

"O Brasil possui uma das maiores áreas destinadas à produção animal. Esperamos que, com esta proposta, as pessoas consigam compreender melhor a equidade das espécies, a igualdade entre animais humanos e não humanos, e assim viver uma vida baseada em atitudes de maior respeito e abolição de práticas que interferem negativamente na vida dos animais", afirma o diretor-executivo.



Tramitação

O Projeto de Lei agora segue para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados, onde deve ser debatida e votada.

O PL é de autoria dos deputados Delegado Matheus Laiola (União-PR) e Fred Costa (Patriota-MG), e sugere ainda a inclusão do tema em atividades escolares de todos os níveis de ensino (fundamental, médio e superior).



Mobilização

A mobilização do Fórum Animal se deu a partir do projeto VegMonitor, iniciativa que busca pautar o consumo consciente entre as pessoas, para criar uma nova perspectiva de sobrevivência das espécies pautada na ética e no fim da exploração animal.

Milhares de pessoas interagiram, curtiram e comentaram publicações da organização nas redes sociais sobre o tema, e mais de 2.600 assinaram a petição lançada há pouco mais de um ano, com o título: Diga SIM ao Dia Nacional da Consciência Animal!.

Para o gerente do Fórum Animal, Lucas Galdioli, a instituição da data comemorativa, se concretizada, terá um papel na construção da cidadania em nosso país. "Esperamos que o Dia Nacional da Consciência Animal sirva para gerar reflexão e incentivar a ideia de ética entre as espécies, além de trazer cada vez mais apoio para a causa da libertação e não-exploração animal", pondera.



Sobre a entidade:

O Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (Fórum Animal) é uma organização fundada há 23 anos visando reunir ativistas e fortalecer ações para a proteção de todas as espécies animais. Construiu uma rede de apoio a outras ONGs por todo o país, com mais de 100 organizações afiliadas que atuam pela defesa do meio ambiente e a proteção animal, prestando apoio técnico e lutando pelo reconhecimento da senciência e dignidade animal.

É formada por uma equipe multidisciplinar, incluindo médicos-veterinários, pesquisadores, especialistas em marketing, comunicação, gestão de projetos, advogados e biólogos. Com a missão de proteger os animais em todo o país, sem distinção de espécie, trabalhando para que eles sejam respeitados como seres sencientes, e lutando para reconhecer a dignidade animal.


IBEVAR – FIA mostra desaceleração das vendas de varejo em novembro de 2023


O indicador IBEVAR – FIA de vendas do varejo projeta o nível de atividade considerando dois segmentos: o ampliado e o restrito. No caso do restrito exclui-se dois segmentos: “Veículos, motos, partes e peças” e “Material de Construção”. 

Nesse último relatório apresentam-se as vendas projetadas para os dois conceitos no período novembro de 2023 a janeiro de 2024. Os resultados mostram retração das vendas para o varejo restrito de 0,7% e estabilidade, com pequeno viés de baixa, para o ampliado. 

É importante destacar que no relatório anterior o indicador IBEVAR – FIA, para o período outubro – dezembro de 2023 apontou encolhimento do restrito de 0,7% e pequeno crescimento do ampliado de 0,8%. 

Ou seja, comparando as previsões dos dois períodos (outubro-dezembro de 2023 e novembro 2023 – janeiro de 2024) registra-se uma piora, pois mantem-se a retração no conceito restrito e estabilidade ou mesmo recuo na versão varejo ampliado. 

O último relatório, novembro 2023 – janeiro de 2024, aponta também que para esse período os segmentos do varejo com piores resultados são: Livros, jornais e revistas (- 8,2%), Móveis e eletrodomésticos (-3%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,7%) e Veículos, motos partes e peças (-0,3%). 

Para Claudio Felisoni de Angelo, presidente do IBEVAR e professor da FIA Business School: “Devemos terminar 2023 com um crescimento sobre 2022 (4,96% no conceito ampliado e 1,74% no restrito), entretanto, os resultados das últimas projeções mostram uma clara tendência de desaceleração. Essa situação pode ser atribuída ao cenário macroeconômico incerto: pressão inflacionária proveniente principalmente do núcleo serviços, embora menor mais recentemente, aumento das taxas de juros internacionais e desconfiança em relação a capacidade do governo equilibrar suas contas. Apesar de o consumidor no geral não atentar para esses aspectos isoladamente, a conjunção desses elementos cria um ambiente desfavorável obviamente percebido pela população”.



Conheça 5 dicas essenciais para fugir de golpes financeiros

Brasil lidera lista de fraudes no WhatsApp e especialista em finanças pessoais explica como não cair em armadilhas

 

É cada vez mais recorrente a aplicação de golpes pela internet. Apesar de métodos e abordagens diferentes, o objetivo é sempre o mesmo: tirar o dinheiro das vítimas. Neste sentido, os golpistas costumam ser muito convincentes, para que as pessoas não desconfiem de estarem sendo enganadas, podendo gerar um problema financeiro enorme.

