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quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Aprimorar a comunicação é primordial para empresários e executivos

Para Cleber Brandão, especialista em gestão de lojas e empreendedor focado no varejo, uma conversação mais fluida permitirá melhores oportunidades nas negociações

 

Muitos empresários dedicam sua completa atenção ao mercado de finanças e investimentos, mas esquecem de trabalhar a própria comunicação diante de outras pessoas. O problema é ainda mais destacado em executivos de áreas mais técnicas, como a de engenharia, por exemplo.

De acordo com Cleber Brandão, especialista em negócios de produtos naturais, gestão de lojas e empreendedor focado no varejo, a comunicação é construída por meio de vivências e experiências ao longo da vida. “Na fase escolar somos estimulados a desenvolver nossas inteligências em várias áreas e existem pessoas que possuem mais facilidade para números, outras para palavras e assim por diante. Esse perfil de empresários, oriundos de áreas mais técnicas, se aprimoraram na exatidão dos cálculos e, embora necessário fosse, não houve no sistema escolar ou mesmo na graduação, um aprofundamento da comunicação verbal e escrita a ponto de suprir as necessidades do mercado. Infelizmente, essa ausência reflete na comunicação interna e externa das empresas”, relata.

Para contar com uma comunicação mais fluida, Brandão acredita que uma mudança de ambiente pode trazer uma série de benefícios. “As novas experiências adquiridas pela convivência com outras pessoas que, muitas vezes, se achavam tímidas ou incapazes de se comunicar com facilidade, podem ser de grande valor. Além disso, existem treinamentos de oratória e escolas especializadas nesse processo de desenvolvimento da comunicação. A prática é fundamental para ter mais dinamismo na hora de se expressar e, para isso, o ideal é manter o hábito de praticar, ainda que sozinho, em frente ao espelho ou gravando a própria imagem para avaliar sua evolução”, pontua.

O especialista em gestão de empreendimentos afirma que, quem se expressa melhor, consegue sanar as dúvidas dos clientes e quebrar objeções. “Quando alguém é capaz de explicar o problema do cliente melhor que ele mesmo possa descrever, será visto como a pessoa que tem autoridade no assunto. Saber se comunicar é juntar as palavras corretas e no momento oportuno, de modo que você conquiste qualquer coisa com apenas algumas sentenças ou até mesmo com a comunicação não verbal, pela forma de se expressar com o corpo”, revela.

O mercado nunca foi para amadores e, mesmo sabendo disso, muitos insistem em manter algumas tradições e não correr atrás das atualizações que o mercado exige. “Se você não se atualiza, seu concorrente faz isso e consegue um melhor posicionamento. Mas aqui não entram apenas as questões comerciais de uma compra e venda, por exemplo. Também entra o relacionamento interpessoal com os colaboradores, família e até mesmo com os amigos”, declara Brandão.

Para o palestrante, a habilidade de falar em público vem depois de muito tempo de prática. “Sempre que termino uma palestra ou entrevista, faço uma autoavaliação da minha performance. Me questiono os motivos por trás dos aplausos de pé ou até mesmo das pessoas começarem a bocejar. A prática é o que vai levar à perfeição e aceitar os erros como partes importantes do processo de construção te motiva a ir em busca do próximo acerto e não repetir erros”, relata.

Cleber acredita que as empresas devem contar com medidas para preparar melhor a comunicação de executivos que lidam com clientes, fornecedores e parceiros. “Eles trabalham incansavelmente com processos focados no crescimento do negócio. A comunicação sendo desenvolvida permitirá a esses profissionais saberem ouvir e falar ao ponto de conseguirem melhores oportunidades nas negociações. Organizações que investem em capacitação do time conseguem um melhor aproveitamento do capital humano e, consequentemente, aumentam seus lucros e produtividade”, finaliza.

 


Cleber Brandão - criador do maior curso sobre como montar e gerir lojas de Produtos Naturais no Brasil. Empresário no segmento há mais de uma década, fundou a Trilha Empório Natural e Ektus Produtos Saudáveis. Tem ajudado centenas de futuros lojistas a montarem negócios com suas aulas e motivações diárias. Nasceu em família humilde do interior de Goiás, vendeu limão, alface, ovos e galinhas na cidade em que morava e se orgulha muito de seu passado. Cléber já foi professor universitário e fez diversos MBA's, mas a sua paixão está no comércio e nas vendas.
https://www.cleberbrandao.com.br/
@cleberbrandao


Como recuperar IR pago em ações trabalhistas?

O crescente volume de ações trabalhistas registradas no país parece não ter perspectivas de reversão. Impactadas com o isolamento social, apenas no primeiro semestre deste ano foi registrado um aumento de 8,6% no número de casos protocolados pelo TRT-15 na comparação com o mesmo período do ano anterior – totalizando um amonte superior a 117 mil ações.

Segundo o próprio TST, em seu relatório geral, foram 2.550.397 novos casos distribuídos na Justiça do Trabalho, somente no ano de 2021. Mesmo se tratando de um cenário preocupante, aqueles que já tiveram seus processos finalizados e com retenção de imposto de renda podem tirar algo de bom deste cenário com a possibilidade de restituírem até 100% dos valores retidos, desde que essa jornada seja conduzida com máximo cuidado e organização a fim de evitar possíveis empecilhos.

Usualmente, grande parte dos contribuintes que recebem uma ação trabalhista sofrem retenção de imposto de renda, descontado diretamente no valor a receber – mas, poucos são aqueles que conhecem a probabilidade de recuperarem boa parte destes amontes. Apenas nos últimos cinco anos, os valores retidos em IR ultrapassaram a marca dos R$ 2,69 bilhões, de acordo com dados divulgados pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), o que reforça a importância em buscar este direito como forma de evitar que sofram rombos financeiros que prejudiquem seriamente suas economias.

Cada ação trabalhista possui suas especificidades e questões burocráticas a serem analisadas como ponto de partida deste procedimento. Nela, é importante verificar quais tipos de verbas sofreram incidência de imposto e sua regularidade perante a legislação e a aplicação do direito, a fim de identificar sua legitimidade à restituição. Mesmo que a quantia final não seja tão elevada, sua aquisição é extremamente importante de ser feita para evitar pagamentos indevidos e, principalmente, irregularidades perante a Receita Federal.

