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quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

7 sinais de alerta para quem usa lentes de contato

As lentes de contato podem ser a solução para quem não gosta de usar óculos ou ainda para aqueles que querem praticar atividades esportivas que não comportam o uso do acessório. Mas, embora possam parecer práticas e cômodas, as lentes de contato podem causar alguns problemas oculares.

 
As complicações relacionadas ao uso das lentes de contato são comuns na prática clínica, de acordo com a oftalmologista Dra. Tatiana Nahas, Chefe do Serviço de Plástica Ocular da Santa Casa de São Paulo.
 
“A prescrição das lentes de contato deve ser feita por um oftalmologista, bem como o acompanhamento contínuo do processo de adaptação às lentes. Isso porque, independentemente do material, forma de uso ou tecnologia, o fato é que a lentes de contato alteram a fisiologia dos olhos”, diz a oftalmologista.
 
“Essas mudanças, no geral, não são importantes. Mas, em certas situações podem levar a quadros potencialmente graves. Mesmo que a pessoa seja usuária há muitos anos, precisamos levar em conta que há fatores ambientais e físicos interagindo constantemente”, explica Dra. Tatiana.
 
Um dos conselhos mais importantes para quem usa lentes de contato é ficar atento aos sinais e sintomas oculares que podem ser um alerta de que é preciso procurar o oftalmologista.
 
Com a ajuda da Dra. Tatiana Nahas, preparamos uma lista desses sinais e sintomas. Confira.


 

1- Vermelhidão

As lentes de contato podem capturar facilmente substâncias irritantes como fumaça, pólen, poeira, poluição e maquiagem. O acúmulo desses agentes pode causar vermelhidão, coceira ou ardor nos olhos ou até mesmo uma conjuntivite. Vermelhidão é, normalmente, um sinal de irritação!
 
Vale lembrar ainda que a vermelhidão pode ser o primeiro sinal de que há problemas de adaptação das lentes. O primeiro passo é ter certeza de que a limpeza das lentes está sendo realizada corretamente, bem o tempo de uso está sendo respeitado.  


 

2- Queimação e coceira

Quando a vermelhidão vem acompanhada de coceira e/ou ardência, após o uso de lentes de contato, é possível que haja algum tipo de reação alérgica ocular, como uma conjuntivite alérgica. A alergia pode estar relacionada ao material das lentes, bem como aos produtos usados para sua limpeza.



3- Acúmulo de secreção ou pus

Ardência ou coceira, isoladamente, podem apenas estar relacionadas a uma reação alérgica. Entretanto, se juntamente como esses sintomas houver acúmulo de secreção, é preciso procurar o oftalmologista o mais rápido possível. Esses sintomas podem indicar uma conjuntivite bacteriana ou viral.


 
4- Sensação de areia

A falta de limpeza e hábitos nocivos, como não tirar as lentes de contato para dormir, por exemplo, são as principais causas de problemas oculares relacionados ao uso das lentes.

A sensação de areia nos olhos, quando a pessoa está de lentes, pode significar que algum tipo de substância está agregado às lentes, como partículas de metal, sujeira etc. A pior consequência, nesses casos, podem ser uma lesão na córnea.


 
5- Sensibilidade à luz

A fotofobia é uma condição muito comum e tem diversas origens. Mas, deve ser um sinal de alerta para quem usa lentes de contato há muitos anos, pois pode estar relacionado a problemas na córnea.


 
6- Visão embaçada

Lentes de contato sujas ou danificadas podem deixar a visão embaçada. Essa condição pode ainda ser decorrente do uso excessivo de lentes de contato que leva à diminuição do nível de oxigênio na córnea. Para manter o filme lacrimal saudável, a córnea necessita de um bom aporte de oxigênio.

A principal recomendação é tirar as lentes de contato para dormir, além de realizar limpeza adequada diariamente.


 
7- Olho seco

Quem usa lentes de contato por muitos anos, pode desenvolver a síndrome do olho seco. Isso porque as lentes de contato interferem na hidratação natural e na limpeza dos olhos. A dica é pedir ao oftalmologista a recomendação de um colírio lubrificante.
 
O uso de lentes de contato tem riscos. Por isso, é importante que as lentes sejam prescritas por um oftalmologista. O uso consciente impõe um compromisso por parte do paciente de realizar um acompanhamento periódico, além de assumir com responsabilidade os devidos cuidados de limpeza e recomendações médicas.  

Câncer de cabeça e pescoço, entenda a doença do marido da Ana Hickmann

Empresário Alexandre Correa descobriu a doença em outubro de 2020 e está em tratamento para combater o câncer


Receber um diagnóstico de câncer é algo que ninguém espera ou deseja. Quando se está no auge da vida, pratica atividade física e tem um filho pequeno, isso é ainda mais desafiador. É o cenário enfrentado pelo empresário Alexandre Correa, marido da apresentadora Ana Hickmann.

Desde outubro de 2020, Alexandre tem travado uma batalha contra a doença, realizando sessões de quimio e radioterapia e dividindo com seus seguidores no Instagram todas as dificuldades enfrentadas.