O especialista em finanças pessoais, João Victorino, explica que um golpe extremamente comum ocorre quando os criminosos conseguem se passar por outra pessoa conhecida da vítima, ao utilizar um número de celular, inclusive com a foto da pessoa, com o intuito de pedir dinheiro para seus contatos. No geral, costuma ser tão bem feito, que quem recebe as mensagens acaba acreditando na história contada e transfere o valor solicitado para o criminoso, tornando-se vítima.

Segundo João, o recomendado é não se desesperar. “Ao receber mensagem de uma pessoa pedindo dinheiro, não faça a transferência. Ninguém pede dinheiro por mensagem. A não ser que exista esse costume na família, por exemplo, se seu filho pede e vocês já têm um acordo para isso, mas eu recomendaria que o dinheiro fosse administrado de outro modo. Se não for o seu caso, faça perguntas pessoais para verificar se a solicitação é verdadeira. Essa atitude evitará que você perca um dinheiro que dificilmente será recuperado. No entanto, se já tiver realizado a transferência, o melhor é manter a calma e procurar as autoridades para fazer uma denúncia”, afirma.

Dados de um relatório da Kaspersky, empresa de segurança cibernética, apontam que o Brasil está no topo da lista de países com maior registro de phishing (tentativa de fraude) no WhatsApp. Em 2022, foram mais de 76 mil ataques. O país também é o quarto na lista de phishing por e-mail. O phishing acontece quando alguém clica em um link duvidoso, que funciona como isca. Ao clicar, os dados que estão armazenados no dispositivo (celular ou computador) podem ser enviados para os criminosos, o que abre possibilidades de golpes.

De acordo com o especialista, é preciso estar sempre bastante atento ao receber mensagens suspeitas e nunca clicar em links sem conferir sua origem antes. Ele ressalta que, apesar da mensagem parecer verdadeira, é importante fazer uma checagem do endereço de e-mail ou do número de telefone, para saber se são reais. Além de também consultar na internet, pois muitos golpes já estão sendo identificados e expostos, para tentar evitar que novas pessoas caiam neles.

João pontua que é preciso cautela com toda ação que envolve finanças. “Infelizmente, existe uma variedade de golpes no país, seja falso pedido de dinheiro, falso link, falsa central de atendimento, falso motoboy, falso boleto, entre tantos outros, o que faz com que as pessoas fiquem mais vulneráveis. Por isso, é essencial se proteger ao máximo em todos os quesitos, nunca compartilhando senhas ou informações pessoais. Todo cuidado é pouco quando se trata do nosso dinheiro”, destaca.

Para finalizar, João Victorino dá 5 dicas essenciais para fugir de golpes financeiros:

  1. Quando você está em uma situação de estresse, sua barreira de proteção fica reduzida, disputando atenção com as outras coisas que você tem que decidir. Várias pesquisas demonstram o quanto é difícil prestar atenção em mais de uma coisa ao mesmo tempo e, portanto, o estresse é a situação mais importante. Você deve evitar tomar decisões nesse momento. 
  2. Proteja suas informações pessoais e use senhas fortes.
  3. Verifique a autenticidade de empresas e sites antes de fazer negócios.
  4. Esteja ciente de técnicas de phishing em e-mails e mensagens.
  5. Mantenha seu software e antivírus atualizados para proteção contra vírus.



João Victorino - administrador de empresas e especialista em finanças pessoais, formado em Administração de Empresas, tem MBA pela FIA-USP e Especialização em Marketing pela São Paulo Business School. Após vivenciar os percalços e a frustração de falir e se endividar, a experiência lhe trouxe aprendizados fundamentais em lidar com o dinheiro. Hoje, com uma carreira bem-sucedida, João busca contribuir para que pessoas melhorem suas finanças e prosperem em seus projetos ou carreiras. Para isso, idealizou e lidera o canal A Hora do Dinheiro com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.



Após sucesso de primeira edição, OAB SP e INSS realizam 2º Mutirão Previdenciário

Projeto inédito para agilizar acordos visa diminuir a enorme demanda existente na Justiça por audiências de previdência

 

A OAB SP (Ordem dos Advogados do Brasil secional São Paulo), por meio de sua Comissão de Direito Previdenciário em parceria com a Procuradoria Regional Federal, realiza a segunda edição do Mutirão Previdenciário. A iniciativa permite que advogadas e advogados de todo o Estado submetam seus casos de aposentadoria à análise do INSS com possibilidade de acordo. 

A iniciativa nasceu com o objetivo de diminuir a fila agravada com a enorme demanda existente por audiências sobre o tema. Na segunda edição do Mutirão Previdenciário, serão antecipados os julgamentos de processos de aposentadoria por idade rural ou híbrida, concessão de pensão por morte de companheiro(a), concessão de salário-maternidade rural e auxílio-reclusão urbano ou rural. É necessário que os processos inscritos tenham sido distribuídos até 31 de dezembro de 2022 e tenham audiência marcada. Cada profissional da advocacia poderá fazer a inscrição de até três processos que atendam aos requisitos. 

