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segunda-feira, 3 de maio de 2021

Em meio à falta de coletas, Rotary Clubs lançam campanha para doação de sangue em SP

Shutterstock

• Com queda de doadores durante a pandemia, ação visa reforçar estoques do sistema de saúde


• Meta é superar 700 bolsas que beneficiarão até 2,8 mil pessoas

 

Com a campanha "Doe Sangue, Salve Vidas", o Rotary Club inicia em 24 de abril a ação na região Oeste da Grande São Paulo. A mobilização, que já acontece anualmente desde 2014, desta vez, une esforços de diversas unidades da entidade internacional para ampliar o alcance geográfico e conseguir mais doações. Com a participação dos Rotary Clubs de Barueri-Alphaville, Barueri-Tamboré, Carapicuíba, Osasco, Jandira-Santana de Parnaíba-Aldeia da Serra e Barueri-Centro Comercial Alphaville, o objetivo é reforçar os estoques do sistema de saúde, quase esgotados por causa do agravamento da pandemia do novo coronavírus.

"Este é um momento de empatia, solidariedade, apoio e cuidado com o próximo. Com o aumento diário das internações, a demanda por sangue e derivados também sobe e as reservas precisam ser continuamente reabastecidas. Doar sangue é uma ação simples, mas um ato de amor que salva vidas", afirma Celso Luiz Tracco, presidente do Rotary Club de Barueri-Alphaville.

De acordo com a Fundação Pró-Sangue, os tipos sanguíneos O+ e O-, além do A-, estão em falta em São Paulo. Já os estoques dos tipos A+ e B- estão entrando em nível de alerta. "A meta é superar 700 bolsas de sangue, beneficiando até 2,8 mil pessoas", complementa Tracco.

A unidade externa que transportará os equipamentos de coleta percorrerá os municípios em datas já determinadas, junto com a equipe e com o veículo do Hemocentro São Lucas, instituição que tradicionalmente se dispõe a apoiar as campanhas anuais do Rotary Club. Toda a estrutura apropriada para as coletas será montada em cada local de atendimento.

A capacidade de atendimento será de 18 pessoas por hora, para manter o distanciamento e a segurança de todos. Cada coleta durará, em média, 20 minutos, e para evitar filas e eventual risco de aglomerações, serão distribuídas senhas. Cada bolsa de sangue obtida será posteriormente examinada e tratada no Hemocentro São Lucas Terapia Celular. Após, passará por separação em quatro componentes que permitem usos em diferentes necessidades.

Jandira será o primeiro município a receber a equipe preparada para atender doadores voluntários, no Condomínio Nova Higienópolis. Carapicuíba, Barueri e Santana de Parnaíba, incluindo Alphaville, Tamboré e Aldeia da Serra, serão os próximos locais na programação, que segue até julho próximo.


Protocolos e cuidados

Os profissionais de saúde que atenderão os doadores estão treinados para atuar dentro das mais rigorosas regras sanitárias de segurança - incluindo protocolos contra a Covid-19.

As coletas ocorrerão sempre das 9h às 14h, e o atendimento será por ordem de chegada. Quem se dispor a participar, passará por um cadastramento, incluindo uma triagem inicial, seguida de entrevista médica (anamnese), para verificação do estado geral de saúde e demais requisitos.


Locais e datas de coleta

• 8/5 - SAS Morada dos Pássaros / Aldeia da Serra

Av. dos Pássaros, 192 - Barueri. Tel.: (11) 99689-2326

• 22/5 - Instituto São José /Jandira

Rua Dep. José Costa, 77 - Centro. Tel.: (11) 4707-4371

• 26/5 - Sede do Rotary Club Carapicuíba

Av. Sandra Maria, 501 - Jardim das Belezas. Tel.: (11) 99370-9520.

• 28/5 - Igreja Batista Memorial Alphaville

Av. Tamboré, 1.603/1.511 - Barueri. Tel.: (11) 4195-4645 / (11) 97411-1896.

• 4/6 e 5/6 - Parque Shopping Barueri

Rua General de Divisão Pedro Rodrigues da Silva, 400 / Aldeia de Barueri. Tel.: (11) 97415-8578.

• 17/7 - Alpha Shopping / Alphaville (a confirmar)

Alameda Rio Negro, 1.033. Tel.: (11) 97415-8578

• 2º semestre - Osasco, local e data a definir.

Tel.: (11) 99515-0191, com Carlos Alberto.

 

 

Rotary

http://www.rotaryalphaville.com.br


COVID-19: Descubra como é o processo de desenvolvimento da vacina

Imunizante chega à população mundial, em diferentes versões, por meio de diversas farmacêuticas, e já ultrapassa 600 milhões de doses aplicadas


O mundo encara, há cerca de dois anos, uma pandemia em escala global. Apesar disso, em alguns poucos meses, dezenas de países se uniram em busca de um único objetivo: o avanço no que diz respeito ao estudo, desenvolvimento e à produção de inúmeras variantes da vacina que é a chave para o controle e a erradicação da doença que tem dizimado a população dos seis continentes - a covid-19. Cerca de 137 milhões de casos e mais de dois milhões de mortos se distribuem ao redor do mundo.

A despeito de todas as discussões acerca de tratamentos precoces a partir do uso de medicamentos como a cloroquina e a ivermectina, já descartados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), existe, aqui, um fato: a vacina é o caminho mais certo para o combate a esse mal.


Mas, afinal, de que forma elas são desenvolvidas?

Segundo Thamires Pandolfi Capello - professora e advogada especialista em Direito Médico, Hospitalar e da Saúde, além de fundadora da Health Talks Br -, assim como acontece com os medicamentos, os imunizantes passam por um longo e oneroso processo. "Essas etapas consistem na fase pré-clínica, com análise laboratorial e testagem em animais, seguida da pesquisa clínica, com seres humanos, após os testes e com o registro dos resultados científicos, há a submissão à aprovação e registro na Anvisa."

