Pesquisar no Blog

terça-feira, 10 de outubro de 2023

UFSCar lança campanha contra a discriminação e a violência

Divulgação

Mote faz apelo para que a comunidade universitária aprenda e ensine que violência é crime

 

O que cabe dentro da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)? Ciência? Cabe! Inovação e empreendedorismo? Cabem! Cultura e lazer? Cabem também! Diálogo e divergência de ideias? Com certeza, cabem! Avanços no conhecimento e desenvolvimento de novas tecnologias? Ah, cabem! Formação profissional e cidadã? Cabe! Compromisso social? Cabe, muito! Práticas esportivas e cuidados com o corpo e a mente? E como cabem! Diversidade, empatia, acolhimento, respeito? Cabem e devem caber cada dia mais. 


Para Vinícius Nascimento, gestor da Secretaria Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), podemos compreender a Universidade como o lugar onde são discutidos os assuntos universais e onde se produz conhecimento científico, tecnológico e cultural. Essa produção, no entanto, é realizada por pessoas diferentes e constituídas de histórias, ideologias e experiências muito diversas. "Por essa razão, é muito comum que haja, no processo de construção cultural, científica e de conhecimento, discordâncias e divergências. Entretanto, divergir e agredir são coisas completamente diferentes. Nesse sentido e considerando a pluralidade que compõe a UFSCar, cabe discordância, mas com respeito, diálogo e cordialidade.


 Isso é a democracia. É a defesa intransigente pelo direito de todos se posicionarem respeitosamente. Em contrapartida, o que não cabe e nem podemos deixar caber é a violência em suas mais variadas e assombrosas facetas. Não podemos aceitar que agressões verbais e físicas, racismo, sexismo, misoginia, LGBTfobia, capacitismo, xenofobia, etarismo, intolerância religiosa, assédios morais e sexuais aconteçam em nossa comunidade. Essas violências precisam, sem dúvidas, ser combatidas com veemência e firmeza", defende ele.


"Na UFSCar, temos espaço e cultivamos muitas coisas - a ação colaborativa, a convivência entre os/as diferentes, as discussões e divergências, o respeito e o afeto. Mas aqui não cabe a raiva, a discriminação, o sectarismo, o silenciamento, a perseguição, a violência - de qualquer natureza", afirma Ana Beatriz de Oliveira, Reitora da Universidade.


É justamente com o objetivo de contribuir para combater toda forma de violência dentro da comunidade universitária que a Administração Superior lançou em 6 de outubro a campanha "Discriminação não cabe na UFSCar. Aprenda, ensine: Violência é crime". A campanha considera a atual realidade da Instituição que, nos últimos 20 anos, viu a sua comunidade crescer exponencialmente em número e em diversidade. "A Universidade é um microcosmo da sociedade em que vivemos. Todos os embates que acontecem na sociedade em geral vão refletir em menor proporção no ambiente universitário. Entretanto, com as ações afirmativas dos últimos anos e a entrada de públicos que até o início dos anos 2000 não tinham acesso ao Ensino Superior e, com isso, a ampliação da diversidade e da pluralidade, as violências que acometem pessoas negras, indígenas, mulheres, população LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência e estrangeiros passam a ser observadas com mais frequência por aqui também", explica Nascimento.


Segundo ele, infelizmente, encontramos dentro da Universidade todas as manifestações de violência que encontramos fora. "Temos percebido uma escalada sem precedentes do racismo, LGBTfobia e machismo na sociedade, o que se reflete na UFSCar. Eu atribuo esse aumento ao problema histórico de educação em nosso País e à escalada dos discursos de ódio dos últimos anos. Em relação ao racismo, os quase 400 anos de escravidão - que foi, em todo esse período, o fundamento da economia do Brasil - não são abordados da forma como deveriam ser no processo educacional de base. Os efeitos da escravidão estão aí até hoje na forma como pessoas negras são tratadas, olhadas, abordadas dentro e fora da UFSCar", lamenta.


De forma insistente, pessoas negras são "lembradas" de que a universidade não foi construída para elas quando, no caso de estudantes, são preteridas em trabalhos e atividades em grupo ou subestimadas porque entraram pelo sistema de reserva de vagas; ou quando questionados se são realmente professores, no caso de docentes. Do mesmo modo, a população LGBTQIAPN+ tem sido vítima de diferentes formas de violência. "Podemos citar de forma mais enfática a população transexual e travesti que sofre violência quando a comunidade se nega a tratá-la pelos seus nomes sociais e pelos pronomes com os quais cada pessoa se identifica. As mulheres, ainda hoje, são subestimadas por seus colegas homens em suas competências e capacidades técnicas ou, até mesmo, interrompidas, silenciadas ou assediadas em seu ambiente de trabalho", destaca Nascimento.


