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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Por que você deve contratar um 50+ para a sua empresa em 2022?!

A população mundial está em um processo de envelhecimento crescente. O mercado sentirá essa mudança, e todos os segmentos vão precisar se adaptar ao novo cenário. (Imagem: Unsplash)

Houve um crescimento de 165,71% das vagas anunciadas para pessoas com mais de 50 anos de idade, segundo registro de portal de empregos


O ano de 2022, assim como os dois anos anteriores, segue com alto índice de desemprego com base no cenário de pandemia que o mundo enfrenta. Com vários setores do mercado afetados, o Brasil enfrenta uma crise de saúde e econômica instável, provocando o aumento de pessoas sem renda, como é no caso de pessoas da terceira idade que muitas vezes são excluídas pela idade, sem ter o reconhecimento de suas experiências e qualificações. Conforme pesquisa, 42% dos idosos brasileiros estão procurando trabalho. (CNDL - Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e SPC Brasil - Serviço de Proteção ao Crédito). 

A crise que o mundo enfrenta atinge todas as classes sociais, mas quando se trata de mercado de trabalho, os profissionais idosos que ainda exercem alguma função de trabalho, sofrem com o desemprego. No Brasil, 14,4 milhões de pessoas procuravam emprego até junho de 2021, segundo a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

E quando se trata de pessoas da terceira idade, elas se sentem ainda menos favorecidas em questões de empregabilidade, mas a boa notícia é que muitas empresas estão reconhecendo as habilidades dessas pessoas e levando em consideração todos os conhecimentos adquiridos durante todos os anos, inclusive as boas atitudes dessa geração. Ao comparar o ano de 2021 com o ano de 2018, o número de idosos no mercado de trabalho apresentou um crescimento de 10 pontos percentuais, com 46% atuando em alguma atividade profissional, ainda segundo a CNDL e SPC Brasil. 

E apesar dos idosos estarem a procura de emprego, o mercado está ofertando cada vez mais vagas para a terceira idade, e como afirmação disso, o portal Empregos.com.br registrou, em setembro de 2021, um crescimento de 165,71% das vagas anunciadas para pessoas com mais de 50 anos de idade, comparado a janeiro de 2021. Entre os cargos ocupados, estão desde os postos em crescimento até consultorias, mentorias e lideranças. Os sêniores buscam por uma oportunidade no mercado para se sentirem mais produtivos, ter uma mente mais saudável e/ou complementar a renda. 

Jefferson Vendrametto, Diretor de Relações Corporativas e Institucionais do CEBRAC, explica que para quem está disposto a se qualificar e entrar para o mercado de trabalho não deveria existir barreiras e que o momento para as pessoas da melhor idade conquistarem uma vaga é agora. “Com as estatísticas de números de vagas aumentando e empresas reconhecendo ainda mais os profissionais acima de 50 anos, a chance desse público se qualificar e estar antenado com as novas demandas é de extrema importância”, completou Vendrametto. 

E ao falar de especialização e mais qualificação, as pessoas da melhor idade podem participar de cursos que proporcionarão chances de atuar em uma área específica, como os cursos de: Assistente Administrativo; Informática; Profissional de Beleza e Bem-Estar; Atendente de Farmácia; Inglês e entre outros. 

Apesar do preconceito persistir em grande parte do recrutamento, algumas organizações já estão se mobilizando para preencher as vagas pelos sêniores. De acordo com o IBGE, o Brasil terá 22% da população idosa até 2050. Pensando nisso, Jefferson Vendrametto, cita 7 motivos pelos quais a sua empresa deve contratar um 50+ em 2022. Confira:
 

1- Experiência profissional e de vida (Para lidar com situações de riscos e desafios);

2- Comprometimento e responsabilidade;

3- Paciência e senso de cooperação;

4-Melhor compreensão do cenário atual (comparando com as suas experiências);

5- São pontuais e organizados;

6- Qualificação e Diversidade de ideias;

7- Maior capacidade de disseminar a cultura organizacional;

 

Acesse aqui e veja os cursos com descontos para os 50+

 

CEBRAC

https://portal.cebrac.com.br/


Mercado de Franquias de Saúde e Beleza cresce 10,5% em unidades e fatura cerca de R$ 39 bilhõ

O crescimento do faturamento do segmento chegou a 11,2% em comparação com 2020


O mercado de franquias consolidou sua curva de recuperação em 2021, compensando grande parte das perdas de 2020 e quase igualando o desempenho de 2019. É o que mostra o balanço anual realizado pela ABF -- Associação Brasileira de Franchising. O faturamento das franquias no Brasil passou de R
167,187 bilhões em 2020 para R185,068 bilhões em 2021, um crescimento nominal de 10,7%, chegando a patamar semelhante ao de 2019 que foi de R 186,755 bilhões. 

Muitas tendências do segmento de beleza ficaram represadas para o ano de 2022 devido à pandemia do novo coronavírus. A necessidade de se manter o distanciamento social e a consequente permanência das pessoas em casa, trabalhando em home office, provocou uma mudança de comportamento. Além disso, o “novo normal” também serviu como motivador para muitas pessoas que já desejavam realizar procedimentos estéticos, mas se preocupavam com um eventual longo tempo de recuperação, a colocar em prática seus planos e ficar em casa se recuperando, uma vez que agora era possível passar por esse período e continuar trabalhando, do conforto do lar, sem comprometer a rotina. 