Dados do Instituto Butantan apresentam as fases de desenvolvimento da seguinte forma:

Primeira etapa - corresponde à pesquisa básica, onde novas propostas de vacinas são identificadas;

Segunda etapa - realização dos testes pré-clínicos (in vitro e/ou in vivo) que têm por objetivo demonstrar a segurança e o potencial imunogênico da vacina;

Terceira etapa - ensaios clínicos, que são classificados em estudos de Fase I, Fase II, Fase III e Fase IV. A fase I é o primeiro estudo a ser realizado em seres humanos e tem por objetivo principal demonstrar a segurança da vacina; a fase II tem por objetivo estabelecer a sua imunogenicidade; a fase III é a última etapa de estudo antes da obtenção do registro sanitário e tem por objetivo demonstrar a sua eficácia. Somente após a finalização do estudo de fase III e obtenção do registro sanitário é que a nova vacina poderá ser disponibilizada para a população; a fase IV representa o momento em que a vacina é disponibilizada à população.

Thamires destaca que, no caso da vacina que nos protege contra o novo coronavírus, o procedimento foi um pouco diferente do usual. "Ante a urgência, a Anvisa editou resolução emergencial, dispensando algumas fases da pesquisa clínica, para utilização no território nacional."

E é justamente por conta dessa necessidade quase que imediata de aprovações que, apesar do quadro otimista, restam algumas ressalvas que devem ser observadas de perto, como forma de precaução. "Como os testes foram realizados com muita urgência, sem tempo para os estudos que analisam os efeitos a longo prazo, existem incertezas quanto ao tempo de imunização, efeitos adversos, por exemplo, entretanto, os testes realizados foram capazes de comprovar que as vacinas aprovadas pela ANVISA são seguras e eficazes.", pontua a advogada.


Métodos e componentes

Como temos acompanhado por meio de notícias sobre o tema, cada farmacêutica tem um método de imunização - algumas com apenas uma dose; outras, com mais de uma. Isso, segundo Thamires, é muito relativo e varia de acordo com os estudos levantados por cada instituição, que "demonstram a quantidade de reforço e de exposição de que o sistema imunológico precisa para criar uma memória contra o antígeno (doença)".

Aliás, outro ponto que merece destaque é que algumas vacinas foram produzidas com o vírus inativado e outras com o RNA (ácido ribonucleico), que é o material genético do vírus. "Toda informação sobre o vírus está lá. Quando o nosso sistema entra em contato com um pedaço do RNA, ele cria uma memória, para que, quando estiver exposto novamente a esse RNA, tenha defesa suficiente para atuar contra o vírus", destaca a professora.

"Cada vacina tem um tipo de ação, a depender do seu ativo. Tem vacinas fabricadas com o vírus inativado e outras com fragmentos do RNA, ambas atuam como forma de preparar o sistema imunológico para uma resposta rápida, caso entre em contato com o vírus real e ativo", completa Thamires Cappello.

A verdade é que, não importa se a vacina seguirá um caminho ou o outro, se estará disponível a partir de uma dose ou mais. No futuro, quando o surto da doença tiver ficado para trás, ainda nos lembraremos do poder incontestável dos estudos científicos. "O ensinamento que fica, diante deste cenário, é a valorização e importância da ciência, das faculdades públicas e dos pesquisadores. Além disso, também a valorização do SUS. A pandemia veio demonstrar como é importante valorizarmos dados científicos, especialmente para combater as fake news, que acabam por colocar em risco a saúde da população", finaliza a fundadora da Health Talks Br.



Thamires Pandolfi - Dr. Thamires Pandolfi Cappello, é autora do livro Pesquisa Clínica de Medicamentos no Brasil. Coordenadora Jurídica e membro da Comissão de Bioética do Hospital IGESP. Revisora na Revista Latino-americana de Bioética. Professora e advogada especialista em Direito Médico, Hospitalar e da Saúde. É Mestre em Direito Constitucional pela PUC/SP. Doutoranda em Ciências da Saúde na Universidade de São Paulo (USP). Coordenadora da pós-graduação de Direito Médico, Hospitalar e da Saúde da Faculdade de Ciências da Saúde IGESP (FASIG).

https://healthtalksbr.com.br/


Tendências para a telemedicina corporativa, durante e no pós-pandemia

Modalidade muito praticada durante a pandemia, tende a continuar após a pandemia e quem ganha é a saúde do trabalhador brasileiro


         A telemedicina não é novidade para ninguém e já vinha apresentando um crescimento exponencial nos últimos anos, mas a pandemia, sem dúvida foi um catalizador para a modalidade.

         Com a crise sanitária o teleatendimento deixou se ser acessório e se transformou em referência, uma ferramenta necessária e em alguns casos, a única opção para que muitos continuassem a contar com atendimento médico. O mesmo vale para a telemedicina corporativa, já que muitas empresas colocaram seus trabalhadores em home office e os atendimentos precisaram continuar, mesmo que à distância.

         Essa é uma tendência indiscutível. Vale ressaltar que da mesma forma que as videoconferências, o home office e os deliveries já existiam (mas ganharam volume com a pandemia), a telemedicina também já era praticada. No Brasil, o primeiro projeto foi implantado em 2012, pelo Hospital Israelita Albert Einstein em parceria com o Hospital Municipal M'Boi Mirim, no qual intensivistas receberam suporte de especialistas em neurologia do Einstein para casos de AVC.

Para Ricardo Pacheco, médico, gestor em saúde, presidente da ABRESST (Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho) e diretor da OnCare Saúde esse é um caminho sem volta, e certamente um suporte importante para a medicina ocupacional. “Basta compararmos com o que acontece na telemedicina geral. Em pesquisa de fevereiro do ano passado (antes mesmo dos picos da Covid-19 no País) que ouviu 2.258 médicos em todo o Brasil, a maioria deles (90%), já vislumbrava na tecnologia uma forma de melhorar o atendimento à população. Com as tecnologias proporcionadas pela Telemedicina, que permitem a segurança dos dados e a privacidade entre médico e paciente, 70% deles responderam que acreditam ser possível ampliar o atendimento médico além do consultório. Sentimos a mesma disposição dos médicos do trabalho”, explica.


Tendências para a modalidade em 2021

         Como já dito, a crise sanitária que acometeu o Brasil e o mundo reforçou a necessidade de investimento na telemedicina. Como consequência novas tecnologias passaram a fazer parte das empresas de saúde ocupacional e de seu corpo de profissionais que se dedicam à medicina do trabalho.

Para o presidente da ABRESST a evolução tecnológica não para, e é assim que tem que ser. “A pandemia transformou até o rumo pré-concebido que a tecnologia na medicina tomaria. Além da importância do teleatendimento, preocupações pertinentes passaram a fazer parte do cotidiano de gestores da saúde no trabalho, como a preocupação com a segurança de dados, a ampliação do uso de inteligência artificial, o crescimento da teleconsulta e da realização de exames ocupacionais, que ganham novas dimensões com a telemedicina”, enfatiza Ricardo Pacheco. 

