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terça-feira, 7 de março de 2023

Campanha solicita doação de material escolar para crianças da Comunidade São Pedro

Itens podem ser encaminhados à sede do Instituto Vida Solidária até o dia 31 de março ou através de doações financeiras

 

A campanha Volta às Aulas IVS tem como objetivo auxiliar os alunos do Instituto Vida Solidária a estarem devidamente equipados para irem à escola e para realizarem suas atividades na organização social. Para isso, a entidade está solicitando à população a doação ou contribuição financeira para kits escolares. 

Cada kit é composto por: 1 caixa de lápis de cor (12 unidades - grande); 3 canetas esferográficas; 1 caderno espiral (1 matéria - grande); 3 borrachas; 1 caixa de caneta hidrocor (12 unidades grande); 5 lápis pretos (de escrever) e 5 apontadores.

O auxílio para montagem dos kits também pode ser feito através do depósito do valor equivalente a R$ 60,00 em formato de PIX. A chave de acesso é o CNPJ 07.557.214.0001-02, devendo ser confirmado antes da finalização da operação o nome de “Instituto Vida Solidária”.

O IVS está com funcionamento normal de segunda à sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h na  Avenida Ipiranga, 5109, bairro Partenon, em Porto Alegre. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail ivs@vidasolidaria.org.br ou via WhatsApp (51) 98065-9242.

 

Marcelo Matusiak

 


Mês do consumidor: o terroir do mercado segue exalando fortíssimas notas de discriminação racial em diversos setores

      

Estamos no mês em que se comemora o Dia Mundial do Consumidor, o qual, como é consabido, teve origem (tradicionalmente falando) em mensagem enviada em 15 de março de 1962 pelo então presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, ao Congresso, com os dizeres “Todos Somos Consumidores”. Ao longo das décadas seguintes, a tentativa de materialização desta afirmação passou pela promulgação da Carta dos Consumidores (1973, Conselho da Europa); da Resolução 39/248, de 1985, pela Organização das Nações Unidas (ONU); e, no Brasil especificamente, da previsão constitucional de proteção ao consumidor (Constituição Federal de 1988: artigo 5.º, inciso XXXII, artigo 170, V) e do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078), em 1990.

Passados 61 anos (1962-2023), alguns questionamentos são necessários: que sabores exalam produtos e serviços colocados no mercado de consumo? Qual o terroir? Há notas de discriminação racial?

Ora, terroir, de acordo com o “Guia Essencial do Vinho – Wine Folly” é palavra de origem francesa usada para descrever como o clima de uma determinada região, os solos, os aspectos do terreno e as práticas tradicionais de vinificação afetam os sabores dos vinhos, tendo-se, evidentemente, o fator humano como fundamental para o produto final colocado à venda.

Vejamos então, ainda que brevemente, no modo degustação, o tratamento de setores do mercado quanto ao tema da discriminação racial na produção e oferta de produtos e serviços.

No campo Bebidas, para começar onde faz mais sentido o termo terroir, notícias recentes dão conta de que, em 28 de fevereiro último, 207 funcionários baianos foram libertados, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), de vinícolas de Bento Gonçalves (RS), os quais estavam trabalhando em regimes análogos à escravidão e, segundo seus próprios relatos, foram extorquidos, ameaçados, agredidos e torturados com choques elétricos e jatos de spray de pimenta.

O vereador Sandro Fantinel, em comentário ao total desprezo à vida humana acima narrado, afirmou que “a única cultura que os ‘baianos’ tem é viver na praia tocando tambor’. Bom mesmo, nos dizeres do par(a)lamentar, seria contratar brancos e limpinhos argentinos. Qual o Estado com presença de mais pretos e pardos no Brasil? Isso, a Bahia, com 81,1%. Percebem as notas de discriminação racial?

Já no setor Produtos de beleza, alguém parece ter avisado aos fornecedores que a maioria da população brasileira é composta de pretos e pardos (são 56%, conforme IBGE 2019): isto porque, depois do pioneirismo da cantora Rihanna, que em 2019 lançou uma linha de maquiagem com mais de 40 tons de base, começou a ser vendido no Brasil e no mundo produtos para a pele parda e preta de modo especializado.

Mas, como o racismo é estrutural (expressão do atual Ministro dos Direitos Humanos do Brasil, Silvio Almeida) e não se resolve de um dia para o outro, também foi noticiado amiúde, no último dia 28 de fevereiro, que em reunião na Anvisa com a participação de fornecedores de pomadas modeladoras, as quais estão proibidas a comercialização desde janeiro deste ano por terem causado cegueira e outros problemas de saúde em consumidores, os referidos representantes das marcas alegaram, em suma (está gravado, é fato), que “os efeitos adversos causados pelas pomadas estariam ligados a falta de higiene das tranças e cabelos afro”. Estas notas fortes de racismo em forma de condutas de discriminação racial só demonstram que o terroir destas empresas segue banhado no sangue na escravidão.

