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sexta-feira, 16 de junho de 2023

Único medicamento aprovado para o tratamento do câncer adrenocortical é suspenso

Médicos aguardam o Ministério da Saúde para restabelecer fornecimento


“Estamos extremamente preocupados com a falta do único medicamento para tratar o câncer adrenocortical e, principalmente, com a falta de resposta do Ministério da Saúde, que foi acionado por nós em 02 de março deste ano, e até, agora, estamos sem resposta” alerta a Dra. Maria Candida Barisson Villares Fragoso, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo – SBEM-SP.

 

A empresa cadastrada na ANVISA para importação do mitotano informou em ofício à agência sanitária, em 25 de março de 2022, a suspensão e a comercialização do quimioterápico no Brasil, deixando centenas de pacientes adultos e pediátricos com risco de morte. Com isso, o Ministério da Saúde ficaria obrigado a importar diretamente o medicamento da indústria, o que demanda programação para que os pacientes não tenham o seu tratamento interrompido. Mas até agora nada foi feito.

 

O carcinoma adrenocortical é um câncer raro, considerado um dos cânceres sólidos mais agressivos apresentando baixa sobrevida, sendo mais frequentemente detectado em mulheres a partir da segunda década, atingindo um pico entre a quarta e quintas décadas de vida.

 

De acordo com os especialistas, o carcinoma adrenocortical pode ocorrer em qualquer idade. Em adultos, a doença atinge cerca de 1 a 2 pessoas a cada 1 milhão, por ano. Na faixa etária pediátrica, há uma incidência global que corresponde a 1 décimo da incidência dos adultos. Nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, essa incidência é cerca de 15 a 18 vezes maior, devido peculiaridades genéticas.

 

“O mitotano é o pilar do tratamento clínico do carcinoma adrenocortical em contexto neoadjuvante, adjuvante ou paliativo. Não temos outra droga com o mesmo efeito adrenolítico e inibidor da síntese hormonal para substituí-lo. Sem esse medicamento, estamos condenando a sobrevida dos pacientes”, reforça a médica endocrinologista, que assina a carta enviada ao Ministério da Saúde em 02 de março de 2023 ao lado de colegas que representam o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), o Hospital das Clínicas da FMUSP, o Hospital das Clínicas da UFBA, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e a Associação Brasileira Addisoniana (ABA). 



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Aprovado pela Anvisa, novo teste para meningite garante resultado em até 1h

Tecnologia da multinacional QIAGEN permite identificar até 15 diferentes patógenos, entre vírus, bactérias e fungos, responsáveis pelos diversos quadros da doença

 

Os casos meningite no Brasil têm aumentado exponencialmente, crescimento que acende um alerta para uma doença que pode ser fatal. Para contribuir para um diagnóstico mais rápido e preciso, a Anvisa acaba de aprovar um teste que garante resultado em até uma hora, identificando até 15 diferentes agentes – entre vírus, bactérias e fungos – responsáveis pelos quadros da doença, apontando, inclusive, quando a infecção é causada por mais de um patógeno ao mesmo tempo.

Chamado de QIAstat-Dx, o novo painel para teste sindrômico da meningite da multinacional QIAGEN é uma ferramenta laboratorial de testagem que funciona a partir de uma metodologia em real time em PCR, ou seja, em tempo real. Por ser um teste molecular de alta precisão, é feito por meio de uma coleta de um líquido cefalorraquidiano a partir de uma punção na lombar.  

De acordo com Allan Richard Gomes Munford, gerente regional LATAM de Marketing para Diagnósticos de Oncologia e Precisão da QIAGEN, a meningite é uma emergência médica, diante da gravidade do processo inflamatório das meninges – membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal - e todas as sequelas e óbitos que a doença pode ocasionar quando não diagnosticada e tratada a tempo.

“Os testes rápidos para meningite são um verdadeiro divisor de águas na medicina. Uma nova tecnologia que traz uma resposta certeira em aproximadamente uma hora faz toda a diferença no diagnóstico e permite um rápido tratamento ao paciente. Ou seja, estamos falando de uma doença que quando causada por bactérias, que pode ser letal em praticamente metade dos casos. Ao apresentar sintomas parecidos, as meningites virais e bacterianas precisam ser diagnosticadas por meio de testes que, atualmente, levam dois ou mais dias para apresentarem o resultado”, enfatiza.

Segundo o executivo, a nova testagem permite ainda a administração correta de antibióticos e impacta no tempo de permanência do paciente no hospital, na redução das internações e na desoneração dos sistemas de saúde no que diz respeito ao manejo e tratamento futuro das pessoas que possam vir a ficar com alguma sequela da doença, especialmente nos casos bacterianos. “O uso consciente e assertivo dos antibióticos é fundamental no tratamento clínico do paciente e evita a formação de resistência antimicrobiana. Em casos de meningites virais, esses medicamentos não surtirão efeito, por exemplo, e não devem ser administrados. Quando falamos dos quadros bacterianos, o uso precoce do antibiótico correto pode evitar as sequelas e a redução dos casos fatais”, conclui Munford. 



QIAGEN
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Doenças respiratórias no inverno: veja quais são as mais comuns e como preveni-las

Basta os termômetros começarem a marcar temperaturas mais baixas que resfriados, gripes e infecções respiratórias se tornam mais comuns

 

O inverno começa no próximo dia 21, marcado não só pelas temperaturas mais baixas e pelo tempo mais seco em boa parte do Brasil. É nessa época do ano que doenças como bronquite, asma e rinite, entre outras, se tornam mais frequentes, já que as pessoas passam mais tempo em ambientes fechados e pouco ventilados para se protegerem do frio. Essa combinação facilita a transmissão de vírus e bactérias causadores de doenças respiratórias.

