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quinta-feira, 8 de julho de 2021

Direito à visita hospitalar: Projeto que prevê chamada de vídeo para pacientes em UTI é aprovado na Câmara; especialista comenta

 Projeto assegura aos familiares o acesso virtual aos pacientes internados em hospitais públicos e privados no Brasil. Vídeo chamadas poderão ser feitas uma vez ao dia por familiares e amigos de pacientes internados em UTIs, para evitar visitas presenciais. A pandemia aumentou o número de internações e a quantidade de leitos em 25.186 unidades.


Foi aprovado na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 2136/20, que dispõe sobre vídeo chamadas relativas a pacientes internados em serviços de saúde e prevê visita virtual, por meio de vídeo chamadas entre familiares e pacientes internados nos hospitais brasileiros. O texto busca uma alternativa para o acesso de parentes aos seus entes queridos que estejam internados. A rede hospitalar brasileira passa, devido à pandemia, por uma verdadeira transformação em todas as áreas.

Para Osvaldo Simonelli, especialista em direito médico e da saúde com mais de 20 anos de experiência, mudanças como a prevista na proposta legislativa aprovada vão favorecer, e muito, o aspecto de humanização nos hospitais brasileiros. Para ele, o contato entre os pacientes e os familiares é um ponto ainda pouco debatido na gestão hospitalar, mas que faz toda a diferença na recuperação de quem está doente.

"A pandemia estimulou inúmeros avanços jurídicos na prática médica e na gestão de hospitais. Avanços de ordem técnica e legal favorecem a população e melhoram a infraestrutura da rede hospitalar em múltiplos sentidos, principalmente no acolhimento de pessoas. Sem dúvida, recursos como a visita virtual por meio de vídeo chamadas farão a diferença na vida de brasileiros que estão impossibilitados de ir presencialmente aos hospitais devido ao cenário pandêmico", afirma Osvaldo Simonelli.

Simonelli pondera que segundo a Portaria de Consolidação 01/2017 do Ministério da Saúde, todo paciente tem direito a visita hospitalar. "O projeto de lei em andamento visa viabilizar esse direito, ainda que de maneira virtual", pondera o especialista Osvaldo Simonelli.

Levantamento da startup Bright Cities, mostrou que a rede hospitalar abriu mais de 20 mil novos leitos de UTI dedicados a pacientes entre fevereiro de 2020 e janeiro de 2021. Isso representa, em média, uma unidade de terapia intensiva para aproximadamente 10 mil brasileiros. Em um ano de pandemia, a rede de atendimento intensivo foi ampliada em 25.186 unidades registradas no Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil, um inédito aumento de 61%.

Atualmente, o Brasil passou a contar com 66.497 leitos de UTI registrados em janeiro de 2021, antes 41.311 em fevereiro de 2020. De todas as novas UTIs abertas no País, 10.081 atendem pelo Sistema Único de Saúde. Ou seja, de cada 10 unidades criadas no ano passado para atendimento intensivo, 6 foram em hospitais privados e 4 em equipamentos públicos.

Além do PL 2136/20 já aprovado na Câmara dos Deputados também tramita na casa o PL 2121/20 que estabelece procedimento eletrônico para coleta e envio de informações para familiares de pessoas internadas por COVID-19 em hospitais públicos, privados, ou de campanha no Brasil.



O último adeus em vídeo

Mais de 520 mil brasileiros já faleceram acometidos somente pela pandemia do coronavírus. O cenário pandêmico alterou a despedida das famílias brasileiras de quem se vai. Sem a possibilidade de realizar funerais e velórios com o tradicional cortejo, durante a pandemia, muitas famílias contaram com o recurso do vídeo para dar o último adeus para seus entes queridos. Osvaldo Simonelli acredita que mudanças na prática médica e na gestão hospitalar no sentido de implementar inovações que facilitem medidas de humanização devem ser estimuladas.

"Ações que visem aprimorar o contato entre médico e paciente e destes com seus familiares já fazem parte de um cenário irreversível no contexto da saúde no mundo inteiro. No Brasil, devido nossa cultura, esse contato com a família é fundamental, não apenas para confortar as famílias de quem, infelizmente se foi, mas também para recuperação dos pacientes que seguem lutando pela vida. Vale a pena avançar na legislação com relação a isso", afirma o especialista em direito médico e da saúde.


 

Osvaldo Pires Garcia Simonelli - Mestre em Ciências da Saúde junto a Escola Paulista de Medicina-UNIFESP. Pós-graduado em Direito Público pela Escola Paulista da Magistratura. Com amplo conhecimento em direito médico e com mais de 23 anos de experiência em Direito. Autor do livro "Manual do Médico Diretor" que contém orientações legais para médicos gestores. O renomado profissional tem uma vasta experiência no segmento jurídico. Foi membro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seção São Paulo: Membro Efetivo da Comissão de Direito Médico.


Anguilla libera acesso a turistas totalmente vacinados

Os turistas vacinados poderão explorar livremente todas as praias de Anguilla (Foto: Divulgação)

A ilha caribenha, que não tem registrado novos casos de COVID-19, também vai testar todos os visitantes na chegada

O governo de Anguilla anunciou novos protocolos de entrada para os turistas. Desde 1º de julho, todos os passageiros que desembarcam na ilha são submetidos a um teste rt-PCR de swab nasal, sem custo adicional. A nova medida não elimina a necessidade dos viajantes estarem totalmente vacinados e de apresentarem um primeiro teste de rt-PCR negativo feito de 3 a 5 dias antes da chegada.  

As novas medidas da ilha caribenha isentam apenas dois grupos de turistas da necessidade de apresentarem o comprovante de vacinação: mulheres grávidas e pessoas com até 18 anos de idade. Todos os demais grupos obrigatoriamente precisam estar imunizados com vacinas da AstraZeneca, Pfizer, Janssen ou Moderna. Até o momento, outras vacinas não são aceitas. 

