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terça-feira, 20 de setembro de 2022

Legião de famosos se une em campanha de prevenção à Síndrome Alcoólica Fetal



A campanha #gravidezsemalcool de prevenção à Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) recebe hoje, 9 de setembro, a adesão de mais um time de celebridades da cultura, jornalismo e do esporte como seus novos padrinhos e madrinhas.


A partir de agora, a primeira bailarina do Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Ana Botafogo, o jornalista investigativo Walace Lara, as atrizes Adriana Colin, Débora Olivieri e Kika Kalache, a modelo internacional Mari Bridi, além da campeã e lenda do basquete do Brasil e do mundo, Magic Paula, somam à ação de responsabilidade em saúde da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) e de entidades médicas (veja lista), para conscientizar gestantes, mulheres que planejam ser mães no futuro e toda a sociedade sobre os riscos que a ingestão de álcool na gravidez representa ao feto/bebê.

 

         As novas madrinhas e o novo padrinho juntam-se aos outros nomes das artes e dos esportes que já abraçaram a causa, como Patrícia Abravanel, Alinne Moraes, Mariana Ferrão, Deborah Secco, Carla Diaz, Filipe Bragança, Fernanda Machado, Filipe Cavalcante, Paloma Bernardi, Murilo Becker, entre outros.

 

         Evidências médicas atestam que não existe nível seguro de consumo de álcool na gestação e que a bebida pode acarretar problemas graves e irreversíveis ao bebê. A SAF provoca manifestações como malformações congênitas faciais, neurológicas, cardíacas e renais.


Bebês com essa síndrome têm alterações fortes e bastantes características: além de microcefalia (cabeça e crânio pequenos), algumas dismorfias faciais típicas do transtorno são olhos pequenos, lábio superior fino, facies plana, fissuras palpebrais curtas. Em regra, podem apresentar baixo peso ao nascer devido à restrição de crescimento intrauterino, comprometimento do sistema nervoso central com distúrbios de aprendizagem, de memória e da atenção, dificuldades socioemocionais e comportamentais.

Hoje, a Síndrome Alcoólica Fetal é a principal causa de retardo mental no mundo ocidental. Pesquisas científicas produzidas na Europa e nos Estados Unidos mostram 1 caso de SAF para cada 1000 nascidos vivos. No Brasil, não há dados consolidados sobre a afecção, apenas poucos números de universos específicos. Exemplo é estudo do Hospital Cachoeirinha, com 2 mil futuras mamães, apontando que 33% bebiam na gestação. O mais grave: 22% consumiram álcool.

 

Campanha permanente

A Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) empreende a campanha Gravidez sem álcool com ações permanentes para esclarecer os cidadãos sobre os males da ingestão de tais bebidas durante a gestação. São parceiras na campanha as seguintes instituições:

 

Academia Brasileira de Neurologia – ABN

Associação Brasileira de Alergia e Imunologia – ASBAI

Associação Médica Brasileira – AMB

Associação Médica Homeopática Brasileira – AMHB 

Associação Paulista de Medicina – APM

Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo – SOGESP

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia – FEBRASGO

Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo - SINDHOSP

 

Saiba mais nos links a seguir:

 https://www.spsp.org.br/saf/

https://www.gravidezsemalcool.org.br/gravidez-sem-alcool/


A campanha #gravidezsemalcool de prevenção à Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) recebe hoje, 9 de setembro, a adesão de mais um time de celebridades da cultura, jornalismo e do esporte como seus novos padrinhos e madrinhas.

A partir de agora, a primeira bailarina do Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Ana Botafogo, o jornalista investigativo Walace Lara, as atrizes Adriana Colin, Débora Olivieri e Kika Kalache, a modelo internacional Mari Bridi, além da campeã e lenda do basquete do Brasil e do mundo, Magic Paula, somam à ação de responsabilidade em saúde da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) e de entidades médicas (veja lista), para conscientizar gestantes, mulheres que planejam ser mães no futuro e toda a sociedade sobre os riscos que a ingestão de álcool na gravidez representa ao feto/bebê. 


As novas madrinhas e o novo padrinho juntam-se aos outros nomes das artes e dos esportes que já abraçaram a causa, como Patrícia Abravanel, Alinne Moraes, Mariana Ferrão, Deborah Secco, Carla Diaz, Filipe Bragança, Fernanda Machado, Filipe Cavalcante, Paloma Bernardi, Murilo Becker, entre outros.

 

Evidências médicas atestam que não existe nível seguro de consumo de álcool na gestação e que a bebida pode acarretar problemas graves e irreversíveis ao bebê. A SAF provoca manifestações como malformações congênitas faciais, neurológicas, cardíacas e renais.

Bebês com essa síndrome têm alterações fortes e bastantes características: além de microcefalia (cabeça e crânio pequenos), algumas dismorfias faciais típicas do transtorno são olhos pequenos, lábio superior fino, facies plana, fissuras palpebrais curtas. Em regra, podem apresentar baixo peso ao nascer devido à restrição de crescimento intrauterino, comprometimento do sistema nervoso central com distúrbios de aprendizagem, de memória e da atenção, dificuldades socioemocionais e comportamentais.


Hoje, a Síndrome Alcoólica Fetal é a principal causa de retardo mental no mundo ocidental. Pesquisas científicas produzidas na Europa e nos Estados Unidos mostram 1 caso de SAF para cada 1000 nascidos vivos. No Brasil, não há dados consolidados sobre a afecção, apenas poucos números de universos específicos. Exemplo é estudo do Hospital Cachoeirinha, com 2 mil futuras mamães, apontando que 33% bebiam na gestação. O mais grave: 22% consumiram álcool.