O médico esclarece que a telemedicina ocupacional é uma ferramenta que auxilia de forma importante o sistema de saúde público nos seus desafios diários. “Com uma gestão de saúde corporativa - tendo o teleatendimento como um dos seus pilares -, a tendência é ter um maior número de pessoas atendidas e acompanhadas por equipes especializadas e dedicadas. É uma contribuição do mundo corporativo para a sociedade com um todo”, afirma o diretor da OnCare Saúde.

         Esse suporte é imprescindível, pela dimensão do País e pela oferta de médicos. “O Brasil é o 5º maior país em termos de abrangência territorial, contudo, apresenta uma baixa concentração de médicos em locais periféricos e cuja saúde pública é extremamente ineficiente. Nesse sentido, a telemedicina (inclusive a voltada à saúde no trabalho) é uma grande aliada na luta pela democratização do acesso aos mais necessitados”, enfatiza Ricardo Pacheco.


Benefícios dos exames ocupacionais por meio da telemedicina

A Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) exige que as empresas adotem uma série de protocolos com o objetivo de cuidar e monitorar a saúde do trabalhador; e a saúde ocupacional vai além das obrigações estabelecidas pela lei.

Hoje o mercado valoriza organizações que investem em cuidados com os seus colaboradores. Sem contar que atuar de forma preventiva impacta na melhoria da qualidade de vida do trabalhador e, como consequência, na produtividade e motivação para ele exercer suas atividades. E realizar os exames ocupacionais por telemedicina tem possibilitado grandes avanços na área. 

O médico e gestor em saúde lembra que a tecnologia é uma importante aliada nessa seara. “Hoje contamos com ferramentas assertivas que permitem a realização de telediagnósticos com a emissão de laudos de exames à distância, o que tem permitido que grandes organizações tornem esse processo mais dinâmico, menos oneroso e avancem para uma etapa importante que é a saúde preventiva do trabalhador”, completa o diretor da OnCare Saúde.


São muitos os benefícios da realização de exames ocupacionais por telemedicina:



·         Otimiza recursos e tempo


Todo processo de admissão e demissão de um colaborador exige uma visita a um médico do trabalho. Para alguns cargos, além da consulta, é necessário realizar exames exigidos pela lei trabalhista. E esse processo geralmente é realizado em outra clínica. O mesmo ocorre com os exames periódicos de rotina. O tempo de deslocamento e de espera para fazê-los, principalmente em grandes centros, pode despender um turno ou até um dia de trabalho.  Por isso algumas empresas têm implementado enfermarias em suas instalações e passaram a realizar exames ocupacionais por telemedicina. Assim, o colaborador faz todos os exames necessários no próprio lugar de trabalho e a empresa recebe o resultado no mesmo dia. Mais agilidade no menor tempo.



·         Reduz os custos


Com os exames ocupacionais por telemedicina a empresa tem acesso a médicos de diferentes especialidades 24 horas por dia e em todos os dias da semana, sem a necessidade de montar uma equipe médica interna, o que seria muito oneroso. Além disso, liberar diversos colaboradores em um único dia para a realização de exames impacta em redução de pessoas no dia trabalhado e, consequentemente, gera redução na produtividade, o que impacta em custos.



·         Traz maior agilidade para salvar vidas


Como sabemos, com a telemedicina ocupacional todas as informações são compartilhadas dentro do sistema, dessa forma é possível, por meio da análise do histórico de cada trabalhador, definir se um determinado indivíduo tem uma doença preexistente ou algum tipo de alergia, por exemplo. Informações como essa, são cruciais para agilizar um atendimento assertivo.



·         Imprime qualidade e praticidade


Os exames ocupacionais realizados por telemedicina não perdem nada em qualidade, se comprado aos exames presenciais. Além do mais é muito prático, já que por meio de sistemas interligados o acesso do médico a laudos se dá com maior agilidade e praticidade. Todos ganham quando o processo é eficiente, prático e rápido.



·         Padroniza os processos


Com os exames ocupacionais por telemedicina, acontece uma padronização de laudos, já que uma mesma empresa contratada emprega a mesma metodologia, mesmo que atenda uma infinidade de outras empresas. Essa padronização ajuda a manter um padrão de qualidade.



·         Promove a saúde preventiva


A possibilidade de atuar com saúde preventiva nos exames ocupacionais por telemedicina é um dos grandes diferenciais. Uma vez que se cria um ponto de contato anual com os trabalhadores de uma empresa, é possível usar algoritmos preditivos a partir do acompanhamento de exames e, com isso, evitar que o colaborador tenha doenças crônicas, como L.E.R ou doenças respiratórias, por exemplo, agravadas. 

 


OnCare Saúde


Falta de higiene bucal pode potencializar efeitos da Covid-19

Prevenção a infecções como Covid e pneumonias podem ser minimizadas com uma boa higienização bucal, que é tida como a porta de entrada para microorganismos.


A medicina já constatou que a boca é a principal porta de entrada de microorganismos causadores de diversas doenças, principalmente as pulmonares e cardíacas. Segundo a cirurgiã dentista Loriene Galacini, é grande a proliferação do vírus na boca e nas vias aéreas. “Uma higienização deficiente pode agravar os efeitos do Covid-19 no organismo, uma vez que a boca passa a ser foco de bactérias e contaminações das mais diferentes ordens”, diz.

A dra. Loriene defende, além da higienização bucal, a escovação da língua como forma de prevenção da Covid-19 e outras infecções. “A higienização é de suma importância não só para casos de pessoas contaminadas como nos casos em que a pessoa já esteja doente, como forma de reduzir a carga viral do organismo”, afirma.

A relação entre as doenças bucais e o agravamento da Covid e pneumonias fez como que o Conselho Federal do Odontologia criasse um manual com procedimentos para a higienização bucal em pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensivas (UTI).

De acordo com o manual, a limpeza é realizada com o uso de uma substância que reduz a colônia de microorganismos na boca. Procedimentos semelhantes já vinham sendo adotados anteriormente tanto em pacientes entubados quanto aqueles que passaram por traqueostomia, com redução significativa dos casos de contaminação.

