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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

10 principais tendências do setor de segurança em 202

Apesar de o ano de 2020 ter sido extremamente atípico, a transformação constante no setor de segurança não parou. Várias mudanças significativas no uso da tecnologia estão até mesmo se acelerando. Por exemplo, o aumento de tecnologias de multipercepção, a convergência de sistemas de segurança, a popularidade da inteligência artificial e o surgimento de soluções em nuvem.

Essas mudanças estão expandindo e remodelando o escopo da indústria de segurança, desde manter pessoas e ativos protegidos até a criação de ambientes mais seguros, eficientes e inteligentes.

Olhando para o futuro em 2021, temos grandes esperanças e a Hikvision, líder mundial no fornecimento de soluções e produtos de segurança, gostaria de compartilhar algumas ideias e pensamentos incentivadores acerca das principais tendências que podem afetar o setor de segurança tanto a curto quanto a longo prazo.


1) Tecnologia de vídeo inteligente ajudando durante a pandemia 

Diante da pandemia, as empresas estão priorizando encontrar maneiras de retomar as operações com segurança. A tecnologia de vídeo inteligente tem mostrado grande potencial para ajudar as companhias a manter seus funcionários e clientes seguros ao retorno do trabalho.

Alimentadas por Inteligência Artificial, as câmeras de segurança monitoram locais com diversas pessoas para garantir que os funcionários sigam as precauções vitais de segurança – incluindo distanciamento social, uso de máscara e controle de fluxo – e fornecem rastreamentos iniciais de temperatura.

Os funcionários estão evitando contato físico desnecessário nesta época tensa graças ao hardware compartilhado, acelerando a tendência de sistema de controle de acessos sem toque que vimos no mercado. Vários modos de verificação sem toque – reconhecimento facial, reconhecimento de impressão palmar, códigos NFC e QR – estão sendo fortemente promovidos.


2) Uma percepção multidimensional

Por muito tempo a captura de imagens visuais foi o núcleo e a única capacidade de percepção dos sistemas de segurança por vídeo. Mas com o desenvolvimento e a aplicação de tecnologias de detecção, computação de ponta mais avançada e algoritmos inteligentes, dispositivos e sistemas de segurança integrados que empregam vários sensores estão se tornando possíveis. Agora mais recursos de percepção como detecção por radar, imagens multiespectrais, medição de umidade e temperatura e detecção de pressão de gás estão sendo incluídos a câmeras de vídeo e sistemas. Essa inclusão estende os recursos de percepção dessas câmeras e sistemas de vídeo e amplia seus aplicativos, permitindo a coleta e o uso de informações multidimensionais. 

Por exemplo, uma abordagem promissora agora integra câmeras com tecnologia de radar de ondas centimétricas e milimétricas que pode estender a percepção além do alcance visual para detecção de objetos e rastreamento de movimentos até 100 metros de distância. Imagens multiespectrais são outra boa abordagem para as câmeras perceberem as informações do espectro de luz não visível. Por exemplo, a inovadora detecção por ultravioleta (UV) aumenta a capacidade de percepção das câmeras a ponto de capturar fenômenos de arco elétrico invisível. Esta tecnologia encontra uma aplicação importante em verificações de segurança em redes elétricas antigas.

Os recursos de percepção multidimensional desempenharão um papel fundamental para levar o setor de segurança por vídeo para o próximo nível e vemos um número crescente de dispositivos e sistemas de segurança integrados com vários sensores.


3) Visibilidade – A qualquer momento e sob quaisquer condições

Os usuários esperam desempenho ininterrupto de suas câmeras de vídeo, independentemente da estação, do clima e certamente da hora do dia. É vital ter câmeras que possam responder de forma eficaz para capturar imagens claras, não importando a hora do dia ou da noite ou se o tempo estiver ruim.

Atualmente, a tecnologia de imagem em baixa luminosidade que fornece imagens coloridas em ambientes escuros e à noite está se tornando popular no setor de segurança, e os clientes têm demonstrado preferência por câmeras com imagem colorida 24 horas por dia e 7 dias da semana. Agora mais câmeras front-end estão equipadas com tecnologia de imagem em baixa luminosidade para garantir que possam “ver” e reproduzir as cores da imagem durante o dia e à noite.

E em outras condições extremas como chuva forte, neve, nevoeiro ou poluição atmosférica como as câmeras garantem a visibilidade? Os profissionais do setor tendem a escolher imagens térmicas que medem o calor – ou radiação térmica – para gerar imagens a partir de seu campo de visão. Com a geração de imagens térmicas a imagem renderizada é muito menos afetada, mesmo pelas condições mais obscuras de luz.


4) Tecnologia 5G para UHD e segurança com vídeo sem fio

A tecnologia 5G pode trazer grandes mudanças para o setor de segurança. A maior largura de banda e a menor latência de 5G tornam possível a transmissão regular de imagens de alta qualidade e, com a adoção generalizada de câmeras de ultra-alta definição (UHD), podem apresentar novas oportunidades para segurança por vídeo.

Além disso, a transmissão sem fio confiável sobre a tecnologia 5G revolucionará o mercado de segurança de vídeo atualmente conectado. Nas próximas redes 5G as câmeras sem fio proliferarão e mais dispositivos de ponta serão conectados em locais remotos. Isso também facilitará a implantação ampla e rápida de aplicativos com IA em dispositivos de ponta.


5) Convergência de vários sistemas de segurança

Operamos em um setor onde os usuários esperam soluções abrangentes. O conceito de sistemas funcionando perfeitamente em conjunto há muito é desejado pela grande maioria dos profissionais de segurança.

Os benefícios de convergir vários sistemas de segurança – incluindo vídeo, controle de acessos, alarme, prevenção de incêndio e gerenciamento de emergência – em uma plataforma unificada são múltiplos, sendo a eficiência e a relação custo-benefício os principais. Por exemplo, quando um alarme dispara, um sistema integrado vincula automaticamente esse alerta à saída da câmera mais próxima para que toda a situação possa ser facilmente testemunhada a partir da central de monitoramento. Isso se traduz em uma redução considerável de tempo e esforço e, o mais importante, de custos. Gera economia na equipe, tempo do instalador, custos de manutenção separados, licenças de software separadas etc., tudo se soma para criar um pacote atraente para os clientes.

Além do mais, a convergência aumenta a escala das soluções de segurança. A infraestrutura existente atenderá e gerenciará as necessidades futuras na mesma plataforma central.


6) Transformação digital de empresas habilitada por sistemas de segurança por vídeo

Além de segurança e proteção, a oferta de sistemas de segurança por vídeo com valor agregado se expandiu para ajudar as empresas em nível corporativo em seus processos de transformação digital e para que obtenham percepções acerca das oportunidades de desenvolvimento.

Capacitadas por análises de IA, as soluções inteligentes de segurança por vídeo da atualidade são projetadas para aprimorar a automação e a eficiência operacional em vários mercados verticais, incluindo tráfego, varejo, fabricação, construção, educação e muito mais. Os varejistas, por exemplo, entendem melhor o tráfego de pedestres em suas lojas e otimizam suas estratégias de merchandising com a ajuda de soluções inteligentes por vídeo.

