O mês de maio é marcado pelo Dia das Mães, por isso a Bio Mundo celebra a vida e o bem-estar de aproximadamente 108,7 milhões de mulheres no país e faz recomendações nutricionais para todas as fases da vida.
Analisando todas as etapas da vida da mulher, é
possível perceber que a alimentação e o estilo de vida contribuem
significativamente para o aparecimento de doenças, infertilidade,
intercorrências, e, quanto ao bem-estar e a qualidade de vida, muito mais do
que nos homens.
Segundo a nutricionista Fernanda Larralde,
especializada em Nutrição Esportiva, Saúde da Mulher e Fitoterapia, formada em
Coaching Nutricional e palestrante, "As mulheres possuem o coração menor,
veias e artérias com calibres menores, maior percentual de gordura, que se
explica pela necessidade da produção de hormônios sexuais para que a mulher
consiga gestar um bebê. Enfim, uma infinidade de particularidades que se
explicam facilmente quando analisamos um pouco o passar dos anos e as fases da
vida de uma mulher," reitera Larralde.
Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde
(OPAS), a adolescência, uma das fases mais importantes na vida da mulher, é o
período que vai dos 10 aos 19 anos. Nessa fase, com a puberdade, o crescimento
e a maturação óssea e sexual tornam-se acelerados, junto à chegada da menarca
(primeira menstruação). Com a influência da alimentação e o estilo de vida,
essa fase pode ser antecipada em até 3 a 4 anos.
Para Fernanda, parceira da Bio Mundo, rede de lojas
de produtos naturais e nutrição esportiva, referência em oferecer saúde e
bem-estar, manter uma alimentação equilibrada e a prática de exercícios físicos
regulares desde jovem, aliada ao sono adequado, traz benefícios à saúde a longo
prazo. "É necessário atentar-se para o aumento da necessidade energética
do cardápio, ao aporte adequado de macronutrientes (proteínas, carboidratos e
gorduras, com maior destaque para as insaturadas) e dos seguintes micronutrientes:
cálcio, vitamina D, ferro, zinco, vitamina C, vitamina A e vitaminas do
complexo B para um bom funcionamento do organismo e desenvolvimento”, afirma
Fernanda.
Na fase adulta, dos 20 aos 59 anos, cuidados com a
alimentação saudável e outros hábitos adequados de vida devem ser mantidos e
aperfeiçoados de acordo com o acompanhamento médico e nutricional, a fim de
garantir a manutenção da saúde tanto nesta quanto para a próxima fase da vida,
e ainda colaborar com o processo se o desejo for engravidar.
Algumas mulheres em idade reprodutiva enfrentam
algumas dificuldades ao tentarem ser mães. Fatores ambientais, como
deficiências nutricionais e ingestão de xenobióticos (como pesticidas,
inseticidas, metais pesados, alumínio, aditivos alimentares e plásticos), bem como
sedentarismo, peso corporal extremo (abaixo do peso e sobrepeso/obesidade),
estresse psicológico e hormônios desequilibrados podem ter um grande impacto na
fertilidade.
"Vemos o quanto os hábitos podem ser ainda
mais delicados nesse momento da vida. Em uma gravidez, a rotina irá definir se
será uma gestação mais ou menos segura. Quanto ao bebê, esses mesmos hábitos
irão influenciar se ele terá ou não predisposição para desenvolver alguma
doença associada à alimentação e ao estilo de vida da mãe. Por isso, alguns
nutrientes são fundamentais nessa etapa da vida, entre eles: metilfolato,
coenzima Q10, vitamina D, vitaminas do complexo B, ferro, magnésio, ômega-3,
vitamina E, zinco e selênio. Além disso, atentar-se para a saúde intestinal,
que é de suma importância para a absorção de todos esses nutrientes descritos e
consumidos no dia a dia," informa a nutricionista.
Agora, quando a mulher entra na fase do climatério
— fase de transição do período reprodutivo para o não reprodutivo, por volta
dos 40 anos e que se estende até os 65 anos — a atenção precisa ser redobrada
para o alívio dos sintomas e na prevenção de outras doenças. Nessa fase, a
produção dos hormônios ovarianos (principalmente estrogênio e progesterona)
diminui gradativamente, levando a alterações físicas e psicológicas que afetam
a qualidade de vida da mulher.
