Pesquisar no Blog

quinta-feira, 24 de março de 2022

Dicas para manter dispositivos domésticos inteligentes fora das mãos de cibercriminosos

Especialistas da Check Point Software alertam os usuários de que sua tecnologia doméstica pode colocar sua privacidade em risco


 

Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, recomenda sete dicas importantes para os usuários manterem seus dispositivos domésticos inteligentes fora do alcance dos cibercriminosos. No atual mundo hiperconectado seria difícil encontrar uma residência que não tivesse algum tipo de dispositivo inteligente. De fato, de acordo com pesquisas recentes sobre o mercado de Smart Home, espera-se que o número de residências inteligentes no Brasil atinja 11 milhões de usuários até 2026.

 

Seja um dispositivo smart speaker que também pode organizar uma lista de compras, ou uma campainha com uma câmera totalmente funcional, ou ainda um alarme que se conecta diretamente ao smartphone para lembrar de substituir as baterias, esses dispositivos chegaram para ficar. No entanto, embora esses gadgets ofereçam muita conveniência para os consumidores, eles também multiplicam simultaneamente o número de pontos de acesso que os atacantes podem usar para roubar informações pessoais e privadas.

 

Uma pesquisa feita pela Which? (entidade de defesa do consumidor do Reino Unido) apontou que, em média, residências com dispositivos inteligentes são expostas a 12 mil vulnerabilidades ou ataques de varredura desconhecidos de todo o mundo em apenas uma semana. Isso indica o tamanho do problema, pois já foram bastante noticiadas histórias sobre esses dispositivos inteligentes ouvindo conversas privadas, e até cibercriminosos usando dispositivos com câmeras para obter acesso via vídeo ao vivo de dentro das residências.

 

Além disso, esses atacantes podem dar um passo adiante e aproveitar a nova mudança do mundo para o trabalho remoto para, então, alcançar nossos dispositivos de trabalho muitas vezes desprotegidos que estão conectados ao mesmo Wi-Fi e tenha acesso à rede corporativa. Ao usar nossos dispositivos domésticos inteligentes como um gateway, esses atacantes podem deixar para trás um caminho de caos total, afetando não apenas a privacidade pessoal, mas também resultando em uma possível violação de dados em toda a empresa.

 

“Como consumidores, estamos bastante cientes das precauções a serem tomadas para evitar que ladrões entrem em nossas casas e roubem nossos bens físicos. No entanto, na maioria das vezes, ignoramos as ameaças ocultas representadas por nossos dispositivos domésticos inteligentes que permitem que cibercriminosos com intenções sinistras assistam e ouçam nossas conversas mais privadas conduzidas no conforto e nos limites de nossas próprias casas”, ressalta Fernando de Falchi, gerente de Engenharia de Segurança da Check Point Software Brasil.

 

Dicas para manter os dispositivos domésticos inteligentes seguros e protegidos

  1. Atualizar o software: Manter seus dispositivos atualizados é uma obrigação para manter a casa e os dados protegidos. Isso porque a cada ano que passa, vemos uma tendência constante dos cibercriminosos se tornarem cada vez mais agressivos e, como resultado, qualquer dispositivo conectado à Internet é “jogo justo”. No cenário atual, não é suficiente supor que essas incidências simplesmente “não acontecerão” com os usuários, e todos os proprietários desses dispositivos devem tomar precauções extras para manter suas informações protegidas, pois é necessário apenas um dispositivo esquecido para um hacker criar danos e angústias incalculáveis. A maneira como os cibercriminosos tentam atacar os dispositivos está mudando constantemente. Portanto, é importante ter a mais nova forma de proteção contra essas ameaças em evolução.
     
  2. Configurar uma rede Wi-Fi independente para seus dispositivos: a maioria dos roteadores permitirá que o usuário crie uma rede separada para seus dispositivos domésticos inteligentes, o que causará mais obstáculos para os cibercriminosos superarem ao tentar acessar seus dispositivos. O usuário também pode considerar a criação de uma “configuração de convidado” para o seu Wi-Fi que ainda permitirá que seus amigos e familiares acessem a Internet, mas sem o risco adicional de ter que anotar ou compartilhar virtualmente seus detalhes de login de rede principal.
     
  3. Aumentar o nível das senhas: Quando se trata de criar senhas fortes para seus dispositivos, os usuários devem se certificar de que elas sejam aleatórias e não pessoais para o proprietário do dispositivo. Isso ocorre porque essas informações são muito acessíveis aos atacantes e não oferecem a melhor proteção para sua casa. Se for considerado que senhas complexas são mais difíceis de serem lembradas, pode-se usar um gerenciador de senhas para ajudar a manter os dispositivos protegidos.
     
  4. Autenticação de dois fatores: ao configurar uma forma adicional de autenticação, conhecida como autenticação de dois fatores ou 2FA, os cibercriminosos podem ser impedidos de acessar os dispositivos. Embora essa autenticação possa representar um pequeno inconveniente para o consumidor, isso não é nada se comparado ao caos que um atacante pode causar depois de obter acesso aos seus dispositivos domésticos inteligentes.
     
  5. Criptografia: Ao garantir que seu roteador esteja usando o mais alto nível de criptografia, o usuário pode manter seus dados protegidos contra ameaças indesejadas. É preciso certificar-se de não esquecer qualquer extensor Wi-Fi interno ou redes domésticas powerline que também tenham uma configuração para permitir a criptografia na rede doméstica. Isso, por sua vez, adicionará uma camada extra de proteção, não apenas ao seu roteador, mas também aos seus dispositivos inteligentes.
     
