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quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Dia Nacional da Cachaça: descubra curiosidades sobre a bebida e como preparar um drink exclusivo

Além de carregar o DNA do país, a cachaça é uma bebida rica em histórias e curiosidades

 

De acordo com o Anuário da Cachaça, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Brasil possui mais de 930 estabelecimentos que produzem cachaça. A bebida criada pelos senhores de engenho para compensar o baixo valor do açúcar foi capaz de incomodar até a Corte Real Portuguesa, que detinha o monopólio de vinhos e aguardente no Brasil, e decidiu proibir a produção e venda da cachaça em 13 de setembro de 1649.

A proibição causou revolta nos produtores que eram perseguidos e tinham que pagar impostos. Sendo assim, no dia 13 de setembro de 1661, eles tomaram o poder no Rio de Janeiro durante cinco meses e com isso surgiu a Revolta da Cachaça. “O episódio foi tão marcante que desde 2010, no Brasil, no dia 13 de setembro é comemorado o Dia Nacional da Cachaça”, explica Rafael Câmara, bartender parceiro da Weber Haus.

Além de carregar o DNA do país, a cachaça é uma bebida rica em histórias e curiosidades. Para quem quer conhecer um pouco mais sobre ela, Câmara listou algumas informações importantes sobre a cachaça e a sua trajetória, confira:

- Onde tudo começou

Essa é uma questão que sempre costuma ser motivo de dúvidas e discussões, já que existem algumas versões sobre o início da produção de cachaça no Brasil. A versão mais provável é que a cachaça tenha sido destilada pela primeira vez em 1516, na Feitoria de Itamaracá – Pernambuco.

- Origem da palavra

A palavra cachaça é um lusitanismo da palavra espanhola “cachaza”, que é um subproduto anterior à cristalização do açúcar. A palavra é, portanto, um brasileirismo usado no século XVI, para denominar nossa aguardente de cana.

- Primeiro destilado da América

Muitos não sabem, mas a cachaça surgiu antes do pisco, da tequila, do rum e do bourbon. Sendo assim, a cachaça é o primeiro destilado das Américas.

- A cachaça e as madeiras

A cachaça é o único destilado que utiliza mais de 30 tipos de madeira para armazenamento e envelhecimento, o que lhe confere uma rica variedade de cores, aromas e sabores.

- Seu uso na medicina empírica

Usada inicialmente contra o frio e a umidade, a cachaça foi ganhando vários empregos na medicina empírica: desde picada de cobra, fraqueza, constipação e malária.

- A caipirinha surgiu de um remédio caseiro na época da Gripe Espanhola

Um dos drinks mais populares no Brasil surgiu na verdade de um remédio caseiro na época da Gripe Espanhola. A pandemia que chegou no Brasil na metade de 1918, fez a população recorrer a uma mistura de aguardente com mel e limão para amenizar os sintomas da gripe. A partir dessa mistura surgiu o coquetel mais brasileiro que existe.


E para quem quer brindar o Dia da Cachaça apreciando um drink feito com a bebida, Câmara explica o passo a passo de uma receita exclusiva, confira:


Cachaça cravo e baunilha



Ingredientes

50ml Cachaça

25ml Jäegermeister

04 Gotas tintura de cravo e baunilha


Modo de preparo

Acrescente todos os ingredientes na coqueteleira. Bata com gelo por aproximadamente 10 segundos. Sirva coado com auxílio de uma peneira para uma taça de coupé. Finalize com uma folha de limoeiro.

 


Weber Haus
www.weberhaus.com.br

 

702 anos da morte de Dante Alighieri: veja três curiosidades sobre o autor

Entre rixas políticas e a consolidação do italiano moderno, Dante ainda ressoa como poeta na atualidade

 

Nascido em 1265, Dante se tornou um dos maiores ícones culturais do ocidente devido a sua obra mais famosa intitulada Divina Comédia. O autor morreu há 702 anos em Ravenna, na Itália. A obra é tão relevante que é referenciada por outros artistas renomados como Sandro Botticelli e Salvador Dalí, servindo também de inspiração para o jogo de vídeo game Dante’s Inferno.

Além disso, Dante – que era o apelido para Durante – ficou conhecido por atuar na política, pela vida como escritor e por ter se tornado o pai da língua italiana moderna. Para rememorar a data e reiterar a importância do autor, confira três curiosidades sobre o escritor.

 

  • Além de escritor, Dante tinha uma vida política ativa 

Natural de Florença, passou a primeira metade da vida naquela cidade, até que os acontecimentos políticos obrigaram Dante a buscar abrigo no exílio. Longe de casa, escreveu poemas líricos em Vida Nova (1293), dois tratados latinos: Sobre a Língua do Povo (1306) e No Governo do Mundo; O Banquete (1304-1307), um trabalho filosófico não concluído e a Divina Comédia iniciada em 1308, mas só concluída ao final da sua vida. 

