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quinta-feira, 11 de março de 2021

Entenda como funciona a prova de vida do INSS em 2021

A partir de maio a prova de vida voltará a ser obrigatória; especialista esclarece as principais dúvidas sobre o assunto 

 

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) publicou recentemente no Diário Oficial da União (DOU) a portaria que prorroga por mais dois meses a interrupção de bloqueio de pagamento de aposentadorias e pensões de segurados que não fazem a prova de vida desde março do ano passado. Dessa forma, os aposentados e pensionistas que não fizeram prova de vida entre março de 2020 e abril de 2021 não terão seus benefícios bloqueados. 

 

De acordo com Plauto Holtz, advogado, especialista em Direito do Consumidor e sócio-fundador da Holtz e Associados, a prova de vida já acontece há alguns anos e ela foi instituída para evitar o elevado número de fraudes que aconteciam. “A grande questão dessa prova de vida é que ela veio para tentar estancar o dinheiro que saia dos cofres do INSS de forma ilegal e indevida. Muitas vezes, o segurado do INSS falecia e os parentes continuavam recebendo o benefício ou mesmo havia uma falha do sistema, de todos os cartórios de registros, que não inseriam essas informações no banco de dados, e dessa forma o INSS continuava pagando esse benefício”, revela. 

 

Ainda de acordo com ele, os beneficiários devem ficar atentos que a partir de maio a prova de vida voltará a ser obrigatória. “Os aposentados e pensionistas ou o seu procurador precisam comparecer a uma agência ou ao banco em que é correntista para provar ao Estado que estão vivos”, alerta.

 

Abaixo, o especialista esclarece as principais dúvidas sobre o assunto. Confira: 


O  que é a prova de vida e por que ela é obrigatória? 


“O legislador instituiu a prova de vida para confirmar a validação do benefício, em que o segurado tem que comprovar diante do INSS que está vivo e isso ocorre periodicamente. Lembrando que cada governo tem sua forma de atribuir de quanto em quanto tempo e de que forma isso será feito - se através do banco ou própria agência do INSS”, explica Plauto.

 

A partir de maio deste ano a prova de vida volta a ser obrigatória, como o beneficiário deve proceder?  

 

“Pegue seu documento com foto e o número desse benefício para facilitar essa identificação, como todo mês esse segurado ou procurador vai ao banco receber o benefício, ele já pode aproveitar para fazer a prova de vida. Exija o comprovante que foi feito o pedido da prova de vida, porque é possível comprovar esse pedido formal”,  aconselha. 

 

Ainda de acordo com ele, o beneficiário deve exigir o comprovante tanto na agência do INSS como no Banco. “Além disso, o procurador deve levar a procuração original, porque às vezes acontece alguma falha de comunicação e tem o documento para tirar qualquer dúvida, também é dado um documento que essa pessoa compareceu no local”, completa Plauto.

 

Por conta da pandemia, alguns beneficiários tiveram a possibilidade de realizar a prova de vida digital. Como esse serviço foi realizado e checado?

 “Foi checado através do aplicativo, que pode ser utilizado em celular e computador, o Meu INSS, em que você cadastrar o CPF com senha, e lá ele também pode fazer a questão da prova de vida, porém recomendo mesmo com essa questão de pandemia fazer a confirmação pessoalmente. Pela alta demanda digital, o sistema do INSS tem enfrentado dificuldade para atualização e confirmação dos dados junto à própria instituição, pode acontecer que a pessoa tenha feito o cadastro e não foi efetivado, por isso acredito que é mais seguro fazer de forma presencial”, recomenda Plauto Holtz. 

 

A prova de vida digital tem o mesmo valor da presencial?  

“Sim, mas muitas vezes, existem casos que a pessoa fez todo o procedimento e não saiu o comprovante, então que tipo de segurança essa pessoa tem? Isso gera uma dúvida que acaba tendo uma consequência enorme na vida do segurado, ele vai lá para receber no banco acreditando na comprovação e não deu certo. Esse é um ponto que deve ser melhorado”, explica Plauto Holtz. 

Ainda de acordo com ele, é importante ficar atento às datas e prazos. “O beneficiário não pode esquecer de levar um documento com foto e exigir o comprovante, dessa forma é possível evitar erros relacionados a confirmação da prova de vida ou ao recebimento do benefício”, conclui o especialista. 

 




Plauto Holtz - advogado, ex-presidente da comissão de direito do consumidor da OAB Sorocaba. Com 16 anos de experiência, também é especialista em direito previdenciário, ex professor Universitário pela faculdade UNIP e perito Grafotécnico. Também é sócio-fundador do Holtz Associados um escritório de advocacia focado em oferecer soluções jurídicas sólidas e multidisciplinares na área do direito, medicina e segurança do trabalho, atende clientes dos mais variados setores da economia, seja no campo da indústrias como também pessoas físicas e clientes do setor do comércio varejista, educação, tecnologia e instituições financeiras.

 

Senado aprova 40% de crédito consignado - alternativa ou armadilha?