E por que o diferente ainda causa tanto incômodo, levando a comportamentos preconceituosos e até criminosos? Para o Secretário Geral da SAADE, há uma ideia muito presente em nossa sociedade de que a diferença está só no outro, sobretudo, no outro que é apontado como marginalizado: negros, indígenas, mulheres, LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência, estrangeiros. A concepção histórica e ocidental de que o "sujeito universal" e de "referência" é o homem, branco, europeu, cisgênero, heterossexual e sem deficiência faz com que a reflexão sobre identidade e diferença esteja sempre em quem está fora desse perfil. 


"Por isso, é comum ouvirmos que as diferenças precisam ser aceitas, como se elas estivessem em um local distante de quem as apresenta. A pergunta que devemos fazer é: o que são diferenças? Quais diferenças precisam ser aceitas? Não seríamos todos nós diferentes e diversos? O problema é que o patriarcalismo europeu estabeleceu, durante muito tempo, que a condição de humanidade está atrelada a esse perfil. O que foge dele precisa se adequar ou ser exterminado. Essa foi a razão das atrocidades históricas que vivemos enquanto humanidade: da inquisição na Idade Média, passando pela escravidão até o holocausto no século XX. O que vivemos hoje é, infelizmente, um efeito rebote dessa visão", completa ele.


Todavia, diferentemente da Idade Média, da Modernidade e do início do século passado, o que se coloca atualmente, na pós-modernidade, é que os grupos identificados como "marginalizados" e fora dessa ideia de "sujeito universal" agora têm vez, voz e direitos conquistados. Na universidade, esse conflito se torna ainda mais visível devido às ações afirmativas. "Quando eu não consigo lidar com o outro que, historicamente, sempre esteve em posição inferior à minha e que agora senta comigo para se formar e disputar o mesmo mercado que eu, que é meu colega de departamento e produz ciência como eu ou que é meu superior, eu tento, de diferentes formas, subjugá-lo, inferiorizá-lo, apagá-lo. A violência é isso. Uma tentativa de aniquilação daquilo que me traz incômodo e que revela algo também sobre mim mesmo", sintetiza Nascimento.


 

Ensinar versus punir


Para Vinícius Nascimento, está claro que há pessoas que são preconceituosas e que devem entender que muitas formas de preconceito e de discriminação são crimes. E há aquelas que querem aprender, melhorar e evitar seus comportamentos preconceituosos. Assim, podemos dizer que existem dois diferentes perfis: aqueles que são atravessados e constituídos pelas violências históricas e que, ao se perceberem nessa condição, buscam de forma intensa descontruírem seus padrões e comportamentos violentos e os que são violentos e cometem crimes, por diferentes razões, e que pensam que suas ações não precisam ser punidas. 


"Eu diria que o primeiro grupo é majoritário. Todos nós somos construídos e atravessados pelas violências, porque crescemos e fomos educados em uma sociedade estruturalmente racista, sexista, misógina, xenofóbica, LGBTfóbica, capacitista, etarista. Diante disso, o movimento é sempre educativo. Todavia, para o segundo grupo ou para qualquer pessoa que cometa crimes, o caminho é o de qualquer ato criminoso: polícia! Abrir um boletim de ocorrência e fazer a denúncia na Ouvidoria da UFSCar são os caminhos mais efetivos para o combate e a punição de agressores na nossa comunidade", indica ele.


Para a Reitora, "combater a violência na Universidade tem um caráter educativo e multiplicador ímpar, já que parte da nossa missão é formar pessoas. Esperamos, portanto, que tudo o que é trabalhado na Universidade transborde para outros locais e, dessa forma, contribua para a transformação social que tanto almejamos e precisamos".


Nesse sentido, e para construir uma comunidade universitária - e uma sociedade - com mais respeito à diversidade, Oliveira defende que "o primeiro passo é garantir que a diversidade exista, e isso já praticamos há bastante tempo. O segundo é reconhecer que a sociedade atual abriu espaços para que o respeito à diversidade fosse corrompido. Sabendo que muitas situações inadequadas ocorrem aqui dentro da Universidade, precisamos atuar educando as pessoas e investigando com seriedade as ocorrências registradas. É fundamental que todas as pessoas compreendam as situações que configuram violência e até mesmo crime. Os processos disciplinares conduzidos com rigor são também ferramentas potentes de transformação cultural. Leva tempo, mas, se não começarmos, nunca alcançaremos a cultura da paz e do convívio pleno entre diferentes".


Em termos práticos, a Reitora resume o que já tem sido feito em sua gestão no combate às violências: "De início, nós constituímos um grupo de trabalho que se debruçou sobre a questão da violência e da mitigação de danos oriundos da violência. Transformamos o setor responsável pela averiguação de denúncias e hoje contamos com a Coordenadoria de Gestão e Mediação de Condutas. Todas as denúncias são averiguadas e, havendo materialidade comprovada, são abertos processos administrativos disciplinares. Foi montado um banco de servidoras e servidores para composição das comissões e essas pessoas passaram por processo de capacitação. Lançamos mão de novos instrumentos para concluir casos de primeira ocorrência, como o Termo de Ajustamento de Conduta. Assim, temos conseguido dar vazão aos muitos casos que nos chegam. A partir dos registros, a SAADE tem atuado em processos educativos mais localizados, por meio de rodas de conversa. E toda essa construção culmina na nossa Política Institucional para Prevenção, Redução e Mitigação de Danos da Violência, aprovada pelo Conselho Universitário no dia 19 de setembro, e no lançamento desta campanha".


