É necessário focar
na autonomia do estudante e em conteúdos envolventes
De acordo com a consultoria McCrindle - cujo
fundador, o sociólogo australiano Mark McCrindle, cunhou o termo “geração
Alpha” - as crianças de hoje não se engajam com os antigos métodos focados em
aprendizado estrutural e auditivo. Afinal, como têm contato com tecnologias
interativas e mídias sociais desde cedo, a atenção delas é mantida se houver
metodologias mais envolventes, visuais, práticas e multimodais. O mesmo vale
para os adolescentes da geração Z, que estão cada vez mais envolvidos com
conteúdos ágeis e podem ficar entediados facilmente com aulas expositivas de
baixa interação.
Junto com o surgimento da geração Z, em 1996, um
grupo de educadores do Brasil e do mundo concebeu a metodologia de ensino
Lumiar. A ideia seria criar uma escola para os 100 anos seguintes, focada na
autonomia do estudante e no desenvolvimento de uma ampla gama de competências humanas.
A metodologia Lumiar passou a ser aplicada na primeira escola em 2003 e, desde
então, foi vivenciada em diversas instituições públicas e privadas do Brasil e
de países como Inglaterra, Holanda, Nigéria, Estados Unidos, Índia e Portugal.
Atualmente, o corpo discente do Ensino Fundamental
e Médio é representado, quase que em sua totalidade, por crianças e
adolescentes que nasceram após a popularização da Internet e de tecnologias
digitais. No entanto, boa parte das instituições de ensino ainda está se adaptando
às necessidades da geração Alpha (nascidos a partir de 2010) e dos adolescentes
mais novos da geração Z (nascidos entre 1996 e 2010). Mas afinal, quais seriam
essas necessidades?
A Lumiar é a única instituição latino-americana na
lista de iniciativas transformadoras efetivas, de acordo com as classificações
da Unesco, da Universidade de Stanford e da Microsoft, além de ser reconhecida
pela OCDE como uma das metodologias mais inovadoras do mundo.
O ensino é em período integral, das 8h às 15h30, e
bilíngue, o que permite que os estudantes tenham vivência com a língua inglesa
desde a primeira infância e adquiram proficiência avançada. Ao longo da
formação do estudante, são desenvolvidas habilidades e competências divididas
nas seguintes áreas: pensar, pesquisar e criar; sentir, expressar e conectar;
observar, mover e agir.
A metodologia da Lumiar se baseia na criação de
autonomia pelo estudante de maneira personalizada com a ferramenta própria
Mosaico, que permite um acompanhamento diário da evolução do estudante nas mais
diversas habilidades. Além disso, o Mosaico registra as aulas, projetos e
oficinas, suas evidências de aprendizagem e feedbacks 360º sobre o
desenvolvimento de cada criança nas atividades propostas. A grade inclui todos
os conteúdos estipulados pelo MEC através das normas da Base Nacional Comum
Curricular (BNCC). Assim, os estudantes egressos podem se adaptar a diferentes
escolas e modelos, ao mesmo tempo em que estudantes vindos de outras
instituições se adaptam facilmente à metodologia, tendo um ótimo desempenho
futuro em suas escolhas após o fim da escola, como ingressar em universidades
de ponta e empreender projetos pessoais diversos.
“O estudante tem a chance de trabalhar os conteúdos
tradicionais através dos seus interesses e medimos em tempo real o
desenvolvimento de habilidades que serão fundamentais para sua vida acadêmica,
pessoal e sua carreira no futuro. Uma prova vira uma oportunidade de treinar a
gestão de tempo, a aula de educação física um momento para trabalhar empatia,
fatores que acompanhamos além da nota na prova ou capacidade atlética”, aponta
Lucas Mendes, CEO da Lumiar.
Trata-se de um ensino com o conteúdo abordado
através de contexto, de acordo com os interesses de cada turma. A cada
trimestre os próprios estudantes definem um projeto – como construir uma
bicicleta, por exemplo –, e, enquanto o desenvolvem na prática, aprendem as
matérias do conteúdo programático estabelecido pelo MEC e as mais de cem
habilidades e competências envolvidas na metodologia da Lumiar. Esse foco nos
interesses dos estudantes aumenta o engajamento nas matérias, e,
consequentemente, o desempenho de cada um. Todos os envolvidos no aprendizado,
entre tutores, professores, estudantes e família, podem acompanhar e avaliar
esse desenvolvimento através da ferramenta Mosaico.
O aprendizado é acompanhado por tutores, que devem
entender o contexto de cada discente para auxiliar no desenvolvimento de cada
um, e por professores com diversas formações profissionais que associam temas
de suas próprias paixões ou a matérias do conteúdo programático. Por exemplo,
quando há um projeto ligado à música, o professor pode ser um violinista, se é
focado em edificação, chama-se um construtor, ou esporte, um campeão olímpico.
Lumiar
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