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terça-feira, 11 de outubro de 2022

Outubro Rosa: como obter isenção no IR por câncer?

Há anos, o câncer permanece na lista das principais causas de morte ao redor do mundo. O de mama, mais especificamente, é a primeira causa de morte na população feminina em todo o país, tendo levado ao falecimento de 1.506 mulheres entre 2019 e 2020, segundo dados do INCA.

Em meio a tratamentos longos e exaustivos, a isenção do IR para pacientes com este diagnóstico é um benefício que visa prestar o máximo de apoio possível àqueles que enfrentam esta doença. Entretanto, são poucos os que ainda sabem como solicitar esta garantia ou, ainda, que a conseguem de forma fácil e sem empecilhos burocráticos.

Por isso, no mês de conscientização sobre a importância de exames periódicos visando o diagnóstico precoce desta doença, é essencial também esclarecer quais os procedimentos necessários para que, aquelas que enfrentam essa condição, tenham acesso ao benefício sem arcar com custos elevados para isso.

Como regra geral, a legislação é clara ao determinar que, independentemente do tumor, aposentados, pensionistas e militares reformados que forem diagnosticados com algum tipo de câncer possuem o direito de solicitarem a isenção do imposto de renda, mediante apresentação de laudo médico completo sobre seu estado.

Obrigatoriamente, o documento tem de ser preenchido por um médico pertencente à rede de saúde pública e deve conter: a data do diagnóstico (o dia da liberação do resultado da biópsia que confirmou a doença), o CID da categoria e os procedimentos e tratamentos realizados. Caso o paciente ainda esteja em vigência de tratamento, é necessário também incluir a previsão de seu término.

Para facilitar sua aquisição, estes laudos costumam ser descritos em uma linguagem mais acessível para aqueles responsáveis por sua análise – principalmente, levando em consideração a alta probabilidade de o perito não ser um especialista naquele determinado câncer. Assim, quanto mais descritivas e acessíveis forem as informações prestadas, mais claro será o entendimento sobre o requerimento e maior a chance dele ser aprovado. Um processo aparentemente simples, mas que ainda enfrenta certos empecilhos e entraves.

O modelo de laudo que deve ser utilizado neste preenchimento é disponibilizado pela Receita Federal, independentemente do tipo de câncer diagnosticado – mas, são poucos os que conhecem essa informação, e podem acabar sofrendo entraves do INSS caso entreguem uma versão que não seja a oficial. Ainda, muitos pacientes já curados da doença podem ter seus pedidos negados, mesmo sendo uma negativa ilegal dada a clareza legislativa de que uma vez diagnosticado com câncer, o direito à isenção do IR é certa – independentemente se já foi curado ou não.

Evitando a recusa destes pedidos, um dos maiores cuidados a serem tomados é, justamente, informando a data correta do diagnóstico. Aqui, é importante ressaltar que este dia deve corresponder ao resultado da biópsia que confirmou a existência de um tumor maligno, uma vez que é somente a partir desse achado que se define o diagnóstico preciso do paciente e que é estabelecido um planejamento terapêutico. Nos casos de cânceres reincidentes, o relatório deve ser atualizado conforme o contexto em que o paciente se encontra e especificar as condutas médicas que serão implementadas.

Muitos pacientes confundem o diagnóstico obtido através da biópsia (laudo anatomopatológico ou histopatológico) com os resultados de outros exames, como os de imagem (tomografias ou ressonâncias magnéticas, por exemplo). Por serem fundamentais para a avaliação da extensão da doença e escolha do tratamento, os achados obtidos pelos exames de imagem devem constar no laudo médico, porém na grande maioria dos casos não substituem o laudo anatomopatológico fornecido pela biópsia. Assim, esse resultado deve ser sempre bem guardado pelo paciente, já que, muito provavelmente, também será solicitado pelo INSS como documento obrigatório na análise da concessão da isenção. Cabe destacar que a isenção não se restringe a aposentadorias do INSS, mas também a aposentadorias complementares, privadas e do servidor público.

No geral, todos os tipos de tumores malignos, por si só, são suficientes para garantir este direito. Entretanto, diante dos procedimentos burocráticos exigidos pelos órgãos reguladores, o paciente pode optar pela contratação de escritórios especializados no ramo para a condução deste processo. O auxílio de profissionais com expertise na área, quando é possível, facilita não só a obtenção do direito de isenção do IR, como também permite que aqueles que lutam contra a doença possam concentrar seus esforços exclusivamente em sua saúde.

 

Dr. André Paternò Castello - oncologista do Hospital Israelita Albert Einstein.

Bruno Farias - sócio da Restituição IR, empresa especializada em restituição de imposto de renda.

