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terça-feira, 16 de maio de 2023

Maio Roxo adverte para o diagnóstico precoce das doenças inflamatórias intestinais


Segundo a SBPC, Sociedade Brasileira de Coloproctologia, nos últimos anos os casos dedoenças inflamatórias intestinais têm aumentado no Brasil. No mundo inteiro, ainda de acordo com a SBPC, mais de cinco milhões de pessoas sofrem com as DIIs. Os sintomas compreendem, principalmente, diarreia crônica, cólica intestinal e sangue nas fezes. O Maio Roxo se propõe, por esse motivo, a sensibilizar a sociedade da importância do diagnóstico precoce.  Ao mesmo tempo, alerta para que os pacientes procurem o tratamento correto, incluindo uma mudança de hábito em suas vidas.

Campanha Maio Roxo


A  campanha de conscientização tem como objetivos alertar a população e garantir mais qualidade de vida aos pacientes. Por certo, a atenção aos possíveis sintomas representa a forma mais efetiva de prevenção.

Dentre os principais sintomas relacionadas às doenças inflamatórias intestinais, são mais frequentes:

·  Diarreia;

·  Dor abdominal;

·  Perda de peso não intencional;

·  Cansaço ou fadiga;

·  Febre;

·  Aparecimento de sangue nas fezes;

·  Apetite reduzido.

“Observamos a mudança do hábito intestinal, nas características e frequência das fezes, dor abdominal, mal estar, fadiga, fraqueza, sangramento nas fezes, urgência fecal, e outras manifestações extra intestinais”, explica o gastroenterologista Silvio Demetrio Pavan Capparelli.

As doenças inflamatórias intestinais atingem, especialmente, adolescentes e adultos jovens, entre 15 e 40 anos. Suas origens são multifatoriais, mas o tabagismo é considerado um dos grandes fatores de risco para seu surgimento.


Informar sobre as doenças inflamatórias intestinais é o propósito do Maio Roxo

As DIIs mais comuns são as doenças inflamatórias crônicas do trato digestório, como a doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa. As causas são desconhecidas, podendo estar relacionadas tanto a fatores genéticos, imunológicos e ambientais, quanto à alteração da flora intestinal.

As duas doenças, aliás, podem ser confundidas, em cerca de quinze por cento dos pacientes, na fase inicial. Segundo o Dr. Capparelli, existem várias diferenças entre a doença de Crohn, que afeta todo o tubo digestivo, da boca ao ânus podendo afetar outros órgãos (Crohn metastático) e a Retocolite Ulcerativa que afeta apenas o intestino grosso. “A doença de Crohn tem várias apresentações e localizações, enquanto a retocolite está restrita a mucosa intestinal. A diferenciação depende da história clínica, exame físico e pelos exames subsidiários. As diferenças podem ser observadas através da colonoscopia, quando são realizadas biópsias, posteriormente analisadas por um médico patologista.

Ou seja, a Doença de Crohn se apresenta de forma espaçada e atinge camadas mais profundas.  Agride os intestinos delgado e grosso, podendo alcançar desde a boca até o ânus. Por outro lado, a Retocolite Ulcerativa é responsável pelo aparecimento de úlceras no intestino grosso e no reto. Contudo, nesse caso, a camada mais superficial da parede do intestino é atingida, configurando, ainda, uma lesão contínua.


Acertando o diagnóstico

O Maio Roxo adverte para a identificação dos sintomas e, em seguida, para a busca do diagnóstico. Além da avaliação do histórico clínico do paciente, os procedimentos utilizados para o diagnóstico incluem:

·  Exames laboratoriais;

·  Exames endoscópicos, como endoscopia digestiva alta;

·  Colonoscopia;

·  Biópsias;

·  Exames radiológicos, por exemplo, a tomografia e a ressonância magnética.

Apesar de as DIIs não terem cura, o tratamento correto controla o processo inflamatório e promove a remissão clínica. “Após o surgimento dos medicamentos biológicos (anti TNF) mudaram os paradigmas e hoje em dia temos mais perspectivas de cura sintomática, endoscópica e histológica, o que parecia impossível. Temos um campo terapêutico promissor e muito conhecimento que vem se acumulando para melhor tratamento dos pacientes”, informa o médico. Durante o tratamento, a dieta deve ser balanceada, com a identificação de alimentos não tolerados. Dessa maneira, preserva-se o intestino, que, durante o processo inflamatório, fica muito mais permeável.


A importância do Maio Roxo como campanha de conscientização

Mais do que divulgar e esclarecer sobre os sintomas, diagnóstico e tratamento das DIIs, o Maio Roxo tem outro objetivo. De fato, a proposta da campanha inclui informar sobre as diversas formas de cuidar da saúde intestinal. Para isso, listamos, neste artigo, alguns cuidados que todos devemos ter, para evitar o aparecimento das doenças inflamatórias intestinais:


Alimentação

Manter uma dieta equilibrada e saudável é um dos pilares que garantem o bom funcionamento do intestino. Sendo assim, é importante incluir na alimentação alimentos ricos em vitaminas, proteínas e fibras, encontrados em grãos, legumes e frutas.

Acima de tudo, deve-se reduzir a ingestão de alimentos industrializados e processados. O consumo de cigarros e bebidas alcoólicas em excesso, além disso,  deve ser evitado. Em contrapartida, a ingestão moderada de probióticos, que são microorganismos vivos, traz inúmeros efeitos benéficos à flora intestinal.


Hidratação

A água, mais do que um elemento essencial, evita o ressecamento das fezes e promove o bom funcionamento dos órgãos.