 

Campanha permanente

A Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) empreende a campanha Gravidez sem álcool com ações permanentes para esclarecer os cidadãos sobre os males da ingestão de tais bebidas durante a gestação. São parceiras na campanha as seguintes instituições:

 

Academia Brasileira de Neurologia – ABN

Associação Brasileira de Alergia e Imunologia – ASBAI

Associação Médica Brasileira – AMB

Associação Médica Homeopática Brasileira – AMHB 

Associação Paulista de Medicina – APM

Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo – SOGESP

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia – FEBRASGO

Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo - SINDHOSP

 https://www.spsp.org.br/saf/

https://www.gravidezsemalcool.org.br/gravidez-sem-alcool/

 

No mês em que se comemora o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, Instituto Jô Clemente (IJC) lança campanha sobre defesa de direitos

Iniciativa conta com o apoio de outras organizações brasileiras que são referências na causa da deficiência: AACD, Casa Hunter, Derdic e Fundação Dorina
 


Instituído pela Lei nº 11.133, de 14 de julho de 2005, o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência é celebrado todo ano no dia 21 de setembro. E foi essa data, carregada de um importante simbolismo para as instituições que defendem os direitos das pessoas com deficiência, a escolhida pelo Instituto Jô Clemente (IJC), referência nacional na inclusão de pessoas com deficiência intelectual e/ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), para dar início à campanha “Todos os Direitos se Garantem com a Inclusão”.

Com o mote “Eu preciso de direitos para estar incluído. Eu preciso estar incluído para ter direitos”, a campanha do IJC abordará os diversos aspectos que envolvem a luta por inclusão de pessoas com deficiência na sociedade como, por exemplo, direito à vida e prevenção à violência, participação social, incluindo atuação em conselhos e outras instâncias de representação social, o advocacy da causa da deficiência, autonomia e quebra de barreiras, autodefensoria das próprias pessoas com deficiência, capacidade jurídica e os diversos tipos de acessibilidade.
 

Com duração de um mês, a campanha tem como objetivo fomentar e conscientizar a sociedade para a importância dos direitos das pessoas com deficiência visando a uma sociedade mais justa, com oportunidade para todos. “Esse é um mês para reconhecer os direitos conquistados pelas pessoas com deficiência, mas também para reafirmar que a inclusão só ocorre com respeito, conhecimento e políticas públicas. Por isso escolhemos esse momento para convidar à reflexão sobre os avanços e sobre o que ainda falta fazer para garantirmos a inclusão das pessoas com deficiência, rompendo as diversas barreiras que a sociedade em geral cria. Queremos reforçar o protagonismo, pois quanto mais as pessoas com deficiência estiverem incluídas, mais elas serão agentes de transformação social para si e para mais pessoas”, explica Deisiana Paes, Supervisora de Advocacy do Instituto Jô Clemente (IJC). 

Além de conteúdos e divulgações em mix de canais, a campanha utilizará a hashtag#todososdireitossegarantemcomainclusao e será reforçada pelo apoio de outras instituições que são referência na causa da deficiência no Brasil: a AACD, reconhecida nacionalmente desde 1950 pela assistência médico-terapêutica de excelência em deficiência física, Ortopedia e reabilitação; a Casa Hunter, que atua na causa das doenças raras; a Derdic, que atua na educação, acessibilidade e empregabilidade de pessoas surdas e no atendimento clínico a pessoas com alterações de audição, voz e linguagem; e a Fundação Dorina Nowill para Cegos, dedicada à inclusão social de pessoas cegas e com baixa visão. 

“Contar com apoio inédito de tantos parceiros que lutam conosco pelos direitos das pessoas com deficiência é algo muito significativo para a nossa campanha. Embora cada instituição se dedique às suas causas específicas no dia a dia, o universo das pessoas com deficiência é o mesmo, com desafios comuns e esforços que se somam para garantir direitos, impedir retrocessos e avançar para a inclusão efetiva”, avalia Priscilla de Arruda Camargo, Gerente-executiva de Marketing, Comunicação e Comercial do Instituto Jô Clemente (IJC). 

A AACD, por exemplo, atua nas frentes necessárias para que as pessoas com deficiência física possam atingir seu máximo potencial, contribuindo para uma sociedade que acolha melhor a diversidade. “Trabalhamos para que a sociedade consiga conviver cada vez mais com as diferenças e reconhecer em cada indivíduo sua capacidade de evoluir e contribuir para um mundo mais humano. A oportunidade de unir forças com outras instituições que apoiam a causa só agrega valor ao nosso movimento de garantir visibilidade e inclusão para as pessoas com deficiência”, destaca Fernanda Gerevini, Gerente de Marketing da AACD. 

A Casa Hunter trabalha com o tema das doenças raras, muitas delas detectadas pelo Teste do Pezinho e que podem evoluir, se não descobertas e tratadas precocemente, para alguns tipos de deficiência, incluindo a intelectual. “A causa das doenças raras está intimamente ligada com a causa da deficiência e, por isso, é muito importante estarmos ao lado de outras instituições afins para sensibilizar o setor privado e a sociedade em geral para esses temas. Acreditamos que o futuro pode ser melhorado com uma intervenção ativa no presente e é assim que atuamos ao lado de pais de crianças com doenças raras, médicos especializados em estudos genéticos, pesquisadores, farmacêuticos, empresários preocupados com o bem-estar da sociedade e por idealistas e atuantes em Direitos Humanos. Todos trabalhando em busca de uma sociedade mais acolhedora e humana para todos”, afirma Antoine Daher, Presidente da Casa Hunter. 

