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terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Joanete pode ser mesmo considerado inofensivo? Ortopedista comenta


Conhecido popularmente como joanete, o Hallux valgus é uma deformidade em um dos ossos no pé que causa uma saliência na região afetada e, como consequência, pode gerar um desvio na parte medial do dedo.

De modo geral, o joanete consiste na abertura ou desvio do primeiro metatarso — que fica localizado próximo ao dedão do pé. Com essa deformidade, o dedão passa a ser “curvado” para fora e sobrecarga todos os outros metatarsos. Apesar de ser algo comum, se não tratado, o médico ortopedista, Dr. Bruno Takasaki Lee, a capital paulista, alerta que o paciente pode passar a conviver com dores constantes na região que podem impedir até o simples caminhar, por exemplo. 

Entre os mitos e verdades que acercam as causas do joanete, o salto de bico fino não é tão vilão assim. Dr. Bruno comenta que ele não é o causador, mas pode sim fazer as dores na região serem maiores e aparecerem mais cedo”, contextualiza.

Já a parte que o problema acomete mais mulheres, em relação aos homens, o médico afirma ser verdade. “Há um conjunto de causas que possibilitam o seu surgimento. No entanto, uma forte carga genética é uma das causas mais comuns”, diz.

E ao contrario do que muita gente acha, joanetes podem variar de acordo com o seu estágio da deformidade e o desenvolvimento pode ser gradual. “Isso significa que pode evoluir para casos mais graves caso não exista um diagnóstico e tratamento mais cedo, por isso é tão essencial estar atendo ao surgimento de inflamação ou vermelhidão na região, dores no dedo, principalmente ao caminhar e aos possíveis inchaços. Ao serem identificados esses sintomas, o ideal é procurar um especialista”, ressalta.

A indicação mais efetiva para tratar é a intervenção cirúrgica, que atualmente já está bem mais avançada e o paciente consegue ter alta e vida normal dentro de poucos dias e o melhor -- com o problema e as dores solucionadas.
 


Dr. Bruno Takasaki Lee - CRM: 120.229 - Ortopedista Especialista em Pé e Tornozelo. Médico formado e Especializado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Tendo praticado inúmeras atividades esportivas durante sua vida, o Dr. Bruno Lee integra seu conhecimento técnico ao esportivo, unindo o conhecimento anatômico, patológico e funcional para o alcance do melhor resultado no tratamento de suas patologias. Nos últimos anos, o Dr. Bruno Lee buscou continuamente o aperfeiçoamento nas técnicas minimamente invasivas para tratamento das patologias dos pés. Esta nova técnica, em sua opinião, revolucionou e continuará revolucionando o cuidado nas patologias do pé e tornozelo.


Especialistas da Omron explicam o que é o sedentarismo infantil e dão dicas de como evitá-lo

 Brincadeiras ao ar livre, como pular corda, correr no pega-pega, dançar ou se divertir no balanço, foram substituídas por tablets, smartphones e computadores em muitos lares. Além disso, com a pandemia e as aulas online, o tempo em frente à tela agravou o sedentarismo infantil 

 

Segundo os especialistas da Omron Healthcare, o sedentarismo pode ser definido pela falta de atividades físicas, o que leva a pessoa a ter uma redução no seu gasto calórico. É importante destacar que essas atividades não precisam, necessariamente, ser exercícios em academias ou a prática regular de um esporte. 

Quanto mais o indivíduo se movimentar, maior será a queima calórica e mais distante estará o sedentarismo. Vale esclarecer que o organismo queima calorias mesmo em repouso, para manter suas funções vitais. Isso é chamado de metabolismo basal. Porém, sem atividades físicas, esse gasto de energia se reduz e todos os alimentos (e guloseimas) consumidos se transformam em gordura. 

Várias condições levam as crianças a se movimentarem cada vez menos. As casas com grandes quintais e as brincadeiras na rua deixaram de fazer parte da realidade da vida urbana, seja por questões de segurança, seja por falta de espaço. O crescimento das grandes cidades é vertical e cada vez mais famílias moram em apartamentos. 

Por isso, o espaço para que a criança corra e se exercite, naturalmente, ficou menor. Hoje, outras atividades substituíram brincadeiras tradicionais, como pular corda ou amarelinha. As crianças começam a se distrair com tablets, jogos online ou mesmo desenhos na televisão.

Soma-se a isso, a vida atribulada dos pais, que acumulam inúmeros compromissos, como resultado da maior digitalização. Apesar das facilidades proporcionadas pela internet, a tecnologia faz com que as pessoas se sintam disponíveis para demandas de trabalho por mais horas diárias, reduzindo o tempo de atenção à família.