 

Com as novas regras, para ter autorização de entrada em Anguilla, o viajante precisa:

 

Estar totalmente vacinado - A partir de 1º de julho, todos os que desejarem visitar Anguilla e forem elegíveis para a vacina contra a COVID-19 devem estar totalmente vacinados. Ou seja, quem recebeu a última dose de uma vacina de duas doses ou a vacina de dose única três semanas (21 dias) antes da chegada em Anguilla. 

Fazer inscrição - Inscrever-se para "permissão de entrada" no site oficial do Turismo de Anguilla (As inscrições não serão aceitas se feitas depois do meio-dia, horário de Anguilla, do dia anterior à chegada). Dúvidas podem ser sanadas pelo e-mail visitanguilla@gov.ai (respostas são dadas em até 12 horas) ou pelos telefones 1-264-584-2710 ou 1-264-497-5666, entre 8h e 19h (horário de Anguilla). 


Enviar um teste negativo - Fornecer o resultado negativo de um teste rt-PCR de swab nasal feito de 3 a 5 dias antes da chegada (o resultado precisa ser anexado junto do pedido de permissão de entrada).

 

Na chegada em Anguilla o turista precisa:  

• Ser testado em seu porto de entrada; 

• Receber uma pulseira amarela. Apenas um representante do Ministério da Saúde está autorizado a remover a pulseira emitida; 

• Fornecer informações de contato pessoal aos representantes da equipe de saúde; 

• Depois de passar pela Imigração e pela Alfândega, o turista deverá seguir imediatamente para sua hospedagem por um meio de transporte terrestre certificado; 

• Permanecer em sua hospedagem até receber o resultado do teste rt-PCR COVID-19 negativo feito no porto de entrada (geralmente, são recebidos em até 12 horas); 

• Até receber o resultado do teste rt-PCR negativo feito na chegada, o turista deve manter o distanciamento social de indivíduos que não pertençam ao mesmo grupo de viagem; será solicitado que ele utilize apenas os restaurantes de sua hospedagem e serviços de entrega de comida e não poderá acessar spas e academias. 

Uma vez que o resultado negativo do teste feito no porto de entrada for recebido, o visitante está livre para circular em Anguilla, mas deve: 

• Seguir e respeitar todos os protocolos dos estabelecimentos da ilha; 

• Manter a higiene adequada das mãos; 

• Usar máscara onde o distanciamento social não possa ser mantido e em todas as áreas públicas; 

• Crianças com 18 anos ou menos podem ser submetidas ao teste rt-PCR quatro dias após a chegada; 

• Qualquer visitante que apresentar resultado positivo em qualquer etapa após sua chegada será isolado na propriedade anfitriã, arcando com as despesas.

Visitantes que precisam fazer testes para COVID-19 para retornarem a seus destinos de origem, ou para apresentá-lo no próximo destino que será visitado, devem consultar o meio de hospedagem utilizado na ilha. Ele fornecerá informações para a testagem no Ministério da Saúde, no Hughes Medical Centre ou com uma unidade móvel da empresa Horizon. O custo é de cerca de US$ 100 e o resultado é disponibilizado em até 24 horas.

Todos os protocolos de entrada em Anguilla podem ser conferidos também neste link 

Para obter informações sobre viagens para Anguilla, visite o site oficial do Conselho de Turismo de Anguilla: www.ivisitanguilla.com; siga-nos no Instagram: @VisiteAnguilla. Hashtag: #MyAnguilla

 

Sobre Anguilla

Aninhada no nordeste do Caribe, Anguila é uma beleza tímida, com um sorriso caloroso. Formada por coral e calcário, coberta de verde, a ilha é brindada com 33 praias, consideradas as mais bonitas do mundo pelos viajantes mais experientes e pelas principais revistas de viagens. Uma cena culinária fantástica, uma grande variedade de acomodações de qualidade com preços variados, uma série de atrações e um calendário rico em estivais fazem de Anguila um destino atraente e fascinante. Anguila fica fora dos roteiros principais, por isso, manteve um caráter e apelo encantadores. No entanto, pode ser facilmente acessada via Porto Rico ou St. Maarten. Romance? Elegância pé na areia? Chique descomplicado? Felicidade sem limites? Anguila é Beyond Extraordinary (“mais que extraordinária”, em tradução livre). Acesse www.ivisitanguilla.com

 

Interamerican Network


Inflação atinge 8,35% - veja orientações de como agir

A inflação volta a assustar os brasileiros, os números oficiais apontam que esse índice fica em 0,53% em junho e atinge 8,35% em 12 meses, com isso a inflação acumulada em 12 meses é a maior desde setembro de 2016. Uma situação assustadora, principalmente diante a crise que vivemos.

Já o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN), Reinaldo Domingos, afirma que essa taxa, mesmo que alta, não é a real. "Infelizmente observo que para o dia a dia da população esse índice é muito maior, basta observar os preços dos alimentos e da energia elétrica, que foi a grande vilão desse índice, com alta de 1,95%, e que terá efeito cascata nos outros preços", analisa.

Contudo Reinaldo Domingos explica que o momento é de preocupação, mas se desespero. "É hora de repensar nossos hábitos de consumo, principalmente em relação aos produtos que estão tendo aumento, lembrando que existem levantamentos que apontam que cerca de 20% do que as famílias gastam são excessos. Cortando-os, não só se adequará a essa realidade de aumentos como também poderá poupar para realizar mais sonhos", explica.

Para quem está preocupando com o orçamento, a recomendação é começar fazendo um minucioso diagnóstico de sua vida financeira, colocando no papel todos os ganhos e gastos, desde os menores aos mais expressivos. Com os números em mão, fica mais fácil de fazer cortes.