  6. Alterar a senha padrão no roteador: Essa é uma ação separada das senhas do Wi-Fi, mas apenas como chave. A maioria dos roteadores recebe uma senha padrão simples para permitir uma configuração fácil quando instalado pela primeira vez, mas, como resultado, é tão fácil para os atacantes adivinharem, existem até listas dos mais comuns online. Portanto, é importante estar seguro e alterá-las assim que possível.
     
  7. Manter os dispositivos de trabalho protegidos: Com mais pessoas trabalhando em home office, é importante que seus dispositivos de trabalho estejam tão protegidos quanto seus dispositivos pessoais quando eles dependem do seu Wi-Fi doméstico. O usuário pode fazer isso certificando-se de que seus dispositivos estejam atualizados com a mais recente tecnologia antimalware. Ao mantê-los seguros, será possível reduzir a ameaça que representa para seus dispositivos inteligentes.
Imagem ilustrativa - Divulgação Check Point Software



Check Point Software Technologies Ltd.

 Twitter 

Facebook

Blog

YouTube

LinkedIn


Flexibilização do uso de máscaras: Cuidados e medidas de prevenção para pessoas com comorbidades

Pacientes oncológicos, transplantados e demais imunossuprimidos precisam estar atentos, mesmo com o relaxamento das medidas contra a Covid-19

 

Nas últimas semanas, foi liberado o de máscaras em alguns Estados brasileiros, como: São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. As mudanças surgiram após o avanço da vacinação e diminuição no número de óbitos e contágios relacionados à Covid-19. Porém, apesar do afrouxamento das regras de distanciamento e da diminuição do uso das máscaras, os cuidados com o contágio ainda devem ser mantidos em alguns casos, principalmente para pacientes oncológicos, transplantados e demais imunossuprimidos. Esses grupos requerem atenção especial, principalmente porque o vírus causa uma propensão maior ao agravamento da doença devido à baixa imunidade do paciente.

Nesse cenário, é preciso que as atuais medidas de prevenção sejam analisadas caso a caso. De acordo com Michel Batista, Gerente Sênior de Negócios da Celltrion Healthcare no Brasil, pacientes com essas comorbidades ainda devem seguir os protocolos estipulados pela Organização Nacional de Saúde (OMS) no início da pandemia. “Tais grupos requerem cuidados especiais, pois possuem um déficit na resposta imune dos compartimentos que geram memória e produção de anticorpos, que ao entrarem em contato com o vírus, podem ser contaminados novamente ou mais facilmente. Por esse motivo, é importante garantir a proteção contra doenças respiratórias por meio de medidas eficazes e protocolos diferenciados já definidos pelos órgãos de saúde”, salienta o executivo.

Apesar das indicações que já são conhecidas e do risco de contágio pela Covid-19, vale destacar que existem medicamentos adequados para o tratamento da doença e que a partir da detecção imediata do vírus é possível diminuir o risco do agravamento

da doença em grupos específicos. Outro ponto de atenção é que, em dezembro de 2021, o Ministério da Saúde orientou através de nota que pessoas imunossuprimidas devem receber a quarta dose da vacina, por terem um sistema imunológico mais frágil em comparação a população geral, ação que deve ser realizada mesmo com as novas medidas de flexibilização.

Já em relação aos medicamentos indicados após o contágio, estão os anticorpos monoclonais, proteínas produzidas em laboratórios projetadas para se ligar a um alvo específico, bloqueando o caminho que o vírus percorre para entrar nas células humanas. Diante de todo este cenário, a utilização desses fármacos, a aplicação de novas doses de vacina e a manutenção de algumas medidas de proteção são algumas das ações que precisam ter continuidade para que seja evitado o crescimento do contágio tanto para esse grupo prioritário, quanto para a sociedade. “Estamos caminhando aos poucos para a normalidade, porém, nem todos podem abrir mão imediatamente dos cuidados impostos no início da pandemia. É preciso ressaltar onde estão os riscos, as exceções e entender o que de fato precisa ser feito”, finaliza Michel Batista.

 

 

Celltrion Healthcare

 www.celltrionhealthcare.com.br

 

Pesquisa GPTW “Tendências em Gestão de Pessoas” revela as mudanças e os principais desafios das empresas neste pós-pandemia

Capacitação de lideranças, Comunicação, Saúde Mental, Diversidade e Inclusão, Trabalho Híbrido e Vaga e falta de profissionais são temas de destaque 

  • 42,6% dos respondentes afirmam que o desenvolvimento/capacitação de lideranças é o principal foco para garantir a construção de ambientes de trabalho emocionalmente saudáveis e o alcance de resultados estratégicos e 94,3% pretendem investir na preparação dos líderes
  • 49,2% apontam a comunicação interna como um dos principais temas a serem trabalhados em 2022
  • 97,2% consideram a saúde mental um ponto relevante
  • Somente 12,2% declaram que a empresa em que atuam tem maturidade no tema e contribui, de fato, para uma equidade de gênero, racial, geracional, do público LGBTQI+Q e outras minorias, apesar de ser uma pauta estratégica nas organizações 

 

O que mudou no mercado de trabalho em função da pandemia? Uma coisa é certa: os desafios decorrentes destes dois anos de convivência com a Covid-19 ainda não chegaram ao fim. Isso é o que mostram os resultados da 4ª edição do Relatório de Tendências de Gestão de Pessoas em 2022, elaborado pelo Great Place To Work, consultoria global que apoia organizações a obter melhores resultados por meio de uma cultura de confiança, alto desempenho e inovação. A pesquisa foi feita com mais de 2600 respondentes, dentre os quais líderes e gestores de RH de todo o Brasil. 