A maioria dos hospitais já adota cirurgiões dentistas em suas equipes multidisciplinares de enfrentamento à Covid-19. O protocolo de higienização bucal já é adotado e tem produzido bons resultados, com melhoria do quadro em 40% dos pacientes entubados. Um resultado significativo se levarmos em conta que a maioria dos pacientes que chegam à UTI devido à Covid vão a óbito ou tem sua sobrevida comprometida por sequelas.


 

Olívia Kiehl e Loriene Galacini - Com formação recente pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Dra. Olívia desde já quer desmistificar que a odontologia não se restringe somente à saúde bucal, mas da saúde do corpo, em sua integralidade. Ela também é crítica dos procedimentos estéticos que causam desgaste e outros danos desnecessários aos dentes. Queremos trazer essa mudança para nosso cotidiano e para o dia a dia das pessoas, pois temos convicção que a odontologia não traz dor, mas conforto à vida das pessoas”, diz.


A dra. Loriene Galacini - tem mais de 30 anos de carreira, e se apaixonou pelo atendimento a pacientes especiais: atuou em diversas ações solidárias com crianças portadoras de necessidades e realizou especializações nessa área. Com doutorado em cirurgia e trauma bucomaxilofacial, a profissional é altamente capacitada para atendimentos em todo tipo de patologias bucais e também nas mais modernas tendências da odontologia estética.


Câncer de Ovário: 80% dos casos da doença são descobertos tardiamente


20% das mulheres não realizam consultas periódicas com o ginecologista
Créditos: divulgação
Quanto mais tardio o diagnóstico, mais agressivo o tratamento, que, em muitos casos, envolve cirurgias e quimioterapia


Catharina Baggio de Oliveira, 85 anos, descobriu um tumor no ovário graças ao cardiologista. Durante exames de rotina, o médico detectou um grande volume abdominal e solicitou uma tomografia do abdômen, em que foi descoberto um cisto grande, do tamanho de uma bola de futsal. “Precisaram tirar ovários e trompas. A cirurgia foi super bem e a recuperação também. Embora tenham encontrado malignidade dentro do cisto, ela não se espalhou”, conta Gilda Baggio, irmã da aposentada.

Como o câncer de ovário é assintomático na sua fase inicial, muitas vezes ele acaba sendo descoberto tardiamente. O Instituto Nacional de Câncer estima que, neste ano, mais de 6.600 mulheres serão diagnosticadas com a doença, que é considerada a segunda neoplasia ginecológica mais comum, atrás apenas do câncer de colo de útero e a sétima maior causa de câncer em mulheres.

Segundo dados do Ministério da Saúde, em 80% dos casos, esse tipo de câncer é diagnosticado quando não está mais restrito ao ovário, tendo se disseminado para linfonodos, outros órgãos da região pélvica e abdominal ou até mesmo para órgãos como pulmão, osso e sistema nervoso central, mais raramente.

“Nas fases mais avançadas esse tipo de câncer pode apresentar alguns sintomas inespecíficos como aumento de volume abdominal, dor pélvica, mal estar gastrointestinal e perda de peso. Por isso, os exames anuais são tão importantes, para identificar o quanto antes e evitar tratamentos mais agressivos”, explica a oncoginecologista do Hospital Marcelino Champagnat, Giovana Brandalize. 

Um levantamento da Federação das Associações Brasileiras de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) indica que 20% das mulheres não realizam consultas periódicas com o ginecologista, a maior parte por achar que está saudável. Como o tratamento do câncer difere de acordo com a fase em que é diagnosticado, isso aumenta o número de tratamentos mais invasivos para a doença, que acabam incluindo cirurgia e quimioterapia.

“As doentes em fase inicial geralmente passam por cirurgia e quimioterapia, já as que estão com a doença mais avançada geralmente realizam cirurgia diagnóstica, seguida de quimioterapia, cirurgia para ressecção do tumor e mais uma fase de quimioterapia”, explica a médica..


Cirurgias de alta complexidade

As cirurgias são uma parte essencial do tratamento do câncer de ovário e consideradas de alta complexidade. Primeiro, elas ajudam no diagnóstico específico do tumor - maligno ou benigno - e, em seguida, podem ser necessárias para a sua ressecção completa. “O tratamento é bem complexo e agressivo, pois além do útero e ovários pode envolver a retirada de várias estruturas abdominais, como gânglios, peritônio e intestino”, complementa.


Fatores de risco

Normalmente os tumores malignos de ovário surgem por influência direta dos hormônios. Infertilidade e questões associadas com maior frequência dos ciclos menstruais mensais, como a menstruação precoce, menopausa tardia, não ter tido filhos, obesidade e tabagismo estão entre os principais fatores de risco. Por isso, o controle de peso, alimentação equilibrada e atividade física são importantes para prevenção da doença. 



Hospital Marcelino Champagnat


Lesões na prática esportiva: como tratar?

O trauma é um evento muito comum em nossas vidas. Quem nunca levou aquela canelada numa partida de futebol? Quem nunca torceu o tornozelo? Todos sabemos que as quinas das camas odeiam nossos dedinhos dos pés, não é mesmo? Brincadeiras à parte, infelizmente os traumas leves acontecem muito, e todos devemos saber lidar com esses eventos.

 
Por muitos anos utilizamos, no meio médico, para esses traumas leves, o acrónimo "PRICE", que propõe como protocolo a proteção (P), repouso (R), ice/gelo (I), compressão (C) e elevação (E). Porém, nos últimos anos, outros conceitos vêm sendo estudados e um conceito moderno propõe a alteração do protocolo de lesão de partes moles e leves para o acrónimo chamado de "PEACE and LOVE".
 
O que motivou essa mudança foi o entendimento da complexidade do tratamento das lesões de partes moles em etapas: agudas, subagudas e crônicas. Assim, começou-se a abranger todas essas etapas de forma individualizada, buscando melhorar a cicatrização tecidual e a reabilitação. Os colegas canadenses Blaise Dubois e Jean François, em 2019, descreveram no British Journal of Sport Medicine esse novo conceito, onde o acrónimo "PEACE" seria realizado no momento agudo e "LOVE" no momento subsequente.
 
