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segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Mês da gestante: conheça os dez exames básicos e importantes do pré-natal

No mês dedicado às gestantes, especialistas dão dicas fundamentais de como manter-se saudável nesse período  

 

“As consultas e os exames são as principais formas de cuidado na gestação.” Quem faz essa afirmação é a dra. Ana Paula Pinho Matos, especialista em medicina fetal da CDPI Mulher, pertencente à Dasa, a maior rede de saúde integrada do Brasil. Segundo a médica, eles contribuem para detecção e tratamento precoce de doenças maternas e fetais, orientação sobre hábitos de vida, uso de medicações, suporte psicológico e preparação para o parto, além de avaliar a necessidade de vacinação materna.     

“A avaliação rotineira, por meio de exames, pode identificar problemas em sua fase inicial, evitando maiores complicações e a necessidade de tratamentos hospitalares, como infecção urinária, pré-eclâmpsia e diabetes mellitus, por exemplo”, incrementa a dra. Rosita Fontes, endocrinologista do laboratório Sérgio Franco, também da Dasa.    

O pré-natal é dividido em três fases, conforme os trimestres da gestação, com exames específicos para detectar possíveis doenças ou complicações.   

 

Exames de sangue – o exame de sangue deve ser feito no primeiro trimestre para diagnosticar anemia e acompanhar quadros infecciosos, se houver. A glicemia de jejum mede o nível de açúcar no sangue e avalia o risco de diabetes gestacional. Outros exames verificam se a gestante possui doenças que precisam ser acompanhadas de perto pelo obstetra durante a gestação, como HIV, rubéola, hepatite B, toxoplasmose e sífilis.  
 
 

Exames de ultrassonografia – na agenda grande de ultrassonografias desse período, o ultrassom obstétrico transvaginal deve ser feito nas primeiras semanas para checar os batimentos cardíacos do feto e estimar a idade gestacional.  

Já entre a 12ª e a 13ª semana, é preciso realizar a ultrassonografia morfológica do primeiro trimestre, com avaliação de marcadores como translucência nucal, que tem a finalidade de rastrear alterações morfológicas e condições sindrômicas, como a síndrome de Down.    

O ultrassom morfológico do segundo trimestre é realizado para detalhar o tamanho e os órgãos do bebê e deve ser feito entre a 20ª e a 24ª semana de gravidez. Por fim, a ultrassonografia com doppler pode ser realizada a partir da 28ª semana para avaliar se o bebê apresenta o crescimento, a circulação sanguínea, a oxigenação e os batimentos cardíacos adequados. 

 

Sexagem fetal – para os pais que desejam saber o sexo do bebê o mais cedo possível, o exame é capaz de identificá-lo, antes do ultrassom, por meio de uma coleta de sangue a partir da oitava semana. Busca-se uma fração do DNA fetal e verifica-se a presença ou ausência do cromossomo Y.  

  

NIPT – trata-se de um teste pré-natal não invasivo que avalia o risco de doenças cromossômicas, como a síndrome de Down. Recomenda-se que a coleta seja feita a partir da nona semana de gestação e em gestantes com mais de 35 anos.  

  

Curva glicêmica ou teste de tolerância à glicose – deve ser realizado entre 24 e 28 semanas; avalia a diabetes gestacional em mulheres que não tenham tido o diagnóstico dessa condição até essa fase da gestação.    

 

Gestação de alto risco requer mais rigor no pré-natal   

A gestação de alto risco é aquela em que foi identificada alguma condição materna e/ou fetal que pode acarretar graves complicações, como explica dr. Pedro Castro, especialista em medicina fetal da CDPI Mulher. Doenças maternas existentes antes da gestação, como problemas cardíacos, ou por condições adquiridas durante a gravidez, como a pré-eclâmpsia, são consideradas comorbidades.    

“Nesses casos, a função do pré-natal de alto risco é identificar, tratar e acompanhar a gestação com ainda mais rigor, para evitar complicações materno-fetais. Para isso, exames laboratoriais e de ultrassonografia específicos monitoram os pontos mais vulneráveis relacionados com a condição que causou o risco de complicação”, ressalta o especialista.   

Como a gestação de alto risco tem maiores chances de agravo quando comparada com a gestação normal, ela demanda mais exames laboratoriais e de imagem, com maior número de consultas pré-natal.  

 

Vacinação protege mães e bebês    

Uma forma de prevenir dificuldades na gravidez é estar com as vacinas em dia. O infectologista do Sérgio Franco, dr. Alberto Chebabo, explica que a imunização durante o pré-natal fortalece as defesas da mãe e protege o bebê, já que os anticorpos são transferidos para a criança através da placenta e, depois do nascimento, pela amamentação.    

Entre as doses recomendadas para todas as gestantes estão a tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (difteria, tétano e coqueluche), hepatite B, Influenza (gripe) e Covid-19. Outras doses podem ser indicadas para as futuras mães, de acordo com uma análise individual do histórico de saúde delas.  

