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segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Ações, renda fixa e mercado internacional, confira o resumo do mercado financeiro de agosto

 Profissional em investimentos explica detalhes sobre o crescimento da renda fixa, a alta do mercado internacional e como as ações se comportaram no período

 

O mês de agosto foi um período de contrastes quando comparamos o mercado local com o externo, de acordo com a iHUB Investimentos - escritório credenciado a XP Investimentos. “O mercado exterior manteve otimismo e as principais bolsas de valores tiveram resultados bastante positivos. O S&P 500 por exemplo, teve alta de 7% atingindo sua máxima histórica, acima dos 3500 pontos”, explica o sócio fundador da iHUB, Investimentos, Paulo Cunha.

No mercado local, houve uma correção para os ativos de risco no mês. O dólar subiu 5,15% e o Ibovespa caiu 3,44% refletindo uma piora na percepção do cenário fiscal local, segundo Cunha.

“Apesar do cenário desafiador, a indústria de fundos locais teve mais um mês positivo em linhas gerais. Os fundos de crédito continuaram sua recuperação e os fundos de ações conseguiram se defender bem e caíram menos do que o Ibovespa no geral. O Índice de Hedge Funds da Anbima (IHFA) subiu 0,25% no mês”, comenta.


Como as ações se comportaram

O mercado local de ações teve um mês de correção, após 120 dias seguidos de fortes altas do Ibovespa. Considerando a queda de 3,44% em agosto, o Ibovespa voltou ao patamar dos 99 mil pontos. “A piora da percepção da situação fiscal do país foi o principal catalizador dessa queda, mesmo com um cenário externo de bastante otimismo”, explica Cunha.


Renda fixa cresce

O mercado continua se recuperando das quedas do primeiro trimestre e o mês de agosto foi marcado pela alta. “O Idex-CDI, índice da JGP composto pelos principais papéis atrelados ao CDI, teve uma alta de 1,18% no mês, enquanto o CDI subiu apenas 0,16%”, explica Cunha.

Resumindo, o retorno dos fundos de crédito privado foi positivo no mês. Os fundos de crédito high yield, aqueles que investem em empresas de maior risco de crédito, também tiveram um bom retorno em agosto, segundo o sócio fundador da iHUB Investimentos.


Mercado internacional segue em alta

Os mercados globais mantiveram o otimismo dos meses anteriores e as principais classes de ativos tiveram um mês positivo.  “A liquidez abundante provida pelos Bancos Centrais e o início da retomada da atividade econômica em diversos países, por conta do arrefecimento da pandemia, foram os principais catalizadores das altas”, explica Cunha.

No mercado acionário, os principais destaque foram as bolsas dos Estados Unidos. Já no mercado de renda fixa internacional, os títulos de dívida tiveram movimentos distintos. “Os fundos internacionais continuaram performando bem e carteiras que já contam com essa classe de ativos na composição obteve um mês satisfatório, apesar do cenário local mais desafiador”, explica Cunha.


Indicadores de agosto

  • CDI: +0,16%
  • Poupança: +0,12%
  • IPCA: +0,16%
  • Ibovespa: -3,44%
  • S&P 500: +7,01%
  • Ouro: -0,37%
  • Dólar: +5,15%

 




Paulo Cunha - sócio fundador da iHUB Investimentos, empresa especializada em assessoria de investimentos, com mesa de operação atuante em ações, derivativos e câmbio em tempo real. Possui mais de 1,5 mil clientes no Brasil e em 2014, firmou parceria com a maior plataforma de investimentos da América Latina, fundando a iHUB e sendo um escritório credenciado a XP Investimentos. Desde então, é diretor executivo da empresa, que possui matriz na Vila Olímpia e Alphaville, em São Paulo e Barueri. Também é palestrante e professor sobre investimentos de cursos em plataformas EAD.


O Brasil na encruzilhada: decisão judicial pode prejudicar o acesso dos consumidores à inovação

A burocracia do Brasil infelizmente não é conhecida por processar rapidamente pedidos, conceder alvarás ou emitir pareceres jurídicos. Um exemplo entre nossos serviços públicos lentos e ineficientes é o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), responsável pela concessão de patentes no Brasil. Uma decisão muito esperada pelos tribunais brasileiros este ano decidirá se no futuro as mais novas tecnologias e inovação estarão disponíveis para centenas de milhões de consumidores ou se políticas ruins irão privá-los de novos produtos e serviços.

Muitos requerentes de patentes têm que esperar mais de 10 anos para obter seu pedido de patente concedida. Felizmente, o artigo 40 da Lei de Direitos de Propriedade Intelectual nº 9.279 / 1996 reconhece isso e, portanto, concede automaticamente à patente uma exclusividade mínima de dez anos para compensar atrasos administrativos. O Supremo Tribunal Federal em breve se pronunciará sobre este artigo. Consumidores e pacientes brasileiros estão preocupados com o resultado dessa decisão, pois dependendo do que os juízes decidirem, o futuro da inovação no campo da tecnologia, agropecuária e medicina poderá estar em risco. A AGU (Advocacia-Geral da União), órgão responsável pela representação legal, fiscalização e controle das Instituições da República, já encaminhou análise favorável ao artigo 40 e à importância da proteção dos direitos de Propriedade Intelectual. Agora, cabe ao Supremo decidir o futuro da inovação no Brasil.