Exercícios físicos

Sem dúvida, a prática de atividades físicas contribui para uma vida saudável e melhora o funcionamento dos intestinos.


A campanha Maio Roxo alerta para hábitos mais saudáveis

Além dos cuidados citados, é preciso observar também a forma como ingerimos os alimentos. Não só devemos comer em paz e sem pressa, como também nos preocupar em mastigar bem, durante as refeições. Ainda mais porque sabemos que o estresse é um grande vilão em nossas vidas, sendo responsável por desequilíbrios e doenças. Dessa forma, é fundamental respeitar os limites do corpo, comer e dormir bem, relaxar e ter algumas atividades de lazer.

Para finalizar, o Maio Roxo ainda ressalta a importância de manter consultas de rotina e exames médicos em dia. Assim, é possível diagnosticar precocemente uma grande quantidade de doenças, incluindo as doenças inflamatórias intestinais.


Língua presa interfere na amamentação de bebês e afeta a autoestima de crianças em idade escolar

Quando bem indicada, a cirurgia é o caminho mais simples e rápido. Pais e mães relatam melhoras expressivas e muito céleres em todas as idades


Cada vez mais pediatras e odontopediatras estão chamando a atenção para um problema relativamente simples, mas de consequências importantes para a sucção, deglutição, alimentação, respiração, desenvolvimento da fala e autoestima das crianças: a língua presa. O nome científico é anquiloglossia, um problema que acomete de 1 a 10% dos recém-nascidos, sendo a maioria meninos. 

“Muitas vezes, os pais não percebem, mas a criança, por conta da língua presa, não mama satisfatoriamente, não consegue fazer o aleitamento materno e torna-se um bebê irritado, que dorme mal, com baixo peso e não se desenvolve bem.  Além disso as mães relatam fissuras e sangramentos na amamentação, ou seja, o que deveria ser prazeroso torna-se um martírio”, explica a odontopediatra Ericka Ranzani, especialista em cirurgia de frenectomia e frenotomia lingual, nome dado à cirurgia de correção da alteração do frênulo lingual. 

Nos bebês com a chamada língua presa, esse frênulo lingual, a estrutura abaixo da língua, é mais curto do que deveria e acaba atrapalhando o movimento da língua, não conseguindo fazer a ordenha do leite da forma adequada. Com a intervenção cirúrgica quando indicada, o bebê, na maioria das vezes, recupera instantaneamente o movimento da língua. 

Nos casos de crianças maiores, que já desenvolveram a fala e apresentam dificuldades por conta da falta de movimento adequado da língua e postura inadequada, é preciso um acompanhamento fonoaudiológico posterior à cirurgia para que ela aprenda a movimentar a língua, antes presa, de forma correta e consiga falar as palavras e fonemas que antes não era capaz de pronunciar.

“Hoje sabemos que as consequências de crescer com a língua presa vão além do risco da amamentação, envolvem a respiração, mastigação, deglutição, o crescimento satisfatório dos maxilares e posicionamento dentário, além de comprometer o desenvolvimento da fala, interferindo, inclusive, na personalidade e na autoestima da pessoa”, disse Ericka. São chamados de Cebolinha, numa alusão ao personagem da Turma da Mônica, que também tem a língua presa e viram alvo de piadas e brincadeiras negativas.

De acordo com a especialista, alguns estudos sugerem que essa anomalia pode contribuir inclusive para alterações no desenvolvimento dos ossos da face, além de promover maloclusões dentárias, gerando alterações de mastigação e deglutição. “Vemos casos em que a criança não tem sequelas na fala, mas alteração no padrão mastigatório e atividade alimentar”, explica. 

O diagnóstico pode ser feito a qualquer tempo por um Pediatra, Odontopediatra ou Fonoaudiólogo. Em geral, a cirurgia pode ser feita em consultório e o tempo de recuperação é de uma semana. 

“A Isabela não dormia, mamava de hora em hora e não ficava satisfeita. Depois da cirurgia, eu até fiquei assustada quando percebi ela dormindo a noite quase toda e mamando super bem. Mudou radicalmente” disse Julyanna, cuja filha recém-nascida foi operada com 3 meses de vida.  



Ericka Ranzani - Dentista especializada em Frenectomia Labial e Lingual pela USP, Habilitada em Laser (USP), Especialista Odontopediatria e Periodontia, Professora adjunta do curso de cirurgia em odontopediatria – FUNDECTO (USP) e Professora adjunta do curso de cirurgia de frenectomia lingual e labial – São Leopoldo Mandic. https://www.trellege.com.br/

Velocidade de comunicação das informações no cérebro aumenta até vida adulta, aponta pesquisa

 Descoberta pode ajudar os médicos a oferecer terapias para tratar ansiedade, depressão e transtorno bipolar


Era comum pensar que a velocidade das informações transmitidas entre as regiões do cérebro se estabilizava durante o início da adolescência. Um novo estudo publicado na revista Nature Neuroscience pelos pesquisadores da Mayo Clinic e colegas dos Países Baixos descobriu que a velocidade de transmissão continua a aumentar até o começo da vida adulta.

O melhor entendimento do desenvolvimento do cérebro pode ajudar os médicos a oferecer terapias para tratar ansiedade, depressão e transtorno bipolar, uma vez que essas doenças podem aparecer no final da adolescência e começo da vida a adulta.

“O entendimento fundamental da trajetória de desenvolvimento dos circuitos cerebrais pode ajudar a identificar períodos sensíveis de desenvolvimento nos quais os médicos poderiam oferecer terapias aos seus pacientes,” afirma a Dra. Dora Hermes, engenheira biomédica da Mayo Clinic e autora sênior do estudo.