 

POSICIONAMENTO DA ASBAI QUANTO À EXECUÇÃO DE TESTES ALÉRGICOS INDISCRIMINADAMENTE

As alergias são reações adversas imunologicamente mediadas geralmente às proteínas presentes em alimentos, poeira doméstica, plantas, venenos de insetos, medicamentos, dentre outros agentes. Estima-se que 10 % a 12% da população sofra de alguma manifestação alérgica. Para as reações alérgicas que cursam com a produção de anticorpos da classe E específica ao alérgeno (sIgE), as chamadas hipersensibilidades do tipo I, é possível investigar e quantificar a presença destes anticorpos no sangue. Dentre as principais manifestações que podem apresentar aumento sérico de IgE específicas temos a asma, a rinite, a dermatite atópica e a alergia alimentar. No entanto, salienta-se que a presença isolada de IgE específica não diagnostica alergia. A presença de IgE específica em um teste de farmácia ou de laboratório, seja teste rápido ou de maior precisão, constata apenas a sensibilização alérgica. Nem todo indivíduo sensibilizado é alérgico, ou seja, tem sintomas de alergia. Esta condição causa muita confusão e é reforçada pelos diversos guias de abordagem diagnóstica e terapêutica de alergias no mundo todo.

Testes de IgG e IgG4 específicas, muito utilizado na avaliação de alergia alimentar, tampouco têm valor diagnóstico isoladamente, sendo a positividade reflexo do contato com o antígeno ou associada à resposta de indução de tolerância e não alergia. As dosagens séricas de IgG e de IgG4 específicas não são recomendadas para o diagnóstico de alergia.

Especialmente no contexto de alergias alimentares, são frequentes superdiagnósticos baseados apenas nas dosagens de anticorpos IgE específicos positivos, principalmente em indivíduos com dermatite atópica, condição que geralmente apresenta altos níveis de IgE total e específicas. O pilar central da abordagem daqueles com alergia alimentar é a restrição dietética do alimento envolvido. Isso impõe risco nutricional e prejuízo da qualidade de vida, daí a necessidade de um diagnóstico preciso. Em caso de dúvidas, a provocação oral em ambiente hospitalar com equipe treinada para o caso de reações alérgicas deve ser realizada. É muito frequente o especialista receber pacientes em dieta de restrição, muitas vezes a múltiplos alimentos e por anos, desnecessária. Há ainda um ônus econômico pessoal e para a sociedade, principalmente com lactentes diagnosticados com alergia a leite de vaca que têm indicação de fórmula especial, em algumas localidades distribuídas pelo sistema público de saúde.

Na outra extremidade da interpretação dos testes alérgicos, resultados negativos não descartam alergias que são decorrentes de outros mecanismos imunológicos.

Uma vez que os testes alérgicos não são capazes per se de diagnosticarem alergias, sua indicação deve ser contextualizada sob um olhar criterioso do especialista, reduzindo assim o impacto na saúde e o ônus econômico de diagnósticos falsos positivos e falsos negativos. Um leigo ou profissionais não capacitados, diante de um resultado de exame, não têm a expertise necessária para a correta interpretação diagnóstica. Assim, o cidadão, aquele que deveria ter a integridade de sua saúde preservada pelas leis, acaba sendo a vítima da popularização de testes diagnósticos interpretados por profissionais sem o conhecimento adequado para sua correta avaliação.



Departamento Científico de Alergia Alimentar
Departamento Científico de Provas Diagnósticas
Diretoria ASBAI



Referências

Ansotegui IJ, Melioli G, Canonica GW, Caraballo L, Villa E, Ebisawa M, et al. IgE allergy diagnostics and other relevant tests in allergy, a World Allergy Organization position paper. World Allergy Organ J. 2020 Feb 25;13(2):100080. doi: 10.1016/j.waojou.2019.100080. Erratum in: World Allergy Organ J. 2021 Jun 17;14(7):100557. PMID: 32128023; PMCID: PMC7044795.

Bock SA. AAAAI support of the EAACI Position Paper on IgG4. J Allergy Clin Immunol. 2010 Jun;125(6):1410. doi: 10.1016/j.jaci.2010.03.013. Epub 2010 May 7. PMID: 20451986.

Stapel SO, Asero R, Ballmer-Weber BK, Knol EF, Strobel S, Vieths S, Kleine-Tebbe J; EAACI Task Force. Testing for IgG4 against foods is not recommended as a diagnostic tool: EAACI Task Force Report. Allergy. 2008 Jul;63(7):793-6. doi: 10.1111/j.1398-9995.2008.01705.x. Epub 2008 May 16. PMID: 18489614


Dia do Cardiologista: Especialista dá 4 dicas para cuidar da saúde do coração

De acordo com o cardiologista Dr. Roberto Yano os cuidados preventivos são importantes para evitar as principais doenças do coração

 

 

Na segunda-feira, dia 14 de agosto, é comemorado o dia do cardiologista, um profissional importante para cuidados relacionados à saúde cardiovascular, uma data em que são lembrados os cuidados e tratamentos mediados por esses profissionais para cuidar da saúde do coração.

 

De acordo com o cardiologista Dr. Roberto Yano é importante, em especial para pessoas com mais de 40 anos, ou com fatores de risco para doença cardíaca, realizar check-ups periódicos com um médico cardiologista.