Desde 1954 a Derdic se dedica ao atendimento educacional, qualificação profissional de surdos, cursos de Libras para ouvintes e ao atendimento clínico, sendo um Centro Especializado em Reabilitação Auditiva e Intelectual (CER-II) para pessoas com alterações na audição, na comunicação e com deficiência intelectual. “A Derdic, em parceria com a comunidade surda, vem lutando há décadas para garantir os direitos da pessoa surda, tanto no reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio de comunicação e expressão dos surdos que se constituem no sistema linguístico visual, quanto na acessibilidade dos surdos que têm acesso à língua portuguesa oral. A luta pela garantia dos direitos conquistados é uma missão da Derdic e norteiam o trabalho educacional e clínico da instituição”, explica Beatriz Novaes, Superintendente da Derdic. 

Já a Fundação Dorina, que há mais de 75 anos se dedica à inclusão social de pessoas cegas e com baixa visão, tem como um dos meio de atuação a produção e distribuição gratuita de livros em braille, falados e digitais acessíveis diretamente para o público e também para cerca de 3.000 escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil. Além disso, entre outros pontos, a instituição promove a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência visual e contribui para a capacitação profissional delas. “A luta da pessoa com deficiência é constante e não pára. Essa união entre as instituições é também um modo de atuar na defesa e garantia de direitos desse público. Não podemos esquecer que a inclusão só acontece, de fato, quando os direitos são respeitados e implementados na sociedade”, explica Alexandre Munck, Superintendente-executivo da Fundação Dorina Nowill para Cegos. 

Esses são excelentes exemplos de instituições que efetivamente possuem agendas e práticas de governança ambiental, social e corporativa (do inglês environmental, social and corporate governance -- ESG). A defesa de direitos e as práticas de inclusão de pessoas com deficiência se relacionam diretamente com o aspecto social desse modelo de governança (o “s” de social) e são temas cada vez mais presentes na agenda de empresas e instituições de todos os tipos. Com as mudanças sociais trazidas pela pandemia de Covid-19 esses temas tiveram ainda mais destaque para clientes, parceiros, fornecedores, colaboradores e investidores, que exigem cada vez mais uma atuação mais responsável das instituições. Não basta ser a melhor empresa DO mundo, mas sim a melhor empresa PARA o mundo. Tudo isso visando a uma sociedade mais justa e com oportunidade para todos.

 

Sobre o Instituto Jô Clemente

O Instituto Jô Clemente (IJC), antiga Apae de São Paulo, é uma Organização da Sociedade Civil sem fins lucrativos que há mais de 61 anos promove saúde e qualidade de vida às pessoas com deficiência intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e doenças raras, além de apoiar a sua inclusão social e a defesa de direitos, disseminando conhecimento por meio de pesquisas científicas. Tendo o pioneirismo e a inovação como premissas, propicia o desenvolvimento de habilidades e potencialidades que favoreçam a escolaridade e o emprego apoiado, além de oferecer assessoria jurídica às famílias acerca dos direitos das pessoas com deficiência intelectual. 

Pioneiro no Teste do Pezinho no Brasil e credenciado pelo Ministério da Saúde como Serviço de Referência em Triagem Neonatal, o Laboratório do Instituto Jô Clemente (IJC) é o maior do Brasil em número de exames realizados e oferece, atualmente, o Teste do Pezinho Ampliado na rede pública do município de São Paulo, contemplando o diagnóstico precoce de cerca de 50 doenças, incluindo dezenas de condições raras. É também um centro de referência no tratamento de fenilcetonúria, deficiência de biotinidase e hipotireoidismo congênito, doenças detectadas no Teste do Pezinho que podem evoluir para a deficiência intelectual se não tratadas corretamente. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 5080-7000 ou pelo site do IJC.


Faculdade oferece 800 vagas para atendimento nutricional gratuito

Podem se consultar pessoas obesas, praticantes de atividades físicas, entre outras

 

O Ambulatório de Nutrição da Faculdade Santa Marcelina está com inscrições abertas para 800 vagas, gratuitas, para atendimento nutricional à população. As consultas contam com planos alimentares individualizados, considerando a proposta de mudança de hábitos alimentares e atendendo situações relacionadas à perda ou ganho de peso, reeducação alimentar, portadores de doenças crônicas, praticantes de atividades físicas e orientação nutricional.  

Os atendimentos têm duração de uma hora e acontecem de terça e quinta-feira, às 8h, 9h e 10h. As consultas são realizadas por alunos do último ano do curso de Nutrição da Faculdade Santa Marcelina com supervisão direta de um professor. Para utilizar o serviço não é preciso obter encaminhamento médico.  

Segundo Irani Gomes dos Santos Souza, coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Santa Marcelina, a proposta dos atendimentos é de acompanhamento nutricional e não apenas de ações pontuais. “As consultas visam auxiliar na melhora da qualidade vida da pessoa a quem o cuidado será prestado, visando desde controle de peso e evitar ou minimizar ação de algum fator que possa agravar a saúde”, explica.  

As consultas devem ser agendadas de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, diretamente na recepção da Faculdade Santa Marcelina ou pelo telefone (11) 2217-9110 - Ramal 9142. O Ambulatório de Nutrição da Instituição fica localizada no 4º andar da unidade Itaquera, localizada na rua: Cachoeira Utupanema, 40 - Vila Carmosina, São Paulo.  