Só um último gole. No que diz respeito a Instituições financeiras e suas relações “igualitárias e personalizadas” com clientes ao redor do mundo, o ambiente continua a se mostrar campo fértil para exalação de notas de discriminação racial. Dois exemplos: i) Notas de redlining: foi noticiado na imprensa internacional, no dia 2 de março deste ano, que o banco Park National Bank fez acordo de R$ 47 milhões nos Estados Unidos da América após negar crédito a bairros negros no Estado de Ohio entre os anos de 2015 e 2021 — é este o significado de “atendimento personalizado ao cliente?”; ii) Notas de exclusão: no Brasil, em dezembro de 2022, sentença condenou um “bancão” a pagar indenização por danos morais no importe de R$ 10 mil reais, por ter obrigado cliente a ficar descalço durante atendimento. Consta da referida decisão: “o ilícito do réu não está no fato da porta ter travado o ingresso do autor, mas dos vigilantes não terem permitido sua entrada mesmo após constatado que o metal das botas acionou a trava de segurança e se mostrado indiferentes (...)” (processo n. 0008150-40.2022.8.03.0001).

Se é sabido por todos que a história é contada pela pena de vitoriosos com o sangue dos vencidos; parece ser sabido de todos também que produtos e serviços consumidos no Brasil e no mundo possuem, no mais das vezes, um terroir impregnado de discriminação racial. Até quando?

 

Jonas Sales Fernandes da Silva - Especialista em Direito do Consumidor. Advogado, Professor e Consultor Jurídico.

 

Dia Internacional da Mulher (08): 61% das pessoas que empreendem no país são Elas

As empreendedoras Lella Malta, Juliana Guimarães e Mariana Miranda são exemplos de empresárias no DF que enfrentaram dificuldades e hoje, estão à frente de grandes negócios 


De acordo com dados do Instituto Rede Mulher, o Brasil ocupa a sétima posição no ranking mundial de empreendedorismo feminino. Com isso, o dia 8 de março ganha destaque como representante da trajetória das mulheres para atingir tal patamar, resultante de anos lutando contra a desigualdade de gênero e a marginalização política e econômica.

Ingressar no mercado de trabalho como empreendedora é sinônimo de enfrentar desafios, dado que, mesmo anos buscando condições justas e igualitárias, as mulheres ainda são submetidas a circunstâncias sexistas nesse cenário. Baixo faturamento, dupla jornada e o preconceito são alguns dos obstáculos, que implicam em consequências diretas no retorno financeiro – números da Rede Mulher Empreendedora revelam que 50% dos homens no país recebem valores superiores a R$10 mil reais, enquanto 63% das brasileiras empreendedoras possuem um retorno de até R$2.500 por mês. 

Apesar do cenário díspar, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) constatou que, no quarto trimestre de 2021, a participação feminina na esfera dos negócios correspondia a 34%, com mulheres gerindo 10,1 milhões de empreendimentos no Brasil.  A busca pela independência financeira, o almejo pela ascensão profissional e a realização pessoal e familiar são alguns dos fatores impulsionadores do aumento da presença de mulheres no empreendedorismo. Em 2022, o boletim do Empreendedorismo Feminino do Sebrae revelou que cerca de 61% das pessoas que empreendem no país são mulheres.

Foi há três anos, que a escritora, cientista e preparadora literária Lella Malta criou o projeto “Escreva, Garota!” um grupo de apoio, engajamento e capacitação continuada de mulheres que escrevem. As participantes, que estão distribuídas em mais de 5 países, se encontram virtualmente para debater teoria literária, técnicas de escrita criativa, os segredos da autopublicação e o marketing literário, em uma espécie de clube exclusivo com vários benefícios. 

Além de aulas com grandes nomes da literatura (Aline Bei, Carla Madeira e Socorro Acioli já passaram por lá), as inscritas participam de sorteios, têm descontos em gráficas e livrarias, e também marcam presença nos maiores eventos literários do Brasil. Sobre isso, vale registrar que o grupo estará com um estande na próxima Bienal do Livro de São Paulo, que acontecerá em julho, para que as assinantes possam lançar suas obras e realizar sessões de autógrafos para seus leitores.

"O objetivo é fortalecer uma rede de apoio feminina que se fundamenta na troca de experiências sobre escrita", explica Lella, que também mentora dezenas de mulheres que desejam publicar seus próprios livros. "Além de colocar nossas palavras no mundo, é fundamental que consumamos livros escritos por mulheres - e mulheres em toda a nossa pluralidade . Quantas escritoras você leu nos últimos tempos? Quantas delas são negras, LGBTQIA+, nortistas, nordestinas?", finaliza. 

Para Lella, ainda existem desafios no empreendedorismo feminino. “Ser mulher é resistir na existência. É lutar diariamente pelo direito de ser quem se é. Como empreendedora do mercado editorial, função alinhada ao meu propósito de dar voz a outras mulheres, ocupo espaços que por muitas vezes nos foram roubados. Provo que faço arte, mas também faço negócios, que minhas palavras têm o poder de reinventar o mundo, mas também de garantir minha independência financeira”, explica.