“O primeiro Mutirão Previdenciário foi um sucesso. Do total de processos inscritos e válidos para a requisição de proposta de acordo, nós tivemos um percentual de 70% de resolução. Houve realmente um avanço nesse sentido. É um projeto inédito no Brasil, e a ideia é atender essas pessoas que foram prejudicados por conta da competência delegada e de mudanças que tivemos nos Juizados Especiais Federais, em processos com audiências para os próximos anos, além de que algumas subseções judiciárias estarem abarrotadas de demandas previdenciárias”, afirma a advogada Adriane Bramante, presidente da Comissão do Direito Previdenciário da OAB SP. 

Os processos selecionados passarão por análise da Procuradoria Regional Federal para verificação da possibilidade de um acordo. Havendo a possibilidade, a Procuradoria Regional Federal fará proposta a ser protocolada na Justiça no dia 29 de novembro, por meio de petição em conjunto assinada pelo advogado e pela Procuradoria. O evento para as assinaturas acontecerá na capital paulista e será híbrido. Os advogados que não puderem comparecer poderão participar de maneira remota para tirar dúvidas e concluir o acordo. Para os casos que não forem solucionados, o processo seguirá seu curso normal até a audiência. 

As inscrições podem ser feitas via preenchimento de formulário online até o próximo dia 20 neste link.

 

Enem 2023: com o primeiro dia de provas no retrovisor, a hora agora é se preparar para próxima etapa

Coordenador do Pré-Vestibular Bernoulli, Breno Pires, dá dicas valiosas para quem vai fazer a prova no próximo domingo 

 

Após a pressão e o estresse do primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a hora agora é de se concentrar no que está por vir: o segundo dia de provas, que aborda as disciplinas do grupo de exatas. Ciências da Natureza e Matemática são conhecidas por serem mais desafiadoras em relação ao tempo disponível. Por este motivo, é essencial administrar o tempo de forma eficaz. Uma sugestão é dividir o tempo disponível entre as questões, sempre alternando as disciplinas. Se uma questão estiver difícil, o estudante pode considerar a ideia de passar para outra e retornar a ela posteriormente, se possível.

 

Segundo o coordenador do Pré-Vestibular Bernoulli, Breno Pires, é essencial que os alunos foquem totalmente atenção para esse segundo momento. “Os candidatos precisam entender que o Exame ainda não acabou e que é possível ter um bom desempenho, mesmo que eles acreditem que não foram tão bem na primeira fase. É o momento de focar no que ainda irá acontecer e não se preocupar com o que já passou”, afirma.

 

Para o segundo dia de provas, marcado para o próximo domingo (12), o coordenador explica que apesar de ser um dos temas em que os alunos apresentam mais dificuldades, a prova de matemática é também uma oportunidade de aumentar a nota. “Essa prova pode chegar até os mil pontos e tem muita matemática básica. Então, o candidato consegue encontrar questões mais fáceis para resolver primeiro”, destaca.

 

Além disso, devido à Teoria de Resposta ao Item (TRI), é fundamental que o candidato dê ênfase às questões mais simples para obter uma melhor pontuação na prova. Outra importante dica é mesclar as questões de Matemática, Química e Física com Biologia, sempre buscando as mais fáceis primeiro.

 

Em termos de preparação, este é o momento em que os candidatos devem dedicar um tempo para revisar os principais tópicos de Matemática e Ciências da Natureza e praticar resolvendo questões, por meio de simulados, provas anteriores do Enem e de vestibulares, sites e aplicativos. “Isso vai ajudar o candidato a consolidar o conhecimento e aprimorar suas habilidades de resolução de problemas”, afirma Breno Pires.

 

Dicas importantes para o segundo dia de provas do Enem:

- Refletir sobre o primeiro dia, o que deu certo e o que pode ser melhorado;

- Gerenciar o tempo com sabedoria;

- Descansar e se alimentar bem;

- Manter a calma e a confiança;

- Usar o tempo extra para revisão;

- Utilizar os recursos disponíveis para solucionar questões.


Bernoulli Educação


Celular versus vitrine? Como o comportamento de usuários dentro e fora das lojas impacta o varejo

As práticas de showrooming e webrooming moldam a evolução no varejo e destacam a necessidade de adaptação à mobilidades


 

O cenário do varejo está sendo redefinido à medida que as práticas de consumo se tornam mais móveis. O uso de dispositivos não se limita apenas à compra online, mas também influencia significativamente as experiências dentro das lojas físicas. De acordo com uma pesquisa realizada pela Salesforce, que examinou o comportamento de mais de 300 milhões de consumidores em 37 nações, 72% deles fazem uso de seus dispositivos móveis durante as compras presenciais.