Com isso, a Divina Comédia tornou-se a principal obra do autor, dividida em três partes, sendo: Inferno, Purgatório e Paraíso. Buscando representar cada lugar descrito pela Igreja Católica, Alighieri reflete sobre os pecados da humanidade e a construção do pós-vida pensada pelo catolicismo. 

O uso do termo “Comédia” no título faz referência a uma definição da antiguidade do que era comédia, que era caracterizada por percorrer um caminho trágico para um final feliz.

 

  • A rixa com Papa Bonifácio VIII 

No período de atividade política, Dante e o Papa Bonifácio VIII mantiveram desavenças pessoais, religiosas e políticas. Com a vitória dos aliados de Bonifácio VIII, devido às críticas à religiosidade extrema, característica da Idade Média, Alighieri foi exilado de Florença e caso retornasse a cidade, seria queimado vivo.

Considerado genial por escritores e historiadores em todo mundo, o poeta florentino escreveu a Divina Comédia enquanto exilado em Ravenna. Na obra, ele critica a religião por meio da representação de uma viagem dele mesmo ao céu, inferno e purgatório, guiadas pelo pagão Virgílio e sua musa Beatrice. No livro, Dante chega a representar o Papa Bonifácio VIII e outras inimizades como condenados ao inferno.

 

  • O idioma italiano moderno foi concretizado por Alighieri 

Dante também é considerado o pai da língua italiana moderna após ter escrito Sobre a Língua do Povo (1306), obra que colocou o italiano como idioma literário e até mesmo por meio de Divina Comédia, que serviu como base para a língua italiana moderna e consolidou o dialeto florentino como relevante para o país. 

 

Divina Comédia em edição bilíngue

 

Editora Landmark  
 editoralandmark.com.br

Buscando trazer a possibilidade de leitura da Divina Comédia tanto em português quanto no texto original em italiano, a Editora Landmark possui uma edição bilíngue da obra, traduzida pelo poeta e escritor português Vasco Graça Moura.

Considerada a mais fiel tradução da obra para a língua portuguesa, a tradução resgatou todas as minúcias do texto original em volume único, respeitando a construção poética da edição original do poeta italiano, além de apresentar as necessárias notas explicativas para diversas passagens da obra.

Vasco da Graça Moura (1942-2014) é poeta, escritor, ensaísta, tradutor e cronista português. Foi autor de numerosos ensaios e de excelentes traduções literárias, como as suas traduções da Vida Nova e da Divina Comédia de Dante (1995), que lhe renderam o Prêmio Pessoa, em 1995, o Grande Prêmio de Tradução do P.E.N. Club (1996) e o Prêmio Eça de Queirós da Câmara Municipal de Lisboa, entre outros.


3 em cada 10 brasileiros têm estudos como meta em 2023

Segundo dados da FinanZero, três em cada dez pessoas também 

pretendem investir em algum projeto educacional no futuro próximo  

 

No mês de lançamento do programa Tesouro Educa+, que pretende lançar títulos públicos na Bolsa para financiar projetos educacionais pessoais, o número de pessoas que recorreram a empréstimos para investir em estudos foi o maior desde fevereiro, segundo dados da fintech FinanZero

 

Em julho, 6,5% de todos os pedidos feitos nacionalmente foram justificados com esse objetivo. Entre junho e maio, por sua vez, a taxa foi de 6,1%, enquanto abril contou com o percentual de 6% de solicitações voltadas para tal finalidade. 

O diretor operacional da FinanZero, Rodrigo Cezaretto, lembra que esse número se explica simultaneamente pela conjuntura econômica do país e a época do ano. “Vale dizer que tanto o começo quanto o meio do ano tendem a ser períodos em que as pessoas refazem seus projetos pessoais e começam ciclos novos, que vão desde viagens até planos educacionais — entre opções como cursos de idiomas, diplomas universitários ou formações de extensão, sobretudo entre aqueles que desejam mudanças na carreira", pontua. 

Essa análise também é corroborada pelos dados da pesquisa de intenção mais recente da fintech, levantamento mensal que analisa as projeções futuras dos brasileiros quando o assunto são os empréstimos. Isso porque, em julho, 13% das pessoas ouvidas pela FinanZero indicaram cogitar recorrer ao crédito pessoal futuramente para custear despesas educacionais. Essa taxa era de 11% em junho — e chegou a ser de 9,5% em março. No primeiro mês do ano, porém, ela bateu a casa dos 16,5%. 

 


 

3 em cada 10 entrevistados têm estudos como meta 

Para Cezaretto, o interesse considerável no investimento em educação ainda pode ser justificado por duas situações muito comuns entre os brasileiros: primeiramente, o fato de que muitas pessoas querem estudar, mas não possuem os recursos suficientes para tal. Em segundo lugar, certa dificuldade comum entre os universitários em se manterem na universidade, cuja mensalidade ou gastos extras muitas vezes não cabem no bolso dos estudantes. 