Essas foram algumas das principais razões do crescimento das franquias do segmento de Saúde, Beleza e Bem-Estar. Segundo a ABF, esse segmento faturou cerca de R 39 bilhões em 2021, o que representa um crescimento de 11, 2% em relação a 2020. Já em número de unidades, o segmento chegou a cerca de 30 mil pontos no país o que representa um incremento de 10,5% em comparação com 2020. 

Nessa esteira, redes ligadas ao segmento apresentaram crescimento, como é o caso da marca Royal Face, rede de franquias especializada em harmonização facial que encerrou 2021 com 160 unidades inauguradas, num total de mais de 253 comercializadas. A meta do faturamento anual foi superada, fechando em R 150 milhões, com geração de 800 empregos diretos e 4 mil indiretos. Esses números positivos representam um aumento de 270% na receita frente a 2020. 

Para esse ano de 2022, a Royal Face pretende chegar a 350 unidades comercializadas, sendo destas 300 inauguradas, com o crescimento orgânico em torno de 211% em faturamento, chegando a mais de R 300 milhões em receita. Para isso, a Royal Face planeja investir mais de R 35 milhões, gerando mais de 1.500 empregos diretos e cerca de 5.000 indiretos em todo o País. 

Além disso, em sintonia com esse desempenho, a Oral Sin -- maior rede de franquias de implantes dentários do País -- apresentou ano passado um crescimento acima da média. A marca teve um aumento de 52% de faturamento em 2021 em relação a 2020, faturando R 733 milhões. 

Com mais demanda, a rede expandiu e chegou a 452 unidades. Até o fim de 2022 a rede pretende chegar a 730 unidades, com o crescimento orgânico em de 50% em faturamento, superando pela primeira vez a marca de R 1 bilhão de faturamento. Para isso, a rede Oral Sin planeja investir mais de R 150 milhões. 

De acordo com a diretora da Comissão de Saúde, Beleza e Bem-Estar da ABF, Danyelle Van Straten, o segmento foi beneficiado pela mudança de comportamento das pessoas. "O desejo de estar bem consigo cresceu. Além da demanda reprimida, houve uma aceleração digital, que levou muitas marcas ao e-commerce. Sentir-se bem depois de tantos acontecimentos ruins, é se sentir vivo. Em tempos de tantas mudanças, fazer parte de uma rede é um grande diferencial, é a força do ‘grande’ agindo localmente”, completa. "

 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Volta às aulas: como preparar os filhos para o retorno após transformações psicológicas causadas pela pandemia

Divulgação / MF Press Global
Pedagoga, Georgya Corrêa, discorre sobre o período pandêmico e dá dicas de como proporcionar uma volta saudável

 

Após quase 2 anos sem aulas presenciais, algumas escolas no Brasil começam a se preparar para o retorno à normalidade, mesmo que ainda com limitações relacionadas à pandemia de covid-19. De acordo com a  Dra. Nusheen Ameenuddin, pediatra da Mayo Clinic e Janice Schreier, terapeuta clínica da Mayo Clinic Health System, em La Crosse, Wisconsin, o período de crise sanitária foi mais danoso para as crianças do que se imagina.

 

A terapeuta conta que apenas em 2021 houve um aumento de mais de 30% nas ocorrências de saúde mental nas salas de emergência. Nesse contexto, a diretora pedagógica da Escola Teia Multicultural, Georgya Corrêa, acredita que a volta presencial pode ajudar a melhorar o quadro emocional dos mais novos. “Para a criança o adequado é brincar junto, rolar no chão, abraçar umas às outras e ter essa espontaneidade. A pandemia não possibilitou mais essa troca, ficou tudo mais isolado”, explica.

 

Para o retorno presencial, a pedagoga alerta para as diferenças de características entre as pessoas. “Existem crianças mais introspectivas, que podem ter dificuldades de relacionamento e outras que são super ativas, que podem ser um pouco mais ansiosas. Essas diferenças podem preocupar os pais por não saberem como a criança vai reagir, então tanto um grupo quanto o outro precisam ser bem orientados pelos pais e bem acolhidos pela equipe de educadores”, detalha.

 

Georgya chama atenção que este é um momento de atenção redobrada dos educadores sobre questões sócio emocionais. “É importante lembrar que as crianças estavam muito tempo sem esses relacionamentos e devemos priorizar essas interações. Há também uma preocupação muito grande sobre a falta de conteúdo, mas é necessário dar um tempo para que haja uma readaptação”, aconselha a pedagoga.

 

Em casa, de acordo com Georgya Corrêa, os pais têm um papel fundamental de conscientização quanto a adoção das medidas de segurança contra a covid-19. “Também é essencial passar confiança, falar para a criança que vai dar tudo certo e confiar nos adultos que estarão cuidando dela na escola para que se sinta mais segura”, pontua.

 

 

Teia Multicultural

 

O desafio de ser pai ou mãe no pós-pandemia

Dois anos de medo, angústia e incerteza. Desde que a pandemia de covid-19 começou, os dias foram extremamente desafiadores. Acompanhar o aprendizado e as muitas tentativas de manter a educação de crianças e adolescentes, nesse cenário, foi motivo de aflição para muitas famílias. Nossos jovens passaram do ensino presencial para o remoto sem que houvesse tempo hábil para adaptação. Segundo dados do Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância (Unicef), uma entre cada sete crianças e adolescentes de 10 a 19 anos vivem atualmente com algum transtorno mental. E um em cada cinco adolescentes e jovens de 15 a 24 anos se sente deprimido ou com pouco interesse em fazer as coisas.

