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sábado, 27 de novembro de 2021

Proliferação de pulgas e carrapatos aumenta no verão

Se a coceira for intensa, seu pet pode estar infestado por pulgas
Parasitas causam desde coceiras até doenças graves em animais e humanos; aplicativo de celular pode ajudar na prevenção


O calor e a umidade do ar são condições ideais para a reprodução de pulgas e carrapatos. Então, se o controle parasitário do seu pet não está em dia, a hora é agora de fazer a prevenção!
Pulgas e carrapatos são muito comuns na vida de cães e gatos. Mesmo aqueles que não convivem com outros animais estão suscetíveis a esses parasitas que causam desde uma simples coceira até doenças infecciosas graves.

Pulgas

Se seu amiguinho de quatro patas estiver se coçando muito, pode estar infestado por pulgas. Ainda que ele fique dentro de casa a maior parte do tempo, as formas jovens desses parasitas (ovos e larvas) estão em todos os lugares. Ou ainda, num passeio com o pet, na rua ou no parque, as pulgas podem pular de um animal ao outro e começar uma infestação rapidamente.

As fêmeas das pulgas podem depositar até 50 ovos por dia no hospedeiro. Esses ovos caem no ambiente onde o animal vive e, após maturação, liberam as larvas que se adaptam em locais como tapetes, cobertas e sofás. Após um período de alimentação, as larvas se protegem num casulo chamado de pupa até amadurecer numa pulga jovem. Quando sai do casulo, essa pulga jovem procura rapidamente os animais para se alimentar e se reproduzir, dando continuidade ao seu ciclo.

Assim, quando se estuda as fases do ciclo da pulga, o que se observa no animal é apenas 5 % do problema, que corresponde às pulgas adultas, enquanto os outros 95% (ovos, larvas e pupas) estão espalhados pelo ambiente, o que reforça a importância de cuidar também dos locais onde os pets ficam.

Além da coceira, as pulgas podem causar desde uma dermatite até anemia no animal, alerta Thalita Souza, médica-veterinária da Zoetis, companhia líder em saúde animal.

Já no ser humano, podem levar a uma infecção provocada por arranhões de gatos infectados com a bactéria Bartonella henselae, que é transmitida aos felinos através da picada de pulgas.

A chamada doença da arranhadura do gato começa com nódulos avermelhados, depois aumento de linfonodos (gânglios). Esses gânglios aumentados costumam ser dolorosos e, em alguns casos, podem supurar e drenar pus e evoluir para sintomas mais graves.

Carrapatos

Os carrapatos são uma grande ameaça para a saúde do pet, principalmente os cães, e também para os humanos. "A chamada doença do carrapato é grave e necessita de diagnóstico e tratamento rápido e adequado", explicou Thalita.

A erliquiose é a doença transmitida por carrapatos mais comum em cães. Ela é causada por uma bactéria e transmitida para o cão quando o carrapato se alimenta de seu sangue. A bactéria leva a alterações das células do sangue, podendo causar anemia e plaquetas baixas. Como as plaquetas são células que participam da coagulação do sangue, é comum que os animais apresentem sangramentos pelo nariz ou em locais como o olho e na pele. Outros sintomas são: emagrecimento, falta de apetite, cansaço e febre.

A babesiose é outra importante doença transmitida pelos carrapatos. O agente causador é a Babesia canis, um protozoário que destrói os glóbulos vermelhos, causando anemia. Como as células vermelhas são responsáveis por carregar oxigênio para todo o organismo, a anemia severa poderá comprometer essa entrega e o animal pode sofrer com fraqueza, cansaço, falta de ar, febre, falta de apetite, perda de peso. Em casos mais graves pode levar à morte.
O carrapato também pode transmitir doenças aos seres humanos, como a febre maculosa, muito perigosa, que também pode levar a óbito.

Tecnologia

Por isso, a importância da prevenção. A tecnologia pode ajudar o tutor a manter o controle parasitário, alertando-o sobre o compromisso de administrar antipulgas. O PetZillas é o aplicativo mais completo que milhares de pessoas e profissionais estão usando. Com ele, além de definir a frequência com a qual deseja ser lembrado para a aplicação do antiparasitário, o tutor tem disponível um banco de dados com as principais marcas para facilitar o cadastro. No PetZillas, ele registra cada aplicação e recebe lembretes para manter seu pet sempre saudável.

"É importante dizer que a administração desses medicamentos deve ser indicada por um médico-veterinário. Somente o profissional terá a indicação certa para cada tipo de animal", afirmou Thalita. A Zoetis é fabricante de medicamentos que protegem os pets de pulgas, sarnas e carrapatos.