Empreendedorismo feminino no mercado cannabis

Juliana Guimarães é empresária e especialista em estratégia e desenvolvimento de negócios. Também é fundadora do 55Lab.co, um laboratório de negócios que desenvolveu os primeiros programas de pré-aceleração de negócios do lifestyle canábico do país e também é co-fundadora do ODispensário - primeiro espaço físico Espaço físico de acolhimento, compartilhamento de informações e comercialização de produtos lícitos do mercado canábico brasileiro.

“O ambiente de negócios no DF mudou muito nos últimos anos em decorrência de políticas de desburocratização e desoneração tributária. Ainda existem desafios importantes que são inerentes ao empreendedorismo em um país sem cultura empreendedora, mas o Distrito Federal tem muitas oportunidades por ser economicamente estável e potencial de crescimento. Empreender como mulher pode apresentar alguns desafios a mais (principalmente para as que, assim como eu, também escolherem também exercer a maternidade). Ainda vivemos pré-conceitos e desafios para acessar crédito (tanto em volume de grana quanto nos prazos de pagamentos e taxas de juros); enfrentamos também os desafios da tripla jornada (casa, filhos e trabalho) que ainda pesa muito na rotina feminina e, em vários momentos, dificuldades em processos de negociações e visibilidade quando comparamos com a performance de colegas do gênero masculino”, explica.

O primeiro dispensário do país foi inaugurado no ano passado, na CLN 102 Bloco C loja 30, na Asa Norte. O espaço conta com produtos terpenados – usados principalmente para conferir cheiro e sabor, mas sem canabinóides, apenas inspirados na cannabis. Quem frequentar o dispensário poderá provar cafés terpenados, cervejas artesanais com blend de óleos, pratos especiais e até chocolates. Para os entusiastas no lifestyle, a organização do local preparou ainda uma curadoria especial de roupas e acessórios.
 
“A gente também fez uma curadoria das melhores marcas de produtos de cultivo, extração e acessórios para fumo tanto aqui no Brasil quanto no exterior, então é uma curadoria em que trabalhamos com um bom custo-benefício para o mercado canábico brasileiro”, ressalta Juliana.


 
Paixão pela gastronomia

A arquiteta Mariana Miranda, 37 anos, sempre teve uma paixão pela gastronomia. Há seis anos passou a comandar o tradicional restaurante italiano Don Romano, com endereços no Lago Sul, Asa Norte e Águas Claras. Recentemente, a empresária decidiu investir em mais um negócio do ramo. Dessa vez, a aposta é uma casa especializada em comida havaiana e oriental, o Aloha Ni Hao, em Águas Claras. “São dois negócios distintos, mas que tem um segredo especial e essencial para dar certo e conquistar o público brasiliense: o afeto”, comenta.

Nesse processo, a mente criativa, a experiência com arquitetura e urbanismo e o interesse pelo universo da gastronomia foram fundamentais para alçar o nome de Mariana entre os profissionais mais promissores da culinária brasiliense.

"Sempre tive essa essência empreendedora. Encontrei diversas barreiras no caminho, mas sempre dei o meu melhor e não desisti. É um desafio administrar e empreender, mas sempre busco um caminho para que tudo dê certo. Tanto na arquitetura, como na área da gastronomia, devemos ter atenção, ainda mais porque vivemos em uma sociedade que a mulher ainda é subestimada. Hoje, estamos vendo a força da mulher em vários segmentos e mostrando como somos eficazes e também podemos ocupar esses lugares de destaque. Não só podemos, mas como vamos, cada vez mais, ocupar”, finaliza.

 

Vídeos curtos: Como os podcasts se adaptaram à tendência do momento na internet?

 

Com a popularização dos vídeos curtos, podcasts precisaram se adaptar à nova demanda 

 

Os podcasts se tornaram um dos mais populares tipos de programas acompanhados pela internet e têm aumentado cada vez mais seu público, no entanto, o contraste entre algumas entrevistas que podem ultrapassar as duas horas de duração e os vídeos curtos de 30 segundos que se tornaram a febre da internet nos últimos anos gerou a necessidade de adaptar o conteúdo.

 

De acordo com Victor Assis, CEO e empresário do PodPah, um dos maiores podcasts do Brasil, o investimento em diferentes formas de apresentar o conteúdo ajudou a aproximar os podcasts da tendência.

 

Os podcasts têm um público bem definido que gosta de assistir a  entrevista completa. não importa quantas horas ela dure, ao mesmo tempo em que existem pessoas que preferem conteúdos de poucos minutos, para atender a todos esses públicos é necessário ter abordagens diferentes ao conteúdo”.

 

Por exemplo, o PodPah tem três canais diferentes no Youtube, um para entrevistas completas, outro com melhores momentos e outro com os cortes, cada um atende a um público diferente e isso é foi fundamental para o crescimento do podcast seguindo a tendência de vídeos curtos como TikTok e Reels”. Afirma Victor Assis.

 

De acordo com um estudo realizado em 2022 pela plataforma CupomValido com dados da Statista e Ibope, o Brasil já é o terceiro país com maior público consumidor de podcasts no mundo, atrás apenas da Suécia e Irlanda, tendo mais de 30 milhões de ouvintes, grande parte deles formada pelo público jovem.