O presidente da ABEFIN listou sete dicas de como economizar durantes os aumentos dos preços. Confira:

1- Economize ao utilizar o veículo. Nem sempre se necessita fazer tudo de carro ou de transporte público; andar pode ser saudável e econômico. Além disso, é importante manter o carro revisado para que imprevistos não estourem as finanças;

2- Em relação ao transporte, outro ponto importante é otimizar as viagens, buscando otimizar as saídas ou realizar rodízios com colegas de trabalho e amigos;

3- Os gastos de energia elétrica são um dos que mais apresentam excessos. Basta pensar em quanto tempo usa o chuveiro e quantas vezes deixa as luzes ligadas ou a geladeira aberta. Sem contar no uso de televisão e de computador;

4- Negocie pontos como conta de celular e internet, se for necessário busque a portabilidade. Reveja também pontos como TV a Cabo e Streaming, muitas vezes não se usa e são gastos imperceptíveis;

5- A reciclagem de produtos também deve ser priorizada. Os desperdícios nas casas são muitos, sendo possível reciclar desde alimentos até roupas e materiais escolares, sem perder a qualidade;

6- Antes de ir ao supermercado, faça uma lista de compras e procure deixar as crianças em casa. Também tenha cuidado com as promoções; quantas vezes compramos o famoso "pague dois e leve três" e perdemos dois dos produtos;

7- Compare os preços quando for às compras. Seja online, em lojas, supermercados ou até restaurantes, é fundamental que se faça essa comparação, pois as variações são muitas.


A pandemia e outros futuros

 O impacto global do coronavírus tem servido para uma profícua reflexão sobre o modo de existência individual e coletivo dos humanos no Planeta. Uma profusão de textos acadêmicos e não acadêmicos tratando desse tema surgiram desde os primeiros dias da pandemia, apresentando enfoques e perspectivas diversos que se alteraram, não só de autor para autor, mas também conforme a doença se espalhava e seus efeitos traziam insegurança diante do aumento do número de mortes e do abalo na economia mundial e na saúde mental, com distanciamento social forçado. Podemos observar reflexões que vão do otimismo de uma possível mudança no sistema econômico global, ao pessimismo, com a leitura de que estaríamos diante do prenúncio de uma catástrofe maior: a ambiental.

O filósofo italiano Franco Berardi (Bifo), por exemplo, afirma que “faz tempo que a economia mundial concluiu sua parábola expansiva, mas não conseguimos aceitar a ideia da estagnação como um novo regime a longo prazo. Agora o vírus semiótico está nos ajudando a fazer a transição para a imobilidade”. Ele, então, conclui que entramos em uma psicodeflação, uma desaceleração do modo de vida imposto pelo capitalismo contemporâneo. Bruno Latour, por sua vez, fala de um ensaio geral da crise de saúde, que deveria nos preparar para as mudanças climáticas.

De fato, a pandemia da Covid-19 impacta as relações sociais e econômicas e a subjetividade por elas produzida – e nos coloca a questionarmos a forma como lidamos com a natureza; o que faz necessário pensarmos o vírus não apenas como um simples elemento natural, mas também como um fenômeno sociotécnico, pois surge em Wuhan, na China, e na velocidade dos voos internacionais ele se espalha pelo mundo; político, porque a resposta que foi dada em cada país é muito diferente, inclusive com países, como o Brasil, que não deram resposta nenhuma; econômico, já que chega pelas pessoas que podem pagar pelos voos internacionais e vai se espalhar e atingir mais duramente as camadas mais pobres, que precisam se expor aos riscos para continuar trabalhando e não têm os mesmos meios para o tratamento médico.

Assim, o vírus nos coloca diante do espelho para que possamos ver o limite, que talvez já ultrapassamos, da viabilidade do modo de vida que construímos. Modo que se estrutura a partir de duas grandes fraturas: uma que separa humanos e não humanos e outra que separa os humanos dos “menos humanos”.

Os humanos se separam dos não humanos de duas maneiras: por ruptura com os objetos técnicos, e com os objetos orgânicos não humanos. Isso em razão da racionalidade tecnocientífica instrumental estar entrelaçada à racionalidade econômica, o que resulta em uma espécie de lógica operacional que transforma tudo em objeto suscetível de manipulação, recombinação e reprogramação. Tudo se passa como se o planeta inteiro fosse um recurso para o capital e a tecnociência.

Diante disso, alguns teóricos colocam de uma maneira interessante que, hoje, nós batalhamos contra um vírus, quando, em termos de natureza, talvez, nós sejamos o pior vírus que existe. Onde o humano chega, ele destrói quase toda a vida existente.

A outra ruptura se dá entre aqueles que a ideia de humanidade moderna constituiu como humanos e aqueles menos humanos. Trata-se de uma ideia colonial que não admite outras humanidades senão essa humanidade tecnológica capitalista, que impõe como única forma possível de ser no mundo a forma individual de consumidor no mercado global.

O vírus semiótico, diferente do que afirma Bifo, não parece estar freando a aceleração tecnológica das subjetividades individuais, mas nos oferece a oportunidade, mais uma vez, de mudarmos nossa relação entre humano e não humanos e entre as diferentes humanidades. Precisamos, como ensina o pensador indígena Ailton Krenak, pensar na Terra “não só na dimensão da subsistência e na manutenção das nossas vidas, mas também na dimensão transcendente o que dá sentido à nossa existência”. Precisamos construir outros futuros.

 


Anderson Marcos dos Santos - doutor em Sociologia, mestre em Direito, é coordenador adjunto e professor do mestrado em Direito da Universidade Positivo (UP). 


