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quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Autenticidade Sustentável

Para que você construa uma vida e uma personalidade autênticas, sem fazer mal ao ambiente


Nos dias de hoje, mais que nunca, ouvimos falar em autenticidade. Viver de acordo com a sua verdade, agir baseado nos seus valores e na sua essência. Mas afinal, o que é ser autêntico?


Mariana Sousa, Coach de vida e reprogramadora mental, explica, “Ser autêntico é uma arte. É muito fácil passar desapercebido no meio da multidão. Mas se destacar por ser uma pessoa original requer força, coragem e um alto nível de autoconhecimento. E para que essa sua verdade se prolongue no tempo e faça parte de maneira genuína da sua vida, ela precisa ter 3 pilares bem fortalecidos”.


Pense numa construção gigantesca. Uma torre de 30 andares com alta tecnologia em todas as áreas. É indispensável uma base muito sólida para garantir a segurança e a solidez do edifício. A mesma coisa acontece com uma personalidade autêntica. “Quanto mais genuíno um indivíduo é, mais complexo e interessante esse se torna, e assim, se faz necessário uma boa base estrutural. Por isso eu criei o termo ‘autenticidade sustentável’” expõe Mariana.


A primeira base é o Autoconhecimento, “O primeiro passo para viver de acordo com a sua essência é conhecê-la.” Ser autêntico também significa ser verdadeiro. Uma pessoa com essa característica é sincera, honesta e verdadeira, tanto com ela quanto com o próximo. “Eu tive uma cliente que estava se divorciando aos 48 anos, tendo começado o relacionamento com o ex marido aos 14. E a primeira coisa que ela me falou na nossa primeira sessão foi “Eu não sei do que eu gosto”. Ela tinha passado os últimos 34 anos vivendo de acordo com as preferências do seu marido e filhos. Uma pessoa que não conhece a sua essência não pode desenvolver a sua autenticidade” apresenta a Coach. Por isso, uma imersão no Autoconhecimento é essencial.


Não adianta nada saber quem você é, mas viver preocupado com o que os outros pensam de você, por isso o segundo pilar é o Empoderamento. “Além de ser uma questão de felicidade e qualidade de vida, esse pilar é também uma questão de saúde física, pois ter os nossos pensamentos, sentimentos e ações alinhados é extremamente importante” comenta Mariana. O Brasil é o país com maior número de pessoas com ataques de ansiedade no mundo. Esse número está diretamente relacionado à insatisfação com a própria vida e em consequência uma sensação de viver sempre fora de si mesmo. Esperando o fim de semana, esperando um grande amor, esperando o jogo do time favorito de futebol e afins. Se empoderar é viver por você e se concentrar no momento presente. 


E assim, chegamos ao terceiro pilar, o Respeito pela Autenticidade alheia. Viver de acordo com a sua essência invadindo e desconsiderando o espaço do outro, não é autenticidade. É falta de educação. “Existem pessoas que acreditam que ser autêntico é falar tudo aquilo que pensam sem “papas na língua”. Mas essa atitude ultrapassa os limites da autenticidade e se transforma em grosseria. Costumam ser pessoas que aparentam ser muito fortes e ter uma autoestima elevada, mas que por trás escondem uma fragilidade que acaba produzindo uma atitude de defesa atacando outros”, ensina a reprogramadora mental. 


A pessoa que não respeita e agride o espaço dos outros acaba afastando todo mundo de perto dela. Viver de acordo com a sua essência, sem disfrutar e desenvolver habilidades sociais não é sustentável. O que está sendo procurado é uma autenticidade que se sustente no tempo proporcionando felicidade e um nível elevado de qualidade de vida. E esse resultado passa por uma vida social saudável. “Por isso o terceiro pilar para sustentar a base da torre da autenticidade é o respeito pela verdade e pelo espaço das outras pessoas. Trabalhando a nível consciente e subconsciente e colocando em prática esses três aspectos, se torna inevitável o desenvolvimento de uma vida autêntica sustentável” finaliza Mariana.

 




Mariana Sousa - Coach de Vida e Reprogramadora Mental
E-mail: Info@marianasousa.com
Instagram: @marianasousa_coach

 

Autocuidado: Cuide do seu coração

 

Cuidar do coração nesse momento é importante e fundamental para não esquecermos que devemos nos amar sempre


 
Dicas para cuidar do Coração:

🔅 meditação e prece

🔅 silêncio

🔅 ter um momento só seu

🔅 fazer arte/poesia/desenho/bordado

🔅 ter afeto com pessoas q vc ama

🔅 gentileza e caridade

🔅 ouvir música/cantar

🔅 conexão com a natureza

🔅 fazer terapia

🔅 bater papo com as amigas

🔅 tentar se divertir e relaxar!!! Somos forçadas a permanecer, aquietar, parar. Não tem como fazer 10 mil coisas para fugir de si mesmo. Nem fugir do medo, da angústia, dos problemas. Mais que nunca, o único caminho possível é para dentro!!!

 

Você não está só nessa jornada

Estamos passando por um momento difícil: muitos pensamentos na cabeça, muitos sentimentos no coração, muitos medos acumulados no corpo.
 

Especialistas mostram que a pandemia faz crescer a ansiedade, medo e libera hormônios como cortisol e adrenalina. Isso tudo devido ao medo generalizado, mudança drástica de rotina, falta de referência externa, falta de afeto e contato físico.... isso causa exaustão, e muita angústia. Os traumas, medos e frustrações podem voltar parecendo ainda maiores do que são mas não se martirize, tenha paciência.
 

