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terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Estudo do Itaú Unibanco revela mudanças nos padrões de consumo em ano de pandemia

A partir de fevereiro, banco passa a divulgar trimestralmente relatório sobre hábitos do consumidor brasileiro. Primeira edição da Análise de Comportamento de Consumo mostra que, em 2020, houve redução na frequência das compras com aumento do tíquete médio e investimento maior no ambiente doméstico, entre outras conclusões

 

Como a pandemia afetou o comportamento do consumidor em 2020? Para responder a essa pergunta, o Itaú Unibanco reuniu e analisou os dados relativos às compras feitas ao longo do ano com cartões de crédito e débito emitidos pelo banco e às vendas transacionadas pela Rede, sua empresa de meios de pagamento, em todo o Brasil. O trabalho deu origem ao relatório Análise de Comportamento de Consumo - organizado pela Diretoria de Estratégia e Engenharia de Dados em parceria com a área de Pagamentos (criada este ano na estrutura do banco), ele passará a ser divulgado trimestralmente.

O estudo identifica de que forma a covid-19 e o isolamento social alteraram hábitos e padrões de compra em todo o Brasil, trazendo um retrato do movimento do comércio no ano, com dados sobre desempenho de vendas por segmentos, utilização de canais e preferência por formas de pagamento, entre outros aspectos.

"Esse levantamento é produto da cultura de centralidade no cliente e da conduta orientada por dados do Itaú, disseminada por todo o negócio. A análise de uma ampla gama de informações tem sido o caminho para entendermos de maneira aprofundada quem é o nosso cliente e atendermos com mais agilidade às suas expectativas e às particularidades de novos momentos de consumo", diz Moisés Nascimento, diretor de Estratégia e Engenharia de Dados do Itaú Unibanco.



Principais achados do estudo

Valores transacionados

O crescimento de vendas no comércio, que vinha sendo observado em janeiro e fevereiro de 2020 (mais de 16% ao mês na comparação com os mesmos meses de 2019), foi interrompido no final de março, quando entraram em vigência as medidas de isolamento social. O maior impacto foi sentido em abril, na comparação com o mesmo período do ano anterior, com queda de 22,4% nos valores transacionados. O consumo começou a se recuperar a partir do terceiro trimestre, e 2020 fechou com faturamento apenas 3,2% maior que o de 2019. O movimento foi puxado pelos estabelecimentos Atacadistas; de Materiais de Construção; Mercados; e Drogarias/Cosméticos. Entre os segmentos que se destacam pela perda de valores transacionados estão Turismo; Vestuário; Cultura, Esportes e Entretenimento; e Educação.



Canais

As vendas no varejo físico fecharam o ano empatadas com as de 2019, com as vendas do segundo semestre compensando as perdas do primeiro. Já o e-commerce transacionou 19,4% mais que no ano anterior, com crescimento mais acelerado em Restaurantes; Atacadistas; e Materiais de Construção. Ao final de 2020 os meios digitais já respondiam por 18,9% do total transacionado pelo varejo, contra 16,3% um ano antes.



Comportamento de compra

O valor do gasto médio por transação no comércio cresceu 6,9% sobre 2019. O crescimento foi mais acentuado entre os consumidores de maior poder aquisitivo e é explicado pelas mudanças de comportamento provocadas pela pandemia: para evitar saídas constantes de casa ou gastos extras com frete nas entregas em domicílio, o consumidor preferiu reduzir a frequência de compras, elevando o tíquete médio de cada transação, e também optou em pagar os bens adquiridos em mais parcelas.



Pagamento por aproximação

A quantidade de pagamentos usando a tecnologia Aproxime e Pague (NFC) subiu exponencialmente após o início da pandemia, com crescimento acumulado no ano de 326%. Antes do isolamento, os pagamentos por aproximação vinham crescendo a uma taxa média mensal de 2,3%.



Perfis de consumo

Gênero - Mais da metade (50,4%) das compras online foram feitas por mulheres, com presença expressiva delas como consumidoras nos setores de Vestuário; Drogarias; e Atacadista. Os homens tiveram participação levemente menor nas compras em canais digitais, mas seu gasto médio por transação é 23,9% maior que o das mulheres. As compras em Atacadistas; de Eletrônicos; e itens e serviços de Saúde foram as que puxaram o crescimento do tíquete médio deles, homens - ainda no ambiente digital.



Faixa etária - Consumidores da geração X (nascidos entre 1965 e 1984) foram os que mais gastaram em 2020 (maior valor transacionado entre as gerações), tanto em compras online quanto presenciais. Já a geração Y (1985-1999) foi a que mais aumentou seu tíquete médio em relação ao ano anterior.



Novos padrões e hobbies

Com as pessoas mais tempo dentro de casa, os gastos com transporte urbano e com turismo caíram respectivamente 38,6% e 43,8, na comparação com 2019. Em contrapartida, os consumidores investiram mais em suas residências. Devido ao home office, o valor gasto com Móveis de Escritório cresceu 39%. Em outra frente de itens comprados para a casa, incluindo Materiais de Construção e Reforma; Artigos de Decoração; e produtos para Jardinagem e de Floricultura, o aumento foi de 29,8%. Também se destacaram as vendas de artigos relacionados a pets e serviços veterinários, com crescimento de 13,2%.