 

Realizar consultas preventivas no mínimo anuais com um médico cardiologista é essencial para preservar a saúde do coração pois permite detectar precocemente potenciais problemas cardíacos, avaliar fatores de risco e ajustar o estilo de vida conforme necessário”.

 

 

4 dicas para cuidar da saúde do seu coração

 

01 - Alimentação:Sua alimentação tem uma relação direta com a saúde cardiovascular, priorize uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras, gorduras saudáveis e reduza o consumo de alimentos processados, açúcares e gorduras saturadas. Isso com certeza irá ajudar a controlar o seu peso e manter em níveis saudáveis o colesterol, a glicose e a pressão arterial” afirma o Dr. Roberto Yano.

 

02 - Atividade Física Regular:Mantenha-se ativo com exercícios aeróbicos, como caminhadas, corridas ou natação e faça pelo menos duas vezes por semana, exercício de peso, como a musculação. O exercício físico fortalece o coração, melhora a circulação e ajuda a controlar o estresse, a pressão, a glicemia e o colesterol”.

 

03 - Gestão do Estresse:Pratique técnicas de relaxamento, como meditação, ioga ou respiração profunda, durma bem, para reduzir o estresse, pois o estresse crônico pode afetar negativamente o coração e a saúde vascular”.

 

04 - Não Fume:O tabagismo é um grande fator de risco para doenças cardíacas. O cigarro prejudica os vasos sanguíneos, aumentando a pressão arterial, acelerando o processo da aterosclerose e o risco de infarto e derrame cerebral” Explica Dr. Roberto Yano.

  

Dr. Roberto Yano - médico cardiologista e especialista em Estimulação Cardíaca Artificial pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e AMB. Atualmente suas redes sociais, que traz a #amigosdocoracao, contam com um número expressivo de seguidores. São mais de 2 milhões engajados e distribuídos nos canais do Facebook, Youtube e Instagram.

 

Um olhar sobre as lutas e conquistas a favor dos pacientes

Caros leitores, o mês de agosto é especial para nós, os cirurgiões vasculares. Além de comemorarmos o Dia do Cirugião Vascular, em 15 de agosto, também foi oficializado, desde 2021, um mês  comemorativo para a conscientização da saúde vascular para a população brasileira. Desde então, houve grandes mobilizações nos diversos estados do Brasil por conta da campanha intitulada “Agosto Azul e Vermelho”, uma clara alusão às cores com as quais as estruturas vasculares são retratadas em nossos livros de anatomia.

Acho fundamental comentar alguns pontos sobre o que faz um cirurgião vascular. Muitos não sabem exatamente o enorme campo de atuação que a minha especialidade, na qual incluem a Angiologia e a Cirurgia Vascular, alcança. Mas vou tentar dar essa dimensão, resumidamente, explicando sobre as doenças que mais frequentemente acometem o sistema circulatório e, de forma simples, o que podemos fazer para diminuir a chance de contrair tais afecções ou de melhor tratá-las. Sem dúvida, a Cirurgia Vascular é muito conhecida por tratar das varizes das pernas, e isso pode ser explicado por ser esta uma das doenças mais prevalentes no mundo moderno, causada principalmente por fatores genéticos, mas também por alguns hábitos de vida.

Outra doença bem conhecida, e temida, é a trombose venosa, onde uma parte do coágulo nas veias das pernas pode se desprender, atingir os pulmões e até mesmo ser fatal. Entre as doenças do sistema arterial, podemos destacar a aterosclerose (estreitamento) das artérias carótidas, responsáveis pela irrigação do cérebro, que causa a diminuição do fluxo de sangue neste nobre órgão, e que pode ocasionar derrames encefálicos com diversos graus de sequelas físicas. A maior artéria do corpo, a aorta, que tem sua origem no coração estendendo-se até o abdômen, pode sofrer dilatação ao longo dos anos, frente à grande pressão interna, e romper-se caracterizando quadro extremamente grave,  com risco de morte.

Estas são algumas entre as várias doenças que tratamos. Em meus artigos, sempre deixo uma recomendação, que acho ser uma das mais importantes: “Cada doença tem suas características próprias e cada método de tratamento tem suas vantagens e suas limitações, de forma que existe uma modalidade de tratamento para cada caso. Se você tem qualquer suspeita ou diagnóstico firmado de doença circulatória, converse com seu vascular. Ele é o médico que tem o conhecimento sobre todas as modalidades de investigação e o único especialista que domina todas as técnicas do tratamento, podendo, em conjunto com o paciente, definir a melhor forma de sanar o problema. Os médicos associados à Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular da Regional São Paulo (SBACV-SP) têm acesso diferenciado a cursos de aperfeiçoamento, informação técnica e educação continuada.”