 

Agendamento:  

Faculdade Santa Marcelina

https://www.santamarcelina.org.br/educacao/fasm_unidade.asp?id=29

Ambulatório de Nutrição da Faculdade Santa Marcelina  
800 vagas gratuitas para atencimento nutricional

Local: Rua: Cachoeira Utupanema, 40 - Vila Carmosina, São Paulo  

Atendimento gratuito  

Telefone: (11) 2217-9110 - Ramal 9142 


Pesquisa aponta que mais de 1 milhão de pessoas possuem demência no Brasil

Celebrado em 21 de setembro, o Dia Mundial do Alzheimer tem como objetivo trazer conscientização e prevenção sobre a doença



De acordo com a pesquisa da Alzheimer's Disease International (ADI), a maior parte da população não vê a demência como uma doença, mas sim como uma consequência normal do envelhecimento. A pesquisa ainda revela que somente no Brasil, mais de 1 milhão de pessoas possuem alguma demência. De acordo com a neurocirurgiã Danielle de Lara, que atua no Hospital Santa Isabel (Blumenau/SC), isso é um exemplo de como é preciso oferecer esclarecimento sobre o Alzheimer.

 

Nesta quarta-feira (21), celebramos o Dia Mundial do Alzheimer, data que tem como intuito conscientizar, esclarecer e alertar a população sobre a prevenção da doença. 

 

De acordo com o Ministério da Saúde, o Alzheimer é dividido em quatro estágios: na primeira fase acontecem as alterações de memória, de personalidade e habilidades visuais; na segunda começa a dificuldade para falar e para fazer tarefas do dia a dia. Nesse período, que é considerado moderado, os sintomas são de agitação e insônia. No estágio 3 o paciente começa a ter incontinência urinária e fecal, além de dificuldade para se alimentar. No estágio 4, que é terminal, a pessoa fica acamada de forma permanente, muda, sente dor para se alimentar e tem infecções com frequência.


 

Como acontece o Alzheimer?

 

De acordo com Danielle de Lara, o Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo, que provoca a deterioração do cérebro. “A causa é desconhecida, mas a medicina entende que seja genética. A doença acontece quando proteínas do cérebro começam a ser mal processadas. Surgem fragmentos de proteínas, que se tornam tóxicos e começam a prejudicar o funcionamento do cérebro devido à perda de neurônios”.

 

Os principais fatores de risco da doença são a idade, o histórico familiar e a baixa escolaridade. Danielle ainda informa que a recomendação para prevenir a doença é manter a mente ativa através de jogos, leitura ou estudo. “Atividades em grupo, exercícios físicos e uma alimentação saudável também são recomendados. Cigarro e bebidas alcoólicas devem ser evitados”.


 

Sintomas e tratamentos 

 

Além da perda de memória, Danielle alerta que os sintomas de Alzheimer incluem problemas para completar tarefas que antes eram fáceis, dificuldades para a resolução de problemas, mudanças no humor ou personalidade; afastamento de amigos e familiares, problemas com a comunicação, tanto escrita como falada, confusão sobre locais, pessoas e eventos, alterações visuais, como problemas para entender imagens.

 

“É indicada uma visita ao médico quando além da falta de memória recente a pessoa começa a repetir a mesma pergunta com frequência, quando se perde ao dirigir mesmo conhecendo o caminho e começa a ter dificuldade para se expressar no dia a dia, como ao não recordar as palavras que quer usar. Além disso, o paciente pode estar irritado ou agressivo”, alerta. 

Danielle ainda informa que o diagnóstico precoce pode trazer melhora nos sintomas e estabilização da doença, que é progressiva.

 

Danielle de Lara - Médica Neurocirurgiã em atividade na cidade de Blumenau (SC). Atua principalmente na área de cirurgia endoscópica endonasal e cirurgia de hipófise. Dois anos de Research Fellowship no departamento de "MinimallyInvasiveSkull Base Surgery" em "The Ohio StateUniversityMedicalCenter", Ohio, EUA. Graduada em Medicina pela Universidade Regional de Blumenau. Possui formação em Neurocirurgia pelo serviço de Cirurgia Neurológica do Hospital Santa Isabel.


Paramédica em Londres apresenta lista com 13 alertas para evitar o sufocamento de bebês na cama!

A maternidade é uma dádiva. Um momento mágico para toda família, mas que também requer nova rotina para os papais. Inclusive para a mamãe, que fica mais cansada entre as mamadas e cuidados com o recém-nascido.  

Infelizmente, acidentes nesta fase são mais comuns do que imaginamos. Dessa forma, Priscila Currie - paramédica brasileira que trabalha há quase 20 anos em Londres, acaba de fazer uma listinha essencial. 

 

Entenda melhor os passos da paramédica: 

1 -Nunca durma com o bebê no sofá, poltrona ou superfície inadequada. Ao pegar no sono, muitas vezes, nos viramos de  uma lado e outro e esse movimento pode machucar ou sufocar o bebê indefeso.

 2  -Coloque o bebê para dormir longe de qualquer pessoa que esteja com efeito de álcool e ou drogas.

3 - Pessoas obesas, com cansaço extremo ou com efeitos de medicamentos, que possam afetar seu estado de consciência e sua capacidade de ação, não devem compartilhar cama com bebês. 

4 - Coloque o bebê para dormir de barriga para cima. Assim diminui o risco da Síndrome de Morte Súbita no Lactente (SMSL). 

Obs: Segundo a pediatra Dra. Veronica Cazoni,  ( Pediatra),  o último estudo feito pela Academia Americana de Pediatria (AAP) relatou que a cama compartilhada pode aumentar de 5 a 10 vezes o risco de Morte Súbita em bebes menores de quatro meses de vida. “Uma vez que a criança consiga rolar da posição supina para a prona e vice-versa, ela poderá ser mantida na posição que assumir”, alerta Veronica. 

5 -Coloque o bebê para dormir longe de pessoas fumantes ou objetos /roupas com cheiro de cigarro. Além de causar alergia, a fumaça pode prejudicar a sua respiração. 