Essa prática acaba interferindo na rotina e, muitas vezes, levando a criança ao sedentarismo. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pelo menos, 74,7% dos brasileiros com mais de 10 anos utilizam a internet para enviar mensagens, fazer chamadas de voz, compartilhar imagens, assistir vídeos e jogar. O principal dispositivo utilizado é o smartphone.

Esse uso, que já era excessivo, acentuou-se durante a pandemia, devido à necessidade de aulas online e grande parte das famílias em home office. Com as restrições sanitárias e o distanciamento social, as opções de lazer ficaram restritas ao ambiente doméstico, limitando os exercícios. Por outro lado, existem alternativas para fugir do sedentarismo, especialmente quando se trata de crianças.


Quais são os riscos do sedentarismo para a saúde da criança?

O sedentarismo pode causar doenças como hipertensão arterial, obesidade, diabetes e aumento do colesterol. Embora essas enfermidades possam se manifestar somente alguns anos mais tarde, muitos dos fatores de risco surgem na infância ou adolescência, segundo o Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA).

O trabalho, que é um manual de orientação da Sociedade Brasileira de Pediatria, destaca que mais de 50% dos jovens não praticam atividades físicas suficientes, sendo mais prevalente no sexo feminino. Como consequência, o risco de doenças crônicas aumenta.


Obesidade: um dos resultados da inatividade é a obesidade, que pode levar ao desenvolvimento de várias doenças no futuro. Além disso, uma criança obesa, que chega à vida adulta com excesso de peso, tem maior possibilidade de sofrer com problemas relacionados à autoestima e viver em guerra com a balança.

Má qualidade do sono: outro grande problema do sedentarismo é a má qualidade do sono, que interfere diretamente na produção hormonal, comprometendo, por exemplo, a liberação do hormônio do crescimento. As noites mal dormidas também podem causar apneia e cansaço no dia seguinte, desestimulando a atividade física.

Diabetes: entre as consequências do sedentarismo infantil, o diabetes é motivo de grande preocupação, pois causa resistência à insulina. Nessa condição, o organismo não transforma o açúcar em energia, levando ao desenvolvimento de outros problemas.

Dores e fraqueza muscular: outras consequências do sedentarismo são relacionadas ao desenvolvimento muscular e articular. Sem estímulos para se desenvolverem, os músculos se tornam fracos, causando dores e até condições mais sérias, como osteoporose e fibromialgia, que só serão diagnosticadas no futuro.

Inapetência: além de todas as doenças, a falta de atividade física leva à diminuição do apetite, que pode prejudicar o desenvolvimento da criança ou provocar práticas alimentares erradas.

Como evitar e combater o sedentarismo na infância? 

Para tratar e evitar as doenças, a criança deve ter acompanhamento médico e consultas de rotina, além de adotar hábitos saudáveis e controlados. Isso inclui tanto a alimentação quanto o estímulo à prática regular de exercícios. Algumas estratégias para combater o sedentarismo são:

  • Procure uma atividade física adequada à idade da criança e da qual ela goste. Natação, dança ou artes marciais são algumas opções;
     
  • Limite o tempo de lazer com o uso de dispositivos eletrônicos (televisão, computador, tablet ou celular). Mesmo em casa, as crianças podem ser estimuladas a brincar e se movimentar;
     
  • Use a criatividade para incentivar o movimento. Coloque músicas para as crianças dançarem, crie brincadeiras divertidas mesmo dentro de casa e, sempre que possível, chame-as para atividades ao ar livre;
     
  • Ofereça bicicletas, patins, corda, bola e outros brinquedos que estimulem os movimentos;
     
  • Dê o exemplo, praticando atividades físicas. Sabia que é possível fazer exercício físico em casa? Chame a família e pratiquem juntos!

Segundo os especialistas da Omron, crianças entre 3 e 5 anos devem fazer, no mínimo, 180 minutos de atividade física de qualquer intensidade por dia, de modo fracionado. Já para crianças e adolescentes entre 6 e 19 anos, o mínimo para evitar as consequências do sedentarismo infantil e juvenil são 60 minutos de movimento, de acordo com o estudo da Sociedade Brasileira de Pediatria.
 


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A segurança e eficácia da quimioterapia intraperitoneal com nanopartículas no tratamento da carcinomatose peritoneal

 


A quimioterapia intraperitoneal tem mostrado eficácia promissora no câncer de ovário com carcinomatose peritoneal, mas a rápida depuração e a toxicidade das drogas anticancerígenas utilizadas neste tipo de tratamento ainda são alvo de estudos em todo o mundo.