Na última quarta-feira (10) o Senado Federal aprovou a medida provisória que aumenta, de 35% para 40%, a margem para o crédito consignado de servidores públicos ativos e inativos, militares e aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A notícia, que aparentemente é boa, esconde grandes riscos.

Como resultado da crise financeira em decorrência da pandemia do COVID-19, muitas famílias estão com problemas financeiros, contudo, a situação se agrava para os que solicitaram crédito consignado sem planejamento e sem a percepção do real impacto que isso terá nas finanças.

"O crédito consignado é uma modalidade de empréstimo na qual o trabalhador vincula o pagamento ao seu salário, ou seja, as parcelas são descontadas antes mesmo do dinheiro cair na conta. O lado positivo é que isso faz com que os juros sejam menores, já o lado negativo é que dificilmente se consegue negociar valores e que os ganhos mensais diminuirão", explica o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN), Reinaldo Domingos.

Os problemas relacionados ao crédito consignado vêm antes mesmo da pandemia sendo que esse modelo de crédito estava crescendo muito se tornando uma das principais formas de endividamento da população. O resultado são recordes de inadimplência, portanto é preciso tomar muito cuidado na hora de utilizar essa linha de crédito.

E diante a crise ainda se tem muitos trabalhadores querendo tomar essa linha de crédito, para esses o presidente da ABEFIN preparou dez orientações que devem ser levadas em conta:

• É importante conhecer a sua real situação financeira antes de tomar qualquer crédito, fazendo um diagnóstico financeiro, descobrindo para onde vai cada centavo do dinheiro durante o mês e registrando as dívidas caso existam.

• Não permita que este empréstimo e que os problemas financeiros reflitam em seu desempenho profissional, pois será muito mais complicado pagar as contas sem nenhum salário.

• Antes de buscar pelo crédito consignado é preciso ter consciência de que o custo de vida deverá ser reduzido em até 40% do ganho mensal, isto porque a prestação deste reduzirá o seu ganho mensal diretamente em seu salário ou benefício de aposentadoria.

• A opção do crédito consignado é muito usada para quitação de cheque especial, cartão de crédito e financeiras, porém a troca simplesmente de um credor por outro, sem descobrir a causa do verdadeiro problema, apenas alimentará o ciclo do endividamento.

• A linha de crédito consignado pode ser bem utilizada, mas não deve fazer parte da rotina de um assalariado ou aposentado. Sua utilização deve ser pontual e ter um objetivo relevante.

• Tem sido comum o empréstimo do nome à terceiros por parte de aposentados e até mesmo funcionários, mas este procedimento é prejudicial a todos, por isso, deve ser proibido.

• Caso encontre taxas de juros mais baixas, a portabilidade também deste crédito é necessária. Para os funcionários o caminho será falar com a área de Recursos Humanos, para os aposentados as possibilidades são inúmeras, é preciso pesquisar.

• Os juros também são um grande perigo. Mesmo com taxas baixas, a cada ano esses valores representam uma grande parcela do valor total emprestado, é preciso negociar.

Reinaldo Domingos ainda recomenda: "para quem quer tomar o crédito consignado, antes mesmo de assinar o contrato com a instituição financeira, é importante fazer uma boa reflexão e analisar se este valor, que será descontado diretamente no salário ou benéfico, não fará falta para os compromissos essenciais mensais", finaliza.

 

Declaração de Imposto de Renda: Veja como fazer doações a lares de idosos

Contribuinte pode destinar até 3% do imposto devido a projetos sociais dedicados a idosos


Pessoas físicas e jurídicas que desejam ajudar Instituições Filantrópicas voltadas para assistência aos idosos, como os Lares de Idosos Vicentinos (mantidos pela Sociedade de São Vicente de Paulo), podem fazer a destinação do Imposto de Renda (IR) devido para as instituições.

 

É permitido doar até 3% do valor devido para fundos controlados pelos conselhos municipais, estaduais, Distrital e Nacional do Idoso e outros 3% para os da Criança e do Adolescente. Há um limite global para doações de 6% do imposto devido. O contribuinte pode realizar doações maiores, mas o valor não será deduzido do imposto a pagar. 

 

As opções estão disponíveis no programa da declaração. Para obter a dedução no valor do imposto, é preciso fazer a declaração pelo modelo completo. 

 

O contribuinte deve entrar na ficha "Doações Diretamente na Declaração" e escolher para qual tipo de fundo deseja fazer a doação, Fundo do Idoso ou do Estatuto da Criança e do Adolescente. Também é preciso optar pela esfera de atuação: nacional, estadual ou municipal. É necessário ainda informar qual será o valor doado, respeitando os limites. O programa gerará o Darf, que deve ser pago até o dia final de entrega da declaração. 

Não é possível escolher uma instituição específica para receber a doação, somente a causa. Com as doações incentivadas, o contribuinte garante que parte do valor pago no Imposto de Renda seja investido em uma causa que ele escolheu, tendo a chance de decidir para onde é destinado o montante doado.