Essas soluções foram projetadas com painéis digitais para exibir dados e informações que vêm dos sistemas internos integrados de informações empresariais. Os operadores podem utilizar esses sistemas para obter atualizações de status em tempo real para ajudá-los a tomar as melhores decisões para seus negócios.

A tendência de transformação digital em muitas empresas apresenta grandes oportunidades para as empresas de segurança expandirem seu escopo e desempenharem um papel importante no futuro de um mundo inteligente.


7) Soluções de segurança aceleradas com base em nuvem

A tendência de “mudança para a nuvem” para empresas de todos os tamanhos se acelerou em todo o setor de segurança em 2020. Dos mercados de pequenas empresas ao nível empresarial, mais e mais empresas estão aproveitando atualmente os serviços em nuvem econômicos para estender a flexibilidade de suas operações, implementação e gerenciamento.

Os sistemas de segurança com base em nuvem, que reúnem segurança, rede, armazenamento, análises e gerenciamento, estão tornando a implementação muito mais fácil, pois não há necessidade de servidores e software locais. Isso economiza uma quantidade significativa de tempo e custos enquanto amplia ou reduz seus sistemas de segurança.

Por meio de uma infraestrutura de hospedagem em nuvem essas soluções também beneficiam os clientes com operações e manutenção remotas, alertando-os rapidamente acerca dos principais eventos de segurança e permitindo que se mantenham atualizados com as últimas versões de firmware, atualizações e serviços.


8) Maior computação de ponta para colocar IA em todos os lugares

A computação de ponta cada vez mais avançada tornou-se disponível para câmeras de segurança e vemos continuamente algoritmos mais inteligentes encontrando aplicações mais amplas. Isso nos faz acreditar que a computação de ponta tem uma boa chance de “colocar a IA em toda parte”.

O reconhecimento automático de números de placas de veículos (ANPR), alerta automatizado de eventos, contagem de pessoas, mapeamento térmico, detecção de estacionamento ilegal e detecção de capacetes, bem como uma série de outras aplicações de IA, estão se tornando populares no mercado de segurança. Com o aumento da computação de ponta e algoritmos de Inteligência Artificial otimizados será normal ver câmeras de segurança assumirem tarefas mais inteligentes em um futuro próximo para ajudar a aprimorar a segurança nas comunidades locais e a eficiência dos sistemas de dados.


9) Ecossistemas de aplicativos com IA aberta

Com os aplicativos com IA sendo utilizados em muitos campos novos, os requisitos de mercado para algoritmos de IA estão se tornando mais diversificados e a demanda por customização também está aumentando. Temos visto mais colaboração em todo setor e novos ecossistemas para satisfazer as várias necessidades do mercado.

Vários fabricantes ligados a segurança lançaram programas para manter seus dispositivos de ponta abertos para aplicativos com IA de terceiros. Isso traz uma maior variedade de funcionalidade inteligente enquanto os parceiros de desenvolvimento também se beneficiam da abertura.

Fornecer plataformas abertas de treinamento com IA para que os clientes criem e treinem diretamente seus próprios algoritmos é uma prática bastante comum em outros setores e agora está surgindo no campo da segurança física. Os clientes têm um entendimento mais profundo acerca de seus próprios negócios e será mais eficiente e eficaz para eles com plataformas de treinamento com Inteligência Artificial abertas e fáceis de utilizar para desenvolver seus próprios algoritmos com base em seus dados e necessidades específicas de segurança e negócios.


10) Ênfase na segurança cibernética e privacidade de dados

A segurança cibernética e a proteção da privacidade de dados têm sido um desafio para o setor de segurança desde o momento em que o primeiro dispositivo de segurança foi conectado à internet. Impulsionados pelo aumento das soluções com base em nuvem e uma série de tecnologias inovadoras como IoT, Big Data, 5G e IA, milhões de dispositivos e sistemas de segurança agora estão se juntando a essa rede conectada.

Proteger os dispositivos e sistemas de segurança contra ataques cibernéticos e estabelecer a privacidade dos dados são questões mais importantes do que nunca. A segurança cibernética continuará a ser uma preocupação para o setor em todas as etapas do processamento de dados, desde geração, transmissão e armazenamento até os aplicativos de dados e, finalmente, a exclusão.

“Confiança Zero” tem sido um conceito popular no campo da segurança cibernética e está pode ser uma ideia inspiradora para as empresas de segurança criarem padrões de segurança cibernética de alto nível com a postura de “nunca confie, sempre verifique”. O tempo dirá.




Hikvision

 https://www.hikvision.com/pt-br/

 

Conflito não é briga

 O corretor de seguros e mediador da CâmaraSIN João Golizia ressalta que o conflito é um fenômeno natural nas relações humanas, mostrando como a mediação pode ser a solução para resolver divergências 

 

Quem de nós nunca esteve envolvido em um conflito? Se você parou para buscar na memória situações de conflitos nas quais já esteve envolvido, pesquisas comprovam que, muito provavelmente, você faça parte de um grupo de pessoas para as quais, ao ouvir a palavra conflito, as ideias que lhes vêm à mente são: guerra, briga, disputa, agressão, tristeza, violência, raiva, perda e processo. Então, se conflito não é isso, o que seria?

Uma autoridade no assunto, Douglas H. Yarn, define conflito como sendo “um processo ou estado em que duas ou mais pessoas divergem em razão de metas, interesses ou objetivos individuais percebidos como mutualmente incompatíveis”. Portanto, podemos começar afirmando que, ao contrário do que possa parecer, o conflito não necessariamente consiste em um fenômeno negativo nas relações humanas, ao contrário, o conflito pode resultar em mudanças e resultados positivos.

Mais do que isso, a partir do momento em que o conflito passa a ser percebido como um fenômeno natural nas relações entre as pessoas e a ser encarado de maneira positiva, cria-se uma nova perspectiva para situações controversas, constituindo essa nova percepção do conflito uma das principais alterações da moderna teoria do conflito.

Voltando naquelas situações de conflito nas quais você lembrou de já ter se envolvido. Seria incorreto afirmar que, se não em todas, pelo menos em algumas delas (aposto que na maioria), ocorreu uma escalada progressiva, resultante de um círculo vicioso de ação e reação, de modo que cada reação se torna mais severa do que a ação que a precedeu, criando uma nova questão ou ponto de disputa?

Se você se enxergou nessa situação saiba que comprovou a teoria conhecida como “espirais de conflito”, adotada por alguns autores, dentre eles Rubin e Kriesberg. O que se observa, nesse modelo de espiral de conflitos, quando há duas partes envolvidas, com relação ao fato que originou o conflito, é que ambas as partes são, ao mesmo tempo, vítima e ofensor ou autor do fato.

Analisando as situações de conflitos nas quais você esteve envolvido em algum momento no passado, agora sob uma nova perspectiva após encerrado o conflito, qualquer que tenha sido o resultado, em muitas delas, para não dizer em todas, não teria sido melhor que houvesse um terceiro escolhido pelos envolvidos no conflito, que não tivesse nenhum tipo de interesse em favorecer uma das partes, que conhecesse profundamente sobre o assunto que gerou o conflito e com o firme propósito de facilitar o diálogo, fazendo com que as partes envolvidas solucionassem a situação?