O mais recente, publicado no último mês no periódico Biomaterials, por pesquisadores da Korea University, do Instituto de Ciência e Tecnologia da Coreia (KIST), do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Samsung Medical Center e da University School of Medicine, todos eles em Seul, na Coreia do Sul, avaliou a utilização de nanopartículas de doxorrubicina específicas de catepsina B em câncer de ovário com carcinomatose peritoneal. 

Com especificidade de câncer aprimorada e tempo de residência in vivo, os pesquisadores apontaram que as nanoparticulas injetadas intraperitonealmente se acumulam eficientemente dentro da carcinomatose através de direcionamento de penetração direta, independente da circulação, e acumulação sistêmica associada aos vasos sanguíneos, dependente da circulação. 

Como resultado, o estudo concluiu que a quimioterapia intraperitoneal com nanopartículas inibe eficientemente a progressão do tumor, com efeitos colaterais reduzidos.

 

Carcinomatose Peritoneal

A carcinomatose peritoneal é a disseminação de tecidos cancerígenos na cavidade peritoneal. Esta manifestação é comum em cânceres do trato digestivo e ginecológicos, incluindo câncer de ovário, gástrico e colorretal. Estudos apontam que mais de 70% das pacientes com câncer de ovário evoluem para carcinomatose peritoneal, aumentando as taxas de mortalidade da doença e reduzindo consideravelmente a sobrevida destas pacientes. 

O manejo da doença recorrente, que se espalhou além do ovário para a cavidade peritoneal, é um importante desafio para o tratamento do câncer de ovário. Segundo os pesquisadores, a quimioterapia intraperitoneal no tratamento destes casos permite a exposição de altas concentrações de drogas anticancerígenas por um longo período de tempo, levando a uma regressão tumoral eficaz e resultados favoráveis. 

Para o Dr. Arnaldo Urbano Ruiz, cirurgião geral e oncológico, coordenador do Centro de Doenças Peritoneais da Beneficência Portuguesa de São Paulo - BP, qualquer que seja a técnica utilizada, a cirurgia para a carcinomatose é extremamente agressiva e de alta complexidade, comparada a transplantes de órgãos. 

“O procedimento visa a retirar toda a doença, o que pode levar muitas horas. O paciente passa alguns dias na UTI e depois segue internado por mais algum tempo até a alta hospitalar. Devido a complexidade do procedimento, esta cirurgia só deve ser realizada em centros com experiência neste procedimento, por equipes igualmente experientes”.

 

Benefícios das Nanopartículas 

Segundo o estudo coreano, apesar do comprovado benefício clínico, a quimioterapia intraperitoneal não é amplamente utilizada devido à alta absorção tecidual de drogas anticancerígenas em direção aos órgãos não afetados, causando toxicidade local e sistêmica. Além disso, a penetração da droga também é limitada a 3 a 5 mm da região periférica dos tumores, limitando o procedimento a doenças residuais mínimas ou após a realização de cirurgia citorredutora.

No caso da utilização das nanopartículas, o objetivo é reduzir a toxicidade, permitindo o  aumento da exposição tumoral de drogas anticâncer e melhora da eficácia. 

Esta terapia pode ser melhorada através da quimioterapia em aerossol intraperitoneal pressurizada (PIPAC), que permite distribuição mais homogênea da droga, com penetração mais profunda nos nódulos tumorais peritoneais. 

Os pesquisadores alertam, no entanto, que a liberação rápida e não específica de drogas anticancerígenas de nanopartículas na cavidade peritoneal e na corrente sanguínea pode induzir não apenas a toxicidade local, incluindo dor abdominal, formação de aderências e peritonite química, mas também a disfunção orgânica grave atribuída à toxicidade sistêmica.

O estudo está disponível na integra em https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0142961221005469?via%3Dihub


Exagerou no consumo de álcool no fim de ano?

Freepik
Especialista explica quais são os riscos para a saúde vascular


Você sabia que o excesso do consumo de álcool, comidas e doces podem trazer riscos para a saúde vascular? Esse comportamento, principalmente em temporada de festas, resulta na sobrecarga do metabolismo em geral.

Segundo a Dra. Fátima El Hajj, cirurgiã vascular, o excesso de bebida alcoólica leva a uma desidratação importante no organismo, o que pode causar hipertensão arterial, tromboses e até miocardiopatia dilatada.