6 - O bebê nunca deve ser deixado sozinho em uma cama de adulto. Eles se mexem e podem cair do local, fraturando algum osso, batendo a cabeça e ter uma convulsão. É muito perigoso. 

7- Se o bebê estiver na cama, deixe o colchão afastado de paredes e móveis para impedir que a cabeça ou o corpo do bebê fiquem presos nos vãos. 

8- A superfície da cama deve ser firme, sem cobertores, travesseiros, pelúcia ou objetos que possam causar cobertura acidental da cabeça do bebê e asfixia. Prefira deixar o bebê no berço, que tem grades adequadas para sua idade. 

9- A adoção da posição em C é a ideal. Com os joelhos dobrados para cima, a mãe coloca o bebezinho próximo de seu peito e acima dos joelhos, o que faz com que o bebê fique protegido de se mover muito e acabar caindo da cama ou se enrolando nos cobertores.  

10- Bebês menores de um ano não devem compartilhar cama com outros irmãos pequenos. 

11- Utilizar um berço acoplado a cama dos pais pelo menos durante os primeiros 3 meses e no caso de bebês prematuros ou baixo peso. 

12- Alerta extra: se um dos pais tiver cabelo comprido, deve amarrá-lo num coque. 

13- O bebê não deve estar exageradamente agasalhado, nem o quarto muito aquecido.


Mês de Setembro traz a importância da Conscientização da Doença de Alzheimer

Estigma ainda envolve doença que atinge cerca de 35,6 milhões de pessoas no mundo

 

O mês de setembro é o mês de conscientização sobre a Doença de Alzheimer que ainda recebe muitos estigmas em virtude da falta de informação em torno da doença.

Segundo o Ministério da Saúde, Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que ocasiona deterioração cognitiva e da memória de curto prazo, além de uma série de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais, que se agravam ao longo do tempo.

Os dados mostram ainda que há muita falta de informação sobre a doença, pois de cada três pessoas no mundo, duas acreditam que há pouca ou nenhuma compreensão da demência em seus países.

Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer estima-se que existam no mundo cerca de 35,6 milhões de pessoas com a doença, que se apresenta como demência causando perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), em função da morte de células cerebrais.

De acordo com Guilherme Torezani, neurologista coordenador de doenças cerebrovasculares do Hospital Icaraí, a visão do leigo sobre o Alzheimer ainda é muito poluída por preconceito e informações truncadas.

“Existe mais de uma causa para perda de memória, muitas delas reversíveis. Em geral, damos o nome técnico de demência para a perda de capacidade cognitiva previamente adquirida. Nesse sentido, deve-se evitar termos como esclerosado ou caduco, pois carregam muito preconceito” explica Guilherme lembrando que perder a cognição é perder quem somos aos poucos.

“Quem tem demência não fica repetitivo, não fica "teimoso", não se perde na rua, não deixa de fazer sua própria higiene ou comer por que quer. Muitos familiares têm dificuldade de lidar com a transição do idoso previamente funcional para um idoso com limitações. É preciso ter paciência e evitar atitudes que levem ao constrangimento e piora de sintomas”, alerta.

Guilherme alerta que é muito importante procurar o médico assim que os primeiros sintomas apareçam como por exemplo, a falta de memória para eventos recentes, repetir a mesma pergunta várias vezes, dificuldade para dirigir e lembrar de caminhos conhecidos, entre outros. Por outro lado é muito incomum que a demência, principalmente o Alzheimer, surja em pessoas com menos de 65 anos. Abaixo dessa faixa etária outras causas, a notar a ansiedade, são mais prevalentes. O paciente com transtorno de ansiedade ou depressão comumente tem queixas inespecíficas de memória, que podem melhorar muito com tratamento. Na demência, muitas vezes o próprio paciente não se dá conta de que está esquecendo.

"Quando a doença é diagnosticada no início, apesar de ainda carecermos – no Alzheimer – de tratamentos que modifiquem o curso da doença, é possível traçarmos estratégias para amenizar sintomas e proporcionar um maior tempo de qualidade de vida e conforto ao paciente e ao familiar", finaliza o médico.


Estudo indica oportunidades para melhorar o diagnóstico, tratamento e qualidade de vida de pacientes com diabetes atendidos pelo SUS

Desenvolvido pelo Instituto Tellus com apoio da Novo Nordisk, o projeto “Tudo em Dia” analisou quatro municípios brasileiros  

 

Compreender o panorama geral do diabetes no Brasil, identificar desafios comuns analisando diferentes perfis de municípios brasileiros, ouvindo usuários, profissionais da ponta, gestores, e cocriar soluções para melhorar a jornada da pessoa com diabetes no SUS. Esses foram os objetivos que nortearam o “Projeto Tudo em Dia -- Enfrentando os Desafios do Diabetes”. 

Desenvolvido pelo Instituto Tellus, com o apoio da Novo Nordisk, empresa líder global de saúde dedicada a impulsionar mudanças para derrotar o diabetes e outras doenças crônicas graves, como obesidade e doenças raras do sangue e endócrinas, a ação pretende fomentar projetos e atitudes simples que possam ajudar na orientação, no autocuidado e, por meio de informações acessíveis, atender às necessidades específicas de cada região do país, em relação aos desafios dos pacientes com diabetes. 

Na primeira fase do projeto, foram realizadas pesquisas em Aracaju (SE), Distrito Federal (DF), Itanhaém (SP) e Pelotas (RS), com o intuito de observar os principais desafios do diabetes contemplando as dimensões no SUS: linha de cuidado; acesso e jornada dos pacientes; jornada de medicamentos; atenção primária e secundária; capacitações; programas e serviços; e registros e monitoramento de dados. 