A pressão causada pelo isolamento social teve impacto não apenas na vida escolar, mas também na saúde emocional desses grupos. Os dados são alarmantes e pedem de nós, adultos, um posicionamento ativo, que possa ajudar as nossas crianças e adolescentes a terem o menor prejuízo possível diante desse contexto avassalador.

Incluída na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a educação socioemocional é um eixo que, segundo o documento, deve perpassar todos os âmbitos da escola. Ela é, hoje, uma das ferramentas fundamentais nessa tarefa. Acolher, embalar e permitir que nossos jovens cresçam emocionalmente, mesmo em meio a condições desfavoráveis, é papel de todos nós. Mas como nós, também atingidos pelas consequências dos últimos dois anos, podemos ajudá-los a enfrentar essas adversidades dentro de casa? 

Há, no fundo, duas habilidades muito importantes para um amadurecimento saudável no pós-pandemia: o autoconhecimento e a empatia. O primeiro precisa ser, antes, exercitado pelos pais. Essa habilidade exige amadurecimento constante porque somos referência para os filhos. Precisamos ajudá-los a reconhecer as próprias emoções e aprender a lidar com cada uma delas. É nosso papel orientá-los a ter um posicionamento ativo quanto às próprias percepções e ao que fazer com elas neste pós-pandemia. 

A segunda habilidade é a empatia. Nossos jovens precisam, mais que nunca, conviver com o outro, com o diferente. Eles precisam aprender a respeitar essas diferenças e ser generosos. A convivência é crucial para praticar esses sentimentos e isso ajuda na saúde emocional. 

Na educação dos filhos, a resiliência não é possível quando falamos de pais superprotetores, pois as crianças e adolescentes precisam passar por momentos adversos e de dificuldade para crescer nessa frente. É como se fosse um músculo que precisa ser exercitado. Precisamos oportunizar aos filhos momentos e situações em que possam treinar a resiliência.

Momentos como o de uma pandemia são propícios para esse fortalecimento. É um crescimento adaptar-se a um novo cenário, com aulas em um formato diferente do habitual, com as relações passando a ser majoritariamente virtuais e o formato dos relacionamentos mudando. Esse momento permitiu ampliar a resiliência em quem já a possuía e exigiu força dos que não estavam acostumados a ela.

Não importam as dificuldades ou os desafios, não podemos colocar nossos filhos dentro de uma bolha. De acordo com o pesquisador europeu Kim-Cohen, “certa medida de estresse e desarmonia é importante para criar oportunidades para uma proteção eficiente”. Ou seja, durante um conflito, os níveis de estresse aumentam e, quando se normalizam, a criança cria resiliência. No universo micro, particular e familiar, a capacidade de permitir que os pequenos aprendam por si mesmos a enfrentar turbulências é admirável.E, ali em frente, perceberemos que esse momento não fortaleceu apenas nossa resiliência, mas também nossos laços com aqueles que carregam muito de nós. A pandemia nos trouxe novas formas de apoiar uns aos outros, ajudando nossos filhos a conhecerem-se e compreenderem-se mais, a serem mais empáticos e, principalmente, a desenvolverem o “músculo” da resiliência. Ali em frente, teremos pessoas mais humanas e felizes e, por conseguinte, um mundo melhor para todos.

 

Anderson Leal - consultor pedagógico da Conquista Solução Educacional.

 

Animação e otimismo são sentimentos entre alunos no retorno às aulas presenciais

Especialista do Hospital São Camilo SP destaca importância da socialização à saúde mental de crianças e adolescentes


Mais um ano se inicia em meio à pandemia de Covid-19 e, com ele, algumas preocupações e questionamentos. E, no âmbito da Educação, não poderia ser diferente. Com o retorno às aulas presenciais, muitas escolas estão em processo de adaptação para receber crianças e jovens de forma segura.

Levantamento realizado pelo Datafolha, em parceria com Itaú Social, Fundação Lemann e BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), indica que os sentimentos mais frequentes entre crianças e adolescentes neste momento são animação, maior interesse em relação aos estudos e otimismo com o futuro.

“Resgatar as atividades escolares é de fundamental importância, não somente pela questão acadêmica, mas também pelo importante papel social da educação. É claro que precisamos ter em mente que ainda estamos em uma pandemia, que são necessários cuidados”, destaca o Dr. Hamilton Robledo, pediatra da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

Muitos pais e responsáveis enxergam de forma positiva esse retorno. O Datafolha aponta que 73% dos entrevistados consideram a recuperação da aprendizagem o principal motivo para apoiarem o retorno às aulas presenciais e 22% informaram que a maior motivação é a convivência e a interação que seus filhos terão com professores e colegas.

De fato, a socialização é uma questão importante para os seres humanos e, quando se trata de indivíduos que estão em fase de crescimento, esse tema tem um peso ainda maior.

“Estudar no formato EaD (Educação à Distância) não é o mais adequado para crianças, pois elas, muitas vezes, apresentam dificuldades de concentração. A criança precisa desenvolver autonomia, capacidade de concentração e autodisciplina. Precisa existir uma troca social. Ao meu ver, esse formato de ensino ainda deixa a desejar, além de contribuir negativamente com as desigualdades sociais”, ressalta o médico.