Aos colegas de profissão, muitas batalhas se alinham à nossa frente, como a invasão em nossa especialidade, de nossas atribuições e competências por colegas médicos, e até por pessoas de formação diversa da medicina, que configuram uma triste realidade. O flagrante encolhimento das fontes de financiamento da saúde, incluindo desde o SUS, passando pelas empresas ligadas à saúde suplementar e terminando no empobrecimento da população, e isso acende um alerta sobre qual o futuro de nossa classe e dos colegas de especialidade. A enorme massa de colegas de profissão que entra em um mercado de trabalho já saturado e mal distribuído é consequência da abertura indiscriminada e irresponsável de centenas de cursos médicos sem a menor infraestrutura de ensino, um sério problema a ser enfrentado. Isso tudo acaba por impactar na qualidade da assistência a quem é mais importante, nossos pacientes.

Mas, ainda assim, sou um otimista, e temos motivos para comemorar. Afinal, temos uma tradição como Sociedade por mais de 70 anos, e somos uma das maiores associações de médicos da nossa especialidade no mundo, fruto da seriedade e competência das gestões da última década, onde gozamos de uma ótima estrutura administrativa e uma base financeira sólida.  A cada ano, podemos observar o amadurecimento por meio de projetos conjuntos e debates sobre temas sensíveis à especialidade e à própria medicina, das relações da SBACV-SP  com órgãos como Conselho Federal e regionais de medicina, Associação Médica Brasileira e suas afiliadas, e até repetidas aproximações com Brasília, por meio do Ministério da Saúde, entre outros órgãos e representações. Sendo de certa forma redundante, a Sociedade é a soma de seus associados, cada um com suas qualidades, seus defeitos, mas, certamente, com um potencial enorme, seja individualmente, seja de forma coletiva, respeitando as características de cada um de nós.

Se cada um dos associados doar um pouco de seu intelecto, de seu esforço, de tempo e dedicação aos interesses que são comuns a todos nós, médicos e pacientes, tenho certeza que não haverá projeto que não possa ser concretizado. Isso é uma Sociedade forte, que se prepara para o futuro, e é nesta Sociedade que gostaria de estar inserido. Um forte abraço a todos.

 

Dr. Marcelo Rodrigo de Souza Moraes - Comissão do Departamento de Emergência Vascular da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular - Regional São Paulo (SBACV-SP)


Jasmine destaca a importância do aleitamento materno para o desenvolvimento infantil

Saiba como preparar um cardápio saudável durante a fase de amamentação e aprenda dicas para implementar na sua rotina alimentar


O Agosto Dourado é um dos mais importantes períodos do ano por enaltecer a importância do aleitamento materno para o desenvolvimento infantil. A campanha deste ano trabalha o tema “Apoie a amamentação: faça a diferença para mães e pais que trabalham”. A fim de contribuir com esta causa e levar informação de qualidade às mulheres em fase de amamentação, Jasmine Alimentos, marca referência em alimentação saudável, selecionou dicas nutricionais imprescindíveis do que incluir e eliminar do cardápio, além de ensinar receitas práticas para qualquer momento do dia.

Em primeiro lugar, é fundamental entender que o leite materno é definido como padrão ouro por suprir todas as necessidades do bebê, impactando em seus processos de aprendizagem, daí a referência à cor que deu origem à campanha.

Ao receber o leite materno, a criança desenvolve diversas funções importantes como o sistema de defesa, o processo cognitivo e até mesmo as estruturas orofaciais. Entenda!


  • O leite materno favorece o sistema de defesa

Para a mãe – “O ato de amamentar auxilia na diminuição do risco de desenvolvimento de câncer de mama e ovário, e, de forma secundária, contribui para o controle do peso adquirido durante a gestação”, explica a nutricionista e consultora da Jasmine, Adriana Zanardo.

A questão do peso é, na maioria das vezes, um tabu para as mulheres nessa fase. A boa notícia é que sabendo que com a produção do leite materno ocorre um gasto maior de energia, é possível que aconteça o retorno ao peso pré-gestacional.

Além dos benefícios físicos, o ato de amamentar é também um momento de troca afetiva e reforço do vínculo emocional entre mães e filhos, que reduz, inclusive, a sensação de estresse e irritabilidade da criança.


Para a criança – Durante a amamentação, o recém-nascido recebe os anticorpos IgA, IgG e IgM que fortalecem o sistema de defesa da criança. A longo prazo, o alimento pode auxiliar na diminuição do risco de doenças como hipertensão, diabetes tipo 2 e obesidade infantil.

Esses anticorpos bioativos estão relacionados ainda com a prevenção de alergias alimentares e infecções, tendo atividade imunológica e anti-inflamatória, contribuindo para prevenção de prejuízos no desenvolvimento da criança.


  • O leite materno contribui para o desenvolvimento cognitivo

Adriana conta que o processo de aprendizagem, bem como a capacidade de memorização, também é impactado positivamente pela ingestão do leite materno. Por isso, lembre-se que o aleitamento exclusivo deve acontecer no mínimo até os 6 meses de vida da criança em livre demanda e, de forma complementar à alimentação, até os 2 anos de idade, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).


  • O leite materno favorece até mesmo as estruturas orofaciais

Muitas pessoas já sabem da importância dos nutrientes presentes no leite materno. Contudo, poucas imaginam que o alimento favorece o desenvolvimento da cavidade oral da criança para a formação do palato duro, conhecido como céu da boca, influenciando até mesmo o alinhamento dos dentes e a mordida.