Dr. Murilo Neves da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço - SBCCP, professor afiliado da UNIFESP, destaca que o câncer na região da cabeça e pescoço atinge mais de 15 mil pessoas no Brasil a cada ano. "Os mais conhecidos e comuns são os tumores de boca, garganta (ou faringe), de laringe e de tireoide", enumera.

A maioria dos cânceres dessa região têm algum fator de risco relacionado ao estilo de vida do paciente, como o consumo de bebida alcoólica, o tabagismo, além de infecção crônica pelo papiloma vírus humano (HPV), má higiene oral, obesidade e outros.

O cirurgião explica que os sintomas variam de acordo com o local em que o tumor se encontra:

- Boca: surgem manchas brancas ou vermelhas, parecidas com aftas, que não cicatrizam. Podem doer e sangrar, atrapalhar o funcionamento da boca. "A voz pode ficar abafada e o paciente ter dificuldades para se alimentar", diz.

- Garganta: as lesões são difíceis de serem examinadas e, raramente observa-se um machucado pequeno. "Normalmente, os sintomas começam quando as lesões estão maiores e causam dificuldade de deglutição", conta Dr. Murilo. Os tumores tendem a se espalhar para os gânglios do pescoço.

- Laringe: causam muitos sintomas, como rouquidão, dificuldade para engolir e outros.

"O tratamento de um câncer de cabeça e pescoço, quase sempre, é combinado, ou seja, com a associação de cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. O tratamento agride bastante o paciente", conta Dr. Murilo.

É comum, durante o tratamento, que o paciente tenha dificuldades para se alimentar e precise de uma sonda de naso-enteral, como aconteceu com Alexandre Correa. Alguns podem ter falta de ar, precisando de traqueostomia.

"Mesmo curados, muitos pacientes ficam com sequelas após o tratamento. É importante lembrar que, quando diagnosticado precocemente, o câncer de cabeça e pescoço tem mais de 90% de chances de cura."

Os números da doença

Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), a estimativa de casos novos de câncer da cavidade oral esperados para o Brasil, para cada ano do triênio 2020-2022, será de 11.180 em homens e de 4.010 em mulheres.

É o 5º tipo de câncer mais comum nos homens e o 13º em mulheres.




Dr. Murilo Neves

Especialidades: Cirurgia de Cabeça e Pescoço
Formação: Medicina pela Universidade de São Paulo - USP
Residência médica em Cirurgia Geral no Hospital das Clinicas Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - USP
Residência médica em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP
Título de especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço - SBCCP
Pós-graduando em Doutorado pelo Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP


Causas do mau hálito

Entenda porque o mau hálito pode se intensificar


Você acorda, desliga o despertador, levanta da cama, toma um banho,se troca, faz a primeira e mais importante refeição do dia e escova os dentes. Está pronto para ir trabalhar. Ao chegar no trabalho, você, de máscara, devido a pandemia, começa a sentir um cheiro estranho: Está com mau hálito. Mas como, se escovou os dentes antes de sair de casa? 

O deselegante mau hálito, sem dúvida, é um problema que gera desconforto e vergonha. Principalmente se você não carrega consigo uma escova e pasta de dentes, quando sente aquele “bafinho”, é comum ter medo de conversar próximo às pessoas e comer ao lado de alguém, mesmo sendo atitudes básicas para  convívio social.

Para entender melhor como funciona o mau hálito e porquê ele se dá, a especialista em halitose, Dra. Cláudia Gobor explica que “O mau hálito pode  ter várias origens. Desde um problema mais fácil de resolver, como um problema bucal mais sério. Às vezes, por exemplo, o mau hálito pode estar relacionado aos alimentos consumidos”.

O mau hálito, também conhecido como halitose, acomete 1 em cada 3 pessoas adultas. “Mais comum do que parece, a halitose é um problema comum às pessoas. As causas podem passar de 30, mas geralmente são as mesmas para alteração do hálito”, explica a Presidente da Associação Brasileira de Halitose.

O problema pode resultar de causas comuns, como:

  • Saburra;
  • Cárie;
  • Periodontite;
  • Gengivite;
  • Cáseos Amigdalianos;
  • Xerostomia.

“Não só na boca, a causa do mau hálito pode surgir de outras alterações pelo corpo. São chamadas as causas extrabucais”, comenta a doutora. São elas:

  • Estresse;
  • Refluxo Gastroesofágico;
  • Insuficiência renal e hepática;
  • Infecções nos brônquios e pulmões;
  • Infecções na garganta e no nariz.

A halitose é um problema comum que pode ter várias causas. Se você tem problema com alterações no hálito, mas não sabe o porquê, tente identificar o problema através destas causas e, caso vá além da higiene, procure um dentista especializado para solucionar o problema.