Os impactos do isolamento e das aulas à distância também prejudicam crianças e adolescentes, não só no aprendizado, mas também no desenvolvimento emocional e social. Estudos realizados pelo Conselho Nacional da Juventude, em maio de 2021, confirmam os efeitos da pandemia sobre a saúde dos jovens. A pesquisa constatou que 54% dos adolescentes que foram entrevistados passaram a sentir ansiedade, 56% utilizaram as redes sociais de forma exagerada e 48% reclamaram de exaustão e cansaço constante.

“A pandemia apresentou um impacto negativo na saúde mental de crianças e adolescentes. Foram observadas queixas como insônia, anorexia, crises de ansiedade e até depressão”, aponta Dr. Hamilton.

Para que os alunos possam aproveitar da melhor maneira possível a nova fase e o período em sala de aula, alguns protocolos sanitários devem ser seguidos. “Das diversas medidas que devem ser atendidas, é essencial a utilização de máscaras e do álcool e gel. O ideal é que as escolas também facilitem o acesso a pias com água, sabonete líquido e papel toalha para todos”, reitera o especialista.

Manter o distanciamento social entre pessoas, cadeiras e mesas, participar de grupo reduzido durante as aulas, respeitar escalas de horários para evitar aglomerações e dar preferência para ambientes que tenham ventilação adequada são algumas formas de manter todos em segurança neste momento.


Hospital São Camilo

@hospitalsaocamilosp

Síndrome de Burnout: 4 dicas para líderes identificarem sinais e contribuírem para a prevenção doença entre suas equipes

 Criar um processo de monitoramento emocional está entre as recomendações dadas pela Qulture Rocks

 

A saúde mental de muitos profissionais foi afetada no último ano pelas mudanças nas relações de trabalho, decorrentes da pandemia da Covid-19. Uma pesquisa feita pela LHH e Grupo Adecco, empresa suíça de recursos humanos, revelou que 38% - dos 15 mil entrevistados em diversos países do mundo - dizem ter sofrido pela Síndrome de Burnout ao longo do ano passado. Não à toa, desde o início de 2022, o Burnout passou a ser considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) uma das doenças de trabalho. 

"Até pouco tempo, trabalhar demais era razão para se vangloriar. Hoje em dia é diferente. A mudança da OMS vem justamente para somar nesse sentido. As empresas não devem romantizar o trabalho e o estresse excessivo. Ao invés disso, os líderes devem promover um ambiente corporativo saudável e equilibrado, no qual os funcionários se sintam motivados a desenvolverem suas tarefas, pois isso, consequentemente, vai impulsionar a produtividade da equipe. Trabalhar mais não é sinônimo de trabalhar melhor, mas sem suor, também não há conquista", afirma Francisco Homem de Mello, presidente da QultureRocks, startup de tecnologia para recursos humanos. 

Dentro desse contexto, o executivo separou quatro dicas para líderes identificarem sinais da síndrome e contribuírem para a prevenção da doença.


1. Entenda que os sinais não aparecem de uma hora para outra 

Em primeiro lugar é preciso ter em mente, que existe uma trilha da exaustão emocional, isto é, os sinais de esgotamento não aparecem de um dia para o outro. Pelo contrário, à medida que a saúde mental do liderado está sendo comprometida, alguns reflexos vão aparecendo no dia a dia. Como por exemplo, a necessidade de autoafirmação, insegurança, vazio, aumento do tempo trabalhado e diminuição da produtividade, tristeza, resistência a outras opiniões e, por fim, crises de ansiedade e até depressão.

 

2. Crie um processo de monitoramento emocional 

Hoje em dia, muitas empresas já adotam ferramentas em que os funcionários inserem informações sobre seu humor, hábitos alimentares, prática de atividades físicas e outras ações que contribuem para entender como anda sua saúde mental. Com esse diagnóstico, fica mais fácil entender o momento que a pessoa está e recomendar folga, férias, terapia e até afastamento, quando e se necessário. 

O Head de People e CFO da QultureRocks, André Levy, apresenta estratégias importantes que ajudam a identificar os pontos de atenção. "Outro exemplo de atividade efetiva é a prática de one-on-ones, ou seja, reuniões periódicas entre lideranças e pessoas lideradas para que a gestão entenda quais são os principais desafios enfrentados pelo profissional, além das principais percepções em relação a projetos, empresa e à própria liderança. Assim como a aplicação de uma Pesquisa de Clima, que pode ajudar a entender aspectos das equipes como senso de justiça em relação a cargos e salários, condições de trabalho e reconhecimento sobre as atividades realizadas".


3. Compreenda que a recuperação é gradativa
 

Não espere que, caso alguém tenha se afastado por um período devido à Síndrome de Burnout, ela volte com a mesma produtividade que tinha anteriormente. A recuperação é gradativa e contar com a compreensão de seu líder, sem dúvidas estimula para que o processo funcione melhor e de maneira mais rápida. 

"Percebemos através da nossa experiência e de nossos clientes que as situações de estresse e saúde mental dos colaboradores estão diretamente relacionadas à qualidade da sua performance, chegando a impactar até mesmo o faturamento da empresa no fim do mês. Atualmente, temos o privilégio de contar com inovações e tecnologias que não tínhamos há alguns anos, por isso é nosso dever enquanto líderes, fazer tudo que está ao nosso alcance para ajudar a prevenir a exaustão dos times" alerta Mello.