O estudo aponta, ainda, que smartphones e tablets emergiram como a inovação mais disruptiva no setor varejista desde a chegada do comércio eletrônico nos anos 90. Isso evidencia que os aparelhos não só exercem influência sobre o e-commerce, mas também desempenham um papel fundamental na experiência de compra nas lojas físicas.

 

Para Andrei Dias, head de vendas da Nexaas, retail tech especialista em soluções para o varejo, as práticas conhecidas como "showrooming" e "webrooming" têm se tornado comuns no setor. O showrooming envolve a ação de verificar preços, ler avaliações de produtos e até mesmo realizar compras em lojas online enquanto os clientes caminham pelos corredores da loja física.

Por outro lado, a chamada "webrooming" ou "pesquisa pré-compra" refere-se ao comportamento de pesquisar informações e avaliações sobre os itens antes de efetivamente se deslocarem até as unidades e comprá-los. Essas tendências colocam uma pressão crescente sobre os varejistas, exigindo que proporcionem experiências excepcionais nas unidades físicas e mantenham sua competitividade diante das ofertas disponíveis online.

 

“Esses dois exemplos são categóricos; talvez pouca gente os conheça pelo nome, mas certamente todo mundo já praticou. Antes da era digital, pesquisar preços e perguntar as impressões dos amigos cumpriam esse papel. Só que, agora, pode-se fazer isso de qualquer lugar, até na fila do caixa”, afirma o especialista.

No entanto, tais fluxos também abrem portas para oportunidades de inovação. Os varejistas inteligentes estão usando tecnologias móveis para aprimorar a experiência do cliente, oferecendo aplicativos que facilitam a navegação nas lojas, oferecem ofertas personalizadas e até mesmo permitem pagamentos móveis. Essas inovações não apenas melhoram a satisfação do cliente, mas também coletam dados valiosos que podem ser usados para aprimorar ainda mais as estratégias de vendas e marketing.

 

“A chave para o sucesso no varejo do futuro será a capacidade de abraçar a mobilidade e adaptar-se à mudança constante nas preferências e comportamentos dos consumidores. Há muito terreno livre para explorar e usar em favor do comércio”, conclui o executivo.

 

Black Friday: Saiba como reduzir o abandono de carrinho no seu e-commerce

 

Ao reverter carrinhos abandonados, comércios digitais podem aumentar de 15% a 25% seu faturamento, de acordo com o E-commerce Radar

 

A Black Friday, um dos eventos de compras mais aguardados do ano, está a menos de um mês de distância, e os empreendedores já estão se preparando para maximizar suas vendas durante esse período. Uma das maiores preocupações do e-commerce é o abandono de carrinho, um desafio comum que pode prejudicar consideravelmente os resultados financeiros.

 

Metade dos sites enfrentam uma taxa de abandono de carrinho que supera 50%, de acordo com estudos conduzidos pela Forrester Research. No cenário brasileiro, essa métrica é ainda mais preocupante, com um índice que ultrapassa 82%, conforme revelado por uma pesquisa da E-commerce Radar.

 

"O abandono de carrinho é como deixar uma oportunidade de ouro escapar pelos dedos. Cada compra deixada para trás representa não apenas um produto não vendido, mas também o potencial de conquistar um cliente leal. É uma área crítica que exige atenção e táticas inteligentes para maximizar as conversões", comenta Lucas Colette, CEO e fundador da Yampi, empresa especializada em soluções para o comércio eletrônico.

 

Uma das abordagens mais eficazes para reduzir o problema é aprimorar a experiência do usuário. Isso envolve simplificar o processo de checkout, tornando-o rápido e intuitivo. Quanto menos cliques e informações necessários para concluir uma compra, menores as chances de os clientes desistirem no meio do caminho. Além disso, é importante garantir que a plataforma do seu e-commerce seja ágil e responsiva, pois um site lento pode desencorajar os compradores.

 

"Em um mercado onde a agilidade dita as regras, simplificar o processo de compra é a chave para reduzir o abandono de carrinho. Cada segundo economizado no processo de checkout aumenta as chances de uma venda bem-sucedida. Uma plataforma ágil e responsiva, com checkout transparente, é o alicerce sobre o qual a Yampi constrói a confiança do cliente e, com isso, alcançamos o sucesso", pontua o especialista.

 

Outra tática eficaz é oferecer incentivos. Isso pode incluir frete gratuito, descontos especiais ou brindes para compras acima de determinado valor. Essas ofertas podem incentivar os consumidores a prosseguir, especialmente se perceberem que estão obtendo um valor real.

 

Além disso, lembretes de carrinho abandonado são uma estratégia comprovada. Os e-mails iniciais, enviados três horas depois que o consumidor abandona o carrinho, têm em média uma taxa de abertura de 40% e uma taxa de cliques de 20%, de acordo com Listrak. Enviar e-mails ou notificações para os clientes que deixaram produtos no carrinho, lembrando-os da compra inacabada, pode recuperar algumas dessas vendas perdidas.