 

Restituição IR
https://restituicaoir.com.br/

 

Dia Mundial do Fertilizante: como atender à crescente demanda por alimentos seguros e saudáveis?

Em todo o mundo, as pesquisas relacionadas à agricultura se voltam para soluções sustentáveis que atendam à crescente demanda por alimentos. Estimativas da FAO, agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para alimentação e agricultura, indicam que, até 2050, a população mundial deve chegar a 9 bilhões de pessoas e os governos de países em desenvolvimento precisam passar a investir anualmente US 44 bilhões em agricultura para alimentar a todos. De acordo com o Quadro Estratégico da FAO para 2022-2031, se faz necessário buscar sistemas agroalimentares cada vez mais eficientes e sustentáveis, a fim de se alcançar uma melhor produção, melhor nutrição, um melhor ambiente e uma vida melhor. 

Nesse contexto, a ciência e a tecnologia têm grande importância. Cabem aos engenheiros agrônomos, profissionais essenciais neste mercado, buscarem e implementarem soluções cada vez mais sustentáveis, que promovam aumento de produção e segurança alimentar, mantendo o equilíbrio ambiental. O uso de fertilizantes é um caminho seguro, sustentável e eficiente para prover ao solo os nutrientes necessários para o cultivo de inúmeras culturas. Os diferentes tipos de fertilizantes disponíveis no mercado são capazes de recuperar solos degradados e tornar a terra mais produtiva, aumentando a produção por hectare. Com isso, é possível produzir mais utilizando uma parcela menor de terras, o que contribui para a preservação de matas nativas e para a redução de emissões dos gases responsáveis pelo efeito estufa. 

Vale ressaltar que além do solo, é necessário cuidar das plantas ao longo do crescimento. A nutrição por meio de fertilizantes nas folhas pode melhorar consideravelmente o desenvolvimento das culturas, ampliando o potencial das plantas. Com o uso desses nutrientes, o agricultor pode ter resultados melhores na produção, o que tem impacto positivo no setor e na economia do país. 

De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, o Brasil é o quarto país que mais utiliza fertilizantes nas lavouras, além de ser o quarto maior produtor de grãos e o segundo maior exportador do mundo. Entre as culturas que mais requerem o uso desses produtos estão a soja, o milho e a cana-de-açúcar. O principal nutriente utilizado pelos produtores brasileiros é o potássio, com 38%, seguido por fósforo, com 33%, e nitrogênio, com 29%. Estima-se que o Brasil seja responsável por alimentar uma em cada oito pessoas em todo o mundo. 

Para cumprir a meta de alimentar 9 bilhões de pessoas em 2050, há muitos desafios a serem superados. Segundo Harold F. Reetz, em seu livro ‘Fertilizantes e seu Uso Eficiente (2016)’, “a extensão pela qual a produção mundial de alimentos depende do uso de fertilizantes irá, inevitavelmente, aumentar no futuro. Sem fertilizantes, o mundo poderia produzir somente cerca da metade dos alimentos básicos, e mais áreas sob florestas teriam que ser convertidas em áreas para a produção com culturas”. 

Diante desse cenário, precisamos investir em ciência, tecnologia e inovação, visando ampliar a capacidade agrícola sem impactar negativamente o meio ambiente e a saúde das pessoas. Estamos correndo contra o tempo, mas seguros de que conseguiremos alcançar esse objetivo.

 

Wladimir Chaga - presidente da BRANDT do Brasil 

 

COMO CRIAR O SEU PRÓPRIO NEGÓCIO DE SUCESSO

Durante toda a minha carreira com mais de 20 anos venho atuando na construção de negócios, startups, reestruturação de empresas e operações de Mergers & Acquisitions (M&A – Fusões e Aquisições em português), tanto no Brasil quanto no exterior. Assim como outros profissionais experientes, carrego sucessos e insucessos, acertos e erros, mas a cada ciclo tenho aprimorado as minhas técnicas, visões, criticidade e ceticismo em relação a alguns temas.

O primeiro está vinculado ao planejamento estratégico para startups. A maioria delas nasce de uma visão, uma tese ou de um potencial oportunidade de mercado. Por essa razão ajustar a direção e testar novas hipóteses tornam-se tão constante quanto respirar, movimento que denominamos de pivotar.

Essa metodologia também tem sido aplicada em empresas mais tradicionais em suas áreas mais inovadoras, pois o mais importante é construir empresas e negócios de sucesso. Assim, startups e empresas com dinamismo na gestão pivotam com frequência seus negócios e a cada ciclo atuam mais com metas de curto e médio prazos atrelados a visões estratégicas.