Na fase aguda, o “PEACE” é explicado da seguinte forma. O “P” é de proteção. Orientamos nos primeiros dias (do 1º ao 3º dia) cuidados com descarga do peso e restrição do movimento, para minimizar a distensão das fibras lesadas e reduzir os riscos de agravar a lesão. Porém, o repouso é controlado e minimizado, uma vez que o prolongamento pode comprometer a qualidade do tecido em cicatrização. Baseamos essa orientação e cessação da proteção conforme evolução dos sintomas álgicos.
 
O “E” é de elevação, realizada para promover a melhora do fluxo de fluidos nos tecidos. Lembre-se que a elevação do membro deve ser realizada acima do nível do coração, para promover um efeito satisfatório. Já o “A” 
é anti-inflamatório. Sabemos que os anti-inflamatórios não esteroides e o gelo são importantes no controle da inflamação, porém o seu uso deve ser limitado à fase aguda, pois a inibição da inflamação prolongada pode afetar negativamente a cicatrização desses tecidos.
 
Por sua vez, o “C” significa compressão. A pressão mecânica com bandagens elásticas limitam o edema intra-articular e a hemorragia tecidual, o que favorece o controle da dor. Por fim, o “E” quer dizer educação. Educamos os pacientes nas abordagens com tratamentos ativos, gerenciamento de cargas e mobilização precoce.
 
Logo após a fase aguda inicial (3° ou 4° dia em diante), aplicamos o “LOVE”. Iniciando com o “L”, que vem de “load”, carga em português. Sugerimos, portanto, abordagens ativas com exercícios e cargas progressivas assim que os sintomas permitirem. Em seguida, o “O” é de otimismo. Expectativas otimistas estão associadas a melhores resultados comparando com pacientes com fatores psicológicos depressivos ou ansiosos, em que preponderam o medo e desconfiança. A boa relação médico-paciente é essencial, procure sempre um profissional que ofereça segurança e demonstre conhecimento em todas suas dúvidas.
 
“O V” é de vascularização. Atividades aeróbicas devem ser estimuladas, de maneira progressiva, assim que as dores permitirem. O aumento do fluxo sanguíneo nestes tecidos lesionados melhoram o progresso da cicatrização. Finalizando, o “E”, de exercício. Com a melhora das dores, o fortalecimento muscular ajuda a mobilidade, força, propriocepção e no retorno às atividades laborais e esporte. 

Sempre que necessário procure seu médico ortopedista. Apesar da pandemia que passamos hoje, os traumas são eventos que devem ter atenção redobrada, pois infelizmente podem acarretar lesões ligamentares e fraturas que podem trazer consequências e sequelas importantes.

 


Vitor Corotti - médico ortopedista, especialista em medicina esportiva, e chefia a equipe de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Dona Helena, de Joinville (SC)


Asma exige controle permanente, alerta Seconci-SP

Doença que não tem cura atinge mais de 20 milhões de brasileiros de várias idades 

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), quase 300 milhões de pessoas em todo o mundo têm asma. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que 6,4 milhões de brasileiros adultos convivem com essa doença, considerada um problema de saúde pública. Incluindo crianças e adolescentes, esse número chega a 20 milhões de pessoas. Desse total, 20% apresentam a forma grave dessa enfermidade e 5% não fazem controle. Por ocasião do Dia Mundial da Asma (4 de maio), a pneumologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), dra. Marice Ashidani, alerta sobre a importância dos cuidados permanentes. 

A asma é uma doença inflamatória das vias aéreas, que acomete pessoas em qualquer idade e cujas causas são multifatoriais, caracterizadas por fatores genéticos e ambientais. Os sintomas mais comuns são a falta de ar ou dificuldade para respirar, chiado ou aperto no peito e tosse, presentes durante o dia, podendo piorar à noite ou de madrugada, comprometendo o sono”, explica a médica. 

Ainda não se sabe a causa exata desta doença, que não tem cura, mas que pode e deve ser controlada. A asma é a quarta maior causa de hospitalização no Brasil, com cerca de 300 mil internações por ano, acarretando uma média de três mortes por dia. “Nesses tempos de pandemia da Covid-19, devem ser redobrados os cuidados, porém a boa notícia é que, se a doença estiver sob controle, o paciente asmático apresenta riscos iguais ao de outras pessoas sem a doença”, afirma dra. Marice. 

Entre os fatores desencadeantes estão a exposição a elementos irritantes como ar frio e seco, poeira domiciliar (ácaro e fungos), pólen, fumaça de cigarro, pelos de animais e poluição. “Mas não estão descartados também os fatores emocionais, como ansiedade e estresse”. 

A asma muitas vezes tem início na infância, porém esta não é uma regra, pois ela pode surgir em qualquer faixa etária. “Muitas vezes há a remissão espontânea na adolescência e depois a volta da doença na fase adulta. Além da consulta clínica, o diagnóstico é feito por meio de exames, como raio-x de tórax e espirometria, que mede a quantidade de fluxo de ar que entra e sai dos pulmões”, descreve a pneumologista. 

O tratamento pode ser pontual, para resolver uma crise aguda, porém o foco principal é o caráter preventivo, para evitar a falta de ar e consequentes prejuízos às atividades diárias, faltas ao trabalho e internações. Para tanto, por ser receitado corticoide inalado ou as conhecidas “bombinhas” broncodilatadoras. “Há um mito de que elas podem viciar ou trazer problemas ao coração, mas isso absolutamente não procede”. 

Para evitar o desencadeamento das crises, é recomendado fazer acompanhamento regular com médico especialista, evitar ambientes fechados com pouca ventilação e sem luz solar, reforçar a limpeza da casa para não acumular pó e mofo, lavar com frequência as roupas de cama e se manter longe da fumaça de cigarro. 

Dra. Marice destaca que o Seconci-SP conta com corpo clínico especializado e suporte de exames para o diagnóstico e tratamento correto dos casos de asma. “Desde que esteja sob controle, ter asma não limita em nada a vida do paciente, nem no trabalho, assim como na prática de atividade física. Porém diante de um chiado, mesmo que não seja de intensidade, mas que aparece semanalmente e atrapalha o sono, é recomendado procurar o médico, para que o quadro não evolua e se agrave”.


Sociedade Médica alerta sobre a importância da higienização das mãos e explica como fazer isso de maneira correta

Além de prevenir a covid-19, este hábito evita muitos outros tipos de doenças


Nunca se falou tanto em higienização das mãos como no último ano. A medida, indicada para prevenir diversas doenças, inclusive a covid-19, é muito eficiente, desde que realizada de maneira correta. Para comemorar o Dia Mundial de Higienização das Mãos, 5 de maio, a SMCC (Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas) está divulgando um alerta e várias dicas, elaboradas pela ANVISA, para ajudar a população a fazer todo o processo corretamente, seja com álcool em gel 70% ou com água e sabão.