É normal você se sentir sozinha e com muito medo nesse momento, com vários sentimentos confusos no coração. Afinal é um momento muito louco do mundo!!! Tente não tomar nenhuma atitude drástica, respirar, e ser sua melhor amiga. Tá sendo uma montanha russa mesmo, momentos bons, momentos ruins, momentos bons, momentos ruins... pra todo mundo!
 

Aceitar que não temos controle sobre a situação que vivemos é muito importante!! Desperte a compaixão com os outros e principalmente com si mesma!!


 Você sabe que está amadurecendo como mulher quando: 

  • É mais tolerante consigo mesma
  • Evita fofocas e julgamentos
  • Cuida da sua saúde energética
  • Muda velhas opiniões e preconceitos
  • Para de julgar outras mulheres
  • Se abre para o novo
  • Faz as pazes com suas feridas
  • Reflete sobre seus privilégios

·         Se ama cada dia um pouquinho mais.

 


7 plantas e flores para estimular o home office

 Especialista sugere espécies que vivem bem dentro de casa e ajudam a criatividade

 

As plantas tem um incrível poder de transformar os ambientes. Em tempos de home office, elas podem ajudar a estimular criatividade, produtividade e principalmente, relaxar a mente. Afinal, não está sendo um período muito fácil e, por isso, é o momento de investir em qualidade de vida, naquilo que faz bem e traz leveza e plantas e flores podem despertar mais ânimo e bem estar. Afinal, elas purificam o ar, aumentam a umidade, diminuem o estresse e ajudam a manter o foco.

"Muitas espécies ajudam no controle da ansiedade, estimulam a nossa criatividade e produtividade, além de melhorar a qualidade do ar e do sono", afirma Juana Martinez, florista parceira da Flores Online , primeiro e-commerce de flores e presentes especiais do país. Confira algumas espécies indicadas por ela abaixo:


Cactos e suculentas

Charmosas e de várias espécies, elas tem o poder de estimular a criatividade. Extremamente fáceis de se cuidar, essas plantinhas não dão nenhum trabalho e são perfeitas para quem está iniciando nesta área ou não tem muitas habilidades com flores.


Lírios

Com a sua beleza e o seu perfume, estas flores fazem um ótimo papel ao estimular a criatividade, além de trazer mais cor ao ambiente de trabalho. Com alguns arranjos e vasos espalhados, é possível usar e abusar para deixar a casa e o escritório mais alegre e contagiante.


Espada de São Jorge

Uma planta versátil e que combina com qualquer ambiente, ela é conhecida por ser uma grande filtradora do ar, retirando substâncias tóxicas que causam irritações nos olhos, boca, garganta além de dores de cabeça. Sua manutenção é simples de ser feita e ela é indicada para pessoas que não têm muito tempo para cuidar das plantinhas.


Alecrim

Muito utilizado na gastronomia, o alecrim é uma ótima opção para se ter em ambientes onde se trabalha. Isso porque o aroma do óleo dessa planta ajuda a melhorar as funções cognitivas, como a memória. Basta passar as mãos sobre suas folhas e ramos floridos para sentir o perfume que ajuda a manter o foco e memorizar a atividade desenvolvida naquele momento.


Dracena

A dracena pode absorver o dióxido de carbono dos ambientes, o que deixa o ar mais fresco e consequentemente nos torna mais concentrados e produtivos. Ela também auxilia na umidade e filtra substâncias tóxicas reduzindo a fadiga.


Gérbera

Assim como a dracena, a Gérbera absorve o dióxido de carbono e emite maiores taxas de oxigênio à noite. Isso significa que com essa florzinha você pode dormir melhor, o que contribui para se manter ativo e concentrado no dia seguinte. Por isso, o ideal é que ela fique dentro do quarto, desde que o local seja arejado e tenha a incidência de sol.


Gardênia

A gardênia é tipo de flor que exige mais cuidados por ser uma planta muito delicada, e que necessita de boa iluminação, sem luz solar direta para não queimar suas folhas. Mas ela exala um aroma que libera um efeito sedativo, ideal para o alívio da ansiedade e melhorar também a qualidade do sono.

 


Flores Online  


Partilha de bens: pedido de divórcio cresceu em todo país

 

 Divulgação
Especialista explica como funciona divisão de patrimônio



Meus bens para cá e seus bens para lá. Depois de uma separação, muitas coisas ficam pendentes. A partilha do patrimônio é uma delas. O mês de junho foi o que mais registrou divórcios neste ano. De acordo com dados do Colégio Notarial do Brasil, foram notificadas 5.306 separações, contra 5.209 no mesmo período do ano passado. Por conta da pandemia do novo coronavírus, junho também foi o primeiro mês em que os casais puderam se divorciar pela internet.

Normalmente, quando um casal decide se separar, tudo é dividido ao meio para ambas as partes. No entanto, essa divisão também depende do regime de casamento, que pode ser separação total de bens, comunhão parcial ou total.

“O processo segue as regras do regime de bens eleito pelo casal, durante a celebração do casamento. Ou seja, caso os cônjuges optem pela comunhão parcial de bens, por exemplo, o patrimônio conquistado na constância do casamento será dividido em partes iguais”, explica o advogado Rodrigo Fagundes, especialista em direito civil.