 


Cláudia Christianne Gobor - Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose, Presidente da Associação Brasileira de Halitose

https://www.bomhalitocuritiba.com.br/

Rua da Paz, n° 195, Sala 102, Mab Centro Médico, Centro/ Alto da XV, Curitiba- PR

hatsapp: (41) 99977-7087

Instagram: @Claudiacgobor

Facebook: @ClaudiaCGobor

Youtube: Claudia Gobor

 

CÉLULAS-TRONCO AUXILIAM NO TRATAMENTO DO AUTISMO

Pesquisas apontam que material biológico ajuda a amenizar alguns quadros comuns do distúrbio


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada 160 crianças apresentam o Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou Autismo, como é popularmente conhecido. Ligado diretamente ao neurodesenvolvimento cognitivo (cognição significa processar informações com a finalidade de perceber, integrar, compreender e responder adequadamente aos estímulos do ambiente, levando o indivíduo a pensar e avaliar como cumprir uma tarefa ou uma atividade social), tem como principais sintomas o comprometimento da comunicação social, letargia, irritabilidade e repetição de comportamentos.

Para auxiliar a atenuar essa condição, diversos estudos têm sido realizados mundialmente, entre eles, estudos com células-tronco do sangue de cordão umbilical, como destaca o Dr. Nelson Tatsui, Diretor-Técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP. "Nos últimos anos esse material biológico tem sido utilizado em ensaios clínicos, como intervenção terapêutica para pacientes com autismo, e é possível notar uma melhora na qualidade de vida desses indivíduos".

Por serem auto renováveis, as células-tronco podem ser utilizadas no tratamento de diversas patologias graças a sua capacidade de se transformar nos mais variados tipos celulares, ou seja, podem proliferar-se e produzir outras células idênticas, ajudando assim a recompor tecidos danificados.

Uma pesquisa realizada no Shandong Jiaotong Hospital, na China, com 37 crianças com idades entre 03 e 12 anos todas com autismo, mostra que os pacientes submetidos à terapia celular apresentaram um avanço em relação a consciência corporal, fala, hiperatividade, entre outras conquistas 24 semanas após a infusão das células-tronco.

"Embora não exista uma cura concreta, o objetivo é que esses protocolos com células-tronco sejam utilizados mais frequentemente, por isso, é muito importante termos a consciência do quão valioso é esse material. Além disso, uma vez coletadas, as células ficam armazenadas em tanques com ultra baixas temperaturas (aproximadamente -180°C), por tempo indeterminado sem que percam suas propriedades", finaliza o médico.

 


Criogênesis

https://www.criogenesis.com.br

 

Médicos alertam para cuidados com as doenças de pele no verão

 Freepik
Combinação entre sol, areia, praia, piscina e excesso de suor elevam o risco de algumas doenças da pele



A temporada de verão exige uma atenção especial com as doenças de pele que são mais comuns nesta época do ano. A orientação da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD-RS), é ficar atento especialmente àquelas situações mais comuns que são as micoses, brotoejas e manchas e sardas brancas.

Uma situação frequente é a micose, quando fungos encontram condições favoráveis ao seu crescimento, como calor e umidade. Pés, virilha e unhas são os lugares mais comuns, mas isso não significa que outras partes do corpo estejam imunes. Secar-se bem após o banho e tentar manter as áreas mais suscetíveis secas é a melhor forma de evitá-la.

As brotoejas são pequenas bolinhas que surgem devido ao suor, principalmente nas dobras da própria pele. Podem ser bolhas transparentes com pouca coceira ou “bolinhas” avermelhadas que coçam bastante. Usar roupas leves e soltas e evitar locais muito abafados que propiciam o suor excessivo são algumas dicas para evitá-las.

Por fim, as sardas brancas representam danos que os raios solares causam na pele, levando a destruição das células que estimulam a melanina. Já as manchas senis ou melanoses solares, em geral, são escuras, de coloração entre castanho e marrom. Ambas podem surgir em áreas cronicamente expostas ao sol, como a face, o dorso das mãos e dos braços, o colo e os ombros. São causadas pela ação cumulativa da radiação solar e a melhor forma de evitá-las é uso de protetor solar e cuidados em geral com horários de exposição.

Além disso, a recomendação é sempre consultar o Dermatologista para saber quais cuidados especiais são necessários para a pele de cada um.

 


Marcelo Matusiak e Natália Goulart

 

A importância da manutenção do ar-condicionado no ambiente de trabalho aliada à saúde , segurança, conforto térmico e qualidade do ar interno

 Considerando que uma pessoa respira cerca de 10 mil litros de ar diariamente, questões como a qualidade do ar respirado, filtragem de poluentes, conforto térmico, bem-estar e controle de doenças respiratórias devem ser observados, e podem ser controlados com o uso do ar-condicionado em um ambiente de trabalho. Mas, para que isto ocorra de forma segura, é necessário que sejam seguidas recomendações, normas e Leis existentes.