De acordo com o Ministério da Saúde, crianças abaixo de cinco anos, por conta da imaturidade do sistema imunológico, idosos acima de 60 anos e imunossuprimidos pertencem ao grupo que gera maior preocupação com as infecções respiratórias. Por isso, é fundamental estarem vacinados contra a gripe. Segundo órgão de saúde, as infecções mais comuns observadas no período são: sinusite, gripes e os resfriados e o agravamento de outras, como rinite alérgica, asma, bronquite e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

Apesar de os sintomas variarem entre cada doença, no geral, tosse (podendo ter secreção ou não), congestão nasal e coriza são sintomas comuns. Essas manifestações podem ser acompanhadas de febre. É importante ressaltar que todos os sintomas devem ser avaliados por um profissional de saúde, principalmente nos casos de febre alta, falta de ar e dor no peito.

Para prevenir e evitar a transmissão dos vírus é importante higienizar corretamente as mãos, manter uma alimentação balanceada, beber bastante água e evitar choques térmicos. Além disso, nos meses de frio é essencial manter os ambientes ventilados para evitar mofo, umidade e a proliferação de agentes causadores de alergias, principalmente em roupas e cobertores.

Para o controle das doenças típicas das estações mais frias, as vacinas são grandes aliadas, porque, na maioria das vezes, essas enfermidades são causadas por vírus e, as vacinas não só protegem como evitam que os vírus se espalhem – o que reduz a área de incidência dessas viroses. É importante ressaltar, principalmente, a importância da vacina tetravalente que protege contra quatro subtipos do vírus Influenza, dois subtipos de Influenza A (H3N2 e H1N1) e dois subtipos de Influenza B.

A vacina tetravalente está disponível em toda a rede RD. Para garantir mais rapidez no atendimento nas farmácias é possível fazer o agendamento prévio nos sites https://www.drogasil.com.br/vacinacao/gripe ou https://www.drogaraia.com.br/vacinacao/gripe e no app da Droga Raia ou Drogasil.

 

Como proteger as crianças da Febre Maculosa

 Dados do Ministério da Saúde apontam que o país teve 2.157 casos confirmados ao longo de 10 anos

 

Casos recentes de mortes por Febre Maculosa reacenderam o alerta para a doença infecciosa transmitida pela picada do carrapato estrela, infectado com uma bactéria chamada Rickttesia que, penetrando no corpo do ser humano, pode ser fatal. 

Segundo Dr. Martim Elviro de Medeiros Junior, médico de família e docente do curso de Medicina da Faculdade Santa Marcelina, “não existe transmissão de pessoa para pessoa, sempre é necessário que haja o vetor (carrapato) e este tenha a bactéria (rickttesia) para que haja a transmissão”, explica. 

Após a picada do carrapato o período de incubação é de cerca de 7 dias (com variação de 2 a 14 dias) aparecendo sinais e sintomas de febre, cefaleia, mal-estar e manchas no corpo. “Ao perceber esta situação, sobretudo se houve idas a áreas rurais ou áreas que tem carrapatos (trilhas, passeios em fazendas, parques ecológicos, pescarias) a pessoa deve procurar imediatamente o serviço de saúde, pois o tratamento é feito com antibióticos simples. Se a situação não for reconhecida, a doença pode ser muito grave”, alerta o especialista.  

Os exames laboratoriais podem demorar em média 10 dias para serem positivos, por isso a clínica e a exposição definem a conduta. “Ao notar que foi picado por um carrapato retire o mesmo o mais rápido possível com uma pinça ou delicadamente, sem esmagá-lo, pois, isso aumenta o risco de transmissão. Em caso de febre e exantema, erupção avermelhada que aparece na pele devido à dilatação dos vasos sanguíneos ou inflamação, principalmente nas extremidades e nos punhos, palmas das mãos e plantas dos pés, as complicações em crianças podem ser quadros sépticos com comprometimento de múltiplos sistemas como os neurológicos, sistema renal e etc.”, reitera.  

Para finalizar, é muito importante que após passeio em áreas rurais e de risco para carrapatos, os pais supervisionem se as crianças não estejam ou continuam com carrapatos pelo corpo, e lembrar que o período de incubação do vírus é de cerca de 7 dias, mas pode variar de 2 a 14 dias. A conduta é clínica e epidemiológica, pois os exames podem ser falso positivos entre o sétimo e décimo dia, finaliza Dr. Martim.  

 

Faculdade Santa Marcelina

 

Aviva comemora o Dia Mundial da Tartaruga Marinha com 23 anos de parceria com projeto de preservação da espécie

 

Soltura das tartarugas em Costa do Sauípe, litoral norte da Bahia – Foto: Divulgação/Aviva

A empresa é parceira do Projeto Tamar, com quem já devolveu mais de 500 mil filhotes de diferentes espécies de tartaruga marinha ao mar nas últimas décadas



No dia 16 de junho, é celebrado mundialmente o Dia da Tartaruga Marinha. A data tem como objetivo promover a conscientização sobre a conservação destes animais e marca também o aniversário do biólogo Dr. Archie Carr que, na década de 1950, iniciou as pesquisas sobre tartarugas marinhas e seus deslocamentos. Na Costa do Sauípe (BA), a Aviva – plataforma de entretenimento que também é detentora de Rio Quente Resorts e do parque aquático Hot Park (GO) – é parceira do Projeto Tamar desde o ano 2000, uma entidade sem fins lucrativos que, por meio de ações de pesquisa, conservação e inclusão social, recupera tartarugas marinhas no litoral brasileiro desde 1980.

