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segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Quais os ativos preferidos dos investidores no final de 2020?

Big Data SmartBrain revela as ações e os fundos mais escolhidos em dezembro


O Big Data SmartBrain revela os rankings de preferência de ações e de fundos de investimento do último mês de 2020. 

São os ativos mais investidos em dezembro, segundo o estudo da SmartBrain, fintech de consolidação de investimentos, com base no processamento diário de 210 mil extratos de investimentos, que somam mais de R$ 120 bilhões. 

A maior parte dos investidores - analisados forma agregada, tem mais de R$ 300 mil em suas carteiras e são os segmentos Alta Renda e Private, contando com a assessoria de profissionais de investimentos no seu dia a dia. Contudo, a base de investidores do varejo é crescente e significativa.

 

Cenário de mercado em dezembro – principais pontos:

No mês passado, o Ibovespa teve alta expressiva de 9,30%, chegando aos 120.150 pontos. Com isso, o principal índice da Bolsa teve avanço de 2,92% em 2020. 

Apesar da nova onda da Covid-19 e de adoção de lockdown e fechamentos de fronteiras por diversos países, os estudos comprovando a eficácia de vacinas contra o coronavírus e anúncios dos calendários de vacinação em algumas nações alimentaram expectativas otimistas de um retorno ao “normal” com maior fôlego às atividades econômicas em 2021.

Outro ponto que trouxe alívio ao mercado é que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acabou sancionando um pacote de ajuda de US$ 2,3 trilhões, restaurando o seguro-desemprego de milhões de americanos e evitando a suspensão parcial de serviços (“shutdown”) do governo federal.

Este ano, o fluxo de investimentos de pessoas físicas na Bolsa brasileira foi significativo, já os estrangeiros tiveram saldo negativo. No entanto, os meses de novembro e dezembro foram marcados pela volta dos gringos. O movimento é justificado pois a Bolsa ainda está barata em dólar. A preferência dos estrangeiros foi especialmente por ações de companhias produtoras de commodities e do setor financeiro. Os gringos buscaram ações descontadas. De modo geral, houve uma rotação de portfólios em direção a segmentos que estavam defasados em relação a outros, sobretudo as companhias de e-commerce, que já tinham andado bastante. 


Em dezembro, o dólar comercial fechou cotado a R$ 5,189, com uma desvalorização de 2,95% frente ao real. Porém, no acumulado do ano, a moeda americana teve uma alta de 29,33%. 

Já o Ifix - Índice de Fundos Imobiliários negociados na Bolsa, subiu 2,19% no mês passado, mas acumulando uma queda de 10,24% em 2020.

 

 Agora, confira o Big Data SmartBrain

 

  • As Top Aplicações do mês: as ações e os fundos preferidos em dezembro de 2020.

 

Ranking das ações preferidas em dezembro/2020:

 

TOP

AÇÃO

Rent.

Mês (%)

Rent. Ano (%)

Rent. 24 Meses (%)

Rent. 36 Meses (%)

1

PETR4

13,82

-6,10

28,50

87,49

2

VALE3

12,12

70,47

82,15

138,80

3

MGLU3

6,95

110,07

345,67

908,71

4

B3SA3

10,42

49,95

144,81

172,08

5

BBDC4

13,57

-15,26

0,30

29,64

6

LAME4

14,70

1,55

35,21

56,84

7

LREN3

-2,33

-21,90

15,18

39,29

8

COGN3

-1,28

-59,49

-47,80

-74,86

9

BBAS3

14,88

-24,04

-9,82

36,51

10

HAPV3

5,68

19,75

147,18

Início em 24/04/18

Fonte: Big Data SmartBrain

 

Ranking dos fundos de ações preferidos em dezembro/2020:

 

TOP

Fundo

Gestor

Rent. Mês (%)

Rent. Ano (%)

Rent. 24 Meses (%)

Rent. 36 Meses (%)

1

INDIE FIC FIA

INDIE CAPITAL 

6,93

7,45

69,00

92,92

2

ARX INCOME FIC FIA

ARX INVESTIMENTOS 

8,26

2,55

39,43

80,56

3

MOAT CAPITAL FIC FIA

MOAT CAPITAL 

7,03

8,11

55,52

102,40

4

IP VALUE HEDGE FIC FIA BDR NIVEL I

IP CAPITAL PARTNERS

1,70

14,37

33,78

41,77

5

EQUITAS SELECTION FIC FIA

EQUITAS 

7,47

-13,57

38,18

73,90

6

BRASIL CAPITAL 30 FIC FIA

BRASIL CAPITAL

7,78

-0,25

55,67

76,91

7

ALASKA BLACK INSTITUCIONAL FIA

ALASKA INVESTIMENTOS

3,03

-4,50

25,22

65,76

8

BTG PACTUAL ABSOLUTO LS FIC FIA

BTG PACTUAL

0,61

9,79

27,37

45,76

9

AZ QUEST TOP LONG BIASED FIC FIA

AZ QUEST INVESTIMENTOS

7,26

-3,32

31,80

82,87

10

AZ QUEST AÇÕES FIC FIA

AZ QUEST INVESTIMENTOS

7,67

-3,87

23,63

55,92

Fonte: Big Data SmartBrain / obs.: todos fundos de investimentos apresentados no estudo são abertos. Foram excluídos do levantamento os fundos exclusivos e os dedicados a determinados grupos e family offices.