Consciência para uma existência organizacional e pessoal mais plena

Que o mundo vinha avançando freneticamente, a maioria das pessoas e organizações não tinham dúvidas. Há muito falava-se sobre mentalidade ágil, mudança, transformação digital, inovações tecnológicas, transformação da realidade, inteligência artificial. Além disso, mundo volátil, incerto, complexo, ambíguo, também estavam em evidência e, quem não acompanhasse esse ritmo estaria fora da realidade e ficaria para trás. Muito era dito, mas a prática ainda ficava a desejar. Mas, de repente, lembrando um momento do filme "Matrix" ¹, fomos obrigados a tomar a pílula vermelha e encarar a realidade de nós mesmos, de nossos relacionamentos, de nosso propósito na sociedade. Tudo ficou escancarado!

Tivemos que entrar com tudo na realidade do mundo frágil, ansioso, não linear e incompreensível, o chamado mundo BANI (terminologia criada pelo antropólogo Jamais Cascio, para designar o momento atual da sociedade, após o início da pandemia - acrônimo inglês Brittle, Anxious, Non-linear, Incompreensible), encarando nossas vulnerabilidades, enfrentando desafios não imaginados ou previstos com clareza.

Num piscar de olhos, quem vivia sozinho e tinha no trabalho, nos passeios, nas compras, uma maneira de fugir de si mesmo, se viu às voltas de lidar consigo. Ouvir suas vozes interiores, aprender a se enxergar. O mundo passou a ser você com você mesmo. Sem ter a quem culpar, a quem reclamar. Era o momento de viver e existir de verdade.

Os seres humanos, em grande parte, se deram conta de que essa nova realidade é agora, e iniciaram uma quebra de preconceitos e paradigmas em assuntos de extrema importância como autoconhecimento, saúde mental, terapia, despertar de consciência. Se abriram para um processo de entendimento sobre qual seu papel na sociedade, de como viver nessa nova realidade, de lidar com as angústias da existência, de encarar o medo desse novo mundo. As pessoas se abriram para a psicologia, eliminando preconceitos e permitindo um conhecimento mais profundo de si mesmas.

E, da mesma maneira que as pessoas tiveram que se analisar, as organizações também passaram a viver essa realidade, a ter que lidar com esse conflito a também procurarem responder perguntas como: "quem somos nós como organização?", "por que existimos?", "qual é o propósito de nossa organização?", "que diferença queremos fazer no mundo?". Serviços como diagnóstico organizacional, mapeamento de atenção, monitoramento de saúde mental, projetos de clima organizacional, mapeamento de estresse, employee experience, stakeholders experience, team building, avaliação psicológica, mapeamento de perfil motivacional, tornaram-se recorrentes para as empresas que entenderam estar em uma nova realidade.

Chegou o momento de as empresas olharem para dentro, de realizarem um trabalho de autoconhecimento organizacional, de reverem estratégias, entenderem a importância de um propósito verdadeiro, de se alinharem à pauta ESG, se inspirarem pelos ODS (Objetivos globais para o desenvolvimento sustentável). O momento de entenderem a importância de um ambiente diverso, de criarem espaço de clareza e conexão com todos os seus stakeholders. Chegou o momento de reverem seus conceitos, sua maneira de atuação ao preço de correrem o risco de extinção.

Sair do olhar concreto para o subjetivo se faz necessário. Temas como felicidade, psicologia positiva, saúde mental, empatia, comunicação não violenta, qualidade de vida, cultura organizacional, propósito, avaliação psicossocial, segurança psicológica, visão sistêmica, mindfulness, criatividade, se tornaram recorrentes e passaram a ter uma atenção maior.

Tornou-se necessário romper o ciclo. O medo do desconhecido se tornou menos intenso do que viver uma situação perigosa que poderia levar ao risco de deixar de existir. Pessoas e organizações precisaram trabalhar o desapego a velhas ideias que não levam mais a nenhum lugar e aceitar a necessidade de transformação. Por isso, o chamado lifelong learning, onde o aprendizado é uma constante dentro das organizações se tornou tão importante, levando a organização a aprender e ensinar seus colaboradores, que aprendem e ensinam seus pares e clientes, que também aprendem e ensinam, criando um ciclo de aprendizagem e melhoria em toda a cadeia da qual a empresa faz parte. Um ciclo de melhoria e evolução contínua, transformando as relações, agindo como uma sociedade colaborativa que procura construir algo significativo para o todo.

Mais do que nunca, o pensamento e a atitude criativa são demandados deixando de serem reservados a meia dúzia de pessoas e passando a serem debatidos, desenvolvidos e explorados por todos. Chegou a hora de falar sobre inovação abertamente. Não somente a inovação no sentido tecnológico, mas a inovação de nós mesmos como pessoas, como organização e como sociedade.

Agora é a hora de nos conscientizarmos de quem realmente somos como pessoas, como organizações, como sociedade; de tocarmos em nossas feridas, assumirmos nossa responsabilidade, identificarmos e potencializarmos nossos talentos, abraçarmos nossas sombras. É a hora de aprendermos, desaprendermos e reaprendermos. Agora é a hora de nos reinventarmos!



Anna Maria Buccino - Administradora de empresas, consultora, especialista em Psicologia Positiva, atua como responsável pelas áreas de prestação de serviços e varejo na Vetor Editora.


Academias voltam a ser uma das atividades mais afetadas pela pandemia

Última pesquisa de Impacto, realizada pelo Sebrae em parceria com a FGV, revela que faturamento do segmento ainda está 52% abaixo do normal


As academias voltaram para o grupo de atividades mais afetadas pela crise sanitária no Brasil e metade delas estão com dívidas em atraso. A 11ª edição da Pesquisa de Impacto da Pandemia do Coronavírus nas Micro e Pequenas Empresas, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostra que esse segmento chegou, em maio, a um patamar 52% abaixo do que seria normal para o mês. Na edição anterior da pesquisa, realizada em fevereiro, o segmento estava 42% abaixo do normal. Essa piora de cenário que fez com que esses empresários se tornassem os mais aflitos entre todos os setores analisados: 72% alegam que estão com muita dificuldade de manter o negócio.