A base do projeto está instalada na região turística de Sauípe, e por isso os hóspedes dos resorts e hotéis que ficam nos 2km de orla do complexo Costa do Sauípe podem aproveitar para conhecer e apoiar o trabalho realizado pela entidade, participando de atividades como a soltura de filhotes, além de poder reavaliar o impacto de suas ações no meio ambiente com mais consciência. Após conhecerem o projeto, as pessoas podem visitar a loja do projeto na Vila Nova da Praia, que tem 100% da verba arrecadada revertida para pesquisas de conservação das tartarugas marinhas.

Neide Tavares, Gerente de Sustentabilidade da Aviva, comenta sobre a data, que é celebrada em todo o mundo: “A parceria duradoura entre a Aviva e o Projeto Tamar é um exemplo concreto do nosso compromisso com sustentabilidade e responsabilidade ambiental. E esta é uma data mais que oportuna para celebrarmos estes 23 anos de união. Juntos, tivemos a honra de proteger quase nove mil desovas e devolver ao mar mais de 500 mil filhotes das espécies de tartaruga cabeçuda, oliva, de pente e verde, além de promover educação ambiental para as famílias que nos visitam, com o objetivo de sensibilizá-las e conscientizá-las sobre a preservação das tartarugas marinhas.”


Iniciativas além do Projeto Tamar

A Aviva publicou recentemente, em seu relatório de sustentabilidade, outras iniciativas que têm como foco a conscientização e impacto positivo na realidade de tartarugas marinhas, dentro de uma estratégia com ações maiores que têm foco em meio ambiente, sociedade e governança corporativa, elucidando os resultados e planejamento de sua agenda ESG. “A Aviva está empenhada em impactar positivamente a sociedade e o meio ambiente nas localidades onde atua e conscientizar o maior número de pessoas possível. O Projeto Tamar é uma peça fundamental no cumprimento deste nosso compromisso na Bahia, nos ajudando a impulsionar a preservação marinha e a construir um futuro mais sustentável para próximas gerações, além desta parceria, temos outras iniciativas que promovem conscientização sobre o tema como as atividades com a Turminha da Zooeira e planos de novos empreendimentos tematizados”, complementa a executiva.

Para gerar conscientização e educação de forma lúdica para crianças, a Aviva criou a Turminha da Zooeira, que conta com personagens representando animais que ensinam crianças e pessoas adultas, em seus destinos, sobre conceitos de sustentabilidade. Cada personagem fala sobre uma temática focada no cuidado com o meio ambiente. A tartaruga Marina, em especial, explora temas ligados à preservação de sua espécie, o que gera a reflexão sobre o tema no público desde a infância, colaborando para o desenvolvimento de futuras gerações para terem atitudes ambientalmente mais conscientes.

Além dessas iniciativas, a Aviva está investindo na construção de um novo parque aquático no complexo Costa do Sauípe, o Hot Park Baía das Tartarugas, localizado no litoral norte baiano. O futuro empreendimento terá uma temática voltada para a preservação das tartarugas marinhas e sensibilização sobre o tema, com a tartaruga Marina, da Turminha do Zooeira, como guia da experiência.

Acesse o site para saber mais sobre o Projeto Tamar: http://tamar.org.br/index.php

Conheça o relatório de sustentabilidade de 2022 da Aviva: https://www.costadosauipe.com.br/assets/client/pdf/relatorio-sustentabilidade-2022.pdf

 

Especialistas em tributação defendem mudanças no texto da MP 1.17

A Medida Provisória que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda também unifica a tabela do imposto cobrado sobre os investimentos no exterior, ponto questionado pelos tributaristas 


Tributaristas que participaram de reunião do Conselho de Altos Estudos de Finanças e Tributação (Caeft) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) defenderam ajustes no texto da MP 1.171, que altera, entre outros pontos, a forma de tributar investimentos no exterior de pessoas físicas residentes no Brasil.

Na visão dos especialistas, o governo federal superestimou o montante que pode sofrer tributação com as novas regras. Na exposição de motivos que acompanha o texto da MP, estima-se a existência de R$ 200 bilhões em investimentos fora do país, passíveis de tributação.

Em linhas gerais, brasileiros que possuem contas no exterior, qualquer tipo de investimento, ou que sejam controladores de empresas situadas em países com tributação favorecida ou sejam empresas que tenham renda não decorrente de atividade empresarial, além dos chamados trusts – instrumentos de proteção e gestão patrimonial -, passam a ser obrigados a fazer uma declaração de todos os investimentos no exterior e apresentá-los à Receita Federal a partir de 1° de janeiro de 2024.

A MP também criou para os contribuintes a oportunidade de atualizar o valor de seus bens e aplicações mantidas fora do Brasil. Quem optar por isso, terá que pagar cerca de 10% do valor consolidado do lucro do bem declarado.

A medida prevê a tributação da renda auferida por pessoas físicas em aplicações financeiras, entidades controladas e trusts em 15% sobre os rendimentos anuais entre R$ 6 mil e R$ 50 mil e de 22,5% sobre a parcela dos rendimentos que ultrapassarem esse valor.