Neste ano, mais de dois milhões de declarações caíram na Malha Fina em dados divulgados pela própria Receita Federal. Mas, todos já poderão iniciar a busca pela recuperação dos impostos retidos, a partir do dia 2 de janeiro de 2023, em um procedimento que, caso não conte com o apoio de um especialista do ramo, certamente pode enfrentar atrasos nesta conquista devido à demora na análise pelo órgão regulador.

Diante de uma legislação complexa e altamente passível de mudanças constantes, é essencial contar com o apoio de profissionais qualificados o quanto antes, como forma de trazer mais segurança na assertividade do procedimento a partir da análise das quantias exatas passíveis de serem restituídas e o procedimento adequado para este fim.

Idealmente, esse procedimento pode ser feito administrativamente, com início pela regularização da declaração do contribuinte. Isso poderá ser realizado, ainda, nos casos em que o imposto foi retido, retroativamente, nos últimos cinco anos. Uma vez aprovada, a devolutiva pode ocorrer no prazo máximo de um ano, com chances elevadas de conquistar um percentual significativo do valor pago, a depender do caso.

A cada ano, as cobranças indevidas estão se tornando mais frequentes, prejudicando ainda mais os contribuintes frente ao acréscimo de multas e juros a cada informação incorreta prestada. Por isso, apenas especialistas qualificados poderão evitar este cenário e conduzir a restituição do IR da maneira mais assertiva possível, averiguando os números existentes nos cálculos homologados, necessários para validar o potencial de restituição em cada ação trabalhista.

Caso iniciada rapidamente e com o máximo cuidado nos dados informados, menor será a chance de intimações e/ou notificações por parte da Receita Federal e maior a chance de restituição de até toda a quantia paga previamente. Essa é uma ótima oportunidade financeira tanto para os contribuintes quanto para os advogados trabalhistas reativarem clientes e aumentarem a recorrência em até 100% e, consequentemente, a rentabilidade de seus escritórios, desde que não demorem para buscar este direito.

 

Daniel Lima - sócio fundador da Restituição IR, empresa especializada em restituição de imposto de renda.

RestituiçãoIR
https://restituicaoir.com.br/


Natal: especialista explica como economizar na hora de comprar o presente do parceiro ou da parceira

De acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas de Comércio Eletrônico (Abcomm), a expectativa é um crescimento de apenas 3,8% nas vendas do Natal de 2022 no comparativo com o mesmo período de 2021


No dia 25 de dezembro é comemorado o Natal. Com grande parte dos brasileiros endividados esse ano, a expectativa é que as compras de presentes não sejam tão expressivas. Em outubro, o país registrou recorde de inadimplência, com 69,1 milhões de endividados, maior cifra da série história do Serasa, que começou em 2016.

De acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas de Comércio Eletrônico (Abcomm), a expectativa é um crescimento de apenas 3,8% nas vendas do Natal de 2022 no comparativo com o mesmo período de 2021. No ano passado, no mesmo período, a alta foi mais expressiva do que no ano anterior: 18%. 

O valor médio que o brasileiro deve gastar nas compras natalinas em 2022 está em R$ 450, segundo a Abcomm, praticamente empatado com os R$ 445 gastos no Natal do ano passado, um reajuste muito abaixo da expectativa dos comerciantes.

Muitas vezes algumas pessoas ficam com receio de não conseguirem comprar um presente para o parceiro (a), amigo ou familiar. 

“Um dos piores erros que as pessoas costumam cometer é deixar para comprar o presente justamente na véspera da data, onde os lojistas e as marcas costumam subir os preços justamente por terem noção de que vai aumentar o movimento nesse período”, explica o educador financeiro Tiago Cespe, criador da Cespe Educação Financeira. Para evitar pagar um valor exorbitante, a dica é sempre pesquisar bastante em diferentes lojas umas três semanas antes do dia.

Se a pessoa acabar esquecendo e só lembrar próximo da data, pesquisar em lojas online acaba sendo mais fácil, mas a vantagem de comprar em loja física é que a pessoa não paga frete e pode ainda negociar o preço. “Quando você compra algo no cartão, uma parte do dinheiro é para pagar uma taxa que é cobrada do estabelecimento, então uma opção é pesquisar o preço do produto no e-commerce antes para ter uma ideia do valor e ir até a loja física com dinheiro, e negociar com o lojista se tem desconto pagando à vista e no dinheiro”, ressalta Cespe.

Pagar o presente com cartão de crédito deve ficar fora dos planos, principalmente no caso de pessoas endividadas ou com problemas financeiros, já que com o cartão de crédito a pessoa está apenas postergando uma conta que pode gerar consequências desagradáveis no futuro. “Colocar um limite de quanto é possível gastar na compra de um produto ou então com uma atividade ou passeio é importante para conseguir aproveitar o dia sem ficar pensando na conta que a pessoa terá de pagar posteriormente”, diz o educador financeiro.

“Não é necessário ostentar ou comprar um presente por um valor exorbitante, é possível surpreender uma pessoa de forma simples, como, por exemplo, montando uma cesta de café da manhã com os doces preferidos da pessoa, enfim, o importante é usar a imaginação e mostrar que a pessoa é especial”, pontua Cespe.

A criatividade conta muito na hora de presentear um amigo ou familiar, então um presente feito pela própria pessoa também é uma dica para não deixar o Natal passar em branco. Existem centenas de tutoriais na internet que ensinam como criar diferentes obejtos e produtos ou até mesmo como preparar uma surpresa com base em vídeos virais nas redes sociais.

“Muitas vezes uma carta de próprio punho pode causar muito mais impacto do que um presente caro, então o que vale no final é mostrar que o espírito natalino está acima de qualquer coisa, inclusive dos problemas financeiros”, finaliza o educador financeiro.