"Estamos diante de uma verdadeira epidemia mundial de diabetes, no qual o Brasil está em evidência nesse cenário, sendo o quinto país com maior prevalência da doença e o terceiro que mais tem custos com a doença. São mais de 16 milhões de diagnosticados, sem contar com aqueles que têm a doença, mas ainda não sabem. No contexto da covid-19 e na perspectiva de pós-pandemia, ficou ainda mais evidente a urgência de o país fornecer respostas efetivas para o enfrentamento dessa Doença Crônica Não Transmissível (DCNT)", explica Germano Guimarães, Cofundador do Instituto Tellus. 

Por se tratar de uma doença que envolve um tratamento multidisciplinar, foram ouvidos mais de 100 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas, odontologistas, gerentes de UBSs, entre outros. O projeto contou ainda com a participação de 330 pessoas que responderam uma pesquisa online (264 com diabetes e 66 farmacêuticos) e 124 pessoas envolvidas nas atividades de campo interno e visitas em campo. 

Durante as visitas aos municípios, a equipe encontrou uma série de oportunidades relacionadas à comunicação, cuidado, políticas públicas e parceria, como, por exemplo, a elaboração de materiais lúdicos e de fácil entendimento com orientações acessíveis sobre alimentação saudável e atividades físicas; mutirão para rastreamento de pessoas com diabetes ou pré-diabetes não diagnosticadas ou não conhecidas da área de abrangência da UBS; descentralização da distribuição de insulina e insumos para o acesso da população em situações de vulnerabilidade; e incentivo a parcerias com universidades para apoio de estudantes de educação física e nutrição para ações de prevenção ao diabetes.

 

Soluções encontradas 

Por meio de Oficinas de Cocriação, representantes dos municípios realizaram o desenho das soluções. Ao todo, foram identificadas 45 oportunidades de atuação do projeto que, após processo de priorização e agrupamento, se tornaram 6 grandes desafios, que geraram mais de 150 ideias e resultaram em 12 soluções especificas: 

  • Planilha para gestão do processo de cuidado;
  • Estratégias para estratificação de risco;
  • Modelo de busca ativa e rastreamento;
  • Simplificação de protocolos;
  • Trilha de capacitações;
  • Fortalecimento das ações do ACS;
  • Apoio à adesão ao tratamento;
  • Estratégias para prevenção e promoção à saúde;
  • Estratégias para adesão medicamentosa e mudanças no estilo de vida;
  • Estratégias para diabetes em crianças e adolescentes;
  • Monitoramento de níveis glicêmicos e adesão medicamentosa; e
  • Plataforma tudo em dia.

"Para a Novo Nordisk, esse estudo é fundamental, pois dá visibilidade às necessidades específicas de cada região. Nesse sentido, o apoio ao projeto possibilita ampliar o acesso à orientação, cuidados e informações disponíveis aos pacientes com diabetes que dependem do SUS, além de direcionar ações futuras, como, por exemplo, políticas públicas", finaliza, Simone W. Tcherniakovsky, Diretora de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade da Novo Nordisk Brasil.

 

Sobre o diabetes 

O diabetes é uma condição crônica que se caracteriza pela produção insuficiente ou resistência à ação da insulina, hormônio que regula a glicose (açúcar) no sangue e garante energia ao organismo. O diabetes o tipo 2 é o mais comum, quando há resistência à ação da insulina produzida pelo pâncreas. O diabetes tipo 2 está diretamente relacionado ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos de vida inadequados. Embora em grande parte das pessoas seja considerada uma doença silenciosa e não apresente sinais na maior parte do tempo, alguns sintomas podem surgir, que incluem fome e sede frequentes, vontade de urinar constante, formigamento nos pés e mãos, visão embaçada e demora na cicatrização de feridas no corpo. Já o diabetes tipo 1, geralmente diagnosticado na infância ou adolescência, mas também pode ser diagnosticado em adultos, ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente, o que exige um tratamento com uso diário de insulina. Seus sintomas podem incluir fome e sede frequentes, vontade de urinar constante, fraqueza, perda de peso, fadiga, náuseas e vômito. O diabetes pode desencadear complicações no coração, artérias, olhos, rins e nervos. Independentemente do tipo, o atendimento médico regular é fundamental para o adequado controle e para prevenção de qualquer complicação relacionada ao diabetes.

 

Sobre o Instituto Tellus 

O Instituto Tellus é a primeira organização de Inovação e Design de Serviços Públicos do Brasil, sem fins lucrativos, fundada em 2010, com o propósito de contribuir para formação de um ecossistema de inovação em serviços públicos no Brasil. Em 12 anos de atuação já impactou diretamente mais de 7.125.324 milhões de brasileiros, capacitou mais de 4 mil servidores públicos e recebeu mais de 11 prêmios. A organização já realizou mais de 200 projetos em 27 estados + DF e 187 municípios por todo o Brasil nas áreas da Saúde, Educação, Desenvolvimento Econômico, Desenvolvimento Social, Gestão Pública, entre outras. Para mais informações, visite o site e @tellusorg.  

 

Novo Nordisk

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21/09 - Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença de Alzheimer

Fitocanabinoides mostram sua eficácia no tratamento de graves sintomas da doença de Alzheimer
 

Há 30 anos, o Brasil tinha 500 mil pessoas com demência, a maioria com doença de Alzheimer. Hoje, já são um milhão, e segundo estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pela Universidade de Queensland, da Austrália, devem chegar a quatro milhões daqui a 30 anos. Daí a importância de um Dia Mundial de Conscientização da doença de Alzheimer, definido como 17 de setembro. O conhecimento, o fomento à pesquisa em busca da cura, são os grandes desafios não só da medicina, mas também das políticas públicas, uma vez que a expectativa é de um contingente de idosos cada vez maior demandando tratamento. 