Chamado de conectoma humano, o sistema estrutural das vias neurais no cérebro ou sistema nervoso se desenvolve conforme a pessoa cresce. Entretanto, ainda não há uma boa descrição sobre a maneira como as mudanças estruturais afetam a velocidade da sinalização neuronal.

“Assim como o tempo de deslocamento de um caminhão depende da estrutura de uma estrada, a velocidade de transmissão dos sinais entre as áreas do cérebro depende da estrutura das vias neurais,” explica a Dra. Hermes. “O conectoma humano amadurece durante o desenvolvimento e envelhecimento, e pode ser afetado pelas doenças. Todos esses processos podem afetar a velocidade do fluxo de informações no cérebro.” No estudo, a Dra. Hermes e seus colegas estimularam pares de eletrodos com um breve pulso elétrico para medir o tempo que o sinal levou para viajar entre as regiões do cérebro em 74 participantes da pesquisa entre idades de 4 e 51 anos. As medidas intracranianas foram feitas em uma pequena população de pacientes que tinham eletrodos implantados para o monitoramento de epilepsia no Centro Médico Universitário de Utrecht, nos Países Baixos.

Os atrasos de resposta nas regiões conectadas do cérebro demonstraram que as velocidades de transmissão no cérebro humano aumentaram ao longo da infância e até o começo da idade adulta. Houve uma estabilização por volta dos 30 e 40 anos.

Os dados da equipe indicaram que as velocidades de transmissão em adultos foram cerca de duas vezes mais rápidas em comparação com aquelas encontradas na infância. As velocidades de transmissão foram mais rápidas em pessoas de 30 ou 40 anos quando comparadas com as dos adolescentes.

A velocidade de transmissão cerebral é medida em milissegundos, uma unidade de tempo igual a um milésimo de segundo. Por exemplo, os pesquisadores mediram a velocidade neuronal de viagem de um sinal entre as regiões frontal e parietal do cérebro de um paciente de 4 anos de idade em 45 milissegundos. Em um paciente de 38 anos de idade, a mesma via foi medida em 20 milissegundos. Em termos comparativos, um piscar de olhos leva de 100 a 400 milissegundos.

Os pesquisadores estão trabalhando para caracterizar a conectividade orientada por estímulo elétrico no cérebro humano. Uma das próximas etapas é entender melhor a maneira como as velocidades de transmissão mudam com as doenças neurológicas. Existe uma colaboração entre os estudiosos, neurocirurgiões pediátricos e neurologistas para entender como as doenças mudam as velocidades de transmissão em comparação com o que estaria considerado dentro da faixa normal para um certo grupo etário.

A pesquisa é subsidiada pelo National Institute of Mental Health dos National Institutes of Health (R01MH122258). Os autores não relataram nenhuma divulgação relevante. Uma lista completa de autores e afiliações pode ser encontrada no artigo da pesquisa.

Para obter mais informações, acesse a revista Discovery's Edge.


Mayo Clinic


Quando foi a última vez que você tomou vacina contra gripe? A imunização deve ser feita anualmente e foi ampliada para toda a população

 Em 2023, a campanha de vacinação vai até o dia 31 de maio em todo o Brasil, com 80 milhões de doses disponibilizadas 



Todos os anos, no início das estações mais frias, as entidades de saúde recomendam ações para proteger a população de doenças que aparecem com mais incidência nesta época. A vacinação contra a gripe é uma destas medidas e, para corresponder à ela, o Ministério da Saúde promove uma campanha de imunização contra a Influenza até o dia 31 de maio.

Diferente de outras vacinas, a imunização contra gripe deve ser feita anualmente, já que o imunizante é atualizado todos os anos com as cepas do vírus mais circulantes no mundo. Para a campanha de vacinação de 2023, o imunizante é composto por duas cepas do vírus influenza A (H1N1 e H3N2) e por uma cepa do tipo B (linhagem Victoria).

Cabe destacar que a humanidade convive com o vírus Influenza desde sempre, porém, há episódios notórios da história em que ele foi mais letal, como a Gripe Espanhola de 1918, que infectou aproximadamente um quarto da população mundial da época. O Influenza tem como uma de suas principais características a evolução rápida e a presença de uma série de mutações em seu material genético, conferindo adaptabilidade às novas cepas que começam a circular. Ou seja, todos os anos, o vírus se modifica, contornando os obstáculos impostos pela vacina do ano anterior, por isso a necessidade de se vacinar anualmente.

A vacinação contra a gripe foi ampliada para toda a população com mais de 6 meses de idade e vale destacar que os bebês que forem imunizados contra a gripe pela primeira vez tomam duas doses, com intervalo de um mês entre elas. O mesmo acontece com crianças de até 8 anos. A partir dos 9 anos, todas as outras pessoas precisam tomar apenas uma dose, que é aplicada anualmente. O acompanhamento médico e a carteira de vacinação em dia são fundamentais para manter uma boa saúde.

 

Fonte da pauta: Blog Cartão de TODOS



Para a melhor idade: conheça os principais exames de rotina para idoso


Check-up regulares ajudam na detecção precoce de doenças e tratamento preventivo


O envelhecimento da população já é uma realidade. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2012 a 2021, o contingente de idosos residentes no Brasil aumentou 39,8%. Até 2021, havia 31,23 milhões de pessoas com 60 anos ou mais.