A pandemia forjou novos hábitos e hobbies. Com o fechamento de clubes e academias (que tiveram queda no faturamento de mais de 30% no ano), os consumidores tiveram de buscar novas alternativas para a prática de exercícios físicos e ocupação mental. As vendas de bicicletas cresceram 54,4% em faturamento, e as de equipamentos de streaming, livros, games e instrumentos musicais, 40,4%.

Cibersegurança: Lições aprendidas com o Lockdown

Pode-se dizer que a pandemia foi e continua sendo a tempestade perfeita para os profissionais de cibersegurança, ameaçando e questionando os fundamentos de muitas estratégias de segurança.

 

O ano de 2020, sem dúvida, será lembrado como o ano que colocou em xeque muita sabedoria convencional e nos fez repensar muitos elementos fundamentais da maneira como trabalhamos e vivemos. E, em vez de olhar para trás e ver o que aconteceu, penso que é importante aprendermos como podemos aplicar essas lições do isolamento para fornecer algumas observações úteis sobre o mundo futuro da segurança cibernética. Pode-se dizer que a pandemia foi e continua sendo a tempestade perfeita para os profissionais de cibersegurança, ameaçando e questionando os fundamentos de muitas estratégias de segurança.

Percebemos rapidamente que, sem permitir que as pessoas trabalhem remotamente, muitas empresas precisariam fechar suas portas. A primeira etapa de bloqueio foi um momento desconfortável para as equipes de cibersegurança, que ficaram sob intensa pressão para conceder acesso aos sistemas a partir de dispositivos e locais que nunca haviam sido permitidos anteriormente. Agora, vamos para um segundo turno e é importante ter três fatores principais em mente.


A importância do firewall humano

Um firewall humano é tão importante quanto o técnico. O seu fortalecimento tornou-se uma questão de suma importância para as organizações que precisam permanecer resilientes diante das ameaças cibernéticas. A ênfase aqui tem sido na criação de uma consciência adicional, apoiada por políticas específicas sobre o que é aceitável e o que um funcionário deve fazer caso localize algo suspeito. E isso inevitavelmente significa mais atualizações de treinamento e conscientização para levar a mensagem para casa.

As estatísticas, simplesmente, o tornam mais assustador: 90% das violações de dados relatadas ao Gabinete do Comissário de Informações do Reino Unido durante 2019 foram causadas por erro humano. É uma estatística pré-confinamento, mas mostra a escala do problema enquanto os usuários ainda estavam dentro da rede corporativa e trabalhando a partir de um ambiente de escritório onde eles teriam que se comportar de uma maneira que cumprisse as políticas de segurança.

Nas condições transitórias sob as quais muitas empresas estão operando hoje, é essencial estar ciente de que os invasores cibernéticos muitas vezes tentam alavancar a ambiguidade e a confusão, e é por isso que vimos tantos ataques de phishing relacionados à COVID nos últimos meses. Esses ataques exploram a ambiguidade da situação atual e a falta de conscientização de segurança dos usuários para facilitar o acesso aos sistemas corporativos.


As consequências de colocar a segurança à frente da usabilidade

Outro aprendizado fundamental é que os usuários inevitavelmente contornarão qualquer segurança que fique no caminho da usabilidade, seja por necessidade ou por conveniência. Depois que a poeira assentou no trabalho remoto e os funcionários entraram em um novo ritmo, ficou cada vez mais claro que novas ferramentas são necessárias para permitir que as pessoas realizem seus trabalhos. Isso vai desde o compartilhamento de arquivos até a colaboração. Os usuários geralmente escolhem plataformas alternativas e atalhos por causa de sua facilidade de uso em comparação com ferramentas corporativas. Em alguns casos, isso até expôs as organizações à riscos que nem conheciam anteriormente.

Não são apenas as pessoas que são o problema: à medida que as empresas mudam para o acesso on-line para os clientes (como compras online ou clique e retire), a usabilidade desses novos canais digitais tornou-se um novo campo de batalha. Empresas que oferecem acesso perfeito a serviços e ofertas têm se saído bem e destacaram aquelas com experiências inflexíveis de usuários.


É essencial ter uma perspectiva voltada para o futuro

Hoje, ninguém sabe o que vem a seguir e como faremos negócios nos próximos anos, mas a terceira lição do bloqueio é que tudo o que se transforma digitalmente deve ser seguro e com design. Ou seja, adaptar medidas de segurança a um conjunto de tecnologias e processos é caro e demorado. As organizações que se moveram rapidamente para garantir o trabalho remoto prontamente foram as que já tinham as peças de segurança certas no local. Outros foram deixados para lutar por licenças de VPN em pânico.

Recentemente, o CEO da Microsoft, Satya Nadella, comentou que vivemos dois anos de transformação digital em dois meses. No entanto, criamos vulnerabilidades e possibilidades para os invasores cibernéticos explorarem. À medida que planejam sua futura postura de segurança, as organizações devem avaliar sua posição hoje e ter uma sólida compreensão das ações ainda necessárias para permitir uma transformação segura.

 



Ichiro Ohama - Vice-Presidente Sênior de Segurança Corporativa e Cibernética da Fujitsu


5 dicas para turbinar o atendimento das empresas para ampliar vendas

Como manter uma empresa em crescimento? A startup de contabilidade Razonet preza pelas parcerias estratégicas e pelo conteúdo que agrega valor aos seus clientes.

“Estamos sempre apurando conteúdo relevante. Listamos cinco dicas práticas que ajudam a atender o cliente de uma forma mais positiva e que torne até mesmo o dia a dia de seus colaboradores ainda mais leve”, indica Luana Menegat, CEO da Razonet.