4. Para reduzir o esgotamento entre a equipe

Por fim, um estudo publicado recentemente pela International Journal of Environmental Research and Public Health, e conduzido por um professor da Goethe University, na Alemanha, demonstrou que líderes que promovem o sentimento de identidade no time contribuem para a prevenção do Burnout entre liderados e lideradas. 

O levantamento apontou as características da liderança que contribuem para reduzir o esgotamento entre a equipe. São elas: senso de pertencimento criado pela liderança; líder visto como uma pessoa da equipe; liderança defendendo os interesses da equipe; e significado e propósito promovido entre o time.

 

QultureRocks - plataforma completa de Gestão de Desempenho, na qual é possível implementar avaliações de desempenho, feedbacks 360, gestão de metas/OKR e outras funcionalidades.


Como ensinar os filhos a se comportarem na escola

Imagem: Kuanish Reymbaev
A preocupação com o comportamento das crianças e com as amizades inadequadas podem tirar os pais do sério




Os pequenos voltaram para a escola e, como todos os pais, você se preocupa não somente com os materiais, uniforme ou condução escolar, mas também com a forma com que os seus filhos irão se comportar em sala de aula e com os colegas. E mais: muitas vezes, a preocupação com que tipo de amizade as crianças estão se envolvendo também é um assunto que tira o sono. “Como vou saber que meu filho fará boas escolhas?”, “Como direcioná-lo para ter uma conduta correta?”. Essas e outras perguntas estão relacionadas a uma coisa: o exemplo de caráter.



Confira o que Melina Pockrandt, autora do livro Ensinando no Caminho (Publicações Pão Diário), tem a falar sobre o assunto:



Por melhores que sejam as estratégias escolhidas, todo investimento pode ir por água abaixo se não houver exemplo vivo de cristianismo dentro de casa. Os filhos precisam ver nos pais que a Palavra de Deus transforma vidas e isso é demonstrado através do caráter! Ninguém conhece mais o seu verdadeiro caráter do que quem vive na mesma casa que você. Devemos ser exatamente aquilo que queremos que nossos filhos sejam.



Se os pais usam uma máscara de crente para ir à igreja, à célula, para se relacionar com os irmãos, os filhos estão observando. Eles veem quando os pais mentem, gritam no trânsito, brigam constantemente em casa, praticam uma disciplina baseada na violência e intimidação, falam mal dos irmãos, assistem programas inadequados, falam palavrão… Enfim, a lista é imensa!



São atitudes mundanas que continuam sendo praticadas dentro de casa e não condizem com um compromisso verdadeiro com Cristo. Invariavelmente, seu filho pensará em algum momento: “De que me adianta servir a esse Deus que não fez diferença no caráter do meu pai e da minha mãe, que não mudou a minha família?”.



Em 1 Timóteo 4:16, Paulo afirma que, ao atentar para sua vida e para a doutrina, perseverando nos deveres, Timóteo salvaria a si mesmo e também aos que o ouvissem. Assim devemos ser com nossos filhos: atentar para a prática da Palavra de Deus em nossa vida e, assim, impactaremos aqueles que nos observam.




E quando chegamos nesse ponto, muita gente fica na defensiva e diz: “Mas todo mundo peca”. Sim, pecamos, porém, não andamos em pecado. O pecado na vida do cristão deve ser acidente de percurso e não hábito. Estamos dia a dia nos livrando do pecado que nos torna vagarosos (HEBREUS 12:1) e, ainda que não sejamos perfeitos, prosseguimos para o final da corrida (FILIPENSES 3:13,14).

 

 

Pão Diário — Conheça o livro Ensinando no caminho, de Melina Pockrandt.

 

Veja dicas de como subir no altar em 2022

unsplash
Maicon Paiva, espiritualista com mais de 30 anos de experiência, dá dicas de como viver um amor pleno com o seu parceiro


Casar não precisa ficar para depois. Com a volta do “novo normal”, possibilitado pelo avanço da vacinação contra o coronavírus e pela liberação do poder público, muitos casais estão se programando para subir no altar neste ano, o que é uma boa estratégia. O mercado de casamento está divulgando valores em conta, na intenção de voltarem às atividades ainda neste ano, e instigar a ideia do matrimônio nos pombinhos apaixonados. Financeiramente, adiar o casamento pode ser uma cilada. 

Desde 2020, os casamentos foram suspensos devido a pandemia e, agora, com a flexibilização da quarentena, os eventos festivos estão voltando a sua normalidade. De acordo com a Associação Brasileira de Promotores de Eventos, os casamentos já podem ser celebrados por casais que estavam no aguardo dessa data tão especial. Mas, para a segurança da saúde contra a pandemia, algumas recomendações ainda são necessárias, como um percentual reduzido de pessoas, o uso de máscaras, o álcool em gel e um distanciamento social mínimo.  

Segundo dados da Abrape (Associação Brasileira dos Promotores de Eventos), a previsão é de que 100% da programação das festividades volte ao normal em 2022. Em 2021, apenas 50% dos eventos puderam ser realizados. 