Dessa população, 69,3% sofrem de pelo menos uma doença crônica. Dentre elas, estão a hipertensão, dores na coluna, artrite e diabetes. Os dados são do Estudo Longitudinal de Saúde dos Idosos Brasileiros (Elsi).

As informações apontam para a importância de cuidados preventivos à saúde dos idosos. Para Gisele Abud, médica e diretora-Técnica da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) 24h Zona Leste, em Santos, os exames de rotina são fundamentais.

“Se você tem hipertensão e consegue controlar os níveis da pressão porque faz acompanhamento médico rotineiro, você está evitando que aconteça, por exemplo, um AVC hemorrágico. Se é diabético e cuida da sua saúde continuamente, evita o desenvolvimento de outras doenças decorrentes da diabetes, como a insuficiência renal”, completa a médica da Pró-Saúde, instituição que realiza gestão hospitalar há mais de 55 anos no Brasil.


Quais exames fazer

Os exames de rotina na terceira idade são importantes para avaliar a saúde e detectar precocemente doenças que podem ser tratadas com mais facilidade e eficácia, quando diagnosticadas no início. Alguns dos exames mais importantes são:

· Exame de sangue: avalia a saúde geral do organismo, verifica o funcionamento do fígado, rins e outros órgãos vitais, além de detectar a presença de doenças como diabetes e anemia.

· Exame de urina: detecta doenças renais e do trato urinário, como infecções urinárias e cálculos renais.

· Exame de colesterol e triglicerídeos: analisa os níveis de gordura no sangue, que podem estar associados a doenças cardiovasculares.

· Exame de mamografia: identifica precocemente o câncer de mama, que é uma das principais causas de morte entre as mulheres.

· Exame de densitometria óssea: avalia a densidade dos ossos e detecta a osteoporose, uma doença que afeta, principalmente, mulheres na terceira idade.


“A prevenção é o melhor tratamento. Mas, para além disso, o acompanhamento médico também permite à pessoa idosa uma vida com autonomia, respeito e manutenção da autoestima, fundamentais para a qualidade de vida dos mais velhos”, finaliza a médica.

Somado à prevenção, a garantia de uma vida saudável também está ligada a práticas saudáveis cotidianas. Por isso, é importante realizar atividades físicas regulares, manter uma dieta equilibrada, evitar o tabagismo e o consumo exagerado de bebidas alcoólicas.


Escape de xixi nunca mais: saiba como tratar e prevenir a incontinência urinária

Com diversas causas possíveis, a condição é mais comum do que se pensa e não está necessariamente relacionada à velhice

 

A incontinência urinária é uma condição médica que afeta pessoas de todas as idades e gêneros. Ela se caracteriza pela perda involuntária de urina, que pode ocorrer em diferentes situações, como ao tossir, espirrar, levantar pesos ou durante atividades físicas. Embora possa ser constrangedora para quem sofre com ela, é importante lembrar que não é uma condição inevitável, muito menos parte normal do envelhecimento.

 

“Essa não costuma ser uma condição irremediável. Com o tratamento adequado, muitas pessoas podem melhorar significativamente sua qualidade de vida e retomar suas atividades diárias sem constrangimentos ou preocupações”, declara Renata Taylor, fisioterapeuta e consultora da HTM Eletrônica, indústria referência no desenvolvimento e fabricação de equipamentos eletromédicos e estéticos.

 

Uma das causas mais comuns para a incontinência urinária, apesar de não ser a única, é a fraqueza dos músculos do assoalho pélvico, que pode ser provocada por parto, cirurgias, obesidade ou envelhecimento. As opções de tratamento vão desde exercícios de fortalecimento da musculatura, medicação e dispositivos médicos até cirurgia, em alguns casos. Porém, existem alternativas não invasivas que podem ajudar a controlar a condição, ou até mesmo reabilitar. A HTM Eletrônica possui um aplicador pélvico do Empower, dispositivo amplamente utilizado para tratar incontinência urinária.

 

O grande diferencial do Empower em comparação a outros equipamentos está em sua tecnologia e aplicação. A técnica é a emissão de energia eletromagnética focada, que estimula contrações musculares na região pélvica, proporcionando o fortalecimento dessa musculatura.

 

“A tecnologia desse tratamento é o campo eletromagnético focalizado de alta intensidade, capaz de promover uma 'reeducação' neuromuscular na região do assoalho pélvico e, consequentemente, agindo na raiz da maior parte dos casos de incontinência urinária de forma não invasiva e com resultados sólidos. Ele ajuda tanto no fortalecimento de uma musculatura que já está fragilizada quanto na prevenção da flacidez, mantendo a saúde física da região”, detalha Renata.

 

Outros fatores que podem contribuir para a incontinência incluem problemas neurológicos, infecções urinárias, distúrbios hormonais e até mesmo o uso de medicamentos. Cada caso é único e demanda uma estratégia diferente. Mesmo com tantas opções disponíveis no mercado, é importante buscar ajuda médica profissional para encontrar a melhor forma de tratamento individualizada.

 

 HTM Eletrônica


Quais chocolates os celíacos podem comer sem medo

Celíacos podem comer chocolate? A resposta é: depende. Certos chocolates fazem bem à saúde, inclusive para quem precisa evitar o glúten. Mas para escolhê-los é preciso prestar atenção às informações do rótulo. O processo de fabricação e os ingredientes precisam garantir segurança ao consumidor que não pode comer glúten.

 

Celíacos e intolerantes ao glúten devem seguir uma dieta que restringe a proteína, encontrada em cereais como trigo, aveia, cevada e centeio. No caso dos chocolates, é comum que produtos de qualidade inferior sejam "disfarçados" com outros ingredientes, como farinhas, grãos crocantes e realçadores de sabor, como o xarope de malte.