Ranking dos fundos multimercado preferidos em dezembro/2020:

 

TOP

Fundo

Gestor

Rent. Mês (%)

Rent. Ano (%)

Rent. 24 Meses (%)

Rent. 36 Meses (%)

1

AZ QUEST MISTRAL FIC FIM CRED PRIV

AZ QUEST INVESTIMENTOS

0,46

0,79

6,53

13,93

2

GAP ABSOLUTO FIC FIM

GAP ASSET

2,35

10,01

25,96

35,07

3

OCCAM EQUITY HEDGE FIC FIM

OCCAM BRASIL 

0,49

4,78

15,04

26,30

4

ABSOLUTE ALPHA GLOBAL FIC FIM

ABSOLUTE

0,18

2,13

11,01

21,54

5

CLARITAS INSTITUCIONAL FIM

CLARITAS

0,32

3,16

10,08

17,37

6

PIMCO INCOME FIC FIM INV EXT

PIMCO 

1,64

6,39

17,79

21,47

7

KADIMA II FIC FIM

KADIMA ASSET

-0,69

3,54

7,33

19,55

8

PACIFICO MACRO FIC FIM

PACIFICO 

1,87

2,63

14,43

24,20

9

GRIPEN ADVISORY FIC FIM

SPX CAPITAL

2,24

7,76

16,05

20,25

10

AZ QUEST MULTI MAX FIC FIM

AZ QUEST INVESTIMENTOS

1,75

3,03

17,99

31,43

Fonte: Big Data SmartBrain / obs.: todos fundos de investimentos apresentados no estudo são abertos. Foram excluídos do levantamento os fundos exclusivos e os dedicados a determinados grupos e family offices.


Ranking dos fundos de renda fixa preferidos em dezembro/2020:

 

TOP

Fundo

Gestor

Rent. Mês (%)

Rent. Ano (%)

Rent. 24 Meses (%)

Rent. 36 Meses (%)

1

SPARTA PREMIUM FIC FI RF REF DI CRED PRIV

SPARTA

0,19

2,08

7,70

14,13

2

BRASIL PLURAL YIELD FI RF REF DI

BRASIL PLURAL 

0,20

2,15

7,87

14,59

3

ARX DENALI FIC FI RF CRED PRIV

ARX INVESTIMENTOS LTDA

0,48

1,66

8,02

Início em 24/082018

4

TREND PÓS-FIXADO FIC FI RF SIMPLES

XP ASSET MANAGEMENT

0,19

2,40

8,26

14,91

5

BTG PACTUAL YIELD DI FI REF CRED PRIV

BTG PACTUAL

0,20

-2,08

3,29

10,02

6

PORTO SEGURO FI RF REFER DI CRED PRIV

PORTO SEGURO INVESTIMENTOS

0,62

2,18

7,85

14,86

7

XP REF FI RF REF DI CRED PRIV

XP ASSET MANAGEMENT

0,28

2,25

8,06

14,99

8

AZ QUEST LUCE FC FI RF CRED PRIV LP

AZ QUEST INVESTIMENTOS

0,38

0,07

5,56

12,72

9

CSHG DI PRIVATE FC FI RF REF

CREDIT SUISSE HEDGING GRIFFO 

0,30

1,94

7,49

13,94

10

BEM FI RENDA FIXA SIMPLES TPF

BRADESCO

0,21

2,46

8,48

15,33

Fonte: Big Data SmartBrain / obs.: todos fundos de investimentos apresentados no estudo são abertos. Foram excluídos do levantamento os fundos exclusivos e os dedicados a determinados grupos e family offices.


Ranking dos fundos imobiliários preferidos em dezembro/2020:

 

TOP

Ticker

FII

Rent. Mês (%)

Rent. Ano (%)

Rent. 24 Meses (%)

Rent. 36 Meses (%)

1

BRCR11    

BTG PACTUAL CORP. OFFICE FUND  

1,96

-19,87

7,54

10,06

2

RNGO11    

RIO NEGRO - FII                      

-0,14

-25,75

-3,87

-5,82

3

MXRF11    

MAXI RENDA FDO INV IMOB - FII                     

-0,28

-19,27

20,38

40,75

4

HGRU11

CSHG RENDA URBANA - FDO INV IMOB - FII            

1,67

3,14

41,76

Início em 24/04/2018

5

CVBI11

FDO INV. IMOB. VBI CRI                            

7,86

10,49

Início em 26/09/2019

Início em 26/09/2019

6

BCRI11    

BANESTES RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS FII

9,25

2,29

26,37

43,71

7

HFOF11

HEDGE TOP FOFII 3 FDO INV IMOB                    

1,64

-10,49

36,01

Início em 27/02/2018

8

BRCO11

BRESCO - FII                             

-3,49

-18,80

Início em 05/12/2019

Início em 05/12/2019

9

HGBS11    

CSHG BRASIL SHOPPING - FDO INV IMOB - FII         

3,61

-25,57

0,48

8,80

10

KNIP11    

KINEA ÍNDICES DE PREÇOS FII

4,43

6,16

22,05

36,06

 



Fonte: Big Data SmartBrain 


SmartBrain

www.smartbrain.com.br

 

Responsabilidade social: oportunidade x oportunismo?