Apesar da digitalização que a startup oferece, o atendimento é relevante no processo interno da Razonet, desde o processo de vendas até os serviços recorrentes.  “O que irá definir se o seu cliente fará a compra do seu produto ou serviço é o atendimento do seu vendedor, é a simpatia, o conhecimento do serviço/produto oferecido. Esse é o ponto fundamental para que seu cliente compre da sua empresa e não do seu concorrente”, enfatiza Luana Menegat.

A Razonet listou 5 dicas para investir no atendimento:


·     Atendimento humanizado - ninguém quer ser atendido por um robô e ser apenas mais um na fila de vendas. Os clientes querem se sentir únicos, querem receber a solução que procuram para os seus problemas. Crie uma relação com o seu cliente, conheça os seus medos, as suas necessidades, deixe ele à vontade e assim vocês terão uma interação.


·     Atendimento consultivo - Esse formato permite que, ao conversar com o cliente, você identifique pontos de necessidade, identifique qual é o produto/serviço que trará a solução para o problema dele. É importante destacar que talvez você não seja capaz de solucionar tudo o que o cliente precisa, não tem problema. Isso é solucionado no momento da conversa e ao agir com transparência você evita futuras insatisfações.


·     Agregue valor ao seu atendimento - treine a sua equipe: conheça seu público, seu produto, fique de olho nas técnicas e estratégias do seu concorrente. Atenda o seu cliente como se ele fosse único!


·     Atendimento precisa sobreviver às mudanças - à medida que a empresa cresce, as coisas vão mudando, pessoas novas estão falando sobre seu produto/serviço. Fique atento(a) e não deixe de atender bem o seu cliente!


·     Surpreenda seu cliente - entregue um serviço diferenciado e apresente o seu melhor, todos os dias. Uma boa experiência fará com que o seu cliente volte a comprar com você e divulgue a sua empresa.

 


Razonet – www.razonet.com.br

 

Fonte – Luana Menegat – CEO


ALERTA NO TRÂNSITO: COM TECNOLOGIA AVANÇADA, STARTUP BRASILEIRA VISA ANTECIPAR E PREVENIR COMPORTAMENTO DE RISCO PARA MOTORISTAS, PASSAGEIROS E PEDESTRES

 Desenvolvida por time de ciência de dados da maior startup de locação de automóveis para motoristas de apps, solução inovadora "Kovi Direção Segura" identifica e prevê comportamentos de riscos visando mais segurança a condutores, passageiros e pedestres


De acordo com pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) realizada em 2019, o Brasil está na quarta posição entre os países com mais mortes em acidentes de trânsito no mundo, estamos atrás apenas da China, Índia e Nigéria. O número de acidentes no país é um grande problema social, cultural e de educação de trânsito.

Para participar do movimento de mobilidade urbana pautada na segurança, com motoristas mais conscientes e prudentes, a Kovi - maior startup de locação de automóveis para motoristas de aplicativos - desenvolveu uma tecnologia própria de alertas e avaliações de condutores. Ao dar início à campanha "Kovi Direção Segura", iniciativa direcionada, inicialmente, aos seus motoristas, a startup tem como objetivo minimizar tanto os os riscos quanto possibilitar que as estatísticas sobre acidentes de trânsito sejam mais otimistas.

"Ao se tratar de motoristas que dirigem profissionalmente, cadastrados em aplicativos de mobilidade, a atenção à segurança deve ser redobrada. Estes condutores estão lidando com terceiros, de forma profissional, e contam, inclusive, com avaliações sobre seu comportamento ao conduzir e não só a conduta profissional", explica Bruno Poljokan - Chief Revenue Officer da Kovi.

Segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária (Onsv), a imprudência dos motoristas causa cerca de 90% dos acidentes no mundo todo. Sendo assim, a Kovi alia a tecnologia às ações de conscientização e educação no trânsito para os mais de 8 mil motoristas de sua base. "Temos como dever e missão conscientizar esses profissionais e evitar que os passageiros sofram consequências graves e, com a ‘Kovi Direção Segura’. Em testes iniciais já observamos mudanças de comportamento relevantes, e agora que abrimos o programa para a base toda o objetivo é diminuir em 50% os riscos de acidentes a cada Km rodado e penalidades no trânsito. ", completa Bruno.


Tecnologia como aliada à segurança no trânsito

A Kovi surgiu em 2018 para preencher um nicho de mercado voltado à locação de automóveis para motoristas que desejavam aumentar sua renda, mas não tinham carro para isso. Após dois anos observando o cenário comportamental, demandas do setor e mais aspectos socioeconômicos, a startup tem investido cada vez mais em tecnologias que possam auxiliar a sociedade. A iniciativa "Kovi Direção Segura" teve, além de um upgrade em seu software de rastreamento, que desenvolveu uma Nota de Direção, ou seja, uma modelagem de prevenção de acidentes baseada em comportamento de direção, possibilitando feedbacks mais rápidos aos motoristas. Segundo, o executivo Bruno, o sistema de segurança inserido nos carros da frota irá usar os dados coletados para prever comportamentos de risco que possam causar acidentes.

"Utilizamos o equipamento de segurança, já presente, em cada veículo da frota Kovi que rastreia e mapeia os comportamentos do motorista ao volante, para montar uma nota de direção de cada motorista. Com isso, caracterizamos cada tipo de comportamento como de risco - atenção - ou responsáveis - positivos. completa Bruno.