"Mesmo os programas sociais dedicados à educação têm enfrentado recordes de inadimplência, como o FIES, por exemplo. São pessoas que entram na universidade e se veem prejudicadas pelas mudanças no mercado de trabalho ou pelas contas domésticas ainda acumuladas", analisa ele. 

Investir em educação também faz parte dos projetos futuros dos brasileiros — e esse desejo tem se tornado maior a cada mês deste ano. 

No relatório “Objetivos Financeiros dos Brasileiros” mais recente, iniciativa mensal também conduzida pela FinanZero, três em cada dez entrevistados (31%) responderam que pretendiam estudar ou buscar novos conhecimentos quando perguntados sobre suas metas financeiras para o próximo trimestre. É a maior taxa desde fevereiro, quando o percentual de menções à educação estava em 19,7%. 

 


 Entre as demais aspirações, a busca por estudos aparece na sexta colocação, atrás de viajar (53%), organizar a vida financeira (45,2%), comprar um imóvel (39%) ou um carro (37,4%) e adquirir independência financeira (34,4%). 

"Esse dado é interessante porque revela que a conjuntura já não é pautada na urgência. As pessoas têm planos ligados a experiências ou consumo, tais quais fazer uma viagem ou comprar um bem durável, como um automóvel", observa Cezaretto. “Nossa torcida é que todos consigam materializá-los”, finaliza. 

 

 FinanZero


Consulado de São Paulo diminui tempo de espera para emissão de visto e melhora atendimento aos brasileiros

Graças à excelente atuação do cônsul David Hodge, que comanda o Consulado norte Americano em São Paulo, o tempo de espera do brasileiro para conhecer os Estados Unidos diminuiu de forma considerável. A redução nos prazos é resultado de um aumento no processamento de vistos e no número de colaboradores em todas as representações consulares.

Esse processo eficiente não apenas simplifica a entrada de turistas brasileiros nos EUA, mas também contribui para uma experiência mais positiva e acolhedora, o que é fundamental para atrair mais visitantes ao país norte-americano e na promoção do turismo entre as nações. 

Além disso, a forma como os brasileiros são atendidos durante o processo de solicitação de visto desempenha um papel significativo em sua percepção sobre os Estados Unidos. Uma recepção amigável, eficiente e respeitosa, a exemplo da unidade de São Paulo, não apenas facilita o processo burocrático, mas também faz com que os solicitantes se sintam bem-vindos e valorizados. Isso incentiva um relacionamento mais forte entre os dois países.

Quando os turistas brasileiros se sentem bem atendidos e experimentam um processo de emissão de visto ágil, são mais propensos a escolher os Estados Unidos como seu destino de viagem. Isso, por sua vez, resulta em um aumento no turismo, que beneficia não apenas o setor, mas também a economia local, incluindo hotéis, restaurantes, lojas e outras atrações.

Os Estados Unidos continua sendo o destino favorito dos brasileiros que estão planejando uma viagem internacional. A diversidade geográfica, cultural e econômica do país, juntamente com suas atrações turísticas de renome mundial, como Nova York, Orlando, Las Vegas e Miami, atraem um número crescente de viajantes apaixonados pela terra do Mickey Mouse. 

O turismo contribui para o intercâmbio cultural e fortalece os laços entre os dois países. Os visitantes brasileiros têm a oportunidade de conhecer a cultura americana e interagir com os americanos, criando um entendimento mais profundo e uma apreciação mútua.

É crucial que ambas as nações continuem a trabalhar juntas para tornar o processo de obtenção de visto mais rápido e eficiente, proporcionando uma experiência positiva aos turistas brasileiros e incentivando mais visitantes a explorar as maravilhas dos Estados Unidos.

Um outro ponto que ainda merece destaque na gestão de Hodge. Ele participa de ações sociais que visam integrar brasileiros com americanos, como o programa “Jovem Diplomata”, que envolve questões ligadas ao intercâmbio entre os países.

No dia 25 de agosto, a Administração de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos (TSA), que faz parte do Departamento de Segurança Interna do país, divulgou um Memorando de Entendimento (MoU) em colaboração com a GRU Airport, com o intuito de disponibilizar dispositivos de segurança aeroportuária no Aeroporto Internacional de Guarulhos. 

A doação de equipamentos por parte do consulado inclui a mais recente tecnologia de raios-X de visão dupla, soluções avançadas de imagem (scanner corporal) e detectores de traços explosivos (ETD), bem como treinamentos virtuais e presenciais. O projeto visa aumentar a segurança da aviação, mitigar riscos e reforçar a parceria entre o Brasil e os Estados Unidos.   



Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acessee: https://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 181 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós-graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos


Toledo e Advogados Associados
https://www.toledoeassociados.com.br

 

Uma profissão que tem por missão alimentar o mundo

O entendimento de toda a complexa cadeia produtiva dos alimentos e a constante adaptação às novas tecnologias estão entre as principais habilidades exigidas dos engenheiros agrônomo ou simplesmente agrônomo, que no próximo dia 13 setembro celebram seu dia mundial


Uma estimativa da Organização para Alimentação e Agricultura da ONU (FAO) aponta que até 2050, ano em que o planeta deverá atingir a marca de 9,7 bilhões de pessoas, o mundo precisará aumentar em até 70% a sua capacidade de produção de alimentos, e de preferência da forma mais sustentável possível. Ainda conforme a estimativa da FAO, só o Brasil deverá responder por 40% da produção desses alimentos para o mundo.