Se você concorda que teria sido melhor, acabou de ser apresentado para a figura do mediador, que nos termos do parágrafo único do Artigo 1º da Lei 13.140/2015, é a pessoa que exerce a atividade de mediação na condição de “terceiro imparcial sem poder decisório, que, escolhido ou aceito pelas partes, as auxilia e estimula a identificar ou desenvolver soluções consensuais para a controvérsia”. Portanto, conforme legislação em vigor, os mediadores, durante o exercício da atividade de mediação, devem observar, dentre outras, as seguintes condições:


• Imparcial: não pode agir em favor de nenhum dos envolvidos no conflito, sob qualquer pretexto ou alegação, não permitindo que valores e conceitos de ordem pessoal interfiram na condução da mediação, bem como não aceitando qualquer tipo de vantagem ou favor que possa lhe ser oferecido;


• Sem poder decisório: conforme parágrafo 3o, do artigo 165, da Lei No 13.105/2015 (Código de Processo Civil), “o mediador (…) auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprio, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos”.

Independentemente de conhecer o sistema judiciário e as questões processuais, todos têm que ter em mente que ao entregar uma situação controversa para apreciação do judiciário, o que se está fazendo é pedindo para que o Estado, representado na figura do Juiz, decida pelas partes, ou seja, que um terceiro decida por você o que deve fazer ou deixar de fazer.

Embora o Juiz deva também agir com imparcialidade, uma das diferenças entre os procedimentos judicial e de mediação é que, enquanto no primeiro caso um terceiro (Juiz) decide pelas partes, que devem cumprir a decisão, no caso da mediação, o mediador irá atuar como facilitador da comunicação, de modo que as partes possam identificar, por si próprio, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos.

O que parece melhor, alguém decidir por você e obrigá-lo a fazer ou deixar de fazer o que foi decidido, de maneira impositiva, ou você fazer ou deixar de fazer algo que foi decidido mediante consenso com a outra parte?

Esse é apenas um dos fatores que faz com que a mediação seja um meio de resolução de conflitos extremamente eficiente, sem por ora nos aprofundarmos em outras vantagens, como ganho de tempo, economia de recursos, confidencialidade, dentre outros.

Sendo assim, trazendo seus conflitos para a CâmaraSIN, você irá comprovar todos os benefícios que a mediação proporciona e seu caso será tratado por profissionais altamente qualificados no ramo inerente ao conflito que se apresenta, situação na qual todos os envolvidos só têm a ganhar. E o melhor: sem brigas.


Para quem duvidava da importância de um planejamento financeiro em 2020, ainda há tempo de mudar o pensamento

25% das empresas brasileiras fecharam as portas no ano passado e, para especialista, a pandemia não é a grande culpada


Uma pesquisa do Sebrae – Sobrevivência das Empresa no Brasil – mostra que a falta de planejamento é um dos principais motivos que levam 25% das empresas a fecharem no País. Em outros números, o descontrole das finanças faz seis em cada dez empresas encerrarem suas atividades antes de completar 5 anos, segundo dados do IBGE. Pequenas e médias empresas devem estar atentas se não quiserem entrar para essas estatísticas.

Entender o que é planejamento financeiro e sua importância para qualquer empresa, bem como conhecer o momento atual da empresa, é essencial para a sobrevivência em 2021. É o que explica João Tosin, CEO da Celero, startup paranaense que oferece um departamento financeiro online para Pequenas e Médias Empresas (PMEs) de todas as regiões do País, fazendo da tecnologia um aparato indispensável para criar previsibilidade, controle e processo para empreendedores e empreendimentos.

Foi justamente a falta do planejamento financeiro prévio que fez a maioria das pequenas e médias empresas fecharem em 2020. Não podemos culpar exclusivamente a crise por isso, os empresários que não olham pra construção de um caixa sólido ficam muito expostos a mudanças no mercado, é claro que a Pandemia teve um impacto desproporcional, mas como algumas PMEs da mesma cidade, do mesmo segmento permaneceram vivas? Organização e gestão do caixa! Períodos de prejuízo, sempre acontecem na jornada de qualquer empresa, e sempre devem ser considerados no planejamento, ter estratégias contingenciais caso eles aconteçam é fundamental! Planejar e cuidar do caixa significa estar forte quando esse tipo de situação acontece”, diz Tosin.


Risco calculado

Pode ser difícil prever uma crise mundial gerada por uma pandemia, mas se levados em conta os prejuízos sazonais, até mesmo anos como o fatídico 2020, não devem desequilibrar as finanças. Por isso, a educação financeira ajuda tantos empreendedores a realizarem seus sonhos.

Para manter dinheiro em caixa, pagar as despesas, fazer os investimentos necessários e ainda obter lucro, “é importante montar um planejamento que esteja de acordo com a realidade da empresa, do mercado e com os objetivos que se deseja alcançar”, pontua Tosin. Isso se faz determinando condições, analisando a posição da empresa dentro do mercado, os produtos e serviços oferecidos, qual o público-alvo e se ele está sendo atingido. “Dizemos que o planejamento financeiro é o médico que mantém a saúde do caixa”.


Rotina e Controle

Em vez de perder tempo fazendo planilhas, uma boa opção é usar uma plataforma de automação de finanças, como a da Celero, que é pioneira nesse nicho de mercado. Deixar de lado, comparativos e cálculos manuais é sinônimo de resultados mais precisos e mais tempo para executar atividades produtivas. “Nossa plataforma é a única do mundo que automatiza toda a rotina financeira, transformando fotos ou imagens de documentos em relatórios financeiros e operações bancárias, isso não é apenas uma vantagem hoje em dia, é de fato uma necessidade do mercado em que vivemos”, conta Tosin.

Para conseguir aplicar o planejamento financeiro é importante saber controlar os gastos da empresa. O acompanhamento mensal do orçamento e do fluxo de caixa é essencial para isso. “Os dados desses documentos são lidos por meio de inteligência artificial, de forma imediata e precisa. Os números e comparativos que são gerados são reais e podem guiar os próximos passos da empresa. Sem falar na vantagem de ter um lugar para concentrar todas as informações sobre as receitas e despesas, permitindo visualizar o resultado do planejamento financeiro de forma mais compreensível, rápida e estratégica”, conclui o CEO da Celero.


Se você não desafia seus liderados, seu concorrente o fará

“Mar calmo nunca fez bom marinheiro”. A famosa frase retrata exatamente o que pode ser observado, cada vez mais, no ambiente corporativo. Nos tempos atuais, isso quer dizer que o profissional, independentemente do nível hierárquico, precisa estar apto a desenvolver diferentes tarefas, mesmo que algumas delas não digam respeito à sua área específica de atuação. É o que chamamos de polivalentes ou multifunções. Já as empresas precisam ter, entre outros aspectos, uma área estratégica de Recursos Humanos, a fim de ofertar oportunidades crescentes de desenvolvimento aos colaboradores.

Nesse sentido, é importante entender que um indivíduo que está na “zona de conforto” realiza apenas atividades que proporcionam desempenhos satisfatórios, limitando-se a uma falsa sensação de segurança. Essa situação impede a superação e a evolução de todos: tanto do profissional, quanto, consequentemente, da corporação. Afinal, ter as mesmas atitudes e esperar resultados diferentes é equivocado e não agrega valor nenhum ao trabalho nem à personalidade.