Como funciona o PetZillas

Com o aplicativo é possível registrar e controlar vacinas, medicamentos, peso, consultas e exames e outras atividades referentes aos animais.
Além disso, o app pode compartilhar os dados dos pets com outras pessoas da família, com amigos, veterinários, creches e com quem mais for preciso, podendo cancelar o compartilhamento a qualquer momento. "O PetZillas, hoje, já é utilizado em todo o Brasil. Estamos sempre em desenvolvimento de novos recursos e buscando novidades e ferramentas que tornem a rotina dos tutores e de seus pets mais prática e fácil de controlar", afirma Milton Santos Júnior, CEO do PetZillas.
O PetZillas é gratuito e está disponível para iOS e Android.

"Eu acho maravilhosos os aplicativos como o PetZillas, com funcionalidades que avisam sempre os tutores das próximas doses de antipulgas, vermífugos, vacinas. Grande parte dos problemas se resolve quando a gente faz uso de um conceito chamado "posse responsável", que é garantir bem-estar daquele animal, por meio de prevenção, com vacinas, antipulgas, antiparasitários, vermífugos, e a continuação dessa prevenção. Ser avisado quando fazer a próxima dose é muito importante para que não haja quebra de proteção nesse sentido e que o animal esteja sempre protegido", concluiu Thalita.


54% dos brasileiros se tornaram pais e mães de pets na pandemia

Levantamento exclusivo realizado por DogHero e Petlove mostra que durante o período de isolamento social muitas pessoas resolveram adotar um pet

Estudos demonstram que a relação de afeto e confiança, estabelecida entre humanos e animais de estimação tem o poder de transformar vidas. Durante o desafio do isolamento social, iniciativa adotada mundialmente para combater a disseminação do Covid-19, esse carinho pôde ser experienciado por muitas pessoas que se tornaram pais ou mães de pets.

Uma pesquisa realizada em junho deste ano, pelas empresas DogHero e Petlove , revelou que 54% dos entrevistados adotaram um pet durante a pandemia. Segundo o levantamento online*, 19% nunca tiveram cães ou gatos antes da pandemia, 31% já tiveram pets ao longo da vida e resolveram adotar durante a pandemia e, 50% já eram tutores de pets e resolveram aumentar a família, adotando um novo animal de estimação neste período de isolamento social.

Entre os 2.665 respondentes de todo o país, 46% afirmaram que ter um um animal de estimação neste período proporcionou melhora ao seu bem-estar físico e mental. De acordo com o relatório, no quesito "principais motivações que levaram a adotar o pet na pandemia", as mais citadas foram: muitos sempre gostaram de pets; ter um pet os deixariam mais felizes e trariam alegria para o lar; a companhia do pet faria bem a algum familiar.

"É evidente que essa conexão valiosa entre pessoas e pets está cada vez mais presente no nosso cotidiano. A pesquisa teve o objetivo de identificar o comportamento em relação a adoção de pets, de construir o perfil desses novos pais e mães de pets e saber suas opiniões. Considerando o cenário de extrema sensibilidade que vivemos nos últimos tempos, onde muitos estão em suas atividades remotas, sem dúvida, a companhia dos animais de estimação trouxe um novo significado para vida de muitas famílias", declara Gessica Aragão, Coordenadora de Marca e Conteúdo na DogHero.

Questionados ainda sobre onde adotaram o pet, 43% dos respondentes resgataram o animal de estimação nas ruas, 32% adotou o pet de outra família e 31% de uma ONG ou protetor independente.

Jade Petronilho, Médica veterinária e Coordenadora de Conteúdo da Petlove, fala dos benefícios em adotar um animalzinho. "De acordo com algumas pesquisas, como a publicada na revista MayoClinic, adotar um pet faz bem ao coração, já que pais de gatos, cães e outros animais tendem a fazer mais atividades físicas, melhorando sua saúde cardiovascular", afirma a especialista.

Os animais também são ótimas companhias para viver momentos como o luto, já que, além do afeto que proporcionam, também trazem a sensação de se ter alguém para cuidar. "Ter um pet pode fazer com que os níveis do ‘hormônio do amor’, a ocitocina, e de um dos neurotransmissores da felicidade, a serotonina, aumentem consideravelmente, diminuindo assim o estresse e causando bem-estar", compartilha Jade.





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Survey - método de pesquisa que se caracteriza pela coleta de dados diretamente junto às pessoas com uso de perguntas estruturadas.


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Experiência de vida molda a interação de cães com humanos

Estudo da USP comparou a troca de olhares para conseguir alimentos ou objetos desejados entre cães que vivem com tutores dentro de casa, animais que habitam a parte externa das residências e cachorros de abrigo (foto: acervo dos pesquisadores)        

 

A cena é trivial. O cachorrinho deseja comer o pão que está em cima da mesa. E o que ele faz? Olha para o alimento, para o seu tutor e mira mais uma vez o pão. Até que, por meio dessa “conversa” com o humano, ele obtém o que deseja.

