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segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Quais as formas de pagamento mais usadas nos países da Copa?

O maior campeonato global de futebol está acontecendo. Nessa época, pessoas de todos os países dividem um mesmo hábito e compartilham um objetivo em comum: acompanhar os jogos e torcer pela sua seleção do coração. Com base em dados e informações próprias, a Adyen, plataforma de tecnologia financeira preferida de empresas líderes, listou algumas curiosidades sobre as formas de pagamento mais utilizadas pelos consumidores em diversos países e continentes.   

O torneio leva as pessoas a adquirirem produtos que proporcionam uma melhor experiência durante os jogos. Segundo pesquisa feita pela OLX com mais de 5 mil usuários, 20% dizem que pretendem comprar algo para o período de competição. Do total, 48% tem interesse em produtos esportivos oficiais, como camisas da seleção brasileira, bandeiras e a bola oficial deste ano. Quanto à venda de produtos eletrônicos, que ganha destaque nessa época, o material mostra que 40% querem adquirir uma TV, 21% um smartphone e 15% buscam por aparelhos de som.  

Os métodos de pagamento usados variam conforme os costumes e tecnologias disponíveis em cada país. A maioria deles têm pontos em comum, como o cartão de crédito, mas tem também suas características e sistemas únicos, geralmente usados para pagamentos via débito em conta corrente. 

 

Confira como os torcedores pagam por suas compras ao redor do mundo:

 

Brasil

Além de ser o maior da América Latina, o Brasil também é o país que tem o maior mercado de comércio eletrônico da região. Segundo dados da Adyen, 80% das compras feitas no ecommerce são pagas de forma parcelada via cartão de crédito. O boleto bancário, usado apenas no Brasil, é a preferência de 30% dos brasileiros. O recebimento por Pix no varejo online vem ganhando cada vez mais espaço. Em apenas dois anos, o método que também só existe no Brasil já representa cerca de 26% do total.  

Os pagamentos digitais estão em alta. Segundo mostra o Relatório de Varejo 2022, feito pela Adyen em parceria com a KPMG, 41% dos brasileiros utilizam apenas métodos digitais para realizar suas compras, sem usar dinheiro ou cartões físicos. Já em maquininhas POS, os mais utilizados são cartões com as bandeiras Maestro, Mastercard, Visa e Elo. 

 

México

Em compras virtuais, os consumidores usam serviços bancários online como formas de pagar. Por lá, parcelar compras também é muito comum. A OXXO, rede de conveniência bastante popular no país e que desembarcou recentemente no Brasil, disponibiliza por lá um método de pagamento baseado em dinheiro que é utilizado por cerca de 36% dos mexicanos. O sistema gera um código que permite que os clientes paguem na loja de sua preferência. Além disso, cartões de crédito (40%) e carnet (5%) também são utilizados no comércio eletrônico. 

 

Qatar

O dinheiro é a forma de pagar mais usada no país que vai sediar o campeonato de 2022, seguido pelos cartões. Dos três milhões emitidos, 83% são de débito e todos eles são marcados com o processador de pagamento NAPS.

 

Canadá

Os cartões de crédito dominam o mercado no Canadá, representando aproximadamente 90% do total de compras online. Os pagamentos por aproximação estão em crescimento. Segundo dados da Adyen, cada canadense tem ao menos três cartões habilitados para serem usados sem contato. A utilização do PayPal e serviços de Buy Now Pay Later, como PayBright e AfterPay, estão em crescimento e também ganham destaque.  

Para receber via cartão de débito é preciso ter conexão com uma rede local, a Interac. De 40% a 60% das finalizações de compras em lojas físicas são feitas por esse sistema. Já  no ecommerce, são 14% do total. 

 

Austrália

Os cartões de crédito dominam o cenário de pagamentos do país, tanto no online quanto em lojas físicas. Outro método bastante usado é o Eftpos, débito local que tem 49 milhões de cartões em circulação. Apesar disso, métodos alternativos vêm ganhando popularidade, como o Buy Now Pay Later da Afterpay e o Zip, que cresceram 43% em 2020. Mas os recebimentos via Apple Pay e Google Pay também estão ganhando mais espaço.  

 

Japão

Os japoneses ainda têm o dinheiro como base de seu pagamento, tendo a terceira maior taxa de uso de papel moeda no mundo desenvolvido. O Konbini, pagamento em loja de conveniência exclusiva do Japão, é o segundo mais utilizado e representa 10% de todas as compras do país. No ecommerce, 78% das compras são pagas por cartão de crédito e 22% via Konbini. 

 

Gana

Os pagamentos móveis vêm ganhando popularidade entre os ganeses. Os bancos e operadores de telecomunicações locais criaram em conjunto novos provedores de serviços e plataformas para chegar na grande parcela da população que ainda é desbancarizada. Isso fez com que o país se tornasse líder em pagamentos digitais na África Ocidental. Mesmo assim, o dinheiro ainda é o mais utilizado em Gana atualmente. 

 

Países da Europa

Além do uso dos cartões de crédito, usados em todos os países do velho continente, boa parte deles tem seu sistema de pagamento local. Na Bélgica, o Bancontact para recebimento em débito é o mais utilizado, tanto no online como no offline. Ele tem conexão a 20 bancos do país e está em constante crescimento. Na França, o Cartes Bancaires, forma de pagamento local, é o mais usado pelos franceses em qualquer tipo de compra. O CB é onipresente nas lojas, a maioria com coligação com alguma bandeira de cartão de crédito, onde a Adyen tem conexão direta e licenciada. 

 

Na Holanda, o iDEAL, sistema coberto por todos os bancos holandeses, é a forma mais popular de pagamento online, pois os compradores conseguem pagar usando sua conta bancária. A utilização de ewallets, como Apple Pay e Google Pay, estão em ascensão no país. Na Espanha, 85% da população anda com um cartão, débito ou crédito, no bolso. Além disso, o Buy Now Pay Later e o Bizum, método de pagamento espanhol, vem ganhando força no mercado. 

 

Para conferir os métodos de pagamentos de todos os países acesse: https://www.adyen.com/pt_BR/metodos-pagamento 

 

Black Friday: quais foram os destinos mais buscados pelos viajantes?

São Paulo e Lisboa foram as cidades mais procuradas no KAYAK durante a Black Friday, os preços também baixaram




Durante a Black Friday, os viajantes brasileiros aproveitaram para irem atrás das suas próximas viagens checando as potenciais ofertas na web. As buscas no KAYAK, principal mecanismo de busca de viagens do mundo, mostraram quais os destinos que os viajantes brasileiros mais se interessaram para suas viagens nos primeiros meses de 2023.

Abaixo, os destinos nacionais e internacionais mais buscados no KAYAK, na Black Friday.

 

Top 10 destinos nacionais - Variação do volume de buscas e de preço médio

Metodologia: O levantamento foi realizado na base de dados do KAYAK considerando voos de ida e volta partindo de todos os aeroportos do Brasil para todos os aeroportos do Brasil. Para datas de buscas, foram consideradas 24/11/2022 a 28/11/2022 em comparação com 01/10/2022 a 31/10/2022, para viagens entre 01/12/2022 e 30/04/2023. Os preços e percentuais são uma média e podem variar com o tempo.