Com esse resultado, as academias se juntaram novamente ao grupo dos mais afetados, que é composto por pequenos negócios que atuam no Turismo e Economia Criativa, ambos com nível de faturamento de -68%, Beleza (-53%) e Logística e Transporte (-50%). “Apesar de 76% das academias estarem funcionando, a abertura não surtiu efeito positivo sobre o faturamento desses pequenos negócios, prova de que o melhor caminho para a retomada é frear a circulação do vírus por meio da vacinação”, afirma o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

Melles ainda destaca que essa queda de faturamento pode estar motivando o aumento da procura de crédito por esses empreendedores. “Os donos de academias também são os que mais procuraram as instituições financeiras para obter crédito em 2021”, pontua o presidente. De acordo com a pesquisa, 55% solicitaram empréstimos desde janeiro, sendo que 36% procuraram essa ajuda entre os meses de abril e maio.

No acumulado do ano, o número de pequenos negócios desse segmento que tentaram crédito é 10 pontos percentuais superior à média constada (45%). Desses que procuraram crédito, 48% receberam uma resposta positiva ao pedido. Outras atividades que também apresentaram um aumento na procura por crédito foram a Indústria de Base Tecnológica, Beleza, Serviços de Alimentação e Construção Civil.

Os dados da nova edição da pesquisa revelam que a retomada ainda não aconteceu para grande parte das atividades exercidas pelas micro e pequenas empresas. Apenas agronegócio, Energia, Indústria e Indústria de Base Tecnológica demonstraram melhora. Estáveis estão Construção Civil, Educação, Oficinas e Peças e Serviços Empresariais. Todas as outras 13 atividades pesquisadas demonstraram queda de faturamento em relação à 10ª edição da pesquisa, realizada em fevereiro, sendo que as academias e as empresas de Economia Criativa são as que mais apresentaram impacto.


Quatro perfis profissionais estão surgindo no mundo do trabalho híbrido, aponta estudo

Escritórios no pós-pandemia terão que oferecer soluções personalizadas para reter e atrair talentos


No pós-pandemia, quatro grupos distintos passarão a conviver dentro das empresas e os espaços precisarão ser repensados para personalizar ao máximo a experiência de trabalho, revela a pesquisa “Moldando a Experiência Humanizada”, realizada pela JLL em 10 países. Os perfis mais extremos são menos engajados e satisfeitos que a média dos funcionários em relação às empresas em que trabalham, não esperando muito de seu empregador. Os dois perfis intermediários possuem expectativas extremamente altas em termos de conforto e de experiência humana. 

“Apesar de no Brasil termos questões de infraestrutura relacionadas à adoção do home office, percebemos que esses perfis profissionais se repetem nas empresas e precisam ser olhados com cuidado para que as expectativas de cada grupo sejam mapeadas e atendidas”, explica Washington Botelho, presidente da Divisão de Corporate Solutions da JLL para a América Latina. 

Conheça abaixo os quatro perfis de funcionários híbridos: 

Fonte: Pesquisa "Moldando a Experiência Humanizada" da JLL

1 – Funcionário de Escritório Tradicional

Tem o padrão de trabalho centrado no escritório e demanda atividades presenciais. A maioria desses profissionais (93%) não era adepto do home office antes da pandemia. Em geral, é mais relutante a mudanças. Usa o escritório como espaço de socialização, mas sem grandes expectativas em torno da empresa para a qual trabalha. É mais passivo e desprendido do que outros perfis e possui uma atitude mais individualista. Esse perfil tende a ser mais numeroso entre os funcionários mais antigos e acima dos 50 anos, em grandes corporações, e sem cargos gerenciais. 


2 – Amante da Experiência


Demanda alta flexibilidade, mas sem renunciar ao escritório como destino. Entre eles, 50% já praticavam o home office e consideram que trabalhar em casa uma ou duas vezes por semana seja o ideal para equilibrar a rotina. Valoriza pertencer à comunidade, gosta de ser visto e recompensado. Geralmente, ocupa posições de gestão e está disposto a ser cuidado pelo empregador.


3 – Viciado em Bem-Estar


Busca flexibilidade, poder de escolha e equilíbrio entre os lados profissional e pessoal. Já estava acostumado com o trabalho remoto e é adepto de um estilo de vida saudável. Quer cuidar da saúde física e mental e do bem-estar reduzindo o tempo gasto com deslocamentos. Ele “consome” o escritório, por isso espera uma oferta de serviços que incrementem a experiência e a sensação de bem-estar, como amenidades esportivas, culturais e práticos, por exemplo. Tende a ser mais numerosos na indústria digital e de tecnologia. Entre eles, 49% gostariam de trabalhar em um local terceirizado pelo menos uma vez por semana.


4 – Espírito Livre


É adepto do “anywhere office”, por isso quer ter flexibilidade em sua rotina. Liberdade é a única promessa que espera do empregador, já que 69% são atraídos pela ideia de viver longe da cidade e ir para o escritório apenas quando necessário. Sente-se distante das empresas e tende a ser menos engajado e satisfeito com o trabalho. Entre eles, 78% consideram o equilíbrio entre vidas pessoal e profissional, além da possibilidade de passar mais tempo com a família, uma prioridade. 