Esse tipo de comunicação entre cachorros e seres humanos a partir da troca de olhares é muito comum. E um estudo conduzido na Universidade de São Paulo (USP) mostrou que diferentes experiências de vida podem alterar a maneira como os animais direcionam o olhar – e se comunicam – com os humanos.

A pesquisa, publicada na revista Behavioural Processes, mostrou que animais de estimação trocaram muito mais olhares para conseguir objetos inalcançáveis. Na comparação entre 60 cachorros de raças e idades variadas, 95,7% dos que viviam dentro de casa usaram alternância de olhar pelo menos uma vez, enquanto os cães que vivem fora de casa se comunicaram com menor intensidade (80%). Já cachorros de abrigo, que têm pouco contato com humanos, interagiram ainda menos (58,8%).

O estudo teve apoio da FAPESP por meio de um projeto sobre a abordagem etológica da comunicação social entre diversas espécies – entre elas a humana.

“Os resultados indicam uma forte influência da experiência de vida sobre o desenvolvimento e o uso de comportamentos de comunicação em cães. O grupo que passa mais tempo próximo das pessoas se mostrou mais disposto a se comunicar como uma estratégia para obter um objetivo desejado”, afirma Juliana Wallner Werneck Mendes, que realizou o experimento no Laboratório do Cão do Departamento de Psicologia da USP durante seu mestrado.

Trata-se do primeiro estudo a avaliar a diferença entre cães que convivem diariamente com humanos dentro de casa e animais que habitam apenas as áreas externas das residências – tendo uma interação menos intensa com os tutores.

“Outro aspecto importante observado é que todos os grupos se comunicam. Há alguns anos, chegou-se a acreditar que cães de abrigo não conseguiriam se comunicar com seres humanos. Na verdade, eles conseguem, mas em menor grau. Isso mostra que as várias experiências de uma vida inteira vão resultar em comportamentos diferentes”, diz Mendes.

A pesquisadora ressalta que a baixa interação dos cães de abrigo não deve ser traduzida como uma incapacidade desses animais. “Muito pelo contrário. Mesmo com pouca exposição a seres humanos eles são capazes de se comunicar. Outros estudos já demonstraram que eles aprendem a usar a troca de olhares muito rapidamente na hora em que ocorre a interação com humanos”, diz.

Isso ocorre porque o animal tem a capacidade de aprender. “O cachorro de abrigo está muito bem adaptado para a sua situação, pois ao longo de seu desenvolvimento não precisou dessas habilidades”, afirma Briseida de Resende, professora da USP e coorientadora da dissertação de Mendes com a professora Carine Savalli Redigolo.

Resende explica que com os resultados do estudo é possível afastar uma antiga dicotomia da área da etologia – a ciência que estuda o comportamento dos animais – relacionada a comportamento herdado e aprendido.

“Os cães têm o aspecto herdado [evolutivo] e o aspecto de domesticação nesse sentido de ancestralidade. Porém, isso nunca pode ser descontextualizado do ambiente em que se desenvolveram. Na verdade, há influência de todos os contextos de desenvolvimento: do micro [história de vida] ao macro [história evolutiva da espécie]. Há um debate histórico sobre comportamento inato e aprendido dentro dos estudos com cães desde a origem, mas atualmente estamos caminhando para um entendimento de que essa separação não faz nenhum sentido”, afirma Resende.

O artigo Effect of different experiences with humans in dogs’ visual communication (doi: 10.1016/j.beproc.2021.104487), de Juliana Wallner Werneck Mendes, Briseida Resende e Carine Savalli, pode ser lido em www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0376635721001716#!.

 

 

Maria Fernanda Ziegler

Agência FAPESP

https://agencia.fapesp.br/experiencia-de-vida-molda-a-interacao-de-caes-com-humanos/37136/

 

Como lidar com a ansiedade de separação dos Pets na volta das atividades presenciais

Com a vacinação em curso e o vislumbre do retorno do trabalho em escritório, surge a preocupação dos donos de animais domésticos

 

Depois de quase 1 ano e meio de atividades modificadas pela pandemia, enfim, uma luz no fim do túnel pode ser vista. Com a vacinação acontecendo por todo o país, o retorno das atividades presenciais, como escolas e escritórios, já é uma realidade. O que para muitos é sinônimo de alegria, para os Pets pode ser de angústia e tem um nome, como destaca a publicitária Francine Ther, criadora do portal Amigo PUG. “Muitos bichinhos sofrem quando o dono sai de casa. A maioria das pessoas nem sabem, mas isso se chama ansiedade de separação e existe uma forma certa de lidar com ela”.


A fala de Francine coincide com o que diz a adestradora Malu Araújo, que destaca o quanto a questão pode afetar a saúde do animal. “Claro que quando falamos de um cãozinho chorando, uivando ou latindo constantemente, pensamos no incômodo aos vizinhos. No entanto, mais do que isso está o bem-estar do seu pet, que é diretamente afetada por essa ansiedade de separação.”