Pelos cálculos apresentados pela tributarista Ana Cláudia Utumi, palestrante do evento do Caeft no último dia 5, com as novas regras, rendimentos mensais de até US$ 830 já serão tributados pela alíquota máxima. Hoje, é aplicada  alíquota de 15% para renda de até R$ 5 milhões por ano. Na prática, explicou, é a alíquota adotada na maior parte das situações.

“Nas aplicações diretas no exterior haverá uma melhora no momento da apuração, que passará de mensal a anual, mas vai piorar em termos de alíquota, pois será aplicada a de 22,5% quando o rendimento ultrapassar US$ 830 por mês”, disse..

Em relação à tributação dos lucros auferidos por empresas controladas, com as novas regras, a alíquota cairá de 27,5% para 22,5%, a mesma aplicada para as empresas brasileiras, mas haverá a desvantagem em relação ao momento da tributação, fixado em 31 de dezembro de cada ano.

Pelo texto da MP, prejuízos não poderão ser compensados com os lucros futuros. Na avaliação da especialista, essa vedação é preocupante, pois quem terminar esse ano com prejuízo ficará impedido de realizar a compensação.

“Essa questão já foi levada para a Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária, pois no caso de prejuízos auferidos no final deste ano e de lucros no ano seguinte, configura-se recomposição de patrimônio, ou seja, não é lucro a ser tributado”, explicou.


PECULIARIDADES

Na avaliação da tributarista e especialista em planejamento sucessório Elisabeth Levandowski Libertuci, a MP foi redigida sem um estudo aprofundado sobre as peculiaridades dos contribuintes que investem no exterior. É preciso fazer distinções entre as pessoas físicas que mantêm recursos no exterior.

Há quem prefira, por exemplo, que a sucessão aconteça no exterior por conta dos litígios comuns que ocorrem no Brasil. Também podem ser herdeiros de pessoas físicas que possuem recursos no exterior, executivos estrangeiros transferidos ao Brasil por tempo determinado ou, ainda, pessoas físicas que usam o exterior para ocultar crimes.

“Os contribuintes que optam por investimentos fora do Brasil nem sempre são especuladores. Em geral, são atraídos por investimentos de longo prazo e baixo risco e pretendem manter recursos fora do País para usufruir na aposentadoria. Ou seja, o lucro gerado não é tão expressivo como se imagina”, analisou.

Para a especialista, há um limite para a tributação no exterior, que é muito menor do que a expectativa da Receita Federal. Na sua avaliação, o valor estimado de R$ 200 bilhões no exterior que se pretende tributar não é somente o patrimônio, mas acrescido de lucro.

Ao questionar a aplicação prática do texto da MP, a tributarista chamou a atenção para os impactos futuros das mudanças propostas pelo governo. “Todos os países que implementaram regras para esse tipo de tributação tiveram aumento do contencioso tributário. Então, se a ideia é a simplificação e reduzir litígios, o texto deveria ser mais simples do que se apresenta”, recomendou.  

Publicada em 30 de abril, a MP 1.171 tem prazo de 120 dias para ser votada e ainda não foi formada a comissão mista para discutir o texto. Na hipótese de caducar, de acordo com Ana Cláudia Utumi, há um acordo informal entre governo e Legislativo para que se aprove somente a atualização da tabela progressiva de tributação. Neste caso, o conteúdo da MP será transformado em projeto de lei.

“Seja ou não votada, é preciso realizar um trabalho junto ao relator para expor os pontos mais polêmicos e promover os ajustes necessários ao texto”, concluiu a tributarista.  

 

Silvia Pimentel

https://dcomercio.com.br/publicacao/s/especialistas-em-tributacao-defendem-mudancas-no-texto-da-mp-1-171


Balanço Dia dos Namorados: E-commerce registrou 2,8% em tentativas de fraude neste ano

Levantamento exclusivo da ClearSale, realizado entre 29 de maio e 12 de junho, mostrou que o ticket médio das compras fraudulentas foi de R$1.183

 

De acordo com levantamento exclusivo da ClearSale, empresa especialista em soluções de prevenção e gerenciamento de risco, neste ano, o Brasil registrou 2,8% no valor total de tentativas de fraude no comércio eletrônico no Dia dos Namorados. O dado equivale a R$ 96 milhões em fraudes evitadas no varejo virtual, redução de 40% no comparativo com 2022. No período de 29 de maio até 12 de junho, a empresa analisou quase R$ 3,5 milhões em pedidos no e-commerce, o ticket médio da fraude foi de R$1.183.
 

A redução das tentativas de fraudes no e-commerce é um fenômeno que vem sendo observado em outras datas sazonais do varejo. “Neste semestre, temos acompanhado uma leve desaceleração do e-commerce, que pode ser explicada por fatores como o endividamento da população, então é natural que haja queda também nas tentativas de fraude”, explica Marcelo Queiroz, head de Estratégia e Novos Mercados da ClearSale. 
 

Apesar do cenário desafiador, o especialista acredita que o acesso à informação e a conscientização do consumidor sobre tentativas de fraudes, e como evitá-las, também tenham contribuído para a redução. “O combate aos golpes é um trabalho efetivo, tendo em vista que o ticket médio de pedidos bons foi 10,9% maior do que no ano anterior”, avalia Queiroz. 
 

Categorias

Entre as categorias de Dia dos Namorados que mais sofreram tentativas de fraude neste ano estavam: eletrônicos (3,9%), com ticket médio de R$2.610; celulares (3,9%), com R$ 2.758; games (3,5%), com ticket médio de R$ 1.982, e, por fim, informática (2,7%), com R$ 2.668. 
 