 

Dentre os destinos nacionais, os mais buscados durante o período da Black Friday foram São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, com variação do preço médio de -22%, -21% e -12%, respectivamente, se comparados ao mês anterior. São Paulo também obteve a maior variação no volume de buscas, 52%, em comparação a outubro/2022. Já a maior variação de preço médio ficou com Florianópolis, -23%, também na comparação ao mês anterior.

 

Top 10 destinos internacionais - Variação do volume de buscas e de preço médio

Metodologia: O levantamento foi realizado na base de dados do KAYAK considerando voos de ida e volta partindo de todos os aeroportos do Brasil para todos os aeroportos internacionais. Para datas de buscas, foram consideradas 24/11/2022 a 28/11/202 em comparação com 01/10/2022 a 31/10/2022, para viagens entre 01/12/2022 e 30/04/2023. Os preços e percentuais são uma média e podem variar com o tempo. 


Já em relação aos destinos internacionais, Lisboa, Buenos Aires e Miami foram os três destinos mais buscados na Black Friday, com variação do preço médio de -8%, -14% e -17%, respectivamente, comparado ao mês anterior. Miami também obteve a maior variação de preço médio no período (-17%). Já Santiago foi o destino com a maior variação no volume de buscas, 18%, comparando-se a outubro de 2022.

Para Gustavo Vedovato, Country Manager do KAYAK no Brasil, os viajantes aproveitam a Black Friday para programar suas próximas viagens. “Os usuários do metabuscador estão sempre em busca de condições melhores para seus destinos de interesse. Destaco que é importante planejar com antecedência a sua viagem, pesquisando preços e períodos mais em conta”, lembra Vedovato.

 


KAYAK
KAYAK.com.br


Interamerican Network


5 segmentos de produtos digitais que são tendência para 2023

Procura por cursos diferentes do modelo tradicional de ensino têm criado novas tendências de consumo entre consumidores

 

O setor de serviços tem apresentado constante crescimento nos últimos meses. Somente de maio a setembro deste ano, o ganho acumulado chegou a 4,9%, impulsionados pelos segmentos de informação e comunicação, de acordo com o IBGE. Gabriel Rockenbach, CMO do Greenn, acredita que os produtos digitais ocuparam um espaço importante nesse setor, especialmente com o avanço das aulas virtuais na pandemia, um cenário consolidado que não sofrerá alterações em 2023. 

“O mercado de produtos digitais cresceu muito e possibilita que mais pessoas entrem neste campo, seja para produzir ou consumir os conteúdos. Claro que algumas segmentações se destacam mais que outras, mas hoje é possível encontrar quase todo tipo de tema em uma plataforma de produtos digitais”, explica Gabriel.

Em 2020, o mercado de infoprodutos faturou mais de 160 bilhões de dólares no mundo, de acordo com a consultoria de mercado Valuates Reports. A estimativa é que, até 2027, esse mercado cresça até atingir um faturamento global de 241 bilhões de dólares, com um crescimento médio de 5,9% ao ano.

Abaixo, confira alguns segmentos que vão se destacar no mercado de produtos digitais em 2023:


  • Profissionalização

A necessidade ou desejo de se profissionalizar e de aprender uma nova habilidade para se destacar no mercado de trabalho atrai muitas pessoas para cursos que são direcionados para especificidades de diversas áreas. Entre os pontos que mais atraem interessados estão: menores preços em relação a cursos tradicionais e a praticidade de se aprender de qualquer lugar, por meio de diversos dispositivos.


  • Saúde

A preocupação com a saúde tornou-se ainda maior com o período pandêmico, tanto física e principalmente a mental. Segundo pesquisa da Global Health Service Monitor, realizada em 34 países, a preocupação do brasileiro com a saúde mental quase triplicou em 4 anos.

Cursos com dicas para cuidar da saúde física e mental também passaram a ser uma tendência entre aqueles que estão nas plataformas de produtos digitais.


  • Emagrecimento

A obesidade e o sobrepeso cada vez mais se tornam uma preocupação da sociedade brasileira. Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde, mais da metade dos adultos no Brasil (60,3%) apresentam excesso de peso.

Cursos com programação de treinos, exercícios para realizar em casa, programas de emagrecimento a partir de dietas possibilitam que as pessoas gastem menos e possam também iniciar uma vida mais saudável, ou mesmo ter instrução profissional para realizar treinos.


  • Relacionamento e relações pessoais

Muitos relacionamentos e relações pessoais passaram por transformações drásticas, a partir das mudanças vividas pela sociedade como um todo com a pandemia. Chamadas de vídeo, encontros virtuais e mensagens instantâneas passaram a ser tópicos obrigatórios nas relações pessoais e também profissionais.

Com este cenário, muitas pessoas procuraram nos infoprodutos, profissionais que pudessem auxiliar na questão, obtendo dicas e exercícios para melhorar relações pessoais, relacionamentos e até mesmo relações no ambiente de trabalho.


  • Setor pet

O setor pet é um dos que mais crescem no Brasil. O país possui hoje cerca de 149,6 milhões de animais domésticos, segundo o censo do Instituto Pet Brasil, ou seja, quase 70% da população brasileira tem um pet em casa ou conhece alguém que tem um animal de estimação.

Em 2021, o mercado faturou cerca de R$ 51,7 bilhões e o IPB estima um crescimento de 14,7% em 2022, saltando para 59,2 bilhões. Assim, o interesse por cursos e dicas desta área se tornaram ainda mais procurados por tutores que buscam os melhores produtos, locais e alimentos para cuidar de seu pet.

 


Greenn
https://www.greenn.com.br/


4 previsões de Inteligência Artificial para 2023: do uso irracional para a IA Prática


Não tem como amenizar, 2022 foi um ano difícil para as empresas. O mercado de ações despencou e as taxas de juros dispararam. As companhias de tecnologia estão aprendendo a resolver novos desafios, seus horizontes, antes ilimitados, agora temperados pelo congelamento de contratações e pela fuga de investidores.

Mas, o que pode parecer um colapso total é, na verdade, um ajuste necessário para se voltar à normalidade. Bem-vindo à Grande Correção! É a partir da grande correção que veremos abordagens mais realistas da IA e seus modelos, algoritmos e redes neurais de aprendizado de máquina (ML). Esse pragmatismo é o que chamo de IA Prática e prevejo que essa tecnologia surgirá em 2023 como uma fênix das cinzas de anos de exuberância irracional em torno da Inteligência Artificial.



Previsões para Inteligência Artificial Prática

Sob o guarda-chuva da praticidade, as empresas repensarão estrategicamente como usam a IA, uma mudança de atitude que será filtrada para implementação, gerenciamento de modelos de IA e aprendizado de máquina e governança. Aqui estão minhas 4 previsões para IA Prática em 2023:

1- Aplicações práticas vão imperar



A IA generativa tem sido uma grande palavra da moda ultimamente, com recursos de geração de imagens engenhosos ganhando manchetes. Mas a realidade é que a IA generativa não é uma nova tecnologia, a equipe ciência de dados na FICO o usa há vários anos de maneira prática para gerar dados sintéticos e fazer testes de cenário como parte de um processo robusto de desenvolvimento de modelo de IA.