 

Quem realizou doações incentivadas em 2020 também pode obter dedução 

 

Doações incentivadas realizadas até o dia 30 de dezembro de 2020 também podem ser incluídas na declaração do IR para a dedução de até 6% do valor do imposto devido. 

 

As doações devem ter sido realizadas para instituições com programas vinculados aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente e aos Fundos dos Direitos dos Idosos, ou então destinado a projetos culturais, de atividade audiovisual e de incentivo à cultura, incluindo museus - como o Masp e a Pinacoteca de São Paulo - ou ainda para instituições e programas que promovem o esporte. 

 

O contribuinte deve ter o recibo da doação para utilizar como comprovante na declaração do IR. Ao fazer a declaração, o próprio sistema deve calcular a dedução. O valor doado retorna ao contribuinte na restituição do IR ou é abatido do valor a pagar.

 

SUA DOAÇÃO PODE AJUDAR OS LARES DE IDOSOS DA SOCIEDADE DE SÃO VICENTE DE PAULO

 

A Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP), mais conhecida como “Vicentinos”, atua em cerca de 600 Lares de Idosos para longa permanência, localizados em todo o Brasil. As instituições são filantrópicas e sobrevivem, principalmente, de doações feitas por pessoas físicas e jurídicas.

 A destinação do Imposto Renda ajudará a SSVP na manutenção dos Lares, que têm como objetivo assegurar que os idosos tenham uma vida digna, com acesso à moradia, alimentação, higiene e cuidados com a saúde. Graças à captação de recursos doados é que as instituições de caridade são mantidas.

 Para saber mais sobre a atuação da Sociedade de São Vicente de Paulo, acesse o site ssvpbrasil.org.br.

 

 

Sobre a Sociedade de São Vicente de Paulo

A Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP) é uma organização formada por leigos, dedicada ao trabalho cristão voltado para a caridade, em apoio a famílias carentes, crianças, jovens e idosos. Criada na França, em 1833, a se consolidou e expandiu sua presença para 150 países, trabalhando em prol da justiça social, assistindo e promovendo desenvolvimento socioeconômico dos Pobres. No Brasil, a SSVP chegou em 1872. Aqui, atuam aproximadamente 153 mil membros. Ao longo de todo o território nacional, a instituição mantém projetos sociais, lares de idosos, além de realizar contato semanal com cerca de 74 mil famílias em necessidade. Internacionalmente, a SSVP é membro ativo da Organização das Nações Unidas (ONU) e faz parte do Movimento Católico Mundial pelo Clima e apoia os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pelas Nações Unidas em sua agenda 2030. Saiba mais sobre a atuação da SSVP no Brasil em: https://ssvpbrasil.org.br/ Para saber sobre a atuação internacional da SSVP, acesse: https://www.ssvpglobal.org/


Dia do Consumidor: 41% devem procurar ofertas por aplicativos. Maioria gosta do conforto de receber pedidos em casa

Pesquisa da Sercom revela que apps atendem bem na hora da compra, contudo ainda demoram ou não conseguem solucionar eventuais problemas

 

Neste ano, segundo levantamento feito pela All iN & Social Miner, com 1050 pessoas, a maioria dos brasileiros (41%) vai aproveitar o Dia do Consumidor para procurar ofertas via sites de buscas, ou por aplicativos de lojas, 41%. E 34% devem recorrer a lojas físicas. A pesquisa também mostra que o que deixa o consumidor mais confortável (53%) é receber os pedidos em casa.

Nesses dias que antecedem a grande data do varejo, comemorada em 15 de março, valem recomendações sobre jornada de atendimento. Um estudo da Sercom, contact center e provedor de serviços e plataformas de customer experience, com 1081 pessoas, em março de 2020, revela que 70% dos consumidores conseguiram comprar rapidamente um produto ou serviço ou rastrear pedidos por aplicativos.

Mas a pesquisa mostra que 17% dos entrevistados não conseguiram fazer um cancelamento por aplicativo, e 16% não conseguiram fazer uma reclamação.
Outro dado curioso é que mesmo dentro dos aplicativos, que são digitais por origem, 84% das pessoas dizem que preferem o atendimento humano ao automatizado.

Como explicar esse cenário? Para Elda Di Donato, Diretora de Transformação Digital  da Sercom, os consumidores querem praticidade, mas ainda encontram dificuldades para resolver qualquer tipo de necessidade por canais digitais, e quando conseguem, reclamam da demora.

“A tendência é que o atendimento digital ultrapasse as barreiras iniciais, e seja cada vez mais rápido e resolutivo. Hoje já é possível integrar os pedidos de aplicativos a centrais de atendimento, fazendo com que todos os agentes da cadeia, desde compras até a logística, e a entrega final, possam se comunicar melhor e resolver as demandas”, explica.

Por exemplo, no caso de aplicativos de entregas de restaurantes, que foram os mais usados (83%) pelos brasileiros em 2020, de acordo com o estudo da Sercom, uma central de atendimento integrada pode tanto facilitar a comunicação entre consumidores e entregadores – que solicitam suporte pelo próprio aplicativo, quanto ajudar os restaurantes que desejam se cadastrar na plataforma.