Com a campanha "Kovi Direção Segura", a startup visa alertar a todos sobre o quanto o trânsito seguro pode salvar vidas. Os condutores que forem avaliados com comportamento de risco receberão orientações de como melhorar sua direção.

"A Kovi já trabalha com o menor preço do mercado e oferece inúmeras flexibilidades aos motoristas. Com essa campanha, o objetivo não é gerar punições, exclusões ou penalidades aos motoristas, mas sim, conscientizá-los de que um comportamento responsável reflete no dia a dia dele como profissional, bem como o transforma em um agente de uma comunidade consciente e responsável no trânsito", finaliza Bruno.


Movimentos de risco no trânsito

Para a Kovi, os motoristas terão conhecimento sobre condutas que podem colocar suas vidas e dos passageiros em risco, e para compor a Nota de Direção essas foram algumas das variáveis:

Curvas acentuadas: curvas feitas em alta velocidade ou curvas feitas de forma fechada, mesmo em velocidade reduzida. Nem sempre a questão é a velocidade, mas a "força com que o movimento é feito;

Frenagem arriscada: redução brusca da velocidade;

Aceleração inadequada: arrancadas, ganho alto de velocidade;

Aceleração, Freios, Curvas acima dos padrões de segurança: movimentos que não chegam a atingir os níveis de exagero dos bruscos, porém, ainda são movimentos com força acima do nível seguro;

Velocidade: ao atingir velocidades acima de 90 km/h, o motorista é notificado por meio de apitos e alerta.

Cenário nacional



 Kovi

https://www.kovi.com.br


Medicina à distância. Uma realidade? O que vem pela frente?

O setor da saúde foi guindado para as manchetes dos principais veículos do país, e faz parte da linha de enfrentamento da crise provocada pelo coronavírus, dando respostas ágeis, mediante um cenário que não podia ser vislumbrado há apenas um ano. 

Alinhado a isto, a tecnologia tem tido uma participação importante não só nessa guerra que se estabeleceu pela pandemia, mas em todas as frentes da saúde. 

A telemedicina vem sendo discutida há anos e foi normatizada em caráter excepcional e temporário, em virtude da pandemia. Ela tem possibilitado o distanciamento social e até mesmo evitado o contágio de pessoas que puderam ser diagnosticadas à distância sem necessidade de compartilhar uma sala de espera em um pronto socorro, contribuindo para aliviar o volume de atendimentos físicos nesse momento tão crítico. 

Mas isto é tudo que pode ser feito? O que nos reserva o futuro próximo?

Hoje a telemedicina é utilizada por planos de saúde, hospitais e clinicas, mas pode encurtar distâncias em um pais continental como o Brasil, viabilizando um modelo híbrido de medicina geral instalado nas comunidades, complementado com atendimento especializado remoto. 

Sua tendência é evoluir e ampliar seu espectro de abrangência, contribuindo para tornar a saúde mais acessível e eficiente, mas ela teria uma atuação limitada sem outras soluções, como por exemplo a prescrição eletrônica efetiva, que elimina totalmente a necessidade da prescrição impressa por meio de uma assinatura digital do profissional de saúde, integrada a uma rede de farmácias com cobertura nacional, permitindo que um amplo portfólio de medicamentos seja disponibilizado para toda população, num processo mais simples de promoção médica, menos impactado pelos aspectos geográficos e sócio econômicos. 

Por outro lado, a rápida desospitalização, ou transferência do paciente do hospital para sua residência é cada vez mais valorizada. O fato de estar em um ambiente familiar afeta o indivíduo de forma positiva, fazendo com que sua recuperação seja mais rápida e menos traumática.

Neste aspecto, os serviços de home care cumprem um papel decisivo, mas em futuro próximo veremos progredir o uso de tecnologias que possibilitem o rastreamento constante das condições crônicas e agudas do paciente em sua própria casa. A internet 5G, pela sua velocidade e disponibilidade, permitirá que equipamentos remotos transfiram informações em tempo real e que até mesmo a dosagem de um medicamento adicionado ao soro seja alterada sem a presença física do profissional da saúde, independentemente de sua localização. Tudo isto por meio de sistemas de monitoramento de resposta remoto e sistemas de resposta emergencial pessoal. Como se fossem uma evolução dos wearables utilizados atualmente por atletas. 

A Inteligência Artificial é outro trunfo nesse futuro próximo, pois possibilitará a documentação clínica e análise preditiva, em substituição ao acompanhamento manual e registro das condições do paciente, melhorando a sua experiência e tornando o fluxo de trabalho operacional mais simples e constante. 

A Internet das Coisas, por meio de sensores e comunicação de dados implementará o monitoramento de pessoas em trânsito, de forma que pacientes possam ter atividades externas, como prática de exercícios, ida às compras e visitas a parentes, mantendo-se conectados a seus cuidadores. 

A inteligência artificial juntamente com a internet das coisas, atuarão como auxiliares no atendimento proporcionado pelo cuidadores e familiares de pacientes, por acompanhar a par e passo, todos as ações, monitorando, “o que” e “como” os procedimentos mais estão sendo cumpridos, por meio de escaneamento contínuo e apoio nos casos de dúvida. 

Do ponto de vista tecnológico, estas facilidades já estão disponíveis, mas inovação não se refere somente a tecnologia. As inovações são, acima de tudo, mudanças da sociedade em geral e a sociedade se baseia em paradigmas, que por diversos motivos, como por exemplo a pandemia estão sendo quebrados rapidamente.

Este futuro está próximo.