 

Hoje em dia, não basta ter bons produtos e serviços. O consumidor espera algo mais das empresas. A responsabilidade social é uma dessas expectativas que recaem sobre as companhias e, nessa hora, algumas se envolvem em iniciativas genuínas que trazem benefícios para a imagem, com impacto positivo em seus negócios e na sociedade. A diferença entre o sucesso e o fracasso é tênue, e depende dos cuidados da marca ao lidar com o assunto. A distância entre aproveitar uma oportunidade e ser oportunista é mínima, e por isso requer atenção.

 

Os projetos de responsabilidade social devem fazer parte das iniciativas das empresas de forma estruturada, ou seja, é necessário que companhia tenha uma equipe dedicada ao assunto e que o conheça para aplicar ações efetivas que tragam benefícios à sociedade, seja ela do entorno da empresa ou de outras localidades necessitadas. A ação deve ter uma razão de existir, estar totalmente em linha com a estratégia da empresa, ter objetivos claros e a companhia deve justificar a escolha daquele projeto em relação ao tema, aplicabilidade, localização, público e deixar explícito o resultado esperado com ela. 

 

Neste momento de pandemia, temos visto empresas que já possuíam diversos programas de responsabilidade social se adequarem ao cenário e buscarem novas formas efetivas de ajudar as pessoas impactadas, sejam elas profissionais de saúde, comunidades de baixa renda ou público em geral. Ao mesmo tempo, há empresas que nunca tiveram um projeto social e agora tentam embarcar nessa, provavelmente por perceber que estão com menos exposição na imprensa por conta da pandemia e que veem nos projetos sociais uma forma de aparecer para o público com uma imagem de empresa socialmente responsável. Só que o público hoje está antenado, tem informação suficiente para avaliar se a marca realmente se preocupa com o social ou se está somente querendo aproveitar o embalo do assunto e aparecer na mídia.

 

Pode acreditar: se a sua empresa está “caindo de paraquedas” e querendo surfar na onda das boas ações sociais sem ter histórico disso, sem ter feito a “lição de casa” e sem profundidade e objetividade nas ações, o público vai perceber a falta de ligação e histórico com o tema. E hoje em dia, com as redes sociais, para a sua marca passar a ser bombardeada por críticas, desconfiança e até xingamentos é questão de segundos. Não pense que a sua empresa pode enganar o público se passando por socialmente responsável se não o for de fato. E ela vai ser desmascarada mais cedo ou mais tarde. E da pior forma: em público e perante os seus clientes e outros stakeholders.

 

Para saber se a sua empresa está realmente preocupada com questões sociais ou somente em aparecer com boa imagem na imprensa, é importante se perguntar antes de tudo: “minha empresa faria essa ação de responsabilidade social mesmo se ela não fosse divulgada externamente, mesmo se não houvesse reconhecimento por isso?”. Se a resposta for “sim”, é um bom indicativo para seguir. Se for “não”, mostra que não se deve dar o próximo passo – ao menos enquanto a empresa tiver essa cultura e visão de pouco envolvimento com causas sociais. Ao divulgar as ações, deve-se entender se isso é com o objetivo de ajudar mais pessoas e incentivar outras empresas a fazerem o mesmo ou se é simplesmente reforçar a imagem positiva frente ao público. Grande parte faz pela segunda razão, ainda que na maioria das vezes não seja percebido assim.

 

Antes de fazer algo externo, a empresa deve olhar para dentro e ver se a prioridade não mora ali. Por exemplo, vai investir em um programa externo de responsabilidade social de incentivo a minorias? Legal, mas quantos negros, deficientes e LGBTQIA+s, por exemplo, a companhia tem em seu quadro de funcionários? Pretende fazer com que estejam mais presentes como colaboradores da empresa? Não seria mais efetivo e assertivo começar por aí? Vai lançar uma iniciativa de apoio à comunidade do entorno, mas ainda não possui um código de conduta formal e rígido e se vê envolvida em casos de corrupção? Não funciona.

 

Você, leitor, já deve ter visto o anúncio de inúmeros projetos sociais bancados e conduzidos por empresas, certo? Mas quantas empresas você vê divulgarem os resultados dessas ações? Certamente, esse número é uma pequena fração das que divulgam. E essa postura tem duas explicações possíveis: o projeto foi ineficiente e não alcançou os objetivos e, por isso, a empresa não quer divulgar o “fracasso”; ou a empresa só queria mesmo aparecer de uma forma positiva, sem se preocupar se o resultado da ação, que deveria ser o foco, foi positivo ou não.