Um estudo da Universidade de Leeds, publicado em
maio de 2018 no Journal of Epidemiology and Community Health, relaciona o
consumo de certos alimentos a um atraso no início da menopausa. Os
pesquisadores observaram que as mulheres que comiam mais peixes gordurosos,
como salmão, sardinha e atum, apresentavam um atraso de 3,3 anos na cessação
definitiva da menstruação. As que comiam mais fontes de vitamina B6 (batata,
feijão, milho) e zinco (peixe, camarão, carne, leguminosas e oleaginosas)
também demoraram um pouco mais para chegar à menopausa. No mesmo estudo da
Universidade de Leeds, as mulheres que consumiam quantidades acima da média de
massas e grãos refinados tendiam a chegar a esse estágio um ano e meio antes
das demais participantes.
Fernanda afirma que, uma dieta balanceada
anti-inflamatória, antioxidante e rica em gorduras boas (mono e
poli-insaturadas) ajuda as mulheres a passarem melhor a fase da menopausa.
"A taxa de perda óssea nesse momento é relativamente rápida, o que se deve
à diminuição do estrogênio e ao aumento da idade, por isso a atenção especial
deve ser dada à ingestão de cálcio, fósforo e vitamina D, nutrientes
relacionados à prevenção da osteoporose", acrescenta ela.
Ao longo de toda a vida, o corpo exige cuidados que
por muitas vezes a alimentação disposta diariamente não é suficiente. Por isso,
a Bio Mundo, focada em produtos naturais, nutrição esportiva e suplementação
surge para acompanhar e facilitar a rotina. Nela é possível encontrar desde os
itens mais básicos para uma alimentação diária até produtos mais específicos
para suplementação, itens livres de lactose, sem gordura, veganos, diet, light,
integrais, sem glúten, funcionais, vegetarianos, que somam em média 3.000
produtos em prateleira e mais de 300 opções de produtos à granel. Todos esses
produtos contribuem para uma dieta rica em vitaminas e nutrientes para o corpo,
principalmente quando se trata do organismo feminino.
Outro ponto importante e que muito se ouve falar
recentemente é sobre a suplementação. Segundo a pesquisa de mercado “Hábitos de
Consumo de Suplementos Alimentares”, realizada pela Associação Brasileira da
Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), mostra um alto
índice de adoção da prática, desde o primeiro recorte etário da pesquisa, entre
mulheres de 17 e 24 anos, em que 72% afirmam utilizar a suplementação como
complemento aos seus cuidados com a saúde. E o índice segue aumentando conforme
a idade. Entre aquelas com 25 a 30 anos, o percentual sobe para 78%; entre 31 e
40, 82%; entre 41 e 50, 89%; entre 51 e 60, 90%; chegando ao ápice de 95% entre
aquelas com 61 anos ou mais.
"Suplementação existe para ser a "cereja
do bolo". Pode-se comparar plantar uma semente maravilhosa em um solo
infértil, fraco e pobre em nutrientes. Antes de pensar na suplementação é
necessário ajustar todo o organismo, a alimentação, quadros inflamatórios
crônicos que possam existir, tudo para que entre em perfeita harmonia, e assim
ser potencializado," conclui a nutricionista.
O objetivo da suplementação é complementar a dieta,
fornecendo proteínas, carboidratos, aminoácidos, antioxidantes, colágeno,
nutrientes e vitaminas ao corpo, um importante aliado de uma rotina e
alimentação saudável. Atualmente os suplementos mais consumidos entre as
mulheres estão as vitaminas (multivitamínicos e vitamina C), minerais (Cálcio);
e proteínas (Whey Protein e colágeno).
Por fim, é fato que bons hábitos adquiridos desde
jovem e mantidos ao longo dos anos tem uma grande influência na saúde do corpo,
por isso é importante que a mulher esteja sempre em dia com a saúde através de
exames laboratoriais, acompanhamento médico, uma rotina de sono reparadora, se
hidrate adequadamente, utilize uma suplementação antioxidante e
anti-inflamatória, o que pode auxiliar em uma proteção e longevidade para essa
mulher.
Bio Mundo