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segunda-feira, 9 de outubro de 2023

No mês das crianças, Braile conscientiza pais sobre cardiopatia congênita, malformação que atinge cerca de 30 mil crianças por ano no Brasil

Reprodução

 No mês de outubro, empresa enfatiza a importância do diagnóstico precoce da anomalia, com campanha Brailinho em hospitais do SUS e privados

 

Um dos compromissos da Braile é a conscientização sobre as anomalias congênitas, conjunto de alterações estruturais ou funcionais que se desenvolvem durante a vida intrauterina e que podem ser detectadas antes, durante ou após o nascimento. Líder no desenvolvimento e fabricação de válvulas biológicas cardíacas e enxertos de pericárdio bovino no Brasil, a empresa escolheu o mês de outubro, período dedicado às crianças, para ampliar informações sobre a necessidade do tratamento precoce referente ao grupo de patologias, segunda principal causa de mortalidade em crianças com menos de 5 anos em território brasileiro. Em meio às categorias da doença, a cardiopatia congênita é o tipo mais comum ao nascimento, afetando cerca de 30 mil crianças por ano no Brasil. Essa condição está entre as malformações que mais matam na infância e são classificadas como a terceira causa de óbito no período neonatal.

"A chegada de um novo membro à família é um dos momentos mais esperados. No entanto, as anomalias congênitas têm o potencial de criar um impacto negativo e duradouro no âmbito familiar. É de extrema importância destacar que o diagnóstico precoce desempenha um papel fundamental na redução significativa das taxas de morbidade e mortalidade, permitindo que os pacientes tenham uma melhor qualidade de vida por meio de tratamentos adequados e assistência necessária. Queremos alertar aos pais como é importante a realização do pré-natal e enfatizar a necessidade da inclusão de exames, como, ultrassonografia e ecocardiografia fetal durante a gestação", especifica Letícia Erins, Treinadora Clínica da Braile.



A excelência da Braile no enfrentamento da cardiopatia congênita

As cardiopatias congênitas são definidas como um grupo de malformações que se caracterizam por alterações estruturais no coração e/ou nos vasos sanguíneos que ocorrem durante o desenvolvimento intrauterino. Essas condições podem se manifestar de maneira silenciosa ou apresentar sintomas significativos no período neonatal. Elas abrangem desde formas leves, que não requerem intervenções imediatas, até casos mais complexos que demandam diagnóstico e tratamento precoces ainda durante o período neonatal, e que, se não forem abordados a tempo, podem resultar em óbito durante o primeiro ano de vida.

"Nesses casos, a intervenção precoce nos primeiros dias de vida é de suma importância. A detecção inicial desempenha um papel crucial na prevenção de danos cardíacos significativos que podem tornar a cirurgia inviável ou estar associados a outras complicações graves. O tratamento cirúrgico especializado faz parte do manejo das cardiopatias e a Braile segue à disposição desse tipo de abordagem para garantir a administração eficaz e adequada do tratamento. Por meio da Circulação Extracorpórea (CEC), a empresa apresenta um conjunto de máquinas, aparelhos tecnológicos, circuitos e técnicas as quais se substituem temporariamente as funções do coração e dos pulmões durante uma cirurgia, mantendo a circulação do sangue e fornecimento do oxigênio ao corpo. Os dispositivos são cruciais para que o processo cirúrgico ocorra de forma segura, ajudando a salvar cada vez mais vidas", esclarece Letícia.

O portfólio da empresa abrange uma variedade de produtos e dispositivos especializados, todos meticulosamente projetados para garantir o sucesso e a eficácia das cirurgias cardíacas. Cada um desempenha um papel crucial nesse processo, assegurando que o procedimento seja realizado de forma precisa e com sucesso. Dentre as tecnologias oferecidas, destaca-se o Reservatório de Sangue Venoso, Sistema para Cardioplegia, Conjunto de Tubos para Circulação Extracorpórea, Cânula Venosa Aramada, Cânula Arterial Aramada, Oxigenador de Membrana e a Máquina de Circulação Extracorpórea. Cada produto representa um elo essencial na corrente que garante o cuidado e a recuperação de pacientes submetidos a procedimentos cardíacos, proporcionando qualidade e excelência em todas as etapas da intervenção.

"Compreendemos que a verdadeira eficácia está na capacidade de oferecer uma nova esperança às crianças que enfrentam problemas cardíacos graves e, por meio da introdução da inovação e precisão no campo da medicina, a Braile ilumina o caminho para uma vida mais saudável. Através de cada mecanismo tecnológico, nosso compromisso é transformar vidas, proporcionando aos pacientes a oportunidade de um futuro repleto de possibilidades", enfatiza João Marini, Gerente de Marketing e Vendas da Braile.

Brailinho: um herói na luta contra a anomalia
 

O lançamento do mascote “Brailinho” pela empresa representa outro passo importante na conscientização e ampliação do conhecimento sobre as cardiopatias congênitas. Esse simpático coração heroico simboliza a força daqueles que enfrentam essa condição desde a infância, tornando-se um símbolo de esperança e superação. A presença do personagem nos hospitais do SUS e privados destaca o comprometimento no apoio aos pacientes e suas famílias durante a jornada de tratamento.



Sobre a Braile  

Fundada em 1977, pelo cirurgião cardiovascular Domingo Braile, a Braile é pioneira no desenvolvimento de válvulas biológicas cardíacas e enxertos de pericárdio bovino, inovação que fez com que o Brasil entrasse no ranking de cirurgias cardíacas entre as primeiras posições. Desde sua criação, se tornou um avançado polo fabricante de produtos médico-cirúrgico-hospitalares, único com tecnologia 100% brasileira, focado em viabilizar a cirurgia cardíaca e vascular para toda a população. Tem como missão desenvolver tecnologias inovadoras que reduzam o custo global da saúde e sejam acessíveis a população com a finalidade maior de cuidar das pessoas.  Saiba mais visitando o site.