 

Um exemplo de empresa que tentou se aproveitar da responsabilidade social durante a pandemia e viu sua estratégia (e reputação) ir por água abaixo foi uma marca de roupas famosa, que, com o discurso de que queria ajudar a população e as pessoas que estavam trabalhando durante o isolamento social, com doação de cesta básica no valor de R$ 70, colocou à venda uma máscara (“exclusiva”) por absurdos R$ 147, quando o valor normal de uma máscara gira em torno de R$ 20. Rapidamente o público identificou que a ação não tinha nada de altruísta e, sim, somente comercial. Ficou claro que a marca não estava fazendo ação social alguma, só cobrando muito caro por algo simples e repassando parte da receita. Muito mais honesto teria sido a empresa doar máscaras ou cestas básicas, não embutir no preço o valor da cesta. Se era uma doação, não deveria estar embutido no preço, certo? Logicamente, o consumidor percebeu que a ação não era verdadeira e começou a cobrar a companhia, que se viu obrigada a retirar o produto da venda. Mas o estrago na imagem já estava feito e o resultado foi certamente o inverso do que a empresa queria com a ação. Ficou claro que ela estava sendo oportunista.

 

E aí, você ainda acha que a sua empresa é realmente socialmente responsável ou ainda se encaixa como oportunista? Faça com que ela tenha ações efetivas, honestas e em prol verdadeiramente da sociedade (e não dela mesma). As pessoas necessitadas, a sociedade e os consumidores agradecem. E a imagem e a reputação da sua empresa, que estarão protegidas, também!






 

Marcelo Xavier - jornalista, especialista em gestão de Marketing e coordenador de comunicação na Alfapress Comunicações


Agro é pão

O pão nosso de cada dia!

 

Eu lembro, quando ainda criança, da minha curiosidade de como os alimentos chegavam até a minha casa. Como aquilo tudo era produzido. Dentro da minha curta visão de todo o processo, não conseguia enxergar e tampouco entender o fantástico processo da produção de alimentos. Talvez essa curiosidade foi a origem de eu ter me tornado um engenheiro agrônomo. 

Hoje, diante da minha profissão, acompanhando o processo produtivo de cada item que chega a minha mesa, é possível entender o longo caminho necessário para ter os alimentos disponíveis em pelo menos 3 momentos importantes do meu dia: café da manhã, almoço e jantar. Ao mesmo tempo, podemos reforçar a importância daquele que é o principal responsável para isso tudo acontecer: o produtor rural. 

Podemos pensar de maneira muito simplista no processo produtivo, como sendo do campo para a mesa. Infelizmente, não funciona desta forma. Existe todo um planejamento anterior para esse alimento estar a minha disposição. Depois da decisão do que plantar, é necessário preparar o solo para receber a semente. Analisar o solo para verificar a necessidade de calcário e fertilizantes. O solo deve ter a correção do pH e ter a disponibilidade de nutrientes em quantidades suficientes e balanceadas para que as plantas possam crescer e produzir. 

Uma plantação é como um filho, a preocupação é constante. O produtor rural vai dormir com a preocupação se haverá chuva suficiente para as plantas se desenvolverem. A constante preocupação com as pragas e doenças, as quais podem afetar significativamente a produção. Infelizmente, há muitas outras dores de cabeça, pois vale lembrar que cada etapa, desde a compra da semente até o momento da colheita, há um grande investimento. Qualquer descuido pode representar em grande prejuízo econômico. A lavoura é o ganha pão do produtor, mas o pão nosso de cada dia. 

Por isso que quando vejo uma hortaliça no mercado, logo lembro que foram necessários pelo menos 2 meses para sua produção, o arroz e o feijão levaram de 3 a 6 meses para chegar ao meu prato. Sem esquecer que eu estou na cidade e os produtos agrícolas foram produzidos há alguns quilômetros distantes. Existe toda uma rede de profissionais que estão inseridos para que eu possa ter acesso aos alimentos. 

Quando compramos uma cesta básica, cada item de sua composição representa todo um trabalho de planejamento, de produção e de comprometimento com a alimentação da população. Um ponto bastante importante e que nos toca diretamente é o preço da cesta básica no Brasil. O valor caiu em relação aos anos 70 e 80 e essa queda é decorrente de vários fatores, mas não podemos desconsiderar o aumento de produtividade como um dos principais fatores. 

Foi por intermédio do uso de inovações tecnológicas que o produtor rural conseguiu retirar mais produto de uma mesma área, afetando consideravelmente o preço dos produtos, o que favoreceu as classes sociais de menor renda. Dentre essas inovações, os fertilizantes tiveram uma grande contribuição para o aumento da produtividade, como também pela qualidade nutricional dos alimentos. 

Lembro daquela criança querendo entender o mundo que envolve a produção de alimentos. Atualmente, de alguma forma estou inserido neste mundo, sentindo toda a alegria de poder contribuir com a eficiência de nossa agricultura, mas com a responsabilidade da produção respeitar o social, o econômico e o ambiental. 

Trago comigo nesta nobre missão a iniciativa Nutrientes Para a Vida (NPV), a qual tem como principal missão destacar e informar a respeito da relevância dos fertilizantes para o aumento da qualidade e segurança da produção alimentar, colaborando com melhores quantidades de nutrientes nos alimentos e, consequentemente, com uma melhor nutrição e saúde humana. A NPV foi estabelecida no Brasil, em 2016, possui visão, missão e valores análogos aos da coirmã americana, a Nutrients For Life.