Assim como no dia a dia, em especial no retorno ao ambiente de trabalho ainda neste período de pandemia da Covid-19, aliado agora às altas temperaturas, o uso de sistemas de climatização artificial torna-se essencial e exige alguns cuidados e atenção. E, por este motivo a ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento destaca algumas medidas preventivas no uso do ar-condicionado, e faz um alerta para que ambientes que não disponham de renovação de ar por ventilação mecânica ou mesmo que ainda de forma natural através de portas e janelas, não devem ser ocupados, pois esta condição é indispensável para o uso seguro do ar-condicionado e no controle de doenças transmissíveis pelo ar.  

Vale lembrar que, existem alguns tipos de equipamentos como mini plits simples normalmente utilizados em residências e ambientes comerciais de pequeno porte como lojas, consultórios, escritórios, dentre outros, que podem ser operados por qualquer pessoa, e outros sistemas maiores e mais complexos como “Centrais”, Splitões, roof-tops, fan-coils etc,   que devem ser operados apenas por profissionais habilitados. Neste contexto, existem interações com os equipamentos que podem ser realizadas pelo usuário final, e outras apenas por profissionais habilitados.

 

Cuidados para com o uso ao ar-condicionado em um ambiente comercial

 O usuário final/colaborador de um ambiente de trabalho deve:

  • Manter a temperatura em torno de 24ºC (indicada pela OMS – Organização Mundial da Saúde), em conformidade com a Portaria 3.523/98 e Resolução 09/03 da ANVISA, evitando temperaturas muito abaixo ou mesmo muito acima do recomendado;
  • Observar e exigir o bom estado de conservação e limpeza dos equipamentos e acessórios;
  • Sempre que achar necessário, solicitar o PMOC – Plano de Manutenção, Operação, Manutenção e Controle assinado por responsável técnico legalmente habilitado e o laudo da qualidade do ar interno previsto de acordo com a Lei 13.589/18 para ambientes com mais de 60.000 Btus/hora.
  • O primeiro ocupante que chegar ao ambiente deve ligar o equipamento de ar-condicionado, abrir portas e janelas para a troca do ar interno por um tempo aproximado de 15 minutos.

 

O responsável operacional do ambiente comercial, assim como do sistema de ar-condicionado deve:

  • Cumprir os requisitos legais para utilização de sistemas de climatização como:
  • A Portaria 3.523/98 e a RE-09 da ANVISA determinam a existência de periodicidades mínimas a ser observadas para alguns componentes do sistema, que são classificados como pontos disseminadores de poluentes. A saber: bandeja de condensado, filtros de ar, serpentinas, ventiladores, rede de dutos, salas de máquinas, umidificadores e tomada de ar externo (TAE). Para filtros de ar, caso sejam descartáveis, o período máximo de uso independentemente da saturação é de 90 dias.
  • Manter atualizada as análises da qualidade do ar interno, no mínimo semestralmente, e fazer as correções dos desvios identificados nos laudos, conforme Resolução 09 da ANVISA. Recomendamos monitorar constantemente a qualidade do ar.
  • Manter o PMOC – Plano de Manutenção, Operação e Controle previsto na Lei Federal 13.589/18 atualizado e em local de fácil acesso. O PMOC obriga a manutenção de sistemas de ar-condicionado em todos os edifícios de uso público e coletivo, em garantia a segurança e saúde das pessoas
  • Em casos de o ambiente comercial ter um equipamento simples, o responsável deve mantê-lo limpo, em especial lavar bandejas e filtros com produtos adequados. Caso não sinta-se preparado para tal ação, contrate um especialista.
  • Para manutenção de outros componentes do equipamento como troca de filtros de ar, trocadores de calor, ventiladores, gabinetes e acessórios, a manutenção deve ser realizada apenas por profissionais especializados.
  • Observar se no sistema de climatização do ambiente existe o dispositivo de renovação de ar interna instalado. Se necessário ajustar a renovação do ar externo em maior vazão possível, com atenção para áreas altamente poluídas. Em caso negativo é necessário providenciar sua adequação com urgência.

Caso não seja possível instalar o dispositivo ou sistema para a renovação de ar, manter o(s) equipamento(s) de ar-condicionado em modo ventilação, e abrir portas e janelas para garantir uma ventilação natural. Quanto maior a ventilação do ambiente interno, menor o risco de transmissão de patógenos.  Para ter certeza que a aberta de portas e janelas está sendo eficiente, consulte um profissional especializado. Importante manter filtros de ar no equipamento para retenção de material particulado.