 

Por fim, a análise de dados desempenha um papel crucial na redução das desistências. Monitorar o comportamento dos clientes em seu site, identificar os pontos de conflito e entender por que os clientes deixam o carrinho pode ajudar a ajustar sua estratégia e melhorar a conversão.

 

"A análise de dados é uma bússola para reduzir esse abandono em um cenário tão competitivo. Ao monitorar minuciosamente o comportamento dos clientes, os lojistas podem identificar os pontos de desistência e compreender por que compras são deixadas para trás. Isso não só permite ajustar estratégias, mas também melhorar a taxa de conversão, transformando os visitantes em clientes satisfeitos", conclui o CEO.



Inclusão escolar: quais são os direitos?

Freepik
A legislação brasileira de inclusão é uma das mais avançadas do mundo, garantindo direitos às pessoas com deficiência para que possam participar do processo educacional com a dignidade preservada e pleno acesso ao desenvolvimento de suas potencialidades. Mas, também é verdade que estes benefícios são usualmente negados e a inclusão está muito longe do ideal. Ainda assim, vale lembrar destes direitos e reivindicá-los para que sejam incorporados realmente à experiência inclusiva no Brasil.

Em primeiro lugar, a matrícula. Nenhuma instituição de ensino pode negar a inscrição de pessoa com deficiência em razão de sua condição e, neste caso, a punição é bastante séria. Não se trata de mera violação administrativa, e sim de crime, punível com 2 a 5 anos de reclusão e mais multa. Não importa se a escola é particular ou pública, o direito é o mesmo.

Outro aspecto importante é a inclusão. A Educação Inclusiva não é benéfica para todas as pessoas com autismo. Os dados mostram claramente que uma pequena parte deste contingente se beneficia da Educação Especial realizada em ambiente mais estruturado. No entanto, esta escolha é dos pais, nenhuma instituição (como administração municipal ou estadual) pode obrigar uma pessoa com autismo a ir a uma escola especializada.

Segundo as Diretrizes da Educação Especial, as pessoas com deficiência têm também direito a uma avaliação individualizada e um planejamento dedicado às necessidades do estudante. Esta avaliação deve ser técnica e conter um diagnóstico amplo de como o ambiente pode ser transformado para promover a aprendizagem. Neste sentido, a flexibilização do currículo é uma possibilidade e um direito quando for necessário.

Segundo a lei 12.764/12, o “acompanhante especializado” é indicado quando houver comprovada necessidade. É direito da criança ter acesso aos melhores métodos e materiais para seu pleno desenvolvimento. O grande problema neste ponto é que não há um referencial claro de como se avalia o que é “o melhor”.

Uma forma de enxergar isso é se baseando no que já foi testado e mostrou-se eficaz, isto é, nas evidências, outra é baseado na opinião da equipe, na “intuição” de algum profissional ou em teorias abstratas que se esgotam em frases de efeito como “reconhecer o sujeito”, “explorar as potencialidades subjetivas” e outras igualmente vazias.

Agora, uma pequena reflexão sobre o Direito. É preciso considerar que a Constituição Federal assegura o Princípio do Melhor Interesse da Criança e do Adolescente, que guia a interpretação e aplicação de toda a legislação sobre a infância e juventude. Isto quer dizer que se algo for demonstradamente benéfico para a criança, então isto se torna um direito. Cito alguns exemplos de situações, muitas vezes imprescindíveis às pessoas com autismo em inclusão escolar: que a escola trabalhe em colaboração com equipe terapêutica (se houver) e família; saída da criança para fins terapêuticos e médicos; e avaliação baseada nas adaptações curriculares.

Em resumo, como já sabemos, no papel o cenário está maravilhoso. Agora, vamos trabalhar para transformar tudo isso em realidade!

 

Lucelmo Lacerda - doutor em Educação, com Pós-doutorado em Psicologia e pesquisador de Autismo e Inclusão, autor do livro “Crítica à Pseudociência em Educação Especial – Trilhas de uma educação inclusiva baseada em evidências”.


Inteligência emocional: uma habilidade essencial no mundo em transformação

Saber lidar com as emoções é um diferencial competitivo para sucesso no mundo do trabalho 



Em um mundo em constante transformação, onde a tecnologia avança a passos largos e as habilidades técnicas continuam a ser valorizadas, a inteligência emocional emerge como uma competência vital para o sucesso pessoal e profissional. Em resumo, trata-se da capacidade de reconhecer, compreender e gerenciar as próprias emoções, bem como as emoções dos outros.

O conceito de inteligência emocional surgiu na década de 1990, proposto pelos pesquisadores Peter Salovey e John Mayer, na Universidade de Yale, nos Estados Unidos. Segundo eles, a inteligência emocional é "a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros".

