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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Essencial para nutrição, produtos agropecuários potencializa saúde de animais de médio e grande porte

 Reino Rural Saúde no Campo ampara o produtor como uma verdadeira ferramenta de suplementação na produção

 

 

Com alto potencial agropecuário, o Brasil hoje exporta produtos como carnes, ovos, leite, couro entre outros para o mundo todo. Esse sucesso se dá pela extensa área de produção animal e também pelo clima, que são favoráveis para a criação de animais.  

 

Existem também fatores fundamentais que ajudam nesse processo de produção acelerada, que é a alimentação desses animais atendendo todas as necessidades nutricionais. Sendo grande aliada dos produtores que buscam melhor desenvolvimento, a nutrição de precisão auxilia não somente na produção de animais como também auxilia na diminuição dos contaminantes no meio ambiente.

 

De acordo com estudo desenvolvido pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) Pecuária Sudeste (SP) em 2020, o equilíbrio entre nutrientes na alimentação de vacas em período de lactação, quando ocorre a secagem do leite, é capaz de garantir ganhos de produtividade, assim também como minimiza os impactos ambientais. 

 

Além de aumentar a produtividade e seguir uma dieta equilibrada, o uso desses produtos é essencial para a saúde desses animais. Na aplicação adequada, você fornece à sua criação os nutrientes necessários para a produção de energia permitindo o melhor funcionamento do organismo dos animais”, elucida Leandro Costa Falco, zootecnista da marca Reino Rural Saúde no Campo. 


 

Perspectivas do mercado

 

De acordo com o cálculo realizado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), o PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio brasileiro cresceu 4,33% no segundo trimestre de 2021, acumulando alta de 9,81% no primeiro semestre do mesmo ano. 

 

As perspectivas para 2022 para o agronegócio brasileiro devem ser até 5% maiores, de acordo com as projeções da CNA e do Cepea. A safra de grão será recorde caso confirme a estimativa de 289 milhões de toneladas, um volume 14% maior do que 2021.

 

Já na pecuária, os números são ainda mais expressivos, o gado de corte por exemplo, terá um crescimento do faturamento anual em 22%, a avicultura de corte chegará a 47% e os suínos devem crescer perto de 20%, segundo estimativas. 


A pesquisa ainda conta que o produtor também pode ter o benefício da melhora do clima para a produção, pois seus componentes como intensidade luminosa, temperatura do ar, temperatura do solo, umidade do ar, umidade do solo, chuva, intensidade dos ventos entre outros afetam diretamente a agricultura.

 

Importância do uso de produtos agropecuários 

 

De acordo com o zootecnista da rede Reino Rural, a deficiência desses produtos agropecuários pode levar a distúrbios metabólicos, o que resulta na queda da produtividade e crescimento causando também o desenvolvimento de doenças. 

 

Esses produtos participam de diversas ações no organismo, contribuindo significativamente para a proteção da saúde animal, pois estão envolvidos em diversas reações do metabolismo. Contendo proteínas, carboidratos e lipídeos, esses produtos mantêm o bom funcionamento do sistema de imunidade exercendo importantes funções no sistema de defesa do organismo. 

 

O aumento na suplementação traz efeitos positivos, principalmente quanto à imunidade do animal, o que pode influenciar na saúde e produção desses animais de médio e grande porte. “Nossos produtos visam melhor aproveitamento dos nutrientes pelo organismo do animal, então seu maior efeito é promover a alta digestibilidade dos alimentos para melhor absorção”, explana o profissional sobre o impacto desses produtos no balanço de nutrientes.

 

Os produtos agropecuários da rede têm por objetivo suplementar a alimentação dos animais e podem ser usados quando há carência de alguma vitamina, mineral, aminoácido, proteína, assim também como em fases críticas na vida do animal. “Nossa função é fazer com que os animais tenham uma maior produtividade e ganho de peso no menor tempo possível, visando também maior lucratividade ao pecuarista”, completa Leandro. 

 

O zootecnista da rede ressalta a importância do uso desses produtos para os animais que consequentemente resulta na redução do custo na produção para o produtor. “Como não são sintetizados pelo organismo, esses nutrientes precisam estar presentes na dieta do animal. Portanto, devem ser fornecidos diariamente aos animais via ração, com os seus níveis definidos de acordo com a fase ou categoria animal. Com o fornecimento adequado desses produtos iremos ter um aumento na produtividade, maior ganho de peso e redução do tempo de abate”, explica o profissional.

 

Leandro ainda alerta sobre as consequências que a falta de experiência no manejo podem trazer ao produtor. “As formulações inadequadas de ração para alimentação animal, que com baixo nível de conhecimento técnico, seja de exigências nutricionais ou sobre a composição dos ingredientes podem levar a perdas econômicas devido à baixa eficiência de aproveitamento dos alimentos. Além disso, ainda podem causar a baixa eficiência de desempenho dos animais”, orienta o zootecnista. 


Essa falta de experiência também pode causar consequência negativa ao meio ambiente, a nutrição inadequada gera aumento da excreção de nitrogênio, fósforo, zinco, cobre, entre outros contaminantes. Leandro ressalta que o aumento destes contaminantes no meio ambiente pode resultar em um grande impacto ambiental.

 

Oportunidade no setor


Com bom desempenho no ano anterior, registrando o recorde de produção agropecuária no Brasil de acordo com o Ministério da Agricultura, o mercado agropecuário tem perspectiva de um cenário ainda mais favorável para 2022, o que mantém a tendência de melhoria na economia e no comércio brasileiro. 


Seguindo essa potência no segmento, em 2021 a marca Reino Rural Saúde no Campo lançou uma nova frente de trabalho por meio da rede de franquias Reino Rural Franchising, especializada em produtos agropecuários de Suplemento Nutricional Animal e fertilizantes, atua como aliado do produtor visando melhor produtividade.