Foram muitas as mudanças neste período: surgiram novas tecnologias; novos formatos de trabalho estão sendo testados e aprovados pelas organizações e seus colaboradores; as pessoas foram obrigadas a repensar suas carreiras e trajetórias profissionais e o consumidor passou a valorizar ainda mais práticas empresariais voltadas à sustentabilidade e à inovação.

 

Segundo a análise da pesquisa a pandemia deixou quatro importantes legados para a Gestão de Pessoas: a qualificação das lideranças, que assume o protagonismo nas prioridades das empresas; redesenho das organizações, com a adesão de novos formatos ou jornadas de trabalhos, que provocaram mudanças na concessão de benefícios aos funcionários; foco na saúde mental, não somente em ambientes corporativos, mas como um todo; e a valorização da comunicação interna das organizações.

 

TRANSFORMAÇÕES

Se em 2021 as empresas foram obrigadas a definir formatos para além da pandemia, tendo em vista um cenário de maior estabilidade, retomada das atividades e intensa digitalização decorrente das transformações no mercado de trabalho e na sociedade, o ano de 2022 vem sendo encarado como uma possibilidade de respiro. “Mesmo diante do aparecimento de novas variantes do vírus e outros eventos negativos, já podemos falar de uma situação menos incerta com relação ao mercado e sobre as tendências que devem moldar as relações daqui para a frente”, acredita Ruy Shiozawa. E, mesmo em um período tão desafiador e cheio de incertezas, o otimismo prevalece na maioria das empresas (80%), assim como nos anos anteriores (76% em 2020; 79% em 2021)”, complementa.

 

PRIORIDADES EM GESTÃO PARA 2022

Desenvolvimento/capacitação de lideranças:  A transformação digital, que era uma das principais preocupações das empresas, ocupando de 1º a 4º lugar nos estudos anteriores, passou para a 9ª posição em 2022, com somente 16,5% das respostas. Já o desenvolvimento/capacitação de lideranças com preparo técnico e emocional foi apontado por 42,6% das respostas como o principal foco para garantir a construção de ambientes de trabalho emocionalmente saudáveis e para o alcance de resultados estratégicos.

 

Em 2022 as organizações deverão investir fortemente na capacitação de líderes: 94,3% das pessoas responderam que suas empresas pretendem investir nesta preparação, sendo que 59,9% delas indicaram que essas ações devem acontecer no formato híbrido. Entre as características mais valorizadas nas lideranças aparecem “resiliência”, “alinhamento com a estratégia” e “empatia e gestão humanizada’’.

Quando questionadas sobre o principal empecilho para a inovação nas empresas, a maioria das pessoas (37,1%) respondeu “mentalidade da liderança”, assim como no ano anterior, quando 32% das pessoas apontaram o mesmo obstáculo. Ou seja, pelo que tudo indica, ainda há uma discrepância entre a liderança necessária para 2022 e a liderança existente.

 

Comunicação:  49,2% das pessoas apontam a comunicação interna como um dos principais temas a serem trabalhados em 2022. A adoção dos formatos híbrido, remoto e flexível continua sendo um grande desafio para as empresas, que precisam encontrar as tecnologias adequadas para manter o fluxo de informações e encontrar os processos ideais para que todas as pessoas da equipe se sintam igualmente contempladas na troca de informações organizacionais.

Dessa forma podem garantir o alinhamento, o senso de pertencimento e a manutenção da cultura organizacional entre todos.

 

Saúde Mental: 97,2% pessoas que responderam à pesquisa afirmaram que consideram a saúde mental um ponto relevante para a Gestão de Pessoas na empresa. Apesar dos avanços no tema causados pela pandemia, muitas mudanças ainda são necessárias para que as empresas se tornem, de fato, ambientes emocionalmente saudáveis. Um exemplo disso é que, em pesquisa realizada em 2021 em parceria do GPTW, Youleader, Jungle e Youclub, 64% das pessoas informaram que as empresas em que trabalham não oferecem benefícios de saúde mental para colaboradores.

 

Diversidade e Inclusão: Embora a maioria afirme que esta é uma pauta estratégica na sua organização, somente 12,2% responde que a empresa em que atuam tem maturidade no tema e contribui, de fato, para uma equidade de gênero, racial, geracional, do público LGBTQI+Q e outras minorias.  Segundo a pesquisa, o grupo que recebe menos atenção é o de pessoas 50 +. Esse dado fica ainda mais evidente com somado a avaliação dos dados da pesquisa do GPTW que dá origem ao ranking das Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil: apesar de 93% das empresas contar com alguém responsável por combater a discriminação e promover a diversidade, o menor avanço do tema está no geracional: apenas 3% a 4 % da força de trabalho está no 55 + e 12% entre 45 a 55 anos.

 

Vagas e falta de profissionais: A falta de profissionais qualificados também merece destaque. Apesar de 59,5% dos respondentes afirmarem que em 2022 as empresas pretendem aumentar o número de pessoas, 68,3% informaram que as organizações sentem dificuldade para preencher as vagas abertas e 84,7% apontam a falta de profissionais com qualificação para preencher as vagas em aberto. Elas também mencionam: falta de comprometimento dos candidatos nos processos seletivos, demora no processo de recrutamento e seleção, indecisão ou definição por parte da gestão e dificuldade para definir o perfil ideal do/a candidato/a.

 

Trabalho Híbrido:  Mesmo sendo uma questão que ainda gera muitas dúvidas, a definição da forma de trabalhar não será a prioridade número 1 das empresas em 2022. Muitas ainda não definiram uma nova política de trabalho, entretanto, entre as 1.104 que já decidiram, 66,2% adotaram o modelo híbrido.