A raiz desse problema são os enormes atrasos que os órgãos públicos brasileiros causam na aprovação de patentes. Esses atrasos não são apenas más notícias para as empresas que solicitam proteção de patentes, mas também para consumidores, pacientes e pequenas empresas que aguardam a aprovação da petente para ver a entrada de produtos e serviços no mercado brasileiro. Imagine um agricultor esperando por um novo pesticida menos prejudicial para proteger suas plantações ou novas vacinas para proteger seu gado ou aves cuja patente ainda está pendente no Brasil, enquanto os agricultores no Chile e no Uruguai já podem se beneficiar dessas novas tecnologias. Se a atual pandemia de COVID nos mostrou uma coisa, foi que é essencial desenvolver e distribuir medicamentos e vacinas rapidamente.

Atualmente, só em medicamentos, existem mais de 70 aguardando dez anos ou mais para obter a aprovação da patente no Brasil. A lista inclui medicamentos que salvam vidas, como remédios contra o câncer e vacinas. Pense em você como um dos pacientes que esperam por esses medicamentos e que sua vida depende deles. Mas não acaba por aqui, além disso, outros novos desenvolvimentos em mídia, telecomunicações, componentes de informática, inteligência artificial, marcas e tecnologias de entretenimento também serão impactados e sofrerão atrasos no Brasil.

Agora, vamos supor que os juízes descartem o mecanismo de compensação do Artigo 40, que dá às empresas pelo menos dez anos de proteção de patente em longos atrasos no processo de aprovação. Nesse caso, corremos o risco de muitos produtos inovadores simplesmente desaparecerem completamente do Brasil. A inovação no país seria paralisada e as importações de novas tecnologias no campo de eletrônicos, produtos químicos, medicamentos e de bens e consumo podem se tornar mais desafiadoras, já que as empresas tendem a preferir vender seus produtos em mercados onde sua propriedade intelectual é protegida. Além do mais, uma proteção de patente mais curta também significa que as empresas têm menos tempo para ganhar dinheiro com suas descobertas. Produtos já caros, como smartphones, ficarão ainda mais caros. Essa é uma notícia terrível para os consumidores brasileiros.

Historicamente, o Brasil tem um papel forte e pioneiro na proteção de direitos de propriedade intelectual, sendo o 4º país a ter adotado uma lei específica de proteção de patentes em 1809 e um artigo de patente em sua primeira constituição em 1824. Agora, o Brasil ocupa apenas a 62ª posição globalmente e, portanto, meramente no campo central dos países que incentivam e protegem as inovações por meio de patentes e outros direitos de propriedade intelectual. Está abaixo de quase todas as nações europeias e da OCDE e muito atrás de países como Chile ou Uruguai. Estamos até atrás da China e da Índia quando se trata de direitos de propriedade intelectual e, entre os BRICS, apenas superamos a Rússia.

Os acordos comerciais modernos incluem disposições sobre proteção de direitos de propriedade intelectual. O já muito debatido acordo comercial MERCOSUL-UE pode não sobreviver quando o Brasil for contra a Propriedade Intelectual. Os homólogos da UE já têm reservas suficientes sobre questões ambientais e agrícolas. Afrouxar as regras de PI no Brasil pode ser o prego final no caixão para esse acordo comercial extremamente necessário. O apoio dos Estados Unidos à adesão do Brasil à OCDE também pode diminuir se o Artigo 40 cair.

Os consumidores tendem a ser vítimas de burocracia lenta e políticas destrutivas no Brasil. Os consumidores brasileiros relativamente mais pobres já pagam 74% mais pelo mesmo iPhone do que os consumidores americanos. Precisamos adotar políticas que baixem esses preços altos e não aquelas que tornarão a vida ainda mais cara para os brasileiros.

 



Fred Roeder e Fabio de Faria e Silva Fernandes do Consumer Choice Center (Centro de Escolha do Consumidor)


A direção é mais importante que a velocidade

Nestes tempos em que tudo se resume a ser mais veloz que outros não podemos nos esquecer de que é a direção que realmente importa. Não adianta sairmos correndo atrás das coisas que temos para fazer se não sabemos para onde estamos indo. Uma clara direção nos dá um olhar para novos horizontes, nos engaja na jornada e nos anima a aprender.

Parece que dar a direção correta fica em segundo plano quando nos concentramos apenas no curto prazo, onde ações sem um sentido aparente conseguem revelar um resultado imediato, mas que, no entanto, não nos preenchem de satisfação. Por outro lado, já vi muitos grupos cansados, desgastados e, no entanto, cheios de esperança e entusiasmo porque sabiam exatamente para onde iam e onde iam realmente importava.

Escolher e comunicar bem a direção certa é algo fundamental para aqueles que desejam liderar, para os que desejam influenciar outras pessoas e, principalmente, desejam ter um grupo engajado para trilhar o caminho juntos. Há sempre obstáculos durante a jornada, mas que são transpostos pelo conjunto de pessoas que sabem para onde e porque estão naquele caminho.

Mas o maior obstáculo é transmitir com muita clareza a velocidade com que querem ir, mesmo que a direção e o lugar de chegada não estejam muito claro para todos. E, infelizmente, estamos vendo líderes que apenas olham bem para o curto prazo e dão muita ênfase para a velocidade com que querem que os prazos aconteçam, para a velocidade com que desejam que as pessoas aprendam e a velocidade com que querem que as ações sejam feitas.