 

  • Manter as salas de máquinas dos equipamentos limpos com restrição de acesso. A sala de máquina deve conter apenas os equipamentos de ar-condicionado.
  • Qualquer alteração ou modificação nos equipamentos e sistemas de climatização acima, deve ser realizada somente por profissional especializado e legalmente habilitado.
  • Seguir as recomendações previstas em relação a manutenção, classificadas em 3 etapas:
  • Preventiva – momento em que os procedimentos são previamente planejados e ações técnicas necessárias à garantia de desempenho e de durabilidade dos equipamentos,
  • Corretiva - procedimentos não agendados e sob demanda, destinados a recolocar os equipamentos em seu perfeito estado de uso.
  • Preditiva - procedimentos de análise de parâmetros dos sistemas

No caso de dúvidas como, qual o tipo de sistema que está instalado? Qual a melhor decisão a ser tomada em relação ao ambiente? Ou qualquer outra dúvida, por mais simples que possa parecer, a ABRAVA recomenda consultar um profissional habilitado. Alterações no modo de operação dos sistemas de climatização requerem conhecimentos especializados associados a responsabilidade técnica definida. A contratação de profissionais habilitados para a realização destes tipos de serviços é recomendada para prevenção de futuros problemas com a sua aplicabilidade e seu bom uso. Mais informações podem ser conferidas no www.abrava.com.br

 

Recomendações feitas por:

Eng° Arnaldo L. Parra – especialista em PMOC e Diretor de Relações Institucionais da ABRAVA

Eng° Leonardo Cozac – membro do Qualindoor – Departamento de Qualidade do Ar Interno e Diretor de Operações da ABRAVA


Empresa oferece o repatriamento de viajantes infectados por COVID-19

Seguro leva infectados de volta ao país de origem

A pandemia paralisou o setor de viagens com proibições, restrições e cancelamentos de voos e hospedagens. Agora, com as campanhas de vacinação sendo iniciadas em diversos países, muitos viajantes, seja a lazer ou a negócios, planejam retomar o seu estilo de vida, mas ainda com muito receio de contrair o Covid-19. Para Ross Thompson, CEO e fundador da Covac Global, uma seguradora que organiza a repatriação privada dos seus associados, “os desafios são profundos e o próximo obstáculo é o medo de contrair o vírus ao viajar e ficar preso em quarentena por semanas ou hospitalizado em outro país”.

Se o viajante manifestar os sintomas ou se tiver um teste positivo para a doença enquanto estiver no exterior, ele não poderá embarcar em um voo comercial de volta para casa.  A única alternativa é fazer uma quarentena e, se precisar de tratamento médico, recorrer à disponibilidade dos serviços médicos locais. Os seguros de viagens tradicionais cobrirão as despesas médicas no país de destino e poderão até incluir um traslado com jatinho, mas somente para o hospital mais próximo. Os serviços médicos de transporte aéreo não atendem pacientes infectados com o Covid-19.

A Covac Global atua nas lacunas deixadas por outras seguradoras, especificamente em programas de proteção voltados a doenças contagiosas ou relacionadas a pandemias. A empresa afirma fazer o que outras não podem ou não querem. Com relação ao Covid-19, basta um diagnóstico positivo para acionar a cobertura, sem outros requisitos médicos ou de hospitalização associados. A COVAC GLOBAL providencia e cobre o custo de uma aeronave particular para levar o viajante à sua cidade de origem. O único segmento de viagem não atendido pela cobertura do seguro é o de cruzeiros, considerado ambiente de alto risco. Os seguros individuais estão cotados em USD 995 para 30 dias de viagem dentro de um ano, com outras opções para 60 dias e 90 dias de cobertura. Seguros familiares e corporativos também estão disponíveis.

“A empresa é uma virada de jogo nestes tempos de coronavírus”, diz Ross Thompson. “Nosso programa oferece a tranquilidade de saber que você pode deixar um país mesmo depois de começar a se sentir mal. A proposta é levá-lo para casa antes que precise ir a um hospital. Queremos ser capazes de evitar todo esse processo de hospitalização em outro país”.

Thompson traz na bagagem a experiência em serviços de inteligência e gerenciamento de crises, enquanto que sua equipe é formada por médicos especialistas e veteranos do FBI e de operações especiais militares dos EUA, incluindo sequestros e resgates. A ideia de criar a Covac Global surgiu quando Thompson temeu ficar preso em seu local de trabalho na Cidade do México, sem conseguir chegar a sua casa em Palm Beach, Flórida, no início do Covid-19. Agora, ele oferece a possibilidade de repatriamento aos seus associados.

www.covacglobal.com


Movimento Plástico Transforma desenvolve guia com dicas para retomada mais segura das aulas presenciais

Com linguagem simples e didática, o material tem como objetivo reforçar os cuidados necessários para a proteção e higiene dos pais, alunos e professores no ambiente escolar

 

Passados dez meses de distanciamento social em função da pandemia, as atividades escolares presenciais têm precisão de serem retomadas para o ano letivo de 2021 nas próximas semanas. A volta às aulas deve seguir um novo padrão de cuidados e higiene, por isso, com tantas novidades no cotidiano das crianças, pensar na melhor forma para que a adaptação delas seja mais tranquila é um ponto de atenção.

Nesse contexto, o Movimento Plástico Transforma elaborou um guia lúdico e educativo com dicas para que essa retomada das aulas presenciais e as rotinas escolares possam ser reestabelecidas de forma segura para crianças e professores, consequentemente para todas as pessoas da comunidade escolar e seus familiares. 