A higienização correta com álcool em gel 70% demora, em média, de 20 a 30 segundos. O álcool precisa ser nessa concentração porque a presença da água facilita a entrada do produto na bactéria, além de retardar a volatilização, permitindo um maior tempo de contato. Se utilizados água e sabão, são necessários de 40 a 60 segundos. Parece muito, mas é o tempo necessário para que todas as partes das mãos sejam limpas e secas. Durante a limpeza, independentemente do produto, é preciso higienizar as palmas, os dorsos, os dedos, os espaços entre os dedos e embaixo das unhas. Se a opção for pelo álcool em gel, a pessoa deve efetuar todos os movimentos e esperar pela secagem natural. Já no caso de água e sabão, após a lavagem em si, é necessário enxaguar e secar com papel descartável. Se a torneira utilizada exigir contato com a mão, ela também deve ser fechada com a ajuda de um papel descartável. O passo a passo pode ser acessado no material disponível no site www.smcc.com.br, em um banner que está na página inicial.

De acordo com o cirurgião pediátrico Dr Rogério Fortunato, do Departamento Científico de Cirurgia Pediátrica da SMCC, lavar as mãos é um dos principais instrumentos de prevenção contra epidemias. Além do coronavírus (Sars-Cov-2), este hábito previne infecções de inúmeras doenças virais, parasitárias e bacterianas. “Os micro-organismos podem sobreviver por horas em objetos como corrimões, barras de apoio dos ônibus, nas superfícies dos celulares, maçanetas e mesas”’, comenta. “Manter a higienização constante das mãos pode evitar o contágio de muitas doenças, sendo que nem sempre o doente será você, mas alguém mais imunossuprimido que entra em contato com micro-organismos da flora transitória aderidos na sua pele”, completa Barros, que também é professor na equipe de Introdução à Prática Médica da Faculdade São Leopoldo Mandic.

Segundo o cirurgião, não há um número pré-estabelecido de lavagens diárias. Elas devem acontecer sempre que necessário ou quando há contato com áreas de risco. “Fora do isolamento, estamos dividindo um espaço coletivo e é importante pensar epidemiologicamente nos mínimos detalhes de comportamento. Em alguns países, é proibido encostar nas frutas que estão à venda. Espirrar, somente com a proteção do cotovelo, pois se utilizar as mãos (mesmo que com o lenço), aumentam as chances de os micro-organismos conseguirem outros locais para se reproduzir”, diz.

Além da higienização das mãos, é importante tomar outros cuidados que ajudam na prevenção de doenças, como evitar encostar em lugares desnecessários, principalmente em ambientes de grande fluxo de pessoas, como estádios, shows, teatros, cinemas, escolas, lojas, ônibus e metrôs. “O comportamento deve ser de mudança de hábitos, pois após a pandemia do Coronavírus, essa metodologia simples de prevenção ajudará também na diminuição de outras doenças”, reforça.


Conscientização das crianças

Para que as crianças compreendam a importâncias desses hábitos, o ideal é ter uma abordagem mais lúdica. “Se queremos mudar o futuro, devemos começar pelas crianças. O uso de máscaras com temas infantis ajuda a aumentar a adesão das crianças. Espirrar é normal para todos, mas poucos brasileiros protegem o espirro com o cotovelo, e isso deve ser ensinado nas escolas e nas casas das crianças”, orienta. “Os frascos de uso individual com temas infantis me parecem uma boa estratégia de deixar o ambiente mais leve e lúdico”, sugere o médico.

“Crianças absorvem rápido as mudanças e precisam entender o risco de passarem os micro-organismos invisíveis para os amigos e familiares mais comprometidos (idosos e imunocomprometidos). É função dos cuidadores explicar o porquê dessas novas orientações mundiais”, comenta. Para finalizar, Barros destaca que também é importante explicar às crianças os cuidados que devem ser tomados com o álcool em gel. “O risco no uso do álcool em relação às queimaduras também deve ser amplamente discutido antes de deixar os pequenos circularem com o frasco sem a presença de um cuidador responsável”, ressalta.


Magnetoterapia: Uma opção de tratamento natural

A aplicação terapêutica do campo magnético de pulso, em outras palavras a magnetoterapia é historicamente muito antiga e empiricamente testada no método terapêutico

 

Uma das primeiras referências escritas do geomagnetismo e sua influência na saúde humana é um livro de W. Gilbert, o médico pessoal do Queen Elizabeth da Inglaterra, datada de 1600 (De magnete magnetiuisque corporibus et magno magnetetellure, fisiologia nova).

O médico austríaco F. Mesmer testou a influência dos ímãs em doenças articulares já em 1774 (ou seja, quando a eletricidade ainda não havia sido descoberta e praticamente nada se sabia sobre o efeito dos campos magnéticos). Ele descobriu que a influência de um campo magnético resulta em um alívio significativo não apenas espontâneo, mas, em muitos pacientes, até mesmo dor de palpação. 

Desde então muitos nomes da medicina vem testando e aprimorando o uso da magnetoterapia para diversos tratamentos musculares e recuperação de tecidos danificados. O tratamento é totalmente adequado do grupo de métodos de terapia, que inclui modalidades clássicas, como:

• Eletroterapia

• terapia de ultrassom

• fototerapia

• terapia a laser

Cada um dos métodos de fisioterapia tem suas próprias especificidades, efeitos comprovados e contra-indicações.

Eles são mutuamente substituíveis até certo ponto, mas cada um deles tem efeitos terapêuticos (especialmente analgésico, vasodilatação e miorrelaxamento) em 60-80% dos pacientes. 100% bem sucedido terapia ainda não foi descoberta. 

Portanto, é necessário buscar e desenvolver todos os tipos de alternativas e oferecer aos médicos e pacientes as opções de terapia mais amplas possíveis. O magnético a capacidade do campo de penetrar através do tecido é explicada fisicamente pelas leis de Maxwell. Já 1863 Maxwell provou matematicamente que o campo magnético variável é acompanhado por campo elétrico e descreveu as propriedades do campo eletromagnético por quatro equações.