A partilha de bens consensual ocorre quando o casal decide, amigavelmente, como será realizada a repartição do patrimônio. Já a litigiosa, acontece quando há conflito de interesses dos cônjuges, seguindo as determinações estipuladas pelo juiz. “Não apenas o dinheiro e os bens como imóveis, veículos, por exemplo, entram na partilha. Também são somados os débitos e as obrigações adquiridas durante do casamento”, conclui Fagundes.

De acordo com o levantamento, entre maio e junho, houve aumento no número de divórcios em 24 estados. As maiores altas foram no Amazonas (133%); Piauí (122%); Pernambuco (80%); e Maranhão (79%).


 

 

Três passos para iniciar uma divulgação através do Buzz Marketing

 O conceito do Marketing boca a boca é simples e na maioria das vezes acontece de forma natural e espontânea. Há algum tempo, o mercado percebeu que a prática até então inocente e natural pode ser induzida a formar opinião de grupos específicos e esses, posteriormente, geram notícia e opiniões sobre suas experiências.

Antes, ao divulgar um produto ou serviço de forma isolada, a consequência natural era gerar o marketing boca a boca, resultado de uma boa experiência ocorrida sem programação prévia. Agora, recebeu uma nova roupagem e passou a ser uma estratégia direcionada a públicos que podem ser considerados “chaves” para fomento de opinião em relação a sua experiência. Assim surge o Buzz Marketing que consiste em criar um boca a boca positivo em torno de um produto, transformando consumidores selecionados em veículos espontâneos de mensagem. Esta, a seguir, espalha-se em círculos concêntricos, dos geradores de tendências, ao público consumidor.

O conceito de Buzz Marketing é originário dos circos que precisavam divulgar seus espetáculos e usavam de pequenas demonstrações nas cidades para gerar movimentação e “falatório” sobre a novidade e assim, garantir a curiosidade das pessoas em relação as atrações circenses.

Imagine então, que você tem um bom produto ou presta um bom serviço, com certeza alguém vai lhe indicar; porém, o desafio é manter um padrão para ser sempre lembrado de forma positiva e contínua pela sua qualidade e não pelas suas deficiências.

É possível estimular de forma estratégica essa prática para gerar o Buzz Marketing:

1 - Reunir pessoas chaves, podem ser de micro a grandes influenciadores, ou mesmo dependendo do seu negócio, líderes comunitários, pessoas que exercem algum tipo de influência sobre o público desejado, essas pessoas selecionadas serão voluntárias e farão uso de seu produto/serviço.

2 – Tão logo essas pessoas experimentarem seus produtos/serviços através de uma degustação bem elaborada, iniciam a fase de relato de experiência, e se no caso, for uma experiência positiva, isso pode ser reforçado, seja por postagens em grupos de interesse virtuais ou físicos, assim logicamente será gerado o boca a boca positivo, dando maior crédito para empresa e possivelmente aumentando as vendas.

3 – Com o tempo você terá conhecimento de seu mercado e as melhores formas de divulgação, escolhendo o público formador de opinião com mais acertividade. Imagine, por exemplo, que você seja um profissional de vendas de produtos de estética, ter o testemunho positivo de alguém que forma opinião perante esse mercado e assim gera todo um “buchicho” ou “burburinho” sobre seus produtos, logicamente sempre com a preocupação de obter comentários positivos, porque o contrário também funciona, mas nesse caso seria para acabar com seu negócio, portanto, caso opte pelo Buzz Marketing tenha certeza da qualidade sempre.

 



Achiles Batista Ferreira Junior - coordenador dos cursos de Marketing e Marketing Digital do Centro Universitário Internacional Uninter

 

60% das empresas esperam um impacto de moderado a grande nos resultados financeiros durante os próximos seis meses

Pesquisa releva que mais da metade das empresas no Brasil (55%) reduziram contratações e 20% estão considerando reduzir também sua força de trabalho 

 

 

A pesquisa COVID-19: Impacto nos negócios e nos benefícios, realizada pela Willis Towers Watson, mostrou que as organizações estão implementando diversas ações em resposta aos desafios impostos pela pandemia da COVID-19, principalmente para garantir a saúde, a segurança e o bem-estar de sua força de trabalho enquanto tentam manter a operação.

Quanto aos efeitos da pandemia nos negócios, cerca de 60% esperam um impacto moderado a grande em seu desempenho comercial durante os próximos 6 meses. No que tange aos empregados19% esperam não ter consequências na produtividade dos mesmos e 1 em cada 10 esperam não ter sérias consequências em relação ao bem-estar do empregado.

Os empregadores adotaram diversas medidas para proteger seus negócios como: congelamento de contratações (55%), suspensão do trabalho (20%) e licenças (15%). Além disso, implementaram outras medidas, como proteger os funcionários por meio do trabalho obrigatório em sistema de home office (71%), semanas de trabalho reduzidas (33%) e equipes de trabalho alternadas (30%).

Quando se trata de planejamento para a retomada presencial aos escritórios, 74% afirmam que os funcionários retornarão gradualmente ao longo de um período de tempo; 52% retomarão com funcionários essenciais primeiro e 58% com os de baixo risco de complicações graves.


Estratégias de retorno à normalidade

Atualmente, de acordo com a pesquisa, 30% dos empregadores estão desenvolvendo uma estratégia de comunicação para retornar ao local de trabalho.