 

A boa notícia neste Maio Verde, mês de conscientização sobre a doença celíaca, é que os chocolates indicados para esse público são simplesmente os de melhor qualidade. Têm concentrações mais altas de cacau, menos açúcar e a receita leva poucos ingredientes, todos naturais.

 

A primeira dica, portanto, é procurar os chocolates bean to bar. Eles são produzidos a partir de grãos de cacau selecionados e torrados na própria fábrica — ou seja, a marca tem controle sobre todo o processo, desde o plantio até o consumidor. Em segundo lugar, o consumidor celíaco deve encontrar na embalagem a frase "Não contém glúten", exigida por lei federal.

O mercado brasileiro de chocolates de verdade, os bean to bar, foi inaugurado pela Nugali, de Pomerode (SC), em 2004. A empresa criou o primeiro chocolate 70% cacau do Brasil. Quase 20 anos depois, é a marca mais premiada do país, sempre com receitas que levam poucos ingredientes.

— Nos primeiros anos da Nugali, já se falava em alergia a glúten e a soja, por isso decidimos que nossos produtos não conteriam nenhum dos dois. Nos anos seguintes, outras intolerâncias e restrições ganharam espaço na medicina e na comunicação, e fazia todo o sentido nos preocuparmos com o respeito às restrições e opções alimentares de cada um — conta Maitê Lang, fundadora da marca.

 

Mesmo dentre os chocolates bean to bar, é preciso prestar atenção se o rótulo garante que, durante a fabricação, o risco de contaminação cruzada com substâncias que contenham glúten é mesmo zero. Na Nugali, isso também vale para a linha sem lactose, que é fabricada em ambiente isolado.

 

Saúde

 

Além de melhores e mais saborosos, os chocolates de verdade fazem bem à saúde. No caso dos celíacos, as vantagens são ainda mais perceptíveis.

— O cacau é um poderoso antioxidante e anti-inflamatório, o que é ótimo para estabilizar o processo inflamatório intestinal do celíaco ou intolerante ao glúten. Também é rico em catequinas, que podem aumentar a quantidade de bifidobactérias e lactobacillus, que são bactérias boas para a saúde e que exercem efeito prebiótico — explica a nutricionista Andressa Wagner.

 

A inclusão de chocolates bean to bar na dieta também pode ajudar a melhorar a saúde do coração porque o cacau contém flavonoides, que reduzem o risco de doenças cardiovasculares. O consumo moderado ainda ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade.

 

Maio Verde

 

O Maio Verde foi criado em 2018 com o objetivo de promover a inclusão das pessoas com doença celíaca e informar a população sobre essa condição. Trata-se de uma doença autoimune causada pela intolerância ao glúten, proteína encontrada em cereais como trigo, aveia, cevada e centeio, entre outros. Em 16 de maio é lembrado o Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Celíaca. 

 


Nugali
www.nugali.com.br


Vírus da COVID-19 infecta o fígado, estimulando a produção de glicose e agravando o quadro clínica

 

Estudo conduzido na USP e divulgado na PNAS explica o
quadro de hiperglicemia em pacientes internados e mostra
mecanismo usado pelo SARS-CoV-2 para provocar sintomas semelhantes
 ao do diabetes (
crédito: Ester Barreto)

 Pesquisa feita na Universidade de São Paulo (USP) mostra que o SARS-CoV-2, vírus causador da COVID-19, é capaz de infectar as células do fígado (hepatócitos), estimulando a produção de glicose e provocando um quadro semelhante ao de diabetes em pacientes internados – ainda que antes eles não apresentassem alterações nas taxas de glicemia.

Os resultados do estudo, publicado ontem (15/05) na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), desvendam parte do mecanismo que o vírus usa para infectar essas células, com impacto no metabolismo da glicose, e apontam caminhos para tratamentos capazes de evitar o agravamento do quadro clínico desses pacientes.

Os achados também sugerem que a entrada do vírus nos hepatócitos é parcialmente mediada pela cooperação entre os receptores (proteínas) GRP78 e ACE2, sendo que este último está presente na superfície dos hepatócitos humanos como uma isoforma diferente, de baixo peso molecular, e com o qual o SARS-CoV-2 se liga para viabilizar a infecção. Esse dado é uma das inovações da pesquisa, já que trabalhos anteriores sinalizavam que células do fígado não expressariam a proteína ACE2.

O alto nível de açúcar no sangue (hiperglicemia), prevalente em pacientes hospitalizados com COVID-19, ocorre independentemente do histórico de diabetes e está associado a um pior desfecho clínico, podendo levar à morte. Desde o início da pandemia, em 2020, o diabetes foi apontado como um fator de risco para pessoas com COVID-19, mas existiam lacunas em relação aos mecanismos relacionados a esse quadro.

Publicações científicas anteriores chegaram a apontar que pacientes com diabetes tipo 1 corriam risco de morte 3,5 vezes maior do que aqueles com COVID-19 sem diabetes. No caso dos que sofrem de diabetes tipo 2, o risco chegava a duas vezes mais.

“Fazer a ligação com os receptores GRP78 e ACE2 foi uma espécie de ‘cereja do bolo’ do nosso trabalho. Mas o grande achado foi mostrar que o SARS-CoV-2 é um causador direto da hiperglicemia, independentemente do uso de corticoide, de estresse provocado pela hospitalização, do peso corporal e de a pessoa ser diabética ou não. Demonstrar que o vírus é agente indutor direto da hiperglicemia é um fato muito novo”, explica à Agência FAPESP Luiz Osório Silveira Leiria, professor do Departamento de Farmacologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) e autor correspondente do artigo.