Você pode e deve aprender a criar uma direção clara, para isto precisa do exercício do pensar criticamente, fazer um olhar amplo e cuidadoso sobre o que faz sentido e dá sentido às pessoas. Já vi muitos líderes que tem extrema dificuldade em dar esta direção clara, algumas vezes porque eles mesmos não a têm, em outros casos porque não conseguem traduzir o que pensam para algo compreensível para os outros. 

O que fazer?

Exercite estas ações no seu dia a dia:

  1. Escolha a direção antes de tudo, algo que importe para todos e leve a um resultado desejado;
  2. Escreva em frases simples a direção, leia as frases e escolha a que seja mais clara pra expressar sua direção;
  3. Apresente o porquê quer ir em uma certa direção e apresente a frase como forma de deixar a direção clara, escute o que e como as pessoas compreenderam.

 

Celso Braga - Sócio-diretor do Grupo Bridge, empresa especializada em desenvolvimento humano há mais de 25 anos. Celso também é Psicólogo e Mestre em Educação, pós-graduado em Psicodrama Sócio Educacional pela ABPS, Professor supervisor pela FEBRAP. Acumula experiência de mais de 25 anos em desenvolvimento humano e projetos de conexões educacionais e inovação. É autor de mais de 10 livros, entre eles ‘A Jornada Ôntica’ (2013), ‘O Hólon da Liderança’ (2015), ‘Inovação: diálogos sobre a prática’ (2016), ‘Inovação: diálogos sobre colaboração produtiva’ (2017), A Magia dos Sentimentos: 27 emoções para transformar sua vida       e em 2019 lançou os livros em versão digital; Lifelong Learning - Aprender para a Vida e Empowerment, uma liderança que inspira. Celso Braga é coautor do livro ‘Educação para Excelência’ (2010).

Dia do cliente: o direito de arrependimento nas relações de consumo

É fato que os hábitos de consumo têm mudado muito nos últimos tempos. Os consumidores, que frequentavam os estabelecimentos comerciais para efetivarem suas compras, estão optando também pela internet, ou por compras realizadas por meio de aplicativos. Conforme dados noticiados pela Neotrust, do movimento Compre & Confie , mais de 5,7 milhões de clientes fizeram sua primeira compra via internet, estimulados pelo isolamento social, durante os meses de maio e junho deste ano.

Porém, o consumo nas plataformas eletrônicas e fora do ambiente presencial causa dúvida em muitas pessoas. Quem nunca pediu algum produto e, quando este chegou, ficou insatisfeito com a compra, pois não era o que imaginava ser? Para evitar tais situações, pois não há opção de verificar o item de maneira detalhada antes da compra, existe a previsão do artigo 49, do Código de Defesa do Consumidor: o direito de arrependimento.

Tal dispositivo determina que para compras realizadas fora do estabelecimento comercial, situação em compras via telefone e internet, o consumidor possa desistir da aquisição do produto em até sete dias após o recebimento deste, o que também é aplicável aos serviços, tendo como marco de contagem a assinatura do contrato. Neste caso, os valores que foram utilizados para o pagamento têm que ser devolvidos pelo fornecedor ao consumidor, sem que este tenha que justificar o motivo.

Querendo exercer o direito de arrependimento, o consumidor deverá em um primeiro momento avisar a loja, de maneira a não gerar dúvidas. O melhor neste caso é enviar um comunicado, seja por e-mail ou pela própria plataforma da empresa. Melhor ainda, se o consumidor guardar essas informações por meio de fotos ou alguma forma de arquivamento para, se necessário, poder comprovar que o fez. Também deve atentar para a guarda da nota fiscal, documento importante na relação de consumo.

Alguns fornecedores, contrariando o que diz a legislação, exigem que o consumidor entregue o produto lacrado na embalagem original, porém a questão é sobre o produto a ser devolvido e não o invólucro, não sendo cabível tal exigência.

Outro questionamento frequente é sobre pagar ou não o frete para a devolução do produto. O fato é que o fornecedor é quem deverá arcar com o custo da devolução. Aliás, no contrato também não poderá constar nenhuma cláusula que estipule encargos para o exercício desse direito pelo consumidor. Caso exista esta cláusula, o comprador não deverá preocupar-se, pois ela não será considerada válida de acordo com o artigo 51, inciso II, do Código de Defesa do Consumidor.

A pandemia, infelizmente, restringiu também alguns casos do exercício de direito de arrependimento. Com relação as entregas domiciliares, via delivery de produtos perecíveis ou de consumo imediato e de medicamentos, tal direito está suspenso, de acordo com a Lei n°. 14.010/20, sendo tal dispositivo válido para aplicação até dia 30 de outubro de 2020, portanto o consumidor deverá redobrar cuidados no caso de pedidos de alimentos, bebidas ou remédios.

Excluídos as situações anteriores, o direito de arrependimento continua vigente para os demais produtos e serviços. Porém, vale ressaltar que existem outros direitos fora o de arrependimento, relacionados à compra e venda eletrônica: como o acesso à informação de maneira clara e adequada sobre os produtos, a responsabilidade por defeitos que este pode apresentar, a necessidade do cumprimento do fornecedor da oferta veiculada, entre outros, que não foram afetados pela pandemia. Então, em caso de dúvida ou não aplicação da legislação, procure sempre um órgão de defesa do Consumidor, como o Procon por exemplo, que atualmente atende por telefone ou pela internet.

Em um momento como esse, com o incremento das operações eletrônicas para viabilizar o consumo, é de suma importância mantermos a proteção tão tardiamente alcançada pelos consumidores, trazendo maior segurança para as novas relações, que, com certeza, terão continuidade após a pandemia se bem protegidas.