“A integração entre apps e contact center facilita muito. Considerando o setor de delivery, as principais demandas dos consumidores que chegam na Sercom são referentes a pedidos cancelados que foram cobrados, ou pedidos que estão atrasados. Já os entregadores nos acionam quando não conseguem contato com o cliente, e até mesmo para falar sobre o pagamento deles, ter informações sobre o cadastro e ativação deles na plataforma, entre outros”, conta a especialista.



Já os aplicativos de lojas de roupas e calçados, que ficaram em 5º lugar na pesquisa, utilizados por 31% dos consumidores, podem ser muito bem integrados a outros canais como telefone, WhatsApp, chat, Reclame Aqui e mídias sociais.

Essa é uma tendência que não deverá recuar. "A mescla de atendimentos humanos com robotizados nunca vai deixar de existir", conclui Elda Di Donato, que antecipa a novidade de uma plataforma omnichannel a ser lançada em breve pela companhia, integrando e-mail, chat, WhatsApp, redes sociais, chatbots, e outros canais, em uma ferramenta bastante sofisticada.

“A estratégia é utilizar toda a expertise de mercado que reunimos atendendo empresas de diversos segmentos, especialmente nos últimos 5 anos, e consolidar tudo isso em um único produto, mais escalável, flexível, que vai poder ser acessível a empresas de menores portes também”.

No final, quem ganha com o atendimento integrado, é o cliente final. Nesta semana do dia 15, um ano depois do início da quarentena, pode-se afirmar que os consumidores mudaram ainda mais seu padrão de consumo, valores e expectativas. Mas rapidez e resolutividade certamente continuam sendo fundamentais.

 

quarta-feira, 10 de março de 2021

Pandemia e ansiedade: viver no Brasil não é para amadores

Não é fácil ser brasileiro. Essa afirmação em nada nega o patriotismo ou o civismo que possuímos desenvolvidos em maior ou menor grau. Não fechamos os olhos para as maravilhas naturais exuberantes que possuímos, para a biodiversidade abundante ou para o clima sem extremos que nos abriga. Agradecemos continuamente a ausência de terremotos, tsunamis ou furacões. O contexto, num primeiro momento, parece ser bem favorável ao bem estar subjetivo de todos os que habitam o país.

Entretanto, apesar de nos sabermos privilegiados em tantos aspectos, somos atravessados por uma avalanche de inequidades que assoberbam e desmantelam qualquer tentativa de manutenção do equilíbrio mental. O desgaste a que somos submetidos diante das disparidades sociais, da instabilidade financeira e do sucateamento da saúde agravam ainda mais os distúrbios psíquicos e fragilizam de maneira irreparável organismos que se tornam cada vez mais vulneráveis a transtornos e síndromes.

Quando somamos a esse conflitoa insegurança e a mortandade trazidas pelaatual pandemia, geramos uma receita ideal para o adoecimento.  O COVID enfatizou ainda mais nossas dessemelhanças. As desigualdades se destacaram em um momento onde muitos se viram obrigados a decidir entre permanecer expostos aos vírus, buscando garantir seu sustento ou se preservar desse mal, abrindo mão do salário básico que pouco lhessatisfazia na busca por sobrevivência.

Diante de uma crise na saúde, que surge dentro de uma crise política, que se instalou inclusa em uma crise social e financeira, os índices de pessoas sofrendo com ansiedade e estresse dispararam. Suportar todas essas incertezas e precariedades se torna ainda mais complexo em um período em que temos que escolher qual inimigo estamos dispostos a enfrentar. O medo de perder o trabalho, o desemprego e a restrição fazem pulsar ainda mais indecisões diante da vida e do futuro.

Em meio a uma nação carente de justiça, atravessar a atual conjuntura pode levar a saúde mental ao colapso. Além das consequências já conhecidas, o COVID deixa sequelas psíquicas significativas alastrando a sensação de alarme e temor. Ampliam-se os casos de angústia diante do descaso e do desgaste de quem ainda precisa lutar pelos seus direitos e que se mantêm ativamente em buscado básico. Assim, se os ditos populares de uma região traduzem vivências, cabe aqui um surgido recentemente que ganha força e significado: viver no Brasil não é para amadores.

 

 

Bruna Richter - graduada em Psicologia pelo IBMR e em Ciências Biológicas pela UFRJ, pós graduanda no curso de Psicologia Positiva e em Psicologia Clínica, ambas pela PUC.     Escreveu os livros infantis: “A noite de Nina – Sobre a Solidão”, “A Música de Dentro – Sobre a Tristeza” e ” A Dúvida de Luca – Sobre o Medo”. A trilogia  versa sobre sentimentos difíceis de serem expressos pelas crianças – no intuito de facilitar o diálogo entre pais e filhos sobre afetos que não conseguem ser nomeados. Inventou também um folheto educativo para crianças relacionado à pandemia, chamado “De Carona no Corona”.  Bruna é ainda uma das fundadoras do Grupo Grão, projeto que surgiu com a mobilização voluntária em torno de pessoas socialmente vulneráveis, através de eventos lúdicos, buscando a livre expressão de sentimentos por meio da arte. Também formada em Artes Cênicas, pelo SATED, o que a ajuda a desenvolver esse trabalho de forma mais eficiente.