Pesquisas recentes têm demonstrado a relevância da inteligência emocional em diversos aspectos da vida, como no ambiente familiar, na escola e em outros contextos, incluindo o ambiente de trabalho.

"Em um mundo impactado pela crescente transformação digital, as habilidades emocionais são essenciais para estabelecer a conexão humana e a empatia. Inteligência emocional virou premissa básica de qualquer profissão, porque fortalece os relacionamentos e influencia diretamente nos resultados", explica Lívia Felizardo, diretora de produtos da Vivae, startup de educação e empregabilidade criada a partir de uma parceria entre a operadora Vivo e Ânima Educação.

É importante notar que a inteligência emocional não é uma habilidade inata, mas pode ser desenvolvida com o tempo e a prática, destaca Felizardo. "Treinamentos e programas de desenvolvimento pessoal estão cada vez mais disponíveis, permitindo que indivíduos de todas as idades e níveis de experiência melhorem suas habilidades emocionais. Essas capacitações encorajam a prática e o reconhecimento da eficácia de conduzir situações com inteligência emocional", finaliza.

Conhecer os fundamentos da neurociência das emoções e como as emoções influenciam o comportamento e a tomada de decisões também pode ser útil para desenvolver a inteligência emocional. Em relação à gestão de estresse, por exemplo, à medida que as demandas do trabalho aumentam e a pressão se torna constante, aqueles que possuem habilidades emocionais bem desenvolvidas estão mais preparados para lidar com desafios e adversidades, o que favorece a saúde mental e o desempenho.

Em resumo, a inteligência emocional não é apenas uma tendência passageira, mas uma habilidade essencial para a vida, que está moldando o futuro do trabalho. Investir no desenvolvimento dessa competência é uma escolha inteligente para aqueles que desejam prosperar, sobretudo no mundo do trabalho em constante evolução.


Low code reduz o débito técnico no desenvolvimento de soft

A competitividade empresarial pressiona as equipes de tal forma, que no anseio de entregar aplicações mais rapidamente para enfrentar as dificuldades de mercado e da concorrência, as empresas acabam liberando produtos de software com muitos erros (bugs), na expectativa de poder resolver as falhas nas atualizações seguintes, quando o sistema já está em operação no cliente. Nem sempre isso dá bons resultados, e pode levar à perda de confiança do mercado e de muito recursos para as correções.

O conjunto de problemas resultantes desta necessidade de entregar mais rápido é que o desenvolvimento de software acaba gerando o débito técnico, um conceito que se refere às decisões tomadas para acelerar a entrega de um produto ou funcionalidade, mas que podem resultar em dificuldades infinitas de manutenção e evolução do sistema no futuro. 

O débito técnico pode ser resultado de inúmeras ações durante o planejamento e execução do desenvolvimento de software e os impactos negativos são significativos no produto final de uma aplicação de software, exigindo mais tempo e esforço para ser corrigido, o que pode aumentar os custos operacionais e necessidade de retrabalho.

De fato, na prática, quem testa o software é o cliente, mas isso não pode ser tratado de forma displicente, pois pode levar a resultados catastróficos. 

O uso de padrões de design ou arquitetura ineficientes, código mal escrito ou difícil de entender;

- Testes de software insuficientes, falta de documentação ou precária, e uso de tecnologias ou ferramentas obsoletas são algumas das origens do débito técnico. 

Para os negócios, as consequências podem ser mais significativas, incluindo a perda de competitividade, maior barreiras para a inovação e adoção de novas tecnologias, redução da produtividade, aumento do stress de suas equipes, além do aumento dos custos envolvidos. Um software com mau funcionamento impactará negativamente o usuário, seja interno ou final. 

Com um planejamento adequado é possível mitigar o débito técnico, as empresas devem adotar várias medidas, incluindo o investimento em desenvolvimento de software de qualidade a partir da qualificação de suas equipes e uso de ferramentas adequadas, além de priorizar a manutenção e a evolução do software e promover a cultura de valorização da qualidade de software e sustentabilidade.

Entregas rápidas sem planejamento facilitam o surgimento do débito técnico. 

Vivemos em uma era de negócios onde entregar rápido, mesmo com erros para consertar depois, é a cultura vigente. No entanto, se podemos errar menos e buscar minimizar as deficiências no desenvolvimento das aplicações, podemos também reduzir os erros que podem elevar esta dívida técnica a um nível que poderá ser impossível ser eliminada. 

Também não se pode jogar toda a responsabilidade pelo débito técnico gerado nas equipes de desenvolvimento. É importante considerar que software com código mal escrito nem sempre é resultado da falta de habilidade dos programadores. O débito técnico é, em geral, consequência de uma implementação simplificada visando cumprir um prazo curto, conduzindo a erros. Escopos mal definidos e desenhos de lógicas confusas também potencializam o aumento do débito técnico.