Vale a pena pedir empréstimo consignado para as contas do início do ano? Especialista responde

Gastos de janeiro costumam apertar o orçamento das famílias, mas é preciso planejamento para não comprometer os meses seguintes 


A virada do ano costuma ser um momento de renovação e alegria. No entanto, é preciso também planejamento, já que janeiro é o mês das taxas e impostos, como IPTU, IPVA, matrículas escolares ou universitárias. Com tantos gastos no horizonte, será que vale a pena solicitar dinheiro extra às instituições financeiras para aliviar o aperto no bolso?

Túlio Matos, sócio fundador da iCred, fintech que facilita o empréstimo consignado, alerta para o perigo de se perder o controle logo no começo do ano. Para ele, se um empréstimo for realmente necessário, o ideal é utilizar o saldo FGTS como garantia, caso não haja pretensão de utilizá-lo em curto prazo. "Nesse modelo, a instituição financeira reserva uma quantia do FGTS como garantia de quitação do empréstimo. É um dinheiro que você já tem, não precisará gastar. Isso ajuda a organizar a vida financeira e planejar os meses seguintes", explica.

Mesmo assim, o executivo aconselha que seja feito um projeto cuidadoso de gastos, para manter as contas em dia no restante do ano. “As contas de janeiro costumam apertar o orçamento das famílias e muitas pessoas recorrem a empréstimos ou entram no cheque especial. Porém, com os juros altos, podem acabar se enrolando no pagamento por meses”, afirma.

Para quem optar pelo empréstimo, é importante ressaltar a importância do pagamento à vista para não comprometer a renda dos salários seguintes. “O empréstimo deve ser solicitado em caso de necessidade e não luxo. Rematrículas ou mensalidades de instituição de ensino entram como necessidade para não parar os estudos, mas volto a ressaltar que é importante se planejar para isso não virar rotina todo ano”, finaliza o executivo.


Telessaúde: a um passo da aprovação

Mais um passo foi dado rumo à aprovação do texto da lei que autoriza a prática da Telessaúde em todo o território nacional. Vale, porém, dizer que essa metodologia já está presente no setor, sendo praticada por vários profissionais da saúde: nutricionistas, farmacêuticos, psicológicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, todos devidamente autorizados pelos seus próprios Conselhos, assim como também ocorre com os médicos, através da Telemedicina.  No último dia 13 de dezembro, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou o PL 1998/2020, rejeitando, porém,  o substitutivo do Senado. O texto final aguarda a sanção presidencial.  

Afinal, por que a lei se faz tão importante se a prática está normatizada pelos Conselhos, inclusive sendo amplamente aceita pela sociedade? A lei possibilitará a criação de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento da Telessaúde, destinando-se mais recursos para a implementação da infraestrutura necessária e a capacitação da equipe assistencial . O atendimento pela via de tecnologia de áudio e vídeo  não é mera transposição do real para o virtual, essencial que os profissional tenham desenvolvidas suas habilidades para a teleanamnese, para a telepropedêutica, para um teleatendimento, enfim. Imperativo construir, de forma objetiva, protocolos com linhas de cuidado ao paciente, em todas as áreas e especialidades. 

Quando o texto passou pela apreciação do Senado, ganhou emendas que o tornaram mais restritivo quanto à indicação de drogarias e farmácias pelas plataformas de prescrição eletrônica.  A referida restrição foi sabiamente rejeitada pelo Congresso: evidente que não se pode tirar do consumidor o direito de escolher onde desejar comprar seus medicamentos, mas oferecer-lhe opções próximas à sua residência ou mesmo possibilitar descontos é favorável a ele e ao ecossistema de saúde. 

O fundamental  e imperativo legal reside, todavia, no consentimento do paciente  quanto ao compartilhamento de dados com esses estabelecimentos, caso haja. 

Uma Emenda do Senado que foi mantida pela Câmara estabelece  que compete ao Sistema Único de Saúde desenvolver ações de aprimoramento do atendimento neonatal, com a oferta de ações e serviços de prevenção de danos cerebrais e sequelas neurológicas em recém- nascidos, inclusive por Telessaúde. 

A Telemedicina e a Telessaúde foram aceleradas por conta da pandemia da Covid-19. A tecnologia no atendimento do setor de saúde foi permitida em caráter emergencial durante a pandemia pela Lei 13.989, de 2020, mas ainda precisa de uma regulamentação permanente. 

Temos iniciativas no Governo através de programas como o PROADI-SUS e a Rede RUTE (Rede Universitária de Telemedicina), que se provaram eficientes, em especial, quanto à teleconsultoria. Hospitais de referência no país, com a utilização de financiamentos oferecidos pelo PROADI (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde , provaram como é possível ampliar o acesso à saúde, diminuir as filas de espera por especialistas e utilizar recursos públicos de forma eficiente através da chamada e-health. 

Cabe ressaltar que a Telessaúde seguirá os princípios de autonomia do profissional, consentimento do paciente (incluindo direito de recusa à modalidade e garantia do atendimento presencial), confidencialidade dos dados, responsabilidade digital e promoção da universalização do acesso aos serviços de saúde. A prática ficará sujeita ao Marco Civil da Internet (Lei 12.965, de 2014, à Lei do Ato Médico (Lei 12.842, de 2013), à Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13.709, de 2018), ao Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078, de 1990), e à Lei do Prontuário Eletrônico (Lei 13.787, de 2018).

Para o exercício da Telemedicina, pelo projeto aprovado, será necessária a inscrição do profissional no Conselho Regional de Medicina (CRM) de origem, mas não será necessária inscrição no CRM do estado em que o paciente for atendido. O texto também prevê que é obrigatório o registro das empresas intermediadoras dos serviços virtuais, bem como o registro de um diretor técnico médico dessas empresas no CRM dos estados em que estão sediadas. Essas exigências já estão previstas na Resolução CFM 2134/22, vigente na atualidade.

 Além disso, os convênios médicos também poderão oferecer atendimento via Telessaúde. E terão que seguir os mesmos padrões do atendimento presencial em relação à contraprestação financeira. O plano de saúde fica proibido de impedir ou dificultar o acesso ao atendimento presencial, caso este seja a opção do profissional de saúde ou do paciente. 