 


Valter Casarin - engenheiro agrónomo, coordenador científico da iniciativa Nutrientes Para a Vida (NPV)

 

SIMPLIFICA JÁ rumo a ser a Reforma Tributária viável para o Brasil

Além de já estar no páreo das discussões da Reforma Tributária, o SIMPLIFICA JÁ, emenda substitutiva global nº 144 à PEC 110, ganha, a cada dia, maior visibilidade e apoiadores de todos os setores da economia. Veja por que a proposta deve andar na frente em 2021.


Você certamente já ouviu falar sobre o SIMPLIFICA JÁ. Se não ouviu, pode estar preparado, porque os apoios estão chegando e a proposta para Reforma Tributária, construída por técnicos e encabeçada pela Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais - ABRASF e pela Associação Nacional dos Auditores-Fiscais de Tributos dos Municípios e Distrito Federal - ANAFISCO, certamente vai ganhar amplitude em 2021.

A proposta conta com entidades de peso como apoiadoras, como a Central Brasileira do Setor de Serviços – CEBRASSE, com cerca de 800.000 empresas filiadas e milhões de trabalhadores vinculados; a Frente Nacional de Prefeitos – FNP, representando os 400 maiores Municípios do Brasil; a Associação Brasileira de Advocacia Tributária - ABAT; o Sindicato dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo – SINAFRESP, carreira responsável pela arrecadação de 1/3 do ICMS do Brasil; a Associação e Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo -  AESCON-SP e SESCON-SP; o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, envolvendo 8 Municípios da região; a Federação Catarinense de Municípios – FECAM; a Associação das Secretarias Municipais de Finanças do Estado de São Paulo - ASSEFIN – SP; o INDEPAD - Instituto Nacional de Defesa em Processo Administrativo; a UVB - União dos Vereadores do Brasil e a Federação Nacional dos Servidores dos Legislativos e tribunais de contas municipais – FENALEGIS, entre dezenas de outras.

No final do ano, ainda ganhou o apoio de diversas entidades regionais representando Auditores-Fiscais Tributários, Procuradores Municipais e Contadores, e, massivamente, a adesão do setor de turismo, responsável por 8% do PIB e cerca de 3 milhões de empregos. Entre as novas apoiadoras desse mercado está o G20+, formado pela União de Associações do Setor de Turismo, a ABIH – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, a UNEDESTINOS, a BRAZTOA -  Associação Brasileira das Operadoras de Turismo, a RESORTS BRASIL, a AVIESP - Associação das Agências de Viagens do Interior do Estado de São Paulo, a CLIA - Cruise Lines International Association, o SINDIPROM - Sindicato de Empresas de Promoção, Organização e Montagem de Feiras, Congressos e Eventos do Estado de São Paulo, a UBRAFE - União Brasileira dos Promotores Feiras, a FHB – Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil, a FBHA – Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, a ADIT BRASIL - Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil, e a AIRTKT – Associação Brasileira dos Consolidadores de Passagens Aéreas e e Serviços de Viagens, entre outras. O principal motivo é que o SIMPLIFICA JÁ pretende ser um facilitador do processo de Reforma Tributária. Veja como:

  • Unifica os quase 6.000 cadastros tributários municipais, estaduais e federal em um único cadastro de pessoas físicas e jurídicas em nível nacional administrado de forma compartilhada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios;
  • Reduz imediatamente as quase 6.000 notas fiscais em apenas nota nacional de serviços e nota nacional de mercadorias, integradas;
  • Elimina milhares de obrigações acessórias: praticamente só será necessário o contribuinte se qualificar no cadastro único nacional e emitir notas fiscais nacionais, os sistemas calculam o tributo devido em âmbito nacional;
  • Unifica as 5.570 legislações municipais do ISS em uma lei complementar nacional, regulada por resoluções do Comitê Gestor do novo ISS nacional, com apenas uma alíquota por município para qualquer tipo de serviço;
  • Unifica as 27 legislações estaduais do ICMS em uma lei complementar nacional regulada por resoluções do Comitê Gestor do novo ICMS nacional com poucas alíquotas;
  • Unifica a PIS e a COFINS em uma contribuição de valor agregado federal;
  • Moderniza a legislação do IPI;
  • Leva paulatinamente a tributação para o destino, promovendo a neutralidade da tributação quanto às escolhas empresariais, deixando, assim, a tributação menos relevante para as decisões relativas ao empreendedorismo, além de mitigar a guerra fiscal entre os entes da federação;
  • Os contribuintes passarão a ter reconhecidos os créditos tributários decorrentes de todas as aquisições de bens relacionadas com o negócio, sejam utilizados direta ou indiretamente na produção;
  • Tributação mais transparente (por fora), de tal modo que não haja impostos embutidos no preço.

Quer conhecer mais sobre o SIMPLIFICA JÁ e ajudar essa proposta a ganhar ainda mais visibilidade? Entre e entenda de forma mais rápida AQUI.

 


Simplifica Já

www.simplificaja.org.br/

  

A cultura do cancelamento e o repúdio da violência contra mulher

Mais um dia normal entre os internautas: Nego do Borel é acusado por sua ex noiva, Eduarda Reis, de violência doméstica. Para tanto, a influenciadora digital expôs em sua rede social que sofreu diversas agressões físicas e psicológicas do cantor, que envolviam xingamentos e desrespeito, afirmando que se sentia ameaçada por ele.