Como parte das estratégias que as empresas estão usando (29%) estão “ouvindo”' os funcionários por meio de pesquisas e 'grupos focais' virtuais para identificar preocupações de segurança, bem-estar e necessidades, a fim de desenvolver o melhor planejamento para a volta ao trabalho.

Poucos empregadores dão suporte, como motivar os funcionários a usar tecnologias para rastrear a exposição potencial (5%) e oferecer serviços de cuidados com crianças, (atendimento de emergência, reembolsos) apenas 2%.

Em relação à revisão dos protocolos de segurança no local de trabalho, 37% dos empregadores estão atualizando-os, 33% estão reconfigurando os espaços para manter distanciamento social e 44% aplicarão um teste de temperatura para funcionários e visitantes entrarem nas instalações. Exigir testes periódicos da COVID-19 para entrar na instalação (por exemplo, teste de anticorpos) também está sendo considerado pelas empresas.

O estudo da Willis Towers Watson foi realizado com 196 empresas brasileiras, que juntas são representadas por 724 mil funcionários. Além disso, 68% das organizações estão localizadas em vários países e atuam em indústrias como manufatura, energia, serviços gerais, saúde, TI e telecomunicações, serviços financeiros, varejo, setor público e educação.

 

 


Willis Towers Watson

 willistowerswatson.com.

 

Agente de viagens: profissional é valorizado na "nova era" do turismo

A tão esperada retomada do turismo já está acontecendo, de forma gradual, principalmente, em território nacional. Mas, ainda há muito a se pensar, mudar e reorganizar. O prejuízo financeiro e o desgaste emocional não afetaram somente os empresários do setor, muitos clientes tiveram dores de cabeça com viagens canceladas, reembolsos não realizados e, até mesmo, passageiros que, em outros países, tentavam retornar para suas casas e, sem suporte ou atendimento, acabaram ficando muito mais tempo em solo estrangeiro.

Mesmo com o grande número de cancelamentos de voos, fechamento de atrações e pontos turísticos, têm surgido na Internet, cada vez mais, pacotes turísticos em promoções tentadoras, o que tem chamado a atenção até de órgãos de defesa do consumidor. Para se ter uma ideia, a Fundação Procon inaugurou em março um canal de reclamações ligadas ao período de quarentena. E, segundo informações da instituição, agências de viagens online somam 52% do total de reclamações e companhias áreas 25%.

Nas agências de viagens tradicionais, as equipes atenderam, prontamente, as ligações e retornavam os e-mails ajudando inúmeros viajantes, cliente ou não, a remarcar a viagem ou retornar para a sua casa - tudo isso, enquanto os escritórios permaneceram fechados durante o período de quarentena. A paz de espírito e a resposta ágil é a melhor coisa que os agentes de viagens podem oferecer nestes tempos. Nossos clientes podem nos contatar, por exemplo, por e-mail e telefone sem necessidade de passar horas esperando para ser atendido. Esta é uma das coisas que realmente distingue um profissional de viagens da internet.

 

Toda essa situação de dúvidas, incertezas e medos, gerada pela pandemia, tem aumentado o interesse dos consumidores em buscar um profissional que, desde muito tempo, atua no apoio aos viajantes: o agente de viagens. Mesmo em tempos que qualquer pessoa pode adquirir suas passagens, contratar serviços e programar todos os passos da viagem sozinha, contar com um profissional durante essa volta gradual do setor e, principalmente, após a pandemia, pode fazer toda a diferença. Só um agente experiente vai garantir e se responsabilizar por informar os procedimentos e restrições quanto à segurança, principalmente sanitária, verificar e acompanhar o status de voos, se o hotel está operando de acordo com as medidas de prevenção estipuladas e, caso o pacote seja cancelado, é ele que cuidará de todo o processo do reembolso ou remarcação. É fundamental conhecer e escolher fornecedores confiáveis e capazes de reembolsar os clientes - e saber quais foram resistentes a fornecer reembolso em dinheiro e tentaram impor restrições. Assim, o consumidor pode evitar perder tempo, dinheiro e o sossego na busca por uma solução adequada e que atenda sua expectativa.

 

Já os seguros de viagem serão ainda mais importantes, não somente no aspecto do atendimento à saúde, mas também para garantir o direito às mudanças e reembolsos. Estar protegido e flexível ganhou mais importância que o custo final da viagem.

 

Muitos hotéis e operadores, infelizmente, não voltarão a funcionar. Porém, muitos sites que vendem os serviços desses estabelecimentos de forma online não atualizam a lista dos seus credenciados com frequência. Sem contar que, atualmente, cada país impôs suas restrições quanto a entrada de estrangeiros, e muitas exigências para desembarque têm mudado de forma rápida. A Internet nem sempre acompanha tudo isso, mas o agente saberá informar, de forma precisa, todas as regras impostas pelo país de destino, evitando transtornos e até prejuízos financeiros.

 

Nesse chamado "novo normal" do turismo, é esperado que, as pessoas mantenham algum receio de realizar viagens sujeitas a aglomerações, seja nos transportes ou estabelecimentos visitados. Mas, a segurança pode estar garantida com o apoio de um profissional e de uma agência de viagens física, que ela sabe onde encontrar quando for necessário. O contato direto com um agente qualificado e treinado já trouxe facilidades a quem estava em viagem lá atrás, quando começaram as primeiras restrições por conta da pandemia, e certamente trará mais segurança e tranquilidade nesse momento de retomada, proporcionando uma experiência confiável da hora de fechar uma viagem ou de retornar para casa, seja em experiências no Brasil ou fora.