 

“Podemos dizer que o ano passado foi de reestruturação para a maioria das empresas, que precisaram entender como poderiam se adaptar aos novos cenários e adequar seus processos para cuidar do mais importante: as pessoas. O desafio agora é manter todos os colaboradores focados na missão e nos valores de cada empresa em ambientes diversos, com múltiplos pontos de contato e, muitas vezes, tendo que recorrer à comunicação assíncrona. O mundo corporativo está se empenhando em responder essas questões, após experimentações desafiadoras, mas transformadoras e essenciais para o futuro do trabalho”, conclui Ruy, CEO do GPTW.

 

A PESQUISA

A 4a edição da Pesquisa de Tendências de Gestão de Pessoas para 2022 foi realizada entre 15 de dezembro de 2021 e 7 de janeiro de 2022.

  • Foram coletadas 2.654 respostas, sendo 65,8% de profissionais da área de Recursos Humanos e 68,12% detentores de cargos de liderança.
  • A maioria dos respondentes (21,5%) são de empresas de Tecnologia; 14,7% da Indústria e 13,3% de Serviços.
  • A pesquisa contou também com a participação de representantes do Varejo, Saúde, Finanças, Educação e Treinamento, Consultoria, Agronegócio e outros setores de atuação.
  • Entre todos os respondentes, 45,4% trabalham em empresas clientes do GPTW, que já reconhecem a importância de construir e manter excelentes ambientes de trabalho por meio das pessoas.

 

Informações detalhadas sobre a pesquisa podem ser acessadas por: https://conteudo.gptw.com.br/tendencias-de-gestao-de-pessoas-2022

 


 Great Place to Work 

 https://gptw.com.br/

LinkedIn: @great-place-to-work-brasil / Instagram: @gptwbrasil / Youtube: GreatPlaceToWorkBrasilOficial


Conceito de morar: como serão as casas do futuro?

Arquiteta elenca três tendências tecnológicas que irão interferir na construção civil 

 

Morar em um local acolhedor e confortável. Para muitas pessoas este pode ser o conceito básico de um lar, mas isto tem mudado. Diversos estudos apontam que o conceito de morar deve se transformar nos próximos 10 anos. As casas e edifícios terão soluções eco-friendly e os projetos serão, cada vez, mais personalizados e versáteis. Os espaços tendem a diminuir e, por isso, serão híbridos e calculadamente aproveitados, unindo inúmeras funcionalidades em um único ambiente. Outra tendência apontada por especialistas é a de moradias compartilhadas, o coliving. 

Para a arquiteta Thaisa Nascimento Corrêa, da Edificart Construtora e Incorporadora, as residências do futuro já estão ao nosso alcance e a popularização desta realidade é questão de tempo. “A casa do futuro será natural, inteligente e eficiente. E ao mesmo tempo em que buscamos tecnologia e inovação, a ideia é também reduzir o impacto ambiental das construções e intervenções humanas”, explica. 

O olhar da responsabilidade perante o ambiente em que vivemos é uma das preocupações com as moradias para os próximos anos, conforme descreve a arquiteta. “Desejamos morar em centros urbanos desenvolvidos sem perdermos a qualidade do ar das áreas rurais. Procuramos ampliar nosso conforto em soluções residenciais menores e integradas”, ressalta Thaisa. 

A Internet das Coisas (IOT) e as tecnologias de vida inteligente (Smart Living Technologies) são uma realidade em constante evolução e que tem se incorporado em nosso dia a dia. O futuro dos edifícios e das moradias precisam atender às novas necessidades e abarcar a totalidade do aspecto humano, conectando a natureza, a tecnologia e a sustentabilidade. Vejamos abaixo exemplos da convergência destas três características que são tendência para os lares do futuro: 

 

Natureza ainda mais próxima

Teremos ambientes de escape dentro da própria casa. Com o home office em evidência, ter um espaço para relaxar, cuidar das plantas, respirar ar puro e fazer uma pausa será uma necessidade. Nos apartamentos, teremos jardins privados com design únicos, com terraços que transmitem sensações de casas. Esse movimento flui verticalmente por todo o edifício, circundado por vegetação natural que se integra e se torna um elemento de destaque na arquitetura. 

O conceito da biofilia será buscado com vigor para as moradias do futuro. O princípio por trás da biofilia é conectar humanos com a natureza para melhorar o bem-estar. E esta é uma das missões dos arquitetos para as casas do futuro, integrar a natureza em seus projetos. 

 

Tecnologia e segurança

Seja para facilitar a vida do morador ou para fortalecer a segurança da comunidade, a tecnologia estará ainda mais integrada aos lares. As inovações tecnológicas para a construção civil apresentam inúmeras soluções, com maior evidência para a internet das coisas. O conceito se dá pela interconexão digital de objetos cotidianos com a internet e passa a ser utilizado para proporcionar melhorias na qualidade de vida, seja para deixar o ambiente iluminado e aquecido para quando o morador voltar para casa ou mesmo para adiantar o café da manhã antes da família acordar. 

Sobre a segurança aliada à tecnologia, teremos a normalidade do reconhecimento facial para acessos aos condomínios, ou então gerenciar o recebimento de encomendas, em que o morador é avisado por um aplicativo no celular que seu pedido foi entregue diretamente em sua caixa postal privada, sem a necessidade de estar em casa para o receber ou de ir ao encontro do entregador. 