 

Campanha


A campanha "Discriminação não cabe na UFSCar. Aprenda, ensine: Violência é crime" é uma estratégia para realizar um movimento educativo com a comunidade, a fim de que todas as pessoas possam perceber o quanto são violentas em suas atitudes cotidianas, mudando seu comportamento. Ela também tem o papel de mostrar que qualquer ato de violência é passível de investigação e punição perante a lei. 


"Somos uma comunidade humana e plural. Combater todos os tipos de violência é importante para garantir o convívio pacífico e, mais que isso, permitir com que as diferentes visões de mundo se encontrem e permitam, com isso, a construção de um conhecimento plural, diverso, elaborado a partir de diferentes pontos de vista, experiências e culturas. Não é possível viver em uma sociedade de paz sem combater todos os tipos de violência", afirma o Secretário Geral da SAADE.

No escopo da campanha, "queremos vestir os campi com cartazes, flyers, adesivos e promover diferentes tipos de ações educativas como rodas de conversa, diálogos e atividades culturais, tudo com o propósito de mitigar a violência, construir uma cultura da paz e promover a diversidade", destaca ele.

"Cada pessoa da comunidade UFSCar precisa se enxergar como um instrumento dessa transformação. A mudança exige o trabalho diário, a partir do diálogo franco e do forte engajamento de todas e todos", conclui a Reitora.


1 quilômetro e meio de resíduos plásticos se transformam em arte no Dia das Crianças sustentável do Shopping Anália Franco em parceria com o projeto Pirilampos do Planeta

 Evento exclusivo e inédito em São Paulo, convida a criançada e suas famílias para conhecerem mais sobre as cooperativas de reciclagem e o trabalho feito por catadores, além de oferecer oficina de brinquedos educativa


Sustentabilidade e economia circular são os pilares do Dia das Crianças no Shopping Anália Franco. Até 25 de outubro, a Praça de Eventos do empreendimento recebe o ninho do projeto educativo Pirilampos do Planeta, para promover a conscientização da importância da reciclagem de materiais que são descartados de forma indevida e que neste evento gratuito, ganham vida por meio da arte contemporânea social.

Todo o espaço destinado à atração recebe uma cenografia que transforma 1 quilômetro e meio de resíduos plásticos em uma escultura de luz, emaranhada por um grande ninho de bambu, para imergir os clientes no universo da reciclagem e recriar o espaço do Pirilampos do Planeta, sediado no Rio de Janeiro. Essa é a 1ª vez do projeto em São Paulo, cidade que produz em média 18 mil toneladas de lixo por dia, sendo quase 10 mil toneladas de descarte residencial, de acordo com dados da Prefeitura.  

Quem passar pela Praça de Eventos, se emocionará com a exposição em fotos, que contextualiza a história do projeto e como funciona a movimentação da cadeia sustentável na prática, mostrando que luxo é cuidar de quem cuida do planeta. A educação ambiental é uma pauta de extrema importância e a Terra pede urgência. A cenografia carrega uma estética envolvente que interage com a obra e que ajudam a explicar como a economia circular vem ressignificando a vida de cada um que participa do Pirilampos do Planeta. Atualmente, cerca de 85% dos catadores de lixo que participam do programa são mulheres que sustentam a família por meio da coleta seletiva

Além disso, uma lojinha solidária, associada ao projeto Multiplique o Bem, da Multiplan, coloca à disposição dos clientes, produtos do projeto como luminárias e Pirilampos, e a cada compra realizada, parte do valor arrecadado será destinado aos trabalhadores das coletas seletivas.


 

Diversão - Com a visão de que a transformação vem da base, os pequenos de 03 a 12 anos, ganham um espaço especial onde poderão participar de oficinas recreativas de brinquedos educativos feitos com os materiais obtidos nas coletas seletivas e levar para casa sua própria obra de arte, que também é um brinquedo. A dinâmica será realizada por instrutores do projeto que vão dar dicas para as crianças de como reciclar dentro de casa. 

O espaço também oferecerá brincadeiras de rua como amarelinha, jogo da velha, bambolês para cair na dança e túnel divertido, todos feitos com materiais sustentáveis para as famílias entrarem na brincadeira.

 O projeto Pirilampos do Planeta surgiu em 2022 dentro de uma reserva florestal em Três Córregos, área rural de Teresópolis/RJ. Toda a mão de obra é local e trabalham com um centro de triagem de coleta seletiva em Teresópolis, além de lideranças de catadores das regiões de Caju e Jardim Gramacho, também no RJ. A iniciativa representa renda extra e mais visibilidade para os profissionais que trabalham na coleta seletiva, que recebem pela venda do material e pelo beneficiamento da matéria prima (higienização e acabamentos). 