Dieta para as mães: como preparar os alimentos de forma assertiva

Durante o aleitamento, o corpo demanda mais energia e água para a produção do leite, sendo necessário um acréscimo de calorias e líquidos. Esse aumento da ingestão alimentar pode acontecer de forma natural devido à maior sensação de fome, justamente por conta desse processo. Por isso, é crucial que a mãe se alimente de forma saudável.

Frutas, verduras, legumes, raízes, tubérculos, leguminosas, grãos integrais, sementes, castanhas, ervas e especiarias, derivados do leite e proteínas de origem animal podem ser consumidos conforme orientações individuais e hábitos alimentares.

Dica: ao consumir leguminosas (feijão, lentilha e grão de bico), invista no processo feito com remolho. Confira o passo a passo:

  • Deixe o alimento de molho por 24 horas em água com limão espremido ou vinagre;
  • Troque a água, pelo menos, uma vez. Se estiver muito calor, esse remolho pode ser feito na geladeira;
  • Descarte a água do remolho e cozinhe o alimento em uma nova água com folhas de louro.

Esse processo favorece o cozimento mais rápido e reduz a quantidade de fitatos, ou seja, substâncias naturalmente presentes nesse grupo de alimentos que, além de diminuírem a absorção de minerais, aumentam o risco de gases na mãe, favorecendo o desenvolvimento de cólicas no bebê.

Confira algumas combinações que englobam macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras), além de fibras, vitaminas e minerais para as refeições do dia a dia.


Para o café da manhã e lanches:

- Sanduíche de cenoura e passas com pão sem glúten


Para almoço e jantar:

- Tortinha de abobrinha com legumes


Para a sobremesa:

- Muffin de banana, aveia e chia

 

Descubra quais alimentos evitar no período de amamentação

É importante ter atenção com excessos de açúcar, farinhas brancas, gorduras ruins (saturadas), sódio, sal em excesso, frituras em imersão e uso de temperos industrializados.

Adoçantes, corantes e conservantes artificiais não são recomendados -usualmente presentes em refrigerantes, sucos de caixinha, e outros alimentos embalados e prontos para consumo.  

Além disso, é preciso ter atenção com o consumo de cafeína e chás, sendo fundamental o acompanhamento médico e nutricional para ajustes individuais para a mãe e o bebê.

 

Hora da amamentação: faça a diferença através de uma rede de apoio

Mães são conhecidas por exercerem multitarefas, o que dificulta a hora da amamentação. Sabendo disso, é primordial ter uma rede de apoio, a fim de evitar interrupções desnecessárias.

Para as mães que trabalham no formato formal, a licença maternidade obrigatória de 120 dias favorece esse processo por, pelo menos, esse período. Todavia, com o método de trabalho informal, muitas mulheres acabam prejudicando o aleitamento em decorrência da necessidade de trabalhar e não ter esse suporte.

Crie uma dinâmica familiar para que a rotina da amamentação aconteça de forma colaborativa, leve e agradável.

 

Dicas de receitas Jasmine


Sanduíche de Cenoura e Passas com Pão Sem Glúten

Marca Jasmine - Divulgação

Ingredientes:

  • 2 fatias de Pão sem Glúten com Chia e Ervas Finas da Jasmine;
  • 1 cenoura média;
  • 2 colheres (sopa) de uva-passa;
  • ½ xícara (chá) de creme de tofu (ou cream cheese de tofu);
  • ½ maçã sem casca;
  • Nozes picadas a gosto;
  • Sal Atlantis Jasmine e pimenta-do-reino a gosto.


Modo de preparo:

  1. Rale a cenoura e a maçã;
  2. Logo após, adicione as uvas-passas e as nozes em uma tigela e tempere com sal e pimenta-do-reino a gosto;
  3. Acrescente o creme de tofu aos poucos, somente até que a pasta fique homogênea;
  4. Recheie os pães com a pasta preparada e leve à geladeira por uma hora antes de servir.


Tortinha de Abobrinha com Legumes

Marca Jasmine - Divulgação


Ingredientes:

  • 2 Wraps Tradicionais da Jasmine;
  • ½ abobrinha pequena cortada em cubos pequenos;
  • ½ xícara de cogumelos salteados no azeite e sal;
  • 2 ovos;
  • 2 colheres de sopa de Farelo de Aveia Jasmine;
  • 1 colher de salsinha picada;
  • Folhas de manjericão picadas;
  • Sal e lemon pepper a gosto;


Modo de preparo:

  1. Utilize uma forma de fundo removível, acomode o wrap no fundo, caso necessário apare as sobras.
  2. Em um bowl quebre os ovos, tempere com sal e lemon pepper. Adicione o farelo de aveia e misture bem.
  3. Adicione a abobrinha, os cogumelos, a salsinha e o manjericão.
  4. Acomode a mistura em cima da massa e leve para assar em forno pré-aquecido a 180°C por cerca de 15 minutos.