 



Evelyn Priscila Santinon Sola - doutora, mestre, pós-graduada, advogada, docente e coordenadora do Curso de Direito da Faculdade Anhanguera de Sorocaba - SP


Abusividade no aumento dos preços de produtos da cesta básica

Segundo especialista, o supermercado não pode reajustar o preço de mercadoria que tem em estoque

 

Quem foi ao supermercado nas últimas semanas percebeu que os preços dos alimentos estão pesando no bolso. O pacote de 5 quilos de arroz, por exemplo, que custava entre R$ 9 a R$ 11 antes da pandemia, chegou a R$ 19, depois bateu em R$ 27 e hoje já é possível encontrar a mercadoria no valor de R$ 40. 

E este aumento não está apenas relacionado com a alta do dólar, mas também no fato da não obrigatoriedade de reserva de estoque no Brasil de itens da cesta básica, permitindo assim, que a cadeia de fornecedores opte por exportar tudo e faturar muito mais vendendo a sua produção no mercado externo. 

A questão é que o consumidor não pode ser prejudicado por conta dos valores exorbitantes. O Código de Defesa do Consumidor garante a ele o direito de ter acesso aos produtos da cesta básica sem preços abusivos, isso porque os integrantes da cadeia de fornecimento estão sujeitos ao mesmo código. 

Vemos que no art. 39, V, é considerada prática abusiva o aumento de preço sem justa causa, uma vez que a cadeia produtiva não pode exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva. A regra visa assegurar, mesmo diante de um regime de liberdade de preços, que o Poder Público possa controlar o chamado preço abusivo. 

Segundo Rony Mendes, do Mendes Santos Advogados Consultores, o supermercado não pode reajustar o preço de mercadoria que tem em estoque. “Qualquer abuso deve ser contido. A mercadoria adquirida antes da pandemia e em estoque, se for reajustada, vai ser enquadrada no art. 39. Da mesma forma, temos que analisar que a safra foi boa e o arroz é uma commodity, que não pode ser taxada em dólar, ou seja, não há motivo para esse elevado aumento”. 

O advogado avalia, ainda, que o Procon deve aferir um período anterior a 12 meses. “A análise jurídica do Procon não estará baseada no valor da venda em si, mas na discrepância entre o valor da aquisição e o valor do repasse”.


Do que os líderes do futuro vão precisar

Segundo Marcelo Arone, algumas diretrizes vão precisar mudar na liderança pós-covid 19. Entre elas, menos burocracia e mais pragmatismo, menos delegar e mais "chegar junto", apoiando seus times para o melhor caminho na retomada do crescimento. Que tipo de liderança você quer ser a partir de 2021?


Para Marcelo Arone, Headhunter e Coach de Carreira, especialista em recolocação executiva e sócio da OPTME RH, 12 anos de experiência no mercado de capital humano, a pandemia veio expor as deficiências e as qualidades dos líderes. “Todos fomos arrebatados pelas mudanças que chegaram sem avisar, mas apenas alguns de nós vão sobreviver no pós-pandemia. E é possível, desde já, desenhar o perfil desses gestores que vão efetivamente liderar a mudança”, afirma ele.

Entre as características da liderança para 2021, estão:

  • Adaptação ao novo
  • Conexão tecnológica
  • Desapego de práticas burocráticas
  • Apoio incondicional a seus times
  • Postura proativa e fortalecedora
  • Resiliência e criatividade
  • Tomada de decisão rápida e certeira
  • Criação de ambientes saudáveis e eficientes

“O líder do futuro é inspirador, alguém realmente a ser seguido e que, se precisar, vai fazer, não vai esperar que façam por ele”, enfatiza o headhunter que, durante a pandemia, está ajudando empresas a reorganizar suas lideranças e a demitir de forma justa e com menos perdas para ambos os lados: “o chefe realmente humano sofre com a demissão. Nenhuma empresa que estava a pleno vapor optou por demitir sem necessidade, e ajudar nessa empreitada foi uma das missões da OPTME em 2020”, revela.

O que ele fez foi oferecer um serviço único, um coaching de carreira que não é oferecido diretamente para o colaborador, mas para a empresa oferecer a ele, como parte do processo de desligamento: “nós criamos um processo diferenciado, que permite ao colaborador, na maioria das vezes, sair de uma empresa e já ser incorporado a outra”, explica Marcelo. Segundo ele, essa postura das empresas, mais humana e conectada com as necessidades de quem se doou a ela por anos, muitas vezes, faz parte da liderança do futuro.

 




Marcelo Arone é Headhunter - especialista em recolocação executiva e sócio da OPTME RH, com 12 anos de experiência no mercado de capital humano. Formado em Comunicação e Marketing pela Faculdade Cásper Líbero, com especialização em Coach Profissional pelo Instituto Brasileiro de Coaching, Marcelo já atuou na área de comunicação de empresas como Siemens e TIM, e no mercado financeiro, em empresas como UNIBANCO e AIG Seguros. Pelo Itau BBA, tornou-se responsável pela integração da área de Cash Management entre os dois bancos liderando força tarefa com mais de 2000 empresas e equipe de 50 pessoas. Desde então, se especializou em recrutamento para posições de liderança em serviços, além de setores como private equity, venture capital e empresas de Middle Market, familiares e brasileiras com potencial para investidores. Já entrevistou em torno de 8000 candidatos e atendeu mais de 100 empresas em setores distintos.