A ação promove um convite à reflexão e a recuperação da autoestima, onde os profissionais da coleta são conscientizados a respeito da importância que o trabalho de cada um deles representa para o bem-estar do planeta.

 

O Ninho dos Pirilampos do Planeta funcionará de domingo a sexta, das 12h às 21h, e aos sábados e feriado (12/10), das 10h às 21h. Para que as crianças participem da oficina, basta agendar gratuitamente um horário no app Multi. A exposição e a lojinha tem entrada livre.

 

Para ficar por dentro de tudo o que acontece no Shopping Anália Franco, acesse as redes sociais:

@analiafranco, no Instagram;

@shoppinganaliafranco, no Facebook;

@shoppinganaliafranco, no Tik Tok.

#EunoAnália

 

 

Serviço

 

Ninho dos Pirilampos do Planeta no Shopping Anália Franco

Data: até 25/10

Horário: Domingo a sexta, das 12h às 21h, Sábados e feriado (12/10), das 10h às 21h

Local: Praça de Eventos - Av. Reg. Feijó, 1739 - Tatuapé, São Paulo - SP, 03342-900

Evento Gratuito

 

Museu da Energia de Itu oferece três diferentes oficinas em comemoração ao Dia das Crianças

 As atividades são sempre realizadas em dois horários, às 10h30 e às 14h30


O Museu da Energia de Itu está com três diferentes oficinas em comemoração ao Dia das Crianças, comemorado no próximo dia 12 de outubro. A programação, voltada ao público infanto-juvenil, conta com uma oficina de carrinho de palitinho, uma de copo voador e de foguete de copo. São oficinas de produção de brinquedos que são confeccionados com materiais recicláveis. As atrações são conduzidas pelos educadores do Museu.

As atividades estão programadas no mesmo horário, tanto no período da manhã e da tarde, começando às 10h30 e às 14h30. Todas as oficinas têm sempre uma hora de duração. No feriado do dia 12 de outubro acontece a oficina de "Carrinho de Palitinho”, já no dia 13, sexta-feira, será a vez da oficina “Copo Voador” e para finalizar a programação especial do Dia das Crianças, no sábado dia 14, o Museu da Energia de Itu vai oferecer a oficina de “Foguete de Copo”.  

Segundo Ana Sbrissa, coordenadora do Museu da Energia de Itu, a programação foi pensada para que as famílias levem seus filhos para se divertirem e brincarem, criando memórias afetivas no local. Para participar das atividades, basta ir ao museu, chegando com um pouco de antecedência do horário marcado para o início das oficinas. Não é necessário fazer inscrição prévia. 


Serviço 

Museu da Energia de Itu

Endereço:  Rua Paula Souza, 669 - Centro, Itu

Contatos: e-mail itu@museudaenergia.org.br,  telefones (11) 4022-6832 e (11) 94805-4429 (WhatsApp).

Oficina - Carrinhos de Palitinho

Dia:  12/10 - Quinta-feira 

Horário: 10:30 às 11:30 | 14:30 às 15:30

Não precisa fazer inscrição prévia 

 

Oficina - Copo Voador 

Dia: 13/10 - Sexta-feira

Horário:  10:30 às 11:30 | 14:30 às 15:30

Não precisa fazer inscrição prévia 

 

Oficina - Foguete de Copo 

Dia: 14/10 - Sábado

Horário: 10:30 às 11:30 | 14:30 às 15:30

Não precisa fazer inscrição prévia 



Sobre a Fundação Energia e Saneamento

Desde 1998, a Fundação Energia e Saneamento pesquisa, preserva e divulga o patrimônio histórico e cultural dos setores de energia e de saneamento ambiental. Atuando em várias regiões do Estado de São Paulo por meio das unidades do Museu da Energia (São Paulo, Itu e Salesópolis), realiza ações culturais e educativas que reforçam conceitos de cidadania e incentivam o uso responsável de recursos naturais, trabalhando nos eixos de história, ciência, tecnologia e meio ambiente.

 

EMPRESA MANTENEDORA DA FUNDAÇÃO ENERGIA E SANEAMENTO

CESP

PATROCINADOR MASTER

CTG Brasil

 

Site: http://www.museudaenergia.org.br/

Instagram: @museudaenergia 

Facebook: https://www.facebook.com/museudaenergia

YouTube: https://www.youtube.com/c/MuseudaEnergia

 

 

SIGVARIS GROUP apoia a 60ª Corrida e Caminhada Contra o Câncer de Mama

Evento, que acontece no dia 15 de outubro, em São Paulo (SP), terá descontos e sorteios de produtos da marca para os participantes


A SIGVARIS GROUP, empresa global com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica, é uma das patrocinadoras da 60ª Corrida e Caminhada Contra o Câncer de Mama. Criado em 1999 pelo IBCC Oncologia (Instituto Brasileiro de Controle do Câncer), o evento é um dos mais tradicionais da campanha “O Câncer de Mama no Alvo da Moda”, que tem como objetivos aumentar a conscientização sobre o tema e auxiliar no combate à doença.