 

 


Victor Assis - tem vasta experiência em marketing e branding de grandes empresas como Bradesco e Adidas, além disso, esteve envolvido nos projetos que circundaram os principais lançamentos da Copa das Confederações e da Copa do Mundo de 2014. No esporte, o especialista já foi gestor de Branding do Palmeiras e, atualmente, é diretor executivo e sócio do podcast de maior sucesso nacional: o ‘Podpah’, além de ser empresário do youtuber e influenciador digital Júlio Cocielo. Quanto à formação, Assis passou pelos moldes da Universidade Anhembi Morumbi, pelo curso de gestão de equipe da St. Martin University of the Arts de Londres e do curso de branding da ESPM.

 

Produção de veículos é a menor para fevereiro dos últimos 7 anos

Volkswagen/divulgação
No acumulado no primeiro bimestre a produção ainda mostra ligeira alta de 0,8%, com 313,8 mil veículos montados entre janeiro e fevereiro


Em meio a sinais de esfriamento do consumo, a indústria automotiva registrou o menor fevereiro em produção dos últimos sete anos. No total, 161,2 mil veículos foram montados no mês passado, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. O volume representa uma queda de 2,9% na comparação com fevereiro do ano passado. Frente a janeiro, por outro lado, houve alta de 5,6%, apesar do calendário mais curto de fevereiro.

Desde 2016, quando foram montados 144,3 mil veículos no mesmo mês, não se registrava produção tão baixa em fevereiro. O balanço foi divulgado nesta segunda-feira, 6/03, pela Anfavea, a associação que representa as montadoras.

Fábricas da Volkswagen e das marcas francesas Peugeot e Citroën continuaram paradas após o feriado de carnaval, enquanto a unidade da General Motors (GM) que produz o Onix deu férias coletivas programadas nas três semanas anteriores ao evento festivo. No entanto, embora a paralisação de duas fábricas de automóveis da Volks tenha sido atribuída à falta de peças, o quadro de abastecimento vem, em geral, melhorando.

Na conta do volume acumulado no primeiro bimestre, a produção ainda mostra ligeira alta de 0,8%, com 313,8 mil veículos montados entre janeiro e fevereiro. Apesar disso, a desaceleração da demanda, não só no Brasil, mas também em mercados atendidos no exterior, colocou mais um freio no setor.


VENDAS

As vendas de fevereiro foram as mais baixas para o mês em 17 anos. Com 129,9 mil unidades licenciadas, o mês terminou marcando queda de 1,8% na comparação com fevereiro de 2022, que já tinha sido fraco em razão das maiores restrições de oferta de um ano atrás. Contra janeiro, mês com quatro dias a mais de venda, o recuo foi de 9%.

O balanço da Anfavea mostra ainda queda de 17,2% das exportações, no comparativo de fevereiro com igual mês do ano passado. Os embarques, de 34,3 mil veículos no mês passado, subiram 3,8% contra janeiro, o que não evitou, contudo, a queda de 2,6% no acumulado do primeiro bimestre, quando 67,4 mil veículos foram exportados.

O levantamento da Anfavea mostra ainda que 99 vagas de trabalho foram abertas em fevereiro nas montadoras, que agora empregam 102,2 mil pessoas.

 

Estadão Conteúdo


segunda-feira, 6 de março de 2023

Secretaria do Estado da Saúde lança campanha “Vacina 100 Dúvidas” e inaugura Museu da Vacina de São Paulo

Associação Paulista de Medicina e demais entidades comemoram prioridade à vacinação e trabalharão a conscientização junto com pacientes e também com médicos 


 

O Governo do Estado, em ação da Secretaria da Saúde (SES), dá início em 7 de março de 2023, terça-feira próxima, à campanha “Vacina 100 Dúvidas”. Na oportunidade, também inaugurará oficialmente e abrirá para visitação pública o Museu da Vacina de São Paulo.


A meta é disseminar informações científicas de forma simples e didática entre toda a população paulista, para trazer luz ao processo de imunização, combater fakenews  e, por consequência, estimular e ampliar a vacinação.


Assim, a campanha trará respostas a questões diversas, como por que é imprescindível tomar vacina para gripe todos os anos, em quais épocas do ano estamos mais suscetíveis a certas doenças, como funcionam as distintas vacinas, como são produzidas, entre outras.


Tanto o lançamento da campanha “Vacina 100 Dúvidas” quanto a inauguração do Museu da Vacina de São Paulo ocorrerão em solenidade pública, com participação da imprensa, aos 07 de março de 2023, às 9h, no Instituto Butantan (Avenida Vital Brasil, 1500). O governador Tarcísio de Freitas e o secretário de Saúde, Eleuses Vieira de Paiva, compartilharão mais detalhes sobre as iniciativas e objetivos.  



Desdobramentos

De acordo com o presidente da Associação Paulista de Medicina, José Luiz Gomes do Amaral, a louvável conta com o apoio da classe médica do Estado. A APM está compromissada a levar a campanha aos profissionais de todo o Estado por meio de suas 72 Regionais, além de desenvolver um forte trabalho de esclarecimento junto a população.