É preciso democratizar o acesso aos serviços de saúde online, seguindo exemplos no mundo de países pobres e de outros desenvolvidos que têm a Telemedicina como integrante de seus sistemas de saúde há décadas. Apenas para ilustrar três grandes sistemas: Índia, Estados Unidos, Reino Unido (no sistema de saúde britânico, aliás, a primeira consulta deve ser virtual). 

A Telessaúde e a Telemedicina foram importantes na pandemia e poderão ser ainda mais relevantes para serem atingidas as metas de melhoria do atendimento à população e de eficiência na utilização de recursos do sistema. E, com a aprovação, reafirma-se a segurança jurídica necessária para que os serviços de saúde sejam prestados com excelência por meios tecnológicos, garantindo o direito do paciente  à saúde e à vida digna.

 


Sandra Franco - consultora jurídica especializada em Direito Médico e da Saúde, doutoranda em Saúde Pública, MBA-FGV em Gestão de Serviços em Saúde, diretora jurídica da Abcis, consultora jurídica da ABORLCCF, especialista em Telemedicina e Proteção de Dados, fundadora e ex-presidente da Comissão de Direito Médico e da Saúde da OAB de São José dos Campos (SP) entre 2013 e 2018.


Saída de Natal: jurista do CEUB esclarece dúvidas sobre o benefício

Medida de ressocialização é um direito dos indivíduos que cumprem pena em regime semiaberto e deve preencher requisitos


Para quem está cumprindo pena, a saída temporária no Natal e o Indulto representam a oportunidade de reinserção social e retorno ao convívio familiar. O benefício é concedido pela Justiça durante o cumprimento da pena e usado como forma de vínculo dos detentos com o mundo fora do sistema prisional. Em 2022, nove saídas foram concedidas para os presos em regime semiaberto em datas comemorativas como: Dia das Mães, Dia dos Pais, Páscoa e Natal.

A saída temporária é prevista pela Lei de Execuções Penais 7.210/84, e contempla presos que cumprem pena no regime semiaberto e que têm autorização de trabalho externo ou saídas temporárias. Especialista em Direito Penal, o professor de Direito do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Víctor Quintiere explica melhor esse benefício. Confira a entrevista:


Qual é a diferença entre o “Saidão” e o Indulto?

VQ: A diferença entre o “Saidão” e o Indulto consiste no seguinte aspecto: as chamadas saídas temporárias, nome técnico do “Saidão”, são fundamentadas na Lei de Execuções Penais VEP que é a lei 7210/84. Este benefício tem por objetivo ressocializar pessoas sentenciadas por meio do convívio familiar e atribuir mecanismos de recompensas e aferição do senso de responsabilidade e disciplina dos chamados reeducandos. Já o indulto, significa perdão. No caso perdão da pena, gera a consequente extinção da condenação em virtude do cumprimento de alguns requisitos. Esse Indulto é regulado por um decreto presidencial, com base no Artigo 84 Inciso 10 Constituição Federal.


Todos os presidiários têm direito a sair no Natal? Como funciona?

VQ: Não são todos que têm direito a ter o benefício da saída temporária. Não poderão sair pessoas que estejam sob investigação ou respondendo a inquéritos disciplinares, além das pessoas que tenham recebido sanções disciplinares no âmbito do cumprimento de sentença penal condenatória, por exemplo.


Quais os requisitos para o preso obter o benefício?

VQ: O Decreto 10.913, de 24 de dezembro de 2021, considera uma série de requisitos para obter o benefício de saída temporária. Pessoas tanto nacionais como estrangeiras, que tiverem sido condenadas até 25 de dezembro 2021, que tenham sido acometidas por paraplegia, tetraplegia, cegueira, neoplasia maligna, ou outra doença grave permanente podem adquirir o direito. Somente teremos certeza dos detalhes na publicação do Decreto deste ano, no próximo dia 24.


Existe uma distinção de crimes para a obtenção do benefício?

VQ: Há uma série de crimes em que não é possível a concessão do benefício. Conforme o Decreto 10.913, expedido em 2021, o benefício não abrange crimes considerados hediondos, equiparados a hediondos, crimes praticados mediante grave ameaça ou violência contra pessoa e crimes previstos em legislações especiais, como por exemplo a Lei 12.850, que trata sobre organizações criminosas.


Qual é o período que o preso fica fora e quais são as regras?

VQ: Temos que analisar o motivo pelo qual a pessoa foi colocada para fora do sistema carcerário. Se for uma saída temporária, o período previsto é enquanto esse feriado durar. Se a pessoa tiver diante de um Indulto como perdão da pena, este indivíduo não retorna mais para a reclusão. Nesse caso, a pena é perdoada.


Como a família pode consultar se o parente preso vai sair no Natal ou não?

VQ: A família pode consultar no Diário Oficial da União em relação aos indultos e verificar com advogados ou Defensoria Pública se o seu respectivo familiar poderia ser contemplado, ou mesmo se atende os requisitos destas saídas temporárias.


O que acontece quando um preso não retorna e é capturado depois? Responde por outro crime e perde o direito ao benefício no próximo ano?

VQ: Quando um determinado reeducando não retorna e acaba sendo capturado, ele responderá no âmbito disciplinar por falta grave e a depender do modo pelo qual essa fuga se deu e isso o prejudicará na concessão de benefícios futuros ao longo da execução penal.


No caso de prisões preventivas, os presos também têm direito ao “Saidão”

VQ: Em relação às saídas temporárias especificamente é importante destacar o Artigo 122 da Lei de Execuções Penais, somente pessoas que já estejam cumprindo pena em regime semiaberto é que terão direito a saída temporária. Um indivíduo que está preso preventivamente não detém esse direito. A prisão preventiva funciona como uma espécie de medida cautelar, ou seja, anterior a efetivação de condenações.

Como a lei entende e ampara esse tipo de benefício? Reinserção social, por exemplo?
VQ: A Lei de Execuções Penais trabalha com a perspectiva de punir proporcionalmente os indivíduos que tenham cometido crimes, mas ao mesmo tempo ressocializá-los. Existem uma série de benefícios penais que são conferidos a pessoas que contribuam com o sistema carcerário e pessoas que se mostrem atentas a essas possibilidades de ressocialização.