Aqui está um exemplo de porque precisamos nos concentrar mais nos usos práticos da IA generativa: O open banking representa uma grande revolução na avaliação de crédito, principalmente para os menos favorecidos. No entanto, à medida que esse novo canal financeiro decola, falta coletar dados para criar análises em tempo real e voltadas para o cliente. A IA generativa pode ser aplicada de forma prática para produzir dados de transação realistas e relevantes para o desenvolvimento de modelos de decisão de risco de crédito em tempo real. Isso poderia beneficiar muito os credores do tipo ‘compre agora, pague depois’, que agora estão expostos a altas taxas de inadimplência devido a análises inadequadas, comprometendo o potencial do open banking de atender melhor os sub-bancarizados na avaliação de crédito.


2- Os processos de desenvolvimento de inteligência artificial e aprendizado de máquina se tornarão produtivos

A IA Prática é incompatível com o modus operandi em que muitas equipes de ciência de dados se enquadram com práticas como a criação de modelos de IA personalizados, experimentando novos algoritmos para maximizar o desempenho na amostra; gastar tempo inadequado focado em saber se esses modelos e algoritmos sob medida irão generalizar fora da amostra; colocar o modelo sob medida em produção sem saber com certeza as consequências e enfrentar a possibilidade de recuperá-lo, ou pior, deixá-lo rodar com consequências imprevistas e/ou não monitoradas.

Para obter inteligência artificial com qualidade de produção, os próprios processos de desenvolvimento precisarão ser estáveis, confiáveis e produtivos. Isso volta à governança de desenvolvimento de modelos, estruturas para as quais cada vez mais serão fornecidas e facilitadas por novas plataformas de IA e aprendizado de máquina que estão entrando no mercado. Essas plataformas definirão padrões, fornecerão ferramentas e definirão interfaces de programação de aplicativos (APIs) de modelos analíticos adequadamente produzidos, bem como fornecerão recursos integrados para monitorá-los e apoiá-los.

A governança de IA é um dos principais focos do meu trabalho, e prevejo que em 2023 veremos plataformas e ferramentas se tornarem cada vez mais a norma para facilitar o desenvolvimento e as implantações de IA responsável interna, fornecendo os padrões e monitoramento necessários.

Como resultado, a abordagem Kaggle para o desenvolvimento de modelos – extraindo o mais alto poder preditivo, a todo custo – também dará lugar a uma nova sensibilidade prática de IA aliada ao foco nos negócios: qual é a melhor solução de 95%? A realidade é que 95% provavelmente será suficiente para a maioria das aplicações de IA, e é preferível quando colocamos o desempenho do modelo em um contexto maior de:



● Interpretação de modelos

● IA ética

● Considerações ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG)

● Simplicidade de monitoramento

● Facilidade em atender aos requisitos regulamentares

● Hora de comercializa

● Custo e risco excessivos em aplicativos complexos de IA.



3- A definição adequada do pacote de modelos melhorará os benefícios operacionais da IA

A produção de IA inclui a codificação direta, durante o processo de criação do modelo, “como” e “o que” monitorar no depois de implementado. Definir uma expectativa de que nenhum modelo seja construído adequadamente até que o processo de monitoramento completo seja especificado produzirá muitos benefícios, entre os quais operações de inteligência artificial mais suaves:

● As plataformas de IA consumirão esses pacotes de modelos aprimorados e reduzirão as dificuldades de gerenciamento de modelos. Veremos melhorias no monitoramento, detecção de viés, interpretação e relatórios de problemas do modelo em tempo real;

● A interpretação fornecida por esses pacotes de modelo produzirá modelos de aprendizado de máquina que são transparentes e defensáveis;

● Os métodos de destilação de classificação (Rank distillation methods) garantirão que a distribuição de pontuação do modelo e a detecção de comportamento sejam semelhantes a cada atualização de modelo. Isso permitirá que as atualizações sejam integradas de maneira mais suave às regras e estratégias existentes do sistema de inteligência artificial maior.
 

4- Haverá diversos provedores de serviços de IA na nuvem

Claramente nem toda empresa que deseja implementar projetos de IA com segurança tem os recursos para fazê-lo. O software e as ferramentas necessárias podem ser muito complexos ou caros para serem montados em partes. Como resultado, apenas cerca de 1/4 das empresas têm sistemas de IA em produção generalizada. Para resolver esse desafio e abordar uma gigantesca oportunidade de mercado, prevejo que em 2023 teremos o surgimento de diversos provedores de serviços de IA na nuvem para as empresas.

Assim como Amazon, Google e Microsoft Azure são os “Três Grandes” dos serviços de computação em nuvem, alguns dos principais provedores de serviços de nuvem de IA surgirão para oferecer recursos completos de desenvolvimento, implantação e monitoramento de IA e aprendizado de máquina. Facilmente acessíveis por meio de conectividade de API, essas ofertas profissionais de software de IA permitirão que as organizações desenvolvam, executem e monitorem seus modelos e algoritmos, ao mesmo tempo em que demonstram uma governança de IA adequada. Essas mesmas plataformas de IA na nuvem também podem recomendar quando descer para um modelo mais simples (Humble AI) para manter a confiança na integridade da decisão.

Certamente, também haverá provedores de serviços de nuvem especializados em IA focados em segmentos do setor - incluindo perfis regulatórios -, fornecendo às empresas acessos fáceis para implantações de IA Responsável em escala. Essas plataformas de inteligência artificial fornecerão grandes vantagens ao setor para acelerar a comercialização, de maneira segura e responsável.



Onde vive a IA Prática: O corpo da IA

Nos últimos cinco anos, tenho repetido com frequência sobre a necessidade do uso de práticas de IA Responsável, que nos orientam sobre como usar corretamente as ferramentas de ciências de dados para construir sistemas de decisão de IA que sejam explicáveis, éticas e auditáveis.

Em uma metáfora ao corpo humano, esses princípios estão no centro do corpo analítico de uma organização, que chamo de “Corpus IA”, e onde a IA Responsável e Prática devem ser apoiadas, por sistemas equivalentes ao sistema circulatório biológico, esquelético, tecido conjuntivo, etc.

Olhando para 2023, aprender a lidar com as pressões do mercado em constante evolução continuará sendo o “novo normal”. Acredito que minhas previsões de IA permitirão que o Corpus IA se fortaleça e floresça durante e muito além da Grande Correção, de maneira madura, padronizada, auditável e pronta para a regulamentação.


Scott Zoldi - CAO da FICO


Aperfeiçoar os processos de segurança dos estabelecimentos no fim do ano é fundamental para melhorar estratégias de venda

Os estabelecimentos comerciais são locais que costumam ter grande movimentação de pessoas, principalmente durante as comemorações de final de ano. Segundo o mercado varejista, estima-se um aumento de 2,1% nas vendas deste Natal, em comparação com os números do ano anterior. 

Por causa da emenda do período da Black Friday com o da liberação do 13º salário, da Copa do Mundo e das festas de fim de ano, o comércio varejista está com boas expectativas em relação ao último mês do ano, que pode ser marcado pelo retorno das vendas ao mesmo nível do período pré-pandemia.