Fatores psicológicos e comportamentais que podem desencadear acne

Aumento dos níveis de estresse e baixa qualidade de vida estão entre eles, alerta o dermatologista Dr. Rafael Soares

 

Os incômodos são estéticos e fisiológicos. Independentemente do que a faz aparecer, a acne costuma ser indesejada em qualquer idade, gênero ou ocasião. Caracterizada como um processo inflamatório de glândulas sebáceas e dos folículos pilossebáceos, as populares “espinhas” tem causa multifatorial, mas aspectos psicológicos e comportamentais chamam atenção sobre como mente e pele se relacionam.   

Entre os fatores desencadeantes está o estresse, bioquimicamente causado por um nível elevado de cortisol, que por consequência desencadeia processos inflamatórios na pele, assim como aumento de oleosidade, conforme explica o médico dermatologista Dr. Rafael Soares.   

Não é supressa, portanto, que o cenário pandêmico que o mundo atravessa contribui para a piora das peles acneicas, visto que casos de depressão, ansiedade e estresse tem crescido exponencialmente neste período. Em um levantamento da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 80% dos entrevistados alegou estar mais estressado/sobrecarregado.  

“A pandemia e o isolamento social também desencadeiam distúrbios do sono, que pioram os quadros de acne, assim como o uso de máscaras, que tende a entupir as saídas das glândulas sebáceas e causar lesões de acne”, comenta o dermatologista.  

 

Outros fatores causadores de acne  

Além de comportamental, a acne tem ligação com a genética, tendo como um dos principais componentes a hereditariedade. “Isso é importante que o dermatologista avalie em uma consulta de acne, porque paciente com pai ou mãe que teve quadro grave tende a precisar de um tratamento mais agressivo, visto que tem predisposição a desenvolver acne severa ao longo da vida”, comenta o médico.  

Desregulação hormonal é outro agente causador a ser analisado. Dr. Rafael Soares elucida que níveis elevados de hormônios masculinos, por exemplo, tendem a aumentar o aparecimento das “espinhas”. Em determinadas idades, como a adolescência, o aparecimento da acne é um marcador de mudanças hormonais.   

Por outro ângulo, ao contrário de alguns achismos populares, o aparecimento de acne não tem ligação com bactérias. “A Propionibacterium acnes é comumente encontrada na pele, mas só se desenvolve para acne quando encontra o cenário ideal, ou seja, quando as microlesões e o entupimento dos populares poros ocorrem”, elucida Dr. Rafael Soares.   

O médico ressalta ainda, que há como prevenir o problema. Tratamentos precoces podem evitar as sequelas de modalidades graves de acne, como machas e deformidades. “Vale lembrar que a acne é uma doença que estigmatiza, podendo abalar a autoconfiança e trazer até mesmo consequências psicológicas como desenvolvimento de depressão”, diz o médico, que aponta que pessoas com acne compõem um grupo de risco para vítimas de suicídio.  

Mudar alimentação, inserir atividades físicas e outras atividades que diminuem a carga inflamatória do organismo são outras recomendações de prevenção. “Além do acompanhamento em consultório e possíveis medicações, mudanças no estilo de vida e equilíbrio metabólico são fundamentais”, garante o dermatologista.

 

 

Créditos de: Divulgação / MF Press Global 


Agravamento do cenário da Covid-19 no Brasil aumenta sintomas de ansiedade e depressão

Diante do quadro atual da pandemia, especialista aponta principais queixas de pacientes em psicoterapia

 

Após um ano do primeiro caso confirmado do novo coronavírus no país, estamos ainda hoje vivendo um momento muito crítico na saúde. A crise sanitária persiste e está alcançando números cada vez mais preocupantes. Isso tem mexido com o psicológico do brasileiro. De acordo com dados colhidos pela Universidade de São Paulo (USP), o Brasil lidera uma lista de 11 países com mais casos de depressão e ansiedade durante a pandemia.

Ainda na pesquisa, o Brasil é o país que apresenta mais casos de ansiedade (63%) e depressão (59%); em segundo lugar ficou a Irlanda, com 61% das pessoas com ansiedade e 57% com depressão, e em terceiro aparecem os Estados Unidos, com 60% e 55%, respectivamente.

A psicóloga Bettina Correa, integrante do Grupo de Telemedicina Iron, aponta que as principais queixas que ela percebeu nas recentes sessões envolvem crises de ansiedade, insônia, compulsão alimentar descontrolada e ainda instabilidade emocional. Ela lista abaixo e comenta sobre cada um desses sintomas e o impacto na vida das pessoas.