 


Natalino Barioni - fundador da SevenPDV e da Siena Innova, Comitê Inovação, P&D da Interplayers.


Aprenda com poucos cliques a fazer a transferência do veículo pela internet

 Ao vender seu carro, o cidadão que tem o documento digital precisa solicitar a Autorização para Transferência de Propriedade do Veículo em meio digital (ATPV-e). 

 

Desde janeiro deste ano, já está disponível pelos canais digitais do Detran.SP o CRLV-e, que reúne em um único documento o Certificado de Registro de Veículo (CRV) e o Certificado de Licenciamento (CRLV). Não há mais a impressão do documento de transferência em papel moeda (papel verde). A medida atende a uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

 

O cidadão que tem o documento digital ao vender seu carro precisa solicitar a Autorização para Transferência de Propriedade do Veículo em meio digital (ATPV-e). 

 

Atenção: mesmo já tendo o documento do veículo de forma digital, em caso de transferência realizada a partir de janeiro deste ano, é preciso entregar o CRV impresso com reconhecimento de firma ou nota fiscal e decalque do chassi-veículo zero km no momento da compra e venda.

 

Isso porque, até a entrega do documento físico, constará no cadastro do veículo um bloqueio administrativo, por medida de segurança, até que o documento físico seja entregue ao Detran.SP. O bloqueio impede, por exemplo, uma nova transferência.

 

A entrega do documento deve ser realizada mediante agendamento na opção “Retirada/Entrega de documentos-CRV'', disponível de forma online no portal do Detran.SP (www.detran.sp.gov.br) e/ou do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br).

 

Confira o passo a passo no vídeo:

 



 

Serviços digitais 

 

Em 2020, o Detran.SP bateu recorde em atendimentos digitais, foram mais de 125 milhões de interações pela internet, pelos sites e aplicativos do Detran e Poupatempo. Para se ter uma ideia, em 2019, foram 47 milhões.

Dos principais serviços, 90% deles já podem ser realizados online, dispensando a necessidade de ir até uma unidade física do Detran.SP ou posto do Poupatempo. Além da transferência veicular, mais de 70 outros serviços podem ser feitos pela internet, como: renovação de CNH, licenciamento, reabilitação de CNH cassada, pesquisa de débitos e restrições de veículo e consulta de pontuação de multas.

 

As consequências da intimidade do Procurador e do Juiz

No início da semana, o Ministro do Supremo Ricardo Lewandowski levantou o sigilo de todas as conversas hackeadas entre o juiz, à época Sérgio Moro e o então Procurador Deltan Dallagnol. Estes diálogos foram obtidos por meio de hackeamento de seus celulares, cujo teor revela uma relação maior do que a que um juiz e um procurador poderiam ter quando trabalham em um caso. 

Antes de analisar propriamente o caso da lava-jato, vamos entender as partes em um processo criminal. Quando alguém é acusado de um fato criminoso, uma Autoridade Policial ou Delegado de Polícia, investiga e relata o caso para o Promotor de Justiça e Juiz, no caso da Justiça Federal, Procurador da República. Este, se entender existir um crime, denuncia, e o juiz recebe a denúnica formalmente e pede para um Oficial de Justiça citar o acusado. Este, por sua vez, terá 10 dias para responder à acusação através de um advogado de defesa. Se não tiver condições de contratar um, o Estado proverá. Conclui-se, então, que existem três sujeitos num processo criminal, independentes, em posições distintas: o juiz, destinatário das provas, isento, justo; o acusador, o Procurador da esfera federal ou Promotor de Justiça na esfera Estadual, que a partir das provas colhidas pela Autoridade Policial, instruirá o processo para buscar a condenação e, por fim, a defesa, que deve buscar o justo processo, seja uma absolvição ou condenação dentro do quadro probatório.

Imagine a hipótese do advogado de defesa ter uma relação pessoal de amizade com o juiz? Trocar mensagens sobre o processo de seu cliente, qual a melhor prova para absolvê-lo... Com certeza o órgão acusador irá tripudiar, e com razão. E ao contrário, é permitido ao órgão acusador realizar conversas com o Magistrado sobre os processos? Também não.  O processo criminal, por envolver a liberdade das pessoas, bens que a sociedade decidiu proteger, como patrimônio público no caso da lava-jato, os órgãos de acusação e julgamento jamais poderiam trocar conversas, toda e qualquer conversa deveria estar nos autos do processo, para não colocar todo o trabalho em perigo como está acontecendo.

O juiz, o promotor e o advogado podem ser amigos? Não. Se o grau de amizade estiver num patamar que possa influenciar um processo, estarão impedidos de atuar no mesmo processo. Conversas por aplicativos de mensagem, por si só, já demonstram existir uma relação maior do que a simples convivência de trabalho, pois você passa seu número particular de telefone para aqueles que são próximos. 

Com a declaração de autenticidade das mensagens por parte da perícia realizada pela Polícia Federal, bem como o teor das conversas, infelizmente, todo o trabalho corre o risco de ser anulado e com fundamentação jurídica firme, pois a despeito de membros do Ministério Público trabalharem próximos a juízes, nosso sistema penal delimita muito as funções e as distâncias institucionais. 

Para o bem de nosso país, espero que uma solução tranquila seja encontrada, mas o cargo do Procurador pode ser rifado e será uma enxurrada de sentenças anuladas, cujas prescrições, tão temidas, serão aplicadas.