Por outro lado, encarar desafios faz parte do aprimoramento de qualquer pessoa. O ser humano é movido por provocações e estímulos constantes e pela novidade. É isso que motiva e gera o prazeroso “brilho nos olhos”, tanto na vida pessoal quanto profissional. Se o trabalho não oferece essas emoções, o desinteresse começa a aparecer. E, nesse momento, as empresas perdem os talentos para os seus concorrentes.

Assim, uma iniciativa fundamental é rever, permanentemente, as políticas de gestão de pessoas, com o intuito de apoiar o pleno conhecimento das principais competências e habilidades (soft skills) dos colaboradores, via assessment (ferramentas avaliativas). Além disso, o RH estratégico precisa atuar no desenvolvimento individual dos funcionários, criando incentivos, oportunidades e plano de carreira transparente.

Trabalhar com quem nos desafia é um dos principais ingredientes para nos tornarmos diferenciados e não acomodados. Mas, evidentemente, a organização e as lideranças não são as únicas que devem apresentar os desafios. Também o próprio profissional necessita traçar seus caminhos, uma vez que o protagonismo é essencial para quem quer ter êxito na carreira.

Aqueles que preferem ficar paralisados, usualmente não vão atrás de seus sonhos. Seguem a mesma rotina e deixam a vida passar, sem buscar o que realmente querem. Sabe aquela pessoa que está, há anos, insatisfeita no mesmo emprego? Ela é um exemplo clássico disso. E pior: muitas vezes, só reclama, tem baixa performance e nada faz para mudar o cenário, afetando, inclusive, o clima organizacional.

Portanto, quando os profissionais conseguem superar medos e encarar desafios, geralmente desenvolvem habilidades e competências até então pouco exploradas. É aí que descobrem potencialidades e se surpreendem com tudo que são capazes de fazer e de ser. Ainda vale lembrar que, com as constantes crises no Brasil, as empresas reduziram suas estruturas, atuando com um número menor de funcionários, em busca de mais resultados. Nesse cenário, têm optado por colaboradores mais sêniores e talentosos. Isso é um movimento crescente, até por conta da alta aplicação da tecnologia nas organizações.

 


David Braga é CEO - board advisor e headhunter da Prime Talent, além de professor convidado da Fundação Dom Cabral (FDC) e autor do livro “Contratado ou Demitido – só depende de você”. Ele atua, ainda, como embaixador da ONG ChildFund e conselheiro de RH da ACMinas.


47% dos brasileiros têm comprado mais online desde o início da pandemia, mostra Ipsos

Em decorrência da Covid-19, entrevistados do mundo todo estão frequentando o comércio local com menos frequência do que antes


A crise do novo coronavírus, e o consequente isolamento social a nível global, trouxeram mudanças significativas nos hábitos de consumo da população, com impacto especialmente em economias locais. Segundo a pesquisa Shopping During The Pandemic, realizada pela Ipsos com entrevistados de 28 países, 47% dos brasileiros têm feito mais compras online do que faziam antes da pandemia de Covid-19. No mundo todo, são 43%.

Os respondentes que mais aumentaram a frequência com que fazem compras online, desde o início da crise sanitária, foram os do Chile (59%), Reino Unido (55%), Turquia e Coreia do Sul (54%). Enquanto 47% das pessoas no Brasil estão comprando mais pela internet, 17% relataram comprar menos e 36% compram tanto quanto antes.

Com o aumento das compras em plataformas digitais, 36% dos entrevistados no país disseram que estão comprando menos em lojas pequenas, de comércio local, se comparado ao período pré-pandemia. Por outro lado, 49% afirmaram ir a lojas tanto quanto antes e 15% têm frequentado tais estabelecimentos com mais frequência do que antes da crise do novo coronavírus. No que diz respeito aos hábitos de compra, o brasileiro tem evitado frequentar lojas locais mais do que a média das nações. No mundo todo, o percentual de pessoas que tem saído menos para comprar em comércios da proximidade é de 30%.

Globalmente, as pessoas com poder aquisitivo mais alto tiveram o crescimento mais significativo nas compras online: 49% fazem mais compras pela internet do que antes. Entre os respondentes de baixa renda, são 37%; na classe média, são 43%.

O perfil que mais aderiu às compras online durante a crise de Covid-19, além de ser de alta renda, é também majoritariamente feminino e jovem. De todas as participantes do estudo, 45% disseram estar comprando mais pela internet, contra 41% dos homens. Além disso, 45% dos entrevistados com menos de 35 anos aumentaram o consumo online na pandemia, contra 40% entre os mais velhos, de 50 a 74 anos.

“Enquanto 49% das pessoas de classe alta aderiram às compras online no mundo, no Brasil o número chegou a 59%. Além disso, as mulheres brasileiras também foram mais seduzidas por esta modalidade de compra (53%, contra 45% globalmente). Sendo assim, é importante que as marcas que querem chegar até o consumidor digital do Brasil pensem em estratégias que atraiam estes públicos”, analisa Rafael Lindemeyer, diretor de negócios na Ipsos.


Restaurantes versus delivery

Assim como a ida às lojas físicas, o brasileiro tem evitado comer fora mais do que o resto do mundo. Dos respondentes do país, 67% declararam estar indo a restaurantes locais com menos assiduidade do que antes. Considerando todas as nações, são 63%.

Apesar da queda da clientela nos salões dos restaurantes de bairro, apenas 1 entre cada 4 brasileiros (25%) disse ter pedido mais delivery no período pandêmico. Em contrapartida, 35% estão comprando menos comida por delivery e 40% escolhem a modalidade de entrega em casa tanto quanto faziam antes.

De 28 países, apenas 8 apresentam um índice de pessoas que aumentaram o consumo por delivery mais alto do que o de pessoas que diminuíram o consumo por delivery. São eles: Chile, Colômbia, Malásia, Estados Unidos, Bélgica, Coreia do Sul, Alemanha e Holanda. Na média do mundo todo, 23% têm recorrido com mais frequência à entrega de refeições, contra 32% que estão pedindo menos delivery e 45% que não mudaram seus hábitos.

“Os indicadores refletem comportamentos adquiridos durante o confinamento. Comprar menos por delivery não significa que o mercado de aplicativos esteja prejudicado, pois está em plena expansão, mas sim que restaurantes que não se adequam a este novo canal perdem apelo ao consumidor. É importante que as empresas do ramo tenham uma estratégia para não ficar de fora do leque de decisão do comprador”, ressalta Lindemeyer.

As pessoas que menos têm saído para comer são mulheres: 66% do total de participantes do sexo feminino diminuíram suas idas a restaurantes, enquanto 59% dos homens fizeram o mesmo. A faixa etária de 50 a 74 anos está se prevenindo mais, pois 68% relataram queda na frequência com que comem fora. Entre aqueles com idade de 35 a 49 anos, são 64% e, entre os entrevistados com menos de 35 anos, 57%.

A pesquisa on-line foi realizada com 20.504 entrevistados de 28 países, com idades de 16 a 74 anos, entre os dias 20 de novembro e 04 de dezembro de 2020. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.

 


Ipsos

www.ipsos.com/pt-br


Tendências de consumo no mundo digital em 202

 Freepik 
Com o impacto da pandemia o comportamento das pessoas se transformou rapidamente, impactando todos os níveis da vida. A relação das pessoas com a tecnologia e consigo mesmas, sofreu uma mudança drástica que mudou o cenário completamente. Os planejamento de marketing tiveram que ser refeitos e até o modo como as marcas estão construindo suas estratégias está sendo revisto. Isso faz com que as marcas tenham que se adaptar para sobreviver e prosperar nesses tempos complexos.