Outro ponto está relacionado a gestão de pessoas e uma cultura corporativa. Talvez esse seja o maior desafio para as empresas de um modo geral, pois criar um ambiente de alta performance, lealdade e comprometimento não está necessariamente ligado a pagar altos salários.

No Brasil temos um desafio adicional de uma legislação trabalhista complexa e que até certo ponto compromete um ambiente produtivo eficiente. Agrega-se ainda um novo comportamento dos profissionais que se habituaram a deixar com agilidade as corporações como forma de alavancar suas carreiras.

Assim, os líderes que atuam no Brasil possuem um desafio nada fácil de desenvolver modelos de gestão capazes de reter, desenvolver e ainda criar um comprometimento corporativo de alta performance. Em minha experiência o modelo que mais tem trazido resultados é o "People Centric", que considera a forma que as pessoas gostariam de atuar pela corporação e como devemos mantê-las inspiradas para que façam isso da melhor forma possível.

O modelo que tenho adotado está nas pessoas atuarem em conjunto para rever e implementar processos, em criar um Plano Diretivo Individual com suas metas pessoais e, por último, em participar de avaliações 360⁰ onde os colegas apresentam a visão que possuem do profissional, o que para muitos tem mais valor que a avaliação do seu líder.

E por último, destaco a importância da boa e duradoura relação com os parceiros, pois levando-se em consideração a complexidade de mercado e alta concorrência, as corporações não possuem recursos suficientes para desenvolver rapidamente todas as capacidades fundamentais ao seu sucesso e, portanto, a única forma é buscar a solução em outras corporações.

Assim, selecionar parceiros estratégicos e confiáveis torna-se fundamental para a busca do sucesso. Esses são os modelos que tem agregado muito valor à nossa corporação.

E, você, qual é o seu modelo de sucesso?

 

Eduardo Silva  - CEO do EDANBANK

https://www.edanbank.online/ 


Serasa ensina como bloquear celular roubado para proteger dados pessoais


Pesquisa realizada pela empresa mostra que 68,9% dos entrevistados têm medo de cair em golpes financeiros  
 


Pesquisa realizada pela Serasa, que ouviu 3.483 pessoas, mostra que 40,7% dos respondentes têm um familiar ou amigo que teve o celular roubado nos últimos 12 meses. Do total, 9,4% tiveram o aparelho roubado no último ano, 40,4% têm medo de ser assaltado e 68,9% afirmam que o medo de cair em golpes financeiros aumentou.    

Ainda, de acordo com o anúario de 2022 de segurança pública do FBSP, que reúne dados consolidados pelas secretarias estaduais, os órgãos públicos registraram mais de 800 mil aparelhos roubados ou furtados em 2021: valor equivalente a 1,6 celular roubado ou furtado por minuto no Brasil neste período.  

Além de ser uma realidade do cotidiano brasileiro, o roubo de celular implica bem mais do que na perda do aparelho, já que, por meio dele, os criminosos conseguem ter acesso a contas bancárias e dados pessoais para fazer empréstimos e transferências. No capítulo desta semana da série “Sempre Alerta”, conteúdo produzido com o objetivo de ajudar o consumidor a identificar e evitar golpes financeiros, a Serasa ensina a bloquear o celular em caso de roubo.    

Veja o passo a passo da Serasa para bloquear o celular roubado 

 

1 - Localize o IMEI do aparelho 

O IMEI é um registro de identificação atribuído que todo celular possui e pode ser utilizado para bloquear o acesso às funções do aparelho. Com a operação, o dispositivo móvel não poderá ser usado para acessar redes móveis ou fazer ligações, protegendo os dados do usuário.  

 

Para descobrir o IMEI do celular, é preciso: 

·         Abrir o discador do celular e digite o comando *#06#. 

·         Em seguida, uma tela com o IMEI e o número de série será exibida. 

·         Copie os códigos em algum lugar seguro ou tire um print da tela e salve em um arquivo online acessível pelo computador. 

 

Também é possível rastrear o número do IMEI pelo navegador. No caso de celular iPhone, acesse appleid.apple.com e entre com o login e senha. Procure a opção dispositivos, ali estarão listados todos os aparelhos Apple, encontre o iPhone anote o IMEI. Já para Android, acesse google.com/android/find e clique no ícone de informações sobre o aparelho celular para acessar o número IMEI. 

 

1.   – Bloqueie o celular usando o IMEI 

Com o número do IMEI em mãos, ligue para a operadora e acione a opção “perda ou roubo do aparelho”. Serão solicitados dados pessoais e o número de identificação do aparelho para realizar o bloqueio – o tempo de espera varia de acordo com cada operadora, mas pode demorar até 24 horas para ser finalizado. Após a confirmação, o celular roubado não poderá mais ser usado para fazer ligações ou inserir chip. 