Regiões

A região Norte registrou o maior índice de tentativas de fraude do país, com 4,1% e ticket médio de R$ 1.353; o segundo lugar ficou com o Nordeste, com 3,7% e ticket médio de R$ 1.226. As regiões Centro-Oeste e Sudeste ficaram empatadas, ambas com 2,8%, todavia, a primeira obteve ticket médio de R$ 1.418 e a segunda fechou com R$ 1.119.
 

MarketPlace

Ainda de acordo com o levantamento, o setor apresentou 3,6% em tentativas de fraude, com mais de R$ 1 milhão em valor total de pedidos realizados. No Dia dos Namorados, o ticket médio da fraude no MarketPlace foi de R$ 2.004, enquanto o de pedidos bons foi de R$ 792. Vale ressaltar que essa diferença, no entanto, não pode ser considerada surpreendente, já que fraudadores buscam produtos mais caros e com maior liquidez, segundo a ClearSale.
 

 ClearSale


Vale a pena investir em construção civil nos Estados Unidos?

Advogado explica que a economia americana tem apresentado um crescimento sólido nos últimos anos, impulsionando o setor


O mercado de construção civil norte americano tem sido um dos investimentos mais atrativos nos últimos anos, mas será que ainda vale a pena investir nesse nicho? De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, a resposta é sim, porém é preciso tomar alguns cuidados. “Deve-se levar em consideração que todo mercado dita suas próprias regras. Tem épocas em que a demanda é por imóveis de alto padrão e outras em que a tendência se volta para moradias mais simples”, explica. 

Com relação à queda de preços das unidades nos Estados Unidos, o especialista explica que o cenário atual está sofrendo um reajuste.  “Nos últimos quatro anos houve um boom em alguns estados. Muitas pessoas se mudaram, buscando adaptar-se à nova realidade da economia, o que ocasionou uma disparada de compra, venda e aluguel. Esses imóveis agora estão voltando ao padrão normal de mercado”, relata.

Toledo informa que o preço de alguns aluguéis que antes custavam US$1800 chegou a subir para US$ 2.500 nessa época. “Agora é possível achar por US$ 2000. Ou seja, houve um ajuste no mercado, algo que aconteceu bastante na Flórida, no Texas e em outros estados. Acredito que é um movimento que  deve permanecer”, opina.

O especialista relata que a economia americana tem apresentado um crescimento sólido nos últimos anos, impulsionando o setor da construção civil. “Os Estados Unidos têm uma população em constante crescimento, o que gera uma demanda muito alta por moradias. Além disso, fatores como migração interna, urbanização e renovação de áreas urbanas contribuem para esse cenário”, diz.

Outro ponto favorável são as taxas de juros historicamente baixas, que tornam os financiamentos mais acessíveis e atraente para investidores, além da estabilidade legal e regulatória. “O sistema legal e as regulamentações relacionadas à construção nos Estados Unidos são geralmente estáveis e previsíveis, proporcionando um ambiente favorável para quem deseja investir”, comenta.

O especialista em Direito Internacional ressalta, porém, que é importante entender que cada investimento possui seus próprios riscos e desafios. “É recomendável realizar uma análise aprofundada, considerar fatores como localização, mercado local, parcerias estratégicas e o apoio de profissionais especializados antes de tomar qualquer decisão”, conclui.


Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 180 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos


Toledo e Advogados Associados
http://www.toledoeassociados.com.br


Taxa de juros alta atinge diretamente os pequenos negócios

Selic está fixada em 13,75% ao ano desde agosto passado e inibe o consumo e o acesso ao crédito


Mais dificuldades no acesso a crédito, menos consumo e dinheiro circulando na economia e redução de empregos. Estes são alguns dos reflexos de como a taxa básica de juros, a Selic, fixada pelo Banco Central em 13,75% ao ano, pode afetar diretamente as micro e pequenas empresas. Esta percepção já é captada por quem está na ponta. Há 31 anos no mercado, Renato e Lucas Gibertoni são donos da AIDU, indústria de alimentos localizada em São Paulo (SP). Atualmente, a maior parte da receita vem da fabricação para grandes empresas, sobretudo com produtos alimentícios em aerosol. Sobra demanda, mas falta crédito.

“A Selic nos afeta bastante no crédito para expansão. Precisamos crescer, mas os juros cobrados pelos bancos estão muito altos", avalia o empresário Lucas Gibertoni. "Crédito para capital de giro nem se fala, está insustentável. No início do ano não tivemos muita saída de produtos, alguns boletos atrasaram, então pegamos empréstimo mesmo assim. E isso acabou atrasando alguns planos que tínhamos para a AIDU. Temos que ser muito guerreiros para sobrevivermos a um sistema tão adverso", completa o empreendedor.

A visão de Lucas sobre a taxa de juros também pode ser percebida pelo Índice de Confiança das Micro e Pequenas Empresas (IC-MPE) de maio, que apresentou um ligeiro recuo de 0,8 ponto, caindo de 88,5 para 87,7 pontos, de acordo com a Sondagem Econômica da MPE, realizada mensalmente pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). 

O coordenador de Acesso a Crédito e Investimentos do Sebrae, Giovanni Beviláqua, explica que a Selic é uma taxa básica (mínima) e que para os pequenos negócios, a taxa média está em 35% ao ano: "Esses valores praticados são um impeditivo para o empreendedor acessar o crédito”. "Com a taxa de juros da Selic alta, há um desestímulo das instituições financeiras e dos tomadores de financiamento. É sempre uma tomada de decisão que deve ser feita com muita cautela", contextualiza.