 
Listo abaixo algumas tendências de consumo que estão definindo o mercado digital neste ano e que as marcas devem ficar atentas:
 
O papel cada vez maior das compras online: pode-se dizer que as pessoas aprenderam a comprar sem sair de casa e esse hábito vai persistir. As marcas que ainda não criaram canais digitais, terão que se adaptar para sobreviver. Além disso, as redes sociais agora abrem novos canais de vendas que podem ser aproveitados.
 
Consumo de conteúdo a partir do sofá: com boa parte das pessoas continuando a realizar trabalho remoto e perdendo menos tempo no trânsito, por exemplo, acaba genrando muito mais tempo disponível para assistir vídeos em plataformas de streaming. Essa explosão no tempo de visualização pode ser uma grande oportunidade para as marcas, tanto na criação de campanhas digitais direcionadas, quanto nas estratégias de brandes content.
 
Um mundo com menos contato físico: a entrada no mercado do pagamento por aproximação, ou seja, sem contato físico e, o desenvolvimento de novas tecnologias de realidade aumentada e realidade virtual, abrem um mundo de oportunidades que pode ser explorado para criar novas experiências para as pessoas. Os consumidores estão dispostos a experimentar.
 
Gastos solidários: propósito e responsabilidade social corporativa serão requisitos obrigatórios para as marcas por demanda do mercado. Além disso o valor da comunidade ganha destaque em relação as atividades egoístas. As marcas tem que se conectar com esse desejo.
 
Automatização da comunicação: as pessoas querem cada vez mais a personalização das experiências. Uma maneira das marcas fazerem isso é através de Bots, que conversam com os clientes através da inteligência artificial. A tecnologia está avançando rapidamente e já consegue resolver boa parte dos problemas.
 
A diminuição da lealdade de marca: o crescimento das compras online transformou muitos produtos e serviços em commodities. Os millenialos e a geração Z tem menos lealdade as marcas, e eles estão tomando conta do mercado de consumo. Esse é um grande desafio para as marcas já estabelecidas que tem que se defender e, uma oportunidade gigante para as marcas entrantes se posicionarem nesse novo cenário.
 
Aumento da importância de saúde e bem-estar: tudo relacionado a saúde será top-of-mind para os consumidores. As pessoas também estão reconsiderando como investirão seu tempo e a tendência é investir cada vez mais em si mesmo. A valorização das experiências pessoais de evolução e qualidade de vida estão gerando impacto duradouro no mercado. As marcas devem olhar com muita atenção para esse segmento e proporcionar propostas de valor conectadas com essas novas demandas. Elas devem atuar para aumentar seu papel nas mudanças da sociedade e gerar impacto positivo no modo de como as pessoas vivem, gerando mais bem-estar e colaborando para aumentar o nível geral de saúde da população.
 
As marcas que estiverem atentas a essas mudanças terão muitas oportunidades para inovar, se conectar com seus consumidores e, além disso, gerar crescimento em novos mercados

 


D.J. Castro - Especialista em branding e
sócio-proprietário da Nexia Branding.


Cada dose conta: como garantir que freezers que acolhem vacina contra a COVID-19 tenham funcionamento ininterrupto

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, até 50% de todas as vacinas acabam no lixo devido ao manuseio incorreto, incluindo problemas com o controle de temperatura na cadeia de logística. Com vacinas que necessitam de armazenagem a temperaturas baixas ou extremamente baixas, resolver essa questão é mais crítico do que nunca.

 

As primeiras levas das vacinas contra a COVID-19 já começaram a ser distribuídas no Brasil e no mundo. É fundamental, portanto, que as organizações de saúde estejam prontas para receber e administrar medicamentos que podem salvar vidas. Conforme a modalidade da vacina, haverá a necessidade de comprar freezers de ultrabaixa temperatura, feitos para manter as vacinas em temperaturas tão baixas quanto -80 graus Celsius.

 

É possível, porém, que os gestores da cadeia de logística das vacinas estejam negligenciando um elemento essencial desse contexto: o condicionamento da energia e a energia de backup de emergência para esses equipamentos críticos. Para manter temperaturas tão baixas, os freezers consomem uma grande quantidade de energia. Se a fonte dessa energia for comprometida, isso colocará em risco o fornecimento das vacinas contra a COVID-19, causando o descarte desse medicamento.

 

Qual o melhor tipo de energia de backup de emergência?


Considerando o que está em jogo, é essencial incorporar uma energia de backup de emergência para os freezers onde as vacinas serão armazenadas. Idealmente, esta solução incluirá uma Fonte de Alimentação de Energia Ininterrupta (UPS) que atenda a cinco seguintes critérios:

 

1.  Tecnologia de dupla conversão on-line: Existem três tipos principais de configuração de sistemas UPS: off-line, linha-interativa e dupla conversão on-line. Para as aplicações mais críticas, uma solução UPS de dupla conversão on-line oferece o maior grau de proteção. Com esse tipo de UPS, os freezers de baixa temperatura ficarão completamente isolados da energia elétrica não tratada da concessionária. Isso protege os freezers contra sags (afundamento de tensão), picos e faltas de energia total ou parcial. São falhas que poderiam comprometer a capacidade de se manter as vacinas na temperatura certa.

 

2.  Tempo zero de transferência para as baterias: Mesmo em aplicações que usam um gerador, há o tempo de transferência envolvido no chaveamento da fonte de alimentação primária para o gerador de backup. Durante esse lapso, a operação do freezer pode ser afetada, prejudicando os medicamentos que estiverem dentro dele. Um UPS de dupla conversão cobre o lapso do tempo de transferência com alimentação por baterias até que o gerador entre em funcionamento. Para uma proteção premium, o UPS pode usar baterias para transferir instantaneamente para a energia de backup, garantindo uma alimentação de energia ininterrupta e a manutenção da temperatura constante das vacinas.

 

3.  Autonomias em escala: Algumas vezes um gerador não está disponível ou o planejamento de contingência para os sistemas críticos pode exigir horas de autonomia das baterias, em vez de apenas minutos. Nesses casos, um modelo de UPS que possa detectar e conectar-se com gabinetes externos de baterias para acessar alimentação de energia por baterias adicional irá oferecer o mais alto nível de suporte.

 

4.  A importância do monitoramento remoto do UPS: É fundamental saber se o UPS está sempre funcionando e se está fazendo seu trabalho o tempo todo. O pessoal da instalação precisa saber, também, se as baterias do UPS estão completamente carregadas e prontas para funcionar quando for necessário. Um UPS inteligente possibilita monitoramento tanto local quanto remoto, ajudando a se gerenciar a saúde das baterias. É possível, também, prever de forma proativa a data de substituição delas. Notificações de alarme entregues por e-mail e mensagem de texto mantêm as equipes informadas, agilizando o tempo de resposta se ocorrer um problema com as unidades de refrigeração de vacinas.