Se ainda não há cura, já existem estudos nos principais centros de pesquisa do Brasil e do mundo sobre evidências que produtos desenvolvidos a partir de fitocanabinoides que trazem qualidade de vida, amenizando principais sintomas, como agitação, agressividade, insônia e depressão, trazendo alívio não só aos pacientes, mas consequentemente, também para suas famílias e cuidadores. 

É o caso do senhor Argemiro Ferreira, 84 anos. Jornalista com uma trajetória reconhecida nacional e internacionalmente, autor de vários livros, com passagens em veículos de renome, como Globo News e BBC de Londres. Em 2010, Ferreira sofreu um AVC, que evoluiu para Alzheimer, diagnosticado há cinco anos. “Ele foi perdendo a memória aos poucos, atualmente não lembra mais nada, eu sou o único elo com realidade que ele tem”, conta Terezinha Ferreira, sua esposa, de 83 anos. Foi em contato com a Apepi, Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal, que ela conheceu o canabidiol e iniciou um novo tratamento com o marido, mas por conta da burocracia, acabou desistindo. 

Em meados de 2021, com a mudança de neurologista, Ferreira começou a se tratar com produto à base de fitocanabinoides desenvolvido pela Heath Meds. Com apoio jurídico, Dona Terezinha também conseguiu melhor acesso para aquisição. “Melhorou muito com essa prescrição. Senti de imediato um maior controle da agressividade e da depressão. Ele tinha fases em chorava compulsivamente como uma criança. Atualmente, ele praticamente não fala, mas está mais calmo, gosta de assistir desenhos infantis na TV”, relata a esposa.

Segundo Gabriel Micheli, neurologista e gerente médico científico da Health Meds, apesar de não ser tão difundido no Brasil na classe médica, vem aumentando consistentemente a prescrição desde 2019. “Como médico, atendo pacientes com diversas doenças neurodegenerativas, mas Alzheimer infelizmente, é muito prevalente. Quando nós da Health Meds trabalhamos com o desenvolvimento de produtos à base de cannabis, temos nossos pacientes em mente”, comenta Micheli. 

Ele destaca que a farmacêutica também tem realizados estudos em território brasileiro sobre a eficácia dos fitocanabinoides, avaliando justamente a resposta de pacientes com transtornos comportamentais e neuropsiquiátricos na doença de Alzheimer, “com resultados muito positivos”. 

Segundo o neurologista, esses produtos ajudam qualitativamente em sintomas geralmente relacionados a agressividade, com o fenômeno do Sol poente, momento em que os pacientes com Alzheimer ficam mais agitados no final da tarde. Distúrbios do sono, pacientes que passeiam pela casa durante a madrugada com múltiplas idas ao banheiro. Micheli explica que os produtos à base de cannabis não vão tratar propriamente a doença de Alzheimer no sentido neuropatológico, que modifique a evolução da doença, mas faz um tratamento sintomático. 

“Nosso diferencial são nossas formulações que oferecem opções na hora da prescrição. Por exemplo, um produto sem THC, a depender do diagnóstico, fornece uma segurança para o médico que pretende iniciar um tratamento de um paciente com um transtorno neuropsiquiátrico. Também destaco o canabigerol, com potencial de tratamento principalmente de sintomas impulsivos ansiedade de pacientes demenciados. Isso possibilita personalizar os tratamentos”.

 

Entenda os Canabinoides

Os canabinoides possuem mais de 480 substâncias químicas, sendo que 150 destes compostos, denominados fitocanabinoides, são os mais estudados, como o THC (Tetrahidrocanabinol), o CBD (Canabidiol) e o CBG (Canabigerol). Eles são capazes de ativar receptores canabinoides (CB1 e CB2) em diversos tecidos dos nervos periféricos, Sistema Nervoso Central (SNC) e sistema imunológico. Esse funcionamento complexo é responsável por uma série de funções fisiológicas, incluindo a memória, o humor, o controle motor, o comportamento alimentar, o sono, a imunidade e a dor. 

Com base em estudos variados em fase II, fase III ou observacionais, as principais indicações para o uso de produtos de cannabis são ansiedade, demência com agitação, distúrbios do sono secundários a doença neurológica, doença de Parkinson (sintomas não-motores), dor crônica, epilepsia farmacorresistente, esclerose múltipla (sintomas urinários, dores, espasticidade), esquizofrenia, síndrome de estresse pós-traumático e Síndrome de Tourette.


Health Meds


Dia Mundial do Alzheimer: Maioria das famílias não sabe como cuidar e lidar com o idoso que sofre com a doença

Diretora do Aquarela Residencial Sênior dá 7 dicas para lidar de forma adequada com o idoso com Alzheimer e explica como conviver e cuidar para ele ter mais autonomia e qualidade de vida

 

No mundo todo, o Alzheimer, doença neurodegenerativa, atinge mais de 45 milhões de pessoas, sendo que somente no Brasil 12% da população idosa sofre com a doença, que geralmente aparece depois dos 60 anos. Podem ser um pai, uma mãe, avós, tios, irmãos. Depois do diagnóstico e com o avanço progressivo da enfermidade, que vem acompanhada por confusão mental, depressão e irritabilidade, para os familiares e pessoas próximas surge a delicada questão da convivência com alguém querido que deixa de agir de acordo como todos estavam acostumados e passa a necessitar de cuidados especiais, de uma equipe multidisciplinar e dedicação em tempo integral.