 


Dr. Marcelo Campelo - OAB 31366 - Advogado Especialista em Direito Criminal

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Médica ensina pais a distinguir se a escola está protegendo as crianças da Covid-19

A pediatra Camilla Pereira lista as principais orientações para um retorno seguro às aulas

Grande parte do Brasil retoma as aulas ainda em fevereiro e com isso aumenta a preocupação dos pais com as medidas de segurança. A princípio, a maioria das crianças têm quadro leve ou assintomático da Covid-19. Em média, 2 a 3% dos casos de Covid-19 na infância necessitam de internação, com menos de 1% de taxa de mortalidade

O retorno às aulas nos países europeus e nos Estados Unidos começou antes e mostrou baixos índices de infecção e complicações na comunidade escolar e alunos, mas é preciso atenção. A pediatra Camilla Pereira, do Plunes Centro Médico, em Curitiba, listou os principais pontos que todo pai ou responsável deve cobrar das instituições de ensino. “A infecção no ambiente escolar é incomum se as medidas de distanciamento entre os alunos acontecerem de forma aliada ao uso de máscara e higiene constante das mãos”, diz a especialista.

Confira algumas das orientações que todo pai ou responsável precisa observar:

  • Crianças e profissionais doentes não devem frequentar a escola;
  • Professores e alunos do grupo de risco devem ser mantidos em ensino remoto
  • O corpo docente da escola e os pais devem consumir informações de fontes confiáveis para repercutir internamente com os alunos. A Organização Mundial de Saúde é uma boa referência a ser seguida;
  • A escola deve oferecer condições para higienização das mãos, assim como ensinar a maneira correta de fazê-la;
  • A limpeza dos recintos e superfícies deve ser diária e, se possível, por turnos
  • A escola deve propiciar ambientes arejados;
  • As refeições precisam seguir todos os cuidados de distanciamento social e individualização dos utensílios utilizados;
  • O distanciamento social deve ser mantido em todas as áreas da escola;
  • O uso de máscara precisa ser obrigatório, assim como as orientações do uso correto e com trocas frequentes;
  • A escola deve manter ensino constante sobre a COVID-19.

 

Fusões e aquisições: tendências para 2021

O processo de fusão e aquisição de empresas (M&A) vem representando uma solução economicamente viável para diversos empreendedores que correm o risco de reduzir suas operações, cortar funcionários ou até mesmo fechar definitivamente suas portas.

Na prática, ele representa a consolidação mútua entre diferentes empresas para formar um único negócio, ou aquisição de ativos de um negócio por outro, proporcionando o surgimento de novos empreendimentos. Mesmo com a pandemia, essa tendência permaneceu forte no país – apresentando inclusive um aumento considerável em relação a anos anteriores.

Segundo dados da consultoria PwC, foram registradas 802 transações entre janeiro e outubro do ano passado, um aumento de 13% em relação ao mesmo período em 2019. Além disso, somente entre julho e setembro de 2020, a quantidade de fusões e aquisições cresceu 46% em relação ao mesmo período do ano passado.

Essa tendência se mostrou mais presente em empresas de tecnologia, saúde e imobiliárias, por exemplo, que durante a pandemia tiveram um aumento da demanda por seus serviços. Afinal, o isolamento social impulsionou a transformação digital, a busca por serviços e produtos na área de saúde e por imóveis residenciais maiores, já que a casa se tornou também o escritório de muita gente.

Nesse contexto, o M&A figura com uma boa opção tanto para empresas que estão em apuros financeiros devido à crise econômica, quanto uma boa oportunidade para quem deseja expandir, seja em sua área de atuação ou buscando a diversificação do portfólio. Tem havido até flexibilização por parte das agências reguladoras no intuito de preservar a manutenção das empresas, dos empregos e dos benefícios ao consumidor.

Um bom exemplo foi a decisão do CADE, de 28 de maio de 2020, que permitiu que Ambev, BRF, Coca-Cola, Mondelez, Nestlé e Pepsico, colaborassem em conjunto para criar o empreendimento denominado “Movimento Nós”, visando a recuperação da atividade de pequenos varejistas com o objetivo de trazer maior capacidade de produzir resultados efetivos e na escala necessária para auxiliar os estabelecimentos comerciais a retomarem suas atividades.

Outro exemplo foi o Anúncio da Comissão Mexicana de Competição Econômica de que não iria processar acordos de colaboração necessários para manutenção e aumento de fornecimento, satisfazer a demanda e evitar faltas que não fossem realizados com o objetivo de prejudicar competidores. Dessa forma, será evitado o longo processo de autorização, otimizando o M&A que favoreça a economia local.

E, com a desvalorização do Real frente ao dólar, a baixa das taxas de juros e a disponibilização de mão de obra, o Brasil tem se tornado um destino atrativo para empresas estrangeiras, em especial do Estados Unidos, Alemanha e França. Só entre janeiro e agosto de 2020, a PwC registrou 151 transações internacionais no Brasil. Facilitados pela baixa nas taxas de investimento no país, fica muito mais vantajoso e atrativo investir em empresas nacionais, seja fundindo seus negócios ou comprando parte de seus ativos.

O cenário para a melhora do mercado nacional pelo processo de fusões e aquisições é bem positivo para 2021 – em especial pela chegada da vacina e possível redução da pandemia – com uma maior segurança tanto para os investidores nacionais quanto internacionais.