A meta não é fácil, obviamente, e para ser alcançada dependerá do trabalho e pesquisa de inúmeros profissionais de diversas áreas, mas um em especial: o engenheiro agrônomo, que no próximo dia 13 de setembro celebra seu Dia Mundial. Dados de 2022 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – CONFEA - dão conta que no Brasil são mais de 120 mil pessoas que exercem essa importante ocupação, e em Goiás são quase 8 mil (7.964).

Formado em 2014 pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), o engenheiro agrônomo Elvis Alves, supervisor de irrigação localizada do Grupo Pivot, entende bem a dimensão da missão de sua profissão, que está entre as responsáveis pela produção de alimentos em escala planetária nos dias de hoje. “Com  o crescimento mundial da população, a demanda por alimentos tende a crescer também na mesma proporção. Portanto, é impossível garantir segurança nutricional e alimentar à sociedade sem o trabalho, estudos e pesquisas desenvolvidos por agrônomos ou engenheiros agrônomos”, destaca. 

Com doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), e já  tendo atuado como supervisor na condução de experimentos com culturas irrigadas na Embrapa Cerrados, Elvis Alves lembra que a tecnologia no agronegócio irá continuar aumentando cada vez mais, e por isso a palavra chave para os profissionais da área, segundo ele, é adaptação. “Antigamente, nós tínhamos uma evolução grande nas tecnologias agrícolas a cada dez anos. Mas hoje, de um ano para outro você já tem incrementos tecnológicos gigantescos. Portanto, o engenheiro agrônomo ou agrônomo precisa entender quais são as bases mais importantes do agronegócio, ou seja, entender bem o seu mercado de atuação e se adaptar às inovações”, salienta o supervisor da Pivot.



Habilidades

Elvis Alves também fala sobre os tipos de habilidades que hoje são exigidas dos agrônomos e dos engenheiros agrônomos. “Antigamente éramos contratados pelo nosso currículo, o que hoje chamamos de hard skills (as competências técnicas), mas hoje essas competências não são tão decisivas para a contratação. Então, assim como em outras profissões, o engenheiro agrônomo precisa fortalecer também as suas soft skills (as habilidades pessoais ou emocionais) que hoje tendem influenciar mais na contratação”, afirma.

Seja diretamente no campo, para entender os tipos de solos, seu manejo, as necessidades de cada cultura e a configuração climática de cada região; seja nos laboratórios estudando e desenvolvendo novas técnicas e tecnologias para o cultivo; ou mesmo à frente de grandes corporações do agronegócio, para gerenciar toda essa complexa e extensa cadeia produtiva dos alimentos, o certo é que o engenheiro agrônomo tem uma vasta área de atuação, conforme destaca o supervisor de irrigação localizada da Pivot. 

“Acredito que o mercado de trabalho da profissão continuará crescendo. Mas há algumas competências que exercemos hoje e que estão diretamente relacionadas à execução, e que precisarão ser melhor entendidas e talvez serão substituídas pela tecnologia. São essas tecnologias que precisam ser dominadas pelos profissionais que já estão no mercado e os que estão chegando”, ressalta Elvis Alves.


Dia Nacional da Cachaça é celebrado nesta quarta-feira (13). Aprenda curiosidades dessa bebida tipicamente brasileira

Imagem de valeria_aksakova no Freepik

Todo dia 13 de setembro é comemorado O Dia Nacional da Cachaça. A data, que é uma iniciativa do Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC), entidade representativa do setor, já vem sendo comemorada desde 2009.

A Cachaça representa a pluralidade brasileira. Com um sabor único e ricas combinações, permite vários tipos de consumo, seja pura, gelada, misturada em drinks ou pratos.

Há quem se refira como aguardente, mas não se confunda: aguardente e Cachaça não são a mesma coisa! “Cachaça” é a denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, tendo como matéria-prima exclusiva o mosto fermentado do caldo da cana-de-açúcar, com teor alcoólico de 38% a 48%.


Cachaça – da Colônia à Independência do Brasil

A escolha da data tem um motivo histórico: foi em 13 de setembro de 1661 que a Coroa portuguesa liberou a produção e a comercialização da Cachaça no Brasil, após a pressão de uma rebelião de produtores brasileiros, na famosa Revolta da Cachaça.

A história remonta ao ano de 1630, quando os portugueses notaram que o mercado da Cachaça crescia e o produto tomava o lugar da bagaceira, produzida por eles a partir do bagaço da uva. Com isso, em 1635, o rei de Portugal proibiu a produção e a comercialização da Cachaça com o objetivo de incentivar o consumo da bagaceira. A pouca fiscalização permitiu a continuidade do comércio da Cachaça.