 

5.  Instalação e operação Fáceis: Com tanta coisa acontecendo nas operações dos serviços de saúde, um UPS não pode acrescentar ainda mais complexidade a esse quadro. Um sistema do tipo plug-and-play garante que a energia de backup de emergência seja uma ajuda e não um estorvo. Isso acontece porque esse sistema é rápido para instalar e configurar e dá suporte a diversos freezers. Um formato compacto e flexível, que possa ser montado no piso ou na parede, simplifica ainda mais a instalação e usa um mínimo de espaço. Uma interface amigável e com fácil leitura dos diagnósticos e insights do sistema ajuda a simplificar a operação contínua e a manutenção do sistema.

 

As vacinas representam esperança na batalha contra o coronavírus. Freezers de baixa ou ultrabaixa temperatura, em conjunto com sistemas UPS de dupla conversão on-line, são essenciais para garantir que cada dose seja bem usada.

 


Gary Dennis - Diretor de Desenvolvimento de Negócios para os Setores de Saúde e Educação da Vertiv.

 

Bom senso é palavra de ordem em renegociação de aluguel

Com alta do IGPM muitos locatários precisaram avaliar preços dos imóveis. Especialista dá dicas para proprietários e inquilinos neste momento


O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) teve alta de 2,58% em janeiro, de acordo com o divulgado semana passada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). O IGP-M é usado para o reajuste de contratos de aluguel. Com esse resultado, o índice ficou bem acima do registrado em dezembro, quando apontou alta de apenas 0,96%. Dessa forma, o IGP-M acumula elevação de 25,71% nos últimos 12 meses. Em janeiro de 2020, o índice havia subido 0,48% e acumulava alta de 7,81% em 12 meses.    

A gerente comercial da URBS Imobiliária, em Goiânia, Gyselle Rodrigues Campos, revela que o IGPM vem tendo maiores altas, principalmente no acumulado do ano, desde de agosto, e influenciando nas locações. “O IGPM não é o único, mas é o principal índice usado nos contratos de locação de imóvel, por isso sua importância. Falando por alto, 99% dos nossos aluguéis são baseados nele”, destaca ela sobre os contratos feitos pela imobiliária. 

Gyselle salienta que todo mês o índice é reajustado, mas em janeiro ele é mais abordado em razão da movimentação do mercado imobiliário, visto que no início de ano é o período com maior fechamento de contratos e, consequentemente, de reajustes. “Estamos com uma demanda alta de pedidos de renegociação”, revela a gerente comercial da URBS. “Quando recebemos uma solicitação para renegociar o preço de um aluguel, o primeiro passo é avaliar o mercado atual para saber se o valor está adequado ou não. Depois negociamos com as partes”, explica.

 

Preço de mercado


Ela destaca duas situações que são percebidas após essa análise. “O imóvel pode estar com preço defasado e com a alta do IGPM ele é normalizado ou pode estar acima do valor de mercado, sendo possível um acordo de negociação dos valores entre as partes. O imóvel pode estar com valor acima da média e com a alta do índice ser preciso encontrar um equilíbrio quanto ao valor a ser ajustado”, avalia Gyselle, que ainda dá algumas dicas que valem tanto para locadores quanto para locatários no momento da renegociação de contrato de aluguel. 

“Deve-se avaliar o valor de mercado como referência, analisar o histórico de pagamento do inquilino e ainda os custos de uma possível desocupação. O locatário terá de arcar com os reparos e pintura para entregar o imóvel, além do custo e logística de mudança e toda burocracia de documentação para fechamento de um contrato. Já o locador tem que analisar o risco de ficar com o bem desocupado por tempo indefinido, arcar com custos do imóvel como IPTU, condomínio, água, luz, manutenção, limpeza, segurança e avaliar que quando for alugar novamente de toda forma será pelo valor atual de mercado. Por isso, recomendamos bom senso para ambas as partes”, ressalta a gerente da URBS Imobiliária.


Acidentes em rodovias federais diminuem 6% em 2020

Acidentes de trânsito diminuíram durante período de isolamento social
Créditos: Envato
Medidas de isolamento social tiveram impacto na redução, mas a quantidade de acidentes graves se manteve


Excesso de velocidade, falta de atenção, pista molhada, problemas mecânicos e dirigir embriagado são alguns dos diversos fatores que podem provocar um acidente de trânsito, mas a baixa circulação de veículos pode contribuir para uma queda no número de ocorrências. Com as medidas de isolamento social na pandemia, os acidentes em rodovias federais diminuíram cerca de 6% no ano de 2020, em comparação com 2019, de acordo com os dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Porém, a quantidade de acidentes de alta gravidade se manteve; a cada 100 acidentes com vítimas, 10 morreram.

As colisões são responsáveis por 61,8% das mortes registradas em acidentes de trânsito. Em 2020, 59,4% das ocorrências em rodovias federais foram resultado de uma colisão, que também é um acidente muito observado nas cidades. Esse foi o caso do motoboy Daniel da Silva de Mesquita, de 22 anos, que sobreviveu a um grave acidente no dia 27 de dezembro do ano passado. Ele conta que a moto que ele pilotava teria travado a aceleração em uma via com grande deformidade, fazendo com que Daniel batesse em alta velocidade contra o muro de uma casa em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, no Paraná. Imagens de câmera de segurança registraram o momento em o motoboy passa pelo muro de tijolos após o impacto. “Eu perdi o controle da moto e depois não lembro de mais nada, só quando eu fui para o quarto do hospital após a cirurgia. Meus amigos falam que a moto teve esse problema, mas eu não sei com certeza o que aconteceu. Foi tudo muito rápido”, conta Daniel. 

Após ser socorrido pelo Siate, Daniel foi encaminhado para o hospital, onde passou por uma cirurgia. Segundo o coordenador médico do Hospital Universitário Cajuru, José Fernando Pereira Rodriguez, o rapaz teve uma fratura no fêmur e no pulso, mas que, pela força da batida mostrada nas imagens do acidente, o caso poderia ter sido muito pior. “A imagem chama a atenção por causa da velocidade do impacto. A alta energia envolvida na colisão poderia ter resultado em lesões muito mais graves, como traumatismo craniano, fratura de coluna, traumatismo de tórax e outras cirurgias que nós tratamos com frequência em cenas de trauma. Mas a vítima chegou ao hospital acordada, estável e com o fêmur e pulso fraturados, um caso considerado leve para a gravidade do acidente”, diz o médico. 


Atendimento de trauma

Mesmo com a queda no número de acidentes de trânsito registrados em 2020, o atendimento a vítimas dessas ocorrências continua delicado. Para os médicos do Hospital Universitário Cajuru, referência em urgência e emergência com 30 profissionais especializados em ortopedia e traumatologia, o grande desafio está em compreender, com rapidez, como aconteceu o acidente e a que tipos de complicações o paciente está exposto com isso. “Em um acidente de moto, por exemplo, o tratamento entra em uma classificação. Mas, pode ter colisão moto com moto, moto com carro, moto com poste, queda de moto… são diversas variáveis na esfera do trauma que tem que ser avaliadas por quem faz o primeiro atendimento para que o médico possa identificar as lesões e o procedimento adequado com rapidez. Ganhar tempo é essencial para salvar a vida das vítimas”, explica o especialista. 

A recuperação de Daniel foi rápida e positiva. Pouco mais de um mês desde o dia do acidente o motoboy já foi liberado para fazer fisioterapia e recuperar os movimentos da perna e pulso. “Hoje eu estou muito feliz, me recuperando bem mais rápido do que eu imaginava. E o atendimento inicial no hospital foi muito importante, a equipe com um todo cuidou muito bem de mim em todos os momentos, o que fez  a diferença na minha recuperação”, afirma Daniel.