De forma complementar, Malu ainda destaca que a solução por muitos pensada em pegar outro bichinho para companhia, pode uma forma de duplicar o problema. “Engana-se quem acha que outro cachorro na casa é a solução. Em muitos casos, ao invés de ter um cão com ansiedade de separação, você terá dois! Então mesmo que você tenha vontade de ter mais de um amiguinho, o treino para acostumar o primeiro a ficar sozinho tem que acontecer”.


Para auxiliar nessa missão de lidar da melhor forma possível com a ansiedade de separação, tão dolorosa para os dois lados, Francine listou algumas dicas que podem ser seguidas nesse processo.

  • Saia de casa sem despedidas: não se lamente por sair, do contrário ele pode absorver o seu sentimento;
  • Deixe uma TV ou som ligado: em casa, naturalmente, geramos ruídos. Sozinhos em casa, a falta de som pode ser um dos gatilhos para despertar a ansiedade do pet naquele momento;
  • Ao sair, dê um petisco ao pet: faça do momento do ‘até breve’ algo legal para ele. Mostre que quando aquele momento acontece, ele ganha algo especial;
  • Ao retornar para casa, o ignore por alguns minutos: essa, sem dúvidas, é o mais difícil dos passos. Porém, muito necessário. Ao esperar alguns minutos para falar e brincar, você permite que a ansiedade do seu pet baixe um pouco e se estabilize. deixar a ansiedade do seu pet baixar e fazer a festa;
  • Ao chegar, tente dar um passeio com o seu pet: ao gastar energia, a tendência é que gere um cansaço nele e, assim, ele acabe ficando mais tranquilo no dia seguinte e ficando mais saudável e sem ansiedade. Ou seja: todos felizes! 

 

AMIGO PUG - Francine Ther - Criadora do Conteúdo

 www.amigopug.com.br

 

4 dicas para cuidar da alimentação do pet no pós-quarentena

Tutores devem manter a rotina alimentar do animal e estimular brincadeiras 


Com a pandemia de coronavírus e o período de isolamento social, as pessoas mudaram seus hábitos e tiveram que se adaptar a uma nova realidade e, por consequência, seus pets também. Com a expansão do home office, a relação entre humanos e animais ficou ainda mais próxima. 

Agora, com o avanço da vacinação e a retomada gradual das atividades, a rotina se altera novamente e os tutores precisam redobrar a atenção com um assunto que impacta diretamente na saúde e bem-estar do animal: a alimentação. 

“Primeiramente, é importante ressaltar que não é aconselhável trocar a alimentação dos animais em situações de estresse e mudanças de rotina”, destaca Flavio Silva, mestre em nutrição de cães e gatos e supervisor de capacitação técnico-científica da PremieRpet®. Portanto, manter o alimento habitual é sempre a melhor conduta, exceto se houver outra indicação do médico-veterinário do animal.  

Flavio dá algumas dicas importantes para garantir a saúde alimentar do pet nessa fase:

 

1.  Atenção à quantidade de alimento

A quantidade ideal varia de acordo com o peso, idade, nível de atividade física do pet e quantidade de energia disponível no alimento. No verso da embalagem está a orientação de consumo diário. É muito importante seguir a recomendação e fornecer a quantidade ideal de alimento, além de água fresca e limpa para o período em que o pet ficará sem supervisão. Uma boa ideia é espalhar os grãos pela casa, escondendo-os em objetos ou brinquedos, estimulando o pet a procurar pelo alimento.

 

2.  Não compense a ausência com petiscos em excesso

Tutores devem estar muito alertas para não compensar a sua ausência durante o dia com petiscos em excesso. Isso pode fazer com que os pets ganhem peso rapidamente, o que é um risco porque favorece o desenvolvimento de problemas de saúde. A regra é: não ultrapassar 10% das calorias diárias com petiscos. Seguindo este cuidado, os animais continuarão saudáveis.

 

3.  Aposte no enriquecimento ambiental

Pets podem se entediar facilmente ao ficarem sozinhos por muitas horas. Por isso, a dica é investir no enriquecimento ambiental. Atualmente existem diversas opções de brinquedos que estimulam a movimentação, a atenção e o gasto energético dentro de casa. Além dos brinquedos, é importante reservar um período do dia para interagir com os pets, estreitando o vínculo com eles.

 

4.  Busque ajuda sempre que necessário

Se observar mudanças no comportamento do pet, tais como alterações severas de apetite, latidos em excesso quando fica sozinho, comportamento destrutivo, automutilação, agressividade, entre outros, não deixe de procurar a orientação de um especialista em comportamento. A saúde mental é tão importante quanto a saúde física e ambas estão diretamente relacionadas

E lembre-se: nunca abra mão do acompanhamento veterinário regular e de fornecer um alimento de alta qualidade para o seu pet!