 

Estratégias para evitar o acúmulo de débito técnico 

Entre as medidas que ajudam a evitar o acúmulo de débito técnico, podemos listar a realização de testes contínuos e automatizados, investir na utilização de código, fugindo do código de baixo padrão, investir nas metodologias ágeis e apoiar os desenvolvedores no seu fortalecimento profissional e qualidade de vida. Um plano de manutenção pró-ativa é essencial para gerenciar e mitigar o débito técnico já existente, para prevenir o surgimento e acúmulo de mais débito técnico durante todo o ciclo de desenvolvimento.

 

Usando plataformas low code no desenvolvimento de software

O desenvolvimento de software não pode se tornar uma aventura e necessita de planejamento, processos e ferramentas adequadas que sejam capazes de eliminar ao máximo o débito técnico. Plataformas low code já estão disponíveis para isso há muito tempo, basta apenas buscar saber mais sobre como ele pode ajudar neste desafio.

Uma plataforma low code direciona o trabalho do desenvolvedor para evitar erros de codificação básicos, o que lhe permite pensar melhor em como planejar a sua jornada e se concentrar na lógica de negócios.
 

A utilização de uma plataforma low code elimina uma enorme quantidade de linhas de programação geradas pelo trabalho manual, que acabam entregando uma aplicação com muitos erros. No caso do Low Code, o ciclo de desenvolvimento é naturalmente mais curto e mais eficiente, e o efeito dessa pressão sobre as equipes também é mínimo.



Entre as vantagens de se adotar uma ferramenta low code estão:

 

- Agilidade no desenvolvimento - O desenvolvimento é em metadados, elimina o retrabalho e garante criar sistemas com um único esforço, acelerando o processo de entregas contínuas;

- Utilização de padrões de design e arquitetura pré-definidos - As ferramentas de low code fornecem modelos e templates de código que facilitam implementar padrões de design e arquitetura de software. Isso pode ajudar a garantir que o sistema seja desenvolvido de forma consistente e escalável;
 

- Menor complexidade do código - O código gerado no low code é mais fácil de ser compreendido, sua manutenção é menor e a evolução de futuro é mais rápida. O impacto da rotatividade de programadores na equipe também é minimizado pela maior facilidade de compreensão do que o outro fez. 

- Automatização de tarefas - O low code permite automatizar as tarefas de desenvolvimento, como a criação de interfaces de usuário, a integração com APIs e o gerenciamento de dados, liberando as equipes para se concentrarem em tarefas mais nobres, como as estratégicas de negócios; 

- Redução de erros - A automação de tarefas e a redução do número de linhas de código produzidas reduzem os erros de programação; 

- Menor necessidade de especialistas - As ferramentas low code reduzem a dependência de especialistas em codificação, uma vez que elas geram menos linhas que deverão ser revisadas constantemente e várias vezes; 

- Menor custos - A redução nos custos associados ao desenvolvimento e manutenção do software é uma das maiores vantagens do low code. Com menor gasto na manutenção do código existente é possível diminuir o débito técnico; 

- Documentação automatizada - As ferramentas low code podem gerar documentação de software automaticamente, como diagramas de arquitetura e de fluxo de dados. Isso ajuda a entender o sistema e facilita a sua manutenção e evolução; 

- Maior segurança da aplicação - O sistemas de software produzidos por ferramentas low code são mais seguros e ajudam a evitar o acúmulo de débito técnico. 

- Melhoria na capacitação das equipes de desenvolvimento - Plataformas low code possibilitam capacitar melhor os desenvolvedores para a criação de aplicativos profissionais e mais eficientes.

 

 Rodney Repullo - CEO da Magic Software Brasil.


5 Hábitos que diminuem a autoridade ao fala

Confira dicas para melhorar sua autoridade e transmitir confiança


Em um mundo cada vez mais conectado e competitivo, comunicar-se de forma eficaz é essencial para o sucesso em qualquer área. Seja um empresário, acadêmico, ou simplesmente alguém que deseja impactar positivamente seu público, a autoridade na fala desempenha um papel crucial. Fernanda de Morais, Fonoaudióloga Mentora e Especialista em Comunicação e Oratória, listou os 5 hábitos que diminuem a autoridade ao falar e trouxe dicas para melhorar esses hábitos. Confira:

 

- Tom de voz monótono: Um tom de voz linear pode tornar qualquer discurso tedioso e carente de entusiasmo. A variação no tom vocal é fundamental para manter a atenção do público e transmitir segurança. Quando falamos com entusiasmo e confiança, estamos mais propensos a envolver e inspirar nosso público.

 

- Excesso ou falta de gestos com as mãos: Gestos bem calibrados podem complementar sua mensagem, tornando-a mais envolvente e convincente. No entanto, o excesso ou a falta de gestos pode distrair ou diminuir a credibilidade do palestrante. A sincronia entre gestos e discurso é fundamental para manter o interesse da plateia.