Nova técnica brasileira de mastopexia multiplanos em L ganha destaque internacional


Os avanços no campo da cirurgia plástica mamária, que tem suas raízes no Brasil, está gerando um interesse global de cirurgiões de diferentes partes do mundo. 

O estudo recentemente publicado - na mais importante revista de cirurgia plástica do mundo, a Plastic and Reconstructive Surgery - sobre a técnica de Mastopexia Multiplanos em L, comprovadamente segura e eficaz, trouxe uma revolução para o setor, destacando-se notavelmente das técnicas tradicionais. 

Diferentemente das abordagens anteriores, a Mastopexia Multiplanos em L enfoca o tratamento das mamas em camadas distintas , incluindo a pele, o músculo, e a glândula mamária, o que permite um remodelamento mais preciso e personalizado. Além disso, a cicatriz em "L", com cerca de 4 centímetros, é discreta e oferece uma maior liberdade para as mulheres na escolha de roupas e decotes, sem o constrangimento da marca visível.

A mastopexia em L tem suas origens em pesquisas publicadas em 1924, mas foi o cirurgião plástico paranaense Dr. Adel Bark Jr. quem sistematizou e trouxe à tona uma abordagem completamente diferente, que também permite uma cicatriz em L, destacando-se pela sua abordagem multiplanos. 

"Ao separar completamente o envelope cutâneo do tecido mamário e do músculo, tratamos esses componentes de forma independente e completa. Essa técnica “considera e trata a desproporção entre o excesso de pele e tecido mamário, que existe em todas as mamas”, comenta Dr. Adel. 

Segundo ele, o que verdadeiramente diferencia esta técnica é sua abordagem holística. Enquanto as técnicas convencionais tratam a pele e o tecido mamário “em bloco”, a abordagem multiplanos reconhece e aborda as nuances individuais de cada paciente. "Mesmo em mamas volumosas e com grande ptose, a técnica multiplanos permite entregar estabilidade e a cicatriz reduzida em L", destaca Adel, que traz em seu currículo mais de 3,5 mil mastopexias multiplanos em L.

 

O que dizem os cirurgiões estrangeiros 

Este diferencial é que tem chamado a atenção de cirurgiões do Brasil e do mundo todo. Recentemente, foi realizado em Curitiba, mais uma edição do curso "Mastopexia Multiplanos em L", que reuniu cirurgiões do Peru, Argentina, Colômbia, Espanha e Brasil.

Com a sistematização da técnica, mais de 250 cirurgiões brasileiros e de outros 13 países, já foram treinados em Curitiba e estão aplicando os conceitos para suas pacientes.

Um dos cirurgiões que estiveram no Brasil recentemente, no mês de setembro, para aprender a técnica, Dr. Alfredo Hoyos, disse que o tratamento da mama em camadas distintas está mudando paradigmas neste tipo de procedimento. "Este curso vem para revolucionar a técnica de cirurgia mamária tradicional", afirmou Hoyos, que é o criador da lipo HD e considerado o maior especialista em contorno corporal do mundo.

Já o cirurgião plástico, Federico Flaherty, da Argentina disse que a técnica se difere não apenas por aumentar, reduzir ou levantar, mas sim posicionar de maneira simétrica a relação entre o torso (abdomen) e a mama."É uma técnica que prioriza a posição e não só o aumento ou caimento da mama. Ela preza por uma anatomia natural e perfeita", relata Flaherty .

 

Dados globais sobre cirurgia de mama  

No cenário global, a mamoplastia destaca-se como o procedimento estético mais realizado. Em 2020, foram realizados 1.6 milhões de procedimentos de mamoplastia em todo o mundo, de acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica.  

O Brasil figura como o segundo país no ranking mundial de procedimentos estéticos, com 1.9 milhão de atendimentos ao ano. Desse total, 1.3 milhão são cirurgias, posicionando o país atrás apenas dos Estados Unidos em termos de volume. 

Em um cenário onde o Brasil realiza anualmente mais de 100 mil cirurgias para reposicionar os seios, a Mastopexia Multiplanos em L não só coloca o país na vanguarda da cirurgia plástica mamária, mas também promete melhorar a qualidade de vida de inúmeras mulheres.


Outubro Rosa: Benefícios da Cannabis medicinal e de uma nutrição equilibrada no tratamento do câncer de mama

Entenda os efeitos positivos que uma dieta equilibrada e novas terapias podem oferecer

 

Este mês é conhecido por suas ações afirmativas relacionadas à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama e câncer do colo do útero, em um movimento que ficou marcado como Outubro Rosa. A campanha é feita como forma de promover a conscientização sobre as doenças, proporcionando maior acesso aos serviços de diagnóstico, que podem contribuir para a redução das mortes. A Endogen, healthtech de Cannabis medicinal e nutrição fundamentada em ciência para gerar qualidade de vida, apresenta os benefícios da Cannabis medicinal e qual é o papel nutrição equilibrada na prevenção do câncer de mama. 

O câncer de mama acomete mulheres em todo o mundo e, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), só em 2022 no Brasil foram estimados 66.280 novos casos. Não é surpresa que adotar uma dieta equilibrada e hábitos de vida saudáveis ajudam a fortalecer o bem-estar e serve de medida preventiva contra diversas doenças, como o câncer de mama. Possuir uma alimentação balanceada e rica em nutrientes é fundamental para prevenção e pode ajudar a reduzir os fatores de risco associados à doença também nos períodos de tratamento e após este. Dados apontam que entre 80% e 90% dos casos de câncer estão associados a causas externas, e é possível dizer que as mudanças provocadas no meio ambiente pelo ser humano, os hábitos e os estilos de vida podem aumentar o risco de diferentes tipos da doença.