A pandemia arruinou algumas comemorações tradicionais e festivas, mas o momento de rever o sonho de realizar essa ilustre cerimônia começa agora! Planeje a sua história e antecipe o tão sonhado “sim”. Para Maicon Paiva, espiritualista da Casa de Apoio Espiritual Espaço Recomeçar e especialista em relacionamento e união de casais, é muito importante realizar a Limpeza e Proteção Espiritual antes do casamento para quebrar e proteger a união de todas as possíveis energias negativas. A casa já ajudou mais de 35 mil pessoas a encontrar o caminho da felicidade amorosa e a paz de espírito. 

Se você deseja casar com o amor da sua vida, deixe aflorar esse sentimento e desperte o desejo também no seu amado. Casar é sinônimo de cuidar um do outro, ter uma proteção, e ter alguém que sempre estará ao seu lado, independente do momento. Afinal, casamento é estar presente na alegria e na tristeza, um laço de união eterno. 

Não adie o momento de ser feliz a dois, suba no altar em 2022! O Espiritualista Maicon Paiva, do Espaço Recomeçar, traz 6 dicas para que você case com o seu amor. Confira:

 

1- Crie um bom planejamento 

O primeiro passo para economizar e caprichar em todos os detalhes do casamento é fazer um bom planejamento, pensando na organização da tão sonhada festa. Dependendo do orçamento estabelecido, considere enxugar a lista de convidados, priorizando os mais íntimos. Com isso, vai ser possível fazer tanto a cerimônia quanto a festa, sem precisar, necessariamente, ter que excluir a festa. Procure profissionais que saibam produzir o evento de acordo com o que espera e, consequentemente, evite qualquer frustração.

 

 2- Pesquise e compare preços 

Antes de bater o martelo sobre os investimentos do casório, pesquise e compare os preços, estabeleça um teto de gasto para cada parte da cerimônia e tome cuidado com os valores muito baixos. Entenda: a busca por qualidade deve considerar custo e benefício, não apenas preço. O barato pode sair mais caro do que imagina, então esteja alinhada a todos os detalhes da contratação.

 

3- Faça o Casamento Espiritual 

Você sabia que antes de subir no altar , você pode fazer o Casamento Espiritual com o seu parceiro?! Trata-se de um ritual que proporciona energias positivas e bloqueia tudo o que estiver interferindo nesta união. É indicado para quem está prestes a casar e/ou para quem está passando problemas na relação. Afinal, organizar um casamento pode gerar ansiedade e brigas no casal. Bloqueie essas energias negativas e agende o seu Casamento Espiritual.

 

4-Contrate bons profissionais 

Ao fazer a contratação, busque a realização de uma festa com a sua cara. É válido procurar na internet opinião de clientes que passaram por experiências com a empresa ou conversar com fornecedores para se certificar da escolha.

Escolher bons profissionais é a certeza de ter quase todos os problemas resolvidos, com a convicção de que vai sair tudo conforme combinou e imaginou.

 

5- Defina os convidados 

Fazer a lista de convidados pode e deve ser algo prazeroso, mas deve tomar bastante cuidado ao realizá-la, pois é ela que vai ditar o tamanho da sua festa e, consequentemente, a quantidade de gastos. Comece pela família e pelos amigos mais íntimos, buscando não esquecer de ninguém importante. Se necessário, pode dar uma espiadinha nas redes sociais, pois “é sobre isso e tá tudo bem”.

 

6- Busque estar em equilíbrio na relação 

Quando o grande dia chegar, é fundamental que esteja em equilíbrio na relação. A plenitude do amor e da felicidade deve contagiar o momento e, para isso, não hesite em buscar retirar a negatividade, abrir os caminhos da vida amorosa e libertar todo o mal que possa estar prejudicando o relacionamento. Para isso, procure o Espaço Renovar e agende uma Limpeza Espiritual, para que possa quebrar algum possível sentimento ou energia negativa, restaurando a felicidade amorosa tão necessária nesse momento tão importante na vida a dois.

 

Espaço Recomeçar

https://espacorecomecar.com.br/


Busca por namoro on-line dobra à medida que os usuários buscam conexões para começar o terceiro ano da pandemia

O Brasil é o segundo maior mercado de aplicativos de namoro, perdendo apenas para os Estados Unidos


A Liftoff, plataforma de marketing de aplicativos mobile global, lançou hoje seu relatório sobre aplicativos de namoro para 2022, analisando dados mobile dentro do namoro digital. Com mais de 270 milhões de usuários e fontes prevendo um mercado global de quase US$ 9 bilhões, o estudo mostra que a busca por amor através de smartphones continua aumentando à medida que a pandemia continua afetando os usuários em escala global.  

Esses dados se baseiam em mais de 29 bilhões de impressões de anúncios, 201 milhões de cliques em 13,7 milhões de instalações e 79 aplicativos entre 1° de novembro de 2020 e 1° de novembro de 2021. Abaixo estão os principais insights da pesquisa:

 

Dados ano a ano mostram usuários procurando um relacionamento enquanto a pandemia continua

O namoro online tornou-se um padrão cada vez mais aceito e disparou em popularidade com a pandemia em andamento. À medida que os usuários se adaptam a esse suposto normal, o smartphone continua sendo uma fonte importante de interação social. Ano após ano, de 2020 a 2021, o custo por instalação (CPIs) mais que dobrou, de US$ 2,21 para US$ 4,57. Devido ao aumento das variantes de Covid-19 e os usuários sendo forçados a ficar on-line, os CPIs também aumentaram consideravelmente em 12,8% mês a mês no final do segundo ao começo do quarto trimestre de 2021.