O Fisioterapeuta e Quiroprata Rodrigo Fazio fala que esse método trata a intensidade do campo magnético, assim como o tamanho dos ímanes devem ser adaptados ao tipo de problema a tratar e, por isso, a magnetoterapia deve ser sempre feita por um terapeuta qualificado de forma a adaptá-la corretamente às necessidades de cada pessoa. Fazio destaca também os principais benefícios ao corpo da magnetoterapia:

1. Aumento da circulação sanguínea, uma vez que o campo magnético consegue diminuir a contração dos vasos sanguíneos;

2. Alívio rápido da dor, pois estimula a produção de endorfinas, que são substâncias analgésicas naturais;

3. Diminuição da inflamação, devido ao aumento da circulação e redução do pH do sangue;

4. Aumento da regeneração de células, tecidos e ossos, porque melhora o funcionamento das células

5. Prevenção do envelhecimento precoce e do surgimento de doenças, pois elimina toxinas que lesam as células e prejudicam a saúde. 

Para obter este tipo de benefícios a magnetoterapia deve ser repetida por mais do que uma sessão, sendo que o tempo de tratamento deve ser indicado pelo terapeuta de acordo com o problema a tratar e a intensidade do campo magnético.

 

Quando é utilizada

Esta técnica pode ser utilizada sempre que é necessário e possível acelerar o processo de recuperação. Assim, é por vezes utilizada na fisioterapia para ajudar no tratamento de casos de fraturas, osteoporose, lesões nos nervos, artrite reumatoide, tendinite, epicondilite ou osteoartrite, por exemplo.

Além disso, devido ao seu efeito de regeneração celular, a magnetoterapia também pode ser indicada por enfermeiros ou médicos no processo de cicatrização de feridas difíceis, como escaras ou pé diabético.

 

Especialista recomenda cuidados com a prática de exercícios físicos em casa durante a pandemia

Reprodução internet
Prática incorreta pode causar risco de lesões

 

Isolamento social e academias fechadas. Um ano após o início da pandemia do COVID-19, a prática de atividades físicas em casa tornou-se ainda mais comum. Mesmo com a necessidade de um acompanhamento profissional, o que não é possível devido a atual situação do País, os cuidados na hora de se exercitar sozinho devem ser redobrados, evitando o risco de lesões. 

 

O médico ortopedista e especialista em joelhos, Adilio Bernardes, explica que as adaptações em casa na hora de realizar uma atividade, são fatores que contribuem para uma possível lesão. “Em casa fica mais fácil isso acontecer, uma vez que teremos de adaptar situações. Uma cadeira, apoios que não são adequados, produtos comprados pela internet, tudo isso são fatores que aumentam as chances de estar fazendo os exercícios de forma incorreta, além de causar consequências, como as lesões.” 

 

O ortopedista chama a atenção para o aumento de aulas online e aplicativos de exercícios físicos. “Houve um aumento significativo e certamente tornou-se um grande aliado para a prática adequada diminuindo o risco de lesões.”

 

Dentre os problemas causados pela prática incorreta de exercícios está a chamada atraumática, como a que pode ocorrer na cartilagem. “No caso do joelho temos principalmente a lesão na cartilagem da articulação patelofemoral, lesões muito comum nas mulheres, por exemplo, podendo ser causadas ou exacerbadas pela prática inadequada”, comenta o especialista chamando a atenção para a recuperação dos pacientes. “Esses são os principais casos do dia a dia, geralmente com tratamentos conservadores através de reabilitação com fisioterapia, reforço muscular, infiltrações e alguns medicamentos conforme a dor do paciente.”

 

Exercitar-se, principalmente durante a quarentena, é fundamental para a saúde. Entre os benefícios estão o controle de doenças como o diabetes, pressão alta, menor risco de doenças cardíacas, controle do peso e melhora no bem-estar físico e mental. Contudo, a prática deve ser gradual. 

 

“É importante não extrapolar aquilo que você já tinha costume de fazer. Evitar excessos. Como toda atividade física, o início deve ser gradual. Se sentir que não está tendo nenhuma dor ou inchaço, aos poucos pode ir aumentando cargas e dias de práticas, sempre visando o fortalecimento e alongamento muscular para proteger a articulação. É importante que seu corpo se adapte a essa situação. 

Novas variantes da Covid-19: é preciso mudar as medidas de proteção?

Depois de mais de um ano de pandemia da covid-19, o Brasil e o mundo se deparam com o surgimento de novas cepas do vírus. Apesar de algo esperado, já que é natural que esses organismos sofram mutações, o anúncio da circulação de novas variantes causa dúvidas quanto ao seu impacto no organismo, taxa de transmissão e possíveis mudanças nos protocolos de proteção à doença.

A infectologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Paula Peçanha, explica que já está comprovada a maior taxa de transmissão das novas variantes encontradas no Brasil, classificadas como P1 e P2. “O poder de contágio dessas variações do vírus da covid-19 é maior e, portanto, elas infectam mais rapidamente as pessoas. Com esse cenário, temos que manter o alerta e os cuidados contra a doença para evitar a contaminação e a disseminação destas cepas”, alerta.

Para entender os riscos e os cuidados necessários neste contexto, a especialista elenca as principais dúvidas sobre o assunto e as responde:


Novas medidas de proteção devem entrar na rotina?

Devemos manter o protocolo já conhecido e reforçá-lo durante todo esse período. Ou seja, distanciamento social, higienização frequente das mãos e uso de máscaras seguem essenciais. Se possível, há recomendação para o uso de duas barreiras de proteção nas máscaras para elevar a segurança contra as variantes. Quem não tem chance de adotar essa medida, deve garantir que a máscara esteja corretamente posicionada no rosto, cobrindo boca e nariz, sem deixar frestas nas laterais. Além disso, é importante trocar a peça sempre que estiver úmida.


O exame PCR detecta as novas cepas?

Sim, as variantes brasileiras são detectadas pelo exame PCR que temos disponível. Mas vale lembrar que existe um período dentro da evolução da doença em que pode ocorrer um resultado negativo, mesmo com a infecção já presente. Geralmente isso ocorre na fase inicial dos sintomas e, posteriormente, no décimo dia após o início dos sinais. Isso não se deve às novas cepas, mas é um alerta para não usarmos o teste como um passaporte para realizar aglomerações e descartar medidas de proteção.


É preciso se vacinar mesmo com o surgimento de variantes?