Em 1659, um novo decreto real proibiu o comércio da Cachaça, com os portugueses apertando o cerco aos produtores com ameaças de deportação, apreensão do produto e destruição dos alambiques. Em 1660, os produtores fluminenses lideraram uma rebelião e tomaram o governo da cidade. Era a Revolta da Cachaça, movimento que abriu caminho para sua legalização (o que ocorreu em 13 de Setembro de 1661) por Ordem Régia.


Versatilidade

Para quem quer fugir do tradicional, a Cachaça é repleta de novas possibilidades. Existem mais de 20 tipos de madeira para envelhecimento e uma variedade de ingredientes genuinamente brasileiros para se misturar.

Amburana, Jequitibá, Amendoim, Bálsamo, Ipê, Freijó, Eucalipto, Castanheira, entre várias outras, além do conhecido Carvalho, são exemplos dessa diversidade que enaltece e realça sabores riquíssimos e diferenciados na Cachaça.

Mesmo ao se degustar uma Cachaça sem envelhecimento em madeira, também é possível ter uma experiência única de um destilado com sabor e aroma característicos, com destaque para o frescor e os sabores originais da cana.

Não há limites para as combinações que você pode fazer, já que a cachaça tem os sabores mais variados e os mais diferentes processos de envelhecimento usando madeira.


Tipos de Consumo

A Cachaça é usada como base para coquetéis, em especial aqueles com frutas, além da utilização do destilado na tradicional e conhecidíssima caipirinha que, para ser autêntica, deve ser feita exclusivamente com cachaça.  

Mas dada a versatilidade da bebida, na área de coquetelaria vários bartenders a utilizam para reinventar drinks famosos como o Mojito, Dry Martini e a Margarita. 

A grande variedade, cada uma com impactos sensoriais distintos, vem proporcionando uma base extensa de experimentação de coquetéis contemporâneos, tanto no Brasil como internacionalmente. É essa quantidade de atributos que faz a Cachaça um destilado distinto dos demais, que vem conquistando espaço e angariando novos fãs no mundo todo.

Veja abaixo algumas variações de drinks com a cachaça, para sair um pouco da famosa caipirinha.

 

Caipirinha de Erva-Mate

  • 60ml de Cachaça com infusão de Erva Mate (para a infusão, basta coar 500ml de Cachaça e 50g de erva mate em um bom coador)
  • 20ml de melaço de Cana
  • 50ml de suco de maracujá
  • Meio Limão


Coquetel de Ostras

  • 1 limão
  • 2 colheres de sopa de açúcar
  • 50ml de Cachaça
  • 2 ostras in natura
  • 1 xicara de chá de gelo


Dry Cachaça (variação do Dry Martini)

  • 70 ml de cachaça envelhecida em ipê;
  • 5 ml de vermute dry (Noilly Pratt);
  • 1 twist (pequena fatia da casca, torcida) de limão siciliano.

 

O potencial do setor

Atualmente, a Cachaça é um dos destilados mais consumidos no mundo, e se destaca por comunicar a riqueza cultural e diversidade do Brasil. No ano passado, a bebida bateu recorde de exportações dos últimos doze anos, sendo enviada para mais de 75 países, como Estados Unidos, Alemanha, Portugal, França e Itália.

Iniciativas como o projeto setorial de Promoção às Exportações de Cachaça - Cachaça: Taste The New, Taste Brasil, desenvolvido pelo IBRAC em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos - Apex-Brasil, e o Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX) Agro Cachaça, desenvolvido pela Agência com o apoio do IBRAC, fazem parte da estratégia para impulsionador a Cachaça no mercado externo.

O setor da Cachaça também é responsável por mais de 600 mil empregos diretos e indiretos gerados dentro do país. Hoje, segundo o Anuário da Cachaça (dados de 2021), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), existem 936 estabelecimentos produtores da bebida devidamente registrados no Brasil, e 4.969 produtos.

  

Instituto Brasileiro da Cachaça - IBRAC

 

Drex: o que muda na vida do brasileiro com a chegada do Real Digital

A moeda digital do Brasil deve entrar em circulação até o final de 2024. Especialistas comentam os impactos da novidade para a economia e para as finanças pessoais.

 

O Drex, Real Digital, já está em fase de testes pelo Banco Central. A previsão é que a nova moeda esteja disponível para os brasileiros no final de 2024. Diferente de um criptoativo, que tem gestão descentralizada e privada, o Drex será regulamentado e controlado pelo Banco Central, com paridade fixa com o Real – sempre 1 para 1. Mas, na prática, qual será o impacto da nova moeda na vida do brasileiro e na economia do país?

 

Por ser uma moeda nacional, o Real Digital poderá ser usado nas transações comuns, como compras, pagamentos e até investimentos. “As pessoas vão carregar o Drex em sua carteira digital, da mesma forma que, hoje, carregam uma nota na carteira física”, compara Carlos Castro, CEO da SuperRico, plataforma de saúde financeira.