 

Sustentabilidade e consumo consciente

As soluções sustentáveis na construção civil vão muito além dos materiais utilizados nas obras. O conceito passa pelo antes, durante e depois da execução dos projetos, sejam com ações que reduzam os impactos ambientais, potencializem a viabilidade econômica e proporcionem uma boa qualidade de vida para as gerações atuais e futuras. A eficiência energética é um dos pontos a ser observado e, juntamente às placas de energia solar, também devem ser consideradas soluções para iluminação e ventilação naturais, o que diminui o impacto ambiental. 

O incentivo ao consumo consciente, conforto termoacústico, descarte correto de resíduos, reciclagem com cooperativas locais e até uma horta urbana são formas inteligentes de promover a sustentabilidade na construção civil. Thaisa avalia que a sustentabilidade é algo complexo e a define com grande responsabilidade. “As pessoas passam, por isso é importante construir para que aquele organismo ultrapasse as gerações, para que continue vivo, sem degradar o meio ambiente, sem degradar a cidade, permanecendo sempre vivo, saudável, harmonioso. Por isso, considero que a arquitetura atual precisa vislumbrar o futuro”, destaca. 

Por isso, seja em cidades flutuantes, “casa na árvore”, domos geodésicos, edifícios criados por impressoras 3D ou suspensos por asteroids, como sugere o projeto Annalema Tower, o futuro do morar será baseado sobretudo no aspecto humano e na consciência do bem-estar.


Suíça aceitará comprovante de recuperação COVID para entrar no país.

O Conselho Federal comunicou mais uma facilitação do regime de entrada válido desde 21 de março de 2022.

 

A entrada de brasileiros já é permitida há meses na Suíça, desde que comprovada as duas doses de vacinação contra Covid, sendo a última dose administrada dentro dos últimos 270 dias. A novidade é que os brasileiros também serão permitidos com a apresentação de um certificado de recuperação dentro dos últimos 180 dias que antecedem a viagem.

É considerado certificado de recuperação o teste PCR positivo ou um teste rápido de antígeno positivo. A validade começa a partir do 11º dia após o resultado do teste positivo e é válido por 180 dias a partir do resultado do teste. A nova regra é válida desde 21 de março, segunda-feira. 

A Suíça já vem flexibilizando as regras de entrada aos brasileiros. Em fevereiro foi anunciado a suspensão do formulário de entrada e a conversão do certificado COVID para brasileiros entrarem no país. Também não é mais necessário: 

·      Uso de máscara em lojas, restaurantes, bem como em outros ambientes

públicos, assim como eventos. 

·      Exigência de máscara no local de trabalho.

·    Não são mais válidas as restrições de acesso reguladas pelo certificado COVID (regra 3G, 2G e 2G+).

·      Exigência de autorização para eventos de grande escala.

·      Restrições em reuniões privadas.

 

Isolamento e exigência de uso de máscaras são exigidos em algumas situações até 31.03.

·      Pessoas que testaram positivo deverão permanecer isoladas.

·      Uso de máscaras em transporte público e ambientes hospitalares.

 

Importante reforçar que o Certificado Covid Suíço ainda emitirá certificados aos cidadãos suíços devido à exigência do certificado em alguns países.

 

Vacinas aceitas para entrar na Suíça. 

As vacinas aceitas atualmente são aquelas aprovadas pela Organização Mundial da Saúde: BioNTech, Moderna, Pfizer, Janssen, AstraZeneca, Sinovac, Sinopharm e Serum Institute of India. 

●     Pfizer/Pfizer/BioNTech (BNT162b2 / Comirnaty® / Tozinameran)

●     Moderna (mRNA-1273 / Spikevax / COVID-19 vaccine Moderna)

●     AstraZeneca (AZD1222 Vaxzevria®/ Covishield™)

●     Janssen / Johnson & Johnson (Ad26.COV2.S)

●     Sinopharm / BIBP (SARS-CoV-2 Vaccine (Vero Cell))

●     Sinovac (CoronaVac)

 

Resumindo as informações importantes aos brasileiros com destino à Suíça 

● Após a segunda dose da vacina é permitida a entrada no país no mesmo dia. Os imunizados com a vacina do laboratório Janssen precisam aguardar 22 dias após a data da vacinação para embarcar.

● Necessário que a última dose da vacina (ou dose única) tenha sido nos últimos 270 dias (aproximadamente 9 meses). Vacinas mistas são permitidas como por exemplo: 1a dose de AstraZeneca e 2a dose com Pfizer.

● Em 21 de março de 2022, a Suíça passa a aceitar certificado de recuperação Covid: teste PCR ou antígeno positivo válidos entre o 11o dia e o 180 o da data de realização do teste.

● Caso o viajante tenha a intenção de seguir a partir da Suíça para outros países, serão válidas as regras do país de destino.

● Crianças até 16 anos acompanhadas pelos pais são isentas de comprovação de vacinação.

● Passageiros entre 16 e 18 anos não precisam apresentar o certificado de imunização, somente teste PCR negativo válido dentro das 72 horas. Menores de 18 anos não vacinados ainda não estão autorizados a entrar no país desacompanhados. 

● Para passageiros em trânsito/ conexão é necessário verificar as regras com a cia aérea.

● Para entrada no país: para a comprovação de vacinados brasileiros, basta apresentar o comprovante de vacinação juntamente com o passaporte. Necessário conter as informações: nome, data de nascimento, data da vacina, nome da vacina administrada e nome e endereço do local de vacinação. O Turismo da Suíça orienta emitir o comprovante de vacinação na plataforma ConecteSUS.