“Junto da Endogen produzimos o Pro Collagen for Women, desenvolvido à base de substâncias bioativas, vitaminas e minerais, que são antioxidantes também encontrados na natureza, com propriedades protetoras contra o câncer de mama. Assim ajudando a combater os radicais livres, que podem danificar as células e aumentar o risco”, comenta o farmacêutico Christoph Nussbaum.

Além disso, há pesquisas recentes que exploram novas abordagens para aliviar os sintomas causados pelo tratamento do câncer de mama, incluindo o uso de canabinoides. A Cannabis medicinal pode ajudar a amenizar os efeitos colaterais da quimioterapia, promovendo um aumento na qualidade de vida. De acordo com Daniele Tondolo, anestesiologia e médica pós graduada em Cannabis medicinal pela Unyleya, a cannabis vem sendo aliada no combate aos efeitos colaterais do câncer. "A cannabis pode ser aplicada como um tratamento sintomático, ou seja, para aliviar os sintomas dos pacientes com câncer. Assim, proporcionando alívio da dor e melhorando a náusea, especialmente após a quimioterapia. Além disso, auxilia no sono e desempenha um papel crucial no relaxamento muscular", explica.


Endogen - Healthtech de produtos de Cannabis medicinal e nutrição baseada em ciência e educação para promover saúde e qualidade de vida.


Aspectos emocionais e físicos da mãe podem impactar diretamente a saúde do bebê

FEBRASGO destaca a importância da atenção à saúde mental durante o período gestacional 


O relatório sobre Saúde Mental da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado em junho de 2022, revelou que em 2019, um bilhão de indivíduos no mundo conviviam com algum tipo de transtorno mental. A data de 10 de outubro é marcada pelo Dia Mundial da Saúde Mental, uma ocasião dedicada a promover a educação e a conscientização sobre questões relacionadas à saúde mental. Neste contexto, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) destaca a importância da saúde mental das gestantes e ressalta que os aspectos emocionais e físicos da mãe podem impactar diretamente a saúde do bebê. 

Para o obstetra Sérgio Luz, membro da Comissão Especializada em Pré-Natal da Febrasgo, a saúde mental do feto é indiscutivelmente influenciada pela da mãe. “Quando a mãe enfrenta ansiedade e experimenta modificações fisiológicas, como taquicardia e agitação, isso pode resultar na liberação de adrenalina impactando no bebê. Este campo é fascinante e atualmente existem no mundo muitas pesquisas”, pontua o médico. 

O especialista enfatiza que o estresse é uma faceta intrínseca da sociedade contemporânea e existem métodos para atenuar os impactos negativos como terapias, a redefinição dos valores da vida, a prática da meditação, a realização de exercícios físicos e muitas outras abordagens. 

Outro aspecto importante são as alterações emocionais durante o período de gestação. “A maioria das mulheres mantém a saúde mental ao longo do processo que abrange a gestação, o parto e o período puerperal. Mas, algumas podem se deparar com uma ampla gama de desafios psicológicos. Entre esses desafios, os mais graves envolvem a perda do contato com a realidade, o que pode representar um desafio significativo para a equipe de saúde, resultando em questões como má nutrição, falta de higiene e resultados obstétricos adversos”, ressalta o Dr. Sergio. 

Também podem ocorrer alterações emocionais no período puerperal, com episódios de tristeza intensos. Neste momento, o especialista reforça que é fundamental o acompanhamento médico para avaliação da paciente e o apoio da família. “É importante ressaltar que o conceito de família é amplo e diversificado nos dias de hoje. Esse apoio social abrange a equipe de saúde, familiares e, entre eles, a pessoa que a gestante considera mais significativa para desempenhar um papel especialmente importante”, enfatiza o obstetra.

 

Exercício físico e saúde mental da gestante 

O exercício físico desempenha um papel fundamental na vida humana em todas as fases, incluindo a gestação. Durante a gravidez, a prática de exercícios estimula a produção de substâncias que promovem o bem-estar e o equilíbrio homeostático do corpo. Esses exercícios contribuem para a clareza mental, melhoram a qualidade do sono e auxiliam no funcionamento adequado de diversas funções fisiológicas, como o intestino. Portanto, a maioria das gestantes pode se beneficiar da atividade física, a menos que haja contra indicações específicas indicadas pela equipe de saúde. 

“Preparar-se para a gestação, o parto e o período puerperal envolvem a formação de uma rede de apoio e o envolvimento de pessoas significativas em sua vida. Além disso, buscar conhecimento junto à equipe de saúde é fundamental para compreender e gerenciar adequadamente essa fase importante. Isso inclui estar ciente das implicações financeiras e de outros aspectos relevantes para garantir uma experiência saudável e positiva ao longo desses momentos significativos”, conclui Dr. Sérgio Luz.


Dia da Crianças: data alerta sobre a progressão da miopia infantil

A miopia é uma preocupação alarmante e que vem registrando crescimento exponencial nas crianças durante os últimos anos. Dr. Francisco Irochima, médico oftalmologista e consultor a HOYA comenta a importância do diagnóstico e tratamento adequados para o controle da doença



A visão é responsável pela maior parte do relacionamento do indivíduo com o ambiente que lhe rodeia desde a infância até a fase adulta. A boa visão desde os primeiros anos de idade é fundamental para o desenvolvimento intelectual e cognitivo em um mundo tecnológico e com necessidade de aprendizado cada vez mais veloz como atualmente. 