Há possibilidade de remissão e diminuição da pena, seja pelo estudo, seja pelo trabalho. Se o reeducando busca capacitação técnica para ter um emprego, ele é beneficiado pela redução da pena. Essa é uma forma do sistema carcerário tentar reeducar pessoas e colocá-las no mercado de trabalho, assim diminuindo o encarceramento e principalmente gerando mais força produtiva de trabalho, gerando contribuições com a sociedade como um todo.


Pesquisa da OLX aponta que 45% das pessoas devem usar o valor do 13º para pagar dívidas

·         Prioridade dos entrevistados respondentes é organizar a vida financeira;    

·         Entre os que pretendem realizar compras, eletrônicos, itens para a casa e eletrodomésticos lideram o ranking  

 

Hoje é o último dia para o pagamento da segunda parcela do 13º salário e ela já está comprometida para o pagamento de dívidas por uma parcela de usuários, segundo aponta levantamento da OLX com mais de 4.500 usuários.  

De acordo com a pesquisa realizada pela plataforma, além dos gastos com Natal e Ano Novo, 45% dos respondentes pretendem usar o dinheiro para organizar a vida financeira - pagar dívidas. Já 24% planejam investir ou guardar para uma reserva de emergência, 15% comprar produtos que desejam e 14% pagar os impostos de início de ano.

 


Pago em duas parcelas ao longo do ano, todos os trabalhadores contratados com carteira assinada ou que realizaram alguma atividade no período nesta modalidade tem direito à gratificação.

 

“A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, realizada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) e divulgada no início de novembro, revelou que o Brasil atingiu o maior nível de inadimplência em outubro passado desde 2016. Nesse sentido, a intenção de pagamento das dívidas com o décimo terceiro salário, apontado pela maioria dos entrevistados pelo nosso levantamento, reflete a situação econômica atual”, reforça Regina Botter, General Manager da OLX. “Ainda assim, para aqueles que têm o objetivo de adquirir algum produto, vale sempre reforçar os itens de segunda mão que, além de contribuírem para a economia circular, têm custo muito mais acessível, gerando economia para o usuários”, ressalta. 

 

Compras com o Décimo Terceiro  

Caso os usuários decidam fazer compras com a gratificação, a OLX mostra que a maioria pretende comprar eletrônicos, como celulares e notebooks. Na sequência, aparece a intenção de comprar itens para a casa, e o interesse em adquirir novos eletrodomésticos.

 


Os 21% que querem comprar outros produtos provavelmente gastarão o valor reformando a casa, pagando as dívidas, os boletos ou investindo em viagens.

 




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Operação Corta-Fogo do Governo de SP registra queda de 59% na incidência de incêndios florestais no estado

Mais de 90% dos focos tiveram como causa ações humanas que poderiam ter sido evitadas, como queda de balão e uso irregular do fogo

O Painel Geoestatístico dos Incêndios Florestais em Unidades de Conservação e Áreas Protegidas publicado pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, registrou uma queda de 59% na incidência de incêndios no Estado de São Paulo. De janeiro a outubro deste ano foram registradas 97 ocorrências. Já no mesmo período de 2021, ocorreram 238 focos de incêndios florestais. A queda nos números pode ser atribuída a uma série de fatores, dentre os quais se destaca a intensificação das ações preventivas e de comunicação, tanto do setor privado como público, bem como a boa distribuição das chuvas nos meses de inverno.

O incêndio florestal prejudica a vegetação e causa a morte de animais silvestres, além de aumentar a poluição do ar, diminuir a fertilidade do solo, oferecer risco de queimaduras, acidentes com vítimas e causarem problemas de saúde na população. Para prevenir e combater incêndios florestais, o Governo de São Paulo, conta com a Operação Corta-Fogo, inciativa que vigora o ano inteiro, mas é intensificada durante o período mais seco do ano, que vai de junho a outubro.

Incêndios criminosos provenientes da queda de balão, uso irregular do fogo em atividades agropecuárias e o vandalismo estão entre os motivos que mais causam incêndios florestais em São Paulo, segundo dados do Painel Geoestatístico. Neste ano, por exemplo, mais de 90% dos focos tiveram como causa ações humanas que poderiam ter sido evitadas, que culminaram com a queima de mais de 7 mil hectares de mata, sendo 738 dentro das Unidades de Conservação- UCs – uma diminuição de 79% em relação a 2021, onde mais de 15 mil hectares de áreas protegidas foram atingidos – e 6.422 nas zonas de amortecimento.

A população pode ajudar: não faça fogueiras, queime lixo ou jogue bitucas de cigarro em áreas de mata. Além de crime ambiental, soltar balões é um dos grandes vilões dos incêndios, evite a prática e denunciei a fabricação, transporte e a soltura por meio do 190 ou pelo canal de denúncias da Polícia Militar Ambiental: bit.ly/DenuncieAQUI.

Além disso, neste ano o Estado de São Paulo também registrou o menor número de focos calor detectados pelo satélite desde 1998, segundo dados do portal do Monitoramento de Queimadas e Incêndios do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Diferente do incêndio florestal, onde o fogo é descontrolado e atinge todos os tipos de vegetação, seja plantações, pastos ou áreas de florestas, o foco de calor é qualquer temperatura registrada acima de 47 graus. Um foco de calor não é necessariamente um foco de fogo ou incêndio, podendo ser proveniente, por exemplo, da prática agropastoril ou florestal que utiliza o fogo para viabilizar a agricultura ou renovar as pastagens.



Operação Corta-Fogo

O Governo de SP realiza anualmente uma série de medidas no estado para prevenir e combater os incêndios florestais, especialmente em áreas de proteção ambiental. A Operação Corta-Fogo vigora o ano inteiro, mas é intensificada durante o período mais seco do ano, que vai de junho a outubro. Neste ano, para auxiliar os municípios o Governo investiu R$75 milhões, na compra de 150 caminhões-pipa que foram entregues às Prefeituras para auxiliar os trabalhos de contenção do fogo. Já as Unidades de Conservação estaduais receberam aporte de R$8 milhões provenientes da Câmara de Compensação Ambiental que foram destinados à compra de equipamentos como conjuntos de combate com tanque e motobomba para caminhonetes e, equipamentos de proteção individual, além da manutenção de aceiros, trilhas e estradas utilizadas para acesso aos parques e atendimento de ocorrências. Também foram contratados 54 postos de bombeiros civis para atuação nas ações de resposta aos incêndios.