 

No Brasil não foi diferente, de acordo com o Pew Research Center, o país possui o segundo maior mercado de aplicativos de namoro, perdendo apenas para os Estados Unidos. Durante o período da pandemia e isolamento social, o interesse do brasileiro em namoro on-line registrou crescimento de 215% dependendo da região do país, sendo o Tinder o app mais popular por aqui. 

Os profissionais de marketing mobile devem examinar suas estratégias de engajamento para garantir que possam manter essa onda de novos usuários engajados, obrigando-os a permanecer além dos primeiros dias de uso. 

 

Mercado global de aplicativos de namoro tem previsão de alcançar US$ 8,4 bilhões até 2024


Como as oportunidades de relacionamento ficaram limitadas ao ambiente virtual durante o isolamento, cerca de 270 milhões de usuários de aplicativos de namoro foram registrados em todo o mundo. Com o aumento do uso de dispositivos mobile conectados à Internet – e a pandemia continuando a inibir as conexões da vida real – esse número de usuários só deve crescer, levando analistas externos a prever que o mercado global de aplicativos de namoro ultrapassará US$ 8,4 bilhões até 2024. Os profissionais de marketing precisam estar atentos para entrar nesse grupo e tornar seus aplicativos globais.

 

Embora as métricas de compra tenham caído para uma baixa anual de 3,13% em maio de 2021, o verão foi animador para os solteiros e ajudou a engajar os usuários de aplicativos de namoro vacinados e prontos para se relacionar, com isso, em outubro de 2021, as métricas aumentaram para 9,58%.

 

“Com a crescente popularidade dos aplicativos de namoro, espera-se que os profissionais de marketing sejam ágeis e atentos para se manterem competitivos nesse mercado em crescimento”, disse Mark Ellis, CEO da Liftoff. “À medida que as restrições da pandemia diminuem, reunindo novamente os usuários de maneiras diferentes e de forma presencial, os profissionais de marketing precisarão permanecer criativos para chamar a atenção dos usuários para gerar mais matches ao longo do ano”, finaliza Ellis.


 

Usuários do iOS possuem as maiores taxas de compras in-app e registram mais encontros do que usuários do Android


Enquanto os usuários do Android custam mais para converter a compra, com média de US$ 52,17 (em comparação com os US$ 47,19 dos usuários do iOS), os usuários do iOS são duas vezes mais propensos do que o Android a realizar uma compra no aplicativo. Os usuários da Apple também apresentam uma taxa de registro 79% maior do que o sistema do Google, apontando para os usuários do iOS como os que possuem maiores encontros do ambiente mobile. Com esse grupo disposto a gastar mais para encontrar o amor, os profissionais de marketing de aplicativos precisam estar atentos para conquistar este espaço dentro do mercado.


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A psicanalista Natthalia Paccola explica como evitar golpes em aplicativos de relacionamento

É fato que conviver com outras pessoas torna a vida mais alegre, mais leve e proporciona muito aprendizado. Os aplicativos de relacionamento facilitaram, e muito, a união de indivíduos ao redor do mundo.

Entretanto a  psicanalista Natthalia Paccola pontua que junto dos benefícios de conhecer gente diferente e até mesmo encontrar uma parceria duradoura, existe também quem aplique golpe, o que ficou evidente no lançamento da Netflix: “O golpista do Tinder”.

O documentário exibe mulheres que narram o envolvimento que tiveram com um farsante do aplicativo e contam toda a trajetória de paixão, mentiras, roubos e humilhação. A psicanalista afirma que histórias como esta são mais comuns do que se pode imaginar.

“Esses verdadeiros cardápios humanos, onde escolhemos com um clique aquilo que mais nos agrada, pode ser uma excelente opção tanto para fazer novas amizades, quanto para encontrar um parceiro amoroso”, explica.

Estamos vulneráveis o tempo todo, mas para evitar desgastes desnecessários e principalmente acontecimentos graves como sequestros e roubos, é preciso cuidado. 

“Certifique-se sobre quem é a pessoa que irá encontrar, não tenha vergonha de pedir detalhes sobre a sua identidade, redes sociais, pessoas em comum e no menor sinal de que algo está errado, abra bem os olhos”, sugere a psicanalista.

Segundo Natthalia Paccola, a ideia de que somente mulheres frágeis e carentes são vítimas, é equivocada. Na realidade há muitas mulheres, e também homens, independentes, com a vida muito bem resolvida e que por falta de tempo, preferência ou comodismo, aderem ao aplicativo e acreditam no que lhes é dito. 

“Geralmente a malandragem é tanta que convence qualquer pessoa, não nos cabe julgar a vítima e sim buscar soluções para que esses golpistas sejam desmascarados”, conclui.


Leucemia: o que devemos saber?