Conforme citado acima, a circulação de pessoas aumenta nessa época e, por esse motivo, as lojas precisam estar atentas aos produtos que mais atraem o interesse do público para planejar as melhores estratégias de venda. Mais do que isso, devem ter cuidado redobrado para assegurar o patrimônio, as equipes e os clientes por meio do investimento em soluções que garantam uma experiência agradável e segura de compra. Veja abaixo:



Controle de filas no estabelecimento: tem a capacidade de mapear uma determinada área e identificar filas que podem ser diminuídas ao enviar mais colaboradores para os caixas. Aliás, essa ação garante maior satisfação dos clientes, refletindo também em confiabilidade e fidelização. 

Mapeamento de calor: os varejistas geralmente querem saber quais produtos interessam e quais são os itens promocionais que atraem o público. Por meio da tecnologia de mapeamento térmico, é possível ver um mapa codificado por cores que indicam a quantidade de tempo que os clientes passam em áreas específicas da loja. Isso revela quais são os pontos mais visitados, bem como quantas pessoas realmente compram um produto específico em comparação com aquelas que decidem pegá-lo enquanto andam de maneira despretensiosa.

Análise de humor: mensurar os resultados de propagandas no ponto de venda sempre foi um enorme desafio.  Por isso, novas tecnologias estão surgindo com a capacidade de “medir o humor das pessoas” ao avistar um anúncio e, principalmente,  de identificar a satisfação do cliente com o produto de maneira mais assertiva.

Vídeo analítico: tecnologia capaz de reconhecer imagens e movimentos específicos por meio de algoritmos desenvolvidos para auxiliar o monitoramento. Também pode ser projetado para emitir alertas em tempo real quando detectar situações fora da normalidade, como: fogo, fumaça, aglomeração de pessoas, acessos não autorizados, pessoas correndo no local, invasão de perímetro, entre outros. 

Desse modo, a segurança patrimonial é otimizada, pois as ações que podem  passar despercebidas são identificadas pelo software e sinalizadas aos operadores, para que possam verificar as imagens, quando necessário, a fim de tomar decisões mais ágeis e assertivas. 

Segurança termográfica: a aferição de temperatura tornou-se primordial no período da pandemia e, por mais que a situação não esteja grave como antes, ainda há o risco de ocorrer picos de transmissão em razão das variantes. Sendo assim, é fundamental aumentar a segurança sanitária no local, o que é possível por meio da integração do vídeo analítico com as câmeras termográficas, que medem a temperatura automaticamente e a distância em várias pessoas ao mesmo tempo. Consequentemente, essa atividade automatizada  elimina a obrigatoriedade de dedicar um profissional especificamente para essa função. 

Caso seja detectada uma temperatura acima do normal, a tecnologia emitirá um alarme para que o funcionário da área de monitoramento analise a situação e tome providências.

Tendo em vista as soluções citadas acima, conclui-se que um sistema completo de videomonitoramento é primordial para ampliar a  assertividade na satisfação de compra do cliente e promover uma experiência mais segura, com maior suporte aos operadores de segurança na fiscalização dos ambientes. O benefício será a diminuição do risco de prejuízos e, consequentemente, do estresse tanto para os donos e funcionários dos estabelecimentos quanto para o público consumidor.

 

Rodrigo Chaves - engenheiro de pré-vendas da Seal Telecom


Mais paulistanos devem presentear no Natal de 2022

Consumidores pretendem gastar 18% a mais com presentes, em comparação com o ano passado, aponta levantamento da FecomercioSP

 
Na capital paulista, 60% dos consumidores devem presentear parentes ou amigos no Natal deste ano. Porcentual acima do registrado no ano passado, quando 53% tinham intenção de comprar presentes. Os dados são de uma sondagem da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), que entrevistou paulistanos entre os dias 1º e 5 de dezembro.
 
Ainda de acordo com a sondagem, a maioria dos paulistanos está disposta a desembolsar, em média, R$ 587 na aquisição de três presentes, valor acima dos R$ 500 vistos no mesmo período de 2021 – um aumento real de 18%, já descontada a inflação do período. Aumento este comprovado ao constatarmos que 32% dos entrevistados responderam que pretendem gastar mais.
 
No topo da lista de quem vai receber os presentes estão os filhos (31%), seguidos por namorados(as) (25%) e mães (20%). Parentes e amigos aparecem com 13% das intenções dos gastos mais elevados, e, por último, os pais (3%), porcentuais próximos dos constatados historicamente.


 
Roupas e calçados no topo da lista

A exemplo das sondagens históricas, para 2022, vestuário e calçados estão no topo da preferência entre os consumidores (41% das intenções). Na sequência, brinquedos, com 22%, e perfumes e cosméticos, com 14%.
 
Ao se questionar o que os próprios entrevistados gostariam de ganhar, a lista sofre uma pequena alteração. No topo, vestuário e calçados se mantêm (26%), mas, em segundo lugar, aparecem tablets e smartphones, com 11%. Destaque também para aparelhos de TV e som (9%), viagens (8%) e carro ou moto (5%).


 
Homens devem gastar mais

Os homens pretendem presentear mais que as mulheres: 64% contra 56%. Além disso, devem gastar mais: média de R$ 630, ante R$ 539.
 
Quanto à pergunta sobre os presenteados, para as mulheres, os filhos vêm na primeira posição, com 34% das intenções. Entre os homens, a maioria (32%) deve gastar mais com namorado(a). As mulheres que afirmam que gastarão mais com a mãe são 23%, ao mesmo tempo que, para os homens, este porcentual é de 18%.


 
Décimo terceiro para compras

Quando questionados sobre o porcentual do décimo terceiro salário que pretende destinar aos presentes, o consumidor respondeu que, em média, deve separar 27% do valor, número 23% acima do apontado no ano passado.
 
O maior índice de trabalhadores com carteira assinada neste ano contribui para a injeção maior do benefício. Situação que traz efeito positivo de estímulo ao consumo e presentes de Natal. A FecomercioSP alerta, às famílias com dívida em atraso, que o recomendado é usar o dinheiro para equilibrar as contas e, depois, pensar em presentear.


 
Black Friday

Foram poucos os consumidores que compraram na Black Friday: 2 entre 10 paulistanos. Destes, 26% aproveitaram o evento para antecipar compras natalinas. Cenário parecido ao visto em anos anteriores, uma situação que confirma o fato de que se trata de duas datas que não estão relacionadas.
 
Dentre os entrevistados, 41% querem aproveitar as liquidações de início de ano, porcentual pouco acima dos 37% observados na sondagem de 2021. Contudo, a FecomercioSP aponta que talvez o consumidor se frustre com a expectativa, pois a margem do comerciante está apertada, dado o aumento do custo dos produtos.


 
Maior data do varejo

A forma de pagamento que deverá ser mais usada é à vista (citada por 61% dos consumidores), seja em dinheiro, seja via PIX, seja por cartão de débito. O cartão de crédito será a opção para 37% dos entrevistados.
 
A sondagem mostra também que os comerciantes podem esperar um bom Natal, pois a condição financeira está melhor neste ano para 36% dos entrevistados, ante 23% no ano passado.
 
Segundo projeções da FecomercioSP, as vendas no Estado devem crescer 8% em dezembro. Além disso, como já divulgado pela Entidade, o comércio varejista paulista deve registrar o melhor ano desde 2008, início da série histórica: a expectativa aponta para um faturamento de vendas reais de mais de R$ 1,1 trilhão.