Queima prescrita

Neste ano, o estado de São Paulo também iniciou o projeto piloto de queima prescrita em áreas protegidas nas cidades de Luiz Antônio e São José do Rio Preto. A ação consiste em utilizar o fogo em pequenos trechos, sob supervisão das equipes técnicas, para que as chamas consumam a biomassa na superfície, sem impactar nas raízes das plantas. O objetivo é reduzir o material combustível e, consequentemente, evitar a propagação de labaredas durante os incêndios. Para realizar o piloto, equipes da operação paulista trocaram experiências com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBIO, em missão realizada no Parque Nacional da Serra da Canastra, em Minas Gerais, e com Serviço Florestal Americano, que já realiza a prática no território.


Participam da operação

A Operação Corta-Fogo conta com o apoio de diversos órgãos estaduais como a Coordenadoria Estadual de Proteção Defesa Civil (CEPDEC), o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar Ambiental, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a Fundação Florestal (FF) e a Secretaria de Agricultura e Abastecimento. A coordenação do sistema é realizada pela Secretaria Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, por intermédio da Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade (CFB). A articulação entre essas instituições ocorre por meio do Comitê Executivo, que tem como objetivo delinear ações integradas e complementares.


Qual foi a inflação da ceia de Natal em 202

 Especialista em finanças pessoais mostra os preços dos principais pratos típicos desta época do ano, comparados aos preços do ano passado

 

No mês de dezembro, começam os preparativos para as festas de final de ano. Nesta época, momentos de encontro com a família e pessoas queridas são recorrentes. À medida que o tempo avança, vemos uma grande variedade de coisas novas. Para as ceias, muitos restaurantes preparam os pratos principais, como chester, sobremesas, peru, tender, lentinha e entre outros, visando otimizar o tempo dos seus consumidores. 

No entanto, qualquer que seja a opção escolhida por sua turma, o fato é que a inflação impacta diretamente nos preços dos produtos da ceia de todas as pessoas, seja para cozinhar em casa ou comprar de estabelecimentos.

Pensando em mostrar o quanto os preços da ceia oscilaram no último ano, João Victorino, especialista em finanças pessoais e administrador de empresas, listou alguns levantamentos estatísticos realizados por institutos especializados no assunto, mostrando o tamanho da inflação na ceia de Natal. Confira:  

  • Panetone e chocotone: dois dos principais itens natalinos, estes realmente são difíceis de resistir. Durante a pesquisa, os preços de uma caixa de 500g, subiram em torno de 23,2%. Deixando os itens mais tradicionais, segundo o Procon-SP, com uma variação de R$ 13,59 a R$ 24,91.
  • Peru Congelado: a ave que chega temperada para ser assada no forno dos brasileiros, contém 1kg, e apresentou diversas variações, que oscilam de R$ 29,99 a R$72,24, durante os dias da pesquisa, realizada pelo Procon-SP, isso representa cerca de 11,4% a mais do que no último ano.  
  • Lentilha: por conta de inúmeras superstições e esperanças de enriquecimento no próximo ano, a lentilha seca no pacote de 500g, apresentou preços médios de R$ 10,62 a R$ 14,91, com relação ao ano anterior, mostrando uma leve inflação de 2,3%.
  • Uva-Passa: seguramente o item que mais causa discussões nas festas de final de ano, a uva-passa desperta relações de amor e ódio entre familiares, com relação aos valores a cotação do kg variou de R$ 8,30 a R$ 11,50, representando -1,97% de deflação se comparado ao último ano. 
  • Arroz: Certamente não pode faltar o arroz, carboidrato mais consumido nas refeições brasileiras. A variação no preço do produto foi de -1,63% no ano (deflação).
  • Pescados: a famosa bacalhoada é presença obrigatória em diversas mesas brasileiras, mas, por se tratar de uma ocasião especial, existe quem prefere importar o pescado. Em novembro de 2022, o bacalhau subia 8,63% segundo os dados do IBGE, que no no geral, explica que a inflação dos pescados no último ano foi de 2,81%. 

Entendendo a atual situação de seus leitores, o especialista em finanças pessoais pode destacar que fazer uma lista com os alimentos, bebidas e ingredientes necessários para a festividade, auxilia a aproveitar melhor as promoções e preços. “Com a lista em mãos, você consegue evitar cair em tentação de compra, e além disso, é ideal pode comparar os melhores preços entre diferentes supermercados, nas lojas físicas ou em sites, visando sempre pagar o preço mais justo”. 

 

João Victorino- administrador de empresas e especialista em finanças pessoais. Formado em Administração de Empresas e com MBA pela FIA-USP. Após vivenciar os percalços e a frustração de falir duas vezes e se endividar, a experiência lhe trouxe  aprendizados fundamentais em lidar com o dinheiro. Hoje como uma carreira bem-sucedida, João busca ajudar as pessoas a melhorarem suas finanças e a prosperarem em seus projetos ou carreiras. Para isso, o especialista idealizou e lidera o canal A Hora do Dinheiro com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.


Enem 2022: Dicas de como usar a nota do exame e ingressar na faculdade

Resultado será divulgado no dia 13 de fevereiro de 2023 e estudantes poderão ter acesso ao processo seletivo do Sisu, Prouni e Fies, em faculdades privadas e até internacionais

 

O resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é, sem dúvida, o evento mais esperado pelos jovens que desejam ingressar na faculdade, pois, além de trazer uma avaliação do desempenho do estudante durante o ensino médio, ainda permite a participação em diversos processos seletivos do ensino superior simultaneamente. 

Em 2023, a divulgação será feita no dia 13 de fevereiro na página do participante. O gabarito oficial com as respostas das questões comentadas já está disponível no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), onde é possível saber o número total de acertos.

Beto Dantas, COO do Pravaler, principal plataforma de acesso e soluções para o ecossistema de educação no Brasil, explica que o resultado do Enem 2022 poderá ser utilizado no processo seletivo do Sisu, por exemplo, e ainda, em programas do governo, como o Prouni e Fies, em faculdades privadas no País e universidades internacionais, em países como Portugal, França, Reino Unido, Estados Unidos e Canadá. 