Para evitar acidentes, é importante avaliar as condições da via e do clima, fazer frequentemente a manutenção do veículo, não dirigir após ingerir bebida alcoólica, evitar falar ou mandar mensagens no celular enquanto estiver dirigindo e sempre manter a atenção redobrada. Para quem presenciar um acidente de trânsito, a principal orientação é ligar para o Siate pelo número 193 e solicitar socorro à vítima. Outra forma de ajudar é isolando a área para evitar novas colisões ou complicações. Qualquer outra atitude, como mexer na vítima ou no veículo, não é recomendada e pode agravar o quadro. 



Hospital Universitário Cajuru


 

 

Como ter um negócio nos EUA sem sair do Brasil

Aumento no uso de caixas eletrônicos é incentivo para investidores canalizarem recursos para este tipo de negócio

Embora o mundo ainda esteja em compasso de espera com as primeiras medidas a serem tomadas pelo governo de Joe Biden, que tomou posse em 20 de janeiro, o volume de investimentos estrangeiros nos Estados Unidos deve continuar em alta.

Segundo indicadores da consultoria A. T. Kearney, pelo oitavo ano consecutivo, os Estados Unidos lideram como país mais atrativo para investimentos estrangeiros, seguido por Canadá, Alemanha, Japão e França. Completam a lista dos dez primeiros colocados, pela ordem: Reino Unido (6º), Austrália (7º), China (8º), Itália (9º) e Suíça (10º).

Brasileiros estão aproveitando o momento econômico favorável no país para diversificar investimentos. Desde imóveis, galpões, fintechs até caixas eletrônicos, há um novo perfil de investimentos feitos por brasileiros nos Estados Unidos.

Para Francisco Moura Junior, sócio da ATM Club, o Brasil é o segundo maior mercado de cartões do mundo, de acordo com pesquisa do Banco Mundial. Especialista em investimentos internacionais e também gestor de investimentos em caixas eletrônicos nos Estados Unidos, ele defende a longevidade e rentabilidade da rede de caixas no curto prazo. “Com o serviço de banco on-line em ascensão, os bancos estão diminuindo o número e/ou a estrutura das agências bancárias em todo o mundo”, aponta.

Ele acredita que investir no setor de caixas eletrônicos nos EUA é algo inovador e que “muitas vezes não é divulgado no Brasil, pois nem sempre os investidores têm informação sobre novos investimentos no exterior, estando no Brasil. É um mercado que precisa ser explorado e enxergamos no segmento de caixas eletrônicos uma possibilidade de ter rendimento em dólar”.

Para Nilo Mingrone, também sócio da ATM Club, no Brasil ainda prevalece a exclusividade do uso de cartão de débito na rede de caixas eletrônicos do próprio banco que emitiu o cartão. Entretanto, ele avalia que o mercado global aposta na facilitação tecnológica que já está sendo aplicada em caixas eletrônicos em todo o mundo, com a aceitação de todas as bandeiras e cartões.

Mingrone destaca que nos Estados Unidos, onde a população já adota uma postura mais autossuficiente na execução de operações financeiras via caixas eletrônicos, a realidade dos ATM’s (caixas eletrônicos) já é impressionante. “A cidade de Nova York, por exemplo, está se unindo a uma tendência que já domina o resto do país. Menos agências bancárias ou menores”, explica.

 

ROI de 8% já no primeiro ano

Presente em cidades como Orlando, Miami, Nova Iorque, Nova Jersey e São Francisco, o ATM Club tem uma rede hoje de aproximadamente 500 pontos de atendimento e o investidor pode formar uma rede própria de acordo com o aporte inicial. Francisco Moura Junior recomenda um investimento inicial de U$ 50 mil, o que equivale a cinco ATM’s. “O valor do investimento mínimo é de U$ 9,5 mil, sendo U$ 7,5 mil do ATM com locação por cinco anos e U$ 2,5 mil de capital de trabalho que é o dinheiro que circula, ou seja, está na máquina ou na conta e é aportado uma única vez”, explica o empresário.

Moura recomenda o investimento em cinco máquinas para que o investidor atinja um retorno aproximadamente em torno de 8% no primeiro ano. “No segundo ano, a estimativa é de retorno de 10% e a partir do terceiro ano, o ROI é de 1% ao mês”, pontua.

Ele ainda ressalta que o negócio passa segurança ao investidor porque não existem aportes mensais para cobrir eventuais riscos ou prejuízos que venham a ocorrer, pois o giro é feito por meio das transações feitas nos caixas.

Nos Estados Unidos, quando uma pessoa retira dinheiro em um caixa eletrônico, paga uma taxa média de U$ 2,99 por saque sendo que 30% é transferido para o local em que o caixa eletrônico está instalado, U$ 0,75 relativos ao capital de giro fornecido pelo investidor para distribuição eletrônica de dinheiro, que são utilizados para serviços de manutenção e administração, e o valor restante é para o próprio investidor. Dessa forma, o proprietário do caixa eletrônico receberá diariamente U$ 1,25 por transação.

Outro aspecto que o empresário destaca em relação à segurança para o investidor é o acompanhamento do desempenho da rede de ATMs em tempo real, via internet, por meio de um software.

 

 

Francisco Moura - Vasta experiência com mais de 15 anos no mercado de seguros no Brasil e na América Latina. Formado em Ciências Atuariais pela PUC / SP e em Gestão e Planejamento de Marketing e Vendas pela Universidade Anhembi Morumbi. Empresário em série, nos EUA, participou ativamente da criação de várias empresas em diversos segmentos dentre eles: restaurantes, valet parking e gestão de garagens, importadora de medicamentos e o principal negócio, chamado ATM CLUB, com receita nos últimos três anos que ultrapassa US $ 4 MM.

 

Nilo José Mingrone - Vasta experiência com mais de 30 anos no segmento jurídico corporativo. Autor de vários artigos sobre Direito Empresarial. Direito Empresarial pela ESEADE Buenos Aires. Ex-Presidente dos Comitês de Direito Societário e Prerrogativas da Subseção OAB . Co-autor do livro "Investimentos no Brasil - Aspectos Legais". Também é um dos fundadores do ATM CLUB.

 

ATM Club

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Tripla Certificação Internacional aborda três áreas de conhecimento e permite ampliar atuação


A mentoria é a atividade que estimula o processo de desenvolvimento e aprendizado na carreira e envolve um profissional, o mentor experiente em qualquer área e uma pessoa, o mentorado que necessita de uma determinada experiência.

É uma espécie de tutoria, uma forma de compartilhar o conhecimento, para que o outro possa dominar um conhecimento para desempenhar um determinado trabalho. Dessa forma, estará mais preparado e seguro para desenvolver uma carreira. “É como um despertar, em que o mentor libera o potencial de cada pessoa”, afirma Claudio Brito, CEO do Global Mentoring Group, grupo internacional focado na alta performance que já formou mais de dois mil mentores, e que possui base nos Estados Unidos, Brasil  e em Portugal.

