Pesquisas
apontam que material biológico ajuda a amenizar alguns quadros comuns do
distúrbio
De acordo com a Organização
Mundial da Saúde (OMS), uma em cada 160 crianças apresentam o Transtorno do
Espectro Autista (TEA) ou Autismo, como é popularmente conhecido. Ligado
diretamente ao neurodesenvolvimento cognitivo (cognição significa processar
informações com a finalidade de perceber, integrar, compreender e responder
adequadamente aos estímulos do ambiente, levando o indivíduo a pensar e avaliar
como cumprir uma tarefa ou uma atividade social), tem como principais sintomas o
comprometimento da comunicação social, letargia, irritabilidade e repetição de
comportamentos.
Para auxiliar a
atenuar essa condição, diversos estudos têm sido realizados mundialmente, entre
eles, estudos com células-tronco do sangue de cordão umbilical, como destaca o Dr.
Nelson Tatsui, Diretor-Técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP. "Nos últimos anos esse material biológico tem
sido utilizado em ensaios clínicos, como intervenção terapêutica para pacientes
com autismo, e é possível notar uma melhora na qualidade de vida desses
indivíduos".
Por serem auto
renováveis, as células-tronco podem ser utilizadas no tratamento de diversas
patologias graças a sua capacidade de se transformar nos mais variados tipos
celulares, ou seja, podem proliferar-se e produzir outras células idênticas,
ajudando assim a recompor tecidos danificados.
Uma pesquisa realizada no Shandong
Jiaotong Hospital, na China, com 37 crianças com idades entre 03 e 12 anos
todas com autismo, mostra que os pacientes submetidos à terapia celular
apresentaram um avanço em relação a consciência corporal, fala, hiperatividade,
entre outras conquistas 24 semanas após a infusão das células-tronco.
"Embora não
exista uma cura concreta, o objetivo é que esses protocolos com células-tronco
sejam utilizados mais frequentemente, por isso, é muito importante termos a
consciência do quão valioso é esse material. Além disso, uma vez coletadas, as
células ficam armazenadas em tanques com ultra baixas temperaturas
(aproximadamente -180°C), por tempo indeterminado sem que percam suas
propriedades", finaliza o médico.
Criogênesis
https://www.criogenesis.com.br
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