Gomes do Amaral pondera que uma comunicação eficiente é a “melhor vacina” contra o mal do negacionismo. Ele ressalta ainda que desde o período de transição de governo, o secretário da Saúde, Eleuses Paiva, posta-se com deferência à classe médica, ouvindo-a invariavelmente para balizar decisões de cunho científico e políticas da área.


“Nosso secretário Eleuses Paiva tem como foco a construção de um modelo de Saúde que transforme São Paulo em exemplo para todo o Brasil. Como presidente da Associação Paulista de Medicina, posso testemunhar que nunca foi tão grande nossa participação e possibilidade de colaboração em um governo”.



Controle de doenças

Antônio José Gonçalves, vice-presidente da APM, igualmente enaltece o trabalho da Secretaria de Saúde do estado de São Paulo, assim como a campanha “Vacina 100 Dúvidas”.


“É uma ação essencial no sentido de recuperar a importância e o valor da imunização como uma das atividades fundamentais, uma das medidas essenciais para o controle de determinadas doenças. O Brasil sempre foi exemplo no campo da vacinação. Temos uma infraestrutura invejável, haja visto a boa resposta que demos na pandemia, a despeito de todas as incertezas. Poucos países tiveram a capacidade de vacinar tantas pessoas em um espaço de tempo tão curto.”


A campanha, prossegue Antonio José, é mister para esclarecer, para acabar com as inverdades sobre imunização que frutificaram em anos recentes:


“O que sabemos de verdade é que a vacinação minimiza os efeitos das doenças, evita mortes. Precisamos retomar essa consciência entre a população e ampliar a cobertura. É extremamente relevante que o nosso estado, uma vanguarda da Federação, tome as rédeas com responsabilidade. Temos de ser referência e líderes de vacinação; as campanhas precisam de adesão em massa, acima de 90%, 95%, como era antes”.



Prioridade

Na avaliação do infectologista Renato Kfouri, membro do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, a despeito de São Paulo ter uma das melhores taxas de cobertura vacinal do país, há, sim, espaço para melhoras, para reconquistar aquele protagonismo em termos de cobertura vacinal que o Brasil e São Paulo sempre tiveram em comparação com outros países.


Portanto, ele completa, “eleger a vacinação como prioridade, como o faz a Secretaria da Saúde, é um grande avanço, especialmente porque necessitamos de campanhas de comunicação mostrando para a população o valor da iminuzação e a necessidade de se continuar vacinando mesmo com as doenças controladas, porque o principal motivo que leva as pessoas a não se vacinarem ou relaxarem nas estratégias de vacinação, por mais paradoxal que possa ser, é o próprio sucesso das vacinas”.


Kfouri compreende, aliás, que  a principal missão é explicar e convencer a todos que devem se vacinar para as doenças não voltarem.


“É essa estratégia que a gente precisa adotar, claro, melhorando acesso, horários de funcionamento dos postos, vacinas a domicílio, registro, busca ativa, tudo isso é indispensável, mas a comunicação é fundamental. Sendo essa a prioridade número um, a gente fica muito confortado”.

 

Confiança         

         Clóvis Francisco Constantino, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, diz que a SES acerta ao anunciar a vacinação como prioritária nesse momento. O resgate da confiança, menciona ele, não será um processo curto, ocorrerá no mínimo a médio prazo.


Fica o registro de que nosso Programa Nacional de Imunuzação está completando 50 anos, meio século de sucesso invejável no mundo todo. Contudo, por uma série de razões, as pessoas estão hesitando em se vacinar e em vacinar seus filhos.


“Isso coloca a população em grande perigo”, adverte Constantino. “Doenças graves podem voltar, já estão voltando. Não é possível aceitar uma coisa dessas quando existem vacinas que podem evitar uma situação tão drástica. Doenças antes erradicadas nos ameaçam, como o sarampo. Precisamos recuper os índices da cobertura vacinal”.

 


Momento de resgate 

O professor de pediatria e de infectologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Marco Sáfadi, que também é o atual presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, é mais uma voz a salientar a alta relevância da iniciativa da Secretaria de Saúde do Estado e do governo do Estado de São Paulo de estabelecerem como uma meta prioritária o resgate das coberturas vacinais e do programa de imunizações.


“Isso demonstra a sensatez, a clareza e a correção do ponto de vista de saúde pública em relação a esse tema. Antecipa um cenário que seguramente tem a perspectiva de retomar a credibilidade das vacinas como um instrumento de saúde pública. Importante frisar: um instrumento de benefícios inequívocos para a população, não de um ano ou de décadas, mas de séculos. As vacinas demonstraram, ao longo desse período, que elas melhoram a qualidade de vida, a expectativa de vida do cidadão, diminuem a morbidade das doenças, reduzem hospitalizações, sequelas e número de mortes, ou seja, são instrumentos de saúde pública inquestionáveis no que diz respeito ao seu benefício”. 

 


Senso comum 

Evidencia-se assim, pelo senso comum, que resgatar a credibilidade, lutar contra a desinformação e contra as notícias mentirosas que seguramente trazem prejuízo enorme para a população são das mais alvissareiras notícias em saúde dos últimos anos.