Beviláqua sugere que os empreendedores procurem orientações para a tomada de decisão. Além disso, é importante estar atento à gestão financeira da empresa, à organização dos processos e ao controle de estoques, que pode ajudar a ter um fluxo de caixa saudável e ter subsídios sobre a requisição de empréstimos. "Todo crédito tomado hoje se torna uma dívida que será paga ao longo do tempo. Por isso, deve ser muito bem planejado", explicou. 

 

Entenda melhor:

  • Taxa de juros alta = menos acesso ao crédito, menos consumo e dinheiro circulando na economia e uma redução de empregos
  • A Selic, que é a taxa básica de juros, está fixada em 13,75% ao ano. No entanto, a média de juros para as MPE está em 35% ao ano.

·         A gestão financeira e o controle de estoques ajudam a manter um fluxo de caixa saudável e ter subsídios na hora de solicitar crédito.


Eficiência através da diversidade: um caminho para o progress

A busca pela verdade e eficiência é um objetivo central da humanidade. No entanto, cada pessoa traz consigo uma visão única do mundo, moldada por experiências, culturas, valores e crenças. Isso torna a verdade uma noção complexa, com variações dependendo da perspectiva de cada indivíduo.

A nossa "verdade" não é estática ou imutável, mas sim uma construção que se modifica à medida que somos expostos a diferentes referências e perspectivas. Nesse sentido, fica evidente a importância da diversidade em qualquer busca por desenvolvimento e progresso. Afinal, é por meio dela que temos acesso a características, origens e perspectivas variadas entre os indivíduos. Quanto mais referências possuímos, mais próximos da verdade estaremos.

Ao trazer uma variedade de visões e ideias, a diversidade desafia suposições e crenças estabelecidas, promovendo o diálogo, a troca de ideias e o confronto construtivo, levando a uma análise mais crítica das informações disponíveis. Em um ambiente diverso, os pré-conceitos perdem a relevância, o aprendizado se torna núcleo e, nessa estrutura de padrão, o preconceito deixa de existir. E nesse contexto, ocorre algo mágico: uma combinação de talentos complementares que contribuem de maneira única entre si e em nome do coletivo, agregando habilidades, conhecimentos e experiências diversas. Isso impulsiona a criatividade a níveis elevados e estimula intensamente a busca por melhores resultados.

É por isso que quando uma empresa, comunidade ou sociedade abraça a diversidade, enriquece sobremaneira o conjunto de referências disponíveis e promove uma maior aproximação da verdade e eficiência.

Não por outra razão, uma pesquisa realizada pela McKinsey & Company em 2020 revelou que empresas com maior diversidade étnica e cultural em suas equipes de liderança têm 36% mais chances de obter retornos financeiros acima da média em seu setor. Além disso, a pesquisa constatou que empresas que promovem a diversidade de gênero em sua liderança têm 25% mais chances de ter lucros acima da média.

Eu mesmo tenho vivido esses benefícios em meu ambiente de trabalho atual, uma organização que fomenta a diversidade e a inclusão criando um ambiente saudável. Fica evidente que ao acolher e valorizar a diversidade, as organizações criam ambientes de trabalho inclusivos, nos quais cada indivíduo se sente respeitado, valorizado e encorajado a contribuir plenamente e essa colaboração e participação ativa de todos, consequentemente, resulta em equipes mais engajadas e motivadas.

A diversidade é a chave para desbloquear benefícios inimagináveis. Em um mundo diverso, encontramos a riqueza da verdade e a eficiência do progresso. É por isso que uma organização que enriquece seu tecido social definindo metas de diversidade, implantando processos de recrutamento e seleção inclusivos e investindo em infraestrutura para atender às necessidades variadas de cada indivíduo, está verdadeiramente estabelecendo a multiplicidade de perspectivas e referências. Isso abre portas para descobertas, inovações e progressos sem precedentes.

 

Victor de Almeida Moreira - engenheiro de produção,
com MBA em Engenharia de Custos, gestor de projetos da Mineração Rio do Norte (MRN)
e autor do livro (Auto)liderança Antifrágil, publicado pela Editora Gente


Espelho da liderança: céu ou inferno

Recentemente fomos surpreendidos com a renúncia do CEO da Hurb, João Ricardo Mendes, também fundador da empresa, considerada a maior agência de viagens online com sede no Brasil, criada há mais de 12 anos e avaliada em R$ 2 bilhões, ou seja, estamos falando de um negócio sólido, consagrado pelo tempo de existência e por seu valor. Ele permanece como investidor, mas não está mais à frente da companhia, precisou renunciar após ter xingado e ameaçado clientes insatisfeitos. 

Com essa atitude ele entrou no que chamo de inferno da liderança, pois contrariou uma das primeiras, e talvez a principal regra da gestão de um negócio: colocar o cliente no centro das atenções. Refletindo sobre este assunto, que ganhou as páginas de todos os sites de notícias, elenquei quatro pontos que considero vitais para colocar o gestor no céu da liderança:

  1. O cliente no centro das atenções;
  2. Ter processos confiáveis;
  3. Ter gestão próxima;
  4. Orientação aos dados.

Esses quatro itens parecem óbvios, mas nem sempre são seguidos. Em qualquer ramo, o cliente tem que ser o centro das atenções, afinal, é ele que garante a existência do próprio negócio. Ter processos confiáveis também, já que se entendermos o negócio como uma grande engrenagem, a falha em qualquer elo, vai colocar tudo em risco. 