 
FecomercioSP


Ensino superior em Portugal? Advogado fala sobre como país vem crescendo no meio acadêmico

Nos últimos anos, Portugal vem se destacando no cenário internacional pela atração de imigrantes, sul-americanos, norte-americanos e, inclusive, de europeus que buscam segurança, clima ameno e uma qualidade de vida incomparável. De acordo com o advogado luso-brasileiro Bruno Gutman, muitos aposentados, pessoas qualificadas (médicos, advogados, cientistas etc.) e, principalmente, estudantes universitários vêm procurando o país.

Segundo a Direção-Geral das Estatísticas da Educação e da Ciência, no ano letivo 2020/2021 estavam inscritos 411.995 estudantes no ensino superior português, o que representa uma subida de 4% em relação ao ano anterior. Do número total, aproximadamente 47 mil estudantes são internacionais, aqueles que estão em Portugal para tirar o curso completo, dos quais 37.5% são brasileiros (17 mil alunos).

O número de estudantes internacionais sofreu um crescimento de 179% em relação a 2015, motivados não só pela qualidade de vida e segurança, mas, também, pelo reconhecimento das universidades portuguesas, que já conta com 6 (seis) instituições classificadas entre as 600 melhores do mundo no Academic Ranking of World Universities 2022, de acordo com o Shanghai Ranking Consultancy.

“Muitos estudantes brasileiros têm optado por cursar a faculdade em Portugal, não só pela qualidade incontestável do ensino superior do país, como pela experiência de viver no exterior por algum tempo, como, principalmente, pelo fato de que o diploma universitário português é reconhecido e válido em toda a União Europeia, ou seja, as portas do mercado europeu são automaticamente abertas para o aluno. E mais, ao longo do curso superior, o aluno tem a possibilidade de participar de programas de intercâmbio com universidades espalhadas por toda a Europa, o que enriquecerá a experiência de vida e o próprio currículo do futuro profissional”, disse.      

Ainda segundo Bruno, para os alunos brasileiros, a boa notícia é que as notas do ENEM são aceitas em diversas universidades portuguesas como forma de ingresso na instituição de ensino superior, não sendo necessário realizar nenhum outro tipo de exame ou prova. 

“As universidades têm fases de candidaturas exclusivas para os brasileiros que queiram utilizar as notas do ENEM, desde que não tenham dupla cidadania (portuguesa ou de um Estado Membro da União Europeia) nem familiares com a mesma condição, e não residam em Portugal ininterruptamente há mais de dois anos”, finalizou.

 

Bruno Gutman - advogado luso-brasileiro, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil e na Ordem dos Advogados Portugueses. O profissional tem mais de 20 anos de experiência e atuação em Tribunais em todo o Brasil e é coordenador da área cível do escritório Gutman e Silva Advogados (RJ), do qual é sócio fundador. Em Portugal, atua com processos de nacionalidade, reconhecimento de diplomas, startups e especialista na internacionalização de empresas. Além de Diretor da Funcex Europa, que é o “braço” europeu da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior.


Um Natal mais sustentável até no descarte do lixo

Com o consumo em alta, cresce também a falta de conscientização quanto ao destino correto dos entulhos


O Natal é uma celebração muita aguardada pelas famílias do mundo todo. Isso porque a data comemorativa traz uma magia especial, com muita fartura de comida, bebida e, claro, presentes. Mas já parou para pensar quanto lixo é descartado nessa época? 

Segundo pesquisas, este ano a data deve levar cerca de 118 milhões de pessoas às compras, o que é uma ótima notícia para a economia, porém, para o meio ambiente, nem tanto. O alto consumo do período pode gerar também o maior aumento de lixo nas casas em todo o Brasil. Dentre os resíduos descartados, estão papelões, embalagens, embrulhos de presente, sacolas plásticas, garrafas e etc. 

Para aqueles que buscam minimizar os impactos ambientais gerados, o primeiro passo é realizar o descarte correto dos resíduos. “Há diversas campanhas de conscientização sobre descarte seletivo, por isso, acredito que seja importante uma campanha de conscientização específica para as comemorações natalinas. Temos sempre que pensar em dar um fim apropriado ao que pode ser reciclado e também na composição do material e o fabricante do produto. Além disso, buscar priorizar empresas que tenham baixa emissão de carbono ou até neutralidade de emissão”, comenta Rafael Costa, diretor de operações Embalixo. A separação e reciclagem corretas são um dos grandes contribuidores quando o assunto é redução da poluição. 

O carbono (CO2) é responsável por cerca de 60% do efeito estufa. Segundo o Observatório do Clima, a emissão de gases como este atingiu seu maior alta dos últimos 19 anos. Dessa forma, é mais que essencial a busca por meios que colaborarem para a diminuição de tais danos à natureza. “Atos mais sustentáveis são a chave para um futuro mais limpo e ecológico. O ideal é a priorização de empresas e produtos que realmente estejam alinhadas à sustentabilidade como causa”, aconselha Costa. 

Hoje é possível até encontrar sacos para descartes de lixo zero plástico, assim é plausível também reduzir o uso do material ao realizar o descarte de resíduos, “A Embalixo tem lançado produtos amigos da natureza e, além disso, é Carbono Neutro e segue os pilares de sustentabilidade, inovação e inclusão”, finaliza ele.

 

Embalixo


Confira dicas para uma boa festa de confraternização da empresa

Após tanto tempo dentro de casa, que mudanças podem ser observadas neste fim de ano?


O ano de 2020 foi de medo, por não saber como a Covid-19 agia. Desde então, caminhamos ao terceiro ano entre quarentenas, reclusão e mudanças de hábitos como a regulamentação do home office, além de reuniões e eventos online que mantêm as pessoas separadas fisicamente.

De acordo com a gerente de talentos e pessoas Karen Julliet Cartagena Rodriguez, diante desse cenário, é chegada a hora da conhecida “festa da firma”. “Concordo com o retorno das festas, principalmente por dois motivos: Quando celebra vitórias, ajuda a manter o ânimo da equipe. Mesmo nessa correria, trabalhando de casa, no meio da pandemia, é sempre bom conseguir isso. Em segundo lugar, são experimentos bem-sucedidos para futuras interações. Ou seja, você mostra o padrão atingido e fornece um padrão de entrega a partir dali. Além de ajudar na conexão das pessoas”, destaca.

Ela ressalta, no entanto, que é preciso fazer isso com responsabilidade, principalmente neste momento em que os casos de coronavírus voltam a surgir em uma outra variação. Para se ter uma ideia, de acordo com os dados do consórcio de veículos de imprensa, somente nos dias 1 e 2 de dezembro foram registrados 131 mortos no país pela doença, sendo que a média móvel é de 90. Por isso, garantir que as reuniões sejam seguras dentro das regras sanitárias é ponto crucial para que todos festejem juntos e sem consequências indesejáveis. 

Além disso, a especialista destaca a importância de oferecer um propósito claro para a festa. “O que as pessoas não querem, depois da pandemia, é serem obrigadas a estar no espaço físico do escritório ou ‘cumprir tabela’ só por vontade do empregador. Os colaboradores de todas as gerações desejam estar ali por um propósito específico, quando faz sentido. As festas do final de ano oferecem essa possibilidade de celebração. atualmente, não temos muitos problemas para engajar nesse sentido”, explica.