Muffin de Banana, Aveia e Chia


Marca Jasmine - Divulgação

 

Ingredientes:


Modo de preparo:

  1. Misture a farinha de linhaça com a água quente. Reserve.
  2. Em outro recipiente, junte a aveia, a farinha de trigo integral, o bicarbonato de sódio, o sal e o gengibre. Reserve.
  3. No liquidificador, bata as bananas, a bebida vegetal, o óleo de coco, o açúcar mascavo e a essência de baunilha. Adicione a farinha de chia e mexa. 
  4. Coloque a massa em formas para cupcake e asse por 25 minutos em forno pré-aquecido a 180 graus. 

Para conhecer todo o portfólio da Jasmine Alimentos acesse: www.jasminealimentos.com

 

 

Jasmine Alimentos
www.jasminealimentos.com.


M. Dias Branco
www.mdiasbranco.com.br


Pacientes que consultam por telemedicina podem realizar exames através do seu convênio

A regra é de 1998, mas em meados de 2023 ainda milhares de pessoas desconhecem que ao consultar com um médico particular, todos os exames solicitados podem ser feitos no convênio contratado


Todos os pacientes têm o direito de realizar um exame diagnóstico mesmo que a solicitação tenha sido feita por um médico que não pertence à Operadora ou rede credenciada. O alerta é do médico-gestor do Olá Doutor, Dr. Rafael Machado (CRM33480RS), ao comentar que o consumidor está amparado nos arts. 39, V e 51, IV, parágrafo 1º, incisos I a III do CDC (Código de Defesa do Consumidor) e  art. 12 da Lei 9.656/98 e art. 2º, inciso VI da Resolução 8 do CONSU (Conselho de Saúde Suplementar). O paciente pode e deve levar o pedido de exames particulares, já no formato padrão exigido pelas operadoras, para autorizações nos centros de atendimento. 

Segundo o CEO e fundador do aplicativo de telemedicina Olá Doutor, Anderson Zilli, a falta de conhecimento sobre essa possibilidade acaba levando pacientes a se submeterem a exames fora da rede credenciada e a passarem por novas consultas desnecessárias de médicos credenciados e, assim, assumindo despesas, risco e gastos de tempo extras que poderiam ser facilmente evitadas. “É importante destacar e alertar que não há qualquer lei que obrigue os médicos a manterem vínculo com alguma operadora e nem o paciente de não poder realizar os exames solicitados pelo plano de saúde, sendo uma decisão pessoal de ambos”, afirmou o empresário.

De acordo com especialistas, essa flexibilidade desconhecida permite que os médicos que não possuem vínculos com as operadoras de convênios atendam a demanda de qualquer paciente, proporcionando um atendimento ainda mais personalizado e de qualidade. Anderson reafirma que “as pessoas podem consultar com qualquer médico e realizarem seus exames e procedimentos com tranquilidade dentro do seu convênio, sem necessidade de desembolsar valores adicionais. É fundamental que todos estejam cientes dessa opção”.

 

Olá Doutor

 

Alergias alimentares: além do leite de vaca, quais são os outros vilões entre as crianças?

Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul esclarece os riscos mais comuns de alergia alimentar em crianças


Embora a alergia ao leite seja amplamente conhecida, outros alimentos também podem desencadear reações alérgicas significativas nas crianças. Segundo o Alergista e Imunologista associado da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Dr Renan Augusto Pereira, diversos alimentos podem desencadear alergias alimentares em crianças, sendo os mais comuns o ovo, o trigo e a soja. No entanto, é notório um aumento significativo de casos envolvendo outros alimentos relacionados a alergias alimentares no Brasil, como gergelim, amendoim, castanhas, peixes e frutos do mar, seguindo padrões semelhantes aos observados em adultos, além de frutas, como a banana.

“No caso de alergias não relacionadas ao leite de vaca, a manifestação mais comum é mediada pelo IgE, caracterizada pelo surgimento de manchas vermelhas na pele (urticária), além de coceira, inchaço nos olhos e na boca, e em situações graves, sintomas de anafilaxia, como tosse, vômito, dificuldade respiratória e sonolência”, explica.

Criar consciência sobre os riscos de alergia alimentar em crianças é essencial para promover um ambiente seguro e saudável.

“Diante desses sintomas, a consulta com um alergista é essencial para avaliação e diagnóstico, especialmente quando há sinais de reações após a ingestão de alimentos. Em casos suspeitos, é recomendável evitar a reintrodução do alimento e procurar a orientação de um especialista para a realização de testes alérgicos e determinação da necessidade de restrição alimentar”, acrescenta o médico que é, também, membro do Departamento de Alergia da Sociedade Brasileira de Pediatria.

A SPRS reforça a importância de buscar orientação médica para diagnóstico preciso e tratamento adequado em casos de suspeita de alergia alimentar em crianças.


Marcelo Matusiak


15 de agosto é o Dia do Cirurgião Vascular

Opinião


No dia 15 de agosto, é celebrado o Dia do Cirurgião Vascular, momento oportuno para refletirmos sobre a importância desse profissional. O médico vascular desempenha um papel fundamental no diagnóstico e tratamento de doenças que afetam o sistema circulatório, como varizes, tromboses, doenças cerebrovasculares e aneurismas, entre outros. 