A corrida está marcada para o dia 15 de outubro, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo (SP). Como parte do apoio ao evento, a Sigvaris irá oferecer no kit dos atletas um voucher com 20% off em produtos da linha UP na loja virtual da marca, além do sorteio de 50 produtos entre os participantes e prêmios para os cinco primeiros colocados de cada prova. A empresa terá também um espaço na Arena de Exposições do evento, aberto para visitação, onde os participantes podem conhecer mais sobre os produtos.


A Linha UP da Sigvaris é indicada para quem pratica esportes, auxiliando na diminuição da vibração muscular, oferecendo mais firmeza nas pernas e retardando o desgaste muscular. Essa linha é composta por dois modelos: a UP 17, indicada na recuperação muscular após a atividade física, e a UP 25, para ser utilizada durante os treinos.


Outra ação da Sigvaris no evento será feita em parceria com o Projeto Vida Corrida, uma ONG criada em 1999 no bairro do Capão Redondo (periferia da Zonal Sul de São Paulo) e que usa o esporte como ferramenta de transformação social. Um grupo de 10 mulheres do projeto, liderado pela fundadora, Neide Santos, irá participar da corrida usando um canelito rosa da linha UP.


As inscrições para a 60ª Corrida e Caminhada Contra o Câncer de Mama podem ser feitas no site do evento.


Parque de Itu (SP) possui um dos maiores jardins japoneses do Brasil com 27.500 m² de área

 


Proximidade com São Paulo (SP) atrai muitos visitantes ao parque; local é ideal para casais, grupos de amigos e famílias que buscam passeios tranquilos a céu aberto, próximos da natureza

 

Tranquilidade, paz de espírito e harmonia com a natureza remetem às tradições dos povos orientais, que cultuam e buscam a tão desejada energia positiva. Quem visita o Jardim Japonês do Parque Maeda, em Itu (SP), sente-se revigorado. O local, considerado um dos maiores jardins japoneses do Brasil, possui 27.500 m² de área verde em um primoroso projeto de paisagismo com espelhos d’água com carpas Koi, bonsais, ponte japonesa, cascatas, arbustos, árvores e flores de diversas espécies. 

O jardim foi projetado cuidadosamente com simbolismos que remetem à cultura japonesa. A proposta do Jardim Japonês dentro do Parque Maeda é ser um refúgio calmo e repleto de verde, com elementos de paisagismo e decoração que transmitem harmonia e espiritualidade. Para chegar ao jardim, o visitante pode utilizar o teleférico – que garante bons momentos de diversão nas alturas e ainda proporciona uma vista panorâmica do parque - ou o trenzinho, outra divertida atração acompanhada por monitores que explicam cada trecho do passeio. 

 

Proximidade com a capital  

O Parque Maeda é muito procurado por visitantes de outras cidades do estado e também da Grande São Paulo – estes, buscando refúgio no sossego e no clima bucólico do interior. Cerca de 70% das pessoas que visitam o local são da Grande São Paulo, incluindo Guarulhos, Barueri, Cotia, as cidades do Grande ABC e a capital. Os turistas são atraídos pela proximidade do parque - Itu fica a 75 km de São Paulo – e por sua proposta de contato com a natureza e tranquilidade.

 

Sobre o parque

 

O Maeda conta com infraestrutura completa de lazer e hospedagem ao visitante, incluindo pesqueiro, um dos restaurantes mais diversificados do país e um dos maiores jardins japoneses do Brasil. É possível ter acesso ao Parque Maeda pelo passaporte day use. O passaporte é um pacote que já inclui o almoço, passeios como jardim japonês, árvore gigante e rodas d'água, parque aquático, pesca esportiva, passeios de trenzinho e de teleférico, pedalinho e quadriciclo. Com o passaporte day use o almoço é à vontade com uma grande variedade de pratos quentes, comida japonesa e bebida não alcoólica. O passaporte pode ser adquirido antecipadamente pelo site: http://parquemaeda.com.br/vendas-online/                                                   

O parque aquático do Maeda tem piscinas com toboáguas para crianças e adultos e conta com o apoio e a segurança de monitores e salva-vidas. Há, ainda, passeios a cavalo e voo de helicóptero por todo o perímetro do parque. A vista panorâmica é incrível e atrai muita gente.

 

Pesca esportiva e hospedagem

 

Para quem gosta de pesca esportiva, o Maeda é o lugar certo. O complexo de lazer tem diversos espaços para a prática da pesca, sendo eles: Tancão, Tanques de Engorda, Caiaque Fishing e tanques do próprio parque.  Em todos eles é possível fisgar espécies diferenciadas em meio a uma exuberante paisagem natural, repleta de verde e ar fresco. 

 

Para ter uma experiência ainda mais bacana e aproveitar com calma, hospede-se na Pousada Maeda. A pousada já conta com uma piscina privativa e fica ao lado do Parque Maeda. Há apartamentos e chalés para casais e famílias com banheiro, TV, frigobar e roupas de cama e banho.