Entenda as diferenças entre MBA e Especialização e saiba como escolher o curso certo para alavancar sua carreira

Especialista do Centro Universitário Facens explica os diferentes tipos de pós-graduação

 

Escolher o curso de graduação não é uma tarefa fácil para todos, mas costuma ser algo mais instintivo. Mas, o que fazer quando é chegada a hora de decidir a especialização? Ou será que seria melhor fazer um MBA? O que não faltam nestes momentos de decisões são dúvidas! O Coordenador do curso de Especialização em Gestão de Projetos e Inovação do Centro Universitário Facens, Felipe Corrêa, ajuda a esclarecer e nortear os profissionais que estão neste dilema.

 

MBA x Especialização - entenda a diferença

Embora os dois tipos de pós-graduação sejam parecidos à primeira vista, eles são para profissionais com objetivos diferentes. O MBA é um curso voltado para negócios e gestão. Ou seja, ideal para aqueles que se graduaram em cursos em uma área mais técnica e têm interesse em ingressar na área de gestão, que assumiram um cargo de liderança ou estão próximos disso. "O ideal é que o candidato deste curso esteja no mercado de trabalho independente da área. Assim, conseguirá ter um melhor aproveitamento do conteúdo ofertado aplicando o conhecimento adquiridos em problemas reais da profissão", esclarece Corrêa.

De acordo com o coordenador do curso de pós-graduação em Gestão de Projetos e Inovação, o curso de especialização, no entanto, tem mais o viés de direcionamento de carreira em uma área específica. Ou seja, uma pessoa recém-graduada, que já sabe por qual área tem mais afinidade ou aquela para onde quer trilhar a vida profissional, pode escolher uma especialização visando aprofundar os conhecimentos, desenvolver habilidades necessárias pra atuar na área escolhida e assim ter um diferencial de mercado em relação a outros profissionais que não se especializaram. A mesma premissa vale para profissionais mais experientes, que querem ampliar seus conhecimentos, se atualizar ou mudar a área de atuação.

 

Outro ponto sempre importante de lembrar é que tanto o MBA quanto a especialização buscam aplicar os conhecimentos adquiridos em cenários que simulam situações-problema encontradas pelos alunos no mercado de trabalho. Isto é realizado durante o curso e ao seu final por meio de artigos, estudos e projetos que são avaliados por especialistas da área. Portanto, lembre-se que o mercado é bastante competitivo, que novas tecnologias, modelos, conhecimentos e processos surgem mais rapidamente hoje do que em anos anteriores e, por isso, é importante aprender constantemente.

 

Como saber qual curso é o ideal para você?

De acordo com Corrêa, sempre que alguém pergunta qual curso deve optar, a pessoa deve se fazer três perguntas:

1 - Aonde você quer chegar e deseja trabalhar?

2 - Em que ponto da carreira você já está e que bagagem já carrega?

3 - O que ainda falta de conhecimento para você alcançar o objetivo da primeira pergunta?

 

"Ingressar num MBA ou especialização vai muito além do conhecimento ofertado em sala. O ambiente proporciona network, contato com outros profissionais do mercado e proximidade com professores que, normalmente, atuam na área específica que você almeja estar", conclui o especialista.

 


Facens

http://www.facens.br/


Vai começar a investir? Os fundos de investimentos podem compor sua carteira

Um dos principais dilemas do brasileiro que deseja montar sua carteira de investimentos é como escolher os melhores ativos. A falta de educação financeira da população e a própria insegurança comum aos investidores de primeira viagem costumam impedir que muitos possam usufruir das vantagens que o mercado financeiro tem a oferecer. A questão é que, mais do que tentar achar o investimento perfeito para começar, o ideal é encontrar o parceiro adequado para isso.  

O maior perigo a um iniciante no mercado financeiro é querer fazer tudo sozinho. Ainda que seja possível graças ao avanço tecnológico do setor, o risco é elevado pela falta de conhecimento e de experiência. Assim, em vez de investir de forma direta, uma alternativa viável é seguir por outro caminho: investir indiretamente com a alocação em fundos de investimentos. Essa opção reúne recursos de um conjunto de investidores (os cotistas) para obter ganhos a partir de uma determinada carteira. Em suma: a pessoa delega a um profissional a gestão do portfólio de investimentos, dando-lhe a responsabilidade de gerir seu dinheiro.  

Dois pontos explicam porque essa medida se revela interessante para os investidores. O primeiro deles é a possibilidade de contar com o apoio de grandes gestores do mercado, que antes eram acessíveis apenas por milionários, e agora estão disponíveis nas plataformas de investimentos com aplicações iniciais mais baixas. A segunda questão é a facilidade de acessar ativos que são mais complexos de investir diretamente, como ações de empresas internacionais, moedas (dólar, euro…), metais (ouro, prata..), entre outros. 

E com os fundos, é possível diversificar seu patrimônio, com estratégias de renda fixa (como fundos DI, prefixados, de inflação e de crédito privado), fundos multimercados, fundos de ações, dólar, ouro, entre outros.  Cada um deles tem nuances que devem estar alinhadas ao perfil do investidor. Existem fundos bons e ruins, baratos e caros, mais conservadores e mais arrojados, estratégias que ganham em diferentes cenários, portanto é importante analisar bem antes de investir ou conversar com seu assessor/consultor. 