Sem dúvida. Devemos lembrar que o vírus original da covid-19 não deixou de circular, apenas ganhou a companhia de variações mais transmissíveis. Além disso, estudos preliminares das vacinas aprovadas no Brasil mostram que elas têm eficácia contra as variantes. Portanto, a vacinação segue sendo essencial e segura para o controle da pandemia e para a queda no número de mortes da população.




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Asma: os mitos que envolvem a doença

Com a pandemia, ASBAI orienta manter o tratamento

04/05 – Dia Mundial da Asma

 

Este ano, o Dia Mundial da Asma traz como tema "Descobrindo conceitos errôneos de asma".  Cerca de 10% a 25% da população brasileira têm asma. Por ano, são registradas – aproximadamente – 2 mil mortes pela doença. Por volta de 80% dos pacientes com asma têm rinite.

Os sintomas são inflamação dos brônquios, provocando falta de ar, sibilância, tosse, dor no peito e opressão torácica.

Manter o tratamento da asma prescrito pelo especialista é fundamental, principalmente durante a pandemia, segundo aponta a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

O Dr. Gustavo Wandalsen, especialista da ASBAI, responde abaixo as principais dúvidas sobre a doença:

Pessoas com asma têm maior predisposição ao contágio do Coronavírus?
Não foi documentado risco aumentado de infecção pelo novo coronavírus nos asmáticos.

Quem tem asma pode ter o quadro agravado se contrair covid-19?
Ainda se discute se há ou não risco de evolução para quadros mais graves nos asmáticos.

Quem tem asma deve manter o tratamento durante a pandemia?
Sim, é de extrema importância manter a medicação prescrita pelo especialista para o controle da doença, evitando assim quadros graves e a necessidade de ir ao pronto atendimento.

Asma é uma doença de fundo psicológico?
A asma não é uma doença de fundo psicológico, mas parte dos pacientes relata piora dos sintomas associada com variações emocionais.

Bombinha de asma pode viciar?
Não. Esse é um mito que precisa ser combatido. As medicações inalatórias utilizadas no tratamento da asma não viciam. Porém, como a doença não tem cura, apenas controle, os pacientes usualmente voltam a apresentar sintomas se suspendem o tratamento.

Remédios para asma perdem a eficácia depois de um tempo de tratamento?
Não, esse é outro mito. Mas como foi comentado, são medicamentos de uso prolongado, muitas vezes, por toda a vida.

Se não tenho mais sintomas da asma, estou curado?
Não. É muito difícil falar em cura para a asma. A gravidade da asma pode variar como o tempo, desencadeando mais ou menos sintomas e pacientes assintomáticos por longo tempo podem voltar a apresentar sintomas.

Quem tem asma não deve se exercitar?
Outro mito. Praticar atividades físicas é parte importante de uma vida saudável e do próprio tratamento da asma. Asmáticos devem evitar atividades físicas apenas quando estão em crise.
 

 


ASBAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

https://www.facebook.com/asbai.alergia


Automedicação pode causar dependência e agravar doenças já existentes, afirma especialista do CEJAM

 Farmacêutica alerta para os riscos da "caixinha de remédios", perigo presente na maioria dos lares brasileiros

 

Hábito comum entre 77% dos brasileiros, segundo informações do Conselho Federal de Farmácia (CFF), a automedicação pode agravar doenças sérias e até mascarar sintomas importantes para que elas sejam diagnosticadas.

Assim, a data de 5 de maio marca o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, criada para conscientizar a sociedade e fortalecer os cuidados que devem ser observados no uso de medicamentos.  

De acordo com a farmacêutica Maria Cristina Tavares, que atende nas Unidades Básicas de Saúde Vila Calu e Jardim Caiçara, gerenciadas pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim", ambas na zona sul de São Paulo, é necessário alertar a todos acerca dos riscos que a ingestão inadequada de fármacos pode trazer à saúde.

“A prática de medicalização inadequada pode causar reações adversas à saúde da população, impactando no crescimento de índices de intoxicação, resistências bacterianas, interações medicamentosas e reações alérgicas”, destaca.

A especialista destaca ainda que a pandemia de Covid-19, que fez com que a busca por medicamentos, sem eficácia comprovada contra a doença, aumentasse bruscamente. “A prática pode agravar ainda mais o quadro da doença, inclusive, desencadeando outras patologias graves”, afirma Maria Cristina.



Os riscos da “caixinha de remédios”

A veiculação de campanhas publicitárias de medicamentos e o livre acesso a determinados fármacos estimulam um hábito bastante comum na maioria dos lares brasileiros: a chamada “caixinha de remédios”, na qual é comum serem encontrados fármacos como analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos e até remédios controlados.

“Algumas pessoas, inclusive, não saem de casa sem suas bolsinhas de remédios”, ressalta a farmacêutica.

A prática não é recomendada, pois, além das questões já citadas, o uso de certos remédios sem prescrição pode causar sérios efeitos colaterais, dependência e até óbito, em casos de dosagem excedida ou fortes reações alérgicas, por exemplo.

“Em casos de dores, mal-estar ou sintomas de quaisquer tipos de doenças, o ideal é sempre consultar o médico. O profissional irá levar em consideração as características do metabolismo de cada paciente para diagnosticar sintomas e, assim, recomendar a melhor medicação”, complementa a especialista.

Na tentativa de acabar ou, ao menos, diminuir a cultura da automedicação, o Conselho Regional de Farmácia (CRF) produz campanhas publicitárias educativas, principalmente por meio folders, a fim de oferecer ferramentas que sirvam para conscientizar a população sobre os riscos que ela pode trazer à saúde.



Assistência nas UBS

As Unidades Básicas de Saúde sob gestão do CEJAM implantaram o Acompanhamento Farmacoterapêutico para gestantes e pacientes diabéticos insulinodependentes, hipertensos e em tratamento da tuberculose.

“Ao desempenhar suas atribuições junto à equipe multidisciplinar no tratamento farmacológico, o farmacêutico contribui ativamente para o controle da doença”, explica Maria Cristina.

O acompanhamento farmacêutico dos pacientes é realizado por meio de consultas individuais e visitas domiciliares, nas quais são observadas a adesão à farmacoterapia. Na ocasião, os profissionais analisam o estilo de vida do usuário e as interações com medicamentos de outras patologias, entre outras questões. 




CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”


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