● Para retornar ao Brasil é necessário sempre apresentar o teste PCR negativo emitido em menos de 72 horas ou antígeno em menos de 24 horas.

 

O governo suíço desenvolveu uma página com informações dedicadas de acordo com nacionalidade de cada turista: https://travelcheck.admin.ch. 

Importante:o governo suíço também reduziu a quarentena aos positivados de 10 para 5 dias, porém lembrando que é necessário o teste negativo para deixar o isolamento.


 

Após a participação no maior evento da indústria de futebol no mundo, Soccerex, realizado nos Estados Unidos, na última semana, fica claro que existem três pilares fundamentais para a sociedade que devem andar lado a lado: saúde, esporte e responsabilidade social.

Para a parte esportiva, um dos tópicos mais abordados no evento, que contou com mais de 1750 delegações, 100 palestrantes e 70.000 participantes, foi o padrão comparativo entre os acontecimentos realizados anteriormente, levando em consideração que a próxima copa do mundo 2026 passará por USA, México e Canadá, o principal tema abordado foi a comparação entre o aprendizado de 1994 para 2026.

O grande tema como sempre em questão nos megaeventos esportivos é o LEGADO. Claro que é levado em consideração as questões técnicas, inovação ao redor da tecnologia, metodologias e programas o mercado sempre está hiperconectado e em constante evolução.

A indústria do futebol passa por um momento de busca do equilíbrio profissional, evidenciando as experiências do mercado corporativo, porém quem habita o mercado esportivo e especialmente o futebol sabe que temos variáveis que devem passar por um processo de maturidade, envolvendo cultura e mais do que isso, a história propriamente dita e escrita. De qualquer maneira o esporte precisa desse avanço e especialmente o futebol. O movimento pós pandemia mostra com todos os números que um dos mercados de maior e próspero crescimento será o do entretenimento e o esporte tem um papel fundamental.

No que diz respeito à responsabilidade social, o futebol deve exercer em um panorama que abrange atingir a população massificada. A capacidade de mobilização que o futebol exerce é extraordinária e podemos e devemos utilizar essa capacidade na abordagem de temas como saúde, educação e responsabilidade social. A palavra é uma só INCLUSÃO. 

Com uma abordagem prática, podemos exemplificar esse pensamento: as arenas hoje são multiuso, possibilitando a implementação dessas áreas no mesmo espaço físico: clínica, laboratório, academia (fitness center), escolas devem estar próximas para facilitar a logística, universidade, principalmente ligadas ao tema, pois passam a ter a oportunidade de implementar os assuntos teóricos na prática em suas diversas áreas que o esporte profissional hoje abrange, para muito além de um técnico. Posso citar como exemplo uma comissão técnica, assistente, preparador físico,fisioterapeuta , nutricionista, psicólogo que precisam do suporte das áreas de administração, marketing, logística e comunicação, Ou seja, para muito além de um campo de futebol. 

Para finalizar, podemos aplicar o FRAMEWORK adotado pela Unesco com os 17 objetivos, dentre eles: igualdade, respeito e inclusão. É uma mobilização de todo um ecossistema, impulsionando o desenvolvimento econômico através da inclusão social. O esporte democratiza o mercado corporativo, as marcas e principalmente os consumidores estão cada vez mais entendo e buscando uma real proposta de valor em produtos e serviços.

 

Paulo Pan - CEO da HCA (health control assistant) e Paulo Pan Sports (braço esportivo do grupo


Senac São Paulo tem mais de 800 bolsas disponíveis para cursos técnicos nas unidades da capital e Grande São Paulo

 A instituição também está com uma campanha que oferece esses cursos com parcelas fixas a R 99 mensais

 

O Senac São Paulo, por meio do Programa Senac de Gratuidade, está com mais de 800 bolsas de estudos disponíveis para os cursos técnicos, em unidades da capital paulista e Grande São Paulo. São vagas para diferentes áreas como Tecnologia da Informação, Saúde, Beleza e Estética, Gestão e Negócios, Design, Artes e Arquitetura, por exemplo, para quem visa se aperfeiçoar ou busca uma recolocação no mercado de trabalho. 

Segundo pesquisa divulgada no mês de fevereiro pelo IBGE, a taxa média anual de desocupação em 2021 foi de 13,2%, o que indica uma tendência de recuperação frente à de 2020 (13,8%). Ainda assim, o cenário do patamar pré-Covid ainda não foi recuperado. Essa taxa é a segunda maior da série história Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012. 

O Senac São Paulo tem como compromisso o desenvolvimento de pessoas, por meio de ações educacionais que estimulam o exercício da cidadania e a atuação profissional transformadora e empreendedora, de forma a contribuir para o bem-estar da sociedade, principalmente neste momento de retomada ao mercado de trabalho, após o período mais crítico da pandemia de Covid-19. 

Além da opção de bolsas, a instituição oferece cursos técnicos com parcelas fixas a R 99 reais mensais, com objetivo de ampliar o acesso a esse nível de ensino e facilitar a matrícula de quem precisa se especializar. Para mais informações, acesse Senac cursos técnicos

“Nós entendemos que a educação é o caminho para transformar vidas. Temos o compromisso de proporcionar a oportunidade de uma formação de qualidade e, por meio do nível de ensino técnico, incentivamos que as pessoas desenvolvam todo o potencial para expandir suas possibilidades de futuro”, afirma Gilberto Garcia da Costa Junior, gerente de operações do Senac São Paulo.

 

Programa Senac de Gratuidade

O Programa Senac de Gratuidade é um dos principais programas da instituição para ampliar a inclusão e reforçar a sua responsabilidade social. Para se candidatar a uma vaga gratuita o interessado deve ter renda familiar per capita de até dois salários mínimos federais. 