Hoje, tenho a certeza do quão fundamental os agentes de viagens serão para caminharmos juntos e viajar pelo mundo nessa "nova era".

 



Luiz Cesar Giagio - diretor geral da Estação Férias Viagens e Turismo - agência especializada em serviços personalizados há mais 10 anos

 

Prescrição médica digital é uma solução ágil e inteligente em tempos de pandemia

 

No novo normal, telessaúde auxilia as pessoas a terem acesso à prescrição médica digital para comprar medicamentos de forma descomplicada

 

A cada dia que passa, a tecnologia possibilita mais inovações no mercado da saúde. As consultas à distância por meio da telemedicina já são uma realidade no Brasil desde que a pandemia do novo coronavírus mudou a forma das pessoas viverem. Dessa forma, o Governo Federal sancionou a Lei 13.989/20, que regulamenta, em caráter temporário, a prática da medicina através de plataformas digitais. Nesse contexto, a receita médica digital, acabou se tornando uma necessidade e também uma grande aliada para que os profissionais possam fazer prescrições aos pacientes à distância. 

A receita eletrônica pode ser apresentada como um documento digital, que deve ter a assinatura do prescritor certificada digitalmente, ou seja, o médico precisa possuir a autorização para realizar esse tipo de prescrição, segundo a regulamentação da ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira), sistema de certificação digital brasileiro. Ainda neste âmbito, conforme a Lei 13.989/20 e pela Portaria da Telemedicina, editada pelo Ministério da Saúde, o receituário pode ser enviado em formato digital, seja por email ou mesmo por aplicativos, assim o paciente pode encaminhar o documento à farmácia para a compra do medicamento. 

É importante enfatizar, que para preservar o paciente e também as farmácias, o Governo Federal criou uma forma de validação dessas prescrições e também atestados médicos pela internet. O “Validador de Documentos Digitais” permite que médicos, pacientes e farmacêuticos mantenham o relacionamento de forma 100% online e com segurança no envio de documentos. A Docway é uma das empresas que se adaptou a esse novo serviço, o Responsável Técnico Médico da empresa, Dr. Aier Adriano Costa, explica que os certificados digitais são gerados por empresas especializadas na validação e confirmação dos dados dos médicos, e somente com este certificado é possível que o profissional assine as prescrições digitais. “É um processo muito seguro, porém para evitar qualquer tipo de fraude o médico deve ter cuidado com suas senhas e só utilizar seu certificado digital em computadores de uso pessoal ou que sejam seguros, devendo evitar computadores públicos. O paciente a qualquer momento consegue verificar se o documento digital foi assinado digitalmente e se é um documento válido através do site: assinaturadigital.iti.gov.br”, enfatiza Costa. 

O portal de validação de documentos digitais foi criado pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), com apoio técnico dos Conselhos Federais de Medicina e de Farmácia. Sua principal função é a validação das receitas em meio digital (formato PDF) quanto a sua autoria, se assinada por um médico habilitado, e se dispensada por um farmacêutico. Permite ainda verificar a integridade do documento assinado com certificado digital ICP, ou seja, confirma se ele não foi ou não adulterado. 

Dentro dessa nova realidade, receber uma receita médica por SMS ou email é uma facilidade real e palpável. Além disso, para se conseguir uma, é preciso passar por uma consulta, da mesma maneira que seria no mundo pré-isolamento social. Assim o tratamento é direcionado por um médico, que explica e engaja o paciente a ter os cuidados adequados. “A prescrição digital tem inúmeros benefícios. Sabemos que as entradas nos serviços de saúde estão difíceis, superlotadas e grande parte dos atendimentos pode ser resolvida com uma orientação adequada aliada à prescrição médica. Desta forma, os serviços de telemedicina podem realizar consultas, desafogando o sistema. Além disso, neste momento de pandemia ainda se reduz o nível de contaminação e disseminação do coronavírus”, enfatiza o Responsável Técnico Médico da Docway. 

Esse ecossistema digital criado para as demandas da saúde durante a pandemia se torna necessário, garantindo o acesso à saúde. Tudo parte da teleconsulta, pois assim o paciente evita a automedicação, tendo mais segurança em seu tratamento, mostrando como o uso da telemedicina pode ser uma ferramenta ágil e eficaz para o déficit dos serviços de saúde. “A telemedicina veio para facilitar e dinamizar o Sistema de Saúde, além de solucionar os problemas de baixa complexidade de maneira rápida, sem a necessidade de deslocamento do paciente e do médico. Além disso, a telemedicina tem também a finalidade de direcionar o paciente para uma melhor assistência médica, seja ela para um pronto atendimento ou a um especialista, caso necessário. Sendo assim, a telemedicina se torna uma maneira importante de diminuir significativamente as filas de atendimento presencial facilitando, assim, o atendimento de quem realmente precisa”, finaliza Costa. 

 

A retomada do consumo de energia elétrica e a importância da atualização dos sistemas de conexão no setor elétrico

Passados quatro meses do início da pandemia, no setor elétrico a avaliação é de que o pior da crise já passou, o consumo de eletricidade registra quedas cada vez menores, já retorna a patamares do mesmo período de 2019, enquanto a inadimplência dos consumidores retornou a níveis próximos dos normais. Para agentes do setor, o balanço da crise se mostrou menos aterrorizante que o prenunciado em meados de março, muito em função dos esforços empreendidos pelo governo e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para amenizar os impactos ao setor. É de suma importância acompanhar a realização desta expectativa e continuar a incentivar a modernização do setor, na medida em que o aumento do consumo de energia trará o retorno dos investimentos.