 

3 – Acesse o site do sistema operacional do celular 

Mesmo com o bloqueio no IMEI, os criminosos ainda podem acessar os aplicativos e informações pessoais. Para evitar fraudes, entre no site do fabricante e faça o login. Em seguida, é recomendável limpar todos os dados remotamente.  

 

No Android, isso é feito com o Encontre Meu Dispositivo. Faça login e opte por “apagar dados do celular”. Pelo iPhone, acesse o site iCloud, insira login e senha e acesse “buscar meu iPhone”. Além de mostrar onde o aparelho se encontra, o site permite as opções “modo perdido” ou “apagar iPhone” para impedir o uso dos aplicativos instalados. 

 

4 - Faça um Boletim de Ocorrência 

Logo após pedir o bloqueio do celular, registre a ocorrência do roubo ou furto. Isso pode ser feito pelos sites das delegacias online e é importante para que a polícia possa monitorar e combater este tipo de modalidade criminal. 

 

Saiba como se prevenir 

1.   Tenha um e-mail específico para os bancos: geralmente, os criminosos tentam acessar o aplicativo dos bancos e solicitam uma nova senha para o login. O processo de cadastramento da nova senha é feito por um e-mail que pode estar logado no aparelho celular. Assim, eles conseguem alterar a senha com facilidade e acessar o app bancário. Ao criar uma conta não logada no aparelho celular, você dificulta esse acesso, já que os criminosos não conseguirão acessar este e-mail. 

 

1.   Ative a verificação de duas etapas: além da senha, esse tipo de funcionalidade exige um código para login em aplicativos. Este número pode ser enviado por e-mail (que não deve estar logado no celular) e irá dificultar o acesso as suas contas de e-mail, redes sociais e apps bancários. 

 

 

1.   Esconda os aplicativos de bancos: a partir dessa função, é possível proteger e dificultar o acesso as contas. Para ativar, siga o passo a passo: 

 

No Android 

·         Abra as configurações e clique em “Tela inicial”. 

·         Em seguida, selecione “Ocultar aplicativos”. 

·         A lista de apps instalados será exibida. Clique no ícone do aplicativo do banco para escondê-lo da tela inicial. 

·         Caso queira o aplicativo de volta à tela inicial, basta repetir o caminho e pressionar o ícone de traço no app. 

 

No iOS 

·         Abra o iPhone e mantenha o dedo pressionado sobre a tela até que os ícones de apps comecem a flutuar. Em seguida, toque no ícone de traço, localizado sobre o ícone do banco. 

·         Uma janela será exibida e, em seguida, clique em “Remover da tela de início”. 

·         Também é possível configurar o iPhone para remover o aplicativo de banco dos resultados das pesquisas. Abra a tela “Ajustes” e toque em “Siri e Busca”. Em seguida, localize o nome do app do banco e toque para abrir mais recursos. Por fim, desmarque a opção “Mostrar App na Busca”. 

 

1.   Não guarde senhas e informações bancárias: prefira sempre escrevê-los em um caderno, inclusive, as senhas para login em contas de e-mail, aplicativos bancários e redes sociais. 

 

1.   Proteja seus dados pessoais: além desses cuidados, outra possibilidade é manter um controle ativo dos dados pessoais. No caso do roubo, o recomendado é bloquear também o acesso ao seu Serasa Score para dificultar que os criminosos solicitem cartões de crédito ou empréstimos. Essa é uma das funções disponíveis no Serasa Premium, serviço de assinatura da Serasa, que permite o monitoramento 24 horas por dia do que acontece com seu CPF e CNPJ, como consultas, Score, negativações e muito mais. 

 

Confira o conteúdo completo deste capítulo com mais dicas no blog Serasa Premium: https://www.serasa.com.br/premium/blog/aprenda-como-bloquear-o-celular-roubado/ 

 

Assista ao vídeo do Serasa Ensina e saiba como se proteger: Celular ou documentos perdidos: o que fazer? - Serasa Ensina 

 

Geração Z traz mais desafios ou oportunidades para o mercado de trabalho?

Apesar de terem perfis considerados inquietos por algumas gerações, pesquisa mostra que 34% destes jovens buscam estabilidade nas empresas


Nascidos entre 1995 e 2010 a Geração Z, ou pós-millennials, representam 23% da população brasileira, é o que apontam os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esses jovens, que representam 23 milhões de postos de trabalho atualmente, são ambientados com a tecnologia, preocupados com a sustentabilidade e contam com ambições próprias, que podem ser refletidas na forma como se comunicam, nos hábitos de consumo e nas projeções de carreira.