 

Um dos benefícios é a segurança. “Por ser uma forma de pagamento instantânea, ou seja, sai de uma wallet diretamente para outra, o risco de fraude é mínimo”, aponta Castro.

 

Outra característica é a rastreabilidade. “Quando pegamos uma nota de Real, não sabemos o que aquele dinheiro já comprou, por onde ele já passou”, exemplifica Gustavo Cerbasi, especialista em inteligência financeira e sócio da SuperRico. “No caso do Drex, toda a informação histórica já fica armazenada, sem depender do banco para processar esse histórico de transação”, complementa.

 

Além disso, uma das grandes mudanças é a programabilidade. A moeda digital pode ser programada. Essa funcionalidade ajudaria em situações como a criação de um crédito digital com prazo certo para expirar, por exemplo, ou a concessão de um benefício que deve ser utilizado para uma finalidade específica, como um vale-leite.

 

O Real Digital vem também para desburocratizar algumas operações que, hoje, são bastante custosas. As operações de câmbio, por exemplo, tendem a ser facilitadas e ter seu custo muito reduzido. “Se eu quiser fazer uma transferência para alguém que está do outro lado do mundo, basta que a pessoa aceite o Drex”, explica Cerbasi. “Não será mais uma questão de cotação ou de algum impedimento legal. A partir do momento em que se tem um histórico da origem, é possível vislumbrar um mundo no qual o dinheiro poderá circular mais livremente”.

 

O especialista reforça ainda que não se trata de descentralização ou desregulação – o Drex será devidamente regulado pelo Banco Central –, mas de criar uma moeda que tenha maior utilidade em situações mais versáteis.


 

A economia brasileira com o Drex


A agenda do Banco Central é pró-tecnologia. Prova disso foi a recente criação do Pix e, agora, do Drex. “A digitalização do Real traz para economia eficiência na forma de redução de custo. A instantaneidade das operações faz com que muitos processos sejam mais eficientes e mais baratos. Isso deve significar crédito mais eficiente, mais universal. E o mesmo vale para os investimentos”, destaca Gustavo.

 

É importante mencionar ainda que, ao contrário do que muitos podem pensar, a maior rastreabilidade do Real Digital não tira a liberdade do brasileiro. Ela permite cobrir o dinheiro fraudulento. “Quando se traz eficiência para a economia e formas de universalizar a captação de impostos de maneira mais justa, é possível reduzir a carga tributária como um todo”, afirma Cerbasi.


 

Desafios e expectativas


A proposta do Real Digital é a democratização e a inclusão financeira por meio da digitalização. Mas é importante lembrar que a digitalização vem com o acesso à internet. “Estamos falando de conectividade. Dos 8 bilhões de pessoas que compõem a população mundial, apenas 3 bilhões têm acesso à internet. Então, ainda há muito a ser feito. O acesso ao digital é um outro ponto que precisa ser trabalhado para que a aplicação do Drex seja mais democrática”, alerta Carlos Castro.

 

Ainda é cedo para enumerar as aplicações do Real Digital. O Banco Central está, justamente, trabalhando para desenvolver essas aplicações. As possibilidades são inúmeras e as expectativas, positivas.



SuperRico
www.superrico.com.br
canal no Youtube – SuperRico – Saúde Financeira.

 

A segurança online não é apenas para os gigantes da tecnologia; é o alicerce de todo negócio moderno, afirma o CEO da Avantiv, Roberto Martins.

 

Proteção Digital: Como medida de defesa a  ciberataques PMEs devem investir em um servidor de hospedagem seguro para seus sites.

 

À medida que a digitalização continua a se expandir rapidamente, pequenas e médias empresas (PMEs) estão buscando consolidar sua presença online. No entanto, um relatório recente destacou uma área frequentemente negligenciada por essas empresas: a escolha de um servidor de hospedagem seguro para seus sites. 

Em um mundo onde os ataques cibernéticos estão se tornando cada vez mais sofisticados, o risco para PMEs nunca foi tão alto. "Muitos acreditam que os ciberataques estão direcionados principalmente a grandes corporações, mas a realidade é que as PMEs estão no radar, principalmente devido a percepções de vulnerabilidade," diz Roberto Martins, especialista em cibersegurança e CEO da Avantiv.

Uma escolha mal informada pode levar a brechas de segurança, comprometendo dados confidenciais e danificando a reputação da empresa. Além das consequências diretas, há também o potencial de sanções regulatórias e perda de confiança do cliente. 

Roberto ressalta a importância de recursos de segurança robustos. "Certificados SSL, firewalls, detecção de intrusão e backup automático não são luxos, mas necessidades básicas no ambiente digital de hoje," afirma. 

Entretanto, a segurança não se resume apenas a características técnicas. A transparência e a reputação do provedor de hospedagem são igualmente vitais. "PMEs devem se sentir confiantes de que seu provedor de hospedagem tem os recursos e o comprometimento necessários para proteger seus ativos digitais," enfatiza Martins.