Após ter ciência de uma traição, em vídeos claramente triste e com medo, Eduarda pede que nenhuma mulher se deixe abusar, mencionando que os abusadores tentam fazer com que elas sejam taxadas de "loucas", descredibilizando qualquer posicionamento delas. Por temer pela sua segurança, a influenciadora compareceu na delegacia da mulher, narrando as agressões físicas e psicológicas.

Infelizmente, esse é um episódio mais corriqueiro do que imagina-se, pois diversas mulheres passam uma vida inteira sendo alvo de agressões psicológicas e, na maioria das vezes, nem percebem o que isso significa. E isso traduz o medo, a insegurança, achar que sempre se é culpada de tudo, entre outros sentimentos.

Por sorte, com o passar dos anos, diversas corajosas mulheres passaram a denunciar as agressões sofridas, sendo que uma das histórias mais conhecidas e emblemáticas foi a da Sra. Maria da Penha, que, em 1983, sofreu uma tentativa de homicídio, oportunidade em que seu marido lhe deu um tiro de espingarda. Apesar de ter escapado da morte, ele a deixou paraplégica e, ao retornar para a sua casa, ele tentou eletrocutá-la.

Após sobreviver ao seu marido, e não ter qualquer posicionamento da justiça brasileira, a Sra. Maria da Penha acionou o Centro pela Justiça e o Direito Internacional (CEJIL) e o Comitê Latino Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher (CLADEM), que levaram o caso para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), em 1998. Lá, o Estado brasileiro foi condenado por omissão e negligência pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, tendo que se comprometer a reformular suas leis e políticas em relação à violência doméstica.

A partir deste momento criou-se a chamada "Lei Maria da Penha", que criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, tendo em seu artigo 5º definido que violência doméstica e familiar contra a mulher é composta de qualquer ação que resulte em sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial a ela. A nova legislação possibilitou, ainda, a criação das Varas Especializadas de Violências Domésticas e Familiares, que possuem competência exclusiva para processar e julgar estes crimes.

Triste perceber que muitas mulheres tiveram que passar por tanta violência e humilhação, grande parte por seus companheiros, no interior de suas casas, durante muito tempo, com muito pouca, ou nenhuma, possibilidade de resistência. Por outro lado, é esperançoso observar que existe uma significativa melhora, claro que ainda há muito para se evoluir, porém já é possível visualizar algum avanço no combate à violência doméstica. Seja na polícia, que possui, nas grandes cidades, delegacias especializadas, Delegacias de Defesa das Mulheres - DDM, aparelhadas e, na maioria, atendidas por mulheres, com tratamento adequado. Já foi o tempo em que a mulher ouvia na delegacia: "se apanhou deve saber o motivo".

Da mesma forma se observa o repúdio da sociedade que já não aceita mais esses tipos de crime. O ditado popular "em briga de homem e mulher não se mete a colher", hoje é desacreditado e, por sorte, desconhecido pelas novas gerações, especialmente nas redes sociais. Inclusive, é possível observar que os autores de violências domésticas frequentemente são repreendidos, condenados e muitas vezes excluídos, antes mesmo da investigação ser iniciada, pelas mídias sociais, sendo certo que ali o julgamento é imediato, sem a possibilidade de contraditório ou direito de defesa.

Igualmente, os patrocinadores e apoiadores não perdoam ao verem seus nomes associados aos autores de violências e, na maioria das vezes, os excluem sumariamente, simplesmente por se envolverem em notícias depreciativas, independentemente terem ou não praticado os fatos noticiados, através de cláusulas contratuais neste sentido.

Conforme se observa, atualmente não basta parecer sério, é preciso realmente ter essa postura, constantemente. Claro que não se pode confundir os julgamentos sociais, ou os realizados nas redes sociais, com o judicial. Na justiça o processo deve seguir a lei, as diretrizes impostas pela Constituição Federal - entre elas o devido processo legal, a legalidade das provas e o direito de defesa. Já nas redes sociais, a cada pauta cria-se uma régua própria do que parece aceitável ou não e, mesmo sendo muito cruel algumas vezes, dessa dinâmica têm saído diversas discussões que ajudam, e muito, muitas mulheres.

 


Felipe Mello de Almeida - advogado criminalista, especialista em Processo Penal, Pós-Graduado em Direito Penal Econômico e Europeu.


Luiza Pitta - advogada, Pós-Graduada em Direito Penal Econômico e associada do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais - IBCCRIM.


FM Almeida Advogados

 

Matrículas 2021: o que considerar na hora de escolher uma escola


Um desejo comum entre os pais é proporcionar aos seus filhos ou suas filhas a melhor educação possível. Para concretização desse objetivo, os cuidados na escolha da escola são essenciais. Os critérios a serem observados nesse processo vão além da análise da estrutura física ou da localização da instituição. Pontos como o planejamento de atividades que promovam o engajamento do aluno, o uso de estratégias e recursos que atendam às diferentes necessidades, o incentivo à autonomia, reflexão e colaboração, o relacionamento positivo para confiança dos alunos a arriscarem-se e experimentarem, além da importante parceria com as famílias são exemplos de práticas que fazem diferença na aprendizagem dos alunos, e tiveram importância confirmada com os desafios da pandemia. No caso de escolas bilíngues, a complexidade aumenta com desafios extras na criação de um contexto em que os alunos aprendem a aprender em uma língua adicional. 