 

SERVIÇO:

 WhatsApp: (11) 94303-9767

 Telefone: (11) 2118-6200

Site: www.parquemaeda.com.br

 

Caminhada Noturna na Cantareira ganha 10ª edição em outubro e garante vista panorâmica da cidade de São Paulo

 


Atividade está agendada para o dia 21 do mês, das 19h às 23h, tendo como destino o mirante da Pedra Grande, afloramento rochoso com cerca de 1.010 metros de altitude

 

Para quem ama se aventurar e não quer sair de São Paulo para vivenciar experiências diferentes, a Caminhada Noturna no Parque Estadual da Cantareira é o passeio ideal. A Urbia, gestora do espaço, acaba de anunciar a 10ª edição da atividade, que tem data marcada para o dia 21 de outubro, das 19h às 23h. Sucesso entre os frequentadores do Parque, o passeio garante uma vista panorâmica de grande parte da capital paulista, diretamente de um mirante natural com aproximadamente 1.010 metros de altitude.  

O percurso tem grau de dificuldade médio e é realizado pela Trilha da Pedra Grande, o que totaliza 7km de distância, considerando ida e volta. Durante o trajeto, que é mediado por educadores ambientais da Urbia, os participantes conhecerão as principais curiosidades sobre a fauna e flora do local, além de singularidades importantes da Mata Atlântica. Em busca de proporcionar mais comodidade aos visitantes, o café da Pedra Grande estará em funcionamento no momento do passeio, comercializando snacks e bebidas. 

O ponto de encontro inicial do grupo é no Centro de Visitantes do Horto Florestal, localizado no espaço da Estação Vida. Vale ressaltar que, por questões de segurança, é proibida a realização de caminhos alternativos ao roteiro definido pela Urbia. Além disso, menores de 18 anos podem participar somente com o acompanhamento de seus responsáveis. 

Para garantir mais conforto a todos os participantes, é obrigatória a utilização de calçados fechados (como tênis ou botas de caminhada), calça, agasalho, garrafa de água e lanterna de mão. Em caso de mau tempo ou outras adversidades, a Urbia poderá interromper, adiar, alterar ou cancelar a caminhada.
 

Com vagas limitadas, as inscrições para a atividade podem ser realizadas pelo Urbia Pass, por R60 (meia-entrada, mediante comprovação) e R 120,00 (inteira). Quem optar por ir de carro poderá estacionar no local, ao custo de R15, e a entrada para o estacionamento se dá pela Avenida José Rocha Viana, 62.

 

Transporte público

Quem optar pelo transporte público poderá acessar uma das linhas de ônibus que partem do Terminal Santana e Tucuruvi, as alternativas são: 2020/10 Metrô Tucuruvi – Horto Florestal (ponto final); 1018/10 Metrô Santana – Vila Rosa; e 1775/10 Metrô Santana – Vila Albertina.

 

10ª edição da Caminhada Noturna no Parque Estadual da Cantareira:

Local: Ponto de encontro no Centro de Visitantes, localizado no Parque Horto Florestal

Data: 21 de outubro

Horário: 19h às 23h

Valores: R60 meia-entrada e R120 inteira

Ingressos: Urbia Pass


Campanha de Prevenção ao Câncer de Mama: Carreta do programa ‘Mulheres de Peito’ chega em Cubatão

 


Governo de SP juntamente com a FIDI realiza exames gratuitos de mamografia até o dia 21 de outubro 


No mês da conscientização do Câncer de Mama, a carreta-móvel do programa Mulheres de Peito, iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), instituição privada sem fins lucrativos que faz a gestão completa de diagnósticos por imagem, chega na cidade de Cubatão, e permanece entre os dias 10 e 21 de outubro, realizando gratuitamente mamografias para mulheres com mais de 35 anos. 

 

A Campanha do Outubro Rosa vem para alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama que – segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) – afeta cerca de 57 mil mulheres por ano, representando 28% dos novos casos de câncer surgidos a cada ano. Porém, se for detectado em fase inicial, o câncer de mama é curável em até 98% dos casos, evitando a retirada do seio e aumentando as chances de tratamento e cura. 

 

O objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama é visando a redução da incidência e da mortalidade pela doença. Assim, a carreta da mamografia vem para contribuir com a agilidade do diagnóstico, garantindo o acesso facilitado a exames diagnósticos. Para realizar o exame na carreta do programa Mulheres de Peito, as candidatas de 35 a 49 anos e acima de 70 anos precisam apresentar RG, cartão do SUS e um pedido médico. Já pacientes de 50 a 69 anos podem levar apenas RG e cartão do SUS. 

 

Localizada na Rua Pedro de Toledo, nº 333, no Centro Esportivo Ayrton Romero da Nóbrega, a carreta atende de segunda a sexta-feira, das 8h à 17h, e aos sábados, das 8h às 12h (exceto feriados), a partir da distribuição de senhas no período da manhã. Serão realizados 50 exames nos dias da semana e 25 aos sábados.   