Diante do cenário, fica fácil deduzir que crianças com alguma dificuldade na visão, podem ter o processo de aprendizagem comprometido. E uma dessas condições consiste na miopia. O termo deriva do grego e significa “apertar” (Myein) a “visão” (opsis) para descrever o fato das pessoas míopes apertarem os olhos para tentar melhorar a visão para longe. 

A miopia consiste no problema refracional mais comum e que necessita do uso de lentes corretivas para fazer com que o indivíduo enxergue melhor. Geralmente, surge na primeira ou segunda infância, podendo ser progressiva em alguns casos. Os sintomas mais comuns são: dificuldade para ver de longe, apertar os olhos para ver a longas distâncias e aproximar-se dos objetos para visualizá-los. 

O cuidado com a visão das crianças deve ser contínuo. É recomendada a realização de visitas frequentes ao oftalmologista desde a primeira infância, estímulo às atividades ao ar livre, uso comedido de telas de acordo com a idade, além da detecção precoce de doenças como a miopia e o acompanhamento para a indicação de tratamentos adequados”, afirma Dr. Francisco Irochima, médico oftalmologista e consultor da HOYA.  

No entanto, repercussões indiretas podem denunciar a presença da miopia nas crianças como atraso escolar e dificuldade em desempenhar atividades que exijam boa visão para longe. Como a miopia não compromete a visão para perto, a criança pode até conseguir escrever no seu caderno, porém apresenta dificuldade para ver a lousa, dependendo da distância. Desta forma, é sempre recomendada a realização de visita ao oftalmologista para avaliar a visão e investigar as dificuldades refracionais como a miopia, antes de rotulá-la como problema relacionado à aprendizagem. 

Evidências comprovam o aumento da miopia em todo o mundo. Estima-se que terá impacto sobre mais da metade da população mundial até 2050. Alguns fatores são implicados nesse quadro, como por exemplo, a adoção de novos hábitos. Um deles está ligado à evolução tecnológica, que contribui para a progressão da miopia, com o uso contínuo e frequente de dispositivos móveis na infância e em idades cada vez menores, além do menor número de horas de atividades ao ar livre sob a luz solar. 

Visitas de rotina ao oftalmologista desde a primeira infância, o uso comedido e regrado de dispositivos móveis, como smartphones, tablets e outros tipos de telas e o estímulo às atividades ao ar livre consistem em estratégias importantes de prevenção à progressão da miopia. Adicionalmente, a implantação da correção adequada e/ou das terapias, também colaboram para conter o provável avanço de um quadro já existente. 

Uma vez diagnosticada, a doença pode ser corrigida, quando necessária, por meio do uso de óculos ou lentes de contato. O Dr. Irochima destaca a eficiência das opções não invasivas, como é o caso das lentes de óculos de alta tecnologia e que já são opções importantes para a redução da miopia infantil. “As pessoas com a miopia axial, quando passam a fazer uso contínuo desse tipo de lente, podem ter uma média de 60% na desaceleração na progressão da miopia, pois a estrutura da lente permite simultaneamente desacelerar o crescimento do globo ocular e proporcionar uma visão mais clara”, destaca o especialista. 

Em caso de evidência de progressão, terapias específicas podem ser utilizadas para impedir a evolução para quadros indesejáveis de alta miopia. “Além de todo comprometimento causado pela baixa visão com repercussão nas atividades laborais da criança, a miopia, uma vez atingindo níveis elevados, aumenta de forma significativa, o risco de comprometimento severo da visão”, acrescenta Irochima. 

Para se ter ideia, ao atingir níveis acima de 6 dioptrias (popularmente conhecidas como “graus”), o indivíduo passar a ter maior risco de complicações, que comprometam a visão de forma parcial ou total, como por exemplo, o descolamento de retina e/ou retinopatias específicas da miopia. Assim, não basta apenas corrigir a miopia, mas o esforço para conter a evolução, afastando os riscos da perda da visão que a progressão acarreta.
 

Inovação no mercado brasileiro de lentes 

A fim de mitigar esse cenário, a HOYA Vision Care, empresa japonesa e líder global, que produz lentes de óculos de alta tecnologia desenvolvidas para correção de problemas da visão, como miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia - traz em seu portfólio, a MiYOSMART, lentes de óculos que reduzem a progressão da miopia infantil. O produto conta com a tecnologia D.I.M.S. (Defocus Incorporated Multiple Segments), patenteada pela HOYA e desenvolvida em colaboração com a Universidade Politécnica de Hong Kong e tem como objetivo, corrigir o defeito visual em toda a sua superfície. Possui uma área de tratamento em forma de favo de mel para diminuir e até frear a progressão da miopia. 

A HOYA Vision Care é a única empresa do mercado que possui um estudo aprofundado sobre o tema para prevenção e tratamento da miopia em crianças. Prova disso, é que a MiYOSMART é considerada a primeira lente de miopia a atingir uma taxa de eficácia considerada alta em lentes ópticas/oftálmicas, apoiadas por dados clínicos fortes, como por exemplo, um estudo recente de seis anos realizado pelo Centro de Pesquisa de Miopia da Universidade Politécnica de Hong Kong. 

As lentes MiYOSMART já são utilizadas em diversos países da Ásia, África e Europa, assim como no Brasil, a fim de reduzir o número de crianças e adolescentes que convivem com a miopia progressiva. A prescrição do uso deve ser feita por um médico oftalmologista e o produto está disponível em centenas de ópticas certificadas no Brasil. Para mais informações, consulte: Link


Hoya Vision Care
https://miyosmart.com.br/


Dia Mundial da Trombose: prevenção e cuidados essenciais para manter a saúde das pernas

Prática de exercícios físicos, alimentação balanceada e meias de compressão são importantes para evitar problemas circulatórios

 

O dia 13 de outubro é conhecido como Dia Mundial de Combate e Prevenção à Trombose, uma data instituída oficialmente em 2014 pela Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH). Este dia é dedicado a conscientizar a população sobre essa condição de saúde e seus riscos, bem como a destacar ações preventivas que podem ser adotadas para manter a saúde das pernas e prevenir problemas circulatórios. 