Cenários onde os investimentos em fundos podem ser vantajosos: 

Para a chamada "reserva de emergência", existem fundos Renda Fixa Simples, isentos de taxa de administração e com possibilidade de resgate no mesmo dia (D0), enquanto no investimento direto em Tesouro Selic é cobrada taxa de custódia de 0,25% ao ano pela B3 e a liquidez ocorre no dia útil seguinte ao da venda (D+1). 

Nos fundos de crédito privado é possível diversificar a carteira com títulos de diversos emissores e de diferentes vencimentos, portanto pode se reduzir os riscos, além de oferecer a possibilidade de resgate em prazos mais curtos (ex: 45 dias), enquanto o investimento direto em CRAsCRIs, Debêntures, LCAs e LCIs podem reduzir a flexibilidade da carteira ao manter os recursos presos por um longo período. 

O investimento em fundos multimercados também é interessante para uma parcela da carteira, uma vez que os gestores conseguem realizar investimentos mais sofisticados e não acessíveis ao investidor pessoa física comum. Esses fundos podem acessar oportunidades no mundo inteiro, nos mercados de Bolsa, câmbio e juros. 

No investimento em ações: quando você possui pouco conhecimento ou recursos para diversificar sua carteira com várias ações de empresas e setores diferentes, investir em um fundo pode reduzir seus riscos, além de contar com a gestão de um profissional para a escolha dos papéis para a carteira. 

Dólar e Ouro: é importante sempre ter uma parte do seu dinheiro em ativos que servem como proteções (hedge) para a carteira. A moeda americana tende a se valorizar frente ao real em cenários desfavoráveis para a economia brasileira. E o ouro tende a se apreciar em crises globais e quando há muita impressão de dinheiro. Uma vez que não sabemos quando um evento negativo poderá ocorrer, incluir seguros no portfólio permite ao investidor ter uma posição maior em ativos de risco. 

Como em outros setores, a melhor forma de obter sucesso, principalmente quem está começando, é encontrar parceiros e profissionais que possam auxiliar nesta caminhada. Os fundos de investimentos exercem muito bem esse papel para os investidores iniciantes. Por meio deles, é possível potencializar seu patrimônio e ganhar expertise antes de buscar um voo solo. 

 



Walter Poladian, CFP® - planejador financeiro e sócio-fundador da Fliper, plataforma de consolidação automática de investimentos – fliper@nbpress.com  


PREPARARE SEU PET PARA ROTINA PÓS-PANDEMIA

 Balance traz dicas para preparar os bichinhos para quando a quarentena acabar

 

Ter um bichinho de estimação demanda muitos cuidados e atenção de seus tutores. Quem tem, sabe que muitas preocupações, como alimentação, higiene e atividades físicas são importantes para que os animais tenham uma vida plena e saudável. Com a pandemia do Coronavírus e o isolamento social nos últimos meses, as pessoas mudaram seus hábitos e tiveram que se adaptar a uma nova realidade e, por consequência, seus pets também.  Agora, com a retomada gradual das atividades, é necessário retornar à antiga rotina e preparar o ambiente para que esse processo não gere angústia nos animais e para que eles possam manter o equilíbrio, a saúde e o bem-estar.

De acordo com Cléber Santos, Especialista e Consultor da ração Balance, marca de nutrição saudável para cães, quando a rotina dos tutores voltar ao normal, o comportamento dos pets pode ser alterado. “Ao passarmos tanto tempo com nossos animais, criamos um vínculo muito maior do que tínhamos antes do isolamento causado pela pandemia. Para voltar à rotina, devemos prestar atenção em diversos fatores, como a ansiedade gerada pelo afastamento, alteração de humor e excesso ou falta de apetite. É preciso dedicação para que os bichinhos não sejam afetados de forma brusca e se acostumem novamente à ausência dos tutores por períodos maiores”, declara.

 

Confira as dicas do especialista:

 

  • Para que o animal comece a se acostumar novamente a ficar sozinho por determinados períodos, saia de casa todos os dias e, gradualmente, vá aumentando esse tempo.
  • Ao sair, deixe objetos que prendam a atenção do pet. Para aqueles que gostam de comida, há brinquedos com dispenser para alimentos e petiscos, que estimulam e conseguem entreter o animal. Crie atividades de enriquecimento ambiental para ele, como a utilização de garrafa pet para montar o dispenser com sua própria ração. Com isso, você irá trabalhar a mente do seu bichinho.
  • Não deixe a ração em potes à vontade, use sempre brinquedos que estimulem o raciocínio do animal para comer ou, também, esconda a ração em algumas partes da casa para que ele possa procurar.
  • Acostume o pet com comandos de sentar e ficar.  Dessa forma, ele ficará mais calmo e entenderá que vai ficar em casa. Recompense com um petisco, assim, ele vai compreender o comando, sem ficar agitado. Saia sem despedidas.
  • Programe os horários dos passeios e atividades físicas, para que o pet siga uma rotina.
  • Ao sair, deixe algum tipo de som ligado (rádio ou TV). Dessa forma, ele se distrairá e ficará mais tranquilo.

 

Vale lembrar que a alimentação do pet também é muito importante. A ração oferecida ao animal deve oferecer nutrientes e ingredientes selecionados, a fim de proporcionar uma refeição balanceada e saudável.

 

 

BRF


domingo, 13 de setembro de 2020

CONHEÇA O SIGNIFICADO ESPIRITUAL DOS GATOS E SAIBA COMO ELES NOS AJUDAM


Os gatos, apesar de serem misteriosos e até mesmo parecerem pouco sociáveis, são companheiros incríveis, capazes de trazer amor e alegria aonde quer que estejam.