Para ajudar os pais nesta análise - que costuma ser ainda mais intensa neste período do ano - elencamos abaixo alguns parâmetros gerais e aspectos adicionais que devem ser considerados no contexto atual que estamos vivendo. Confira:

1 - Defina o que espera da escola

Mesmo durante a pandemia é importante partir do básico. O principal modo de descobrir se a escola irá atender aos seus objetivos é saber exatamente o que você deseja da instituição. Quais as expectativas de aprendizagem você têm para o seu filho ou sua filha? Essas expectativas estão alinhadas com os valores, com a visão e missão da escola? A metodologia utilizada pela escola é coerente com os seus princípios?

2 - Conheça o ambiente da escola

Depois de selecionar quais escolas podem se alinhar ao que você deseja, é hora de passar para a segunda fase: as visitas. Visitando as instituições você terá melhores condições de realizar uma devida avaliação das condições do ambiente de aprendizagem e da estrutura oferecida. Além disso, trata-se de uma excelente oportunidade para conversar com os representantes da escola, conhecer melhor a proposta metodológica e grade curricular da instituição. Essa atividade pode ser mais difícil no contexto atual, mas pode ser possível em alguns casos agendar visitas individuais, garantindo todos os cuidados necessários. Cheque também a possibilidade de um tour virtual.

3 - Observe se a imersão realmente acontece

Quando se pensa em escolas bilíngues e em suas características únicas, um aspecto a ser observado é a experiência de imersão na língua adicional, para que a criança desenvolva suas habilidades cognitivas, físicas, emocionais e sociais em ambiente de comunicação real e divertido. Como a regulamentação legal que defina as condições para que uma escola seja nomeada como bilíngue está em aprovação, muitas instituições que somente incluem um curso de idiomas em sua grade oferecem seus serviços como os de uma escola bilíngue, porém sem ter uma experiência realmente imersiva. Por isso, é preciso estar atento a detalhes como a forma de aprendizagem na língua adicional, o que inclui tempo de instrução na língua e estratégias utilizadas. No momento da visita, também observe fatores como a facilidade com a qual professores e alunos se comunicam nas duas línguas e até mesmo como é feita a sinalização de áreas comuns da instituição.

4 - Verifique se a equipe escolar é realmente fluente

Existe uma enorme diferença entre dominar a segunda língua e ser fluente nela. Quando se atinge o nível de fluência, você passa a se articular em temas específicos com tanta naturalidade quanto em sua língua materna, algo que se deseja que os professores de uma instituição bilíngue possuam. Por isso, vale observar se a equipe técnica que acompanhará seu filho é de fato fluente na língua em que irá lecionar, já que essa fluidez na comunicação na segunda língua irá oferecer a experiência imersiva desejada nas instituições bilíngues. Agendar ou participar de uma conference call com a equipe da escola pode ser uma alternativa neste momento.

5 - Converse com outros pais e alunos

Uma excelente forma de avaliar e comparar instituições é ouvir pais e alunos que já frequentam a escola. Converse sobre a rotina, atividades desenvolvidas e a percepção dos pais e alunos sobre suas experiências. Essa pesquisa também pode ser feita através de redes sociais e de grupos de pais de alunos matriculados, canais nos quais compartilham um pouco da rotina dos filhos na instituição.

6 - Ensino Híbrido

Os recursos digitais já vinham se integrando ao ambiente escolar, mas com a pandemia, assumiram um papel fundamental e que deve se estender com criação de novas oportunidades significativas de aprendizagem aos alunos. Por isso, avalie qual a estrutura tecnológica que a escola oferece, quais tipos de atividades inclui e como foi sua utilização ao longo destes meses.

7 - Gestão

Este é um aspecto difícil de avaliar, mas com um impacto grande. Com a pandemia, as escolas tiveram que se adaptar muito rápido, criar protocolos sanitários, ter flexibilidade e inovar. Converse com a coordenação da escola e pergunte como foi realizado o trabalho durante a pandemia. Pergunte sobre o procedimento de comunicação com os pais, os investimentos realizados durante esse período, a manutenção da equipe. Esses aspectos podem contribuir para compreensão dos valores adotados pela liderança da escola.

8 - Efetividade do ensino

Como garantir o aprendizado mesmo a distância? De fato, trata-se de um desafio diário, mas que se provou possível com uma metodologia sólida que incentive e apoio o aluno na construção de novos conhecimentos e desenvolvimento de novas habilidades. A construção de novas formas de conexão, o incentivo à colaboração e acompanhamento individualizado, por meio da reinvenção de estratégias em novo ambiente digital, foram essenciais. A Maple Bear, por exemplo, ampliou o seu programa de desenvolvimento profissional e ampliando oportunidades de aprendizagem conectando professores e alunos de diferentes partes do país e do mundo através de centenas de webinars. Professores buscaram novos recursos como ferramentas de Inteligência Artificial. Alunos puderem criar soluções através da liderança de projetos de startups. Tudo para manter o engajamento dos alunos e buscar novas forma de aprender na prática.