Apesar de existirem tratamentos à base de medicamentos, os cuidados mais importantes acontecem dentro de casa, entre os familiares. Por esse motivo, no dia 21 setembro, Dia Mundial do Alzheimer, é preciso promover a conscientização da sociedade sobre a importância do diagnóstico precoce e do cuidado ofertado, bem como do apoio e suporte aos familiares e cuidadores das pessoas que vivem com a doença de Alzheimer.

De acordo com a enfermeira e diretora do Aquarela Residencial Sênior, Juliana Araújo, muitos familiares que buscam o residencial para idosos em BH chegam preocupados e relatam não saberem lidar com o parente com Alzheimer por falta de conhecimento sobre a doença ou por pela falta de tempo para cuidar do ente querido e, por isso, procuram o residencial para apoio integral de uma equipe multidisciplinar. “Ainda não há cura para o Alzheimer, mas existem tratamentos como fisioterapia e terapia ocupacional que realizamos aqui no Aquarela capazes de retardar sua progressão”.

“De uma hora para outra, a memória começa a falhar, principalmente a lembrança dos acontecimentos mais recentes, o que pode comprometer hábitos do dia a dia, como fechar a porta de casa. O comportamento também se altera, com episódios de agitação e agressividade e, de repente, o idosos já não consegue se lembrar onde mora ou até mesmo como se alimentar sozinho”. Juliana conta que a doença possui três estágios principais: inicial, moderado e avançado. “O papel dos cuidadores no estágio inicial inclui lidar com impacto e aceitação do diagnóstico, decidir sobre a revelação ou não desse diagnóstico, procurar saber mais sobre a doença e os sintomas e decidir sobre os tratamentos”.

Já na moderada, a enfermeira conta que também é preciso garantir a segurança física, emocional e financeira do paciente, considerar a necessidade de um residencial com cuidadores em tempo integral e estabelecer novas formas de relacionamento. “Na fase avançada já é necessário oferecer cuidados intensivos e constantes e buscar alternativas de comunicação, interação e manifestação de afeto”.

Os sintomas surgem aos poucos e ficam mais evidentes com o passar do tempo, especialmente no estágio avançado, momento em que o doente precisa de ajuda para realizar até as tarefas mais básicas, como tomar banho e se alimentar. “Por isso, a escolha de um residencial que conta com profissionais capacitados e infraestrutura adequada para cuidar do idoso 24h por dia, em muitos casos, é a melhor escolha”. Um diferenciais do Aquarela Residencial Sênior é justamente o atendimento personalizado de idosos grau 2 e 3, que demandam cuidados full time seja para moradia permanente ou temporária.

Juliana ressalta que cuidar dos detalhes do dia a dia relativos à alimentação, higiene e até mesmo ao afeto aumentam a qualidade de vida do idoso. Ela enumerou abaixo 7 dicas para lidar de forma adequada com o idoso com Alzheimer.

1 – Rotina é imprescindível – Planejando o dia, os horários, de alimentar-se, almoçar, tomar os remédios, banhar-se, vestir-se, passear na rua, ou no jardim, etc, cria uma ordem, e menor confusão na mente dos idosos com Alzheimer, ou com outros tipos de demência.

2 - Muita calma nessa hora – Ter calma é uma das regras básicas para os cuidadores e famílias de idosos com demências. Se você ou o cuidador são impacientes, o que acontecerá? Você ou quem cuida tenderá a fazer a atividade pela pessoa, como, por exemplo, se vestir ou escovar os dentes, ou tomar o banho. Isso cria um ciclo vicioso, onde o doente perderá lentamente a capacidade de fazer ou ajudar a fazer aquela tarefa. Tenha calma, e deixe que o doente faça o máximo de coisas que possa fazer, mesmo que com sua supervisão.

3 - Limite as opções de escolha – Se for o caso de uma escolha de roupas, por exemplo, não mostre o armário todo, e prefira dar duas opções de camisa ou calça, ou vestimenta, por exemplo. O idoso, que já está meio confuso por causa da doença, irá te agradecer por você facilitar a mente dele. Quanto menores as opções, mais fáceis as escolhas e o trabalho mental dos doentes, e menor a possibilidade de se criar irritação e confusão mental, ou agitação nestas horas.

4 - Oriente com instruções simples – Ao orientar como fazer uma tarefa, não instrua tudo de uma vez. Um passo de cada vez facilitará o seu trabalho como cuidador, e o entendimento do paciente. E poderá evitar, inclusive, que este fique nervoso, irritado em não conseguir fazer o que no passado conseguia mais facilmente.

5 -  Minimize distrações durante uma tarefa – Ao comer, se possível, desligue a TV; ao vestir o doente, por exemplo, evite conversar sobre outro assunto; tentar fazer uma tarefa de cada vez, sem arrumar outras distrações durante aquela ação, facilita o fazer para o paciente, e agiliza o terminar da tarefa para o cuidador.

6 - Seja flexível quando precisar mudar algo – Se o doente não gosta mais daquela comida, ajuste o cardápio; se só quer agora usar a mesma roupa todos os dias, tente comprar outras roupas semelhantes. Esqueça de tentar convencê-lo do contrário, quando o doente insistir fixamente naquela ideia. Não se desgaste, nem desgaste a pessoa doente.

7 - Previna quedas – Evite ter tapetes pela casa, muitos móveis atrapalhando o caminho, espaços pequenos e apertados, caminhos muito sinuosos. Se puder, instale barras para ajudar a pessoa a se equilibrar e evitar quedas, em locais mais críticos (como banheiros, escadas, corredores longos, ou nos boxes dos banheiros, por exemplo).

 

Aquarela Residencial Sênior


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