Somente no Brasil, a trombose atinge cerca de 180 mil pessoas por ano, segundo dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV). No mundo todo, estima-se que esse número seja de 10 milhões. Mas a doença pode ser evitada com detecção e tratamento precoces. Por isso, é importante atuar na prevenção. 

“A trombose venosa acontece quando há formação de coágulo sanguíneo em uma ou mais veias. O coágulo bloqueia o fluxo de sangue, causando dor ou edema na região. Caso esse coágulo se desprenda e se movimente na corrente sanguínea, ocorre a embolia, que pode levar a lesões graves e fatais. Por isso é tão importante trabalhar na prevenção da doença”, explica o Dr. Marcelo Zanoni, médico especialista em cirurgia vascular, endovascular e ecografia vascular. 

Confira abaixo mais informações e dicas de como prevenir a trombose:

 

Quais são as causas e principais fatores de risco da trombose?

A trombose pode acontecer de maneira espontânea, mas geralmente está ligada a fatores de risco que favorecem o seu desenvolvimento, como obesidade, uso de hormônios, gestação, pós-parto, idade, tabagismo, pós-cirúrgico, histórico familiar, câncer, doenças crônicas, doenças agudas, AVC (Acidente Vascular Cerebral), entre outros.
 

Quais são os sintomas de trombose?

É importante sempre estar atento ao seu corpo e consultar um médico regularmente para o diagnóstico e tratamento necessário. Os sintomas mais comuns da trombose são edema e dor no local afetado. 

A trombo embolia pulmonar exige ainda mais atenção, pois nela pode haver dor no peito e falta de ar. 

Já a trombose nas pernas costuma causar dor nas panturrilhas, que podem se espalhar para o pé e tornozelo, ocasionando inchaço, sensação de peso e calor nas pernas, além de vermelhidão na região.
 

Existe tratamento para trombose?

Sim, a trombose tem cura e seu tratamento consiste em barrar o aumento do coágulo, remover o trombo e prevenir a embolia ou danos definitivos nas válvulas venosas. 

Em geral, o tratamento é realizado com substâncias anticoagulantes que dificultam a formação e crescimento do trombo, impossibilitando o avanço da obstrução das veias e a piora da doença. 

O tempo de tratamento varia de acordo com a gravidade do caso. Por isso, é importante consultar um médico para tratar a trombose desde os primeiros sinais, prevenindo assim o agravamento da doença
 

Como evitar a trombose?

Para evitar a trombose é importante cuidar bem da sua saúde. Confira abaixo cinco dicas para incluir na sua rotina e auxiliar na prevenção da doença:
 

  • Hidrate-se: Beba de 1,5 a 2 litros por dia de água. Além de manter a pele hidratada, o organismo fica mais saudável.
     
  • Evite ficar muito tempo sentado: ao ficar muito tempo na mesma posição, a circulação sanguínea fica prejudicada. Por isso, levante e faça caminhadas, mesmo que em um pequeno espaço.
     
  • Meias de compressão: o uso das meias de compressão é recomendado pois elas aliviam dores e inchaços. A terapia de compressão atua como uma camada muscular que pressiona suavemente as paredes das veias, ao mesmo tempo em que permite o fechamento das válvulas, fazendo com que o fluxo de sangue volte para o seu estado normal. Existem diversos modelos de meias de compressão no mercado e seu uso pode ser preventivo. A SIGVARIS GROUP, empresa global com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de

compressão médica, possui um amplo portfólio de meias e canelitos que auxiliam no direcionamento correto do fluxo venoso e linfático, permitindo assim, uma nítida melhora na circulação, além de promover conforto e bem-estar.

  • Pratique exercícios: praticar atividades físicas é importante e auxilia muito na saúde, reduzindo o estresse, aumentando a sensação de bem-estar, melhorando a qualidade do sono e reduzindo as dores no corpo.
     
  • Evite o consumo de álcool, cigarro e comidas gordurosas: é fundamental evitar o consumo de álcool e tabaco em excesso. Isso vale também para alimentos gordurosos e salgados, que contribuem para a retenção de líquidos, o que pode potencializar inchaços nas pernas.
           
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Outubro Rosa: técnica inovadora poupa os mamilos na cirurgia para prevenção do câncer de mama

  

Foto Ilustrativa/Shutterstock
Um estudo publicado recentemente aponta a possibilidade de preservar os mamilos na cirurgia para a remoção das mamas em pacientes com alto risco de desenvolvimento de câncer nessa região. Essa técnica, realizada através da cirurgia robótica, permite resultados mais satisfatórios esteticamente, que conseguem manter a aparência dos seios após a mastectomia preventiva, proporcionando melhorias diretas no bem-estar e na autoestima das pacientes. 

O procedimento ainda é pouco realizado ao redor do mundo, mas pesquisas iniciais apontam que, além de melhores resultados estéticos, é percebida uma redução nas complicações, se comparada com a cirurgia aberta. 

De acordo com o médico mastologista do Eco Medical Center, em Curitiba, Rodrigo Bernardi, um dos autores do artigo, a cirurgia não é obrigatória e a paciente pode decidir pelo procedimento ou pelo acompanhamento anual das mamas com ressonância magnética. “É uma cirurgia redutora de risco, pois nós realizamos a retirada da maior parte da mama, mas como preservamos o mamilo e a pele, sempre fica um pouquinho de mama residual. Ou seja, reduzimos o risco significativamente, mas não o eliminamos. A indicação é feita principalmente para pacientes com mutação genética, como BRCA1 e 2, que têm alto risco de provocar câncer ao longo da vida”. 