 

Fatores de Risco 

 

O Câncer de mama pode ser desenvolvido por fatores comportamentais, aspectos hormonais ou hereditários. Hoje em dia não existe uma causa exclusiva para desenvolvimento da doença assim, diversos fatores podem estar relacionados como: envelhecimento, histórico familiar, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente, entre outros. 

 

Por esse motivo, neste mês do outubro rosa é importante conscientizar as mulheres sobre o cuidado com a saúde e incentivar a realização de exames diagnósticos periódicos e reforçar hábitos saudáveis para uma qualidade de vida melhor.  

 

Sobre a Carreta da Mamografia  

 

As imagens capturadas nos mamógrafos são encaminhadas para o Serviço Estadual de Diagnóstico por Imagem (SEDI), serviço da Secretaria que emite laudos à distância, localizado na capital paulista. O resultado sai em até dois dias após a realização do exame.  

 

A carreta do programa Mulheres de Peito percorre os municípios do estado de São Paulo ininterruptamente, para incentivar mulheres a realizar exames de mamografia gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde), ampliando o acesso da população à atenção básica em saúde.  

 

A unidade móvel conta com uma equipe multidisciplinar composta por técnicos em radiologia e um agente administrativo. Para agilizar o diagnóstico, cada veículo é equipado com conversor de imagens analógicas em digitais, impressoras, computadores e mobiliários.  

 

O projeto existe desde 2014, e as carretas já percorreram mais de 300 locais. No total, já foram realizadas cerca de 230 mil mamografias, 7 mil ultrassons, 700 biópsias, e mais de 2 mil mulheres foram encaminhadas para exames complementares ou início do tratamento oncológico em unidades estaduais especializadas.  

 

FIDI - Fundação privada sem fins lucrativos que reinveste 100% de seus recursos em assistência médica à população brasileira, por meio do desenvolvimento de soluções de diagnóstico por imagem, realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão médico-científica, ações sociais e filantrópicas. fidi | Facebook | Instagram 

 

 

Campanha Outubro Rosa - Programa Mulheres de Peito em Cubatão 

Período: 10 a 21 de outubro. 

Endereço: Rua Pedro de Toledo, nº 333, Vila Couto (Centro Esportivo Ayrton Romero da Nóbrega). 

Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira, das 8h à 17h, e aos sábados, das 8h às 12h (exceto feriados). 

Distribuição de senhas de atendimento no período da manhã. 

Documentos necessários 

- Mulheres de 35 a 49 anos e acima de 70 anos: RG, cartão do SUS e pedido médico. 

- Mulheres de 50 a 69 anos: RG e cartão do SUS.



“É preciso olhar com carinho para a mãe e não apenas para o bebê”, afirma pediatra

De acordo com OMS, 20% das mulheres terão doença mental na gravidez ou pós-parto. Pediatra diferencia baby blues da depressão pós-parto e orienta como o companheiro pode ajudar



Ignorar os sinais de alerta sobre a saúde mental das mulheres durante a gravidez ou após o parto afeta o bem-estar e a saúde delas, como também pode comprometer o desenvolvimento físico e emocional dos bebês, segundo a Organização Mundial de Saúde. Aproveitando o Dia Mundial da Saúde Mental, comemorado neste 11 de outubro, a médica pediatra do Espaço Zune, em Goiânia, Giselle Pulice de Barros Lôbo, alerta para uma das grandes dificuldades das mulheres no puerpério: após terem filhos, se tornam desapercebidas pelos familiares e amigos.

 

O que percebo é que o foco se torna 100% destinado ao bebê enquanto a mãe está vivendo o puerpério, que é o período pós-parto e dura em média 45 dias. Da mesma forma que a mulher sente incômodo com as mudanças da gestação, sente no puerpério também, já que seu organismo começa a voltar a ser o que era antes da gravidez, com mudanças hormonais e anatômicas, que influenciam muito no psicológico. É um momento delicado em que olhar com carinho para ela, e não só para o bebê, ajudaria a diminuir a tribulação dessa fase”, explica Giselle.

 

Outra causa da vulnerabilidade emocional das mães é que o vínculo com o recém-nascido pode não ser imediato, o que gera ainda mais angústia materna. Apesar de estudos mostrarem que essa dificuldade é normal, a maioria das pessoas tem vergonha desse sentimento e conversar com outros pais que estão passando ou passaram por situações semelhantes pode ajudar. Ações físicas de afeto, como cantar e conversar com o bebê e fazer contato pele a pele (inclusive com o pai), também ajudam. Para alguns casos, a pediatra indica até diminuir a frequência de visitas, para que os pais fiquem mais à vontade para criar vínculos com esse novo integrante da casa.