“O Movimento tem uma série de atividades voltadas ao público infantojuvenil com o objetivo de reforçar conceitos como consumo consciente, destinação correta dos resíduos, reciclagem de plásticos pós-consumo e transformação em novos produtos. No retorno às aulas, não poderíamos deixar de ajudar pais, crianças e professores com dicas e orientações para um retorno mais seguro a todos”, explica Fernanda Maluf, coordenadora do Movimento Plástico Transforma. “O objetivo do guia é contribuir com a sociedade, especialmente neste momento importante. Nossa intenção é colaborar para que o retorno às salas de aula seja o mais seguro para todos”, complementa Simone Carvalho, também coordenadora do MPT. 

O guia completo pode ser acessado em http://www.plasticotransforma.com.br/volta-aulas e abaixo seguem as principais dicas e recomendações.

 

Higiene das mãos

Umas das medidas mais importantes na prevenção do contágio pelo novo coronavírus é a lavagem periódica das mãos, com água e sabão.

Da mesma maneira, a higienização das mãos com álcool gel também reduz substancialmente a possibilidade de contrair ou propagar o vírus. Então, levar um frasco plástico com álcool gel 70% na mochila é uma recomendação importante. O frasco é reaproveitável e deve ser reabastecido sempre que necessário.

 

Cuidados com as máscaras

O uso de máscaras tem detalhes essenciais para que elas mantenham sua efetividade na proteção das crianças. As máscaras descartáveis, feitas de material plástico [não-tecido], devem ser usadas até ficarem úmidas ou por um período de 3 horas e, após isso, devem ser descartadas em dois saquinhos plásticos, em lixo comum. 

Máscaras de tecido precisam ser lavadas após cada uso, da seguinte forma: deixar de molho por 30 minutos em uma mistura de 25mL de água sanitária para cada 1 litro de água potável. Após esse período, a lavagem deve ser com água e sabão e a secagem ao sol ou secadora de roupas.

 

Limpeza do material escolar e do ambiente

A recomendação é de que os materiais utilizados nas aulas como lápis, canetinhas, apontadores, régua, livros, eletrônicos, entre outros, não devem ser compartilhados entre os alunos e precisam ser limpos - diariamente - com uma solução de água sanitária ou álcool líquido ou em gel 70%. 

Igualmente importante é manter os ambientes da escola sempre limpos, para tanto manter um tapete higiênico na entrada de cada ambiente ajuda a garantir a sanitização dos sapatos e eliminação de qualquer risco trazido no solado. Esse tapete é feito de fibras de plástico, onde deve ser borrifada periodicamente uma solução de água sanitária. A mesma medida pode e deve ser adotada em casa, na porta de entrada, por exemplo.

 

Hidratação e alimentação

A boa alimentação é fundamental para fortalecer a imunidade e os alimentos que serão consumidos no recreio demandam boa armazenagem na lancheira ou mochila, em potinhos ou saquinhos plásticos, para que as propriedades nutricionais sejam preservadas. A quantidade também deve ser bem pensada para não haver desperdício.

 Hidratação também é essencial, mas a medida de segurança é não beber direto dos bebedouros. Cada aluno deve levar sua garrafinha ou copo plástico reutilizável. Se utilizar copos descartáveis, é importante descartá-los na lixeira de resíduos recicláveis.

Lembre-se, antes de manipular alimentos ou beber água, as mãos precisam ser bem higienizadas.

Como é muito importante que todas as medidas de segurança orientadas pelas autoridades de Saúde sejam seguidas, esse guia traz algumas dicas, numa releitura simples, que podem ajudar as crianças a adquirirem esses novos hábitos naturalmente, como em uma brincadeira.

Importante reforçar que caso algum sintoma se manifeste nos alunos, professores ou familiares, é fundamental que um médico seja procurado. Qualquer um dos sintomas merece atenção, como tosse, febre, dificuldade para respirar, perda de olfato ou paladar, entre outros.

 

 

Sobre o Movimento Plástico Transforma

O Movimento Plástico Transforma é uma iniciativa do Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico, o PICPlast, fruto da parceria da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST) e da Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas das Américas. Desde 2016, o programa vem investindo em ações que geram agenda positiva para o uso consciente e responsável do plástico. É o caso da Estação Plástico Transforma, atividade realizada no parque temático KidZania, em São Paulo, e que apresenta para crianças entre 6 e 10 anos conceitos sustentáveis e de reciclagem de forma lúdica, destacando a responsabilidade de cada indivíduo na circularidade do plástico. Desde a inauguração, em janeiro de 2019, a Estação já recebeu mais de 17 mil visitantes. Outro exemplo é o PlastCoLab, espaço interativo, inspirado no movimento maker, que reúne inovação e tecnologia associados ao plástico. Com quatro edições realizadas em São Paulo, Porto Alegre, Salvador e Brasília, o espaço contou com mais de 36 mil visitantes.