Por outro lado, os convidados também devem estar atentos ao seu comportamento. A maneira como a pessoa se posiciona nesses eventos diz muito sobre ela, segundo Karen, expondo sua personalidade, ambições e forma como lida com os colegas de trabalho. “Nesse momento das festas não dá para agir exatamente como se fossem os amigos de uma vida toda. É preciso ter uma etiqueta profissional para ser bem-sucedido, independentemente do cargo. Um ponto de atenção é que aqueles que costumam exagerar nesses momentos podem sofrer consequências desagradáveis, indo de pequenas situações complicadas até demissões de fato.

Para evitar desgastes, Karen dá dicas que são pilares cruciais na hora de apreciar a festa sem resultados negativos. “É preciso ter alguns entendimentos básicos. O primeiro, é usar roupas adequadas, de acordo com o ambiente. Fazer essa leitura é importante, pois a roupa diz muito sobre alguém. Ainda é um ambiente corporativo, mesmo sendo uma festa”, destaca.

Outra coisa seria fugir das fofocas, porque elas fragilizam relações e criam espaço para desconfianças. Em terceiro lugar, ter cuidado com as redes sociais. “A forma como a gente se posiciona nas redes em uma festa dessas é bem importante, ainda mais considerando que temos pessoas do trabalho nessas plataformas. Manter a linha é crucial: quando você trabalha ali, já sabe quais comportamentos são bem aceitos - desde beber um pouco mais até os tipos de brincadeira que se faz”, conclui.


Karen Julliet Cartagena Rodriguez - Com experiência em indústrias de base, Karen Rodriguez passou por grandes empresas como o grupo Votorantim, Nissan Motors Corporation e o setor de energia na RAIZEN, sempre na área de RH. A profissional possui experiências nas áreas de gestão de talentos, recursos humanos, clima e cultura, experiência do colaborador, aprendizagem, aquisição de talentos, HRBP e diversidade no ambiente de trabalho.
https://www.linkedin.com/in/karencartagena/


Fundo Social de São Paulo recebe doações de materiais em desuso e sucatas para promover leilões socioambientais

Valor arrecadado com os arremates dos produtos são investidos em programas e ações sociais do Governo de São Paulo


O Fundo Social de São Paulo informa que está recebendo doações de materiais em desuso e sucatas de órgãos públicos para promover leilões que visam financiar ações sociais. Particulares como pessoas físicas e jurídicas também podem doar materiais recicláveis e entregá-los no depósito do órgão, que fica na Zona Oeste da capital paulista.

Produtos recicláveis como papéis, pneus, peças de veículos ou equipamentos, eletrônicos, utensílios de cozinha residencial ou industrial, equipamentos de informática, materiais de escritório, mobiliários de aço, sucatas de metais diversos, e qualquer objeto que esteja sem uso podem ser entregues para serem leiloados.

Os leilões socioambientais são promovidos pelo Centro de Material Excedente – CMEX e pelo Núcleo de Armazenamento e Depósito e Equipamentos e Materiais Inservíveis - NADMEI, do Fundo Social, que, além de prestarem orientações sobre a destinação destes produtos, são responsáveis por promover a arrecadação de fundos e zelar pela responsabilidade socioambiental. Isto porque, todos os participantes dos leilões precisam garantir que o uso da sucata após o arremate cumpra as normas de saúde e meio ambiente, através, por exemplo, de ações de reciclagem, consertos e reaproveitamento de materiais.

Só em 2022 o Fundo Social promoveu 3 leilões com arremate de 242 lotes de produtos doados e arrecadação de mais de R$ 4 milhões.

O valor foi investido nas principais ações do órgão como as Praças da Cidadania e as Escolas de Qualificação Profissional, que proporcionam lazer e qualificação profissional, além dos projetos Alimento e Inverno Solidário, que distribuem cestas básicas e cobertores para pessoas em situação de vulnerabilidade social.


Como doar

Para doar é necessário entrar em contato com o CMEX - Centro de Material Excedente, do Fundo Social de São Paulo.

Telefones:

(11) 3238-3933 / 3934 / 3935 / 3936 / 3937

E-mail:

cmexfussp@sp.gov.br


Como participar dos leilões públicos de materiais inservíveis

Para participar basta acessar ao site do Fundo Social, www.fundosocial.sp.gov.br, e acessar as informações no Menu “Editais”. Para mais informações, contatar o CMEX.

 

Entenda tudo sobre telepresença na área da saúde

Segundo o especialista Éber Feltrim, essa tecnologia rompe barreiras geográficas, garantindo atendimento especializado a qualquer hora e local


A tecnologia é uma grande aliada de diversos setores, inclusive quando se trata da área da saúde. O recurso vem possibilitando, inclusive, que a telepresença se torne cada vez mais comum nos consultórios, melhorando a experiência das consultas a distância, por exemplo.

De acordo com Éber Feltrim, especialista e consultor de negócios na área da saúde e CEO da SIS Consultoria, a telepresença reproduz o encontro presencial de uma forma muito próxima da realidade. “Tanto o médico quanto o paciente têm a sensação de estarem na mesma sala por meio de uma tecnologia de holograma ou com óculos de realidade virtual”, explica.

E como essa metodologia pode ser implementada? Ele aponta que, no caso das consultas, são necessários hardware e software especializados. Trata-se de um investimento inicial alto por conta de todos os equipamentos necessários para a implementação. “O Brasil ainda se encontra em estágio inicial e isso acontece porque a internet, muitas vezes, apresenta falhas e até mesmo falta de velocidade. Mas são números que estão em constante crescimento”, destaca Éber.

Os benefícios da telepresença na saúde, por sua vez, são inegáveis, já que a tecnologia permite que as barreiras geográficas sejam rompidas, garantindo um atendimento especializado a qualquer hora e em qualquer local.  “Além disso, os diagnósticos a distância se tornam cada vez melhores devido à alta definição de imagens no caso das experiências imersivas, principalmente para especialidades em que a visão é importante para a análise dos sintomas, como no caso da dermatologia”, explica Feltrim.

Ele afirma que outro benefício é a melhora dos cuidados domiciliares com os robôs controlados a distância, sobretudo no contexto atual de envelhecimento da população. “A demanda por cuidadores está cada vez mais difícil de atender, de modo que soluções tecnológicas podem ajudar a aliviar a pressão por esse tipo de serviço”, revela.

Para o futuro, o especialista conta que uma das expectativas é que os smartphones se tornem um instrumento de acesso à saúde, com os pacientes intensificando o uso dos dispositivos móveis para acessar informações em tempo real sobre o próprio corpo. “Se você ainda não utiliza, provavelmente, conhece alguém que acompanha o número de passos e os batimentos cardíacos por smartwatch”, exemplifica.

Além disso, os dados obtidos poderão ser utilizados pelos profissionais de saúde para entender comportamentos do paciente, inclusive, do ponto de vista de adesão ao tratamento.

Paralelamente, com todos os dados disponíveis, é possível fazer um atendimento personalizado desde o primeiro contato, passando pelo diagnóstico, até todo tratamento médico. “A integração facilita e otimiza a rotina dos profissionais responsáveis pela tomada de decisão, tornando o atendimento final mais rápido e eficaz”, conclui Feltrim.