Normalmente, esse abuso alcoólico é acompanhado de muito sal e açúcar, então existem grandes malefícios com esses excessos”, reforça a cirurgiã vascular.

Nesse período do ano temos um fator complicador que é o calor, o represamento de sangue nos membros inferiores é muito maior em temperaturas mais altas, pois os vãos ficam mais dilatados, virando um potencial patologia a se tratar.

O recomendado pela especialista é passar por um período de abstinência de álcool, investir na hidratação, exercício físico, sair do sedentarismo e recuperar o peso normal. Quem não cometeu muitos excessos, mas quer boas dicas vasculares, o primeiro passo é manter-se hidratado com no mínimo três litros de água ao dia, consumo de frutas e legumes frescos e escolher uma atividade física.

“Quem não abre mão do álcool de forma alguma, o tolerado são dois dedos de taça de vinho tinto, que é rico em resveratrol, um antioxidante potente e que tem sim um efeito benéfico na circulação, qualquer outra bebida alcoólica só tem malefício mesmo”, finaliza Dra. Fátima El Hajj.

 

 

Fonte: Dra. Fátima El Hajj, Cirurgiã Vascular.

@vascularium.institute 


Infectologista do GRAACC ressalta a importância da imunização de crianças e jovens em tratamento de câncer

Com o aumento de casos de gripe e o surgimento da variante Ômicron, as regras de segurança devem ser ainda mais reforçadas; atenção especial para as crianças, que podem ser assintomáticas

 

A alta no número de casos de síndrome gripal e de Covid-19, com a nova variante altamente transmissível, a Ômicron, traz luz à importância da imunização de crianças e jovens, principalmente aqueles em tratamento de câncer, que podem desenvolver formas graves da doença. A desinformação e a falta de acesso a atendimento médico são, ainda, alguns obstáculos para alcançar ampla cobertura vacinal. Diante desse cenário, o Hospital do GRAACC, referência no tratamento de casos de alta complexidade de câncer infantojuvenil, ressalta a importância da imunização neste público no combate à Covid-19. 

“Estudos recentes em pacientes pediátricos com câncer demonstram a importância e a gravidade da Covid-19 nesse grupo. Aumentar a cobertura vacinal permite que doenças infectocontagiosas não circulem e não se propaguem rapidamente. Por isso, a vacinação se torna indispensável para todos, principalmente em pacientes imunossuprimidos, devido à baixa imunidade”, destaca Dra. Fabianne Carlesse, infectologista pediátrica do Hospital do GRAACC, que completa: “Vacinas são seguras e salvam vidas. Além disso, é importante reforçar que o distanciamento social, uso de máscara e higienização das mãos são medidas preventivas fundamentais”.

 

Vacinas para pacientes oncológicos

Recomendadas: para pacientes em tratamento quimioterápico, algumas vacinas são recomendadas como a da influenza, contra o vírus da gripe e a vacina contra o pneumococo para prevenção das doenças causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae, que pode causar pneumonia, otite, amigdalite e sinusite, além de trazer complicações ao paciente.

 

Não recomendadas: vacinas com microrganismos vivos têm o momento certo para serem aplicadas. Normalmente duas semanas antes do início da quimioterapia ou após três a seis meses do término do tratamento, dependendo do quadro clínico do paciente. Vacinas de vírus vivos são: BCG (tuberculose), febre amarela, poliomielite oral (paralisia infantil), rotavírus, varicela e tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola).

 

Lembre-se:

  • Nunca fique sem a máscara quando estiver em qualquer outro ambiente que não seja sua casa
  • Apesar da oferta de álcool em gel no comércio em geral, tenha sempre um frasco com você para qualquer eventualidade ou emergência
  • Evite e não deixe que as crianças toquem paredes, portas, corrimões, botões e qualquer tipo de superfície; caso ocorra, higienizar as mãos
  • Redobre a atenção quanto ao uso de celulares e tabletes enquanto estiver em ambiente externo e mantenha-os sempre higienizados
  • Prefira passeios ao ar livre e mantenha o distanciamento social sempre que possível
  • Evite aglomerações, seja em parques, clube, piscina e, principalmente, em locais fechados como shoppings, lojas e supermercados. Neste último, evite ficar mexendo em produtos nas gôndolas
  • Evite abraços, beijos e apertos de mãos.