Ao avaliar todos esses parâmetros com cuidado, você terá uma visão completa sobre o funcionamento da escola e terá condições para decidir se é a melhor escolha para você e sua filha ou seu filho, mesmo levando em consideração o momento delicado que estamos passando.



Cintia Sant’Anna - Diretora acadêmica da Maple Bear

Veja 7 passos para conseguir um novo emprego em 2021

(Photo by inlytics | LinkedIn Analytics Tool on Unsplash)
Em média um profissional é contratado a cada 7 segundos pelo Linkedin


O ano de 2020 foi desafiador para muitas pessoas, o Brasil, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), tem hoje 14 milhões de pessoas desempregadas. Muitas devido a crise econômica e sanitária do COVID - 19. Porém, para 68% dos brasileiros, segundo o Datafolha, considera que 2021 será um ano melhor.

E é com esta expectativa que 44% das empresas esperam aumentar o quadro de funcionários, segundo a pesquisa "Agenda 2021", desenvolvida com 663 empresas brasileiras pela Deloitte, multinacional em consultoria empresarial. A pesquisa ainda mostra que entre os 4 principais pilares para que a atividade econômica do Brasil seja estimulada em 2021, o primeiro é o estímulo à geração de empregos com 81% das respostas.

Para Leandro Rampazzo, CEO da Godiva Propaganda, isso mostra a lenta mas otimista recuperação da economia. " Os empresários, assim como eu, vão precisar ampliar o quadro de funcionários e estamos exigindo cada vez mais profissionais que sejam antenados às mudanças tecnológicas", comenta o CEO, que também é especialista em carreiras.

Em entrevista ao podcast Entre Trampos e Barrancos, Erica Firmo, gerente de comunicação do LinkedIn, divulgou que a rede em média contrata uma pessoa a cada sete segundos e que perfis com fotos têm 21 vezes mais chances de conseguir uma vaga. A rede, em abril de 2020, para ajudar as pessoas que perderam seus empregos lançou o filtro "open for jobs", que está disponível a todos de forma gratuita.

Tanto Leandro quanto Erica, acreditam que o foco no LinkedIn é o network que você faz com a sua experiência. "Não adianta nada só entrar na plataforma e inserir as informações, você precisa ser visto! Porque antes de tudo é uma rede social também!", explica Leandro Rampazzo.

Pensando nisso, Leandro Rampazzo, CEO da Godiva Propaganda, criou 7 passos para que você consiga essa oportunidade em 2021 através do LinkedIn


• Mantenha um perfil completo e atualizado

Como no texto acima, uma pessoa com uma boa foto de perfil tem a sua página visualizada 21 vezes mais. Certifique-se de que seu perfil tenha todos os dados de cadastro, principalmente a sua localização. Assim, as empresas já sabem de onde você é e o que você fez ou faz!


• Siga as empresas de seu interesse

Exatamente, veja o que eles publicam, interaja e amplie seu perfil para chegar mais próximo da tão sonhada vaga. Um exemplo, seu sonho é trabalhar na empresa X, e ela é internacional. Certamente se você aprimorar seu inglês poderá concorrer às melhores vagas.


• Participe de grupos

Os grupos expõem suas habilidades e competências. Quando se está buscando uma vaga de emprego, isso faz toda a diferença. E, geralmente, quanto mais conexões você tiver com pessoas da sua área mais vagas a elas você terá acesso.

• Interaja com suas conexões

O LinkedIn é uma rede social! E, por isso, você deve interagir com as pessoas! Comentar, curtir, compartilhar! Tudo isso enriquece mais o seu perfil. Mas se atente, que o foco da rede é trabalho! Seja polido nos comentários, as empresas estão olhando para o seu perfil.


• Saiba os seus potenciais

Divulgue ou crie um conteúdo sobre a sua área de atuação. Saiba quais são as melhores coisas em você. Toda a experiência é válida, como projetos voluntários ou a visão sobre algum post. Pesquise mais sobre o que chamamos de soft skills, que são as competências mais buscadas pelos recrutadores.


• Aprimore-se

Faça cursos, principalmente de idiomas ou de especialização em alguma área. Nunca deixe de se atualizar sobre o que a comunidade diz sobre ela. Saber sobre o que está acontecendo mostra que você tem a curiosidade de buscar o novo, e estudar mostra seu domínio sobre determinado assunto. O que com certeza, fará a diferença fora da rede também!


• Crie um estratégia de busca

Você precisa primeiro filtrar os seus interesses de carreira, ou seja, faça a candidatura certeira, não adianta mandar seu perfil para todas as vagas da plataforma . Salve a busca, e crie um alerta! Assim você sempre saberá quando tem novas vagas. Coloque no seu perfil o "open for jobs", no filtro de foto, assim logo que a empresa olha seu cadastro vê que você quer trabalhar. E por último, participe dos cafés virtuais que as empresas fazem na plataforma, assim você amplia seu networking.


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