PremieRpet®

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PremieRpet® Responde: 0800 055 6666 (de segunda à sexta das 8h30 às 17h30)

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Cerca de 1.500 onças foram mortas ou desabrigadas nos últimos anos na Amazônia

Dia da Onça-Pintada é lembrado no próximo dia 29. Desafios para a conservação da espécie ainda são grandes no País


A perda de habitat natural – provocada sobretudo pelo desmatamento – e a caça são hoje as principais ameaças para a sobrevivência das onças-pintadas, espécie-símbolo em situação de vulnerabilidade no País. Segundo um estudo publicado em junho deste ano por cientistas brasileiros na revista “Conservation Science and Practice”, realizado entre 2016 e 2019, um total de 1.422 onças foram mortas ou deslocadas, considerando somente a região amazônica, onde a espécie é considerada vulnerável. 

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre agosto de 2020 e julho de 2021, meses em que se mede a temporada do desmatamento, a Amazônia Legal perdeu mais de 10 mil quilômetros quadrados de floresta, um aumento de 57% em relação ao período anterior e o pior desflorestamento dos últimos dez anos. Esse cenário, além de agravar o risco de extinção na região, provoca o deslocamento de animais. 

“Onças são animais selvagens, que necessitam de um ambiente preservado amplo e robusto, capaz de suprir suas necessidades de deslocamento e alimentação. Tais condições são essenciais à sua sobrevivência”, explica o biólogo Roberto Fusco, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN). 

De acordo com a avaliação do risco de extinção da onça-pintada do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a onça-pintada é amplamente distribuída na Amazônia, ocorrendo em aproximadamente 89% do bioma. Apesar da ampla distribuição, estimativas apontam que o tamanho populacional da espécie é inferior a 10 mil indivíduos. Nos últimos 27 anos, houve um declínio de pelo menos 10% da população devido à perda e fragmentação de habitat e à eliminação de indivíduos por caça ou retaliação. 

A preocupação com a espécie não se restringe à Amazônia. Ivan Baptiston, também integrante da RECN e analista ambiental do ICMBio, lembra que, no Brasil, as onças estão consideradas extintas no Pampa e criticamente ameaçadas na Mata Atlântica e na Caatinga. Segundo o especialista, restam aproximadamente 300 indivíduos na Mata Atlântica, espalhados pelos fragmentos que restaram do bioma. “Exceto na ecorregião do Alto Paraná, no corredor verde entre Brasil e Argentina, onde a população resiste e tem aumentado, no restante do bioma a população de onças-pintadas se mantém a duras penas ou segue em decréscimo. Há muito a fazer para a garantia da existência de populações viáveis desta belíssima espécie”, explica. A onça-pintada (Panthera onca) é o maior felino das Américas e o terceiro do mundo.

 

Ações de conservação 

Para divulgar a importância ecológica, econômica e cultural da onça-pintada, o Ministério do Meio Ambiente criou, em 2018, o Dia Nacional da Onça Pintada. A data – que agora será celebrada pela terceira vez no calendário oficial do País – também é reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um dia internacional de proteção da espécie.

Em razão do declínio populacional das onças-pintadas, projetos têm buscado a conservação do animal. “O desaparecimento desses predadores pode gerar impacto em todo o ecossistema, por meio de um efeito cascata, que começa com o aumento de suas presas, geralmente herbívoros, que por sua vez impacta a composição e estrutura da vegetação. Essa bagunça no ecossistema pode trazer efeitos imprevisíveis, como a perda de biodiversidade, alteração na composição do solo, aumento de espécies exóticas e até mesmo na liberação de patógenos, o que pode potencialmente afetar a saúde humana”, alerta Fusco. 

O especialista lançou, em 2020, juntamente com outras pesquisadoras, o Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar, que busca justamente monitorar a população desses animais ao longo de uma grande porção de Mata Atlântica e, assim, gerar dados mais sólidos sobre sua relação com os ecossistemas e subsidiar ações de conservação mais eficazes. O projeto é realizado pelo Instituto de Pesquisas Cananéia (IPeC) e Instituto Manacá, com apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, WWF-Brasil e banco ABN AMRO. 

Além dessa iniciativa, outras ações têm ajudado na conservação das onças-pintadas no Brasil, como o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros, o Instituto Onça-Pintada, o Projeto Onças do Contínuo de Paranapiacaba, o Onças do Iguaçu, o Projeto Felinos, a Associação Onçafari, o Programa Amigos da Onça, o Panthera Pantanal, o Ecologia e Conservação de Felinos na Amazônia e o Detetives Ecológicos do Instituto de Pesquisas Ecológicas.

Marion Silva, gerente de Ciência e Conservação da Fundação Grupo Boticário, reforça a importância de projetos e pesquisas que contribuam com a conservação dos habitats de espécies ameaçadas de extinção. “Além de gerarem conhecimento importante sobre as espécies, muitas dessas pesquisas destacam as oportunidades econômicas sustentáveis que a natureza preservada pode proporcionar, como a observação de fauna, que vem crescendo em nosso país e gerando emprego para populações tradicionais”, afirma.