Para quem deseja atuar no segmento com alta performance, a rede tem como proposta o modelo de negócio home office, com investimento inicial a partir de R$45.990 (incluso taxa de franquia, mais capital de giro e instalação do negócio). Além do atrativo de poder adquirir renda sem precisar sair de casa, o faturamento pode chegar a R$ 57.746,36, conforme o desempenho do franqueado. O tempo médio do retorno é rápido, com recuperação do dinheiro investido de 4 a 6 meses.

O papel do franqueado é trabalhar com a divulgação, comercialização e entrega de produtos da marca própria da Reino Rural direcionados para fazendas, sítios, chácaras e produtores de pequeno, médio e grande porte. Para realização das vendas é necessário apenas o uso de computador, internet e telefone, na qual são direcionadas à sua região de atuação pré determinada e exclusiva. Por meio de um sistema exclusivo, a franqueadora é capaz de mapear os produtores da região oferecendo todo suporte para o desempenho eficiente do negócio.

 

 Reino Rural Franchising

www.reinoruralfranchising.com.br

 

Dia da Luta contra o Câncer Infantil: Sinais e sintomas não devem ser ignorados, reforça SOBOPE

Nesta terça-feira, dia 15 de fevereiro, é celebrado o Dia Internacional de Luta contra o Câncer Infantil, data instituída pela Childhood Cancer International (CCI) para conscientizar sobre o tema. 

A Sociedade Brasileira Oncologia Pediátrica (SOBOPE) reforça a importância do diagnóstico precoce e lembra que é essencial realizar exames de rotina e prestar atenção em qualquer queixa ou sintoma diferente nos pequenos. 

“É necessário não ignorar os sinais iniciais do câncer, dar atenção às queixas, principalmente as recorrentes, ter acompanhamento médico regular e encaminhar à consulta com o pediatra caso surja alguma anormalidade”, destaca a Dra. Flávia Delgado Martins, oncologista pediátrica e membro da diretoria da SOBOPE. 

Ela enfatiza que a descoberta do câncer não é fácil e tende a desestabilizar o núcleo familiar. Em casos de diagnóstico infantojuvenil, as dificuldades podem ser potencializadas. Nesse momento, é importante que haja honestidade e clareza entre médico, responsável e paciente, para fortalecer a confiança entre as partes. 

"Um dos pontos mais importantes é lembrar que a criança ainda é uma criança. Por isso, a realização de tarefas possíveis e o contato social com outros pequenos devem ser estimulados. Impedi-la de fazer o que tem vontade e a faz bem só tornará o momento ainda mais difícil", afirma. 

Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), os cânceres com maior incidência nas crianças são as leucemias (que afetam os glóbulos brancos), os que atingem o sistema nervoso central e os linfomas (sistema linfático). Entre os principais sintomas que podem ser observados estão: 

* Palidez e manchas roxas

* Caroços e inchaços

* Perda de peso inexplicáve

* Dor de cabeça constante

* Náuseas e vômitos

* Problemas de equilíbrio, visão turva

* Sonolência e convulsão

* Dor nos ossos



Dia de Combate ao Alcoolismo: quando é hora de buscar ajuda

O Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, datado no dia 18 de fevereiro, ressalta os perigos do consumo nocivo de bebidas alcoólicas. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro do Fígado (Ibrafig) mostra que 55% da população brasileira tem o hábito de consumir bebidas alcoólicas, sendo que 17,2% delas declararam aumento do consumo durante a pandemia de Covid-19, associado a quadros de ansiedade graves por conta do isolamento social. 

De acordo com o levantamento, uma em cada três pessoas no país consome álcool pelo menos uma vez na semana. O consumo abusivo de bebidas alcoólicas foi relatado por 18,8% dos brasileiros ouvidos na pesquisa. Os dados foram levantados com base na resposta de 1,9 mil pessoas, espalhadas pelas cinco regiões do país. O estudo mostra ainda que, em média, os brasileiros ingerem três doses de álcool por ocasião, o que representa 450 ml de vinho ou três latas de cerveja.

 

Fatores de risco

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), droga é toda e qualquer substância não produzida pelo organismo e que, ao ser ingerida, modifica uma ou mais de suas funções. Essas drogas alteram aspectos físicos, emocionais e relacionados ao pensamento e ao comportamento. 

De acordo com o Dr. Rafael Maksud, psiquiatra da Clínica Ame.C, especialista em Saúde Pública, Dependência Química e Psiquiatria Ambulatorial e Integrativa pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e pelo Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB); o álcool é um depressor do sistema nervoso central, uma droga psicoativa que altera a percepção da pessoa, pois bloqueia a transmissão de mensagens dos receptores nervosos para o cérebro. 

“Quando a pessoa bebe, se sente relaxada, já que sua percepção diminui. No entanto, o consumo regular reduz os níveis de serotonina no cérebro, um dos neurotransmissores responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar. Sendo assim, o álcool agrava a ansiedade e, principalmente, a depressão”, afirma o psiquiatra. 

“O hábito de ‘beber socialmente’ coloca as pessoas em contato constante com o álcool, seja em ocasiões comemorativas e até eventos de trabalho. A grande armadilha é que o ‘beber socialmente’ pode evoluir para uma dependência”, diz Monica Machado, psicóloga pela USP, fundadora da Clínica Ame.C, pós-graduada em Psicanálise e Saúde Mental pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein. 