“As instituições definem valores mínimos de notas em função da pontuação do Enem, mas isso não quer dizer que, ao superar uma nota mínima, o candidato tenha vaga garantida na universidade de sua preferência, pois ainda existe a concorrência. Neste caso, é preciso estar entre os mais bem posicionados de acordo com a quantidade de vagas disponíveis para somente então conseguir a aprovação”, ressalta.

Confira o passo a passo para acessar o resultado do Enem:

Acesse o site do Enem;

  • Clique no link “Página do participante”;
  • Informe o seu CPF e senha nos campos correspondentes;
  • Selecione as imagens solicitadas ou digite os caracteres pedidos.
  • Clique em “Enviar”.


Como acessar a nota da redação?

A nota da redação do Enem também está disponível na Página do Participante, na seção “Vista Pedagógica”, onde é possível conferir o chamado espelho da redação, que se refere ao desempenho detalhado em cada uma das cinco competências exigidas e permite ao estudante entender os acertos e pontos de melhoria para desenvolver sua escrita e habilidade de argumentação.

É importante destacar que o Enem não faz revisão da nota da redação caso o candidato não concorde com os critérios de correção. Na Vista Pedagógica também é possível verificar o gráfico que compara a sua nota em relação a dos outros candidatos.


Como utilizar a nota do Enem?

A nota do Enem abre muitas portas para o ensino superior – e isso não se limita apenas ao ingresso em instituições de ensino públicas. Além de poder utilizar a nota no lugar do vestibular e participar de diversos processos seletivos simultaneamente, por meio do resultado do Enem o estudante pode ter acesso a benefícios para facilitar a sua formação.


Ingresso direto em faculdades

Boa parte das universidades públicas e privadas passaram a aceitar o resultado do Enem como único processo seletivo, o que sem dúvida facilitou bastante a vida dos estudantes que não precisam participar de um volume muito grande de vestibulares e, assim, podem otimizar e centralizar seus esforços apenas para o Enem e ainda ter acesso a benefícios como bolsa de estudos e o financiamento estudantil.


Faculdades públicas

Beto argumenta que são muitas as faculdades públicas que usam o resultado do Enem para selecionar alunos via Sisu. Entre as mais importantes delas, estão a Unesp, a Unicamp e a UFSC, por exemplo. Além disso, o executivo alerta para que o aluno também fique atento às instituições públicas que contam com o vestibular próprio, que acontece paralelamente ao Enem, pois isso permite que o aumento das chances de aprovação em uma instituição de ensino, mesmo que não tenha tido sucesso em uma primeira tentativa de ingresso por meio do exame nacional do ensino médio.


Faculdades privadas

“Nas faculdades privadas é possível ter acesso direto, sem vestibular, caso a instituição defina uma nota mínima e o candidato comprove que o seu resultado do Enem está acima dessa exigência. Além disso, a nota do Enem geralmente é utilizada para programas como o Prouni e o Fies. No geral, as instituições divulgam preliminarmente as notas mínimas para acesso e, quando as inscrições em programas como o Fies começam, os alunos passam a concorrer pelas vagas de acordo com suas notas. Caso não seja contemplado pelo Fies, o estudante ainda tem a possibilidade de optar pelo financiamento estudantil privado, disponibilizado pela própria instituição de ensino ou por empresas privadas, como é o caso do Pravaler, que possui o maior serviço do setor e parceria com mais de 500 instituições espalhadas por todos os estados do Brasil.


Financiamento estudantil público

O Fies é o financiamento estudantil público mantido pelo governo federal para viabilizar o ingresso ao ensino superior para estudantes de baixa renda que não têm condições financeiras para arcar com os custos das mensalidades de uma graduação privada. Nesse programa, o aluno paga as despesas da faculdade com os recursos subsidiados pelo governo e devolve esse dinheiro após a sua formação no prazo previamente estabelecido em contrato. Para ter acesso ao benefício, é obrigatório que o candidato tenha feito a prova do Enem, já que o resultado é considerado fator classificatório no processo de seleção. Lembrando que, para participar, o aluno deve ter atingido nota mínima de 450 pontos nas provas objetivas e não pode ter zerado a redação”, explica Beto Dantas, COO do Pravaler.


Financiamento estudantil privado

O executivo indica que esse tipo de contratação ainda dispõe de maior flexibilidade e menos burocracia. Além disso, o financiamento pode ser parcial, contemplando apenas uma parte do valor do curso, ou integral. No geral, o aluno começa a pagar assim que inicia os estudos e não após a formação, como no caso do Fies. 

“No Pravaler há opções de crédito a juros baixos ou sem juros, dependendo da faculdade, o que pode ser uma opção para quem não conseguiu o Fies ou outro programa governamental para acesso ao ensino superior, como o Sisu ou Prouni. Além disso, não há a exigência de participação no Enem para contratação, não há limite de vagas e o aluno pode conseguir o crédito a qualquer momento do ano – basta comprovar renda mínima de até duas vezes o valor da mensalidade, que pode ser composta pela renda do estudante somada à renda do fiador, e não apresentar restrições em serviços de proteção ao crédito. O Pravaler já beneficiou mais de 250 mil estudantes”, explica.


Histórias reais

Por fim, o COO lembra do case da aluna Maria Gabriela, de 20 anos, estudante do terceiro semestre de Direito, na Mackenzie, em São Paulo, que viu uma oportunidade para ingressar na faculdade a partir das facilidades como parcelamento no dobro do tempo e contratação 100% on-line. 

“Sou aluna de escola pública, meu pai é caminhoneiro e minha mãe doméstica. Vim de Pernambuco para São Paulo aos três anos. No ensino médio, participei de um projeto da CIVICs, instituição que oferece cursos livres das principais áreas do Direito com preços acessíveis, fiz um ano de cursinho para prestar vestibulares, mas não fui aprovada no Sisu, Prouni e Fies, por dificuldade de comprovar renda. Diante disso, conheci o Pravaler e contratei o financiamento. Desta maneira, eu consigo pagar a parcela com o que recebo do meu estágio” conta Maria Gabriela.