 

GRAACC

O Hospital do GRAACC é referência no tratamento do câncer infantojuvenil, principalmente em casos de maior complexidade. Possui uma parceria técnica-científica com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) que possibilita, além de diagnosticar e tratar o câncer infantil, o desenvolvimento de ensino e pesquisa. O GRAACC é a primeira instituição do País, especializada em câncer infantojuvenil, a receber a acreditação da Joint Commission International (JCI), uma das organizações mais conceituadas do mundo na área de certificações em serviços de saúde. Em 2020, o atendeu cerca de 4 mil pacientes de todo o País e realizou mais de 32 mil consultas, além de cerca de 1,5 mil procedimentos cirúrgicos, 20,5 mil sessões de quimioterapias e 66 transplantes de medula óssea. Em 30 anos de atividades o Hospital do GRAACC elevou o patamar do tratamento de alta complexidade do câncer infantojuvenil no Brasil para mais de 70% de chances de cura.


Embora os números de casos de Covid-19 e influenza estejam crescendo, panorama atual é melhor do que os últimos anos

 Expectativa é de que os indicativos cresçam ou se estabilizem em patamar elevado até o final de janeiro. Se vacinar contra as doenças e saber quando procurar o pronto atendimento são estratégias importantes para atravessar o momento atual com segurança

 

O início de 2022 está sendo marcado por um aumento no fluxo de pacientes em pronto atendimentos. A grande maioria apresenta sintomas gripais de baixa complexidade, como coriza, tosse, febre e dor no corpo. A alta demanda concentra casos suspeitos de Covid-19 e gripe. “O aumento na procura pelos serviços de saúde e, consequentemente, na testagem para ambas as doenças começou a partir da segunda semana de dezembro. Notamos também um aumento expressivo no percentual de positividade a partir do último mês. Nos meses anteriores, esse indicador se mantinha em queda ou estabilidade”, relata Maura Salaroli, infectologista e responsável pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Sírio-Libanês.

Novidade em relação aos dois primeiros anos de pandemia, os casos de co-detecção desses vírus se tornam cada vez mais comuns. “Chamamos de co-detecção quando é identificado mais de um vírus no sistema respiratório do paciente. Com o surto de gripe que ocorreu após a flexibilização das medidas de controle da pandemia, essas situações têm se tornado mais frequentes. É importante esclarecer que embora o paciente esteja infectado por dois tipos diferentes de vírus, não necessariamente significa que estes microrganismos estejam provocando duas doenças distintas concomitantemente.”

Embora sutil, cresce o número de pacientes internados em função dessas doenças. “Em comparação com o aumento de casos, a necessidade de internações ainda é pequena, muito provavelmente em função da grande adesão à vacinação contra a Covid-19. No entanto, ter um surto de gripe demandando o sistema de saúde ao mesmo tempo pode ser especialmente desafiador para o setor público, já que compromete a gestão de recursos essenciais para ao atendimento da população, como leitos, medicamentos e profissionais”, comenta a especialista.

Por ora, os prontos atendimentos são os mais afetados. “O brasileiro entendeu a importância de testar em caso de sintomas gripais. O problema é que todos acabam recorrendo ao serviço de urgência e emergência, provocando longos períodos de espera”, explica Christian Morinaga, Gerente do Pronto Atendimento Adulto do Hospital Sírio-Libanês. “Indivíduos com sintomas gripais leves, que tem interesse em fazer os testes para influenza ou covid-19 e receber orientação para lidar com os sintomas, podem utilizar a testagem Fast Track (drive thru), procurar seu médico habitual ou acionar telemedicina”, completa.

O especialista reforça os sintomas que geram preocupação e devem motivar a busca pelo serviço de urgência e emergência: falta de ar, lábios arroxeados (cianose), chiado ou dor no peito, desmaio ou sensação de desmaio, confusão mental, febre de difícil controle a partir do quinto dia e convulsão. E esclarece que embora a demanda atual seja elevada, o tempo para o atendimento de casos de urgência, independentemente da suspeita, continua seguindo o protocolo. “Quem não se enquadra nesse perfil e tem a necessidade de ir ao pronto atendimento não precisa ter medo. O Hospital Sírio-Libanês conta com fluxos de atendimento separados no PA e medidas de segurança em toda a instituição. Nos últimos dois anos, tais protocolos se mostraram muito eficazes na preservação da saúde dos pacientes e profissionais com relação a covid-19”, reforça Morinaga.


O que esperar para as próximas semanas?