Segundo os especialistas, alguns fatores que podem desencadear a dependência alcoólica são: 

- Associar o álcool à diversão 

- Beber em qualquer situação, seja um evento familiar ou de trabalho 

- Ter histórico familiar de abuso do álcool 

- Ter contato precoce com a bebida 

- Ter problemas de saúde mental não administrados

 

Como identificar o alcoolismo

O metabolismo do álcool pelo organismo é feito principalmente pelo fígado, que remove cerca de 98% da substância do corpo humano. O restante é eliminado por rins, pulmão e pele. 

E os sinais de embriaguez são bem conhecidos: euforia, alterações no comportamento, perda da timidez, emotividade exagerada e, em alguns casos, tendência à agressividade. “No entanto, em um quadro de alcoolismo, os sintomas e sinais são muito mais graves, e requerem atenção de amigos e familiares”, alerta Rafael Maksud. 

Confira alguns sinais que indicam a hora de buscar ajuda:

 

Vontade de beber o tempo todo

A bebida alcoólica é uma substância química que atua no sistema nervoso central, gerando sensações de prazer, euforia e entorpecimento. “A pessoa que já tem inclinação para o álcool vai usar todo tipo de argumento para beber. A bebida se torna a solução quando se está triste, frustrado ou desanimado. Da mesma forma, qualquer motivo de alegria vira pretexto para fazer um brinde”, pontua a psicóloga Monica Machado. 

Pior: com o aumento do consumo, a tendência é que a pessoa se torne mais resistente aos efeitos do álcool e tenha necessidade de beber cada vez mais.

 

Comprometimento no raciocínio

Pelo fato de atuar no sistema nervoso, é comum o álcool afetar a capacidade cognitiva. “Entre as drogas psicoativas ou psicotrópicas, ele é classificado como um depressor. Ao longo do tempo, o abuso do álcool pode causar cansaço físico e dificuldade de raciocínio. Confusão mental e até alucinações podem ocorrer em casos mais graves”, explica Rafael Maksud.

 

Danos ao organismo

O uso excessivo e prolongado do álcool pode irritar a mucosa estomacal, gerando gastrite. Essa confere muito desconforto, uma vez que causa ardência, queimação, dores de cabeça, entre outros sintomas. 

Consequências mais graves são: o aumento da pressão arterial, problemas no coração e pâncreas, hepatite e cirrose. Distúrbios do sistema nervoso, como desatenção e tremedeira, também podem fazer parte do quadro. Já o fígado é um dos principais órgãos afetados, uma vez que ele armazena o glicogênio (a nossa reserva de glicose, que oferece energia aos animais, inclusive o humano) e o libera aos poucos para a corrente sanguínea. 

“Além disso, a falta de bebida alcoólica pode causar a síndrome de abstinência, quando a concentração de álcool no sangue diminui e costuma gerar irritabilidade, ansiedade, taquicardia e suor em excesso (sudorese). Em casos extremos, pode provocar convulsões e até levar a óbito”, aponta o psiquiatra. 

Neste contexto, o convívio social e familiar é afetado. “As pessoas deixam de querer estar com a pessoa que bebe excessivamente por temerem passar por uma situação desagradável ou pelo cansaço proporcionado pela convivência”, diz Monica Machado. 

Segundo ela, é imprescindível buscar ajuda especializada. “O apoio de amigos e familiares é fundamental para a recuperação do alcoolismo, mas não é todo mundo que consegue ter estrutura emocional para lidar com a situação. Alguns vínculos afetivos, inclusive, podem se romper ou ficarem abalados em face deste problema”.

 

Opções de tratamento gratuito

 

Alcoólicos Anônimos

O grupo de ajuda mútua é referência no apoio ao alcoólatra que quer parar de beber. Ninguém paga nada para participar de uma reunião e um dos grandes princípios é o sigilo. Presente no Brasil há 80 anos, o Alcoólicos Anônimos possui reuniões em quase todas as cidades do Brasil. 

 

CAPS – AD

Os Centros de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas são unidades de saúde feitas para atender gratuitamente quem precisa tratar o alcoolismo. O acompanhamento é realizado através de médicos, psicólogos e terapeutas. Também há abertura para a participação da família. 

Quando o alcoólatra mora em uma cidade que não tem o CAPS – AD, pode procurar um CAPS tradicional (que cuida da saúde mental) ou uma unidade básica de saúde de seu município para fazer o tratamento. Se houver necessidade de internação, é o próprio CAPS que faz a solicitação e encaminha o paciente para alguma das instituições associadas.


Neuropediatra do Trasmontano Saúde explica as causas e consequências da dislexia


A dislexia é considerada um transtorno de aprendizagem, ou seja, uma condição que atrapalha a pessoa no processo de adquirir o conhecimento, principalmente, causando dificuldade no âmbito da leitura e da escrita. De acordo com Gladys Arnez, neuropediatra do Trasmontano Saúde, as principais causas são o fator genético, que faz com que muitas pessoas da mesma família possam ser disléxicas, e a alta produção de testosterona pela mãe na gestação. “O distúrbio costuma ser diagnosticado ainda na infância, pois afeta diretamente o período de alfabetização da criança, mas também pode ser descoberto quando o indivíduo for adulto, principalmente se não tiver frequentado a escola.”

Os sintomas podem variar em razão do grau de dislexia, que pode ser descrito como leve, moderado e severo. Além disso, a especialista explica que eles costumam se apresentar em conjunto, podendo variar de forma e intensidade, de pessoa para pessoa, sendo mais evidentes na fase de alfabetização. Os principais são: dificuldade para ler, escrever, soletrar e identificar fonemas; disgrafia, isso é, inversão, omissão ou acréscimo de letras e sílabas; dificuldade na produção textual, com velocidade abaixo do esperado para a idade e escolaridade e dificuldade na organização temporal e espacial. 