            Para o consultor de carreira e negócios da ESIC, Alexandre Weiler, entender as características da geração Z é importante para que as empresas passem a conhecer esse público-alvo e saibam como criar um cenário promissor de oportunidades, que estimule o crescimento dessa geração tão disruptiva no mercado de trabalho. “Essa é uma geração que assusta muitos gestores e empresários de gerações distintas, porém nada mais são do que jovens que procuram mais espaço para desenvolver suas ideias, aproveitando os recursos digitais existentes. Estão mais conectados com o bem-estar e a saúde mental e buscam reconhecimento pelos esforços, flexibilidade nas jornadas e uma comunicação mais assertiva por parte das empresas”, explica.

Apesar de terem um perfil mais desafiador, uma pesquisa realizada pela ThoughtExchange,  apontou que 34% dos jovens têm planos de ficar nas empresas por pelo menos cinco anos e 28% planejam ficar por tempo indeterminado. O desafio é entender como encaixar as expectativas desses jovens nas empresas. “Existem pontos bem claros nas buscas da Geração Z quando o assunto é trabalho. Questões que devem ser consideradas pelos empregadores e que, muitas vezes, podem ajudar a empresa a ser ainda melhor, como clareza nos propósitos da empresa, espaço para a inovação, fortalecimento da cultura do feedbacks e uma gestão mais horizontalizada que ofereça mais voz e espaço aos colaboradores. É uma experiência entre gerações e ambas têm muito o que aprender uma com a outra”, conta Weiler.

 

Como evitar as demissões e atrair talentos

O consultor explica que a Geração Z é também considerada uma geração que não tem medo de pedir demissão e também possuir muitos adeptos da "demissão silenciosa" o quiet quitting, sendo assim, para atrair e reter uma geração tão digital, uma boa solução é fortalecer a tecnologia e harmonizá-la com o lado mais humano das organizações.

“Diferente de alguns anos atrás, hoje o mercado de trabalho não é ditado apenas pelas empresas, pois esses jovens já têm uma grande capacidade para a inovação, pois são estimulados para criatividade e tem acesso a mais conhecimento desde a infância, então, se as empresas querem absorver o melhor dessa força de trabalho, elas precisam estar à altura. Uma boa solução é investir em tecnologias como plataformas de gestão que automatizam tarefas corriqueiras e repetitivas, melhorar processos, munir os profissionais com dados e metas desafiadoras, além de manter esses profissionais engajados em torno de objetivos que realmente inspirem comprometimento. Isso impulsiona a visão de que há oportunidade de crescimento dentro da empresa, de que há espaço para transparência e ideias que realmente contribuam para a organização, algo que também é fundamental para a Geração Z.”, finaliza.

 

Características da Geração Z:

São mais digitais

São mais sociais

São mais realistas

São mais empreendedores e intraempreendedores

Gostam de ser valorizados pelos seus esforços

Gostam de explorar e desenvolver várias habilidades ao mesmo tempo

Querem líderes que se preocupem com o desenvolvimento pessoal e profissional.

 

Para os integrantes da Geração Z uma recomendação relevante: desenvolvam as competências acima ao máximo e busquem aprender e integrá-las com as competências das outras gerações, pois as empresas e o mercado sempre buscarão profissionais e empresas que tenham capacidade de atuar engajados e dar resultados.


Dia das Crianças: quatro dicas para manter a segurança de crianças com presentes eletrônicos

Para manter a segurança de crianças e adolescentes, presentes eletrônicos devem ser acompanhados de muito diálogo na família
Créditos: Divulgação

Cada vez mais comuns, tablets e celulares são opções de presente para crianças e adolescentes, mas devem ser acompanhados de muito diálogo na família

 

Uma média de 49% das crianças no Brasil interagem pela primeira vez com um dispositivo conectado à internet antes dos seis anos, e a idade média para ganhar o primeiro dispositivo conectado é de 8,5 anos, segundo pesquisa da Kaspersky de 2020. Os dados trazem um alerta relevante neste período que antecede o Dia das Crianças, quando videogames, smartphones e outros aparelhos eletrônicos ganham o topo da lista de desejos do público infantojuvenil. Especialistas afirmam que é indispensável que esses produtos sejam usados com o acompanhamento e cuidados dos adultos, que devem orientar as crianças e adolescentes sobre os conteúdos acessados e educá-las para o uso seguro e a autodefesa online.