Até o final de janeiro será possível compreender o impacto das festas de fim de ano no aumento de casos. “A expectativa é que o número de casos para ambas as doenças continue crescendo ou se estabilize no patamar elevado pelo menos até o final de janeiro, já que muitas pessoas infectadas, sintomáticas ou não, podem ter celebrado Natal e Ano Novo junto aos demais, contrariando recomendações”, explica Maura. “Quanto ao aumento de internações, a expectativa e torcida é para que, embora cresça, se mantenha discreto, especialmente em Unidade de Terapia Intensiva e uso de ventilação mecânica”. A especialista alerta “somente se preocupar com esse aumento não é suficiente. É preciso que as pessoas completem o esquema vacinal contra a Covid-19, tomem as doses pendentes e vacinem as crianças. Que busquem se imunizar também contra a gripe. Faça sua parte”.

Outras medidas indicadas para diminuir a transmissão dos vírus são os cuidados adotados nos últimos dois anos: seguir o isolamento social em caso de diagnóstico positivo, uso de máscara, higiene adequada das mãos, evitar aglomerações e preferir locais abertos quando for encontrar outras pessoas.
 


Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês

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Desgaste do disco vertebral não é sinônimo de doença


Aproximadamente 20% das pessoas na faixa etária de 20 anos e 80% dos pacientes com idade a partir de 80 anos apresentam algum sinal de degeneração no disco vertebral. Porém, isso não quer dizer que elas terão algum sintoma ou doença de coluna.

 

Existem diferentes classificações do desgaste do disco, geralmente baseadas na ressonância magnética. A mais usada é a de Pfirrmann, que vai de 1 a 5, sendo 1 um disco normal e 5 quando o disco está totalmente colapsado.

 

“Sinal de degeneração do disco vertebral no exame de ressonância não é sinônimo de doença. Isso porque é muito comum encontrarmos discos degenerados na população normal, e quanto maior a idade da pessoa, maior a probabilidade de encontrar a degeneração nos discos interverterias”, explica o neurocirurgião Dr. Marcelo Amato.

 

Segundo o especialista, se não há sintomas não é preciso se preocupar, muito menos repetir a ressonância, já que o desgaste do disco vertebral não necessariamente resultará em uma doença.

 

Endoscopia de Coluna – O Dr. Marcelo Amato é pioneiro no Brasil da técnica conhecida como endoscopia de coluna, utilizada para diversas doenças que causam compressão dos nervos, como osteófitos (bico de papagaio), estenoses, cistos e tumores, além das hérnias de disco em outras regiões além da coluna lombar, como a coluna cervical e torácica.

 

“É utilizado um endoscópio associado a uma câmera pelo qual o neurocirurgião acessa o local, remove a hérnia de disco ou outra lesão, e descomprime as estruturas neurais, com dano mínimo às estruturas da coluna, preservando ao máximo as articulações, ligamentos e musculatura, através de uma incisão de 0,8 a 1 cm, que é fechada com um ponto e recebe um pequeno curativo”, explica o médico neurocirurgião.

 



Dr. Marcelo Amato - Graduado pela USP Ribeirão Preto e doutor pela USP São Paulo, o médico neurocirurgião Marcelo Amato é especialista em endoscopia de coluna e cirurgia minimamente invasiva de crânio e coluna. Doutor em neurocirurgia pela Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Especialista em neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). Neurocirurgião referência do Hospital de Força Aérea de São Paulo (HFASP) desde 2010. Possui publicações nacionais e internacionais sobre endoscopia de coluna, neurocirurgia pediátrica, tumores cerebrais, cavernomas, cistos cerebrais, técnicas minimamente invasivas, entre outros. É diretor do Centro Cirúrgico do Amato – Hospital Dia.

www.neurocirurgia.com

https://www.instagram.com/dr.marceloamato/

http://bit.ly/MarceloAmato


Olho seco aumenta risco de fluron

Olho seco é comum na gripe e o desconforto ocular mais frequente da COVID em 38 estudos.

 

Como se já não bastasse a pandemia de COVID-19, o Brasil vive um epidemia de gripe. Nesta situação os olhos podem se tornar um risco à saúde. De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier de Campinas a primeira medida para evitar que funcionem como porta de entrada da Flurona, contaminação simultânea por COVID-19 e influenza, é manter a boa lubrificação. “O filme lacrimal tem a função de proteger e alimentar a superfície de nossos olhos para mantermos a integridade do globo ocular e enxergarmos com clareza”, explica. Antes da pandemia, a estimativa era de que o olho seco atingia 12,6% da população ou   25 milhões de brasileiros, na proporção de 3 mulheres para cada homem. “A COVID-19 aumentou o olho seco por causa do confinamento, falta de exposição ao sol, aumento do uso das telas eletrônicas por todas as faixas etárias e uso durante as atividades online de lentes de contato gelatinosas que absorvem mais água”, afirma.