O tratamento precoce da dislexia é fundamental, sendo feito por profissionais multidisciplinares como fonoaudiólogos, psicopedagogos, neurologistas e psicólogos. As técnicas e abordagens variam muito de acordo com o indivíduo e com relação ao grau de sua dislexia. “É fundamental que pais e professores se atentem a esses sintomas pois, o quanto antes a dislexia for diagnosticada, mais rápido será iniciado o tratamento para garantir uma vida melhor aos portadores do distúrbio”, alerta.

 

Medir a idade biológica ajuda a combater de forma efetiva a Covid-19 e outras doenças

Cuidar da saúde tem de ser uma constante na vida do ser humano. Isso envolve exercícios físicos, alimentação saudável, mudança de estilo de vida e acompanhamento médico. Uma forma de medir se o ‘trabalho’ está sendo feito de forma efetiva é conhecer a idade biológica. Essa informação é uma espécie de “termômetro” para cada um de nós. Quanto mais avançada ela for, com relação à idade cronológica, mais a pessoa tem que ficar alerta e mudar hábitos -- urgentemente. 

E por que saber disso é importante? Estamos atravessando - e, quem sabe, nos livrando - de uma das maiores epidemias já vistas na história da humanidade, a da Covid-19. A rede de pesquisadores defende que, quanto menor for a idade biológica, maior é a chance de vencer o coronavírus. Isso porque, toda vez que o nosso organismo é desafiado, entra em contato com um vírus, precisamos desenvolver uma resposta para combatê-lo. 

Chamamos isso de resposta imune. Para que ela funcione adequadamente, o organismo precisa produzir algumas células e ativar outras. Assim, faz-se a divisão celular, que só ocorre de forma correta quando a célula tem o telômero (sequências repetitivas de DNA que existem nas extremidades de todos os cromossomos) adequado. Quanto mais encurtado ele for, mais propensa é a chance de a célula ser disfuncional e não dar o resultado necessário. 

Agora, se a pessoa tem uma idade biológica boa - leia-se menor do que a cronológica -, mesmo sendo mais velha, o sistema imune está mais competente e capaz de combater o coronavírus rapidamente. Com o processo de senescência (degradação das funções celulares), as células perdem a capacidade de desenvolverem a função de defesa e o organismo fica mais frágil. 

Em janeiro deste ano, a pesquisadora em oncologia molecular Maria Blasco publicou um artigo em que afirma que os telômeros de comprimento mais curto são observados em pacientes que apresentam evolução grave de Covid. Esses seriam os pacientes envelhecidos biologicamente. No mesmo texto afirma-se ainda que um dos mecanismos do envelhecimento é o encurtamento gradual dos telômeros, que são estruturas protetoras nas extremidades dos cromossomos. 

Telômeros extremamente curtos alteram a capacidade de regenerar tecidos e desencadeiam perda de homeostase e doença tecidual. O vírus SARS-CoV2 infecta muitos tipos diferentes de células, forçando a renovação e regeneração celular para manter a homeostase tecidual. A hipótese levantada, portanto, é que a presença de telômeros curtos em pacientes mais velhos limita a resposta efetiva contra a infecção do coronavírus. 

Nesse novo contexto é muito importante ter tecnologia para avaliar como o nosso organismo se comportará nessas condições. Assim, tenho muito orgulho do trabalho desenvolvido por nossa equipe de pesquisadores em Mato Grosso do Sul para o desenvolvimento do teste que avalia a idade biológica. 

O exame inovador permite medir com precisão essa idade por meio da aferição do comprimento dos telômeros. Logo, a ciência nacional traz benefícios à população e isso precisa ser propagado. O BioAge Teste, da Biological Age, empresa brasileira de tecnologia, faz a medição dos telômeros. Quanto mais bem-cuidada a pessoa, menor é a idade biológica dela e mais longo são os seus telômeros. 

O exame utiliza o DNA extraído da amostra de sangue que permite a avaliação do PCR. Com o material é possível quantificar o número de pares de bases que formam os telômeros que protegem as pontas dos cromossomos e guardam todo material genético - e medir seu tamanho. O comprimento deles é comparado com uma curva de referência, com tamanhos de telômeros esperados para uma população de pessoas saudáveis. A partir dessa comparação, estabelece-se a idade biológica do indivíduo, que deveria ser sempre menor do que a idade cronológica. 

Com este número em mãos, será possível o especialista avaliar a necessidade de acompanhamento médico, suplementação alimentar e, principalmente, a mudança no ritmo de vida do paciente, o que interfere, diretamente, no envelhecimento da idade biológica. Esta é uma das armas mais eficientes se, por um acaso, o vírus da Covid-19 chegar. A chance de sair vencedor nessa guerra contra o ‘inimigo invisível’ tende a ser maior e menos dolorosa, em todos os sentidos. Então devemos cuidar dos nossos telômeros e da nossa idade biológica.

 

Fevereiro Roxo: lúpus e fibromialgia acometem mais mulheres

Fevereiro Roxo: conscientiza sobre as doenças Lúpus, Alzheimer e Fibromialgia

Créditos: Envato

O mês de fevereiro ganha a cor roxa para conscientizar sobre as doenças Lúpus, Alzheimer e Fibromialgia. Com causas desconhecidas pela medicina, elas atingem grande parte da população. A principal intenção da campanha é fazer com que a sociedade entenda que esses distúrbios, apesar de diferentes, quando diagnosticados precocemente podem ter os sintomas controlados, melhorando a qualidade de vida de quem convive com eles.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, o lúpus ocorre em qualquer pessoa, porém, as mulheres são muito mais acometidas, principalmente entre 20 e 45 anos, sendo um pouco mais frequente em pessoas mestiças e afrodescendentes. Estima-se que no Brasil existem aproximadamente 65 mil pessoas com lúpus. Já a fibromialgia, são mais de 150 milhões de pessoas que sofrem dessa doença no mundo. Segundo o estudo "A prevalência da fibromialgia no Brasil", calcula-se que existam quatro milhões de pacientes no Brasil, destes, entre 75% e 90% dos afetados são mulheres.