 

Mudanças físicas e emocionais


·      Útero cicatrizando e voltando ao tamanho normal, gerando cólicas e sangramentos;


·      Seios sensíveis, dolorosos e mamilos com fissuras e bastante ardência;


·      Alças abdominais sofrem distensão, causada por gases;


·      Cicatrização da vagina e retorno das dimensões e força original da musculatura pélvica, o que pode gerar dor na região íntima;


·      Hormônios com alteração, com diminuição brusca do estrogênio e da progesterona, causando alteração no sono, falta de libido, cansaço e alterações de humor.

 

Nesse cenário, somado à mudança de rotina e adaptações que o bebê traz com sua chegada, é preciso que o companheiro dedique um olhar cuidadoso e paciente, porque isso ajuda muito a diminuir as chances de adoecimento mental da mulher. Além do acolhimento, é preciso que o pai ajude nos cuidados com o bebê, vá nas consultas pediátricas para criar vínculos, responsabilidade e para tirar dúvidas que causem insegurança nos cuidados com o bebê.

 

“Como médica, procuro normalizar dúvidas, medos e inseguranças dos pais de primeira viagem, que são normais, pois é no dia a dia e nas tentativas que se ganha experiência de maternidade e paternidade. O puerpério é um momento frágil e é comum sentir as emoções à flor da pele, esgotamento e vontade de chorar. Esse período de humor instável recebeu o nome de baby blues e, segundo a American Pregnancy Association, ele acomete em cerca de 70 a 80% das mães.

 

Os sentimentos negativos ou mudanças de humor podem ser: irritabilidade, insônia, ansiedade, tristeza excessiva, vontade de chorar com frequência, falta de libido, falta ou excesso de fome, insegurança (de que não conseguirá dar conta da criança em alguns momentos) e auto depreciação”, pontua a pediatra.


 

Baby blues ou depressão pós-parto? 

A diferença entre o baby blues e a depressão pós-parto é uma linha tênue na intensidade dos sintomas. Por exemplo, o baby blues pode causar sentimento de desesperança enquanto a depressão causa a falta da vontade de viver. A mãe com baby blues normalmente consegue manter sua rotina diária e de cuidados com o bebê, enquanto a mãe em processo de depressão pós-parto dificilmente conseguirá seguir a rotina. Outro fator é o tempo, já que mulheres com baby blues tendem a melhorar após três semanas, enquanto na depressão pós-parto os sintomas podem prolongar por meses, podendo ser necessário ajuda médica.


70% das pessoas que compram emagrecedores não verificam se produto tem registro na Anvisa


Falta de conhecimento sobre origem e composição corretas d
e emagrecedores coloca em risco segurança do consumidor

Crédito: Envato

Nomes semelhantes e falta de orientação do profissional de saúde aumentam riscos de complicações e não garantem resultados desejados

 

Obesos, com sobrepeso ou apenas com alguns quilinhos a mais. É difícil encontrar alguém que nunca tenha pesquisado na internet por produtos para perder peso, mesmo sem consultar um profissional de saúde. Nessa busca, é muito comum encontrar compostos tidos como naturais com nomes de princípios ativos parecidos ou idênticos aos dos medicamentos produzidos por indústrias farmacêuticas brasileiras e de outros países.

Uma pesquisa do Conselho Federal de Farmácia indica que 70% das pessoas não verificam se o produto tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de adquirir ou começar a utilizar. Um dos riscos associados a essa prática é a falta de conhecimento sobre a origem e a composição corretas desses produtos. “É importante adquirir produtos em farmácias autorizadas, onde são vendidos de acordo com as regulamentações e normas de segurança aplicáveis”, explica a pesquisadora da Prati-Donaduzzi, Amanda Bedin. “Para um produto - seja medicamento ou suplemento - obter o registro da Anvisa requer a conclusão de uma série de etapas que incluem a análise das substâncias contidas, pesquisas clínicas e até mesmo a avaliação do ambiente de produção. Isso proporciona maior segurança no uso dessas suplementações”, complementa.


Fale com o farmacêutico

Outra advertência importante feita pela pesquisadora é que, ao adquirir fármacos sem a indicação de um médico no caso de emagrecimento, o diálogo com o farmacêutico é essencial para evitar casos de interação medicamentosa.

“Esse é um alerta que vale para todos, principalmente para aqueles que têm obesidade ou sobrepeso, já que muitas doenças crônicas estão associadas a essas condições, como diabetes e pressão alta”, afirma. “Alguns fármacos, como é o caso do Orlitaste, não apresentam problemas de interação medicamentosa, com medicamentos comumente administrados como fluoxetina, losartana, fenitoína, contraceptivos orais, fentermina, pravastatina, nifedipina  e sibutramina, como apontam estudos já realizados. Mas existe uma maneira correta de ingeri-los. Por exemplo, pessoas que fazem outros tipos de suplementação com vitaminas ou outros medicamentos que requerem absorção lipídica devem dar um intervalo de pelo menos duas horas entre os dois produtos. Essas dúvidas podem ser esclarecidas por um médico ou farmacêutico qualificado, mas muitas vezes as pessoas não consultam um profissional”, conclui.

 

Prati-Donaduzzi,

 

Posts mais acessados