 

Características 

Originalmente, a onça-pintada podia ser encontrada desde o sudoeste dos Estados Unidos até o centro-sul da Argentina e Uruguai, habitando diferentes tipos de ambientes, de florestas tropicais e subtropicais até regiões semidesérticas, de preferência ambientes próximos de curso d’água. 

Contudo, devido principalmente à perda de habitat por fatores antrópicos, atualmente a espécie é considerada extinta nos EUA, se restringindo às planícies costeiras do México, países da América Central (com exceção de El Salvador) e na América do Sul (exceto Uruguai). No Brasil, ela originalmente ocupava todos os biomas, mas não há mais relatos da espécie na região do Pampa. 

A espécie tem a mordida mais forte entre todos os felinos do mundo. O corpo é revestido por pintas negras, formando rosetas com diferentes tamanhos, geralmente grandes com um ou mais pontos negros no seu interior. O aparecimento de indivíduos melânicos (onça-preta) não é raro, e mesmo nesses casos as rosetas podem ser vistas em contraste com a luz. 

As onças têm hábito solitário, podendo ser ativas durante o dia e à noite. É um animal terrestre, mas escala árvores e nada muito bem. Se alimenta de vertebrados de médio e grande porte, como anta, porco-do-mato, veado, tamanduá, capivara, jacaré, quati, entre outros. 

Machos e fêmeas encontram-se apenas no período reprodutivo; geram em média dois filhotes que permanecem com a fêmea até os dois anos de idade. Os machos possuem territórios maiores, que podem se sobrepor aos de várias fêmeas. Assim como outros grandes felinos, a onça-pintada requer uma grande área para sobreviver. Sua presença em grande densidade, portanto, serve como um indicador da qualidade de conservação daquele ecossistema.

 


Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) www.fundacaogrupoboticario.org.br

 

Fundação Grupo Boticário

 

6 lições da Construção Civil que podem ser aplicadas no empreendedorismo


Empreender não é uma tarefa fácil e requer muita coragem e esforço - seja em qualquer segmento. O setor de construção civil, no entanto, conseguiu pegar fôlego durante a pandemia e vê nessa mudança de perfil um aquecimento do mercado. E por sofrer tantas oscilações para se manter em pé, a construção civil pode trazer diversas lições e ajudar quem deseja empreender.

 

Acredito que, na hora de empreender é preciso enfrentar diversos desafios, mas o principal é saber se planejar. Alguns países dão show nisso, como Japão e Alemanha. Eles investem tempo no planejamento para a execução ser perfeita. 

 

Aqui no Brasil, geralmente, as pessoas não priorizam planejamento e as coisas acabam acontecendo em cima da hora, mesma coisa de trocar o 'pneu com o carro andando', mas infelizmente é comum.

 

Abaixo, listo alguns conceitos importantes no setor da construção civil e que podem ajudar quem quer empreender em qualquer área. Confira:


 

Desafio Comercial: O primeiro desafio é o comercial. Convencer as pessoas a confiarem um dinheiro alto na sua mão para fazer uma obra, não é fácil. Alguns dizem que precisa ter dom comercial. Tem muito engenheiro, por exemplo, que não consegue trabalhar porque não sabe ser comercial, ou seja, não sabe vender. 

 

Como estratégia para superar esse desafio, é saber ser uma pessoa voltada à solução, que resolve problemas, com uma postura profissional positiva, demonstrando evolução. Isso faz com que as pessoas criem uma confiança em você. Costumo dizer que na engenharia civil, conhecemos muita gente, fazemos muito networking e é uma lição essencial para quem deseja entrar para o mundo do empreendedorismo.


 

Planejamento de controle da execução das atividades: Na engenharia civil os três pilares que mandam são: preço, prazo e qualidade no serviço. Dominar e gerir toda a complexidade de uma obra, cumprindo com esses três requisitos, é um desafio. Isso acontece muito no dia a dia. Também é preciso ter sangue frio e clareza de pensamento para não perder a linha. Isso conquista o cliente e entrega a obra de forma adequada.

 

Para qualquer empresa, a pessoa deve ter pé no chão, saber dar passo para frente e  passo para trás. Assim é possível planejar, pensar em cima dos problemas, tudo isso faz parte do planejamento. Se você conseguir dedicar um tempo adequado de planejamento para a execução de tarefas, quando iniciar as atividades, elas irão acontecer de forma natural, tudo por meio de um controle de atividades.


 

Seja o "Senhor da Situação": Tem um pensamento na construção civil que é ser o 'Senhor da Situação', ou seja, saber dominar cada aspecto do projeto. É preciso conhecer o cliente, a execução e saber como lidar com ele ao decorrer das atividades. Também ter em mente a antecipação, a cada tarefa, você deve pensar no melhor e no pior cenário, assim sabe lidar se algo der errado. Imaginar tudo do início até o fim faz com que você enxergue algumas antecipações, isso evolui com rapidez.