Para Bruna Burko Rocha Chu, reumatologista e professora do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP), essas campanhas são importantes pois ajudam os pacientes a identificarem algo errado. “Movimentos como esse fazem as pessoas reconhecerem os problemas que sofrem e acabam procurando ajuda médica já na fase inicial. Com isso, a chance de um diagnóstico precoce e a melhora da doença ajudam numa melhor qualidade de vida desse paciente, já que as doenças não têm cura”, ressalta 

Segundo a especialista, a fibromialgia causa dor crônica em várias partes do corpo por mais de três meses. “São dores difusas envolvendo músculos, tendões e ligamentos. Quando uma dor não é explicada por exame, devemos suspeitar da doença. Além das dores, o paciente também sente muita fadiga, acordando cansado. A doença pode causar outras adversidades, como problemas intestinais, na urina, sensibilidade a barulhos, problemas de humor e ansiedade”, explica. Ela completa, ainda, que o exercício físico é um dos principais tratamentos para a doença, além da terapia cognitiva comportamental.

A professora explica que o lúpus também é uma doença crônica, porém, autoimune, no qual o sistema de defesa do nosso corpo acaba atacando os órgãos, ou seja, é um mau funcionamento do sistema imunológico. “A dor do lúpus melhora com movimento e piora com repouso, mas tem tratamento. É 10 vezes mais comum em mulheres do que em homens”, lembra.

Entenda cada tipo da doença de acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia e a Associação Brasileira de Alzheimer:


Lúpus - O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES ou apenas lúpus) é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune (o próprio organismo ataca órgãos e tecidos). São reconhecidos dois tipos principais de lúpus: o cutâneo, que se manifesta apenas com manchas na pele, principalmente nas áreas que ficam expostas à luz solar e o sistêmico, no qual um ou mais órgãos internos são acometidos. O diagnóstico deve ser feito pelo conjunto de alterações clínicas e laboratoriais, e não pela presença de apenas um exame ou uma manifestação clínica isoladamente.


Alzheimer - A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade. A causa é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada. A doença, incurável, instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado. O objetivo do tratamento é retardar a evolução e preservar por mais tempo possível as funções intelectuais. Os melhores resultados são obtidos quando o tratamento é iniciado nas fases mais precoces.


Fibromialgia -  Cerca de 5% da população pode sofrer cronicamente com dores pelo corpo, a ponto de temer abraços e evitar o toque. A dor é sentida com maior frequência nos músculos. A esse quadro, soma-se também um sono não reparador. Os pacientes não acordam descansados. Exames e pesquisas recentes apontam que as dores são causadas por uma disfunção no cérebro que resulta em uma amplificação dos impulsos dolorosos. Estima-se que a doença atinge principalmente mulheres em sua idade produtiva – entre 30 e 55 anos, e  a cada dez pacientes com fibromialgia, entre sete e nove são do sexo feminino.

 

 

Universidade Positivo 

up.edu.br/


Especialistas explicam o uso de nebulizadores para pacientes com influenza e COVID-19

 

 Apesar de o assunto ser polêmico, uso em casa e tomando os cuidados do isolamento pode ajudar no tratamento

 

O cenário da pandemia mudou. Apesar do número de casos não parar de subir, a vacinação está ajudando as pessoas a não serem hospitalizadas e cumprirem a quarentena em casa. Além das novas variantes de coronavírus, o Brasil também enfrenta uma onda de influenza, que atinge as vias respiratórias da população. 

Um procedimento que vem ajudando muito os brasileiros a melhorarem dos sintomas é a nebulização, também muito conhecido como inalador. Especialistas da Omron Healthcare Brasil explicam que a nebulização é um procedimento terapêutico que desobstrui as vias aéreas, possibilitando a passagem do ar mais rapidamente e aliviando os sintomas incômodos, como chiado e respiração curta, proporcionando a sensação de alívio e bem-estar ao paciente. 

No início da pandemia, o uso de nebulizadores era contra indicado por conta do risco da transmissão. "O receio quanto ao uso de nebulizadores em 2020 e 2021, durante os períodos de altos números de internações, ocorria por conta do maior risco de transmissão, por causa dos aerossóis gerados durante a nebulização. Sabemos que a principal via de transmissão direta de coronavírus acontece por gotículas e os aerossóis são mais transmissíveis do que gotícula por possuírem menor tamanho e poderem se dispersar com mais facilidade. Algumas situações como ventilação não invasiva, intubação orotraqueal e nebulização aumentam a geração de aerossois e consequentemente o risco de transmissão viral", explicam os especialistas da Omron. 

Diante disso, é necessário levar em consideração que o receio de transmissão, com o uso de nebulizadores, ocorre quando se fala de locais com alta circulação de pacientes e sem o isolamento adequado, como, por exemplo os Pronto Socorros. 

Porém, o cenário mudou e o número de internações diminuiram radicalmente, por conta da maior parte da população brasileira estar vacinada. E agora, grande parte das pessoas que estão contaminadas com algum tipo de vírus conseguem se tratar em casa e podem utilizar o nebulizador como um auxiliar no tratamento, para melhoras as condições das vias respiratórias. 

"Atualmente, temos visto um quadro clínico bem diferente com as novas variantes, sobretudo a Omicron. O quadro de vias aéreas superiores é muito mais exuberante. Pacientes estão se queixando muito mais de obstrução nasal, maior rinorreia e temos visto muitos casos de complicações com sinusite. Desta forma, os quadros atuais de COVID passam a se assemelhar muito mais com os quadros de resfriado e gripe onde sabemos que muitos pacientes sentem conforto com a realização de nebulização", relatam os especialistas. 