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) aponta que, no Brasil, excluídos os cânceres de pele do tipo não melanoma, o de mama é o mais incidente em mulheres de todas as regiões do país, principalmente no Sul e Sudeste. São esperados 73,6 mil casos novos para cada ano do triênio de 2023 a 2025, sendo 3.650 apenas no Paraná. 

Ainda segundo o Dr. Bernardi, a preservação dos mamilos é uma preocupação com a autoestima da paciente. “Faz parte da feminilidade e é importante para a mulher, por isso temos essa preocupação. Queremos que a paciente possa se olhar no espelho após o tratamento e ter bem-estar. Isso só é possível nos casos em que o tumor não atinge o mamilo e nas cirurgias redutoras de risco optamos sempre pela preservação”, explica. 

A primeira cirurgia robótica com a técnica de preservação mamilar foi realizada em Curitiba no ano de 2019. Com a plataforma robótica, a cicatriz também fica posicionada em um ponto discreto na axila e é possível realizar a cirurgia reconstrutora de forma conjunta. “Essa técnica também oferece para a paciente menores risco de complicações, principalmente a redução de perda do mamilo e necrose dessa região, se comparada a cirurgia aberta. Já tivemos a oportunidade de atender várias pacientes”, conta Bernardi.


ECO MEDICAL CENTER
https://www.ecomedicalcenter.com.br/


Hospital Universitário Cajuru está com vagas abertas para programa de residência médica

 Candidatos disputam 79 vagas distribuídas em 19 especialidades; inscrições devem ser feitas até 26 de outubro e prova está marcada para o dia 29 de novembro


O Hospital Universitário Cajuru está com inscrições abertas para o processo seletivo do Programa de Residência Médica de 2024. Serão oferecidas 79 vagas em 19 especialidades, com destaque para ortopedia, cirurgia geral, medicina da família e clínica médica. Com serviço 100% via Sistema Único de Saúde (SUS), a instituição realiza uma média de 147 mil atendimentos por ano, entre internamentos, urgências e emergências, cirurgias e consultas ambulatoriais.

Para participar, os interessados devem se inscrever no site da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) - https://www.pucpr.br/comunidade/concursos - e pagar a inscrição no valor de R$ 880, que inclui a taxa da Comissão de Residência Médica (COREME), até o dia 26 de outubro. A prova objetiva ofertada aos candidatos será presencial e ocorre no dia 29 de novembro, em Curitiba (PR). Os resultados finais serão divulgados no site da PUCPR, no dia 07 de fevereiro.

São oferecidos dois tipos de programas de residência: um deles sem pré-requisitos específicos, destinado a médicos recém-formados, e um direcionado a médicos especialistas que desejam aprofundar sua formação com uma subespecialidade. Após a prova objetiva, os candidatos passarão por análise curricular, que complementa a avaliação de aptidão para o programa.


Serviço

Processo Seletivo: Residência Médica 2024

Edital da Residência Médica

Inscrições: até 26/10

Taxa de inscrição: R$ 880

Prova objetiva: 29/11, a partir das 13h

 

Meio século do PNI e a contribuição atemporal das vacinas para a saúde


Há mais de 300 anos, uma descoberta mudaria todo o rumo do cuidado com a saúde: o desenvolvimento da primeira vacina. Desde 1990, mais de 1,1 bilhões de crianças foram imunizadas contra doenças evitáveis ​​por vacinação, reduzindo a mortalidade infantil para metade e salvando 4 a 5 milhões de vidas por ano, e abrindo o caminho para o desenvolvimento de outras vacinas que iriam proteger a todos e erradicar doenças.

Não há dúvidas de que a prevenção é a estratégia mais eficaz para combater doenças. Não à toa, sempre que se enfrenta um surto de alguma enfermidade, ou busca-se proteção contra males de difícil cura e alto risco à vida, estuda-se uma forma de imunização. Hoje, por exemplo, estão sendo pesquisadas vacinas eficazes contra dengue, HIV e, até mesmo, contra tipos de câncer.

No Brasil, há 50 anos uma iniciativa do Ministério da Saúde transformou a saúde pública do país e salvou milhões de vidas: a criação do Programa Nacional de Imunização (PNI), em 18 de setembro de 1973. Referência mundial, sua atuação inclusiva disponibiliza as vacinas gratuitamente para toda a população, garantindo a equidade no acesso à saúde. 

O programa contribuiu significativamente para a erradicação e controle de diversas doenças, como sarampo, poliomielite, difteria, tétano, entre outras. Além disso, tem desempenhado um papel fundamental na prevenção de epidemias e surtos de doenças infecciosas.

A indústria farmacêutica e de biotecnologia desempenha um papel fundamental na história do PNI. Desde o início, a parceria entre o setor público e privado foi crucial para viabilizar a produção e distribuição de vacinas em larga escala. Este trabalho conjunto permitiu que o PNI acompanhasse as evoluções científicas e tecnológicas, incorporando vacinas modernas e mais eficazes ao calendário nacional de imunização. E é com grande satisfação que a MSD é companheira da iniciativa do país, oferecendo vacinas contra diversas doenças. 

Apesar das conquistas ao longo de 50 anos, o PNI enfrenta desafios para o futuro. Infelizmente, nos últimos anos o Brasil perdeu a grande taxa de cobertura vacinal. Com a disseminação de notícias falsas sobre vacinação e o crescimento de movimentos antivacinas, as pessoas deixaram de se vacinar e, assim, de protegerem a si mesmas, filhos e a população. A taxa de cobertura vacinal no país que chegou a atingir 97% em 2015, encerrou o último ano em 72%. 