Para Érika Ribeiro, diretora de Recursos Humanos da JLL, essa realidade multifacetada converge para um espaço de trabalho efetivamente centrado no colaborador. “Os profissionais se relacionam de forma diferente com os espaços e com as empresas, por isso é importante entender suas expectativas para reter e atrair talentos. Apesar de haver correlação com as diversas gerações que frequentam o mesmo escritório, percebemos que a pandemia impactou profundamente o comportamento e as prioridades de cada funcionário”, explica.

Acesse aqui o estudo “Moldando a Experiência Humanizada”.



JLL

jll.com.br


Ciretrans de todo o estado fecham nesta sexta-feira (9), feriado da Revolução Constitucionalista

 As unidades voltam a funcionar na segunda-feira; já os Detrans que ficam nos postos do Poupatempo reabrem no sábado (10)

 

Nesta sexta-feira (9), feriado da Revolução Constitucionalista, os Ciretrans de todo o Estado estarão fechados para atendimento ao público. No sábado (10), as unidades que ficam dentro dos 82 Poupatempos voltam a atender presencialmente mediante agendamento pelo portal do Poupatempo  (www.poupatempo.sp.gov.br) e pelo aplicativo Poupatempo Digital. Já os postos dos Ciretrans retomam atendimento na segunda-feira (12).

 

É importante ressaltar que o Detran.SP disponibiliza atualmente 76 serviços digitais, que podem ser realizados totalmente online. Entre as principais opções estão a renovação simplificada e segunda via de CNH, licenciamento de veículos, transferência, registro e liberação de veículo, consulta de multas e de pontuação na CNH, entre outros. O objetivo é oferecer ao cidadão, tecnologia e soluções inovadoras que tragam comodidade e autonomia.

 

Os endereços e horários de funcionamento dos Ciretrans podem ser consultados no site do Detran.SP (https://bityli.com/nlwqu)


Open Banking chega ao Brasil para dar mais autonomia aos clientes e mais competitividade ao sistema financeiro

O conceito de "banco aberto" propõe o compartilhamento consentido de dados dos clientes para a criação de produtos e serviços personalizáveis


Imagine ser correntista em um banco e usar o cheque especial de outro? Ou então contratar empréstimos com uma instituição financeira, que possui condições mais vantajosas, usando uma plataforma única de comparação de taxas e juros? Melhor ainda, já pensou em pagar todos os seus boletos em um banco, usando saldo de outra conta, tudo de maneira integrada? Através do Open Banking, sistema de compartilhamento de dados e movimentações bancárias regulado pelo Banco Central, essas possibilidades estarão disponíveis para os usuários de pessoa física e jurídica, em breve. A partir do dia 15 de julho, entra em vigor a segunda fase do projeto de “abertura dos bancos”.

O objetivo central da iniciativa é dar mais autonomia e praticidade ao cliente, para que ele escolha os produtos e serviços mais atrativos ao seu perfil. O Open Banking também trará mais competitividade ao sistema bancário brasileiro, já que a comunicação entre os bancos será maior e eles poderão lançar produtos personalizados. A novidade já está presente em países como o Reino Unido e vem apresentando resultados animadores.

A primeira fase do Open Banking, que teve início em fevereiro de 2021, foi baseada na interação entre os bancos participantes, disponibilizando ao público informações padronizadas sobre os seus canais de atendimento e as características de produtos e serviços bancários tradicionais que oferecem. Nesse momento nenhum dado de cliente foi compartilhado.

A partir do dia 15 de julho, os usuários, se quiserem, poderão solicitar o compartilhamento - entre instituições participantes - de seus dados cadastrais, de informações sobre transações em suas contas, cartão de crédito e produtos de crédito contratados. É importante ressaltar que o compartilhamento ocorre apenas se a pessoa autorizar, sempre para finalidades determinadas e por um prazo específico. E será possível para o cliente cancelar essa autorização a qualquer momento, em qualquer das instituições envolvidas no compartilhamento.

“O Open Banking é mais um avanço da transformação digital do sistema bancário brasileiro. Ele vai trazer muitas mudanças na prestação de serviços financeiros, porque tendo o cliente como centro da relação, oferecendo muitas opções de como esse consumidor pode se relacionar com os bancos. As instituições financeiras irão trabalhar para se reinventar e inovar os seus serviços e agradar cada vez mais os usuários, que terão total liberdade de escolha”, comenta a analista de capitalização e serviços financeiros do Sebrae, Cristina Vieira.

Para a analista, é hora das micro e pequenas empresas aproveitarem o momento para escolher produtos e serviços com taxas mais econômicas. “O Open Banking aumentará a competitividade. Orientamos que os empreendedores pesquisem, busquem informações, sejam mais proativos na busca por melhores condições de relacionamento com o banco. Isso será facilitado, porque estará tudo digitalizado, integrado entre as instituições financeiras. É a oportunidade para os pequenos empreendedores reduzirem custos fixos relacionados à gestão financeira do seu negócio, melhorando seu fluxo de caixa”, orienta.

Cristina Viera também destaca que todas as novidades propostas pelo Open Banking estão amparadas pela Lei Geral de Proteção de Dados. “Os usuários podem ficar tranquilos em relação à segurança de seus dados. Primeiro porque os bancos só podem fazer a integração de dados com a permissão de cada cliente e essa permissão pode ser cancelada a qualquer momento. A ideia é usar esses dados para entender melhor o que o cliente busca com o banco, podendo abrir espaço para o desenvolvimento de produtos personalizados para cada consumidor”, reforça.


As cidades precisam se preparar para a crise climática

Vista do Parque Barigui, em Curitiba / Foto: Rafael Duarte - Pixabay

Você já pensou como era a sua cidade muito antes de ser uma cidade? Quais animais andavam por onde hoje trafegam carros, ônibus e motocicletas? Que tipo de vegetação era dominante, ou quais povos habitavam a região? 