Devemos ter em mente que a distribuição elétrica demanda atualização constante, porque se trata de um setor estratégico para o desenvolvimento e para o próprio bem-estar da população, sem citar que também virou um item relevante na pauta da segurança urbana. Lugares mais iluminados tendem a serem mais seguros. Portanto, a distribuição de energia é um dos setores mais relevantes para a população brasileira, tendo em vista que são mais de 80 milhões de Unidades Consumidoras (UC) com ponto de entrega e medição do gasto individual. Além disso, a indústria nacional representa um importantíssimo ator nesta composição já que consome cerca de 35% da energia gerada.

A eletricidade seja nas cidades ou no campo é muito aparente, e fica ainda mais ‘visível’ quando se sente sua falta na escuridão ou na inoperância dos eletrodomésticos ou eletroeletrônicos. Nas ruas as lâmpadas registram sua presença, a fiação demarca sua extensão, os transformadores se impõem imponentes como os donos da tensão e da corrente elétrica. Mas, um dispositivo com apenas alguns centímetros de cumprimento, pouco percebido pela população, os conectores elétricos, que são relegados ao papel de atores coadjuvantes na rede, são de extrema importância, pois se houver uma falha em um destes importantes componentes todo o investimento realizado é perdido e se transforma em custos adicionais e prejuízos.

Os conectores para a rede elétrica são desenvolvidos com tecnologia agregada, desde o conceito de conexão por “efeito mola”, que trouxe há alguns anos uma inovação para o setor até o recente conceito de conexão por perfuração do isolante, sendo que, no caso do portfólio da KRJ que se preocupa em fornecer não só um produto mais um sistema de conexão, seus conectores agregam os dois conceitos juntos, o que significa um menor tempo de atuação e exposição dos profissionais à rede e, obviamente, melhor desempenho, aumento da confiabilidade e da proteção dos sistemas elétricos, que é uma preocupação contínua por parte de empresas sérias, que têm o compromisso com a qualidade da energia fornecida e responsabilidade com os seus operadores.

Temos uma grande expectativa de retomada da economia neste segundo semestre de 2020 e temos como foco estratégico, incentivar a adoção de novas tecnologias que são indispensáveis para atualização e modernização do setor, para que a retomada do crescimento econômico se traduza também e desenvolvimento tecnológico e, com isso, se eleve a qualidade do serviço prestado à população.

 

 

Roberto Karam Jr. - engenheiro elétrico e diretor presidente da KRJ

  

Como reduzir o burnout dos seus funcionários?

A maioria de nós está se sentindo mais esgotado do que o habitual por conta do momento delicado que estamos vivendo e também em função do trabalho remoto. E o desgaste não está apenas afetando nossa saúde mental, como também a nossa produtividade.

Um dos maiores motivadores do burnout dos funcionários é a sensação de não estar realizando nada no trabalho. Há uma enorme diferença entre cumprir horas e realmente alcançar algum resultado e, provavelmente, já teve mais de alguns dias em que colaboradores em home office pensaram: "Eu sei que trabalhei duro, mas não tenho certeza se realmente realizei alguma coisa significativa".

Então, você, como líder ou gestor de equipes, pode consertar isso e ajudar seus funcionários a obter um sentimento de realização? Todas as manhãs, peça para que eles respondam a uma pergunta simples: "Quais são os objetivos que eu preciso alcançar hoje para que este seja um dia de sucesso?" Peça para que eles listem objetivos realizáveis naquele dia, item a item, pelo fato que a visualização de cada um deles e, depois de cumpridos, - ao dá-los como realizados, isso lhes dará uma satisfação enorme. Não aceite listas enormes e inalcançáveis. Um bom número de objetivos relevantes para um dia de trabalho se situa entre 1 a 5, - no máximo.

Agindo assim, existe mais chance do seus colaboradores terminarem o dia com a sensação de que "hoje foi um dia produtivo", orientando-o a começar o dia desenvolvendo um plano para saber exatamente o que precisa fazer para alcançar seu objetivo. Assumir esse simples compromisso matinal é fazer uma promessa consciente de que eles realizarão essas tarefas ou objetivos. E, restringindo o foco em apenas alguns itens bem claros, eles manterão todas as suas energias direcionadas para suas tarefas específicas. Portanto, lembre aos seus colaboradores que manter essa lista com um número de itens alcançáveis é de fundamental importância.

Uma outra razão pela qual essa pergunta simples é tão poderosa é que ela ajuda a estimular nosso poder de controle. Quando fazemos esta pergunta de manhã, estamos essencialmente criando uma lista de atividades que acreditamos poder controlar. Afinal, se seus colaboradores se comprometerem a realizar essas atividades, sabendo que elas levarão à sensação de que hoje foi um dia de sucesso, eles terão a capacidade de monitorar e entender se são bem-sucedido ou não na realização de suas atividades.

Alcançar esses micro-compromissos mostrará que eles têm controle sobre si mesmos e isso vai reduzir sua exaustão porque, mesmo que os dias possam ser difíceis, eles conseguirão obter um sentimento de dever cumprido, - de realização. Experimente propor esta organização para seus colaboradores, você verá como o nível de desgaste será reduzido e o ânimo recobrado.