Por isso, é fundamental que as PMEs considerem a segurança como prioridade ao escolher um servidor de hospedagem. Mas o que deveriam procurar?

1.   Certificados SSL: "Um site sem SSL é como uma casa sem fechadura na porta", afirma Martins. "O SSL não apenas protege as informações transmitidas, mas também aumenta a confiança dos visitantes no site."

2.   Firewalls e Proteção contra Malware: Estas são as primeiras linhas de defesa contra ataques cibernéticos. Uma hospedagem que proativamente oferece e mantém essas ferramentas é crucial.

3.   Backups Automatizados e Rotineiros: "Acidentes acontecem. Seja um erro humano ou um ataque, a capacidade de restaurar rapidamente o site a partir de um backup recente é inestimável", destaca Martins.

4.   Atendimento ao Cliente Especializado: No mundo digital, problemas não respeitam horários comerciais. Ter um suporte disponível 24/7, que entenda de segurança, pode fazer a diferença em momentos críticos.

5.   Reputação e Transparência: As PMEs devem buscar provedores que sejam abertos sobre suas práticas de segurança e tenham um histórico comprovado de proteção a seus clientes.

Finalmente, o especialista deixa um conselho para todas as PMEs: " A segurança online não é apenas para os gigantes da tecnologia; é o alicerce de todo negócio moderno, é um componente crítico que deve estar no topo da lista de prioridades para PMEs. Investir em um servidor seguro não é apenas uma prática empresarial prudente; é um imperativo para proteger a integridade da empresa, a confiança dos clientes e a continuidade dos negócios". Conclui.

 

Avantiv

 

Dia do Agrônomo: entenda o papel deste profissional no processo de pulverização frente às novas tecnologias

Canva Divulgação
Dia do Agrônomo: entenda o papel deste profissional no processo de pulverização frente às novas tecnologias Especialista explica as funções de um agrônomo no processo de pulverização e sua importância para a saúde da cultura e do meio ambiente


Nesta quarta-feira (13), comemora-se o Dia Mundial do Agrônomo, visando homenagear todos os profissionais do setor agropecuário. No processo de pulverização, que consiste em distribuir uniformemente um produto na área plantada, seu papel é fundamental para a garantia da saúde de humanos e animais, bem como a segurança da operação e sustentabilidade do manejo.

Segundo Paulo Villela, mestre em Ciências pela USP, Engenheiro Agrônomo e gerente de Desenvolvimento de Negócios na Perfect Flight, agtech brasileira que oferece serviços de rastreabilidade de aplicações, o agrônomo é essencial ao longo de todo o processo. Durante a análise da lavoura, por exemplo, o profissional responsável poderá direcionar a forma mais eficiente, sustentável e segura de uma operação.

“Ele calcula a dose correta dos produtos e garante que eles sejam devidamente misturados e preparados para a aplicação”, explica Villela. “A precisão na dosagem é essencial para evitar subdoses ou sobredoses, o que pode ser prejudicial para as plantas e para o ambiente”.

O agrônomo também é responsável por planejar e monitorar toda a operação. “Essas etapas envolvem a escolha e a calibração dos equipamentos, bem como a orientação dos envolvidos para o cumprimento das regulamentações e boas práticas no manejo”, afirma.

O especialista ainda ressalta a importância sobre a avaliação dos resultados para verificar a eficiência da aplicação realizada. “A partir dessa avaliação será possível identificar possíveis falhas no tratamento e até a projeção de produtividade com base na sanidade da cultura”, explica.

Quando questionado quais são os fatores considerados ao planejar e executar um processo de pulverização, o especialista respondeu que, primeiramente, deve-se avaliar o objetivo da operação, a cultura em questão e o tipo de produto a ser utilizado.

Canva Divulgação

“A partir daí, são avaliados outros fatores importantes, como as condições edafoclimáticas do local a ser tratado, a escolha da forma de aplicação (terrestre ou aérea) e dos bicos de pulverização”, explicou. “Após a execução, ferramentas de gestão como a Perfect Flight servem justamente para auxiliar na análise da eficiência, performance e sustentabilidade da pulverização realizada”.

Por fim, o especialista ressalta a importância de se adaptar aos avanços tecnológicos nas demandas da agricultura moderna. “(...) a tecnologia representa uma importante aliada a estes profissionais, uma vez que desempenha funções que demandam tempo e permitem que a tomada de decisão seja mais rápida e precisa”.

“Sem a tecnologia não seria possível atender as demandas atuais da agricultura”, afirma. “É a junção entre os engenheiros agrônomos de hoje, as tecnologias que estão surgindo e a dedicação de todos os demais que estão no campo que garantirá a segurança alimentar para o mundo”, conclui. 