 

Quais serão as tendências na área de importação e exportação brasileira para 2021

Especialista comenta resultados do ano e aponta desafios ao comércio exterior no país, principalmente no transporte internacional marítimo. Custo do frete marítimo Brasil-China tem aumento de mais de 300%

  

            O comércio exterior brasileiro está aquecido. Segundo o especialista em logística internacional e diretor de operações da ES Logistics, Fabiano Ardigó, para 2021 a tendência é que a importação e exportação continuem crescendo no nosso país.

“No começo da pandemia, a redução dos espaços disponíveis para o transporte aéreo de cargas, devido à diminuição da oferta de aviões de passageiros, além do grande volume de produtos médicos para combater a pandemia, aumentou muito os valores do transporte de cargas”, afirma o especialista. Ele acredita que para 2021, a tendência continuará de alta ao menos no primeiro semestre.

Ainda, a pandemia abriu novas portas para o comércio exterior no Brasil e trouxe novos cenários para o setor de logística no Brasil. No mês de agosto, por exemplo, o país voltou a ser o principal parceiro comercial da Argentina, tanto nas exportações quanto nas importações, superando a China, que até o mês de julho figurou como líder na balança comercial argentina.

Por outro lado, o importador brasileiro enfrenta um dilema. Enquanto o consumo parece aquecido, os valores de fretes marítimos passam por sua maior alta histórica. Hoje o custo para transportar um único container da China para o Brasil pode passar de 40 mil reais, valor que apresenta alta de mais de 300%.  “Esse pico é o maior dos últimos quatro anos e provavelmente da última década. Se essa tendência permanecer muitas empresas terão que passar a comprar no mercado interno” ressalta Ardigó.

A razão para tal aumento é um conjunto de fatores. Segundo o especialista, o principal deles é a desorganização das cadeias de suprimentos durante os primeiros meses da pandemia. “Além disso, há uma falta crítica de containers no mercado. Isso ajudou a elevar os fretes”, completa Ardigó.

Apesar desse cenário, durante 2020, a ES Logistics registrou aumento de 56% no volume de transporte marítimo internacional. “Durante a pandemia, os fornecedores de vinhos da Europa tiveram grande dificuldade de produção e cumprimento nos prazos de entrega. Muitos clientes passaram a importar este produto dos países vizinhos, como Chile e Argentina, onde encontraram uma grande vantagem competitiva e agilidade”, afirma Ardigó. “Conseguimos trazer em 12 dias uma carga do Chile até Vitória, por exemplo, o que levaria no mínimo 30 dias de transporte da Europa”, completa.

O especialista lembra que o modal rodoviário foi impulsionado pelo setor de químicos, têxteis, alimentos e bebidas, plásticos, mas o grande responsável por este aumento expressivo foi a importação de vinhos. “A empresa registrou crescimento de 42% no volume de carga de vinhos em 2020”, aponta.

A ES Logistics trabalha com o modal rodoviário desde 2014, responsável pelo gerenciamento do embarque, análise de carga x documentos, organização de coleta, alinhamento entre os envolvidos no processo, tracking da carga e entrega no destino.  “A expectativa é desbravar outros mercados neste modal e fechar 2021 com crescimento de 65% no volume de negócios”, finaliza Ardigó.


Enem 2020: segurança e saúde também devem ser prioridades no dia da prova

 

Mais de 5 milhões de estudantes devem participar do exame, que começa neste final de semana. Professor orienta atenção especial nos dias que antecedem o exame e médica detalha que cuidados devem ser adotados nos locais de prova

 

No próximo domingo, 17, mais de 5 milhões de estudantes vão às salas de aulas de todo o país para participar da primeira etapa do Exame Nacional do Ensino Médio, o ENEM.

Às vésperas desta primeira fase, com provas impressas, alunos vivem a expectativa de ter um bom desempenho, e, para isso, dedicam horas do dia para encarar a jornada de testes, com calendário que inclui ainda um segundo dia de provas, marcado para o dia 24. Existe também a prova digital, aplicadas nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro, para outros 96 mil inscritos. Candidatos que apresentarem recurso por problemas estruturais ou casos de covid-19 e pedirem reaplicação da prova, serão avaliados nos dias 24 e 25 de fevereiro.

A poucos dias das provas, o especialista em educação, professor e gerente pedagógico da Inspira Rede de Educadores, Jonas Stanley, reitera que é fundamental dedicar atenção especial aos estudos e manter uma rotina de leituras dos noticiários para garantir melhor preparo. "O processo gera muita ansiedade entre os estudantes, mas esta semana é importante focar nos detalhes: determinar em que disciplinas há mais dificuldades. Nesta reta final, outra dica fundamental é dedicar atenção redobrada às temáticas que são recorrentes no certame e, como exame é pautado por conteúdos contemporâneos, é bom também incluir no cotidiano ler os noticiários porque os assuntos atuais estarão em muitas questões e, podem ser tema da Redação", explica Stanley.

O professor, que todos os anos faz o exame como candidato e está contribuindo significativamente nesta jornada do conhecimento dentro da Inspira, explica ainda que um cronograma de simulados foi realizado para preparar os alunos para o grande dia. "Mesmo diante de todas as adversidades da pandemia, promovemos em 2020 mais de 12 simulados online, estilo ENEM e estamos certos de que nossa missão de fazer com que eles não percam o pique na véspera do concurso terá saldo positivo", alerta.