A pesquisa recebeu apoio da FAPESP por meio de quatro projetos (20/05040-417/08264-816/00194-8 e 20/04558-0) e foi conduzida no âmbito do Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP.

A hiperglicemia (no caso do diabetes tipo 1) pode ocorrer quando o sistema imunológico de um indivíduo ataca as células do pâncreas – que “fabricam” insulina –, eliminando ou reduzindo a capacidade de produção desse hormônio e provocando um desequilíbrio no metabolismo da glicose. Porém, os pesquisadores detectaram que o pâncreas dos pacientes analisados estava preservado. Por isso, passaram a avaliar o fígado que, entre suas funções, extrai a glicose ingerida, armazenando-a em forma de glicogênio.


Longo caminho

Os cientistas combinaram estudo clínico retrospectivo com experimentos ex vivo e in vitro (em hepatócitos isolados de pacientes), apontando que o SARS-CoV-2 infecta as células do fígado por meio dos receptores ACE2 e GRP78, gerando assim um aumento na produção de glicose hepática.

O trabalho envolveu um grupo de 269 pacientes da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas (HC) de Ribeirão Preto, ligado à USP, e 663 pacientes do Centro de Estudos e Pesquisas em Medicina Intensiva (Cepeti) de Curitiba (PR), internados com suspeita de COVID-19, entre março e agosto de 2020, e submetidos a teste PCR.

O grupo-controle foi composto por pacientes com outros tipos de doenças respiratórias, internados no mesmo período em UTI. “Conseguimos um grupo de controle quase perfeito, já que os sintomas eram semelhantes, com PCR negativo, e ambiente de internação parecido”, completa Leiria.

Os pesquisadores analisaram hepatócitos primários humanos e perceberam que o SARS-CoV-2 infectava essas células. “Também avaliamos biópsias de pacientes e vimos que o vírus estava nos hepatócitos. Em ambos os casos é replicativo. E isso foi muito interessante, principalmente porque o vírus não causava a morte desses hepatócitos, mas usava-os para se replicar, aumentando também a quantidade de glicose produzida”, explica o professor.

Depois de obter os resultados, foi acompanhado in vitro o comportamento com outras variantes do SARS-CoV-2, como a delta, a gama e a ômicron, e os desfechos foram parecidos.

Para indicar linhas de possíveis tratamentos, foram testados compostos que podem inibir a dupla de receptores GRP78 e ACE2 e chegou-se ao uso, por exemplo, da metformina, que inibe a função hepática de glicose.

“Outros estudos verificaram que a terapia intensiva com insulina no hospital não é necessariamente protetora para esses pacientes. Usar uma droga como a metformina tem um efeito mais interessante do que a insulina. Claro que a metformina age de diversas formas, mas é um caminho para dar uma proteção adicional aos pacientes”, diz Leiria.

No dia 5 de maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que a pandemia de COVID-19 deixou de representar uma emergência de saúde global, após pouco mais de três anos. Foram trilhões de dólares em perdas econômicas e cerca de 7 milhões de mortes no mundo, pelos dados oficiais, dos quais pelo menos 702 mil vidas perdidas no Brasil. O país soma pouco mais de 37,48 milhões de casos de COVID-19, segundo o Painel Coronavírus, do Ministério da Saúde.


Origem

Leiria lembra que o estudo começou ainda em 2020, quando diabetes e obesidade eram considerados como os principais fatores de risco para o desenvolvimento das formas mais graves de COVID-19. “Acendeu uma luz de que talvez esse estado diabético pudesse ser agravado dentro do hospital. No mesmo período foi publicado um artigo brasileiro mostrando que, quando o vírus infectava monócitos em cultura celular, a replicação viral aumentava quanto mais glicose era adicionada ao meio de cultura”, afirma.

O professor se refere à pesquisa que desvendou que o teor mais alto de glicose no sangue é captado por monócitos e serve como uma fonte de energia extra, permitindo ao coronavírus se replicar mais do que em um organismo saudável. Em resposta à crescente carga viral, os monócitos liberam uma grande quantidade de citocinas (proteínas com ação inflamatória), que causam efeitos como a morte de células pulmonares (leia mais em: agencia.fapesp.br/33237/).

No ano passado, o grupo de Leiria fez parte de uma força-tarefa, liderada por cientistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da FMRP-USP, que estudou a ligação da gordura visceral, que envolve os órgãos vitais, com o agravamento da COVID-19. O trabalho concluiu que ela contribui mais para o agravamento da doença do que a gordura abaixo da pele (leia mais em: agencia.fapesp.br/40093/).

A equipe de um dos líderes dessa pesquisa, o professor do Instituto de Biologia da Unicamp Marcelo Mori, foi a primeira a demonstrar, em julho de 2020, que o SARS-CoV-2 era capaz de infectar células de gordura humanas e a sugerir que o tecido adiposo serviria de reservatório para o vírus (leia mais em: agencia.fapesp.br/33612/).

O artigo COVID-19-related hyperglycemia is associated with infection of hepatocytes and stimulation of gluconeogenesis pode ser lido em: www.pnas.org/doi/10.1073/pnas.2217119120.