Apesar do uso dos nebulizadores ajudar na melhora do quadro clínico, é necessário que o paciente faça o uso consciente e da maneira correta. A utilização em casa deve ser feita em quarto isolado e as pessoas que convivem devem ficar fora do ambiente da residência por um período de, pelo menos, 3 horas. 

É importante atentar para o sistema de ventilação da casa, verificando se há possibilidade de disseminação por meio da ventilação central ou local, como ar-condicionado. Os especialistas da Omrom indicam que o ideal é que a circulação do ar seja feita naturalmente com as janelas abertas e, nos dias mais quentes, com ventiladores. 

"Acreditamos que a inalação é sim uma aliada para aliviar os principais sintomas de influenza e covid neste momento que o país está enfrentando. Os benefícios são inúmeros e ter o alívio dos sintomas melhora o dia da pessoa, dando mais qualidade para ela fazer as tarefas do dia a dia ou, simplesmente, conseguir respirar melhor", finalizam os especialistas.


OMRON Healthcare

 

15/02 - Dia Internacional do Câncer Infantil


Câncer infantil: diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura

Especialistas comentam a importância de descobrir a doença no princípio - e quais os sintomas suspeitos

 

 

A cada ano, cerca de 12 mil novos casos de câncer infantil são diagnosticados no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a maioria dos pacientes são crianças de quatro a cinco anos de idade. Já os dados da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer estimam que, mundialmente, 215 mil novos casos são diagnosticados em crianças menores de 15 anos e cerca de 85 mil em adolescentes entre 15 e 19 anos. 

Com o intuito de chamar atenção para a causa, a campanha do Dia Internacional do Câncer Infantil reforça as ações de conscientização sobre a doença e a importância do diagnóstico precoce para aumentar as chances de cura e o bem-estar dos pacientes. 

Para esclarecer o assunto, os oncologistas Dr. Gustavo Ribeiro Neves e Dr. Diego Greatti, ambos membros da Doctoralia, colaboraram explicando as principais dúvidass. Confira!

 

Quais são os tipos mais comuns de câncer? 

Não é possível ter apenas uma resposta, já que os tipos mais comuns de câncer variam de acordo com o sexo e população estudada. No entanto, quando se faz um recorte da população brasileira, na mulher, aproximadamente 30% de todos os diagnósticos de câncer são de mama, seguido de colorretal (intestino), colo de útero e pulmão. No homem, é mais frequente (também com aproximadamente 30%) os tumores de próstata, seguido de colorretal (intestino), pulmão e estômago”, afirma Dr. Diego Greatti. 

Porém, quando o paciente é criança, a resposta muda drasticamente. Neste caso, os mais comuns são a leucemia, os tumores do sistema nervoso central, linfomas e tumores sólidos como o neuroblastoma, sarcomas e o tumor de Wilms. 

E se por um lado o câncer em adultos está ligado ao envelhecimento, o consumo de bebidas alcoólicas e cigarros, entre outros fatores que contribuem para a proliferação da doença, o câncer na infância não tem relação com fatores ambientais e de estilo de vida. Por esse motivo, é muito importante o diagnóstico precoce para o sucesso do tratamento.

 

Fique atento aos sinais! 

O diagnóstico precoce para o tratamento do câncer é importante para aumentar a chance de cura do paciente. Em crianças e adolescentes, esse fator dobra de relevância já que os tumores costumam crescer rapidamente devido às mutações celulares. Por isso, os responsáveis devem ficar atentos a alguns sintomas: 

  • Perda de peso contínua incomum
  • Dores de cabeça na parte da manhã, que pode ser acompanhado de vômito
  • Inchaço ou dor persistente nos ossos ou articulações
  • Protuberância ou massa no corpo
  • Aparência esbranquiçada na pupila do olho ou mudanças na visão
  • Febres recorrentes sem causa aparente
  • Hematomas e sangramentos frequentes
  • Cansaço prolongado

 

 Por que o tratamento é considerado muito agressivo? 

O tratamento varia sempre de acordo com o tipo de câncer diagnosticado, mas a quimioterapia, habitualmente utilizada, é considerada um tratamento agressivo pois ela precisa ser eficaz na indução de morte de células cancerígenas. “Para isso, um dos efeitos colaterais de alguns tratamentos é também afetar células sadias do organismo do paciente, pois o medicamento não consegue distinguir a célula cancerígena da normal”, esclarece o Dr. Diego. 

No entanto, é senso comum entre os especialistas da área que, apesar do tratamento ser considerado agressivo pelos pacientes, por terem um sistema “novo”, as crianças levam a melhor probabilidade de resposta positiva ao tratamento. 

De acordo com o INCA, as chances de cura entre os jovens podem alcançar 80%. Isso acontece porque doenças malignas na infância são, em sua maioria, constituídas de células indiferenciadas, que ainda não possuem função especializada nem desenvolvidas por um estilo de vida, o que resulta em uma resposta muito melhor aos tratamentos.

 

 Doctoralia



Você escuta um "barulhinho" incômodo?

Mais de 300 milhões de pessoas no mundo sofrem com o zumbido

 

O zumbido pode ser definido como uma ilusão auditiva, que é, basicamente, uma sensação sonora não relacionada à uma fonte de estímulo. Tontura, perda auditiva, sensibilidade a sons são fatores que acompanham o zumbido, mas principalmente, a surdez. Outras causas como diabetes, doenças cardiovasculares, medicamentos irregulares e transtornos mentais como ansiedade e depressão também podem desencadear problemas auditivos.