Celebrar os 50 anos de PNI é essencial, ainda mais neste cenário, no qual precisamos reforçar a importância de um programa de imunização sólido e eficiente, capaz de salvar vidas e proteger a população de doenças. Temos de exaltar o seu compromisso com a saúde pública brasileira e nos dedicarmos, entidades públicas, privadas e todos os cidadãos, para que o Brasil volte a ser referência na imunização de sua população e, consequentemente, na erradicação de doenças. 

O Programa Nacional de Imunização é um legado de sucesso para o Brasil, um exemplo de colaboração entre diferentes atores e uma história de dedicação à saúde e ao bem-estar da população. Que os próximos 50 anos do PNI sejam marcados por avanços contínuos, inovações e, acima de tudo, pela proteção da vida de todos os brasileiros.


Nova vacina contra Doença Pneumocócica (DP) chega na rede privada este mês

  Vaxneuvance 15-valente pode proteger contra os principais sorotipos causadores de doenças e sorotipos crescentes

 

A MSD Brasil anuncia o lançamento no país da vacina Vaxneuvance 15-valente, para prevenção da Doença Pneumocócica, disponível para aplicação na rede privada a partir deste mês. O imunizante pode proteger contra quinze sorotipos causadores da doença, entre eles o 3, 4, 5, 9V, 14, 18C, 19A, 22F, 23F e 33F, que são responsáveis pela maioria dos casos de DPI (Doença Pneumocócica Invasiva), ou seja, casos mais graves, em crianças com menos de cinco anos de idade. Os sorotipos 19A e 3 são responsáveis por quase 50% dos casos de DPI no país, em crianças menores de cinco anos. 

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), recomenda a nova vacina para crianças entre 2 e 15 meses de vida, com esquema vacinal em quatro doses, com dois meses de intervalo entre a primeira (dois meses de vida) e terceira aplicação, além de uma dose de reforço (entre 12 e 15 meses de vida). Ela pode ser administrada concomitantemente com outras vacinas pediátricas. Para quem já tiver sido vacinado com a PCV13, pode passar para a Vaxneuvance 15-valente, sem nenhum tipo de contraindicação. 

Um grupo brasileiro avaliou mais de 14.400 episódios de meningite pneumocócica confirmada laboratorialmente, ocorridos entre 2007 e 2021. Outro dado importante é que aproximadamente 80% de todas as crianças terão um caso de otite média durante a vida, sendo a S. pneumoniae a principal causa.

 

Sobre a Doença Pneumocócica

A doença pneumocócica é uma infecção causada pela bactéria Streptococcus pneumoniae, também conhecida como pneumococo. Essa bactéria pode afetar diversas partes do corpo e causam uma variedade de doenças, desde infecções brandas até condições mais graves. As doenças pneumocócicas podem ser classificadas em dois tipos principais:

 

Doenças Invasivas: as bactérias invadem o sistema circulatório e órgãos internos, o que pode levar a infecções graves, como:

  • Pneumonia: Infecção dos pulmões que pode variar de leve a grave;
  • Meningite: Infecção das meninges, as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal;
  • Septicemia (também conhecida como bacteremia): Infecção generalizada do sangue, que pode ser potencialmente fatal. 

Doenças Não Invasivas: as bactérias afetam áreas específicas do corpo sem invadir a corrente sanguínea. Exemplos incluem:
  • Pneumonia pneumocócica não bacterêmica: Pneumococos são a causa bacteriana mais comum de pneumonia infantil, especialmente em crianças menores de 5 anos;
  • Otite média aguda (OMA): Infecção do ouvido médio. 

As bactérias pneumocócicas, ou Streptococcus pneumoniae, são transmitidas principalmente de pessoa para pessoa através de gotículas respiratórias suspensas no ar. Essas gotículas são liberadas quando uma pessoa infectada tosse, espirra, fala ou até mesmo respira. Algumas pessoas podem ser portadoras assintomáticas das bactérias na garganta sem desenvolver a doença. Essas pessoas podem, ocasionalmente, transmitir as bactérias para outras, mesmo que não estejam doentes. 

A vacinação é a melhor forma de prevenção da doença pneumocócica. Algumas ações diárias também podem ajudar as pessoas a se prevenirem, como manter as mãos higienizadas, ter bons hábitos alimentares, praticar exercícios regularmente e ter atenção aos exames de rotina e cuidar de condições crônicas que possam afetar o sistema imunológico, como diabetes e hipertensão.

 

MSD no Brasil     


Outubro Rosa: aumentaram os casos de câncer de mama em 2023

Seconci-SP orienta: nada dispensa a realização do exame ginecológico anual

 

Os casos de câncer de mama têm aumentado no Brasil e no mundo. O Instituto Nacional do Câncer estima que em 2023 teremos 73.610 novos casos no país. A incidência é de 41,89 episódios a cada 100 mil mulheres. E em 2021, este câncer se tornou o mais frequentemente diagnosticado no mundo, sendo a principal causa de morte entre mulheres.

As informações são da dra. Carolina Furtado Macruz, ginecologista e obstetra do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), por ocasião da campanha Outubro Rosa, para prevenção do câncer de mama.

De acordo com a médica, uma das prováveis causas do aumento do número de casos está relacionada à pandemia do Covid-19. No período de 2020 a 2022, muitas mulheres não conseguiram realizar a rotina ginecológica e os exames anuais, o que pode ter provocado o aumento dos casos diagnosticados neste ano.

“Embora o Ministério da Saúde recomende que os exames sejam feitos a cada dois anos a partir dos 50 anos de idade, nós do Seconci-SP seguimos a orientação da Sociedade Brasileira de Mastologia, que preconiza mamografia anual a partir dos 40 anos de idade, pois 15% a 20% dos casos de câncer de mama aparecem entre os 40 e 49 anos de idade”, afirma a dra. Carolina.