As áreas urbanas, hoje ocupadas por ruas, avenidas, casas, comércios movimentados, onde vivem 70% dos habitantes do planeta, nem sempre foram assim. A maioria das cidades do mundo nasceu às margens dos rios e hoje convive com eles: Paris e o Rio Sena; Londres e o Rio Tâmisa; Porto Alegre e o Rio Guaíba; e São Paulo, que cresceu entre os rios Pinheiros e Tietê. Suas águas eram utilizadas para suprir todas as necessidades da população, como abastecimento, pesca, transporte, limpeza, dessedentação de animais e lazer. 

Quantos de nós ainda lembram de tomar banho de rio, apenas algumas décadas atrás? Isso mostra a nossa dependência em relação ao serviço ecossistêmico mais precioso do mundo: a água limpa. Nossas cidades foram construídas por cima de um ambiente natural e até hoje vemos reflexos desta ocupação, muitas vezes realizada sem planejamento. As cidades se desenvolveram à margem dos rios e depois os esconderam, buscando em cursos d’água mais longínquos aquilo que seu berço não mais conseguia prover.

Em momentos de chuvas intensas, é muito comum que os rios, escondidos, despercebidos, embaixo daquela avenida tão movimentada, transbordem. É então que seus habitantes se dão conta de que ainda estão ali, vivos, dinâmicos, pulsando sob o asfalto. Em momentos de secas e estiagens severas, nos lembramos que existe água debaixo da terra: aumenta o número de poços artesianos perfurados e a preocupação sobre um futuro com escassez hídrica. Mas essa preocupação normalmente é lavada pela primeira chuva que traz de volta outros problemas, como os resíduos descartados sem o devido cuidado, que entopem bueiros e assim atrapalham que a água das chuvas chegue em seu destino natural... o rio, que está ali, canalizado, seguindo seu fluxo.

Muitas cidades já estão percebendo que não adianta lutar contra a força da natureza. Não adianta canalizar rios, cortar árvores, impermeabilizar todo o solo, e então torcer pela quantidade de chuva adequada e por temperaturas mais amenas. A crise climática que bate à nossa porta tem como uma de suas principais consequências a alteração nos padrões de chuva. As tendências de impactos da mudança do clima variam muito de uma região para outra, mas de forma geral, podemos perceber eventos climáticos mais extremos, como chuvas intensas ocorrendo com maior frequência e estiagens mais prolongadas. As cidades costeiras têm preocupações adicionais, como o aumento do nível do mar, a intrusão salina (invasão de água salgada no lençol freático) e a maior frequência de tempestades mais fortes, que podem se tornar ciclones ou furacões. 

Muitas localidades já usam a força e a sabedoria da natureza a seu favor. Na cidade de Rio Cheonggyecheon, Coreia do Sul, em um curto espaço de tempo, o rio que cruza a área central foi revitalizado. Um projeto complexo foi necessário, com a implosão de um enorme viaduto de concreto e o estímulo ao uso do transporte público. Como recompensa, hoje o rio é habitado por peixes, possui cascatas e parques lineares em seu entorno e se transformou em novo ponto turístico.

No Brasil, Recife (PE) já está colocando em prática o projeto de revitalização do Rio Capibaribe, com planejamento urbano integrado a Soluções Baseadas na Natureza. O rio que divide a cidade, vai passar a ser ponto de encontro e orgulho para seus moradores. Em Curitiba (PR), o Rio Barigui apresenta diversos parques em suas margens, sendo o mais famoso – o Parque Barigui – criado na década de 1970 sob a justificativa de que seu lago servisse como bacia de contenção de cheias. Hoje é o parque mais amado da capital paranaense e uma avaliação de retorno de investimento, realizada pela prefeitura em parceria com a Fundação Grupo Boticário, identificou que a cada R$ 1 investido no local, retornam para a cidade R$ 12,50.

É preciso que as cidades façam as pazes com seus rios e reconheçam ali a grandiosidade da vida e enormes oportunidades de transformação social. Grandes metrópoles do mundo têm nos cursos d’água seu cartão postal, contando com a paisagem do entorno dos rios para gerar oportunidades de negócios, lazer, turismo e recreação para a população. Crises são oportunidades e a crise climática pode ser uma boa chance para que as áreas urbanas se reconciliem com seus recursos hídricos.

 



Juliana Baladelli Ribeiro - especialista em Soluções baseadas na Natureza na Fundação Grupo Boticário


quarta-feira, 7 de julho de 2021

‘Dia Mundial do Chocolate’: comemore a data com o seu pe

Médica veterinária explica como preparar um brigadeiro com ingredientes saudáveis para o animal de estimação


 Seja ao leite, amargo, com castanhas, avelã, entre diversas opções, o chocolate faz parte da vida de muitas pessoas. Segundo pesquisa da ABICAB, seu consumo é apreciado por grande parte dos brasileiros (75%), e há ainda aqueles que não o trocam por nada (35%).

Diante de tanta paixão por esta deliciosa iguaria, no dia ‘Mundial do Chocolate’, 07 de julho, a DogHero, maior empresa de serviços para pets da América Latina, preparou uma receita de brigadeiro para pets, para que os tutores possam compartilhar essa sensação de bem-estar com o seu animal de estimação.

Com isso, a médica veterinária Thais Matos, da área de Confiança & Segurança da DogHero , alerta os pais e mães de pets de que chocolate faz mal para os animais de estimação. "Mesmo um pequeno pedaço é suficiente para intoxicar o cão. Algumas substâncias presentes no chocolate podem ser perigosas para os pets, como as metilxantinas. Essas, são facilmente absorvidas pelo estômago e intestino e distribuídas por todo o corpo, com efeitos nocivos ao sistema nervoso central e ao coração".