"Na maior parte dos casos, é uma percepção 'fantasma', ou seja, só pode ser sentida pelo paciente, o que dificulta no diagnóstico e tratamento", comenta a dra. Rita de Cássia, especializada em Otoneurologia. Esse sintoma pode parecer um chiado, cigarra, cachoeira e, em casos raros, o paciente ouve o barulho do coração batendo. Deve-se ficar alerta com zumbidos após a exposição a ruídos intensos e inesperados, visto que nessa situação o zumbido pode ser uma lesão cóclea do ouvido interno, onde estão as células auditivas. Tal lesão costuma ser permanente e sem tratamento, pois as células não se regeneram.

Por ser um sintoma como a febre ou a dor de cabeça, ele pode ter diversas causas, podendo aparecer em qualquer idade, crianças, adultos ou idosos, porém, é mais frequente na terceira idade. Cerca de 28 milhões de brasileiros sofrem com esse desequilíbrio corporal.

A prevenção desse sintoma é simples, mas para alguns indivíduos acaba se tornando uma tarefa que não se pode realizar. "É indicado o afastamento de ruídos intensos, uso de headsets, uso de fones de ouvido em volume baixo, por isso, para operadores de telemarketing, pilotos de aeronaves ou operadores de áudio e vídeo a prevenção é complicada, por se tratar de seus trabalhos.", comenta a especialista. 

 

 Rita de Cássia Cassou Guimarães (CRM 9009) - Otorrinolaringologista, otoneurologista, mestre em clínica cirúrgica pela UFPR.

Telefones: (41) 3225-1665 ou (41) 99216-9009

Blog: http://canaldoouvido.blogspot.com 

Email: ritaguimaraescwb@gmail.com 

Endereço: Rua Fernando Simas, n° 705. Bairro: Mercês. O consultório fica no quarto andar, nas salas 41 e 42. Curitiba, PR.


Como manter a saúde em 2022

Para especialistas do Hospital Santa Catarina - Paulista, a adoção de alguns hábitos pode contribuir para a boa saúde do corpo e da mente 

 

Novo ano, novas metas: de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Real Time Big Data, 88% dos brasileiros têm planos para 2022. Dentre os principais objetivos relatados pelo público estão: maior convivência com amigos e familiares (69%), melhora na alimentação (61%) e a prática de exercícios físicos (41%). Para as pessoas com esses objetivos em comum, especialistas do Hospital Santa Catarina - Paulista dão dicas que podem contribuir para a boa saúde da mente e do corpo. 

  

Mente em paz 

Assunto que veio à tona em tempos de pandemia, a saúde mental se tornou uma grande preocupação para as pessoas que passaram grande parte dos últimos meses em isolamento.  

Segundo a psicóloga Giovana Lenzi, a importância de viver o presente está diretamente associada à manutenção da saúde mental e do bem-estar do indivíduo; assim, a valorização dos momentos de descanso, uma boa noite de sono, pausas periódicas durante o dia e técnicas de respiração auxiliam as pessoas a descansar a mente.  

O artesanato e a realização de tarefas manuais, por exemplo, foram atividades descobertas por muitas pessoas nos últimos meses; assim como a retomada das práticas de esportes e atividades como dança e ioga.  

“O processo de auto-observação é muito importante, e uma pergunta que ajuda nesse desenvolvimento é ‘o que gera uma sensação de bem-estar e prazer em você?’. Após essa reflexão, a ideia é ter uma rotina de autocuidado e não abrir mão disso no dia a dia.”, propõe a especialista. É claro que, com a necessidade de se adaptar a uma nova rotina, o auxílio de um profissional pode ser muito importante: "Neste ano, estamos todos muito vulneráveis. O aumento dos casos de Covid-19 podem gerar sintomas de ansiedade por se tratar de um contexto de constantes mudanças, demandando a ajuda de um profissional da saúde mental como forma preventiva a quadros emocionais mais graves.”, conclui a psicóloga. 

  

Corpo ativo 

O ortopedista Dr. Rômulo Brasil ressalta a importância do hábito de realizar alongamentos antes e depois de praticar exercícios físicos: “Não queira fazer tudo num dia só, é preferível começar progressivamente, assim diminui o risco de lesões tendíneas e musculares. É importante recordar que talvez a pessoa esteja parada há um tempo, então é preciso ir com calma. Ela pode e deve colocar um objetivo ou meta no futuro, como estímulo para exercitar desde que sejam concretas”, afirma o ortopedista.  

Segundo o especialista, a alimentação também tem impacto direto na prática de atividades físicas, dado que o corpo necessita de uma nutrição adequada para a queima de energia. A escolha de um local arejado, sem aglomeração e do calçado apropriado,por exemplo,também são muito importantes para uma boa prática esportiva e de lazer.  

Para quem gosta das atividades em grupo e de convívio social na hora de se exercitar, a tecnologia pode se tornar uma aliada em tempos de pandemia: o uso de tablets e celulares possibilita o e o engajamento àqueles que sentem falta do contato humano e se sentem estimulados pela presença virtual dos colegas de sala.

 

Medidas seguras em meio à pandemia 

Já a infectologista Dra. Vanessa Infante ressalta a importância da higiene para quem procura uma boa qualidade de vida e bem-estar em 2022. Além da manutenção do uso da máscara em ambientes abertos e fechados, a médica sugere a atualização da carteira vacinal, em especial das doses periódicas contra Covid-19 e Influenza, além, é claro, do uso de álcool nas mãos sempre que houver contato físico em locais públicos. O contato das mãos com a boca, nariz e olhos também deve ser evitado, uma vez que muitas doenças são transmitidas pelo contato de mucosas. Por último, vale ressaltar o risco de locais com aglomeração de pessoas, que podem representar um maior índice de vírus e bactérias no ar e, consequentemente, um maior risco de contaminação.  