Um dos pontos que merece atenção é o risco de crianças e adolescentes serem expostos a situações de violência sexual. Especialistas orientam que conversar sobre o uso saudável da internet é uma boa saída para a família. Como forma de auxiliar nessa abordagem, a Campanha Defenda-se, desenvolvida pelo Centro Marista de Defesa da Infância (CMDI), do Grupo Marista, traz uma série de vídeos animados que têm como objetivo promover a autodefesa de crianças entre 4 e 12 anos, e o vídeo mais recente foca na segurança online. Nas imagens, personagens infantis protagonizam atitudes preventivas diante de situações de risco. Para ajudar, confira algumas dicas da campanha sobre como adultos podem contribuir para que meninos e meninas fiquem mais seguros na internet:


Seja um adulto com quem a criança pode contar

É preciso incentivar crianças e adolescentes a pedir ajuda quando se sentirem desprotegidos. Não tenha receio de conversar sobre o assunto. Manter canais de conversa com eles para que saibam a quem procurar nessas situações é extremamente importante. “Em um mundo ideal, as crianças não teriam acesso à internet desacompanhadas, mas acontece e devemos agir sobre essa realidade, a fim de reduzir danos e para que elas possam aproveitar as possibilidades positivas que existem no meio digital”, explica a responsável pela campanha Defenda-se, Cecília Landarin Heleno. A especialista sugere que assistir a animação junto com as crianças é uma forma de começar essa conversa.


Oriente sobre a exposição de imagens e informações

O compartilhamento de fotos e vídeos na internet deve ter o acompanhamento de adultos em quem a criança confia. É preciso estabelecer um diálogo que deixe claro que na internet sua imagem pode ser exposta para qualquer pessoa e que não há como prever o alcance e os riscos que isso acarreta. 

É responsabilidade dos pais e responsáveis orientar os meninos e meninas sobre o que, como e com quem compartilhar fotos e outras informações. Também cabe a estes adultos lembrar que é possível configurar redes sociais para restringir quem tem acesso aos conteúdos postados, e que a maioria das redes são apenas para maiores de 13 anos.

Além disso, a aproximação de pessoas, sejam conhecidas ou não, pedindo fotos, imagens ou outras informações pessoais deve ser um alerta, especialmente quando solicitadas em troca de falsos benefícios para as crianças, como presentes. Por isso, é preciso que os pais e responsáveis estabeleçam combinados prévios, e avaliem, junto com as crianças, se esta deve ou não compartilhar qualquer informação na internet. 


Converse sobre segurança online

Manter um diálogo aberto e acolhedor, para que a criança se sinta segura de que não será punida caso tenha compartilhado imagens ou informações com outras pessoas na internet é um caminho. Esse espaço de acolhimento permite que a criança comunique situações de risco mesmo que se sinta culpada pela interação e pode minimizar os riscos de coação e chantagem de possíveis agressores. 


Denuncie

Os agressores podem estar em qualquer lugar, até mesmo dentro das famílias. Ao identificar qualquer sinal de que uma criança ou adolescente sofre violência sexual, denuncie. Se a situação for flagrante, deve-se comunicar a polícia. Outras situações podem ser denunciadas por diversos canais, entre eles: Disque 100, Conselho Tutelar, aplicativo Proteja Brasil, site SaferNet, entre outros. Para fazer as denúncias, basta que haja uma suspeita.

Educar para o conhecimento de seus corpos, sentimentos e direitos, além de desenvolver ambientes seguros nas casas, escolas e outros espaços, contribuem para que crianças e adolescentes sejam encorajados a contar para um adulto de confiança quando se sentirem ameaçados. Isso é essencial para o combate ao abuso e exploração sexual infantil.



Centro Marista de Defesa da Infância

https://grupomarista.org.br/

 

Dia das Crianças: 3 lições sobre finanças que você pode ensinar com a “mesada”

Executiva da fintech Simplic traz exemplos de como transmitir sabedoria financeira para os filhos, para que sejam adultos mais conscientes em relação ao dinheiro

 

O Dia das Crianças se aproxima e muitos pais optam por presentear os filhos com dinheiro, como forma de dar autonomia para que eles aprendam a cuidar das finanças desde já. Para Thaíne Clemente, Executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal 100% online, ensinar aos pequenos desde cedo a serem conscientes nas decisões sobre seus gastos é uma prática valiosa, para estimular a educação financeira. “Se recebemos, desde cedo, uma base de educação financeira, é mais provável que nos tornemos adultos que sabem usar o dinheiro e que têm mais jogo de cintura para lidar com imprevistos”, ressalta.

 

Segundo ela, o hábito da mesada também contribui para essa educação financeira mais precoce, pois ensina a criança a definir prioridades e a poupar quando quer adquirir itens de custo maior, entre outros ensinamentos importantes. “Inclusive, uma boa opção de presente nesse Dia das Crianças é comunicar aos filhos o início de uma mesada em casa. Além da ideia agradar aos pequenos, certamente será o começo de uma jornada de sabedoria financeira”, sugere Thaíne.

