Segundo a
entidade, setor trará mais de R$ 22,6 bilhões em novos investimentos e uma
arrecadação de mais de R$ 6,7 bilhões no ano
Projeções da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica
(ABSOLAR) apontam que a fonte solar fotovoltaica deverá gerar mais de 147 mil
novos empregos aos brasileiros em 2021, espalhados por todas as regiões do
País. Segundo a avaliação da entidade, os novos investimentos privados no setor
poderão ultrapassar a cifra de R$ 22,6 bilhões em 2021, somando os segmentos de
geração distribuída (sistemas em telhados e fachadas de edifícios) e
centralizada (grandes usinas solares).
Pela análise da ABSOLAR, serão adicionados mais de 4,9 gigawatts (GW) de
potência instalada, somando as usinas de grande porte e os sistemas
distribuídos em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Isso representará um
crescimento de mais de 68% sobre a capacidade instalada atual do País, hoje em
7,5 GW. As perspectivas para o setor são de chegar ao final de 2021 com um
total acumulado de mais de 377 mil empregos no Brasil desde 2012, distribuídos
entre todos os elos produtivos do setor.
A maior parcela destes postos de trabalho deverá vir do segmento de geração
distribuída, que serão responsáveis por mais de 118 mil empregos neste ano. Dos
R$ 22,6 bilhões de investimentos previstos para este ano, a geração distribuída
corresponderá a cerca de R$ 17,2 bilhões.
Para a geração distribuída solar fotovoltaica, a ABSOLAR projeta um crescimento
de 90% frente ao total já instalado até 2020, passando de 4,4 GW para 8,3 GW.
Já no segmento de usinas solares de grande porte, o crescimento previsto será
de 37%, saindo dos atuais 3,1 GW para 4,2 GW.
A
entidade projeta, ainda, que o setor solar fotovoltaico brasileiro será
responsável por um aumento líquido na arrecadação dos governos federal,
estaduais e municipais de mais de R$ 6,7 bilhões este ano. Isso contribui para
o fortalecimento dos orçamentos públicos e a prestação de melhores serviços
para a sociedade brasileira. O valor já contabiliza a economia dos consumidores
em suas contas de eletricidade, mostrando que o benefício econômico do setor é
favorável também para o poder público.
Para o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, a
energia solar é estratégica para acelerar a retomada econômica sustentável do
Brasil, fortalecendo a competitividade e a sustentabilidade do país. “A energia
solar fotovoltaica reduz o custo de energia elétrica da população, aumenta a
competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público,
beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do País”, ressalta.
“Este será um ano radiante para o mercado solar fotovoltaico brasileiro. A
solar é a fonte renovável mais competitiva do País e uma verdadeira alavanca
para o desenvolvimento econômico, social e ambiental, com geração de emprego e
renda, atração de investimentos, diversificação da matriz elétrica e benefícios
sistêmicos para todos os consumidores brasileiros. O Brasil tem tudo a ganhar
com a fonte e está avançando para se tornar uma grande liderança mundial neste
setor, cada vez mais estratégico no mundo”, destaca o CEO da ABSOLAR, Rodrigo
Sauaia.
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