Para não cair em armadilhas, alguns cuidados são fundamentais. Contar com a auditoria do Due Diligence, por exemplo, é uma das melhores formas de garantir segurança diante do investimento, seja em um processo de fusão ou de aquisição. Com ele, é possível analisar diversas informações e documentos de uma empresa, se certificando dos riscos envolvidos nas atividades do alvo, de que não possui passivos trabalhistas, tributários ou mesmo ambientais que possam gerar prejuízos futuros a um possível comprador.

Cada empresa deve ter um bom planejamento e estratégia para organizar o processo de fusão ou aquisição ao seu negócio. Independentemente do método escolhido, o objetivo é sempre o mesmo: garantir a sobrevivência do negócio e – principalmente – a manutenção do bem-estar econômico.



Gabriela de Ávila Machado - advogada, DPO (Data Protection Officer) certificada e líder da área societária do Marcos Martins Advogados.

Marcos Martins Advogados
https://www.marcosmartins.adv.br/pt/


 

 

Inteligência Artificial e voz: como as duas coisas juntas estão alterando hábitos e facilitando a vida das pessoa

Divulgação
Alto falantes inteligentes, os smart speakers ganharam rapidamente o mercado em todo o mundo e os brasileiros já dão sinais de que aqui não será diferente


Em um mundo cada vez mais multitarefa em que as pessoas precisam realizar diferentes atividades ao mesmo tempo, receber uma ajuda da tecnologia é uma ideia bastante interessante e que já acontece em vários momentos e situações do dia a dia. Realizar buscas ou efetuar comandos por voz para uma assistente inteligente enquanto prepara o jantar, limpa a casa ou realiza qualquer outra tarefa já é possível com a ajuda das caixas de som inteligentes, conhecidas como smart speakers.

Esses assistentes providos de inteligência podem receber comandos de voz e realizar uma série de ações, como controlar dispositivos da casa, marcar eventos, configurar alarmes, consultar receitas, tocar as músicas favoritas, pedir comida, levantar informações sobre o trânsito e ainda fazer ligações telefônicas. Por tudo isso, segundo um levantamento da Strategy Analytics, as vendas de alto-falantes inteligentes em todo o mundo chegaram, no primeiro trimestre de 2020, em 28 milhões de unidades, um resultado 8,2% maior que no ano anterior. Projeções para o avanço deste mercado estimam que para 2021 esse aumento seja de 21% e que até 2024 as vendas cheguem a um total de 640 milhões de unidades.

No Brasil, esta é uma categoria de produto que também está ganhando cada vez mais destaque. Um levantamento da Hootsuite e We Are Social mostra que cerca de 4 em cada 10 brasileiros usam plataformas de voz para efetuar buscas ou comandos em algum dispositivo. O percentual brasileiro - 39% - fica próximo da média global, que é de 43%, e superior ao de países com mercados mais maduros, como os EUA, Reino Unido, França e Alemanha. “O hábito de uso da voz para realizar tarefas e comandos mostra que se ainda não temos os alto falantes inteligentes introduzidos massivamente nos lares brasileiros, estamos caminhando para isso”, afirma Marcio Pacheco, CEO e co-founder da PhoneTrack, startup de inteligência artificial aplicada à voz.

Como esperado,  no caso de novas tecnologias, os mais jovens são os primeiros a adotar o uso. Uma pesquisa levantou que cerca de metade dos indivíduos na faixa de 16 a 34 anos que participaram do levantamento em todo o mundo afirmaram ter usado a voz para buscas ou comandos nos 30 dias anteriores à realização da pesquisa. “Por se tratar de algo relativamente novo, os smart speakers ainda devem revelar o seu potencial perante áreas como o e-commerce e a publicidade”, destaca o CEO. Atualmente, compras realizadas por plataforma de voz são minoria, mas um estudo da Adobe Digital Insights mostra que 2 em cada 5 usuários entendem que comprar por voz é mais fácil do que usando o computador. A mesma proporção de entrevistados afirma que compraria mais se os itens de interesse estivessem disponíveis nas plataformas. E 3 em cada 5 pessoas afirmaram que usariam as plataformas para compras domésticas recorrentes de menor valor.

Tecnologia de consumo com o tempo de adoção mais rápido da história, os alto falantes inteligentes chegaram para ficar. “Nos EUA, foi adotado por 50% da população em menos de 5 anos. Para se ter uma ideia, aparelhos como TV, Rádio, computadores e até mesmo a internet levaram mais que o dobro disso. Aqui no Brasil, é só uma questão de tempo para estarem incorporados ao dia a dia de milhares de brasileiros”, completa.


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

AFASTE-SE DA PREOCUPAÇÃO COM O FUTURO E SEJA FELIZ HOJE


Muitas vezes, imperceptivelmente, passamos a negligenciar os momentos atuais em que vivemos simplesmente porque estamos com os pensamentos voltados para o futuro ou presos em situações do passado.

Justamente esse erro deve ser corrigido, pois com ele vem às angústias e incertezas e a única certeza que temos em nossa vida é o nosso atual momento, o presente. É sobre ele que temos o real controle e também o que determinará os rumos do nosso futuro.  

É muito importante planejar o futuro para estar atento aos acontecimentos para antever algumas situações e dar um rumo para o destino, mas não podemos nos esquecer de que a prioridade deve ser dada ao que estamos realizando aqui e agora. 
Como mencionado anteriormente, o planejamento para o futuro é essencial para criação de metas para atingir resultados, mas não podemos fazer com que isso se torne uma obsessão, gerando insegurança e ansiedade, comumente visto especialmente no que se diz respeito ao âmbito profissional, na qual, às vezes perde-se muito tempo planejando o futuro e se esquece do presente.