“Aplaudo essa iniciativa, entendo como extremamente louvável e antecipo que ela trará frutos aos cidadãos”, acentua Safadi. “Todos se beneficiarão com essa medida que, enfatizo mais uma vez, é louvável e digna de cumprimentos”.

 

 

Museu da Vacina

Quanto à inauguração do Museu da Vacina de São Paulo, Antônio José Gonçalves relata que ele funcionará no Butantan, que é um grande centro e fez toda a diferença no enfrentamento à pandemia.


“O Butantan tem tecnologia de ponta, expertise na fabricação de vacinas, é extremamente importante. Certamente terá enorme sucesso ao se abrir a crianças para visitas guiadas, no sentido de explicar para os nossos alunos, especialmente os menores, que estão ainda em uma fase de formação, a importância da vacinação na prevenção das doenças”.


Todos nós temos de nos engajar nessa campanha para poder fazer a diferença na saúde publica do nosso estado, complementa Antônio José.  

“Vacina para todos da melhor maneira possível, sem medo, sem problema de efeitos colaterais – porque os efeitos benéficos da vacina superam, e muito, os eventuais efeitos colaterais que ela possa ter”.



Governo de SP e FIDI levam carreta da mamografia ao Memorial da América Latina

Mulheres de 50 a 69 anos podem fazer o exame sem necessidade de pedido médico; serviço estadual estará na cidade até 11 de março

 

A carreta-móvel do programa “Mulheres de Peito”, iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), fundação privada sem fins lucrativos que faz a gestão completa do diagnóstico por imagem, ficará na cidade entre os dias 06 e 11 de março, realizando mamografias gratuitas para mulheres acima de 35 anos. Para realizar o exame, mulheres de 35 a 49 e acima de 70 anos precisam levar pedido médico, RG e cartão SUS, mulheres de 50 a 69 anos somente RG e cartão SUS. 

Instalada na Avenida Mário de Andrade, nº 664, no Portão da Praça Cívica do Memorial da América Latina, a carreta funciona de segunda a sexta-feira, das 8h à 17h, e aos sábados, das 8h às 12h (exceto feriados), a partir da distribuição de senhas no período da manhã. Ao todo, serão realizados 50 exames diariamente e, aos sábados, 25. 

As imagens capturadas nos mamógrafos são encaminhadas para o Serviço Estadual de Diagnóstico por Imagem a (SEDI), serviço da Secretaria que emite laudos à distância, na capital paulista. O resultado sai em até 2 dias após a realização do exame. 

A iniciativa tem como objetivo ampliar o acesso e incentivar mulheres a realizarem exames de mamografia pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em todo o Estado. Para isso, as carretas percorrem os municípios paulistas ininterruptamente. 

As unidades móveis contam com equipe multidisciplinar composta por técnicos em radiologia e agente administrativo. E para contribuir com agilidade do diagnóstico, cada veículo é equipado com conversor de imagens analógicas em digitais, impressoras, computadores e mobiliários.
 

Protocolos de segurança

Após itinerários preventivamente suspensos no início da pandemia, o programa “Mulheres de Peito” retorna seguindo protocolos rígidos de combate à Covid-19, sempre exigindo o uso de máscara, distanciamento e higienização das mãos -- medidas válidas tanto para a equipe, quanto às pacientes. 

O projeto existe desde 2014 e as carretas já percorreram mais de 300 locais. No total, já foram realizadas cerca de 230 mil mamografias, 7 mil ultrassons, 700 biópsias e mais de 2 mil mulheres encaminhadas para exames complementares e/ou início do tratamento oncológico em unidades estaduais especializadas.
  


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Dia Internacional da Mulher: gênero na terceira idade sofre mais queda do que homens

Senhora sofre queda dentro de casa - Divulgação Tecnosenior
Especialista explica motivos de maior ocorrência e dá dicas de cuidados

 



No Dia Internacional da Mulher, comemorado neste 8 de março, diversas pautas relacionadas ao gênero femino ganham a atenção da sociedade. Histórias de luta por igualdade e superação, bem como cuidados com a saúde e autoestima tomam conta dos destaques da semana. Por isso, dados alarmantes como a quantidade de quedas sofridas por idosos, principalmente mulheres, precisam ser lembrados em datas como esta.

Diversas pesquisas publicadas no último ano afirmam que as quedas acometem, frequentemente, mais mulheres por maior prevalência de doenças crônicas, redução do nível de estrogênio, perda progressiva da massa óssea, diminuição da massa magra e da força muscular e exposição à atividade domiciliar. De acordo com uma pesquisa realizada pela Injury Prevention, em 2020, as taxas de lesões decorrentes de quedas em idosos são 40 a 60% maiores entre as mulheres quando comparadas aos homens da mesma idade.

O fisioterapeuta Fábio Bao explica que os principais fatores que influenciam na queda de mulheres na terceira idade são biológicos, psicológicos e comportamentais. “A explicação psicossocial da queda prevalente em mulheres provavelmente diz respeito ao fato de que existe uma associação da fragilidade natural do corpo do idoso envelhecido (que tem maiores chances de infecções, sangramentos, instabilidades hemodinâmica, maior sensação de dor e presença de comorbidades), com a cultura de que a mulher cuida dos afazeres do lar, além de serem mais ativas que os homens no que diz respeito a atividades na rua”, completa o fisioterapeuta.