Mês de Fevereiro é o de conscientização da doença que afetou, em 2020, mais de 10 mil pessoas no Brasil 

 

Muito vem se falando sobre a campanha Fevereiro Laranja, que tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a leucemia, doença que atinge células da medula óssea – órgão que fabrica as células do sangue. Neste contexto, é importante ressaltar informações sobre o diagnóstico precoce e a doação de células-tronco. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2020 foram diagnosticados 10.810 casos novos de leucemia no Brasil, sendo 5.920 em homens e 4.890 em mulheres. A hematologista Lorena Bedotti Ribeiro, do Grupo SOnHe- Oncologia e Hematologia, explica que na medula óssea saudável as células-tronco nascem, amadurecem e passam por um processo de diferenciação, formando os diversos tipos de células do sangue: glóbulos brancos (leucócitos), glóbulos vermelhos (hemácias) e plaquetas. Quando ocorrem mutações nas células podem surgir as leucemias. “As leucemias são cânceres hematológicos decorrentes de mutações genéticas nas células-tronco da medula óssea, gerando glóbulos brancos doentes que não funcionam normalmente, se multiplicam mais rápido e morrem menos, atrapalhando a produção saudável das demais células da medula. As leucemias podem ocorrer em qualquer fase da vida, desde o nascimento, até em idades muito avançadas, e o diagnóstico costuma ser feito a partir de exames clínicos simples, como o hemograma”, diz. 

Existem mais de 12 tipos de leucemia, que podem ser classificadas como crônicas ou agudas, a partir da velocidade de progressão do quadro ou o tipo de célula comprometida. “Quando crônica, há produção de células maduras, capazes de realizar algumas funções normais, progredindo lentamente.  Quando aguda, produz células imaturas,incapazes de realizar suas funções normais, progredindo rapidamente. Sua classificação também depende do tipo de glóbulo branco acometido podendo ser mieloides ou linfóides”, explica a hematologista. 

Segundo Dra. Lorena, podem ser apresentados como fatores de risco a exposição a produtos químicos e irradiação, tratamento prévio de outros cânceres, exposição a cigarro e desordens genéticas. “Vale ressaltar que a maioria dos casos não apresentam fatores de risco conhecidos, não podendo ser evitados. É importante ficar atento a alguns sinais como fraqueza, cansaço, tontura, palidez, inapetência, perda de peso, falta de ar, febre,suor a noite, dor óssea, hematomas e sangramentos, infecções, aumento do baço, do fígado e dos linfonodos (ínguas)”, afirma. 

Como qualquer outro tipo de câncer, o diagnóstico precoce proporciona melhores resultados no tratamento. “Normalmente, para diagnóstico são realizados exames com coleta de sangue e/ou punção da medula óssea, como hemograma, mielograma, imunofenotipagem por citometria de fluxo, citogenética, testes moleculares, FISH e biópsia de medula. Tomografias computadorizadas, ressonâncias magnéticas e punção lombar para coleta de líquor também podem ser necessárias. Já o tratamento e a duração vão depender do tipo de leucemia, podendo ser com quimioterapia (injetável ou oral), terapias-alvo (substâncias que bloqueiam proteínas ou moléculas envolvidas no crescimento das células cancerígenas), radioterapia, transplante de medula óssea e imunoterapia (anticorpos monoclonais ou personalizada)”, esclarece a hematologista.. 

 

Para quem é indicado transplante de medula? 

Dra. Lorena, que também atua como médica assistente do transplante de medula óssea no Hemocentro e no Hospital de Clínicas da Unicamp, explica que o transplante de células-tronco hematopoéticas é um tratamento potencialmente curativo para uma variedade de neoplasias hematológicas, distúrbios benignos da medula óssea, neoplasias oncológicas, doenças autoimunes e de erros inatos do metabolismo. “É um procedimento no qual o paciente é condicionado com quimioterapia e/ou radioterapia e/ou agentes imunoterápicos, seguido pela infusão de células progenitoras hematopoiéticas de qualquer fonte ou doador para reconstituir a medula óssea. O transplante de medula pode ser dividido em subtipos baseados no doador de células hematopoiéticas, na fonte de células progenitoras hematopoiéticas e no regime preparativo. Cada um desses fatores influencia a eficácia e as toxicidades de curto e longo prazo associadas ao procedimento. Apenas cerca de 25% dos pacientes apresentam doador ideal (aparentado HLA-idêntico). No restante dos casos, torna-se necessário procurar um doador alternativo. Pessoas saudáveis, com 18-35 anos, sem doenças infecciosas, incapacitantes, neoplasias, doenças hematológicas ou autoimunes podem se cadastrar nos bancos de sangue/ Hemocentros para serem doadores e, assim, ajudar esses pacientes a aumentarem suas chances de cura”, finaliza a hematologista. 

 

 

Lorena Bedotti Ribeiro - hematologista do Grupo SOnHe - Oncologia e Hematologia, é médica graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (Puccamp), em 2012, universidade na qual também obteve seu treinamento em Clínica Médica. Realizou especialização em Hematologia e Hemoterapia na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e em Transplante de Medula Óssea, na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP-RP). Tem título de especialista em Hemoterapia e Hematologia e título de especialista em Transplante de Medula Óssea conferidos pela Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH).  Atuou de 2018 a 2021, como médica assistente na unidade de transplante de medula óssea no Hospital de Amor de Barretos. Atualmente, atua como médica assistente do transplante de medula óssea no Hemocentro e no Hospital de Clínicas da Unicamp. Tem experiência em oncohematologia, com foco na área de transplante de medula óssea.  

 

Grupo SOnHe - Oncologia e Hematologia

www.sonhe.med.br 

@gruposonhe


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