 

Estudos e sintomas oculares da gripe

Uma meta-análise de 38 estudos publicada no renomado periódico científico, Journal of Ophthalmic and Vision Research, evidencia o aumento do olho seco causado pela COVID-19. pandemia. Todos os 8.219 participantes contraíram covid-19 e 11% sentiram desconforto nos olhos. De todas as queixas, o olho seco foi a mais frequente com 16% de prevalência. 

O oftalmologista ressalta que quando temos gripe ficamos com os olhos vermelhos porque ocorre uma alteração na lágrima.  “Além da vermelhidão também coçam e a visão pode ficar embaçada”, afirma. Não por acaso uma das maiores causas de consulta oftalmológica é o olho seco.  O médico conta que muitos pacientes confundem com mudança no grau dos óculos.

 

Causas e tratamentos

Queiroz Neto esclarece que a lágrima é formada por três camadas: oleosa, aquosa e outra de mucina, glicoproteína do muco. “Estudos mostram que a maior causa do olho seco é a obstrução das pequenas glândulas de Meibômio”, afirma.  Isso porque, estas glândulas localizadas nas bordas das pálpebras são responsáveis pela secreção da camada oleosa que dá estabilidade e evita a evaporação da lágrima. No canto interno do olho é produzida a camada aquosa pela glândula lacrimal que liga os olhos ao nariz e, portanto, ao sistema respiratório. A camada de mucina é mais interna e sua deficiência naturalmente desequilibra o filme lacrimal.

O tratamento do olho seco brando é feito com colírio lubrificante. O oftalmologista explica que as fórmulas variam para reequilibrar uma das camadas da lágrima. Por isso, se os seus colírios não diminuem o desconforto, melhor passar por uma avaliação oftalmológica.

“Alguns pacientes adiam tanto a consulta que quando chegam ao consultório já estão com a glândula de Meibômio danificada”, lamenta. O melhor tratamento para desobstruir esta glândula é a luz pulsada. Requer três aplicações em intervalos de 15 dias” comenta. O especialista conta que criou um óculos /compressa que torna o tratamento ainda mais efetivo.

 

Prevenção

As principais dicas de Queiroz Neto para proteger sua saúde são:

·         Mantenha os ambientes bem ventilados. A troca de ar ajuda eliminar os vírus do ambiente.


·         Ao usar ar-condicionado abra as janelas a cada hora para trocar o ar


·         Nas telas pisque voluntariamente e olhe para o horizonte por 5 minutos/hora.


·         Reforce o consumo de água especialmente se tomar diurético ou corticoide.


·         Mantenha a glicemia controlada. O descontrole desidrata todo o organismo.


·         Peixes gordos, amêndoas e semente de linhaça reforçam a camada lipídica da lágrima.

·         Relaxe. O stress esgota as glândulas suprarrenais que controlam o fluxo de líquido no organismo.


Cannabis medicinal pode auxiliar o tratamento de pacientes com casos leves e refratários de epilepsia, diz CEO da Remederi

 Fabrizio Postiglione destaca que o medicamento pode proporcionar um alívio ou até mesmo o controle das crises causadas pela doença

 

Estudo realizado por pesquisadores do departamento de ciências do cérebro do Imperial College London, e publicado na BMJ, uma das mais influentes e conceituadas publicações sobre medicina do mundo, revelou que a cannabis medicinal pode reduzir em até 86% a frequência de crises de epilepsia em crianças.  

Em linhas gerais, a substância exerce influência direta no sistema nervoso central, atuando como modulador da transmissão neurológica. Semelhante à uma substância produzida pelo próprio corpo humano, o canabidiol, conhecido popularmente como CBD, tem potencial de controlar as descargas de neurotransmissores nos neurônios pré-sinápticos e tem o pode ajudar a reduzir crises convulsivas tanto em quantidade quanto em intensidade. 

Além de auxiliar crianças, o tratamento com cannabis medicinal também pode ajudar adolescentes e adultos que apresentam quadros leves de epilepsia, ou até mesmo casos refratários e de difícil controle. “Existe uma parcela da população acometida por crises epilépticas que não responde aos tratamentos alopáticos convencionais. Esses pacientes podem, muitas vezes, encontrar na cannabis um alívio ou até mesmo o controle das crises”, afirma Fabrizio Postiglione, CEO e fundador da Remederi, farmacêutica brasileira que promove o acesso a serviços e educação sobre a substância.  

