Com o aumento de casos de gripe e o surgimento da
variante Ômicron, as regras de segurança devem ser ainda mais reforçadas;
atenção especial para as crianças, que podem ser assintomáticas
A alta no número de casos de síndrome gripal e de Covid-19, com a nova variante altamente transmissível, a Ômicron, traz luz à importância da imunização de crianças e jovens, principalmente aqueles em tratamento de câncer, que podem desenvolver formas graves da doença. A desinformação e a falta de acesso a atendimento médico são, ainda, alguns obstáculos para alcançar ampla cobertura vacinal. Diante desse cenário, o Hospital do GRAACC, referência no tratamento de casos de alta complexidade de câncer infantojuvenil, ressalta a importância da imunização neste público no combate à Covid-19.
“Estudos recentes em pacientes pediátricos com
câncer demonstram a importância e a gravidade da Covid-19 nesse grupo. Aumentar
a cobertura vacinal permite que doenças infectocontagiosas não circulem e não
se propaguem rapidamente. Por isso, a vacinação se torna indispensável para
todos, principalmente em pacientes imunossuprimidos, devido à baixa imunidade”,
destaca Dra. Fabianne Carlesse, infectologista pediátrica do Hospital do
GRAACC, que completa: “Vacinas são seguras e salvam vidas. Além disso, é
importante reforçar que o distanciamento social, uso de máscara e higienização
das mãos são medidas preventivas fundamentais”.
Vacinas para pacientes
oncológicos
Recomendadas: para
pacientes em tratamento quimioterápico, algumas vacinas são recomendadas como a
da influenza, contra o vírus da gripe e a vacina contra o pneumococo para
prevenção das doenças causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae,
que pode causar pneumonia, otite, amigdalite e sinusite, além de trazer
complicações ao paciente.
Não recomendadas: vacinas com
microrganismos vivos têm o momento certo para serem aplicadas. Normalmente duas
semanas antes do início da quimioterapia ou após três a seis meses do término
do tratamento, dependendo do quadro clínico do paciente. Vacinas de vírus vivos
são: BCG (tuberculose), febre amarela, poliomielite oral (paralisia infantil),
rotavírus, varicela e tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola).
Lembre-se:
- Nunca fique sem a máscara quando estiver em qualquer outro ambiente
que não seja sua casa
- Apesar da oferta de álcool em gel no comércio em geral, tenha
sempre um frasco com você para qualquer eventualidade ou emergência
- Evite e não deixe que as crianças toquem paredes, portas,
corrimões, botões e qualquer tipo de superfície; caso ocorra, higienizar
as mãos
- Redobre a atenção quanto ao uso de celulares e tabletes enquanto
estiver em ambiente externo e mantenha-os sempre higienizados
- Prefira passeios ao ar livre e mantenha o distanciamento social
sempre que possível
- Evite aglomerações, seja em parques, clube, piscina e,
principalmente, em locais fechados como shoppings, lojas e supermercados.
Neste último, evite ficar mexendo em produtos nas gôndolas
- Evite abraços, beijos e apertos de mãos.
GRAACC
O Hospital do GRAACC é referência no tratamento do câncer
infantojuvenil, principalmente em casos de maior complexidade. Possui uma
parceria técnica-científica com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
que possibilita, além de diagnosticar e tratar o câncer infantil, o
desenvolvimento de ensino e pesquisa. O GRAACC é a primeira instituição do
País, especializada em câncer infantojuvenil, a receber a acreditação da Joint
Commission International (JCI), uma das organizações mais conceituadas do
mundo na área de certificações em serviços de saúde. Em 2020, o atendeu cerca
de 4 mil pacientes de todo o País e realizou mais de 32 mil consultas, além de
cerca de 1,5 mil procedimentos cirúrgicos, 20,5 mil sessões de quimioterapias e
66 transplantes de medula óssea. Em 30 anos de atividades o Hospital do GRAACC elevou o
patamar do tratamento de alta complexidade do câncer infantojuvenil no Brasil
para mais de 70% de chances de cura.
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