No mesmo grau de importância está o time, pois é quem faz essa grande engrenagem funcionar bem. Por fim, porém na mesma ordem de importância, está a constante tomada de decisão baseada em dados. É preciso avaliar e comunicar constantemente o andamento de todo o negócio. Do contrário, uma falha que começou bem pequena, pode ganhar proporções gigantescas, difíceis de serem contornadas ou resolvidas. 

Certamente na Hurb houve falha em algum ou alguns desses itens, afinal, não haveria necessidade de o CEO da empresa se indispor com clientes, se tudo estivesse funcionando corretamente. Claro que a maneira como ele o fez dificultou ainda mais. No entanto, quero me concentrar neste artigo no problema. Por que ele ocorreu? Onde está a falha? Que tipo de gestão eles adotaram que coloca a direção da companhia numa situação dessas?

Na gestão por objetivos e resultados, os chamados OKRs, do inglês Objects and Keys Results (Objetivos e Resultados Chaves), esses 4 pontos fazem parte constante da discussão e, portanto, endereçam os problemas que levantamos por, pelo menos, três princípios básicos: é o tipo de gestão em que o líder deve estar muito próximo do liderado, é uma forma de administrar que dá mais autonomia e é o tipo de administração que prevê ajustes constantes. 

É uma gestão horizontal, porque o líder não se coloca como um ser inatingível, que decide tudo de forma unilateral e passa as determinações para que todos as sigam. Ao contrário, ele está próximo,  traz o time para discutir e priorizar a melhor maneira de endereçar os temas, o famoso bottom up. 

Segundo: é premissa do OKR deixar claro para cada integrante da equipe qual sua missão no dia a dia e qual a contribuição dessa tarefa no todo. Cada membro do time sabe o que vai fazer, e sabe a razão pela qual está fazendo e a importância perante o todo. Por fim, é também premissa da gestão por Objetivos e Resultados Chaves o realinhamento constante das atividades, então, em ciclos de três meses é preciso avaliar todo o processo, para entender a necessidade de ajustes de rota ou manutenção do que vem sendo feito. 

Penso que esses pontos não tenham sido observados no Hurb, afinal, o gestor se expôs, de forma bruta, é verdade, mas o fez tentando explicar falhas recorrentes no processo da empresa. Numa forma de gestão onde o líder e o liderado estão próximos, onde cada integrante tem plena consciência de suas atividades, dentro de todo o processo do negócio, e onde tudo precisa ser avaliado periodicamente, provavelmente não teríamos chegado ao pico emocional que desencadeou toda esta situação. 

 

Pedro Signorelli - um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas. http://www.gestaopragmatica.com.br/

 

Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região inicia processo seletivo para estagiários de São Paulo

Vagas são destinadas a estudantes do ensino superior, com bolsa-auxílio de R$1.212,00

 

O Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE está com inscrições abertas para processo seletivo do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região - TRT2 SP. As vagas são voltadas para estudantes do ensino superior, e abrange os cursos de Arquivologia, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Socioambientais, Comunicação Social - Jornalismo, Direito, Engenharia Ambiental, Gestão Ambiental e Logística, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica.

 

Os interessados devem se inscrever até o dia 26/6, no Portal CIEE no seguinte link:https://pp.ciee.org.br/vitrine/9977/detalhe. Os estudantes selecionados atuarão em uma carga horária de 20h semanais de segunda a sexta. Os estudantes também receberão bolsa auxílio no valor de R $1.212,00 por mês e auxílio-transporte de duas passagens por dia efetivamente estagiado, tendo como referência o valor da tarifa de ônibus do Município de São Paulo. 

 



CIEE
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www.ciee.org.br

 

Adeus, procrastinação: coloque os planos em ação com a ajuda destes 4 livro

FreePik
Seleção inclui obras de aperfeiçoamento pessoal que encorajam o leitor a usar o ócio das férias para realizar de vez projetos parados 


Chega um momento em que todos se deparam com a procrastinação ou se rendem à desmotivação da rotina. Aquele hábito incômodo de adiar tarefas importantes e deixar os planos de lado. No entanto, as férias podem ser o momento ideal para combater esse inimigo e aproveitar o tempo livre de maneira produtiva.

Pensando nisso, selecionamos quatro livros sobre aperfeiçoamento pessoal que prometem ajudar os leitores a transformar o ócio em momentos de inspiração. São ferramentas e conhecimentos que possibilitam deixar de lado a procrastinação e tomar medidas concretas para melhorar a vida pessoal e profissional.

Então, dê adeus à zona de conforto e anote todas as dicas:


  1. Espante as más decisões
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Editora Hábito

Na obra Melhores decisões, menos arrependimentos, o autor best-seller e especialista em liderança, Andy Stanley, compartilha cinco perguntas revolucionárias para se fazer sempre antes de decidir algo. Stanley ensina que, se as questões apontadas no livro forem respondidas de forma honesta, irão ajudar aqueles que desejam trilhar o caminho para o sucesso nas finanças, nos relacionamentos, na carreira e em todas as áreas da vida.

(Onde encontrar: Amazon)

 

  1. Enfrente os desafios com coragem
Divulgação
Editora Hábito

Em E aí, medo?, a empreendedora social criativa Michelle Poler compartilha um guia para aqueles que desejam viver com coragem. A autora mostra o quanto a vida pode decolar quando se sai da comodidade para assumir riscos e descobrir o seu verdadeiro “eu” – sem se preocupar com julgamentos ou rótulos. Composto por dez capítulos, que podem ser lidos na ordem que desejar, Michelle apresenta ferramentas comportamentais, emocionais e cognitivas para desenvolver a determinação e enfrentar o que cada um mais teme.