Dr. Éber Feltrim - Especialista em gestão de negócios para a área da saúde, começou a sua carreira em Assis (SP). Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas.


SIS Consultoria
https://www.sisconsultoria.net/
instagram @sis.consultoria


Investimento em nuvem é um motor de crescimento para o setor financeiro, mostra pesquisa da Capco

Análise da consultoria global indica que uso de nuvem gera benefícios de receita para as instituições de em média 4% devido à criação de novos produtos, serviços e modelos de negócios

 

O investimento em nuvem para instituições financeiras é um motor de crescimento que se traduz em aumento de receita e respostas positivas e imediatas dos clientes diante de novos produtos, serviços e modelos de negócios, mesmo em períodos difíceis como uma pandemia. No artigo “Cloud´s Transformation of Financial Services: How covid-19 created opportunities for Growth Across the Industry” (Transformação dos serviços financeiros na nuvem: Como a Covid-19 criou oportunidades para o crescimento da indústria), especialistas da Capco, consultoria global de gestão e tecnologia dedicada ao setor de serviços financeiros do Grupo Wipro, analisaram como a Covid-19 e o avanço exponencial da tecnologia mudaram os serviços financeiros para sempre. E uma das conclusões é que o movimento de adoção de nuvem continuará forte, com investimentos aumentando nos próximos anos porque está se tornando rapidamente mais inteligente, hiperconectada e penetrante.

O setor financeiro passa por uma transformação sem precedentes devido a uma combinação entre a revolução digital da sociedade e os impactos sociais e comerciais da Covid-19. Os dois fatores alteraram muito o cenário competitivo entre 2020 e 2021, porque as instituições precisaram se tornar mais inteligentes e ágeis, trabalhando de novas maneiras com tecnologias desconhecidas e em um ritmo incomparável para atender às crescentes demandas dos clientes. As empresas também tiveram que lidar com o aumento da concorrência, pois as fintechs, bem como os gigantes da tecnologia, tiveram a oportunidade de buscar espaço para atuar em meio a ambientes macro e microeconômicos incertos, mostra a Capco.

No artigo, os especialistas da Capco mostram como as tecnologias de nuvem estão sendo usadas como aceleradoras do crescimento atual, proporcionando retorno sobre o investimento (ROI), e do que ainda está por vir. Para isso, analisaram dados apurados com cerca de 340 executivos de serviços financeiros. Esses dados fazem parte do estudo Wipro FullStride Cloud Services, que ouviu 1.300 executivos de nível C e dos principais tomadores de decisão em 11 setores, dos quais 26% foram serviços financeiros relacionados -- especificamente, bancos, seguros, e mercados de capitais, como consultoria de patrimônio e empresas de ativos gestão.

A pandemia forçou a maioria das indústrias a acelerar seus planos para atender os clientes de forma mais eficaz e isso significou acelerar as estratégias de digitalização. Uma das principais tecnologias que auxiliam nesse processo têm sido os serviços em nuvem, definidos pela Microsoft como “a entrega de serviços de computação -- incluindo servidores, armazenamento, bancos de dados, rede, software, análise e inteligência -- pela Internet (‘a nuvem’) para oferecer inovação, recursos flexíveis e economias de escala”. Os resultados mostraram que a crise da Covid-19 acelerou a tecnologia, levando mais da metade dos participantes do estudo a investir mais em nuvem para aumentar a resiliência, reduzir riscos, possibilitar alternativas de trabalho mais flexíveis e criar novos formas de interagir com os clientes.

A maioria dos executivos iniciou sua jornada em direção à implementação digital completa na nuvem, mas provavelmente faltam três a cinco anos para alcançar a totalidade. Os investimentos em nuvem se compensam na redução de custos operacionais. Mas, mais importante do que isso é que geram novas receitas. O ROI gerado a partir da nuvem multiplica dez vezes à medida que as empresas avançam em sua jornada na nuvem, aponta o levantamento da Capco.

Outros benefícios levantados na pesquisa incluem tornar as organizações mais rápidas para o mercado, aprimorando o relacionamento com seus clientes e contribuindo para decisões mais inteligentes; e que dentro de dois anos, 40% das companhias esperam ter avançado ou estarem totalmente otimizadas em relação a data centers em nuvem, migração e modernização de processos e desenvolvimento de aplicativos nativos da nuvem. “À medida que as empresas emergem da pandemia, as equipes de gerenciamento estão incorporando a nuvem em suas plataformas de crescimento para o futuro. Para os líderes digitais, a nuvem fornece uma base interconectada e habilitada para dados para suportar as atividades de negócios em toda a empresa e trazer soluções de fluxo de trabalho, enquanto alavanca o uso de inteligência artificial (IA), internet de coisas (IoT) e outras tecnologias transformadoras”, explica Carmem Albuquerque, Diretora Executiva da Capco.

O gasto médio com nuvem em vários setores foi de US 37 milhões. Apesar desses investimentos, as instituições financeiras perceberam que não estão totalmente otimizadas em torno da nuvem. Menos de 20% consideram-se em implementação avançada. Atualmente, as companhias operam, em média, 38% de seus aplicativos de negócios por meio da nuvem. No entanto, antecipam que essa porcentagem aumentará para 55% em dois anos. Os gastos com nuvem são distribuídos uniformemente entre data centers, desenvolvimento nativo da nuvem, migração de processos e modernização desses processos. Também são equilibrados entre investimento inicial, custos de implementação e manutenção e taxas contínuas, mostra o levantamento da Capco.

“Mesmo com o Covid-19 desaparecendo com o tempo, o restante da década verá os desafios aumentarem porque a pandemia desencadeou novas expectativas do consumidor. Eles querem acesso 24 horas por dia, 7 dias por semana aos seus recursos financeiros de qualquer lugar onde estiverem”, destaca Carmem. Na visão dos pesquisados no estudo, os gastos com nuvem devem aumentar nos próximos anos porque ela está se tornando rapidamente mais inteligente, hiperconectada e penetrante. No âmbito dos serviços financeiros, a nuvem é importante para o crescimento dos negócios e geração de receita. Os líderes disseram que esperam tornar sua nuvem mais presente em:

  • Negócios, desenvolvimento e vendas (42%) - Ricas em dados de clientes, as empresas de serviços financeiros podem usá-los para campanhas de marketing mais direcionadas e, com plataformas em nuvem, têm um processamento eficiente e mais barato, ferramentas de armazenamento e de análise de dados com graus menores de segmentação, ou seja, mais personalizado.
     
  • Cibersegurança (48%) - As empresas necessitam atualizar continuamente seus programas de defesa porque o crime cibernético aumenta à medida que os criminosos se tornam mais sofisticados. Adotar a nuvem ajuda porque os fornecedores entregam medidas de segurança comprovadas de forma contínua. Além disso, os reguladores globais estão mostrando mais interesse em proteger a segurança e a privacidade do consumidor online.
     
  • Aquisição/cadeia de suprimentos (44%) - A nuvem permite que os bancos usem melhor uma infinidade de serviços disponíveis de fintechs e outros fornecedores e no mercado de capitais, o fornecimento é beneficiado por integração com sistemas de preços e simulações de risco usando grandes conjuntos de dados. A nuvem permite que a companhia teste e instale esses serviços de forma muito mais rápida e eficaz porque não dependem mais de um longo processo de aquisição de hardware.
     