Outro ponto de destaque sobre o uso do canabidiol em relação aos tratamentos convencionais para epilepsia é que ele não sobrecarrega o fígado, não provoca irritabilidade e nem altera o humor do paciente, além de não apresentar outros efeitos colaterais indesejados, como a redução da capacidade de cognição do paciente, por exemplo. 

Geralmente, a cannabis é introduzida no tratamento do problema de forma adjunta com outros medicamentos anticonvulsivantes, porém, em alguns casos a substância pode vir a ser o único tratamento de uma pessoa epiléptica, dependendo da avaliação médica e do caso clínico.  

O potencial terapêutico da cannabis medicinal ainda é pouco conhecido pela sociedade e por grande parte da classe médica. O Conselho Federal de Medicina (CFM) já reconhece a prescrição de canabinoides para epilepsia infantil e em adolescentes, contudo, esse reconhecimento é considerado parcial. Posicionamento diferente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) que permite a prescrição para diversas patologias por diferentes especialidades médicas, inclusive epilepsia de adultos e idosos.  

A ciência vem investigando e descrevendo a eficácia do CBD para o tratamento da doença há alguns anos e um dos marcos mais importantes para a história da substância aconteceu em 2018, com a aprovação do Epidiolex (um remédio à base de cannabis) pela FDA (agência americana equivalente à ANVISA). 

Esse medicamento possui diversos artigos sobre sua eficácia e segurança, sendo que alguns deles podem ser encontrados na página da associação americana de tratamento de epilepsia. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, hoje a epilepsia é considerada a doença neurológica crônica mais comum no mundo e afeta cerca de 50 milhões de pessoas.

 

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Diabetes e atividade física: preparador físico dá dicas valiosas para sua qualidade de vida

Veja cinco perguntas fundamentais para serem feitas antes de praticar atividade física com segurança


Atividade física faz bem para o corpo, mente e alma, porém, é preciso ter algumas informações antes de iniciar qualquer exercício. Para pacientes com diabetes, é essencial saber como está o nível de glicemia, por exemplo, antes de iniciar a atividade.

 

“Orientação é primordial para quem quer praticar atividade física e tem diabetes”, explica Emerson Bisan, Coordenador de Exercício Físico do Correndo pelo Diabetes, organização sem fins lucrativos, que desenvolve programa de promoção de saúde inovador com foco em atividade física e inclusão da pessoa com diabetes.

 

Bisan explica que é importante manter a glicemia dentro do intervalo preconizado. “No momento de início da atividade, o valor deve estar entre 120mg/dl e 150mg/dl. Busco esse intervalo para começar qualquer atividade que requeira atenção, seja uma corrida, uma palestra, uma defesa de tese, uma entrevista etc.”, explica.

 

Segundo o educador, esse intervalo traz segurança para minimizar ao máximo possível a chance de uma hiperglicemia ou hipoglicemia, o que prejudicaria a concentração e coordenação.

 

Por isso, antes de começar qualquer atividade física, é preciso responder cinco perguntas fundamentais:


·        Qual é a sua glicemia no momento?


·        Quando foi a sua última refeição?


·        Você tem insulina ativa? Ou sua medicação oral ainda está agindo?


·        Quanto tempo vai durar a sua atividade?


·        O que você tem em mãos para corrigir uma hipoglicemia?

 

“Com essas perguntas temos as principais variáveis a serem consideradas e uma quantidade infinita de decisões a serem tomadas para assegurarmos a realização de uma atividade física com autonomia e segurança. O segredo é se preparar, mas também estar preparado para lidar com o inesperado”, orienta Bisan.

 

Ter a assessoria de um profissional de educação física e acompanhamento médico são necessários para a pessoa com diabetes ter melhor qualidade de vida e bem-estar. “A atividade física regular é um pilar essencial para o manejo do diabetes. O paciente que apostar na atividade física, por meio de acompanhamento da equipe do CPD, tem o respaldo de profissionais que entendem sobre o diabetes e vivem diariamente a condição”, comenta Bruno Helman, CEO do CPD.

 

 

Sobre o Correndo pelo Diabetes

O Correndo pelo Diabetes (CPD) é uma organização sem fins lucrativos, que tem como objetivo estimular a prática regular de atividade física como ferramenta de promoção da saúde e inclusão da pessoa com diabetes. Desde 2018, recebe o apoio da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e atualmente faz parte das ações do Departamento de Diabetes, Esporte e Exercício da SBD.

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