(Onde encontrar: Amazon)

 

 

  1. Concretize as metas incompletas
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 Editora Hábito

Termine: a alegria de acabar o que você começa é uma obra dedicada àqueles que estão cansados de serem iniciadores crônicos e desejam tornarem-se finalizadores consistentes. Segundo o autor Jon Acuff, existem duas opções: continuar a se cobrar cada vez mais, ou dar-se o presente de concluir os objetivos. A proposta é que o leitor se divirta, elimine regras secretas e escolha algo para falhar intencionalmente. Isso porque, como já apontam diversos especialistas, quem se diverte tem a tendência em ser mais bem-sucedido. (Onde encontrar: Amazon)

 

 

  1. Tenha autoconsciência e saiba ouvir
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Editora Hábito

No livro Liderança Consciente, o gestor, palestrante e autor com mais de 34 milhões de obras vendidas, John C. Maxwell, explica que um bom líder vai além dos resultados financeiros e se compromete com a construção de uma cultura empresarial baseada em valores, ética e responsabilidade social. O autor compartilha ensinamentos sobre o desenvolvimento da autoconsciência em lideranças e divide com o público suas experiências dos mais de 40 anos como líder.

(Onde encontrar: Amazon)


EcoRodovias adota plano para redução de emissão de gases de efeito estufa

 Companhia implantará uma série de medidas para diminuir emissões de CO² até 2030; novo tipo de asfalto, menos poluente, está em fase de testes na BR-365

 

A EcoRodovias, uma das maiores empresas de infraestrutura rodoviária do país, está adotando uma série de medidas para reduzir a emissão de dióxido de carbono (CO²) e demais gases de efeito estufa (GEE), responsáveis pelo aquecimento global. A companhia busca estar alinhada com as metas de sua controladora, a italiana ASTM, que quer reduzir em 54% as emissões decorrentes da atividade da empresa e das associadas ao seu consumo de energia (emissões de Escopos 1 e 2), em comparação com os resultados de 2021. No que se refere às emissões indiretas, que ocorrem ao longo da cadeia de produção (Escopo 3), a ASTM traçou a meta de redução de 11% no mesmo período. Esses objetivos foram validados pela Science-Based Targets initiative (SBTi).

Recentemente construído, o Plano de Descarbonização da EcoRodovias inclui o uso de energias renováveis, por meio da produção de energia solar, compra de energia limpa certificada, utilização de etanol no lugar da gasolina, uso de equipamentos mais eficientes, eletrificação da frota de veículos e novas opções de asfalto, entre outras medidas. Desde 2013, a companhia já compensa 100% de suas emissões de Escopos 1 e 2 com a compra de créditos de carbono. No decorrer desses anos, foram compensadas em torno de 196 mil toneladas de CO²e (dióxido de carbono equivalente).

Dentre as tecnologias em desenvolvimento nas rodovias sob concessão da companhia que resultam em redução das emissões de CO², estão o Free Flow, a pesagem em movimento de  veículos comerciais e novos meios de pagamento automático – inovações que evitam que veículos fiquem parados nas vias, aumentando as emissões de gases poluentes, além da instalação de postos de recarga para veículos eletrificados. A EcoRodovias também implantou um programa interno de metas de redução de consumo atreladas à remuneração variável de todos os colaboradores, incluindo os da alta gestão.

"Além das iniciativas de redução de gases de efeito estufa, estamos fazendo uma transição da forma como as empresas do grupo consomem energia. Na outra ponta, buscamos melhorias na infraestrutura de nossas rodovias, para que os usuários também possam participar desse processo, realizando viagens mais sustentáveis", esclarece Moises Basilio, gerente de sustentabilidade da EcoRodovias. Agora, a companhia busca quantificar a redução da emissão de GEE decorrente dessas medidas, e lançou um desafio para startups apresentarem soluções tecnológicas que possibilitem essa aferição. O processo é realizado por meio do InovaEco, ecossistema de inovação aberta da empresa, onde a companhia busca parcerias com instituições acadêmicas, governos, startups e outros players do mercado.


Novo asfalto

No âmbito do Escopo 3, a EcoRodovias está empenhada no engajamento de seus fornecedores e promovendo alterações em projetos de engenharia, principalmente no que se refere à produção e aplicação de asfalto.

Inclusive, a empresa já iniciou testes com um novo asfalto, produzido pela Petrobras, o CAP Pro, que, entre outras vantagens, possibilita a redução em até 35% do consumo de energia na etapa de usinagem da massa asfáltica, comparado ao processo convencional e reduz a emissão de gases de efeito estufa em até 65%.

Entre as características que propiciam uma menor emissão de gases de efeito estufa, está o fato de o asfalto CAP Pro ser produzido e aplicado a temperaturas cerca de 40°C menores que as habituais. Outra característica benéfica desse asfalto é a possibilidade de aplicação em dias mais frios, além da redução do tempo de liberação das pistas após a manutenção do pavimento.

Os testes foram realizados na malha da concessionária Ecovias do Cerrado, empresa do grupo responsável por 437 quilômetros das BRs 364 e 365, entre Uberlândia (MG) e Jataí (GO). A companhia monitorou os trechos onde foram feitas as aplicações para, a partir dos resultados, avaliar a utilização da tecnologia em novas obras pelo país. 



EcoRodovias
www.ecorodovias.com.br


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