Saber lidar com as emoções é um diferencial competitivo para sucesso no mundo do trabalho
Em um mundo em constante transformação, onde a tecnologia avança a passos largos e as habilidades técnicas continuam a ser valorizadas, a inteligência emocional emerge como uma competência vital para o sucesso pessoal e profissional. Em resumo, trata-se da capacidade de reconhecer, compreender e gerenciar as próprias emoções, bem como as emoções dos outros.
O conceito de inteligência emocional surgiu na década de 1990, proposto pelos pesquisadores Peter Salovey e John Mayer, na Universidade de Yale, nos Estados Unidos. Segundo eles, a inteligência emocional é "a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros".
Pesquisas recentes têm demonstrado a relevância da inteligência emocional em diversos aspectos da vida, como no ambiente familiar, na escola e em outros contextos, incluindo o ambiente de trabalho.
"Em um mundo impactado pela crescente transformação digital, as habilidades emocionais são essenciais para estabelecer a conexão humana e a empatia. Inteligência emocional virou premissa básica de qualquer profissão, porque fortalece os relacionamentos e influencia diretamente nos resultados", explica Lívia Felizardo, diretora de produtos da Vivae, startup de educação e empregabilidade criada a partir de uma parceria entre a operadora Vivo e Ânima Educação.
É importante notar que a inteligência emocional não é uma habilidade inata, mas pode ser desenvolvida com o tempo e a prática, destaca Felizardo. "Treinamentos e programas de desenvolvimento pessoal estão cada vez mais disponíveis, permitindo que indivíduos de todas as idades e níveis de experiência melhorem suas habilidades emocionais. Essas capacitações encorajam a prática e o reconhecimento da eficácia de conduzir situações com inteligência emocional", finaliza.
Conhecer os fundamentos da neurociência das emoções e como as emoções influenciam o comportamento e a tomada de decisões também pode ser útil para desenvolver a inteligência emocional. Em relação à gestão de estresse, por exemplo, à medida que as demandas do trabalho aumentam e a pressão se torna constante, aqueles que possuem habilidades emocionais bem desenvolvidas estão mais preparados para lidar com desafios e adversidades, o que favorece a saúde mental e o desempenho.
Em resumo, a inteligência emocional não é apenas uma tendência passageira, mas uma habilidade essencial para a vida, que está moldando o futuro do trabalho. Investir no desenvolvimento dessa competência é uma escolha inteligente para aqueles que desejam prosperar, sobretudo no mundo do trabalho em constante evolução.
Nenhum comentário:
Postar um comentário