 

Pensando nisso, a executiva traz três dicas de como a mesada pode ser usada para transmitir lições financeiras para as crianças: 


 

1- Entendendo os gastos 

 

A partir do momento que você dá dinheiro ao seu filho, é importante orientá-lo a planejar com o que gastará. Seja com figurinhas, guloseimas ou brinquedos, peça que ele ou ela anote como pretende gastar a mesada e em quais dias da semana, para ter uma noção de quanto ainda terá quando receber o próximo “pagamento”. Essa atitude ensina a planejar e a enxergar de forma macro os gastos. 


 

2- Responsabilidade

 

É muito importante que as crianças entendam a responsabilidade que se tem ao lidar com dinheiro. “É comum que as crianças, tendo o poder de adquirir algo, não pensem duas vezes em gastar todo o dinheiro de uma só vez. Mas recebendo mesada periodicamente, se ela cometer o impulso de gastar tudo que recebeu, não poderá comprar mais nada até a próxima mesada. Isso ensina a não agir sem pensar e a ter responsabilidade sobre as escolhas”, ressalta Thaíne.  


 

3- Paciência 

 

Outra grande lição que podemos transmitir às crianças com o hábito da mesada é a prática da paciência. “Uma vez que os pequenos têm em suas mãos o próprio dinheiro para gastar como preferirem, muitas vezes eles vão desejar algo que não podem ter com apenas um repasse da mesada. Assim, aprendem a ser pacientes ao poupar para atingir o valor necessário ou até mesmo a repensar se realmente querem aquilo”, finaliza a executiva. 

 

 

Simplic

https://www.simplic.com.br/


O barato pode sair caro: a importância de consumir brinquedos regulamentados para garantir diversão segura às crianças

“A procura por brinquedos mais baratos estimula o comércio de produtos de fabricação desconhecida, qualidade não aferida e sem certificação de órgãos reguladores”, explicou Gabriela Gomes, advogada especialista em Direito do Consumidor do PG Advogados

 

O último trimestre do ano é marcado por importantes datas para o varejo nacional: Dia das Crianças, celebrado em 12 de outubro; Black Friday, que este ano será no dia 25 de novembro; e, finalmente, o Natal. O momento representa importante aquecimento do consumo.

 

Somente para o Dia das Crianças, a expectativa é de que sejam movimentados R$ 13,68 bilhões no comércio, valor estimado acima do ano passado, que foi de 10,93 bilhões, de acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

 

Para a advogada especialista em Direito do Consumidor do PG Advogados Gabriela Gomes, é preciso atenção na hora de comprar os presentes das crianças. “A procura por brinquedos mais baratos estimula o comércio de produtos de fabricação desconhecida, qualidade não aferida e sem certificação de órgãos reguladores. E aqui há um ponto muito importante: a segurança das crianças. O barato pode sair muito caro nesse sentido”, explicou.

 

Ela lembra que, há trinta anos, quando o mercado brasileiro vivenciava uma grande expansão de importações de produtos infantis, o volume de ocorrências de acidentes envolvendo crianças e brinquedos despertou a necessidade da criação de parâmetros que diminuíssem esses riscos. “O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) publicou a Portaria nº 47 que estabelece, desde então, os requisitos técnicos que devem ser seguidos por fabricantes nacionais e importadores, até hoje”, explicou.


 

Por que consumir do mercado legal?

 

O Selo de Qualidade mais conhecido é o do Inmetro, concedido depois que o produto passa por vários ensaios em laboratórios, onde são analisados, pelo menos, itens de segurança, como impacto e queda (bordas cortantes e pontas agudas); mordida (partes pequenas que podem ser levadas à boca); toxicidade (metais e substâncias nocivos à saúde); inflamabilidade (risco de combustão em contato com o fogo); e ruído (níveis acima dos limites estabelecidos pela legislação).

 

“O objetivo é regular o mercado e diminuir os riscos à saúde das crianças. Quando se compra brinquedos de estabelecimentos legalmente constituídos, evitando camelôs e feiras, por exemplo, o consumidor garante a qualidade do produto e a segurança dos pequenos”, explicou Gabriela, destacando que os locais informais geralmente vendem produtos que não atendem os requisitos básicos de segurança e, muitas vezes, são piratas, gerando outros tipos de problemas, como concorrência desleal e violações de propriedade intelectual.


 

O que observar na hora de comprar os brinquedos?