 

Conquiste o mercado: O maior desafio é conquistar o mercado, ter um produto ou serviço de qualidade que venda por si só. Para quem começa do zero, precisará gastar saliva para conquistar o mercado, para conseguir ter um serviço ou produto que ande sozinho. Um fato é, quando começamos uma empresa não sabemos o que vai acontecer, então ter algo de qualidade já é um ótimo ponto de partida para te fazer crescer. 

 

Todo empreendedor precisa ser empresário, lidar com todas as situações chatas como contabilidade, jurídico, tem muitos assuntos burocráticos. Aprender a gostar da parte chata é necessário para o sucesso de um negócio 


 

Saiba lidar com todos os tipos de pessoas: Na construção civil, lidamos com todos os tipos de pessoas - desde as mais simples até o grande empresário. Isso é muito bom para o crescimento pessoal e profissional de um empreendedor, de qualquer área, pois consegue se sintonizar com todos os tipos de perfis, isso me ajudou muito a entender que cada cliente é um cliente, cada fornecedor é um fornecedor, cada um tem um jeito de trabalhar. Entender o valor de cada um, todos têm valor e constroem para que saia conforme o planejado.


 

Faça amigos: Tenha muitos amigos e todos os tipos de amigos. Faça parte de clãs diferentes, conheça pessoas diferentes. A diferença complementa. Assim, uma hora cada um deles vai te salvar em algum ponto. Tem sempre alguém para recorrer, isso no empreendedorismo é base, porque sempre vai ter alguém sabendo lidar com os problemas.

 



 

Victor Gomes - CEO da Expertise Engenharia


IR SOLIDÁRIO: doações contribuem para retomada de comunidades afetadas pela pandemia

Até 30 de dezembro os contribuintes podem doar até 6% do Imposto de Renda. Instituições sociais contam com as destinações para auxiliar no retorno das atividades



A diminuição de casos de covid e o avanço da vacinação já proporcionam a retomada das atividades em diversos setores. Para as Instituições Sociais o retorno que foi muito esperado também reforça um alerta sobre a solidariedade. As doações neste final de ano vão contribuir e dar esperança a muitas comunidades afetadas pela pandemia. Uma das formas de ajudar é por meio do Imposto Solidário. Até 30 de dezembro, os contribuintes podem destinar até 6% do Imposto de Renda para Organizações Sociais, sem gastar um centavo a mais por isso.


As doações podem ser feitas por aqueles que optam pelo formulário de modelo completo na hora da declaração, o que permite o abatimento de itens como educação, saúde, previdência privada, entre outros. A simulação pode ser feita calculando o potencial de doação baseado na declaração do ano anterior.


“No cenário atual, com adversidades provocadas pela pandemia, crise econômica, aumento da insegurança alimentar, entre outras, é fundamental que os brasileiros saibam que podem destinar seu dinheiro para projetos que proporcionam transformações na vida de muitas pessoas. Esse dinheiro, que já iria para o governo de qualquer maneira, será destinado a uma instituição que ele escolher”, reforça Rodolfo Schneider, gerente de engajamento e mobilização de recursos do Marista Escolas Sociais.



Por que doar no final do ano?

Segundo dados da Receita Federal, o potencial de doação dos brasileiros via Imposto de Renda supera os 4% bilhões e menos de 3% das pessoas fazem essa destinação. “Com atividades retomadas nas instituições é necessário entender que muitas necessitam de ampliação de atendimentos, expansão de espaços, até a superação de “gaps” causados pela pandemia, por exemplo. As destinações desse período serão fundamentais para garantir um próximo ano de recuperação para as organizações”, reforça Schneider.



Calculadora online mostra quanto você pode doar

Com a intenção de explicar o passo a passo para efetuar uma doação via Imposto de Renda, o Marista Escolas Sociais, que atende mais de 7 mil crianças, adolescentes e jovens em 19 Escolas e Unidades Sociais localizadas em áreas vulneráveis nos Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, disponibilizou informações para apoiar o contribuinte a identificar qual é o potencial de doação de cada contribuinte. Para acessar, a pessoa deve ter o recibo da sua última declaração para checar o valor do seu imposto devido e acessar o site impostosolidario.org.br.



Educação é a aposta de um novo futuro

Um dos setores mais afetados é o da Educação. Com milhares de alunos fora da escola e a ausência de um sinal de internet nas comunidades impactaram diretamente crianças e adolescentes que vivem em áreas periféricas. Entre os projetos disponíveis para receber os recursos via Imposto de Renda está o “Educação – O futuro é para todos”, que beneficia mais de 5 mil crianças, adolescentes e jovens de 0 a 17 anos.