Além disso, as mulheres apresentam maior incidência de algumas doenças musculoesqueléticas, como: osteoporose, osteoartrite e outras doenças reumáticas que são fatores de risco para quedas em idosos. “No dia a dia, vejo muitas quedas referentes a problemas de visão, labirintite, tonturas causadas por problemas cervicais, sedentarismo, problemas posturais estáticos (visão do corpo quando estamos parados) e dinâmicos (quando executamos os movimentos)”, acrescenta Fábio. Segundo o fisioterapeuta, quedas na rua também acabam se tornando mais comuns, como tropeços em calçadas ruins, por exemplo, já que mulheres possuem mais predisposição do que homens a saírem de casa nesta faixa etária.

Outro fator ligado a maior incidência de queda são as tarefas domésticas, realizadas, majoritariamente, por mulheres. Em casa, local onde 53% das pessoas 60+ se acidentam, as mulheres caem três vezes mais quando comparadas aos homens. “Ainda é comum observar mulheres se “responsabilizando” pelo lar. Quedas em escadas, tropeço em tapetes, superfícies molhadas, atividades com os braços e pescoço para cima são os casos mais comuns”, listou o especialista.

As evidências científicas sinalizam que 68% dos idosos que caem apresentam algum prejuízo, 40-60% dos idosos sofrem laceração, fraturas ou traumatismo craniano, declínio funcional são apontados em 35% das quedas, e uma diminuição de atividades sociais e físicas em 15%. Trabalhar a autoestima dessas mulheres é essencial para combater o medo muito comum em pessoas da terceira idade. “A depressão, por exemplo, gera uma alteração importante em todos os sistemas fisiológicos do organismo. A consequência pode ser fraqueza, dificuldade de equilíbrio e reações corporais. Também faz com que as pessoas fiquem mais reclusas em casa, o que também apresenta riscos, como já mencionado anteriormente”, explica.

Para prevenir um acidente, Fábio recomenda fazer atividade física regularmente, e em caso de necessidade, acompanhada de um profissional capacitado; distribuir recursos de prevenção à queda dentro de casa, como corrimões, tapetes com antiderrapante, escadas com máxima estabilidade (ou, de preferência, eliminá-las), cuidados com chão molhado, cuidados com movimentos rápidos, movimentos fora de uma amplitude confortável, utilizar sapatos confortáveis e antiderrapantes; além do aparelho da Tecnosenior, os VidaFones fixos e móveis -- botões que, quando acionados, fazem conexão com a central de atendimento, funcionando 24h para atender a qualquer tipo de situação de emergência.

“Dessa forma, você não precisa ter medo. Em qualquer situação, terá assistência e será socorrido”, completa Gilson Esteves, fundador da Tecnosenior.



Incontinência urinária feminina: saiba as principais causas e o tratamento adequado

 Mesmo atingindo cerca de 40% das mulheres brasileiras, o assunto ainda é tabu para a maioria delas

 

No dia 8 de março é celebrado o “Dia Internacional da Mulher", data comemorativa que foi oficializada pela Organização das Nações Unidas na década de 1970 para simbolizar a luta histórica das mulheres para terem suas condições iguais às dos homens. E, aproveitando esse dia tão importante para as mulheres, nada melhor que trazer para elas um alerta de cuidado e atenção com a saúde: a incontinência urinária feminina. 

A incontinência urinária (IU) é a perda involuntária da urina pela uretra, quando a pessoa não consegue obter um controle da bexiga, variando de uma ligeira perda de urina após espirrar, tossir ou rir até a total incapacidade de controlar a micção. Mais frequente no público feminino, o distúrbio pode afetar qualquer faixa etária e possui diversas causas: hormonais, tabagismo, obesidade etc.  

Perder xixi nunca é normal em nenhuma fase da vida, mesmo após a menopausa e na terceira idade. Quando os músculos que envolvem a bacia e o quadril, chamado de assoalho pélvico, perdem a função de sustentar os órgãos pélvicos (bexiga, útero, ovário e intestino) ele pode causar a incontinência urinária, que é toda perda de urina”, explica Marta Lira, enfermeira estomaterapeuta com foco em incontinência na clínica ConvaCare. 

De acordo com uma pesquisa realizada pela empresa Kimberly-Clark, por meio de sua marca de cuidados femininos, Intimus, no final de 2022, a condição atinge cerca de 40% das mulheres brasileiras. O estudo aponta, ainda, que mais de 80% das mulheres não falam sobre o assunto por vergonha e insegurança.  