Mas você já se perguntou se existe algum significado espiritual dos gatos? Será que as diferentes cores dos bichanos representam diferentes características e dons? Os especialistas do Astrocentro desvendam tudo sobre o significado espiritual desses animais e te mostra como seu companheirinho te protege e ajuda!

 

Conheça os dons e os significados espirituais dos gatos e como eles usam essas habilidades no dia a dia!

 

Proteção:

Por sua habilidade de enxergar além, os gatos conseguem identificar facilmente se a energia de alguém é boa, ou se está carregada de energias negativas e más intenções. Caso alguém entre em sua casa com vibrações mais baixas, seu gatinho com certeza vai ficar mais arisco e manter distância dessa pessoa.

Por outro lado, se seu gatinho vai para o colo da visita na mesma hora que ela chega, é um sinal de que a energia dessa pessoa é muito boa e você pode ficar tranquila. E, além de nos alertar sobre as energias de quem entra em nossa casa, os gatos também nos protegem de espíritos mal-intencionados enquanto dormimos à noite. 

 

Limpeza energética e cura:

Os gatos também são capazes de fazer uma limpeza energética nos ambientes! Verdadeiros transmutadores de energia, se algum lugar da sua casa estiver mais carregada, seu gatinho vai passar mais tempo nesse cantinho e só vai sair assim que as energias negativas forem transformadas em boas energias!

E depois dessa tarefa nada fácil, seu gatinho vai dormir algumas (ou várias) horas para recarregar as energias. Se for ao sol, melhor ainda! No entanto, se houver um excesso de energia negativa no ambiente, os gatos podem não conseguir eliminá-las completamente, o que acaba fazendo com que acumulem gordura em seu corpo, mesmo quando sua alimentação é balanceada.

Mas não é apenas dos ambientes que os gatos conseguem remover as energias negativas: eles também nos ajudam nessa tarefa ficando ao nosso lado. Os gatos retiram as más energias e as substituem por energias mais positivas, muitas vezes em um processo bem similar ao reiki. Da mesma forma, se seu gatinho perceber que você não está bem fisicamente, ou está para ficar doente, ele vai passar a ficar mais perto de você, até mesmo dormir em cima da região afetada com mais frequência. 

Já que são capazes de transformar energia, os gatos também possuem poderes de cura bem desenvolvidos.

 

 

Significado espiritual dos gatos na cultura egípcia

Algumas culturas acreditam que os gatos possuem uma frequência energética muito alta, fazendo com que sejam capazes de alternar entre diferentes planos de existência. Assim, outro significado espiritual dos gatos é seu papel como guardião de portais, em especial o da morte, acompanhando os espíritos daqueles que morreram até sua morada final no pós-morte.

No Egito, em especial, os gatos eram respeitados e adorados, pois se acreditava que eles eram a encarnação da deusa Bastet, a deusa da fertilidade, protetora do lar. Nessa cultura, os gatos eram vistos como protetores do mundo mortal.

 

Significado espiritual das cores dos gatos

Ainda que todos os gatos tenham a capacidade de nos proteger e de purificar as energias, cada gatinho pode ter um dom especial dependendo da cor de seu pelo. Conheça alguns significados espirituais das cores dos gatos!

 

Gato preto

Apesar da má fama criada por algumas crenças, o principal significado espiritual dos gatos pretos está relacionado à sua forte conexão com a natureza. Por simbolizarem medicina, os gatos pretos têm a capacidade de identificar doenças. Por isso, esses animais eram frequentemente associados a curandeiras e herbalistas, vistas como “bruxas”. 

Esse fato pode explicar o porquê o gato preto é visto como um sinal de azar, já que se aproximam daqueles que estão doentes para ajudá-los na passagem de um plano de existência para outro.

Além de serem ótimo protetores espirituais, os gatos pretos são capazes de fazer uma limpeza energética mais pesada dos ambientes.

 

Gato branco 

É um sinal de boa sorte e símbolo de energia positiva, atraindo paz e tranquilidade para qualquer ambiente. Acredita-se, também, que os gatos brancos são encarnações de guias espirituais e possuem uma ligação espiritual com o divino muito forte, ajudando seus donos nessa comunicação.

O significado espiritual dos gatos brancos também tem a ver com sua habilidade de afastar qualquer tipo de obsessor que possa estar influenciando negativamente sua vida e sua casa.

 

Gato amarelo: são símbolo de coragem; os gatos de pelagem mais alaranjada atraem a energia do sol e a prosperidade, além de simbolizarem e promoverem mudança e proatividade.

 

Gato cinza: têm o dom de nos ajudar com questões emocionais e espirituais, fazendo com que possamos identificar o que deve ser melhorado e superado. Os significados espirituais dos gatos deixam claro que eles são animais incríveis, verdadeiros companheiros que nos protegem e nos trazem amor, alegria e boas energias. 

 

 


ASTROCENTRO

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Plantas pet friendly: conheça quatro espécies para enfeitar a casa sem riscos

É preciso ter cuidado com algumas espécies comumente encontradas em vasos e jardins

 

As pesquisas já dizem: o número de cães e gatos presentes dentro dos lares brasileiros já é maior que o de crianças. No mundo, são 130 milhões de animais domésticos que fazem parte de uma família e de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o Brasil possui a segunda maior população pet do mundo, com 22,1 milhões de felinos e 52,2, milhões de cães. Com tanto carinho dentro de casa, é de se esperar que eles sejam curiosos e muito brincalhões com qualquer coisa que veem pela frente, inclusive, plantas.