 

Paulo Villela - Mestre em Ciências (USP - Campus Pirassununga), Engenheiro Agrônomo e Técnico em Agropecuária (IFSULDEMINAS – Campus Muzambinho). Atuando diretamente com inteligência agronômica na utilização de soluções tecnológicas integradas, desenvolvimento de mercado, pesquisa e inovação. Atualmente no cargo de Gerente de Desenvolvimento de Negócios na Perfect Flight, startup brasileira focada no agronegócio e na gestão sustentável da pulverização de defensivos agrícolas, responsável pelas prospecções de novos negócios e relacionamentos B2B (Business to Business), com multinacionais, cooperativas, associações, revendas, agtech’s e gestão de grandes contas B2C de cana-de-açúcar e citricultura.


terça-feira, 12 de setembro de 2023

Quem teve Covid segue com mais chances de ter trombose

Neste Dia Nacional de Combate e Prevenção à Trombose especialista explica a relação entre as doenças

A trombose é a formação de coágulos dentro da circulação
das artérias ou veias. O Dia Nacional de Combate e
Prevenção à doença é em 16 de setembro 
 
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Um estudo publicado no British Medical Journal (BMJ) ano passado afirma que a Covid-19 aumenta o risco de desenvolver coágulos sanguíneos graves até seis meses depois do contágio. A pesquisa, realizada por uma equipe de especialistas da Suécia, revela que existe um risco maior de trombose venosa profunda até três meses após a infecção por Covid-19. Segundo os pesquisadores, uma embolia pulmonar pode ocorrer até seis meses após o contágio e um evento hemorrágico até dois meses depois. A possibilidade aumenta em pacientes com comorbidades ou que desenvolveram uma forma severa da Covid-19. O estudo também aponta que houve mais casos de trombose durante a primeira onda da pandemia do que na segunda e terceira.  

O assunto merece destaque neste Dia Nacional de Combate e Prevenção à Trombose, celebrado em 16 de setembro. O cirurgião vascular e endovascular Fábio Augusto Cypreste Oliveira (CRM 14.474), que atende no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, percebe o resultado desse estudo no seu dia a dia. “Na prática clínica diária observamos que os pacientes com Covid tem em média quatro vezes mais chance de desenvolver trombose venosa e cerca de 17 vezes mais chances de desenvolver embolia pulmonar, principalmente em pacientes com estágio grave e internados”.  

O especialista explica que a trombose é a formação de coágulos dentro da circulação das artérias ou veias e que a Covid-19 passou a ser um fator de risco. “Hoje sabemos que a Covid é uma doença infectocontagiosa que altera o estado normal de coagulação, podendo levar a trombose. Os fatores são múltiplos e ainda estão em estudos, mas sabemos que os pacientes com Covid também podem ter outros fatores de risco para o desenvolvimento da trombose, tais como: internação prolongada, idade avançada, tabagismo, uso de hormônios e tratamento para câncer. Essa associação é determinante para o desenvolvimento dessa doença circulatória”, detalha o médico.

 

Tratamento é o mesmo

Contudo, Fábio Cypreste salienta que o tratamento para trombose não muda, independente de sua causa. “De uma forma geral, o tratamento é o uso de medicamentos anticoagulantes, que podem ser administrados pela veia, de forma subcutânea ou oral. O objetivo é evitar a progressão da trombose e ajudar o organismo a dissolver esses coágulos. Em casos mais graves, a retirada desses coágulos pode ser realizada através de cateterismos, mas é importante identificarmos a causa, de forma a tratá-la e evitar assim a recorrência da trombose”. 

O cirurgião vascular e endovascular lembra que a trombose é mais comum nas veias das pernas e destaca os sintomas. “As manifestações mais comuns são edema (inchaço) em uma das pernas, dor de aparecimento súbito, dificuldade para andar, musculatura da panturrilha endurecida e, em casos de embolia pulmonar, dor no peito e falta de ar. Se você desenvolve um desses sintomas, é importante procurar atendimento médico o mais rápido possível”. 

Ele destaca que algumas pessoas são mais propensas a desenvolver a doença. “Pacientes em pós operatório em grandes cirurgias, lesões musculares graves ou traumas, redução da circulação sanguínea por imobilização prolongada, aumento do hormônio chamado estrogênio, que pode ser causado por uso de pílulas anticoncepcionais, gravidez e uso de testosterona exógena. Além de algumas doenças crônicas, como as cardiovasculares, pulmonares e câncer, obesidade, história prévia ou familiar de trombose e idade avançada”. 

Fábio Cypreste diz que é possível evitar a trombose com uma vida saudável. “A prevenção é feita através de alimentação saudável, evitar o tabagismo, realizar atividade física regular, manter-se no peso ideal e realizar check up vascular regularmente”, afirma ele, citando ainda as precauções em outros casos. “Utilizamos escalas de risco para o desenvolvimento da trombose em pacientes que estão internados ou vão ser submetidos a algum procedimento cirúrgico e assim passamos anticoagulantes em dose preventiva, além do uso de meias elásticas e bombas de compressão pneumática”, detalha

 

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