Uma das razões mais frequentes para consultas com esse especialista são as varizes. Em muitos casos, podem causar dor e cansaço nas pernas em casos brandos, mas que, em casos graves, e principalmente quando não tratadas em momento oportuno, podem ter complicações graves, como a ocorrência de flebite ou úlceras varicosas

Os aneurismas podem ocorrer em qualquer local do corpo, mas a localização mais comum é na aorta abdominal. Na maioria dos pacientes, não provoca sintomas, porém podem evoluir com ruptura, situação de extrema gravidade, com alta mortalidade. Esse risco está relacionado com o tamanho desse tipo de aneurisma, e por essa razão, em aneurismas de aorta abdominal com diâmetros maiores que 5 cm, geralmente é necessária a correção.

Outra situação que merece atenção é a doença cerebrovascular, que se manifesta através de Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs) ou Ataques Isquêmicos Transitórios (AITs), que ocorrem quando uma artéria dentro do cérebro sofre um bloqueio. Com frequência são decorrentes de um estreitamento das artérias carótidas, que levam o sangue para o cérebro. Tanto pacientes que sofreram um AVC ou AIT, quanto aqueles que têm risco elevado, necessitam adotar hábitos saudáveis, e, em alguns casos, podem necessitar de uma intervenção para corrigir essas obstruções.

Um problema que está se tornando cada vez mais frequente, com o aumento da incidência do Diabetes Mellitus, é a doença arterial periférica, que pode ter sintomas que variam de dores nas pernas quando o paciente caminha até a presença de úlceras e gangrena, que podem colocar o paciente em risco de amputação.

Por fim, a trombose venosa profunda é uma outra preocupação comum. Essa doença geralmente provoca dor e um inchaço de início súbito na perna, e, na maioria das vezes, requer tratamento com uso de anticoagulantes para evitar complicações graves e com risco de vida como a embolia pulmonar, ou sequelas permanentes no membro, como a síndrome pós trombótica.

Nos últimos 15 a 20 anos, a especialidade sofreu uma verdadeira revolução, com o advento das técnicas endovasculares, que oferecem tratamentos minimamente invasivos e eficazes para diversas condições vasculares, proporcionando recuperação mais rápida e menos traumática para os pacientes.

Por isso tudo é importante que a população e a comunidade médica estejam bem informadas dos diversos problemas vasculares, que são passíveis de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado, com o encaminhamento oportuno ao especialista que pode evitar a ocorrência de agravos que podem limitar a qualidade de vida ou levar a mortes evitáveis.

 

Médico cirurgião vascular - diretor Científico e Cultural da AMRIGS, Dr. Guilherme Napp


Minimize as Cicatrizes: 5 dicas essenciais para recuperação Pós-Cirúrgica

Dr. Bora Kostic revela cuidados necessários após procedimentos cirúrgicos


 

A cicatrização é uma parte essencial do processo de recuperação após uma cirurgia, mas muitas pessoas se preocupam com a possibilidade de ter cicatrizes visíveis. Para ajudar nessa questão, o cirurgião plástico Bora Kostić compartilhou 5 dicas preciosas para uma cicatrização perfeita, minimizando a aparência das marcas pós-cirurgia.

 

Dica 1: Cuide da ferida desde o início - A primeira dica do Dr. Bora é começar a cuidar da ferida imediatamente após a cirurgia. “Siga as orientações médicas para a limpeza adequada da incisão, utilizando produtos recomendados e evitando o uso de qualquer substância irritante. É importante manter a área limpa e seca, protegendo-a de qualquer atrito ou pressão excessiva”, explica.

 

Dica 2: Proteja-se do sol - A exposição solar pode causar danos à pele e interferir na cicatrização. O cirurgião destaca a importância de proteger a área cicatrizada dos raios UV, utilizando protetor solar com fator de proteção adequado e evitando a exposição direta ao sol. O uso de roupas que cubram a região também é recomendado.

 

Dica 3: Alimentação saudável - Uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes pode contribuir para uma cicatrização mais eficiente. Kostić enfatiza a importância de incluir alimentos como frutas, legumes, proteínas e gorduras saudáveis na dieta, pois eles fornecem os nutrientes necessários para a regeneração dos tecidos.

 

Dica 4: Hidratação adequada - Manter a pele hidratada é essencial para uma boa cicatrização. O Dr. Bora recomenda o uso de cremes hidratantes suaves e específicos para o cuidado pós-cirúrgico, que ajudam a manter a pele nutrida e hidratada, auxiliando no processo de regeneração.

 

Dica 5: Acompanhamento médico - Por fim, o   especialista ressalta a importância de seguir rigorosamente as orientações do médico responsável pelo procedimento. “O acompanhamento médico regular permite que o profissional avalie o progresso da cicatrização e, se necessário, adote medidas adicionais para otimizar os resultados”,     completa Bora.