Ansiedade - Muitos pacientes neste período de pandemia estão apresentando muitos sintomas de ansiedade. Alguns manifestam por meio de picos ou até mesmo crises de ansiedade aguda, enquanto outros por meio de comportamentos compulsivos, como a compulsão alimentar. A incerteza do que irá acontecer, a diminuição considerável da prática de atividade física, o período de isolamento e de solidão, o excesso de notícias tristes e dolorosas são fatores que agravam essa situação.

Insônia - Uma das principais questões que vem chamando a atenção é a alteração do padrão de sono, principalmente a insônia. A alteração na rotina, diminuição da prática de atividade física, aumento de atividades paradas, aumento do uso de telas como TV, celular e computador, e até mesmo a ansiedade prejudica o sono.

Compulsão alimentar - Há uma grande parcela de pessoas que se queixa do aumento de peso desde o início do isolamento social. Com o aumento de ansiedade, piora da qualidade do sono, diminuição da atividade física e até mesmo a falta de interação social, muitas pessoas acabam comendo mais vezes ao dia, especialmente doces e fast food.

Instabilidade emocional - É muito comum escutar das pessoas ao nosso redor que "não sabem o que estão sentindo." Acordam felizes, mas ao longo do dia ficam irritados, tristes, eufóricos, angustiados, ansiosos, tudo em menos de 24 horas. Há uma enorme insegurança quanto ao fato da pandemia em si, além da falta de recursos de alívio dessas sensações e sentimentos, tanto pela significativa diminuição de contato com outras pessoas, quanto pela falta de atividades de um modo geral.


Sedentarismo aumentou 43% durante a pandemia

Restrições à prática de atividade física elevaram de 35 para 50% a parcela da população que não se exercita, aponta pesquisa; 10 de março é o Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo


Pesquisa encomendada pela Smart Fit, líder no setor de fitness no Brasil, revela agravamento no quadro do sedentarismo no Brasil. Somados aos tradicionais motivos para não se exercitar, como falta de tempo e de disposição, o medo da pandemia passou a ser um fator importante para as pessoas se tornarem sedentárias.

Antes da pandemia, 65% dos entrevistados praticavam exercícios e esse número caiu para 50% após as restrições impostas pelo período. Já a quantidade de pessoas que deixou de praticar exercícios aumentou de 35% para 50%.

Ao se considerar a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), de prática de atividade física entre 150 e 300 minutos semanais, a situação fica ainda mais grave. O número de pessoas consideradas sedentárias sobe de 50% para 66%.

A pesquisa realizada pela Opinion Box com homens e mulheres, entre 18 e 45 anos, aponta que apenas 5% dos pesquisados treinam todos os dias, seja ao ar livre, em casa ou em academias.

“A prática regular de atividade física colabora para o fortalecimento da musculatura, prevenção às doenças das articulações, reduz ou melhora sintomas de doenças crônicas, além de promover o bem-estar físico e mental. A ausência dessa rotina em metade dos entrevistados da pesquisa da Smart Fit e a baixa adesão, principalmente, entre pessoas jovens e ativas, indica que a população brasileira ainda não tem o conhecimento sobre a importância de alguma prática física, seja um esporte, caminhada ou musculação, realizadas em casa ou na academia”, explica Luiz Carlos Carnevali, diretor técnico da Smart Fit.

Em 2020, no início da quarentena, a Smart Fit desenvolveu a plataforma gratuita Treine em Casa, com o objetivo de manter as pessoas em movimento durante o isolamento social. O site teve mais de 25 milhões de acessos em toda a América Latina e oferece exercícios rápidos de diferentes modalidades.

 



Smart Fit

www.smartfit.com.br

 

O que mudou no hábito de consumo com a pandemia?

A pandemia trouxe muitas mudanças para nossas vidas e uma delas foi o um novo hábito de consumo. 

Comprar na loja física: por quê? Essa é uma pergunta que os consumidores se fazem todos os dias após a pandemia.

 

Muitas empresas começaram a compreender o desproposito de só fazer negócios dessas maneira e migraram para o online.

 

Ao implementarem o “novo modelo” os preços tendem a diminuir, as avaliações sobre produto ou serviço aumentam e vão, provavelmente, atingir mais pessoas e, consequentemente, fazerem mais vendas se tiverem uma performance adequada diante dos consumidores.

 

As consequências de uma compra errada são muito maiores para as empresas que para os consumidores individuais.

 

A pessoa pode perder algumas centenas de milhares de Reais e ficar frustrada.

 

Mas, para uma empresa, uma compra mal resolvida pode custar milhares de Reais e também clientes. Então, o foco não deve ser apenas preço, e sim o atendimento de qualidade.

 

Diante do atual cenário nos deparamos com um novo modelo de consumidor: os clientes estão mais conectados e a consequência é que as vendas online dispararam durante a pandemia.


 

Menos dinheiro “vivo” e mais cartão

 

Segundo a Sociedade Brasileira de Varejo, 35% das pessoas que usavam dinheiro em suas compras passou a usar cartão de débito após a reabertura do comércio.