As inscrições podem ser realizadas no site do Senac diretamente pelos candidatos e as vagas podem ser solicitadas a partir de 20 dias antes da data de início do curso, conforme a disponibilidade das bolsas.


Fonte: Pesquisa IBGE 

 

Serviço

Bolsas e Descontos Cursos Técnicos Senac São Paulo

Informações e inscrições:  Senac cursos técnicos

 

Educação profissionalizante pode ser a saída para desemprego

País tem alta demanda para técnicos industriais legalmente habilitados

 

Apesar do avanço, os técnicos industriais hoje se encontram em um momento que poderá ser um divisor de águas. As mudanças constantes no mercado de trabalho, com a chegada da chamada Indústria 4.0, também conhecida como a 4ª Revolução Industrial, trazem uma nova perspectiva da necessidade aperfeiçoamento industrial, que trará impactos diretos sobre o mercado.

 

“Tivemos grandes desafios vencidos, que foi o reconhecimento da nossa profissão e agora já estamos lidando com essa questão magnânima que envolve toda uma revolução na forma de trabalho. Precisamos vencer os desafios que essa nova indústria nos traz para continuar prestando um serviço de qualidade. E isso, mais uma vez, irá passar pela qualificação profissional dos trabalhadores”, destaca Cestari.

 

Consideradas como imprescindíveis para o setor industrial e na infraestrutura, as profissões técnicas englobam uma série de setores como a mineração, metalurgia, indústria química e naval, telefonia, energia elétrica, entre outras. “Precisamos redimensionar ações para que os conselhos regionais realizem fiscalizações efetivas e eficazes com responsabilidade”, finaliza Cestari.



Imposto de Renda: não deixe para declarar na última hora

 

O ano de 2022 mal começou, o carnaval já passou e agora estamos nos aproximando de abril. Para muitos, o fim do primeiro trimestre representa uma folga no orçamento, já que contas como matrícula, material escolar e IPVA ficaram para trás. Mas é justamente nesta época que boa parte das pessoas tem um compromisso muito importante com as finanças: a declaração de Imposto de Renda. 

A Receita Federal estima que cerca de 34 milhões de declarações sejam entregues. O declarante, no entanto, deve estar atento ao prazo mais curto deste ano, com início em 7 de março e fim em 29 de abril. Embora corriqueiro, o preenchimento do documento exige tempo e paciência. 

Os cidadãos com rendimentos tributáveis superiores a R 28.559,70, ao longo de 2021, precisam enfrentar o famoso Leão e prestar contas à Receita Federal. Neste documento, devem ser descritos todos os gastos e rendimentos que foram obtidos durante o ano-base. 

Quanto maior for a renda do indivíduo, mais alta será a taxa de pagamento do IRPF. Por isso, fique ligado nas tabelas de alíquotas, afinal, será por meio delas que o contribuinte saberá quanto deve pagar neste ano. Todas as informações coletadas junto aos valores arrecadados são repassadas para a Receita, que direciona ao Governo Federal. 

A grande novidade deste ano é que o contribuinte pode utilizar a sua chave PIX ligada ao CPF (não é permitido número de celular ou e-mail, por exemplo), tanto para pagamento do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) quanto para recebimento da restituição. 

Ainda há algumas semanas para a declaração ser feita, no entanto vale o alerta desde já: esteja bem-informado, junte os documentos necessários e, principalmente, não deixe para enviar o documento nos últimos dias. Esse planejamento simples pode evitar que você pague multa por atraso, de R 165,74, e até mesmo te livrar da tão temida malha fina. 

 

Dora Ramos - contadora e orientadora financeira com mais de 30 anos de experiência. Empreendedora desde os 21 anos, é CEO da Fharos Contabilidade e Gestão Empresarial.


E quando o trabalho exige demais?

Burnout. Ansiedade. Depressão. Essas palavrinhas que sinalizam um comprometimento da saúde passaram a ser ainda mais comuns desde que a pandemia obrigou-nos ao distanciamento social. Naturalmente que a própria situação sanitária piorou o quadro da saúde mental de todas as pessoas, mas, para além disso, para outras, o trabalho passou a exigir ainda mais do que antes. 

É o caso dos professores. As aulas online parecem tirar a energia de quem estava acostumado ao contato direto, ao olho no olho. E, se agora é hora de voltar ao presencial, enquanto muitos festejam, outros se lamentam. Isso porque nem sempre o ambiente de trabalho é um lugar seguro e saudável. Em muitas empresas -- e, infelizmente, em algumas escolas -- o ambiente é hostil. Assim, voltar a ele pode gerar muita aflição. 

Ao pensarmos em um ambiente saudável para o aprendizado, supomos que ele também será saudável para o trabalho. Entretanto, nem sempre é assim. Diretores e coordenadores que impõem suas decisões; falta de espaço para que o professor possa colocar as suas próprias opiniões; medo de se expressar; feedbacks equivocados; reclamações constantes dos colegas e outros fatores podem tornar o trabalho tenso. E é nesse momento que, mesmo sem querer, carregamos as sombras do trabalho conosco, durante e depois do expediente. 

Ansiedade, noites mal dormidas, desencorajamento para fazer melhor e diferente. Tudo isso pode minar o desempenho de um professor. Para não chegar a esse limite nada saudável, é importante estar atento a alguns sinais para que possamos notar a tempo o que acontece e mudar a rota, se for possível.

 

Ambiente

Um ambiente emudecido, em que as pessoas temem dar suas opiniões, pode ser um sinal de que ali as pessoas se regem pelo medo. E isso pode ser frustrante.