 

Ter cicatrizes visíveis após uma cirurgia é uma preocupação comum, mas com as dicas valiosas do Dr. Bora, é possível minimizar a aparência das cicatrizes e alcançar uma cicatrização mais satisfatória. “Cuidar da ferida desde o início, proteger-se do sol, adotar uma alimentação saudável, manter a pele hidratada e seguir o acompanhamento médico são passos fundamentais para garantir uma cicatrização perfeita e uma recuperação tranquila. Lembre-se de que cada caso é único e é importante consultar seu médico para obter orientações personalizadas e adequadas ao seu processo de cicatrização”, finaliza o profissional.

 

 

 

Dr. Bora Kostić - conhecido como Bora Kostić, se formou em Medicina na Universidade Federal de Belgrado, na Sérvia, chegando a servir na guerra de 1999. Especializou-se em Cirurgia Geral e em Cirurgia Plástica no Hospital Geral de Bonsucesso. Neste meio tempo, fez estágio no Departamento de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Microcirurgia do Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Rio de Janeiro. Revalidou o diploma de Medicina na Universidade Federal de Santa Catarina. Bora é membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e membro ativo da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e da Sociedade Americana de Cirurgia Estética.

 


Dia da Gestante e a importância dos cuidadores durante a jornada

Profissionais auxiliam nas atividades práticas e oferecem suporte emocional para assegurar o bem-estar da mãe e do bebê


O Dia da Gestante, celebrado em 15 de agosto, surgiu como uma forma de aumentar a conscientização sobre os desafios enfrentados pelas gestantes, promover a saúde materna e destacar a importância de cuidados adequados durante esse período tão importante na vida da mulher. Além disso, o dia evidencia o papel fundamental das futuras mães na sociedade, ressaltando sua dedicação à criação de uma nova vida e enfatizando a necessidade de apoio emocional, físico e médico, tanto para a mulher quanto para o bebê.

Durante essa fase especial, ter uma rede de apoio adequada é crucial para a gestante. Diante dessa necessidade, recorrer a presença de um cuidador é uma alternativa que tem sido buscada por diversas famílias. “As mulheres grávidas, principalmente no último trimestre, passam a necessitar de um acompanhamento mais frequente. Isso faz com que elas precisem de uma assistência mais completa, de uma pessoa qualificada para ajudar”, ressalta Jéssica Ramalho, fisioterapeuta e Diretora de Operações da Acuidar, franquia de cuidadores, acerca da importância da atuação do profissional durante a gestação. No caso de mães com hipertensão, diabetes, edemas nos membros inferiores ou outras comorbidades, o auxílio passa a ser ainda mais relevante.

Um cuidador não apenas oferece suporte prático, como auxílio nas atividades diárias e na monitorização da saúde, mas também desempenha um importante papel no aspecto emocional da gestante. A gravidez pode ser uma jornada desafiadora, diante das mudanças físicas e hormonais, além da ansiedade e incertezas. Um profissional atento oferece conforto, encorajamento e compreensão, auxiliando a gestante em momentos da rotina, propiciando tranquilidade e segurança.

A Acuidar habilita cada profissional de acordo com as necessidades das pacientes. O intuito é fazer com que as gestantes assistidas tenham atenção especial seguindo a sua rotina e preferências, contribuindo para saúde e bem-estar da mãe e do bebê. “Treinamos os profissionais tanto para a atenção a gestante, com cuidados na verificação de  pressão, auxílio no banho, na troca de roupas, nos monitoramentos, nas massagens de conforto e nos acompanhamentos de consulta; como também no auxílio à amamentação e nos cuidados com o recém-nascido”, pontua Jessica.

O auxílio está presente, por exemplo, na manutenção de uma dieta balanceada, garantindo que a paciente consuma os nutrientes essenciais durante o período. O incentivo à prática de exercícios físicos é outro pilar da rede, assegurando que a gestante se mantenha ativa, fortalecendo os músculos necessários para o parto. Ao acompanhar a futura mãe em consultas médicas e exames, os cuidadores também garantem que ela esteja recebendo a atenção médica necessária, ajudando na compreensão das orientações médicas e fornecendo suporte emocional durante essas visitas.

Na esfera emocional, os profissionais podem ser uma fonte essencial de conforto e compreensão. Eles serão responsáveis por criar um ambiente tranquilo e acolhedor, ouvindo atentamente as preocupações da gestante e oferecendo suporte nos momentos de ansiedade ou dúvida. Além disso, os cuidadores podem ajudar a aliviar o estresse ao assumir algumas tarefas domésticas e responsabilidades, permitindo que a grávida tenha tempo para descansar e cuidar de si mesma. A presença constante e o apoio ativo dos cuidadores contribuem para que a gestante se sinta amparada, segura e capaz de enfrentar os desafios da gravidez com confiança e tranquilidade.

“O vínculo formado entre um cuidador e a gestante vai além da melhoria da qualidade de vida durante a gestação, pois cria um laço de intimidade, permitindo que a futura mamãe confie todos os cuidados do bebê a esse cuidador, reduzindo as chances de sobrecarga materna e depressão pós-parto”, afirma Doutor Vitor Hugo, geriatra e CEO da Acuidar. O entendimento de que o cuidado na gestação vai além do aspecto físico, abrangendo a atenção compassiva, que é essencial para o bem-estar da mãe e do bebê, é fundamental.  


Acuidar
https://www.acuidarbr.com.br/


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