Para mais informações sobre as opções de ingresso da universidade, acesse: https://www.pravaler.com.br/.


Vai para o trabalho híbrido em 2023? Conheça 5 dicas da Woba antes de fazer a transição

Startup apoia empresas em suas jornadas para implantação da rotina de trabalho híbrido com ações de fortalecimento da cultura, escolha correta e redução de custos com serviços de infraestrutura para escritórios, eventos, salas de reuniões e comerciais em uma rede de 1.600 espaços no Brasil, México e Portugal

 

Empresas brasileiras ainda têm dificuldade de se adaptar ou até de entenderem o que é o trabalho híbrido. Pesquisa Google Workspace, em parceria com a consultoria IDC Brasil, mostra que 56% das corporações nacionais adotaram o trabalho híbrido em 2022. Quase a metade ainda não, mas elas querem. A Woba, startup brasileira que auxilia as organizações nessa transição, se tornou referência na América Latina, recebeu investimentos de mais de 50 milhões ao longo desse ano e não para de crescer. Confira quais são as suas dicas para empresas que planejam flexibilizar o trabalho de seus colaboradores em 2023.


1. Entender quando ir para o formato híbrido

Cada empresa tem uma jornada única para implantação e adaptação ao modelo de trabalho híbrido. Saber a hora certa para retornar ao escritório, muitas vezes, é o maior desafio. Para isso, é necessário que as organizações comecem a mapear com os colaboradores, seja por meio de rodas de conversas virtuais ou pesquisas de clima, como eles estão se sentindo e qual é a melhor forma de trabalho para eles. A partir dos dados, será possível entender o momento atual e preferências deles.


2. Como escolher o escritório (ou  escritórios)

Após compreender o momento atual dos colaboradores, é necessário se preparar para escolher a estrutura que acolha a capilaridade de empresas. Ou seja, é necessário disponibilizar estrutura de qualidade para colaboradores, independente de sua localização. Assim, fica possível que estes trabalhem perto de casa ou de compromissos, por exemplo. Além de poderem encontrar, nestes espaços de trabalho, colegas da mesma cidade ou região, o que fortalece a cultura organizacional e evita a sensação de solidão, muito presente no trabalho remoto. Segundo dados do relatório “O novo futuro do trabalho", da Microsoft, de 2022, o trabalho remoto pode causar a sensação de isolamento e culpa. O estudo apontou também que 81% das pessoas com menos de 35 anos sentiram solidão no trabalho remoto de longo prazo. 


3. Entender o objetivo do modelo de trabalho

O modelo híbrido de trabalho oferece inúmeros benefícios como redução de gastos com infraestrutura, como contas, segurança, serviços gerais, entre outros; e o acesso a potenciais parceiros de negócios pelos coworkings. Mas, antes de mudar a forma de trabalho e envolver os colaboradores nessa mudança, é essencial saber qual o objetivo da empresa. Deseja reduzir os gastos? Segundo dados coletados pela Woba, com base em seus clientes, ao optar por coworkings são diminuídos até 45% a menos de custos com contratos flexíveis e estrutura completa sem investimento inicial. Quer atrair os melhores talentos, independentemente de sua localização geográfica? Então é necessário uma forma de contemplar todos com infraestrutura adequada. Ao entender o que a empresa busca, é possível potencializar os resultados. 


4. Considerar o que os colaboradores querem

Segundo dados coletados pela Woba, com base em seus clientes, 70% dos colaboradores optam por um emprego com a flexibilidade do trabalho híbrido. As pessoas querem escolher uma jornada de trabalho flexível, realizada de qualquer lugar e que valorize a qualidade de vida. Considerar um modelo de trabalho híbrido adaptável aos colaboradores é essencial para engajar, desenvolver e reter talentos. Por exemplo, definir modelos de trabalho híbrido com 3 dias estabelecidos para o presencial e 2 para o remoto, não é uma modalidade híbrida, mas presencial.


5. Estruturar a empresa para ser "remote first"

É comum uma empresa querer ser híbrida, mas falhar em tornar seus processos, de fato, remotos. Para que ela possa ser híbrida, é importante que os processos, acesso à informação e tomada de decisão sejam remote first. Ou seja, é considerar que todo mundo está trabalhando remoto, mesmo que só haja apenas uma pessoa nessa modalidade de trabalho, por exemplo. Assim, os processos devem funcionar tanto para quem está presencial, quanto remoto, com a participação de todos e sem prejudicar quem não está no escritório.

A Woba tem a missão de ser uma companheira de pessoas e empresas na jornada da flexibilização do trabalho, acelerada pela pandemia. Este processo mudou a forma como as pessoas procuram emprego ou querem se manter nele, exigindo que empresas se adequem à nova realidade.

“Os colaboradores estão optando por instituições que ofereçam opções de trabalhos flexíveis, anywhere office (em qualquer lugar do mundo). Quando isso não é possível, há uma maior taxa de rotatividade e dificuldades no de atração, recrutamento e retenção de novos talentos, por exemplo. Sabemos que isso impacta as organizações, mas principalmente as pessoas, que querem ter mais qualidade de vida. A Woba traz um conceito de equilíbrio, de buscar o que se almeja para ter uma relação trabalho e vida que soma, e não que subtrai. É poder trabalhar perto da escola do seu filho e fazer com que seu trabalho se enquadre à sua rotina, e não o contrário”, afirma a CEO da Woba, Roberta Vasconcellos.

Na jornada em busca de um coworking ou outro espaço de trabalho, para o usuário final, a Woba funciona como um marketplace, onde é possível escolher trabalhar sozinho ou acompanhado em escritórios privados ou compartilhados. Locais para eventos e reuniões em grandes centros, com potenciais parceiros de negócios e conexões e só pagar pelo uso. Para a empresa, as soluções se integram ao oferecer a tecnologia para um ecossistema de escritórios asset light e 360º, com contratos flexíveis e inexistência de multa ou caução, por exemplo. Há diversas formas para criar um ecossistema de trabalho com inteligência e eficiência.

 

Woba

www.woba.com.br


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