O brigadeiro para o pet é simples de fazer e o tutor também pode comer. E, segundo a orientação da médica veterinária, "nada de incrementar a receita com ingredientes que podem fazer mal para o cãozinho".

Veja como fazer brigadeiro para o pet e comemore o ‘Dia Mundial do Chocolate’ com seu animal de estimação:

 

Ingredientes:

½ xícara de chá de pasta de amendoim (sem açúcar, sem sal e sem xilitol);

1 colher de sopa de mel natural;

4 colheres de sopa de manteiga;

1 copo de aveia;

¼ de copo de frutas secas (abacaxi é uma boa opção);

¼ de copo de alfarroba.


Modo de preparo: em uma panela, derreta a pasta de amendoim, o mel e a manteiga, mexendo sempre, até misturar bem os ingredientes. Em seguida, coloque o conteúdo da panela sobre a aveia, as frutas secas e a alfarroba, misturando bem. Cubra a assadeira com uma folha de papel manteiga e, com uma colher, vá separando o brigadeiro em pequenas porções. Armazene no freezer até congelar. Retire e sirva ao pet, mas sempre com moderação.


Nível nutricional: a pasta de amendoim é rica em vitamina E, que ajuda a aumentar a imunidade do pet. O mel natural tem propriedades antibióticas, contribuindo para a imunidade. A aveia possui fibras que facilitam a digestão. A alfarroba é rica em açúcares naturais e contêm vitaminas e minerais .


Muita atenção! A receita sugerida não é recomendada para pets alérgicos e/ou intolerantes a um ou mais dos ingredientes mencionados. Na dúvida, consulte o médico veterinário.


DogHero


Chocolate sem peso na consciência

Nutricionista dá dicas valiosas para o consumo do alimento e ensina até uma versão diferente para bebê-lo quente em celebração ao Dia Mundial do Chocolate


O consumo do chocolate cresceu 1,5% em 2020, na comparação com o ano anterior, chegando a 82,6% dos lares em todo o país. As vendas fora de casa, apesar da pandemia, aumentaram 9,3%, elevando de 7,5 para 8,2 a média de visitas do consumidor às lojas para comprar o produto. Os números foram levantados pelo Instituto Kantar, por encomenda da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab). O alimento é tão querido que possui uma data para ser celebrado, 7 de julho é o Dia Mundial do Chocolate.

A nutricionista Carolina Fernandes Nobre (CRN1: 10.072), que atende no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, tranquiliza os chocólatras. Ela afirma que é possível consumir o alimento de forma saudável e dá uma dica valiosa: em suma, o mais importante é observar a composição com mais cacau e menos açúcar.  “A dica para fazer a boa escolha é conferir os ingredientes indicados na embalagem,  eles são listados começando pelos que estão em maior quantidade para os que têm menos”, revela a especialista.  

O grande problema, segundo ela, é exagerar no consumo daqueles que são mais gordurosos, por isso é importante ter o controle, destaca a nutricionista. A profissional explica que, hoje no mercado, temos várias opções de chocolates com ingredientes mais saudáveis, que podem até entrar em uma dieta balanceada. “O chocolate branco, por exemplo, é feito com maior teor de manteiga de cacau. A melhor composição é quando tem mais cacau, que é o melhor ingrediente. Dessa forma, os chocolates a partir de 70% de cacau são os melhores para serem consumidos”, ensina.  

A nutricionista lembra que seguindo essas dicas é sim possível consumir de forma saudável a iguaria, que se tiver alta porcentagem de cacau, também contribui para a saúde. “Eles auxiliam nas doenças cardiovasculares, possuem benefícios urológicos, ajudam a controlar a ansiedade e amenizar a TPM”, conta.

 

Paladar
Carolina Nobre sabe que quem gosta dos chocolates mais adocicados, como o branco e o ao leite, muitas vezes tem dificuldade em comer aqueles que possuem um teor maior de cacau e dá mais uma dica. “É importante as pessoas adaptarem o paladar, pois o sabor desses chocolates é bem diferente. A mudança pode ser gradual, ela passa do ao leite para um meio amargo, depois para o amargo e assim por diante”, conta a nutricionista. 

A especialista orienta ainda sobre a quantidade ideal para se consumir por dia. “Do chocolate branco e ao leite, o ideal é ingerir apenas um ou dois quadradinhos de uma barra; já a partir de 70% até três quadradinhos”, afirma. Já para quem tem dificuldade de controlar o consumo, o truque é não comprar uma barra grande, compre uma pequena, assim a tentação é menor.

 

Receita de inverno
Com a chegada do inverno e as temperaturas mais baixas, as pessoas buscam consumir alimentos que aqueçam e o chocolate não fica de fora. Por isso, a nutricionista Carolina Nobre dá uma receita alternativa para esta época do ano.

 

Chocolate quente e inhame

Nutricionista do Órion Complex ensina receita de chocolate quente com inhame como opção mais saudável da bebida
Divulgação

Ingredientes:


1 xícara de inhame cru picado* (veja preparo prévio abaixo)
2 bananas bem maduras para adoçar naturalmente
Gotas de extrato de baunilha (opcional)
Pitada de canela (opcional)
1 colher de café de óleo de coco
2 colheres de sopa de cacau em pó puro ou quanto desejar.  (Pode substituir por 2 colheres de sopa de chocolate 70% derretido).

 

Modo de Preparo:


Bata tudo no liquidificador e depois aqueça em fogo baixo levemente, mexendo todo o tempo até atingir a textura desejada e cremosa.

*Preparo do inhame: descasque, pique e deixe o inhame de molho em dois copos de água na geladeira, por no mínimo 12h (pode ficar até 48h de molho). Antes de consumir, lave bem em água corrente para tirar a baba, a qual pode causar alergia.


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