 

Causas da incontinência urinária nas mulheres 

·         Menopausa: Devido às mudanças hormonais e metabólicas neste período, todas as mulheres passam por alterações no corpo que podem ocasionar condições relacionadas à saúde e à qualidade de vida, entre elas está a IU;

·         Gestantes e pós-parto: A fase gestacional vem com muitas alterações hormonais e físicas, nas quais a mulher enfrenta durante o período pré-natal e que precisa de atenção especializada de uma equipe multidisciplinar para que seja evitado danos ao corpo feminimo devido a falta do preparo que essa futura mãe possa ter. E partos normais e naturais também podem ocasionar incontinência por esforço;

·         Obesidade: Essa causa pode aumentar as chances de desenvolvimento da incontinência urinária, isso ocorre devido à mudança geral no mecanismo do trato urinário, causada pelo aumento da pressão sobre a bexiga e a uretra, o que enfraquece a musculatura do assoalho pélvico, causando a perda de urina.;

·         Tabagismo: O ato de fumar afeta a função nervosa da bexiga, pois os componentes do tabaco irritam a bexiga, podendo provocar incontinência de urgência. A nicotina estimula o músculo detrusor, cuja contração provoca a expulsão da urina;

·         Diabetes: A doença pode causar lesões dos nervos periféricos e a função miccional depende de um órgão muscular – a bexiga. Se o diabetes estiver associado à obesidade, a condição pode provocar mais perda de urina. 

 

Tipos de incontinência

·         IU por esforço: ocorre quando uma pressão é transmitida à bexiga por um esforço abdominal. Esse tipo de esforço pode ser algo bastante comum, como por exemplo, ao tossir, espirrar, fazer exercícios, dar risada, correr, etc. Nas mulheres, lesões dos nervos durante o parto também podem ocasionar este tipo de IU;

·         IU por urgência: também conhecida como incontinência urinária por bexiga hiperativa, ocorre quando a urgência de urinar é muito forte, e muitas vezes, a paciente não consegue chegar até o banheiro;

·         IU mista: associa a incontinência de esforço e a incontinência de urgência. Sua principal característica é a impossibilidade de controlar a perda involuntária de xixi pela uretra, a diferença é que esse escape pode pode ser causado tanto por esforços como por urgência, não chegando ao banheiro a tempo.

 

Tratamento

Marta explica que a condição possui tratamento: ”Com apoio de novas tecnologias, o problema tem solução. Por isso, é feita uma avaliação e indicado o melhor tratamento para cada caso, devolvendo a função desses músculos. É importante dizer que o problema existe mas, que tem solução”, comenta.  

 

·         Avaliação dos músculos do assoalho pélvico por especialista; 

·         Diário miccional (trata-se de um diário de 1 a 3 dias onde o paciente registra toda a ingesta de líquidos, quantifica volume da urina espontânea e as perdas);

·         Treinamento muscular específico para cada tipo de IU (fortalecimento ou relaxamento, o paciente aprende a identificação da musculatura correta);

·         Treinamento para mudanças comportamentais que inclui hábitos de ingesta de líquidos, alimentos e bebidas potencialmente irritantes para a bexiga urinária, manejo da constipação e hábitos sanitários;

·         Programa para gestantes: possui um treinamento muscular de todo o corpo e dos músculos pélvicos, tem papel fundamental no pré e pós-parto, fortalecendo ou trabalhando o relaxamento para atingir uma melhor mecânica de expulsão durante o trabalho de parto, evitando assim traumas perineais.

 


ConvaCare


Cientistas imprimem modelo 3D de coração humano. Entenda como isso pode revolucionar o tratamento de doenças cardíacas

 Novo avanço pode tornar tratamentos cardíacos mais eficazes 

Em um novo estudo publicado pela revista científica Science Robotics, uma equipe de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) conseguiu realizar um feito inédito, a impressão em 3D de um modelo exato de um coração humano.

Para tal, os pesquisadores utilizaram exames de imagem para mapear um modelo tridimensional do órgão e replicá-lo com exatidão em uma impressora 3D utilizando um polímero, o modelo era capaz, inclusive, de simular os batimentos cardíacos. 

De acordo com o cardiologista Dr. Roberto Yano, o novo procedimento pode revolucionar os tratamentos de doenças cardíacas e aumentar exponencialmente o arsenal terapêutico. 

Com essa nova possibilidade de imprimir um modelo exato do coração do paciente será possível ter acesso a informações muito precisas, e que combinadas com os exames já existentes, permitirão aumentar a precisão do diagnóstico e de cirurgias cardíacas, tornando-as menos invasivas, uma vez que será possível, inclusive, simular o procedimento anteriormente para analisar e reverter possíveis complicações” Explica. 

No entanto, Dr. Roberto Yano pondera que ainda são necessários avanços para que a tecnologia se torne mais barata e acessível. 

Ainda é necessário desenvolver melhor a tecnologia de impressão 3D para uso na cardiologia, já existem outros procedimentos que utilizam o equipamento, mas são igualmente caros e inacessíveis à comunidade médica em geral, são necessários maiores investimentos na área, os benefícios para a saúde dos pacientes são incalculáveis”. 

Em 2019, cientistas já haviam conseguido reproduzir um modelo mais simples de coração utilizando a impressão 3D e biotecnologia, utilizando tecidos simples feitos com células-tronco, o órgão artificial conseguiu reproduzir as válvulas e vasos sanguíneos, mostrando que existem grandes possibilidades para a tecnologia.


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