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terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Desgaste do disco vertebral não é sinônimo de doença


Aproximadamente 20% das pessoas na faixa etária de 20 anos e 80% dos pacientes com idade a partir de 80 anos apresentam algum sinal de degeneração no disco vertebral. Porém, isso não quer dizer que elas terão algum sintoma ou doença de coluna.

 

Existem diferentes classificações do desgaste do disco, geralmente baseadas na ressonância magnética. A mais usada é a de Pfirrmann, que vai de 1 a 5, sendo 1 um disco normal e 5 quando o disco está totalmente colapsado.

 

“Sinal de degeneração do disco vertebral no exame de ressonância não é sinônimo de doença. Isso porque é muito comum encontrarmos discos degenerados na população normal, e quanto maior a idade da pessoa, maior a probabilidade de encontrar a degeneração nos discos interverterias”, explica o neurocirurgião Dr. Marcelo Amato.

 

Segundo o especialista, se não há sintomas não é preciso se preocupar, muito menos repetir a ressonância, já que o desgaste do disco vertebral não necessariamente resultará em uma doença.

 

Endoscopia de Coluna – O Dr. Marcelo Amato é pioneiro no Brasil da técnica conhecida como endoscopia de coluna, utilizada para diversas doenças que causam compressão dos nervos, como osteófitos (bico de papagaio), estenoses, cistos e tumores, além das hérnias de disco em outras regiões além da coluna lombar, como a coluna cervical e torácica.

 

“É utilizado um endoscópio associado a uma câmera pelo qual o neurocirurgião acessa o local, remove a hérnia de disco ou outra lesão, e descomprime as estruturas neurais, com dano mínimo às estruturas da coluna, preservando ao máximo as articulações, ligamentos e musculatura, através de uma incisão de 0,8 a 1 cm, que é fechada com um ponto e recebe um pequeno curativo”, explica o médico neurocirurgião.

 



Dr. Marcelo Amato - Graduado pela USP Ribeirão Preto e doutor pela USP São Paulo, o médico neurocirurgião Marcelo Amato é especialista em endoscopia de coluna e cirurgia minimamente invasiva de crânio e coluna. Doutor em neurocirurgia pela Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Especialista em neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). Neurocirurgião referência do Hospital de Força Aérea de São Paulo (HFASP) desde 2010. Possui publicações nacionais e internacionais sobre endoscopia de coluna, neurocirurgia pediátrica, tumores cerebrais, cavernomas, cistos cerebrais, técnicas minimamente invasivas, entre outros. É diretor do Centro Cirúrgico do Amato – Hospital Dia.

www.neurocirurgia.com

https://www.instagram.com/dr.marceloamato/

http://bit.ly/MarceloAmato


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