  • Desenvolvimento de produtos/P&D (62%) - Na nuvem, as organizações podem tirar proveito de recursos computacionais para modelar produtos potenciais, calcular retornos de novas linhas de negócios e estimular a inovação usando práticas de desenvolvimento ágil para detectar falhas rapidamente agilizando processos de troca e aperfeiçoamento.

Benefícios, Obstáculos e como agilizar essa jornada

A pesquisa mostra que os executivos têm números mostrando que os clientes relatam benefícios de receita ao longo de três anos devido ao uso da nuvem para criar novos produtos, serviços e modelos de negócios. Os ganhos médios são de 4% e um terço das empresas preveem aumentos de receita de até 15%. As organizações de serviços financeiros ainda sinalizaram que o investimento em nuvem traz retornos em 24 meses ou menos do ponto de vista do data center e para migração de sistemas legados. O que mais chama a atenção é o ROI gerado na nuvem, que como citado anteriormente, se multiplica 10 vezes à medida que as empresas avançam em sua jornada de implantação. Participantes relatam que a adoção de nuvem dá a capacidade das empresas converterem custos fixos de infraestrutura em custos variáveis.

A falta de uma estratégia de nuvem é o maior desafio enfrentado por empresas em geral, dizem os executivos financeiros. As experiências dos clientes mostram que tecnologias de nuvem têm sido tradicionalmente aplicadas no nível de departamento para questões específicas como, por exemplo, melhorar a velocidade e precisão de entrada de dados ou automatização de back-office. Assim, jornadas digitais para toda a organização demoram a acontecer. “Nossas recomendações são desenvolver uma estratégia e um roteiro de nuvem em toda a empresa no início do processo de transformação, que detalhe a tecnologia escolhida, as medidas de governança e prioridades de gastos”, explica Carmem.

Para agilizar a jornada digital para a nuvem, a recomendação dos especialistas da Capco são:
- Compromisso organizacional: a adesão deve ser ampla e profunda em todas as linhas de negócios.
- Priorizar etapas de implementação de uma forma que aumente a confiança dos envolvidos, identificando as áreas primariamente envolvidas com atenção em todo o cenário tecnológico existente, plataforma, aplicativo, ferramentas e processos.
- Criar um roteiro agressivo, mas equilibrado para adoção da nuvem, com foco no desenvolvimento de metodologias ágeis e capacitação para garantir que as iniciativas digitais se alinham com os objetivos de negócios.
- Requalificação e recrutamento: organizações de serviços financeiros precisarão rapidamente quebrar a equação de recursos de upskilling existente e contratação de talentos para gerenciar a operação digital e a nuvem nativa em desenvolvimento.
- Usar a experiência do cliente deve ser mantida como o tema central da estratégia e adoção da nuvem.
- Investir em parcerias e na avaliação e alavancagem de terceiros, ferramentas e recursos para agilizar a jornada para a nuvem e permitir repetibilidade e a escala.

Os próximos anos serão críticos para determinar a liderança em muitas indústrias, incluindo serviços financeiros. “A demanda é por produtos hiper-personalizados para suas escolhas de estilo de vida e, para as organizações de serviços financeiros conseguirem atender a esses requisitos e crescer, precisarão ser impulsionados por dados mais rápidos no mercado e serem ágeis e resilientes na execução. Alguns vão desaparecer, outros desconhecidos vão subir, produtos ainda vão surgir e as empresas melhor projetadas para competir nessa turbulência serão coroadas como as novas líderes do setor”, afirma a executiva.

O conteúdo completo (em inglês) pode ser acessado AQUI.

Capco - empresa o Grupo Wipro, é uma consultoria global de gestão e tecnologia dedicada ao setor de serviços financeiros. Para saber mais, visite nosso site website ou siga-nos no Twitter, Facebook, YouTube, LinkedIn, Instagram e Xing.

 

sábado, 10 de dezembro de 2022

Como lidar com a frustração das crianças em uma derrota na Copa do Mundo

Divulgação

 Especialista ensina como ajudar os pequenos a entenderem emoções negativas


Encontros para assistir aos jogos, comemorações divertidas, troca de figurinhas e ídolos todos os dias na televisão. Para muitas crianças, especialmente aquelas que estão acompanhando o mundial pela primeira vez, a Copa do Mundo é puro motivo de alegria. Por outro lado, a cada time eliminado a transmissão mostra o choro e frustração de crianças dentro e fora dos estádios.

A psicopedagoga Deyse Campos, da Escola Interpares, de Curitiba (PR), explica que as comemorações de uma vitória são emoções mais fáceis de lidar. Já uma derrota do time do coração pode suscitar uma frustração difícil, muitas vezes acompanhada de choro e da inabilidade para entender que em um campeonato sempre existirão equipes vencedoras e perdedoras.

Como lidar com a frustração de uma criança com a derrota? O primeiro passo, segundo ela, é ensinar que perder um jogo faz parte do esporte e não significa que um time ou jogador deva ser rotulado por isso. “O resultado de um jogo nem sempre é resultado do melhor em campo, uma vez que grandes times fizeram excelentes partidas, sofreram gols e foram desclassificados”, diz. 

De acordo com a especialista, as crianças enxergam na Copa do Mundo um momento lúdico, de muita confraternização e alegria, onde as torcidas, as vuvuzelas e os gols são sinônimo de felicidade. A derrota é o oposto, o lugar triste, onde a sua identidade, o seu país, passa pela tristeza. E, assim como a alegria da vitória deve ser estimulada, diante de uma derrota é preciso fazer a criança entender que se trata de um processo normal, que faz parte do jogo e logo outras oportunidades virão.

“É importante frisar aqui que o adulto não precisa e nem deve afastar a criança desse cenário para evitar que ela venha a se frustrar. Experimentar sentimentos mais desafiadores é importante para a criança, e a Copa do Mundo pode ser um excelente momento para trabalhar isso com ela”, conta a especialista.

Segundo Deyse, os pequenos podem e devem participar, inclusive seguindo à risca os protocolos de torcedor: vestir a camisa, defender o time, empurrar e impulsionar com palmas, gritos e pulos. Em caso de derrota, é fundamental que tenha o suporte dos adultos, que vão explicar que o fato de competir é que nos torna competentes. 

“É um excelente momento também para mostrar que, mesmo após uma derrota, seguiremos sempre torcendo pelo nosso time, seja a seleção nacional, seja o time da cidade ou mesmo da escola”, afirma. 

Outra boa dica para os responsáveis é compartilhar a sua própria experiência de vida. “Podemos explicar às crianças que na maioria das vezes não se vence. A Copa do Catar é a 22ª edição do mundial e o time que mais vezes ganhou, que é o Brasil, saiu vitorioso em cinco delas. Ou seja, na maioria das vezes não ganhamos - e o mesmo vale para todos os outros países”.  

A especialista finaliza explicando que, ao entender isso, a criança perceberá que está tudo bem, que a Copa do Mundo sempre rende boas memórias, que logo virá outra e, acima de tudo, o quanto é especial vencer um mundial.  


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