A mentoria profissional deve ser, sobretudo, uma “via de mão dupla”, em que o mentor pratica a escuta ativa, e o contrário também acontece. Ao escutar e compreender os conselhos, o “aluno” obterá mais conhecimento e base para lidar com os desafios do dia a dia.

Da mesma forma, o mentor precisa obter conhecimento para exercer a atividade. Por isso a importância de se buscar uma formação específica para a profissão. O Global Mentoring Group, atento a esse movimento do mercado, oferece a Tripla Certificação Internacional em Mentoring, um programa de imersão de três dias, 100% on-line, focado em três áreas de conhecimento: a mentoria propriamente dita, neurociência aplicada ao mentoring e mentoria de negócios e inovação.

Um dos destaques do programa é a apresentação dos modelos de mentoria de Jim Collins, um dos mais renomados mentores do mundo, que atende empresas como AB/InBev e o empresário Jorge Paulo Lehmann; e da Universidade de Harvard.

 

Melhores resultados

Assim como o principal objetivo do mentor é ajudar o mentorado a atingir seus objetivos, o programa de Tripla Certificação Internacional visa ajudar os mentores participantes a desempenhar a atividade com melhores resultados.

A secretária executiva Marcela Brito decidiu fazer a Tripla Certificação Internacional para estruturar melhor a atividade de mentora, que já executava em paralelo ao trabalho como assistente de diretoria. “Eu buscava um método em que pudesse conduzir o meu processo com mais segurança, e o Global Mentoring Group me proporcionou essa possibilidade”, reconhece.

Menos de um ano depois de concluir o curso, Marcela informa que atende cinco clientes corporativos, o faturamento da sua empresa dobrou, o que a obrigou a migrar de microempreendedora individual (MEI) para microempresa (ME). Conquistou mentorados em Angola, Reino Unido e Japão e foi reconhecida como Mentora do Ano pelo Global Mentoring Group em 2020.

Marçal Siqueira trabalha há alguns anos com desenvolvimento de líderes nas áreas de gestão, finanças, performance, administração do tempo e relacionamento, atendendo executivos, profissionais liberais, empresários, empreendedores e principalmente jogadores de futebol e dirigentes que atuam na Série A do Campeonato Brasileiro de futebol.

Depois de fazer a Tripla Certificação Internacional, se tornou líder mentor do mesmo programa. Ele acredita que o modelo é prático, de fácil entendimento e sistematizado que vai desde a construção do propósito ao desenvolvimento de um novo negócio, além, claro, de atender todas as necessidades de um projeto que o mentor tenha com seu mentorado. 

Já Cleber Eliazar, depois de construir carreira na docência no Ensino Superior e Educação Física, decidiu atuar como mentor “por identificar nesta intervenção, a possibilidade de colocar em prática, construir, evoluir e expandir o meu propósito que é o de transformar a vida das pessoas pelos talentos e virtudes que elas trazem dentro de si”.

Segundo ele, um dos principais motivos que o levaram a fazer a Tripla Certificação Internacional em Mentoring foi a proposta metodológica atraente, inovadora e o conteúdo direcionado a contemplar todas as áreas de intervenção em empresas e pessoas.

 


Claudio Brito - mentor de mentores e CEO Global Mentoring Group, um grupo internacional focado na alta performance de mentores, baseado nos Estados Unidos. Especializado em Marketing Digital pela Fecap-SP e em Dinâmica dos Grupos pela SBDG, tem 21 anos de experiência e treinou com mestres como Alexander Osterwalder, Steve Blank e Eric Ries. Além disso, é frequentador assíduo de treinamentos de alto impacto em Babson, Harvard e MIT – Massachusetts Institute of Technology. Para saber mais, acesse https://globalmentoringgroup.com/ ou pelo @claudiombrito ou @globalmentoringgroup

 

Global Mentoring Group

https://globalmentoringgroup.com/

@claudiombrito ou @globalmentoringgroup


Vendas caem 5% durante a fase vermelha em São Paulo

Instabilidade do Plano SP gera insegurança e reflete no cenário de vendas do estado

 

O fechamento aos finais de semana e a redução no horário de funcionamento durante a fase vermelha refletiram nas vendas do varejo paulista. De acordo com o levantamento realizado pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo), a medida tomada pelo governo estadual diminui, em 5%, o volume de vendas do estado.

Para os lojistas, a queda no percentual de vendas está diretamente relacionada à instabilidade do Plano São Paulo. Eles alegam que a mudança de fase, sem aviso prévio, gera insegurança no consumidor que, consequentemente, fica mais cauteloso ao ir às compras. O fim do auxílio emergencial e a alta na inflação de produtos essenciais também são fatores que impactam, significativamente, o baixo fluxo das vendas. 

“A ausência de consumidores, a falta de previsibilidade de um planejamento e a necessidade de operar com recursos mínimos resultaram nesta queda. A insegurança dos clientes diminui a confiança dos empresários”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff. 


Alternativas

Investir em ferramentas digitais, estimular os canais de venda online e criar vínculos com o cliente são as principais estratégias que podem ser adotadas para obter resultados positivos. Cerca de 69% dos varejistas afirmam que no período de endurecimento das restrições as vendas online devem ficar com a maior parte da demanda, segundo a FCDLESP. Outros 31% alegam que a quantidade de vendas do e-commerce deve permanecer estável.

Com a continuidade do fluxo de vendas online em 2021, 75% dos comerciantes relatam que os negócios estão mais preparados para as adaptações do Plano SP. A entrega pelo serviço de delivery e vendas pelo ambiente digital contribuem para esse cenário. Entretanto, a mesma pesquisa aponta que a preparação para esse novo modelo de vendas foi tratado como questão de sobrevivência. Segundo os lojistas, é preciso um maior planejamento financeiro e desenvolvimento das ferramentas.

Os proprietários enfatizam que somente fechar os estabelecimentos não é a melhor alternativa para o controle da pandemia no estado. Eles alegam que a maior parte das aglomerações não é fruto da abertura do comércio, mas do funcionamento de eventos irregulares e da falta de fiscalização. Segundo a

FCDLESP, as medidas de segurança devem ser reforçadas, o fluxo de pessoas em locais deve ser rigorosamente controlado e mantido o distanciamento social. 


Flexibilização 

Suspensa pelo governo estadual na quarta-feira (3), a fase vermelha chega ao fim no sábado (6). A nova reclassificação do Plano São Paulo permite que os estabelecimentos voltem a funcionar nos finais de semana. “As medidas sanitárias devem ser mantidas e fiscalizadas. A flexibilização das fases do Plano São Paulo é fundamental para a atividade econômica do estado”, comenta Stainoff.

O governo também anunciou a criação do pacote emergencial para o setor de turismo, eventos, bares e restaurantes do estado. O auxílio prevê R$ 125 milhões de liberação de crédito por meio do Banco do Povo. Além disso, a suspensão do corte do fornecimento de gás e água nos estabelecimentos comerciais por falta de pagamento até o final do mês de março. Dívidas poderão ser parceladas sem juros pelos próximos 12 meses.

“Apesar de trazer fôlego para o setor, o valor não é suficiente para ajudar os estabelecimentos. Esperamos que os empresários tenham fácil acesso a esse crédito e mantenham o desempenho financeiro estável”, finaliza o presidente da FCDLESP.

A pesquisa foi realizada com a participação das principais CDLs do Estado de São Paulo.


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