 

Uranio Bonoldi - atua como executivo e também como professor para turmas de MBA na Fundação Dom Cabral, é palestrante e escritor. Possui longa experiência executiva em cargos de alta gestão, especialista em tomada de decisão, carreira e negócios. Na Fundação Dom Cabral ministra aulas para executivos sobre poder e tomada de decisão. http://www.uraniobonoldi.com.br

 

 

 

 

Maiores lojas virtuais no País alcançam 1,29 bilhão de acessos em julho e crescem 25% na pandemia

Segundo estudo da consultoria Conversion, ecommerce registra o terceiro melhor período da série histórica dos últimos 12 meses

 

As maiores lojas virtuais no Brasil atingiram a marca de 1,29 bilhão de acessos de consumidores em julho e comemoram o terceiro melhor desempenho de audiência da série histórica dos últimos 12 meses. Os dados constam do Relatório Setores do E-commerce no Brasil, um estudo de 126 páginas da consultoria Conversion, especializada em marketing e comércio eletrônico, que traz uma análise dos 200 maiores sites de vendas online (no total, 216 lojas) e 15 setores que compõem o cenário do ecommerce nacional.
   
Segundo o relatório, o desempenho de acessos em julho só foi inferior ao registrado em maio deste ano (auge da pandemia e Dia das Mães) e de novembro de 2019, conhecido como o “natal do comércio eletrônico”, por conta da Black Friday. Os portais de ecommerce tiveram cerca de 15 bilhões de acessos nos últimos 12 meses.
 
O estudo mostra ainda que a audiência de julho no comércio eletrônico cresceu 25% em relação à média mensal registrada no período pré-pandemia no País (fevereiro 2020).  “Enquanto as lojas e shopping centers estão reabrindo gradativa e parcialmente no Brasil, o e-commerce não para de crescer e mudou para sempre o hábito de compras do consumidor. Prova disso é que, mesmo com a reabertura do varejo físico, o comércio eletrônico registrou mais um recorde em julho, consolidando-se como o terceiro melhor mês da história”, comenta Diego Ivo, CEO da Conversion. 
 
De acordo com o relatório, o turismo foi o setor que mais cresceu em julho, com aumento de 29,6% em relação ao mês anterior. No acumulado dos demais setores, o crescimento do comércio eletrônico foi no geral bastante tímido, cerca de 1% nos últimos 60 dias.




Crescimento dos setores no comércio eletrônico (junho x julho)
 
Turismo: 29,60%
Esportes: 11,15%
Importados: 5,95%
Moda & Acessórios: 5,84%
Calçados: 4,51%
 
86% dos brasileiros realizaram compras durante a pandemia
 
Como suporte aos dados de audiência, a Conversion realizou uma pesquisa de opinião com 395 brasileiros a partir de 18 anos, no final de julho. O nível de confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro é de 4,9 p.p.
 
Segundo o levantamento, 86% dos brasileiros conectados à Internet realizaram compras durante a pandemia. Sendo que Roupas & Acessórios foi a categoria preferida de presentes.






Canais que mais influenciaram a decisão de compra
 
No estudo da Conversion, o Google foi o canal que mais influenciou o consumidor a decidir por qual produto comprar. Foi o que afirmaram 63% dos consumidores.
 
Em segundo e terceiro lugar estão Instagram e Facebook, com, respectivamente, 46,45% e 46,15% de respondentes. O TikTok, rede social que é um fenômeno, influenciou muito pouco (4,44%) as compras pela Internet, mesmo índice do Rádio.




Sobre o estudo
 
O relatório, que pretende ter frequência mensal, com o objetivo de trazer informações relevantes e grandes insights para profissionais que movimentam o PIB brasileiro por meio do e-commerce.
 
Enquanto há outros estudos que trazem uma visão geral e econômica, a Conversion entende que faltavam dados táticos e confiáveis para melhor tomada de decisão por gestores e especialistas de marketing e e-commerce.
 
Por esse motivo, foi criado este estudo com uma abordagem diferente de tudo o que há no mercado, utilizando dados de tráfego (audiência de site) e canais (Google, direto, redes sociais, etc.), a fim de trazer uma base comparativa para os profissionais de vendas.
 
O relatório está sendo lançado em sua versão beta e, enquanto isso, será gratuito; o objetivo é inspirar empresas no Brasil a crescerem e impactar positivamente a vida dos consumidores.
 
O estudo está disponível pelo link: https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce.








Conversion

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O atual momento econômico brasileiro

As expectativas de aceleração do crescimento econômico eram elevadas no início de janeiro de 2020. A capacidade ociosa acumulada nos anos de recessão, articulada com a aprovação da reforma da previdência e a aceleração da agenda de reformas, com destaque para a administrativa e a tributária, geravam a perspectiva de um crescimento do PIB entre 1,5 e 1,8% ao final do ano, o que, se ainda distante dos melhores anos já vividos pela economia brasileira, apontava para a superação da maior recessão das últimas décadas, que ceifou milhões de empregos, fechou inúmeros negócios e elevou a desigualdade em função do aumento da pobreza.