As plantas e flores exalam perfumes únicos, são de texturas e cores diferentes atraindo atenções dos bichinhos, o que pode ser muito perigoso já que algumas espécies são altamente tóxicas para eles. As azaleias, por exemplo, costumam enfeitar diversos jardins e é possível encontrá-las durante um passeio na rua, no entanto, são uma das plantas que oferecem riscos aos pets. "A azaléia possui uma beleza única, mas é tóxica para os bichos, podendo causar vômitos, diarréia, convulsões, arritmia cardíaca, cegueira e até mesmo levá-los ao coma", alerta a florista parceira da Flores Online , Juana Martinez.

Outras plantas que podem causar até a morte do animalzinho são copo de leite, antúrio, samambaia, lírio e espada de são jorge. Inclusive, a toxicidade da samambaia pode ser tão potente, que até mesmo as folhas secas e mortas que caem no chão são perigosas. Por isso, é extremamente importante estar atento aos mínimos detalhes, principalmente nesta época do ano em que muitas famílias costumam viajar, levam seus pets consigo ou deixam na casa de um terceiro. Mas, outras tantas plantinhas não oferecem esses riscos e são tão belas e perfumadas quanto às demais, como o girassol, a orquídea, a fitônia e as echeverias.

"O girassol é encantador por natureza e a fitônia tem um aspecto diferenciado que traz muita beleza. Elas podem ser plantadas em jardins ou vasos. Além disso, as orquídeas, com diferentes cores e formas são lindas para decorar espaços e não costumam atrair tanto a atenção de cães e gatos", afirma Juana. As echeverias são uma espécie de suculenta e além de não serem tóxicas para os animais, são excelentes para serem colocadas em varandas, pequenos espaços ou até mesmo para criar quadros.

Tudo isso não quer dizer que, caso você tenha uma das plantas tóxicas para os pets, deva se livrar delas - basta trocar elas de local, de modo que não facilite o acesso a elas. Ainda assim, é preciso ter muito cuidado com a curiosidade dos cães e com as habilidades dos gatos que adoram subir e escalar. Pesquise bastante sobre as espécies pois afinal é possível ter uma casa bela e decorada com muitas cores e ainda ter a alegria dos pets, sem ter que abrir mão de um ou de outro.



Flores Online


Parques e reservas são essenciais para conservação da fauna ameaçada de extinção no Cerrado


























No Dia do Cerrado, estudo publicado em tradicional revista científica comprova a importância dos parques nacionais e estaduais deste ameaçado bioma brasileiro para a proteção de animais como o lobo-guará, o tamanduá-bandeira e a anta.

A criação de parques nacionais e outras áreas protegidas é uma das principais estratégias adotadas no Brasil e no mundo para minimizar a atual crise ambiental. Mas como saber se estas áreas estão realmente tendo um efeito positivo sobre a biodiversidade? É exatamente isso que uma equipe formada por cientistas brasileiros e britânicos relata em estudo inédito conduzido no Cerrado brasileiro e publicado na véspera do Dia Nacional do Cerrado.

Utilizando milhares de registros de animais obtidos através de câmeras automáticas instaladas em uma extensa área do Cerrado do norte de Minas Gerais, os pesquisadores demonstraram que unidades de conservação, como parques nacionais, estaduais e reservas privadas, abrigam uma diversidade de mamíferos bem maior do que áreas similares que não possuem o mesmo grau de proteção. Animais como o lobo-guará, o tamanduá-bandeira, a onça-parda, e a anta são pelo menos 5 vezes mais comuns nessas áreas, no Mosaico Sertão Veredas-Peruaçu, região prioritária para a conservação do Cerrado. Em geral, as áreas sob maior nível de proteção no mosaico têm 2.7 vezes mais espécies de maior porte e 2.4 vezes mais espécies ameaçadas de extinção em nível mundial. Parte da coleta de dados foi financiada pela parceria entre o WWF-Brasil e o Instituto Biotrópicos em 2012-2013.

Para Guilherme Braga Ferreira, um dos autores do estudo “este é um dos primeiros estudos que mostra de forma sistemática que a criação de parques tem um efeito extremamente positivo sobre a biodiversidade do Cerrado. Apesar de intuitivo, comprovar a importância das áreas protegidas com dados robustos é essencial neste momento em que elas estão sofrendo pressão de diversos setores”.


Para o WWF-Brasil, o estudo evidencia a importância da criação e também da consolidação das unidades de conservação no Brasil. “O Cerrado é a savana com maior biodiversidade do planeta, além de prover cerca de 40% da água doce do Brasil. Áreas protegidas bem manejadas garantem não só a conservação das espécies, mas também uma série de benefícios para toda a sociedade brasileira”, afirma Mariana Ferreira, Gerente de Ciências do WWF-Brasil.

Os resultados deste estudo se adicionam aos achados de pesquisas anteriores mostrando a efetividade de áreas protegidas para evitar desmatamento no Brasil, inclusive no Cerrado. Também confirmam o Mosaico Sertão Veredas-Peruaçu, que abrange a região do sertão mineiro descrita por Guimarães Rosa na obra Grande Sertão Veredas, como área chave para preservação da biodiversidade no Brasil.



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