 

Luciana Constantino
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/virus-da-covid-19-infecta-o-figado-estimulando-a-producao-de-glicose-e-agravando-o-quadro-clinico/41384/


Campanha Maio Vermelho: Câncer bucal, um problema de saúde pública

Tumor é o quarto mais frequente em homens no sudeste brasileiro


 O câncer bucal é um problema de saúde pública. O diagnóstico tardio acarreta, além do prognóstico desfavorável, tratamentos agressivos, paliativos e dispendiosos para as unidades hospitalares e convênios. É o quarto tumor mais frequente no sexo masculino na região Sudeste, de acordo com o Ministério da Saúde. A campanha Maio Vermelho alerta para esta doença detectável por meio de exames clínicos regulares, fundamentais para ampliar o número de diagnósticos precoces tanto do câncer bucal quanto de lesões potencialmente malignas.

“O câncer de boca é bem mais comum do que se acredita e pode levar à morte. Na maioria das vezes, ele é descoberto mais tarde, aumentando o risco de morte e de mutilações visíveis nos rostos dos pacientes. Daí a importância do diagnóstico precoce, que aumenta as chances de cura e evita as sequelas mais graves”, explica a cirurgiã-dentista do Centro de Oncologia Campinas, Bruna Sabino, especializada em odontologia oncológica e estomatologia, que atua no COC junto da também cirurgiã-dentista Monique Regalin.

Estabelecer uma rotina odontológica é essencial para a prevenção do câncer bucal. Predisposição genética, tabagismo e alcoolismo, entre outros, ampliam o risco de desenvolvimento de tumores. As cirurgiãs-dentistas do COC explicam que são muitos os tipos de lesões que podem surgir na cavidade oral e que uma parte delas pode vir a evoluir para um tumor maligno, se não tratada precocemente.

Além disso, o paciente oncológico, advertem, deve seguir protocolos específicos de cuidados e um deles está relacionado à saúde bucal. É essencial que seja acompanhado em todas as fases do tratamento por um profissional com experiência em oncologia.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) desenvolveu uma cartilha que trata especificamente do câncer de boca e que está disponível neste link. Os tumores bucais acometem lábios; gengiva; bochechas; céu da boca (palato); língua (principalmente as bordas) e assoalho da boca (região embaixo da língua).

Os principais sinais de alerta para o câncer de boca são feridas nos lábios e na boca que não cicatrizam por mais de 15 dias; manchas ou placas vermelhas ou esbranquiçadas na boca;  sangramentos sem causa conhecida em qualquer região da boca. Também pode haver nódulos (caroços) no pescoço e rouquidão persistente. Em fases mais avançadas da doença, a pessoa pode apresentar dificuldade para falar, mastigar ou engolir.


 Cuidados oncológicos

Parte do trabalho da equipe de odonto-oncologia do COC é promover projetos de diagnóstico bucal antes, durante e após o tratamento, em conjunto com toda a equipe multiprofissional que atende os pacientes do COC. A atenção à saúde bucal é realizada não somente nos meses de campanha e sim durante todo o ano.

“O cuidado multidisciplinar dentro da instituição proporciona uma experiência positiva para todos os pacientes e profissionais. Desempenhamos uma abordagem mais efetiva no combate ao câncer bucal, alicerçada na prevenção e detecção precoce da doença, sendo possível ainda o esclarecimento e desmistificação de fatos a ela relacionados”, define Bruna.


 COC no Maio Vermelho

Ao longo de todo o ano, o Centro de Oncologia Campinas realiza ações para orientar, detectar e combater o câncer bucal. As cirurgiãs-dentistas Bruna Sabino e Monique Regalin estão à disposição dos pacientes para a realização de exames preventivos e para compartilhar o conhecimento sobre a doença.

“As informações ajudam a conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce das lesões e tumores de boca e fornecem conhecimentos gerais sobre a doença e seus fatores de risco”, descreve Monique Regalin. “Campanhas como o Maio Vermelho são de extrema importância para a orientação de todos. Fazem com que o conhecimento sobre o câncer bucal ganhe força e a doença seja compreendida e enfrentada pela população”, acrescenta Bruna Sabino.

 

COC - Centro de Oncologia Campinas
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Doenças hepáticas e renais podem produzir Halitose?

 


Ainda que seja um dos sintomas, o mau hálito não é uma causa exclusiva dessas doenças

 

Algumas doenças podem produzir mau hálito, dentre elas estão as doenças hepáticas e doenças renais. Por isso, é importante estar vigilante dos sintomas, para que tanto o mau cheiro, quanto a doença sejam tratadas.

A insuficiência hepática causa diferentes mau cheiros. Como afeta diretamente o fígado, que faz a síntese das substâncias absorvidas pelo organismo, acontece a liberação dessas substâncias pelas vias aéreas. Já no caso da insuficiência renal, ocorre um acúmulo de ureia no organismo que entra pelas vias aéreas também.

Entretanto, é importante saber que essas não são as únicas causas do mau hálito. ”Essa alteração está em 90% dos casos relacionada a algum transtorno bucal, como a baixa salivação, doenças bucais, devendo ser identificada através de um correto diagnóstico. É por isso que o cirurgião-dentista qualificado em halitose deve ser o primeiro profissional a ser buscado. Então aí, se necessário, o tratamento poderá ser multidisciplinar, envolvendo outras especialidades.”, explica a Dra. Cláudia C. Gobor, cirurgiã-dentista e diretora da Associação Brasileira de Halitose.


Dra. Cláudia C. Gobor - Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose Ex-Presidente e atual. Diretora Executiva da Associação Brasileira de Halitose
https://www.bomhalitocuritiba.com.br/
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Facebook: @bomhalitocuritiba


Maio Furta-cor: saiba como apoiar a saúde mental matern

Idealização é uma das causas para o desenvolvimento de sinais de depressão e ansiedade


Diante da diversidade de mudanças que acompanham a jornada da mulher ao longo da gestação e maternidade, manter o equilíbrio emocional revela-se um desafio de grandes proporções. Estudos nacionais indicam que 63% das mães tiveram sintomas depressivos durante a pandemia.

