Após a participação no maior evento da indústria de futebol no mundo, Soccerex, realizado nos Estados Unidos, na última semana, fica claro que existem três pilares fundamentais para a sociedade que devem andar lado a lado: saúde, esporte e responsabilidade social.
Para a parte esportiva, um dos tópicos mais abordados no evento, que contou com mais de 1750 delegações, 100 palestrantes e 70.000 participantes, foi o padrão comparativo entre os acontecimentos realizados anteriormente, levando em consideração que a próxima copa do mundo 2026 passará por USA, México e Canadá, o principal tema abordado foi a comparação entre o aprendizado de 1994 para 2026.
O grande tema como sempre em questão nos megaeventos esportivos é o LEGADO.
Claro que é levado em consideração as questões técnicas, inovação ao redor da
tecnologia, metodologias e programas o mercado sempre está hiperconectado e em
constante evolução.
A indústria do futebol passa por um momento de busca do equilíbrio profissional, evidenciando as experiências do mercado corporativo, porém quem habita o mercado esportivo e especialmente o futebol sabe que temos variáveis que devem passar por um processo de maturidade, envolvendo cultura e mais do que isso, a história propriamente dita e escrita. De qualquer maneira o esporte precisa desse avanço e especialmente o futebol. O movimento pós pandemia mostra com todos os números que um dos mercados de maior e próspero crescimento será o do entretenimento e o esporte tem um papel fundamental.
No que diz respeito à responsabilidade social, o futebol deve exercer em um panorama que abrange atingir a população massificada. A capacidade de mobilização que o futebol exerce é extraordinária e podemos e devemos utilizar essa capacidade na abordagem de temas como saúde, educação e responsabilidade social. A palavra é uma só INCLUSÃO.
Com uma abordagem prática, podemos exemplificar esse pensamento: as arenas hoje são multiuso, possibilitando a implementação dessas áreas no mesmo espaço físico: clínica, laboratório, academia (fitness center), escolas devem estar próximas para facilitar a logística, universidade, principalmente ligadas ao tema, pois passam a ter a oportunidade de implementar os assuntos teóricos na prática em suas diversas áreas que o esporte profissional hoje abrange, para muito além de um técnico. Posso citar como exemplo uma comissão técnica, assistente, preparador físico,fisioterapeuta , nutricionista, psicólogo que precisam do suporte das áreas de administração, marketing, logística e comunicação, Ou seja, para muito além de um campo de futebol.
Para finalizar, podemos aplicar o FRAMEWORK adotado pela Unesco com os 17 objetivos, dentre eles: igualdade, respeito e inclusão. É uma mobilização de todo um ecossistema, impulsionando o desenvolvimento econômico através da inclusão social. O esporte democratiza o mercado corporativo, as marcas e principalmente os consumidores estão cada vez mais entendo e buscando uma real proposta de valor em produtos e serviços.
Paulo Pan - CEO da HCA (health control assistant) e Paulo Pan Sports (braço esportivo do grupo
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