Caso o indivíduo apresente quadro gripal, o ideal é o autoisolamento e a realização de testes para chegar a um diagnóstico, procurando o serviço de pronto atendimento apenas nos casos de persistência de sintomas como febre e falta de ar. 

  

Sinergia corporal 

De acordo com o endocrinologista Dr. Ricardo Rienzo, o bem-estar de um paciente é composto por fatores mentais, físicos e sociais; assim, estão diretamente ligados à boa alimentação, hábitos saudáveis e à boa relação com o meio em que se vive. Dessa maneira, Rienzo recomenda que todas essas áreas sejam consideradas ao planejar metas gerais e também mais particulares, como a elaboração de cardápios recomendados por um médico, a realização de atividade física e a organização de uma rotina.  

“Uma alimentação pode ser considerada saudável quando ela não contém açúcares refinados, assim como alimentos ultraprocessados e bebidas alcoólicas. Evitar gorduras trans e saturadas, bem como ingerir alimentos ricos em fibras e carboidratos complexos também faz parte”, diz o endocrinologista.  

  

Dicas para a pele 

A dermatologista Dra. Rafaella Caruso sugere que, para se prevenir do câncer e ter uma boa saúde da pele, é importante o uso de produtos com proteção solar adequada, especialmente na época de verão. O check-up dermatológico anual também é de extrema importância, principalmente para aqueles que possuem sardas, pele e olhos claros, e histórico pessoal ou familiar de câncer de pele. Produtos adequados são recomendados em consultas periódicas e ajudam na manutenção da saúde da pele.  

Algumas dicas gerais incluem a remoção da maquiagem antes de dormir e a manutenção de pés e dobras do corpo secas após o banho, que não deve ser feito com água muito quente ou por períodos muito longos.  

Ao considerar os cuidados específicos em relação à prevenção do Coronavírus - o uso da máscara e do álcool em gel, por exemplo -, Caruso ressalta a importância de manter a pele sempre hidratada e, consequentemente, evitar dermatites e irritações causadas pelos equipamentos de proteção e pelo uso do álcool nas mãos. 

 

Cuidados com o coração 

Para cuidar melhor do coração, o cardiologista Dr. Ediberto Castilho Junior recomenda a prática regular de atividades físicas, alimentação balanceada, moderação na ingestão de bebidas alcoólicas e boas noites de sono - sem dispensar, é claro, o eventual "check-up" no consultório médico.  

“Pode parecer que são dicas difíceis de serem cumpridas diariamente, mas com o passar dos anos, trazem uma melhor qualidade de vida e aumentam a longevidade, já que um dos principais órgãos do corpo humano está sendo bem cuidado”, ressalta o cardiologista. 

 

Sono melhor  

Segundo o Dr. Caio Simioni, neurologista, para ter uma noite revigorante é recomendado estabelecer uma rotina de sono, com horários para o repouso e o despertar. Ao chegar em casa, as preocupações com o trabalho precisam dar espaço a alguma atividade diferente, como conversar com os familiares, ouvir música, ler um livro, assistir a uma série de televisão, relaxar, entre tantas outras.   

“Algo que pudemos aprender nos últimos anos é ‘viver bem cada dia’, devido à insegurança do momento. Assim, o sono deve ser priorizado como item indispensável para boa saúde, ao lado da alimentação, prática de atividades físicas regulares e tratamento de doenças crônicas. Tempo insuficiente de sono, bem como sua má qualidade, trazem impacto negativo direto na concentração e desempenho no trabalho”, aconselha o especialista.   

Outro ponto importante para conservar a qualidade do sono é evitar exposição à luz, tanto da iluminação da casa quanto a de telas de computador e celular durante a noite. Técnicas de relaxamento e meditação também vêm se mostrando úteis para a melhora da qualidade do sono. Caso estas medidas não surtirem o efeito desejado, é aconselhável agendar uma consulta médica nas especialidades de neurologia, pneumologia e otorrinolaringologia.

 

Hospital Santa Catarina


Pediatras reforçam orientação para que crianças não tomem a vacina contra a COVID-19 junto com outras previstas no calendário

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No início de 2022, o Ministério da Saúde anunciou a inclusão de crianças da faixa etária de 5 a 11 anos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO)

 

Uma das estratégias nacionais para incentivar que as famílias vacinem as crianças de forma efetiva, sempre foi evitar várias idas aos postos e clínicas de saúde. Assim orientou-se sempre as famílias a fazerem diferentes imunizações ao mesmo tempo. No entanto, para a vacinação contra a COVID-19 essa prática não é possível. O reforço nessa orientação é da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS).

O intervalo entre a imunização contra COVID-19 e outras vacinas para as crianças de cinco a 11 anos é necessário, neste momento, por motivos de farmacovigilância, isto é, para que seja mais fácil identificar algum evento adverso que porventura aconteça e não haja confusão sobre qual imunizante causou a reação.

“O indicado é não realizar vacina contra COVID-19 com nenhuma outra vacina do calendário vacinal na faixa etária de 5 anos a 11 anos 11 meses e 29 dias. É necessário aguardar o intervalo mínimo de 15 dias entre vacinas (antes ou após a vacina COVID-19). Caso a criança esteja com atraso vacinal de rotina, priorizar a vacina contra a COVID-19 e agendar retorno para após esse período”, explica o membro do comitê de infectologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Juarez Cunha.

Por fim, é importante seguir a programação das segundas doses ou de reforço, se houver, além de manter o uso de máscara, higienização das mãos e evitar aglomerações.

 

 Marcelo Matusiak


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