 

O dado acende um alerta para a saúde mental materna, tema da campanha Maio Furta-cor, que visa sensibilizar a população a respeito do assunto. Para Rosana Fernandes, psicóloga da Clínica Censo, reconhecer o sintomas da depressão é um passo importante para poder tratar a doença de forma adequada. 

 

“Tristeza persistente, perda de interesse nas atividades diárias, sentimento de desesperança ou culpa excessiva, alterações no apetite e no sono são alguns dos sinais. Caso esses sintomas se manifestem, busque ajuda profissional para receber o tratamento adequado”, explica a psicóloga.

 

Rosana explica que a gravidez e a maternidade passam por duas vertentes: a ideal e a real. Nesse caso, as idealizações acabam refletindo na saúde mental da mulher, o que pode impactar no desenvolvimento do bebê, na relação entre mãe e filho, e se estender para problemas mais graves no pós-parto.

 

“Há uma pressão da sociedade para que mães experimentem a maternidade como o melhor momento de suas vidas, com idealizações que, muitas vezes, diferem das experiências que elas são expostas diariamente”, ressalta a profissional.  

 

“É no período gravídico-puerperal que há maior vulnerabilidade para a ocorrência de alterações emocionais na mulher. Neste momento, a mãe pode ter dificuldades sociais, insegurança, medo, ansiedade e pensamentos negativos em relação à nova experiência, que vem carregada de sobrecarga mental, solidão e falta de rede de apoio”, completa Rosana.


 

Como cuidar da saúde mental e emocional?

 

Pré-natal adequado: é importante que a mulher entenda seu estado gestacional. Por isso, manter o acompanhamento com profissional, através de consultas e exames, permite que a mãe tenha maior suporte para manter a saúde física e mental equilibrada.

 

Rede de apoio: pode ser composta por uma equipe multiprofissional, como obstetra, pediatra, enfermeiros, doula, consultora e outros profissionais da maternidade, além de parentes, amigos, familiares. A rede de apoio é importante para ajudar nos cuidados com o bebê, dar suporte emocional e proporcionar escuta à mãe.

 

Autocuidado: essencial para manter a saúde física e emocional, o autocuidado pode ser praticado por meio da alimentação adequada, sono regular e exercícios leves. Praticar técnicas de relaxamento, como respiração profunda, meditação, caminhadas ao ar livre e exposição ao sol, pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade. 

"A saúde mental é importante para todos. Entretanto, em momentos de grande mudança estrutural, física, emocional e todas as demandas que uma gestação pode gerar, é fundamental que a mãe saiba reconhecer sinais de desconforto e tenha apoio para pedir ajuda”, finaliza a psicóloga.


Herpes na gengiva: o que é esse vírus e como tratar


De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o herpes simples é uma infecção viral no qual 99% da população desenvolveu imunidade durante a infância e a adolescência. Apesar do contato, a maior parte das pessoas não chega a sofrer com o estágio avançado da doença, mas, ao ser latente, surgem sintomas como ardor, queimação e incômodo na pele.

A herpes é uma infecção causada por um vírus altamente transmissível em seres humanos, que se caracteriza pelo aparecimento de pequenas vesículas (elevação da pele contendo líquido em seu interior) e bolhas na boca, nos lábios e na gengiva. As lesões bucais têm duração de, aproximadamente, uma semana e podem causar coceira, ardência e formigamento, devendo o paciente procurar ajuda especializada para tratar.

A principal razão da herpes bucal ocorrer é devido ao contato com a saliva humana e superfícies contaminadas pelo micro-organismo. O paciente que coloca objetos na boca ou beija outras pessoas diagnosticadas com o problema tem alta chance de contrair a doença.

Muitas pessoas ainda confundem as lesões de herpes com as aftas presentes na mucosa da bucal. Mas os dois problemas, apesar de serem facilmente confundidos, são bastante diferentes e têm causas distintas. A principal entre elas se deve ao fato da herpes ser uma doença infectocontagiosa, enquanto as aftas são pequenas úlceras de origem sistêmica, isto é, causadas geralmente por mudanças hormonais, estresse e ingestão de frutas ácidas.

Portanto, para evitar a manifestação da herpes na gengiva, é recomendado manter uma dieta saudável para fortalecer a imunidade, evitar sol forte e redobrar os cuidados com a higiene pessoal, realizando relações sexuais apenas com o uso de preservativo e também no manuseio e uso de objetos e utensílios. Vale destacar que o tratamento na gengiva depende da gravidade do problema, mas, em todos os casos, o cirurgião-dentista ou o médico responsável é quem deve prescrever medicamentos antivirais tópicos ou de uso oral. O paciente nunca deve se automedicar, pois pode agravar o quadro.



Dr. Paulo Zahr - Formado em Odontologia pela Unoeste, cirurgião dentista, fundador e presidente da OdontoCompany, negócio iniciado em 1990, em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, e associado à SMZTO Holding de Franquias. A rede de clínicas se tornou a maior do mundo, com 2000 unidades vendidas e figura atualmente entre as 50 maiores redes de franquias do Brasil. Há 30 anos no mercado e 10 no franchising, é reconhecida pelo pioneirismo em implantar técnicas de ortodontia, dentística, estética, endodontia, implantodontia e outros procedimentos que utilizam a mais alta tecnologia.


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