 

- Falta de contato visual: O mito de que é melhor olhar para o horizonte ao falar em público deve ser desfeito. O contato visual é uma poderosa ferramenta para conectar-se com a plateia. Quando olhamos diretamente nos olhos de nossos ouvintes, demonstramos confiança e respeito, construindo uma relação mais forte.

 

- Fala prolixa: A clareza e a concisão são essenciais para manter a atenção do público. Evitar rodeios e explicações excessivas é fundamental para manter seu discurso envolvente e impactante. Um bom comunicador é aquele que vai direto ao ponto.

 

- Uso de expressões fracas: Expressões como "eu acho" ou "talvez" podem minar sua autoridade. Substituí-las por frases afirmativas e confiantes fortalece seu discurso. Além disso, o cuidado com vícios de linguagem é crucial para manter sua credibilidade.

 

Mas como esses hábitos afetam a percepção do público em relação ao palestrante? A resposta é simples: eles podem prejudicar a capacidade do comunicador de envolver, inspirar e influenciar sua plateia. “O público deseja ser motivado, deseja conhecer algo que possa melhorar seu dia a dia, seja social ou profissional, além de “ganhar tempo” aprendendo algo bom, e esses detalhes podem impedir que isso aconteça. A nossa mente é muito acelerada, e se o palestrante não for estratégico em seu discurso, ele dará chances das pessoas pensarem em outros assuntos e estarem presentes somente fisicamente”, relata a fonoaudióloga.

 

Como melhorar a autoridade ao falar?

 

De acordo com Fernanda, aqueles que desejam melhorar sua autoridade ao falar enfrentam desafios comuns, como o nervosismo, a falta de confiança e o medo do julgamento. No entanto, com treino, domínio do assunto, estratégia na estrutura da apresentação e foco no desenvolvimento de habilidades de comunicação, é possível superar esses obstáculos”.

 

A linguagem corporal desempenha um papel fundamental na percepção do público. Ela deve ser adaptada ao contexto e ao público-alvo. A fonoaudióloga explica que para um público corporativo, uma postura impecável e gestos firmes podem ser necessários, enquanto em um ambiente mais descontraído, um pouco mais de informalidade é permitida.

 

Se você deseja ter credibilidade, influenciar, impactar nas suas apresentações, ter o respeito dos colegas, superiores e subordinados e ter uma diferenciação perante outros profissionais, invista em se expressar com autoridade”, conclui a especialista.

 

Fernanda de Morais - Diretora Voice Care Treinamentos e Palestras. Fonoaudióloga Mestre e Especialista. Instagram: @fe.demorais


quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Saiba como cuidar da saúde ocular no verão

Oftalmologista compartilha cinco dicas para evitar problemas de visão

No verão, é crucial adotar medidas para proteger a saúde ocular. Algumas dicas incluem o uso de óculos de sol com proteção UV, o uso de chapéus amplos para sombrear os olhos, hidratação adequada e o uso de óculos de natação para proteger os olhos na água.

 

Segundo o Dr. Marcelo Brito, médico oftalmologista, a exposição prolongada aos raios solares pode causar diversos problemas oculares, como queimaduras na córnea, cataratas, pterígio (crescimento anormal na conjuntiva) e até mesmo degeneração macular. Os raios UV prejudiciais podem danificar as estruturas oculares ao longo do tempo, por isso a proteção é essencial.

 

“Os olhos devem ser protegidos do sol sempre que houver exposição solar direta, seja na praia, na piscina, durante atividades ao ar livre ou ao dirigir. Além disso, mesmo em dias nublados, os raios UV ainda podem atingir os olhos, portanto, a proteção é necessária o ano todo”, alerta o Dr. Marcelo Brito.

 

A síndrome do olho vermelho é uma condição na qual os olhos ficam vermelhos, irritados e podem coçar. Isso pode ser causado por várias razões, incluindo alergias, infecções ou até mesmo exposição excessiva ao sol. É importante consultar um oftalmologista se os sintomas persistirem.

 

Usar colírio sem a orientação de um profissional de saúde ocular pode ser prejudicial. Colírios contêm substâncias ativas e devem ser usados de acordo com a prescrição médica, pois o uso indevido pode agravar problemas oculares e mascarar sintomas de condições subjacentes.

 

Para finalizar, o médico compartilha 5 dicas para evitar problemas de visão no verão:

 

·        Use óculos de sol com proteção UV sempre que estiver ao ar livre.

·        Mantenha-se hidratado para prevenir o ressecamento ocular.

 

·        Evite olhar diretamente para o sol, especialmente durante um eclipse solar.

 

·        Use chapéus amplos para proteger os olhos da exposição direta ao sol.

 

·        Se praticar esportes aquáticos, utilize óculos de natação para proteger os olhos do cloro e do sal. 

 

Fonte: Dr. Marcelo Brito - Médico Oftalmologista - CRM: 18871/RQE:415
@dr.marcelobrito


Posts mais acessados