 

Estudos revelam que, ao tirar dinheiro do bolso para pagar alguma coisa, a área do cérebro que se ativa é mesma de quando sentimos uma dor física.

 

E fica a questão: “Onde vai parar o dinheiro vivo daqui em diante?”.

 

Quando falamos de consumo consciente, abordamos  tanto o discurso de marcas que fazem um esforço real para garantir que sua linha de produção conte com trabalho dignamente remunerado e com processos mais ecológicos, como as empresas que adotam uma única medida menos agressiva para cada mil atitudes que só visam lucro.

 

Isso sem falarmos nas grandes corporações detentoras de várias marcas, que adotam políticas sustentáveis para aquelas direcionadas a um público que “se importa com isso” e políticas convencionais para todas as outras, deixando claro que reduzem a ética a uma questão de marketing.

 

No meio disso está o consumidor que pretende ser mais consciente: confuso, culpado e sem informação o suficiente para escolher diante de uma imensa oferta de mercado.


 

É preciso um consumo mais consciente, assim como novos hábitos

 

A triste verdade é que todo processo de produção, consumo e descarte na nossa sociedade gera um impacto negativo para o meio ambiente, além de frequentemente envolver a exploração de pessoas que trabalham na cadeia produtiva.

 

Também existe um consumo exagerado, tornado lojas e shoppings “prontos-socorros”, onde compra-se por todos os motivos, sejam eles positivos ou negativos.

 

O consumidor linear, que compra, usa e joga fora, está sendo substituído pelo consumidor circular, e a ideia de recursos infindáveis hoje é politicamente incorreta e estrategicamente equivocada.

 

O consumidor circular, responsável ou sustentável, é praticável em qualquer modalidade de compra. Hoje estamos diante de uma situação econômica que força essa ideia circular.


 

Sendo assim, como aderir a esse modelo?

 

- Consumo consciente envolve autoconhecimento e criatividade: busque entender quem é você e as potenciais coisas novas que podem ser reutilizadas, inclusive em outras extensões;

 

- Quando comprar: quando precisar, saber separar necessidade, desejo e impulso é essencial;

 

- Só compre depois que pensar em não comprar, use a reflexão “vou usar 30 vezes no mínimo?”. Se sim, então, compre;

 

- Compras pela internet: verifique a avaliação do produto, comentários dos consumidores anteriores e a estimativa da empresa perante os consumidores;

 

E você que é empresário e/ou empreendedor, estude seu mercado e faça o oposto que sua concorrência está fazendo.

 

Seja criativo, original e, acima de tudo, priorize seu cliente. Afinal, é impossível se manter sem eles!

 

Para conferir mais dicas sobre o assunto, assista ao Programa Mulheres Em Flow sobre novos hábitos de consumo durante a pandemia.

 

 



 

Rosangela Sampaio - psicóloga, palestrante, escritora e apresentadora do programa Mulheres em Flow. Dentre seus trabalhos literários estão o capítulo “O poder do autoamor”, da obra “Autoamor – Um caminho para regulação emocional e autoestima feminina”, além das coordenações editoriais e coautorias dos livros “Sem Medo do Batom Vermelho”, onde aborda um tema que é sempre polêmico, a rivalidade feminina, e “Mulheres Invisíveis”, sobre violência contra a mulher. Também é colunista de portais expressivos e revistas nacionais, entre eles O Segredo, Revista Vivendo PlenaMente, Revista Cenário Minas, Revista Statto e Programa Em Destaque, onde leva informações sobre saúde mental para todos com uma linguagem leve, acessível e mostrando que disfunções emocionais fazem parte da vida de todos, não apenas “de gente fraca”.

@rosangelasampaiooficial e @mulheresemflowoficial

 

TECNOESTRESSE: COMO EVITAR O LADO NEGATIVO DO EXCESSO DE CONECTIVIDADE DURANTE O HOME OFFICE

Dificuldade de concentração e ansiedade são alguns dos sintomas associados ao tecnoestresse, uma doença moderna causada pela incapacidade de lidar com a tecnologia de forma saudável

 

A chegada da pandemia do covid-19 obrigou pessoas físicas e jurídicas a mudarem seus hábitos e entre eles, o de maior impacto econômico, mental e físico, foi a implementação do trabalho remoto. E, um ano após essa decisão, algumas pessoas ainda continuam em home office e outras, foram obrigadas a retornar para as suas casas, o que não muda é a pressão para trabalhar digitalmente 24h por dia em casa. Somada a outros fatores, isso pode levar ao tecnoestresse, uma síndrome que leva à ansiedade, esgotamento e até depressão. 

De acordo Jerry Soares, CEO da MPJ Solutions, empresa de consultoria e outsourcing, isso ocorre porque vivemos cercados de conectividade. A maioria dos profissionais trabalha com computadores, utilizando chats de trabalho, e-mails, chamadas em vídeo conferência e mensagens instantâneas, tudo a apenas um clique de distância. “E o Tecnoestresse é consequência de tudo isso. Ele acontece quando as pessoas ficam sobrecarregadas de informações e possuem contato continuo com dispositivos digitais e pode contribuir para um estado de estresse muito alto” – diz o executivo. 