 

A certificação dos brinquedos também traz uma informação importante: a faixa etária indicativa do item, que também tem a ver com segurança mas, principalmente, está relacionada ao aspecto cognitivo. A especialista em Direito do Consumidor do PG Advogados explica que é importante respeitar as indicações de idade, porque são “produtos projetados que levam em consideração se o peso está compatível com a idade da criança, assim como o tamanho e o formato das peças e outras características que garantem o melhor aproveitamento daquilo que o brinquedo pode oferecer”, ressaltou. 

Exigir a nota fiscal do produto comprado, seja em loja física ou virtual, é um direito do consumidor que assegura a legalidade do artigo adquirido e se desdobra para a garantia de outros direitos, como da troca e devolução. “Só é possível requerer a troca do brinquedo ou devolução por quaisquer motivos identificados pelo consumidor mediante a nota fiscal. Ela é importante e deve ser exigida no ato da compra de quaisquer produtos e serviços”, explicou a advogada.


Aldeias Infantis SOS alerta para escolha de brinquedos

Importantes no desenvolvimento infantil, brinquedos podem representar perigo sem a supervisão e cuidado dos responsáveis


Com a o Dia das Crianças e o Natal se aproximando, a época de alta na venda de brinquedos em todo o país traz felicidade para as crianças e alerta para os pais, cuidadores e responsáveis. Os brinquedos ajudam no desenvolvimento infantil, estimulam a criatividade e o raciocínio, mas é preciso estar atento. Dependendo da escolha, os objetos podem se mostrar perigosos, causando engasgos, sufocação, queimaduras, intoxicação ou até mesmo provocando cortes e lesões.

Segundo dados do Datasus de 2021, as lesões não intencionais são a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos de idade no Brasil. Diariamente, o país registra oito óbitos e 288 internações de crianças por causas acidentais. No entanto, grande parte desses acidentes poderiam ser evitados com medidas simples de prevenção. 

Para ajudar os pais na compra de brinquedos seguros, Erika Tonelli, especialista em Entornos Seguros e Protetores da Aldeias Infantis SOS, selecionou algumas dicas importantes.


1. Ao escolher um brinquedo, considere a idade, o interesse e o nível de habilidade da criança. É importante verificar a faixa etária para qual o brinquedo é recomendado. Essa simples atitude pode evitar que muitos acidentes graves aconteçam. Outro fator importante na escolha para agradar as crianças na escolha é se atentar também aos gostos e habilidades deles.


2. Certifique-se de que o brinquedo tenha o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Ele garante que o brinquedo passou por testes que comprovam sua segurança e qualidade. Os materiais utilizados na fabricação dos brinquedos devem ser atóxicos. Evite comprar brinquedos de procedência duvidosa ou que não possuem essa certificação.


3. Evite brinquedos com correntes, tiras e cordas com mais de 15 centímetros, em razão do risco de estrangulamento, e brinquedos elétricos com elementos de aquecimento, como baterias e tomadas elétricas, que não são recomendados para crianças menores de 8 anos, pois podem causar queimaduras.


4. Bicicletas, patins, patinetes e skates são boas oportunidades para ensinar às crianças sobre segurança na diversão. Presenteie a criança também com os equipamentos de segurança necessários, como capacete, joelheira, cotoveleiras, luvas e buzina.

5. Muito cuidado com brinquedos que tenham em sua composição hidrogel. Os médicos têm alertado que a substância tem grande capacidade de absorção de água e, no caso de ingestão pela criança, pode causar lesões ou infecções graves.

 

Erika Tonelli ressalta ainda que existem outras atitudes importantes para garantir entornos seguros e protetores. "Além da supervisão constante de um adulto, vale inspecionar regularmente os brinquedos e verificar se eles possuem algum dano que possa causar acidentes durante a brincadeira, como partes pequenas que estejam se soltando ou pedaços quebrados e pontiagudos. Também estimule a criança a guardar os brinquedos depois de usarem, assim é possível evitar quedas e outros tipos de acidentes", finaliza.

 

Aldeias Infantis SOS (SOS Children’s Villages) - organização global, de incidência local, que atua no cuidado e proteção de crianças, adolescentes, jovens e suas famílias. A organização lidera o maior movimento de cuidado infantil do mundo e atua junto a meninos e meninas que perderam o cuidado parental ou estão em risco de perdê-lo, além de dar resposta a situações de emergência. Fundada na Áustria, em 1949, está presente em 137 países. No Brasil, atua há 55 anos e mantém mais de 80 projetos, em 31 localidades de Norte ao Sul do país. Ao trabalhar junto com famílias em risco de se separar e fornecer cuidados alternativos para crianças e jovens que perderam o cuidado parental, a Aldeias Infantis SOS luta para que nenhuma criança cresça sozinha.

 

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