É importante aprender a viver no momento 

O filósofo e terapeuta motivacional, Gad Adler explica que todos nós representamos uma pequena peça, mas que é muito responsável pelo movimento desse grande universo que nos rodeia, por isso, devemos estar em sintonia com tudo aquilo que nos cerca tanto fisicamente, como mentalmente para que ele possa funcionar em perfeita harmonia.
 
A partir do momento que tomamos a consciência que de todos nós somos uma peça insubstituível de um todo enorme, melhoramos a nossa qualidade de pensamentos e passamos a apreciar melhor os pequenos momentos, nos dedicando com mais empenho em nossas atividades diárias e desfrutando dos relacionamentos com as pessoas ao nosso redor.

Não podemos esquecer-nos de satisfazer as nossas necessidades e anseios presentes, caso contrário, corremos o risco de cultivarmos a infelicidade, sem sequer compreendermos o motivo.
 
"
Seja grato pelo presente e viva com intensidade o momento de hoje”.

Devemos nos perguntar todos os dias o que realmente nos deixa feliz, desta forma organizamos melhor as nossas atividades diárias e de forma mais adequada, evitando desperdiçar tempo e nos frustrando na busca de sonhos e realizações que não nos pertence.



 


Gad Adler - Nascido em Jaffa, Israel, é filósofo, terapeuta motivacional e palestrante.Formado em Filosofia e História das Religiões pela Universidade de Tel Aviv, escreveu o livro “Você não pode tudo!Mas pode e merece ser feliz.“; é criador do método Melhor Maneira de aperfeiçoamento emocional, espiritual e da consciência para uma vida melhor, além de  administrar o site:www.melhormaneira.com.br com conteúdo motivacional e que leva o mesmo nome da técnica.

Insta: @melhor.maneira
https://www.youtube.com/channel/UC8AsBDCFpRuSiLlSXFhOUGQ
www.melhormaneira.com.br


Sou um passadista, confesso.

Não sou daqueles que desejam entrar em uma máquina do tempo e viver em outra época, mas gostaria que a ideia de futuro que algumas pessoas de certas épocas alimentaram estivesse mais presente no tempo que vivo, agora. O que sinto é que fomos deixando coisas importantes pelo caminho e passamos a acreditar que nosso destino, aquele ponto no qual tudo será lindo, maravilhoso, pode ser realizado por valores  duvidosos, por serem fátuos. 

Não se trata de fazer mal juízo da modernidade, de não buscar compreender os novos tempos, os interesses que hoje movem os jovens e uns tantos adultos. Trata-se de pensar o quanto estamos perdendo o substrato comum que justificou, desde sempre,  vivermos em coletividade. Tornamo-nos um amontoado de indivíduos sobrevivendo em  um espaço hobbesiano no qual, diariamente, quem for mais rápido ou mais astuto ou mais feroz consegue trazer alimento para casa. Quanto ao espaço público, de ágora virou arena e o Outro tornou-se o cara com a arma apontada pro seu nariz, o leão feroz e faminto que não é mau, mas que precisa viver e você é a única chance dele. 

Tornamo-nos átomos sem direção ou finalidade, reduzidos à nossa natureza, sem nenhum polimento ou acessório. E ainda acreditam, muitos ao nosso redor, que há uma ideia de vitória ou sucesso nesse modelo. A única forma de “se dar bem”.

Como diriam os gregos, trata-se de um modelo de vida idiota, no qual vivemos voltados não para o usufruto da nossa possibilidade criativa, mas para a repetição do ritual do consumo do tempo e da energia vital, até que sofremos um ataque cardíaco, ou uma doença qualquer, ou uma violência vinda do ódio que essa mesma situação fermenta, e tudo termina. Sem obra, sem uma linha indicando um caminho para ser retomado por outro, que chega ao mundo e que poderia ir fazendo desse mundo, na tessitura de lento e delicado trabalho coletivo, um lugar melhor.

Não sou daqueles que culpabilizam os outros e se isentam das responsabilidades. Mas, em minha defesa, digo que percebo essa roda viva do animal laborans e de como essa condição de sobrevivência e reprodução apropriou-se do espaço público, fazendo-o definhar, hoje restando uma ou outra réstia do brilho que teve nos projetos de futuro que o passado fazia sobre nós. Percebo isso e tento pensar nesse espaço público, de pessoas iguais e livres, trazendo suas novidades para os outros, aparecendo por meio do discurso não violento. Penso e falo e busco me relacionar com os outros nestes termos, dia a dia, num esforço de Sísifo.

Não só eu. Pelo contrário: reconheço, algures e alhures, outros, muitos. Aliás, bem mais evoluídos do que eu. Existimos e, portanto, aquele futuro do passado respira. 

É preciso, porém, ter braços fortes, pois remar contra a maré vai, depois de um tempo, amortecendo o corpo e jogando-nos contra as margens, onde há rochas e sobre elas sereias que cantam as delícias de uma vida egoísta e mesquinha, numa batida rítmica envolvente, dizendo que é só fechar os olhos e lasciare via, sem se preocupar com mais nada. 

A única saída é ter a teimosia dos que se lembram ou dos que, apesar de não lembrarem, sonham. Persistir, simplesmente, na ideia de que é possível um mundo melhor, mais livre e mais igual. 

E ficar atento, para reconhecer, entre as sombras, os que também resistem.

 


Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo.
danielmedeiros.articulista@gmail.com
@profdanielmedeiros


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