Ainda segundo o empresário, pós-graduado em Administração de empresas pela FGV, os colaboradores acabam ficando sob pressão para manter a mesma produtividade e eficiência no trabalho remoto igual ao presencial, o que pode ser altamente estressante. “As consequências do tecnoestresse são graves e não podem ser esquecidas. Por estarem cientes das suas causas e consequências, os empregadores e colegas devem proteger sua equipe a evitar um efeito negativo no bem-estar, diminuindo as reuniões online e fazendo pequenos encontros de alinhamento, além claro de usar e abusar de softwares e sistemas de gestão e produtividade”.    

Para minimizar os efeitos desse estresse tecnológico, os gestores precisam preparar os colaboradores para administrar com sucesso o trabalho remoto. Um ponto de partida nesse esforço é o treinamento. “É importante que haja um treinamento de acordo com as necessidades da equipe, pois isso evitará que os funcionários se sintam desamparados e desengajados. Além disso, ouvir a equipe e obter um feedback constante fornecerá as empresas  informações que vão ajudá-las a melhorar continuamente a entrega do aprendizado” – pontua. 

Jerry explica que, é essencial ter uma política clara sobre o uso da internet e as limitações no horário de trabalho. Para evitar essa doença é fundamental que os funcionários sejam incentivados a não responder demandas de trabalho fora do expediente. O empresário alerta ainda que uma das melhores formas de combater qualquer tipo de problema de saúde mental no home office é conversar para que todos os colaboradores conheçam os sinais, causas e perigos do tecnoestresse. “Também é necessário reduzir a comunicação desnecessária. Há sempre uma expectativa de que as pessoas precisam responder qualquer mensagem imediatamente, mas isso só vai fazer com que o funcionário fique ainda mais sobrecarregado, estressado e desconcentrado” – afirma. 

De forma mais ampla, construir e reforçar fortes culturas de equipe pode ajudar os funcionários a superar momentos desafiadores que podem surgir durante a mudança digital. “É importante que os líderes incentivem a aprendizagem entre pares, na qual os funcionários usam seus pontos fortes para ajudar seus colegas. Isso maximiza os recursos existentes para aprimorar as capacidades e o desempenho de toda a equipe” – diz Jerry. 

Jerry comenta ainda que, é uma boa ideia revisar os sistemas de apoio que as empresas possuem atualmente, identificando onde elas podem melhorar e, em seguida, prosseguir com as ações concretas, assim como os próprios funcionários.  “Isso ajudará tanto funcionários quanto lideres que ainda se sentem apreensivos com os desafios e possíveis implicações da tecnologia a mudar sua mentalidade e ver a adoção da conectividade como uma oportunidade, em vez de uma fonte de estresse” – finaliza.

 

 

Jerry Soares -  CEO, fFormado em Sistemas de Informação (Mackenzie), Pós-Graduado em Administração de Empresas (FGV) e com mestrado em andamento no Insper, Jerry Soares já atuou em grandes empresas e transita com facilidade não só na área de TI, mas em Marketing, Negócios e Gestão. Atualmente, é CEO da MPJ Solutions, uma empresa de consultoria de TI e Outsourcing.

 

MPJ SOLUTIONS

www.mpjsolutions.com

 

 

Veja 5 curiosidades sobre o transtorno de aprendizagem listadas pelo Instituto ABCD

A dislexia é considerada um transtorno específico de aprendizagem que afeta as habilidades básicas de leitura e escrita. "A identificação é feita normalmente quando a criança inicia o processo de alfabetização na escola. É neste momento que podem ser identificadas aquelas que não conseguem acompanhar o ritmo dos outros alunos", explica Juliana Amorina, diretora-presidente do Instituto ABCD, organização sem fins lucrativos que trabalha desde 2009 para melhorar a vida de pessoas com dislexia.

Veja 5 curiosidades listadas pelo instituto, que disponibiliza em seu site uma série de materiais e informações sobre o transtorno, além de um aplicativo gratuito de reforço escolar.

1 - A dislexia acontece em um continuum. A manifestação e a intensidade dos sintomas variam em cada pessoa.

2 - A dislexia é uma condição neurobiológica hereditária. Entre 1/3 e 1/2 das crianças com dislexia têm um parente disléxico, mas que nem sempre é diagnosticado.

3 - Crianças com dislexia que praticam mais a associação entre sons e letras apresentam menos problemas de leituras nos anos seguintes.

4 - Os sinais da dislexia podem aparecer antes do período de alfabetização, como a dificuldade para nomear números e cores ou atraso para começar a falar.

5 - Há diferentes graus de dislexia, normalmente descritos com leve, moderada e severa. O grau de dislexia é geralmente categorizado baseado na severidade das dificuldades apresentadas.

 

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