Saúde e as  medidas de segurança nos locais de prova


Polêmicos e questionados, os protocolos de saúde dentro das instituições em que as provas serão realizadas têm sido alvo de debates em todo o país. Para tranquilizar candidatos e colaboradores que vão atuar no certame, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), anunciou algumas medidas que serão adotadas nos locais de prova, como redução de estudantes por sala, mantendo o distanciamento entre os participantes; uso obrigatório de máscaras de proteção da forma correta, (sob pena de eliminação caso o candidato descumpra a determinação), além da disponibilização de álcool em gel em todos os locais de prova.

O Instituto informou ainda que pessoas com casos diagnosticados de Covid-19 ou com sintomas desta ou de outras doenças infectocontagiosas até o dia da prova, não deverão comparecer ao local e devem entrar em contato com o INEP, pela Página do Participante, ou pelo telefone 0800-616161, para pedir reaplicação do exame.

"As regras sanitárias apresentadas pela instituição reforçam os cuidados que devem ser tomados por todos os envolvidos neste processo", explica a médica do Grupo Sabin Medicina Diagnóstica, Maria do Carmo Favarin. De acordo com a especialista, tanto os colaboradores, quanto os estudantes precisam redobrar o alerta e seguir as medidas para evitar qualquer forma de contágio. "Uma boa estratégia para o momento do exame é estar munido de opções de canetas, para não correr o risco de ter de pegar emprestado, por exemplo", destaca.

"No próximo dia 17, nos locais de prova, evite qualquer tipo de contato mais próximo e tente ficar a pelo menos 2 metros de distância das outras pessoas. Evite tocar em superfícies que podem estar contaminadas e tenha em mãos uma máscara extra. Ah! Não esqueça do álcool em gel", conclui Favarin.


Energia solar vai gerar mais de 147 mil empregos no Brasil em 2021, projeta ABSOLAR

Segundo a entidade, setor trará mais de R$ 22,6 bilhões em novos investimentos e uma arrecadação de mais de R$ 6,7 bilhões no ano

 

Projeções da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) apontam que a fonte solar fotovoltaica deverá gerar mais de 147 mil novos empregos aos brasileiros em 2021, espalhados por todas as regiões do País. Segundo a avaliação da entidade, os novos investimentos privados no setor poderão ultrapassar a cifra de R$ 22,6 bilhões em 2021, somando os segmentos de geração distribuída (sistemas em telhados e fachadas de edifícios) e centralizada (grandes usinas solares).
 
Pela análise da ABSOLAR, serão adicionados mais de 4,9 gigawatts (GW) de potência instalada, somando as usinas de grande porte e os sistemas distribuídos em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Isso representará um crescimento de mais de 68% sobre a capacidade instalada atual do País, hoje em 7,5 GW. As perspectivas para o setor são de chegar ao final de 2021 com um total acumulado de mais de 377 mil empregos no Brasil desde 2012, distribuídos entre todos os elos produtivos do setor.
 
A maior parcela destes postos de trabalho deverá vir do segmento de geração distribuída, que serão responsáveis por mais de 118 mil empregos neste ano. Dos R$ 22,6 bilhões de investimentos previstos para este ano, a geração distribuída corresponderá a cerca de R$ 17,2 bilhões.
 
Para a geração distribuída solar fotovoltaica, a ABSOLAR projeta um crescimento de 90% frente ao total já instalado até 2020, passando de 4,4 GW para 8,3 GW. Já no segmento de usinas solares de grande porte, o crescimento previsto será de 37%, saindo dos atuais 3,1 GW para 4,2 GW.





A entidade projeta, ainda, que o setor solar fotovoltaico brasileiro será responsável por um aumento líquido na arrecadação dos governos federal, estaduais e municipais de mais de R$ 6,7 bilhões este ano. Isso contribui para o fortalecimento dos orçamentos públicos e a prestação de melhores serviços para a sociedade brasileira. O valor já contabiliza a economia dos consumidores em suas contas de eletricidade, mostrando que o benefício econômico do setor é favorável também para o poder público.
 
Para o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, a energia solar é estratégica para acelerar a retomada econômica sustentável do Brasil, fortalecendo a competitividade e a sustentabilidade do país. “A energia solar fotovoltaica reduz o custo de energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do País”, ressalta.
 
“Este será um ano radiante para o mercado solar fotovoltaico brasileiro. A solar é a fonte renovável mais competitiva do País e uma verdadeira alavanca para o desenvolvimento econômico, social e ambiental, com geração de emprego e renda, atração de investimentos, diversificação da matriz elétrica e benefícios sistêmicos para todos os consumidores brasileiros. O Brasil tem tudo a ganhar com a fonte e está avançando para se tornar uma grande liderança mundial neste setor, cada vez mais estratégico no mundo”, destaca o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.

 

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