Segundo a ginecologista, se a mulher tiver um familiar de primeiro grau, como mãe, irmã ou filha que tem ou teve câncer de mama, deve iniciar o rastreamento a partir dos 35 anos de idade ou 10 anos antes da idade do diagnóstico da familiar afetada.


Fatores de risco

A dra. Carolina explica que a doença é caracterizada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos. Há diversas causas que levam ao surgimento desse câncer, como fatores genéticos, obesidade, tabagismo, sedentarismo e alcoolismo.

“A mulher deve realizar periodicamente o autoexame, que a ajuda no reconhecimento do corpo e na consciência de sua mama. Ela deve observar se há caroços no seio, nodulações nas axilas, espessamento mamário, vermelhidão (hiperemia), pele como se fosse casca de laranja, mamilo voltado para dentro do seio (mamilo invertido) ou saída de secreções mamárias. Em qualquer um desses sinais ou sintomas, deve procurar imediatamente a ginecologista”.

Para a prevenção da doença, a especialista recomenda alimentação equilibrada, hábitos saudáveis, atividade física, cessação do tabagismo e agendamento anual com a médica para avaliação mamária e ginecológica.

“O Seconci-SP disponibiliza as profissionais da área, além de mamografia convencional, ultrassom e mastologistas”, prossegue a dra. Carolina. Ela reforça que nada dispensa o acompanhamento anual, que também precisa ser realizado por mulheres com nódulos mamários, histórico pessoal da doença e familiares de primeiro grau que tenham passado por cirurgia mamária devido a neoplasia maligna.

“Cuidar da sua saúde é um gesto valioso. Previna-se! Agende sua ginecologista e realize a mamografia!”

 

Tomossíntese: Uma revolução na mamografia e no diagnóstico precoce do câncer de mama

Gorodenkoff
Proposta para a obrigatoriedade nos planos de saúde do exame tomossíntese digital mamária, conhecido como 'mamografia 3D', encaminha-se para decisão final na ANS e representa avanços na detecção precoce da doença

 

A inclusão da tomossíntese digital mamária, ou “mamografia 3D”, no rol de exames com cobertura obrigatória pelos planos de saúde avança para uma decisão final na ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). O estudo de incorporação, liderado pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), baseia a proposta do Colégio Brasileiro de Radiologia na ANS que indica o método de imagem com tecnologia avançada para rastreamento do câncer de mama em mulheres entre 40 e 69 anos com mamas com densidades fibroglandulares esparsas e heterogeneamente densas. Em fase de consulta pública, o tema segue para a última etapa, com a audiência pública marcada no dia 27 de outubro. “A tomossíntese é um recurso que proporciona diagnósticos mais precoces, entrega melhores resultados clínicos e proporciona economia para todo o sistema”, afirma o mastologista Henrique Lima Couto, coordenador do Departamento de Imagem da Mama da SBM.

A tomossíntese, na definição do especialista da SBM, é a evolução da mamografia. “A mamografia é um raio X especializado em que se vê a mama em duas incidências (duas radiografias) de forma estática”, explica. A tomossíntese, também um método de imagem, mas com tecnologia avançada, permite a visualização tridimensional da mama, fornecendo imagens de um milímetro de espessura, reconstruídas em um processo semelhante ao da tomografia computadorizada.

Na mamografia convencional, observa Lima Couto, as imagens, por vezes, aparecem sobrepostas, diminuindo a capacidade de detectar o câncer, principalmente nas mamas menos gordurosas. “Ao diminuir a sobreposição, há aumento da taxa de detecção do tumor em até 40%.”

O estudo da SBM, iniciado em 2020 e apresentado no Congresso Europeu de Radiologia em março de 2023, baseia a proposta para que a tomossíntese seja incluída no rol de exames com cobertura obrigatória na Saúde Suplementar. A incorporação favorece mulheres assintomáticas, de 40 a 69 anos, com mamas de densidades fibroglandulares esparsas ou heterogeneamente densas. “Este grupo representa 70% da população feminina elegível para rastreamento do câncer de mama”, pontua o mastologista. “Hoje, as pacientes atendidas por planos de saúde precisam pagar para realizar o exame.”

Segundo o estudo da SBM, o impacto orçamentário com a realização da tomossíntese pelos planos de saúde representa uma economia de R$ 200 milhões no período de cinco anos na rede suplementar. “Isto é possível pois os resultados com a tomossíntese reduzem a necessidade de reconvocação de pacientes em 20% para exames adicionais, assim como a taxa de biópsia. Além disso, o exame aumenta a taxa de diagnóstico precoce, reduzindo a agressividade e os custos dos tratamentos”, ressalta.

Após avaliação da Agência Nacional de Saúde Suplementar, a proposta está em fase de consulta pública até o dia 24/10. A próxima etapa, marcada para 27/10, é a audiência pública.

“A decisão final caberá à ANS, mas a participação da sociedade civil organizada, das entidades médicas e principalmente das pacientes (usuárias) tem peso considerável sobre a inclusão ou não da tomossíntese no rol dos exames obrigatórios da Saúde Suplementar”, observa. “Se incorporada pela ANS para cobertura obrigatória pelos planos de saúde, o exame vai proporcionar um grande avanço para as mulheres e possibilitar que elas tenham acesso as melhores práticas, conforme as mais importantes entidades médicas da área no mundo, como o Colégio Americano de Cirurgiões de Mama (ASBS), o Colégio Americano de Radiologistas (ACR) e o Grupo de Trabalho Americano em Câncer (NCCN)”, conclui o mastologista Henrique Lima Couto.

 

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