As notícias vindas da Ásia, a partir da segunda quinzena de janeiro, suscitavam preocupações em relação à possibilidade de quebra das principais cadeias produtivas globais, dada a dependência de grande parte dos países em relação aos fornecedores daquele continente, com destaque para a China. Durante algum tempo, em função, dentre outros motivos, da demora da OMS em considerar a COVID19 como uma pandemia, os principais analistas imaginavam que essa crise, no mundo ocidental, estaria restrita à oferta, sem impactos adicionais sobre a demanda e projetando uma normalização a partir da retomada da economia chinesa.

 

Com a elevação dos níveis de contaminação se disseminando na Europa e nos EUA, todas as projeções para a economia, este ano, passaram a sofrer ajustes severos, com o fantasma da recessão passando a fazer parte de considerável parcela dos modelos nas mais variadas economias do planeta, a partir do momento que formou-se um consenso na área médica que o distanciamento social se constituía como a forma mais adequada de reduzir os índices de contaminação e, em um prazo médio determinado, possibilitar a retomada, ainda que gradual, das atividades. A partir desse momento, a crise se tornou também de demanda, afetando o mercado consumidor a partir do fechamento de empresas, escritórios, comércio, escolas, repartições públicas dentre outros.

 

Essa postura mais defensiva e reativa em relação à crise sanitária se espraiou pelo mundo e também foi verificada no Brasil. Nosso país tinha vantagem de, a partir da observação de experiências internacionais (aquelas que foram bem-sucedidas, mas também aquelas que não lograram êxito), calibrar uma estratégia de distanciamento social que nos possibilitaria superar a crise em menor tempo, com a perspectiva de estruturar um plano de saída, em etapas, de modo a minimizar as perdas de vidas, em primeiro lugar, a disseminação da contaminação, a preservação de empregos e a saúde das empresas.

 

Os problemas de coordenação e as questões políticas que permearam as ações desde o início nos fizeram desperdiçar essa oportunidade. O Brasil fazia parte do último grupo de países nos quais o vírus chegou com mais força, dando a oportunidade de aprender com as experiências de outros países. A desarticulação da resposta à pandemia gerou muita desinformação, além da descontinuidade de algumas estratégias inicialmente traçadas (e que seguiam um rumo correto), o que pode ser comprovado na constante troca de ministros da saúde e de outros membros de primeiro escalão do governo federal.

 

Os impactos na economia foram imediatos, com o atraso no socorro às empresas (principalmente as micro e pequenas), além de todos os problemas operacionais de socorro às famílias mais carentes e aos trabalhadores informais. O cenário interno conturbado (com a pandemia ainda em expansão), aliado ao comprometimento da imagem externa do país, seja pela demora na apresentação de soluções eficazes para a crise, seja pela elevação da tensão política, projetam para uma queda do PIB inédita no país desde que as estatísticas do comportamento desta variável começaram a ser calculadas, no início do Século XX. A saída da crise, no Brasil, será mais demorada do que em outros países, que já ensaiam a ignição dos motores da economia, principalmente quando os efeitos do fim do auxílio emergencial começarem a ser sentidos, no último trimestre do ano.

 

Na segunda quinzena de julho o Ministério da Economia, pressionado pelo protagonismo do Congresso Nacional e pela fragilidade política do governo, apresentou sua proposta inicial de reforma tributária, com a sinalização de retomada da propalada agenda de reformas (tributária, administrativa, renda básica). Ainda que fatiada, a proposta se mostra mais tímida do que a PEC 45, que unifica 5 tributos federais, estaduais e municipais, e mexe com o ICMS, o principal tributo brasileiro e um dos mais complexos do planeta em termos de legislação e alíquotas, com a criação da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços). A proposta apresentada pelo governo trata apenas da unificação do PIS e da Cofins, criando um tributo sobre valor agregado (o imposto sobre bens e serviços (IBS)) com aumento de alíquota, onerando principalmente o setor de serviços (à exceção dos bancos). Da mesma forma que ocorreu com a reforma da previdência, a sociedade ficou sem entender porque razão o governo abdicou de aproveitar a PEC 45 (mais ampla e efetiva na proposta de reforma, além de mais madura nas discussões políticas), e apresentou uma versão mais tímida, ainda que fatiada.

 

A segunda etapa da proposta governamental de reforma tributária deve trazer a versão século XXI da CPMF, disfarçada com o codinome de “imposto sobre transações eletrônicas”. A despeito das discussões políticas sobre a criação de mais um imposto no país com a maior carga tributária para nosso nível de renda serem difíceis a partir das primeiras manifestações das principais lideranças do Congresso Nacional, vale destacar que se trata de um tributo que gera distorções alocativas sérias, além do encarecimento do preço do produto final. Uma alternativa poderia ser o fim de vários incentivos fiscais, assim como a elevação da tributação sobre renda, lucros e ganhos de capital, o que tornaria o sistema brasileiro mais próximo da equidade tributária, garantindo o aumento da progressividade e reduzindo a incidência do ônus tributário sobre bens e serviços que, proporcionalmente, oneram mais as camadas de menor renda da sociedade. A eventual proposta de criação de novos tributos, em um ano de recessão profunda como 2020, deve ser rejeitada pela sociedade e pelo Congresso Nacional.



 

Fonte: Ricardo Balistiero - Economista, Mestre em Economia, Doutor em Administração com ênfase em Gestão de Negócios Internacionais e Coordenador do curso de Administração do Instituto Mauá de Tecnologia. Especialista em Economia Brasileira, Economia Mundial, Sistema Financeiro e Economia do Setor Público.

 

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