 

Turnover

A cada semestre você encontra muitas caras novas na sala dos professores? A alta rotatividade pode ser um indicativo de que aquele não é um ambiente seguro para trabalhar.

 

Feedback

Ele deve ser feito de maneira assertiva e franca, para que o professor se sinta encorajado a melhorar. Se o feedback for sempre depreciativo, pode ser um indício de falta de respeito com o conhecimento do profissional.

 

Relações

Se você não consegue confiar em seus colegas de trabalho e fazer amigos, isso pode ser sinal de que aquele não é um ambiente em que você possa florescer.

 

O que fazer?

Se você detectar que aquele não é um ambiente no qual se sente confortável para realizar suas atividades profissionais, tente, primeiramente, conversar com alguém e encontrar saídas para reverter essa situação. Evite as pessoas que considera mais “tóxicas” e aproxime-se de quem lhe faz bem. Também neste contexto, cuidar de si mesmo é fundamental. Tente manter sua saúde mental em dia, incluindo em seu tempo de lazer atividades que podem fazer bem: leitura, música, meditação. Reflita sobre tudo o que se passa ao seu redor sem assumir uma atitude reativa. Converse com outras pessoas para tentar encontrar uma saída criativa para aquela situação.
 

E acredite: é possível encontrar (e criar) um ambiente mais acolhedor onde o trabalho é valorizado e as pessoas, respeitadas. 

Estamos torcendo por você!

 

 Daniela Degani - fundadora da MindKids e instrutora certificada pela Mindful Schools, dos EUA, e pelo Mindfulness Training Institute, da Inglaterra.


A importância da análise correta com relação à guarda compartilhada


Em uma ação de divórcio, o luto é o primeiro obstáculo a ser vencido. Após anos de relacionamento, uma parte da vida acaba junto com o casamento, é um tempo que não volta mais. Depois disso, há toda uma nova racionalidade para se enfrentar, acerca da solidão, das finanças, e a pior de todas é quando é necessário enfrentar esse luto com as crianças. 

A ruptura da família é algo que pode mexer com a psique dos menores, de forma irreversível se não tratada da maneira correta. O divórcio em si já é uma experiência negativa para as crianças envolvidas, porém quando existe desentendimentos acerca de todos os paralelos presentes numa ação de divórcio, a situação deteriora com rapidez, e os menores sempre pagam um alto preço. 

Ocorre, muitas vezes, de os genitores esquecerem que há crianças envolvidas, e por capricho, escolherem o caminho mais difícil na hora da separação, o litígio. De qualquer forma essa ruptura familiar é um baque para os menores, porém se tratada e resolvida de forma consensual, trará inúmeros benefícios a todos os envolvidos. Mas, a partir do momento em que o litígio é instaurado, a perda do controle é fato consumado, pois sabemos onde começa um conflito, mas nunca onde termina. 

Nesse caso, fica difícil dimensionar o estrago que fará nestas relações, bem como o prejuízo psíquico que a criança carregará por toda sua vida. Não obstante às brigas a nível ultra pessoal perante os advogados e juiz, bem como disputas por patrimônio, temos ainda o processo de guarda, que, na minha opinião, depois da Ação de Alimentos, é a que mais choca em termos de disposição para o desentendimento do ex-casal. 

Um cônjuge quer exatamente o que o outro quer, apenas para divergir na comunicação. Porém, não percebem que no meio disto tudo há um inocente sofrendo a duras penas para tentar entender o motivo de tanta briga e tanto desamor. 

Os legisladores, pensando nisso, resolveram instituir como regra a Guarda Compartilhada, assim ficaria a criança com os pais de forma equilibrada, para que assim nenhum dos genitores se sentissem em desvantagem. Mesmo que não haja consenso entre os responsáveis, a guarda compartilhada pode ser regulamentada, cabendo ao Judiciário as imposições de cada um. 

Porém, absurdos continuam sendo observados nos processos de guarda, e devo sair em defesa do melhor interesse do menor, que é um critério significativo na hora da decisão da guarda, e que muitas das vezes, o juiz e o M.P. deixam de observar, apesar de refutáveis as provas nos autos.
 

Realmente acredito ser o melhor para todos os envolvidos, tendo o menor como prioridade, que a guarda compartilhada seja para benéfica para a criança e não “arma” utilizada por uma das partes para ferir ou até mesmo ameaçar a outra. 

Quando da observância de que uma das partes não tem a menor condição de cuidar de uma criança, deveria o juiz não apenas esquecer a regra regulamentada pela Lei nº 13.058/2014, mas observar que às vezes o cumprimento da regra traz prejuízo à criança. 

O melhor interesse da criança, é sem dúvida o fato mais importante que deve o juiz se atentar na hora de instituir a guarda, pois a criança deve se sentir segura e amada, para conseguir extrair todo seu potencial. Se o menor estiver num ambiente desfavorável ao seu crescimento emocional/psíquico, será um adulto com questões a tratar, questões estas que jamais foram de seu pertencimento. 

Ou seja, nunca é apenas aquela determinada ação que tratamos, lidamos com as vidas das pessoas e seu futuro. Assim, uma análise completa acerca do melhor interesse daquela criança, se feita corretamente, as vezes, faz com que nos deparemos com outro tipo de guarda, que não a compartilhada, que seria a regra. 

Por isso, o juiz precisa ser criterioso quando se trata da determinação do tipo de guarda, vislumbrando o melhor para a menor, sempre, independente do que diz a norma.

 

Martha Mendes Sedeh 


Posts mais acessados