A iniciativa oferece educação gratuita em cinco escolas sociais localizadas em áreas de vulnerabilidade social na Zona Leste de São Paulo, Santos e Ribeirão Preto. Além disso, no Estado do Paraná, são seis escolas beneficiadas com mais de 2,6 mil alunos nas cidades de Curitiba, Almirante Tamandaré, Fazenda Rio Grande, Ponta Grossa, Cascavel e Londrina.





Marista Escolas Sociais

https://maristaescolassociais.org.br/


Mentir sobre a pessoa na Internet é crime, saiba mais

Cuidado ao expor reclamações contra uma pessoa ou empresa na internet. Se você não tiver as devidas provas ou fazer falsas acusações, pode virar a ação contra si próprio, alerta advogada Dra. Lorrana Gomes.

 

Ao contrário do que muita gente pensa, a internet não é uma terra sem lei. Portanto, quem faz postagens mencionando o nome de uma pessoa ou de uma empresa deve ficar atento, pois, dependendo da gravidade do que for publicado, pode ser alvo de um processo. 

Claro que também não é o caso de afirmar categoricamente que existe uma censura nos meios digitais que vão regular o que é dito, mas um pouco de atenção e cautela é fundamental, conforme explica a advogada Dra. Lorrana Gomes. “Quem faz falsas acusações publicando mensagens deste tipo pode responder pelos crimes de injúria, calúnia e difamação”. E eles podem ser aplicados também quando há uma fake news, detalha: “Se você recebeu uma informação, sabe que ela é falsa, mas repassa a outras pessoas sem ter o devido cuidado de informação com relação a isso, mas faz questão de espalhar a outras pessoas, acaba por cometer estes delitos”. 

Com relação a fazer comentários e avaliações no sentido de difamar empresas, Dra. Lorrana lembra que quem se sentiu ofendido pode entrar com ação criminal ou pedir reparação na esfera civil. “Supomos que você fale mal de uma marca e ela perca clientes por conta disso. Além de responder criminalmente, poderá ser também ajuizado um processo contra você pedindo indenização por perdas e danos morais e materiais”. 

Mas o que fazer caso precise falar de uma empresa na internet? Nestas situações, a advogada recomenda que sua reclamação seja bem fundamentada: “Você tem todo o direito de expor sua insatisfação com relação a um serviço que não lhe foi prestado da maneira correta, mas você precisa saber usar o devido respeito e a cautela para escrever o que te aborrece e, principalmente, tenha provas de tudo aquilo que você está dizendo. Assim você considera ter o respeito necessário e conseguirá resolver seus problemas evitando quaisquer outros transtornos”, completa.


MF Press Global


sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Estresse aumenta riscos de graves problemas de visão

Nervosismo é fator agravante para o surgimento de doenças 


 

O estresse é algo que está se tornando cada vez mais frequente, principalmente por hoje a sociedade vive uma rotina mais agitada, além da cobrança diária que o mundo atual globalizado nos impõe. A condição é uma porta de entrada para outros problemas, muitos deles emocionais. Mas o que muita gente não sabe é que o nervosismo também afeta outras regiões do corpo, como os olhos, podendo trazer consequências graves para a visão, entre elas o surgimento da chamada retinopatia serosa central. 

 

Segundo o oftalmologista e professor Marcos Ávila, do CBV - Hospital de Olhos, a retinopatia serosa central é quando há um cansaço dos músculos internos dos olhos responsáveis por focar as imagens. “É uma doença moderna que traz uma coleção de líquido embaixo da retina, que chamamos de descolamento ceroso da retina”, explica. 

 

Esta condição é muito comum entre homens, com idade entre 25 a 45 anos, principalmente os impacientes. “Não é o que conhecemos como vista cansada, que é um envelhecimento na musculatura da parte da frente do olho, o que faz com que a pessoa necessite do uso de óculos”, destaca o oftalmologista. 

 

Sobre os sintomas, o especialista conta que podem surgir como um borramento da visão, diminuição abrupta da visão, enquanto outros sentem apenas distorção das imagens, principalmente das linha reta, além de durante a leitura as letras começarem a ficar deformadas. “Esse problema ocular é um fator que retroalimenta: conforme a pessoa fica mais estressada, a visão piora. Precisamos ter esse diagnóstico o quanto antes para esses adultos, nessa faixa etária de 30 a 50 anos, pois a síndrome pode ser tratada”, diz Marcos. 

 

O oftalmologista ressalta, ainda, que muitos dos pacientes têm uma cicatrização espontânea, mas que isso pode ser uma cilada. “Lá na frente esse fator traiçoeiro pode trazer consequências crônicas”, enfatiza. Algumas ações podem servir para amenizar o problema. “Recomenda-se a prática de esportes, yoga e exercícios de mentalização ao final de um cansaço extremo para melhorar o estresse. São pequenas alterações de carga hormonal que fazem com que a retina fique mais propensa”, explica o especialista.

 

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